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Presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro ressaltou, nesta terça-feira (2) o caráter popular das celebrações da Independência da Bahia no Dois de Julho. “Ela não envolveu diretamente classes da elite política. Foi uma festa, uma revolução que foi feita pelo povo com uma participação popular muito intensa”, lembrou Guerreiro, que tem o papel institucional de organizar as mobilizações em Salvador em homenagem à data.
“Olha, esse é um ano que a gente ficou muito receoso de ficar um ano de ressaca. Porque os 200 anos são aquela pompa, aquela festa especial. Mas não aconteceu”, admitiu o presidente d FGM. Os atos nesta terça contam, por exemplo, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a importância da data – e o caráter político do evento.
Apesar da programação ser centrada no dia 2 de julho, outras atividades foram realizadas desde o último dia 29 e ações devem se estender até o dia 5, quando há o retorno do Caboclo e da Cabocla para a Lapinha. “Nós tivemos no sábado e domingo o balé, o espetáculo do Balé Folclórico, é emocionante. Eu me surpreendi, o Campo Grande lotado. E a gente segue a programação com as filarmônicas, que já é tradição, Gerônimo, com a participação de Amanda Araújo. Depois, no dia seguinte, quinta-feira, a gente tem a Marianne de Castro que está ensaiando um show, especialmente para o 2 de Julho, com a temática dos caboclos. E no dia 5 a volta, porque vocês sabem que eles saem daqui hoje e ficam no Campo Grande. E o dia 5, para mim, é a cereja do bolo, que muita gente não conhece, que ele sai do Campo Grande e volta para a Lapinha em três horas e meia, quase uma corrida. E chega aqui, a gente tem um samba de caboclo para receber em uma grande festa”, explicou Guerreiro.
Alvorada de fogos marca início das celebrações ao Dois de Julho na Lapinha. Acompanhe a cobertura completa no https://t.co/8MycKLEqxR! pic.twitter.com/tRJ7S6zgXx
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 2, 2024
As inscrições para a sexta edição do Prêmio Samba Junino terminam nesta segunda-feira (26). Para se inscrever no concurso, que é realizado pela Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Matos (FGM), é necessário acessar o site www.premiosambajunino.salvador.ba.gov.br.
Com o objetivo de estimular a salvaguarda do Samba Junino, de acordo com as diretrizes da política cultural do município, esse edital receberá o investimento de R$ 300 mil. Neste ano, a previsão é contemplar cerca de 15 propostas dentre as categorias coletivo, festival e mestres.
Serão destinados quatro prêmios de R$5 mil cada na categoria mestres e a inscrição deve ser realizada de modo simplificado, através da gravação de um vídeo. Já a categoria Coletivo vai selecionar ainda outras dez propostas com premiação no valor de R$20 mil, cada uma envolvendo no mínimo dois grupos de Samba Junino. Já a categoria Festival entregará um prêmio de R$40 mil, envolvendo quatro ou mais grupos do ritmo.
Para o gerente de patrimônio cultural da FGM, Vagner Rocha, é importante garantir a preservação dos elementos tradicionais da manifestação e estimular a sua continuidade: “O Samba Junino é um patrimônio cultural imaterial da nossa cidade, por isso é importante garantir a preservação dos elementos tradicionais da manifestação e estimular a sua continuidade. O lançamento anual do Prêmio Samba Junino reafirma o nosso compromisso com a salvaguarda desse patrimônio, para que ele seja cada vez mais valorizado, sobretudo pelas novas gerações”, explica.
O espaço que recebe o monumento em homenagem a Mãe Stella de Oxóssi, no bairro de Stella Maris, em Salvador, contará com câmeras de segurança, rondas da guarda municipal e uma nova iluminação como medidas de proteção. A iniciativa chega após o local ter sido alvo de vândalos, que destruíram a antiga estátua da ialorixá em dezembro do ano passado.
O anúncio foi feito, nesta quinta-feira (10), pelo presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, durante a cerimônia de reinauguração do monumento.
“A gente reconstrói essa marca inclusive com quatro câmeras e rondas aqui o tempo todo. Terá iluminação com sete refletores e pedimos a população que fique atenta porque o monumento não é da prefeitura, mas da cidade de Salvador”, revelou.
Guerreiro apontou ainda que a entrega da nova estátua representa um grande marco para o combate do racismo religioso na capital baiana.
“É um marco para mim. Participei da colocação desta estátua aqui e vi o que aconteceu com esse monumento. Então para mim é um marco que traz a questão do racismo religioso. A gente vem aí combatendo isso direto. [...] A gente está marcando essa recolocação que na verdade é uma reconstrução que a outra foi completamente destruída”, observou.
Proposta pelo presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, a criação de uma frente pela Cultura (reveja aqui e aqui), ainda não saiu do papel. Ao Bahia Notícias, Guerreiro sinalizou que ainda não conseguiu dialogar com o secretário estadual da pasta, Bruno Monteiro.
"Estamos trabalhando muito. A cultura voltou para a ordem do dia, o ministério está indo muito bem, com a ministra Margareth Menezes. Estamos num corre danado, a chegada de Pedro Tourinho agregou uma força muito grande. O estado está engrenando. Continuo aguardando o secretário me chamar para conversar, para criar essa frente. Estou tocando, andando. Estamos fazendo o que pode aqui. Essa onda está aí. A cultura volta a ter recurso", disse.
Na proposição, à época, Guerreiro tinha sinalizado que "tinha muito forte na época da gestão de Jaques Wagner e depois acabou se perdendo". "Então, eu queria voltar a ter esse diálogo com o estado e com o governo federal. Eu acho que é o momento da Bahia como um todo crescer. Salvador, Bahia e Brasil”, completou.
Para o presidente da fundação, o tema é de destaque por conta da construção econômica que Salvador está inserida. "Vivemos em uma cidade que vive cultura. Vivemos de serviços. A cultura é um top, as pessoas vêm para Salvador ter experiências culturais", explicou.
"Espero que a gente consiga avançar com a ministra Margareth. A cultura é política mas não pode ser partidária. Quando fica com essa conversa, embola a cultura toda. Já conversei com ele, estou esperando essa chamada para oficializar um papo e puxar essa frente", finalizou.
Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), órgão vinculado à prefeitura de Salvador, destacou a importância da escultura em homenagem a Mãe Stella de Oxóssi (clique aqui e saiba mais) para o turismo na cidade.
“Hoje a gente tem aqui um grande ponto turístico surgindo na cidade também. Desde ontem que várias pessoas estão mandando fotos, elogiando, então, é um grande monumento”, disse Guerreiro, durante a inauguração da obra, nesta terça-feira (9), na avenida Mãe Stella de Oxóssi. O titular da FGM destaca que a escultura valoriza a “memória dessa grande yalorixá, dessa figura importantíssima para a cultura da cidade, para as religiões de matriz africana”.
Confeccionada pelo artista plástico Tatti Moreno, a obra consiste em um conjunto escultórico com uma estátua de Oxóssi, de 6,5m de altura, e uma de Mãe Stella, em tamanho real. O projeto foi contratado pela prefeitura pelo valor de R$ 380 mil.
Destacando a satisfação de ter sido convidado pelo prefeito ACM Neto para realizar a homenagem, o artista plástico baiano falou sobre o processo de confecção da obra. “Pra mim foram três meses de trabalho, a escultura é feita em resina poliéster. Eu tive o cuidado de dar todo meu sangue para retratar o mais possível que fosse da figura dessa grande guerreira, dessa grande mulher negra, Mãe Stella de Oxóssi. E a Bahia e nós baianos fazemos uma grande homenagem a uma mulher que merece”, disse Tatti Moreno.
Com objetivo de valorizar os monumentos e a história da cidade, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) lançou nesta quinta-feira (17), Dia do Patrimônio Histórico Nacional, a ação #Reconectar. O projeto vai permitir que moradores e visitantes da cidade tenham acesso às informações sobre um monumento público a partir de placas com QR Code instaladas próximas às suas bases. Basta aproximar um celular ou tablet com leitor desse tipo de código que um link se abrirá com acesso à ficha com dados e um resumo sobre o personagem ou evento retratado no monumento em três línguas (português, inglês e espanhol). Inicialmente, cinco monumentos na região do Centro Histórico serão contemplados nesta ação que conta com a parceria da Seman (Secretaria de Manutenção da Cidade). Até o fim deste ano, a expectativa é de levar o projeto a 20 monumentos, uma média de cinco por mês. Para o lançamento, nesta quinta, a FGM promoveu também um passeio mediado pelo historiador Rafael Dantas, da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).
Para Milena Tavares, Diretora de Patrimônio da Fundação, a preservação dos monumentos não apenas resguarda a memória coletiva da cidade, como pode servir à educação cidadã. “Na medida em que a sociedade passe a se apropriar desses elementos, que nos ensinam sobre o nosso povo e sobre o nosso lugar”, conta. Ela lamenta que conservar os monumentos públicos venha sendo um desafio para o poder público e acredita que ações como o #Reconectar podem colaborar para a conscientização das pessoas sobre a importância dos monumentos e evitar os estragos. “Sofremos não apenas pelo desgaste natural das obras artísticas, diariamente expostas à poluição e à ação do tempo, mas principalmente pelo vandalismo, alheio à perda que a depredação significa para cidade, inclusive pelo investimento que poderia ser destinado a outras ações de valorização do espaço comum”, avalia a Diretora.
"Foi um período dourado aqui dos cassinos, dos dancings. O Tabaris é muito famoso até hoje, e a gente retoma um equipamento num momento que está vivendo em Salvador uma crise terrível de espaços. A gente está ai com o Jorge Amado nessa pendência, o Acbeu não sabe o que vai acontecer, sem espaço pra show, Arena Fonte Nova nessa pendência danada, Bahia Café Hall fechado", diz o gestor cultural, sem deixar de destacar também a importância de "voltar à normalidade" e manter o equipamento aberto. "O Gregório fechou várias vezes, ele já teve várias soluções de descontinuidade", diz Guerreiro, que atribui as dificuldades à complexidade na manutenção. "Enquanto eu estiver aqui, está garantido [a permanencia do Gregorio de Mattos], mas quando eu voltar para minha vida artística, aí a classe tem que se mobilizar. Um teatro é um dos equipamentos mais complicados, você tem que ter uma manutenção constante. Porque ele tem mil questões, envolvendo iluminação, som, inclusive a própria estrutura mesmo, é preciso estar sempre atento, porque senão sucateia rapidamente", explica.
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Com a reinauguração, Salvador ganha um novo corredor cultural, com as quatro salas do Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, além do Espaço Cultural da Barroquinha e o Teatro Gregório de Matos. De acordo com o gestor cultural, tais ações revitalizaram a área da Praça Castro Alves, somando-se às obras feitas no entorno, como a nova escadaria na lateral da Igreja da Barroquinha e o novo estacionamento em frente ao cinema. Como a questão das vagas para os carros é um ponto problemático na cidade, ele conta ainda que já existe uma movimentação para que a parte de trás da igreja seja transformada em estacionamento. "Com essa ocupação, as pessoas acabam perdendo um pouco o medo, e é esse o objetivo principal, trazer as pessoas de volta para o Centro Histórico. Eu estou adorando essa coisa de cobrança em estacionamento de shopping, porque o povo deixa de ir pro cinema do shopping e vai pro cinema lá", brinca.
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Serviço:
Cinema na Praça – O Pagador de Promessas
Onde: Pelourinho, em frente ao Museu da Cidade
Quando: Segunda-feira (26), às 18h
Exibição gratuita
Cinema na Praça é um projeto da Fundação Gregório de Matos e é gratuito. A programação está sujeita a alterações devido às condições climáticas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).