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gabriel diniz
O pai do cantor Gabriel Diniz anunciou que lançaria um álbum póstumo do filho no dia 18 de outubro. O disco foi apresentado com o nome de "Não é, mas poderia ser" e teria sido desenvolvido usando inteligência artificial, com faixas inéditas do cantor, morto em um acidente aéreo em 2019.
O Bahia Notícias conversou com João Portela, representante do estado da Bahia da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), que explicou o que a Lei de Direitos Autorais fala sobre isso.
“A gente tem que olhar caso a caso, não tem como você generalizar. É uma violação do direito autoral, quando você pega uma obra já criada por alguém e transforma ela em outra obra sem pedir autorização ao criador original”, começou ele.
Segundo o profissional, analisando o caso de Gabriel Diniz, provavelmente o responsável pelas obras dele atualmente é o pai, já que ele não tinha herdeiros. Por este motivo, o pai pode sim criar uma nova obra usando a voz do cantor.
Para ele, o maior problema seria qual obra o pai usou de base para criar uma nova, já que a IA precisa de uma referência. Para não ser considerado crime, a obra não pode ter relação com nenhuma gravadora, se tiver, é necessário a expressa autorização da empresa.
“A nossa lei 9610-98 é clara, qualquer utilização requer uma prévia e expressa autorização. Ou seja, a pessoa tem que pedir autorização antes de usar e essa autorização tem que ser por escrita e expressa”, prosseguiu.
Em seguida, ele contou como funciona na gravadora que Diniz trabalhava antes de morrer. “Como é que funciona, você é um artista da Universal Music Group, você tem um contrato artístico para gravar dois discos. É da gravadora e tem um contrato assinado que ganha um percentual de royalties, por isso e tal. E aí grava um disco, gravou 10 faixas”.
E continua: “Aí se você morre na queda de avião aquele disco, aquelas 10 faixas que ela gravou pertencem por contrato à Universal. A gravadora pode usar como bem entender diante do contrato, né?”.
“Sendo que você deixou em casa outras gravações antes de fazer o contrato, portanto essas gravações não fazem parte do contrato com a Universal. Se não fazem parte do contrato estão livres de obrigação legal. Então é preciso saber se a gravação que o pai dele utilizou são da Universal. Se esses fonogramas que ele utilizou agora após morte de Gabriel são da gravadora então, ele tem que pedir autorização para isso.”
Ele finalizou contando que se o pai utilizou mensagens de áudio do filho, gravações caseiras e, com a ajuda de Inteligência Artificial, ele criou uma música, tudo bem. É a voz do filho dele, nesse caso não tem nada ilegal.
O pai do cantor Gabriel Diniz anunciou que vai lançar um álbum póstumo do filho no dia 18 de outubro. O disco é chamado "Não é, mas poderia ser" e foi desenvolvido usando inteligência artificial e contém faixas inéditas.
"O Gabriel foi um gigante pioneiro ousado quanto à concretização de várias ideias e muitos projetos inovadores! Agora, com o avanço da Inteligência Artificial, não poderia ser diferente!" disse Cinzato Diniz nas redes sociais.
O lançamento será no dia que o cantor completaria 32 anos. A novidade causou polêmica, e muitas pessoas comentaram no post de Cinzato Diniz que a morte do cantor deveria ser respeitada.
"Sei que para os fãs isso vai ser algo incrível até demais, mas fico me perguntado até aonde vai a cobiça do ser humano trazer a voz de alguém que já não está entre nós pra ganhar dinheiro", escreveu um internauta. Por outro lado, muitos fãs celebraram o novo disco.
André Felipe de Souza Alves Pereira foi condenado pela Justiça do Distrito Federal a 8 anos de reclusão e 2 anos e 3 meses de detenção, pelo vazamento das fotos da autópsia dos cantores Gabriel Diniz e Marília Mendonça. As informações são do O Globo.
Ele responderá pelos crimes de vilipêndio a cadáver, divulgação do nazismo, xenofobia, racismo contra nordestinos, uso de documento público falso, atentado contra serviço de utilidade pública (escolas) e incitação ao crime. Preso em 17 de abril, André Felipe Pereira confessou ter vazado as imagens de Gabriel Diniz, que morreu em um acidente aéreo em 2019, e de Marília Mendonça, que faleceu após queda de avião em 2021.
O juiz Max Abrahao Alves de Souza, da 2ª Vara Criminal de Santa Maria, afirmou que o réu agiu com o objetivo de "humilhar e ultrajar" os artistas. O juiz indicou ser "seguro concluir que o acusado, com vontade livre e consciente, vilipendiou os cadáveres de Marília Dias Mendonça e Gabriel de Souza Diniz". A sentença foi publicada nesta quarta-feira (27) e cabe recurso.
Na decisão, o magistrado destacou que a autoria e a materialidade dos delitos ficaram comprovadas com base em oitivas e laudos técnicos: "em especial pelos links divulgados e mensagens postadas pelo acusado através dos perfis @Odim_XXX e @Klebold_OdiunX, pelo auto de apreensão do documento de identidade falso, pelo registro da ocorrência policial, pelo laudo da perícia criminal realizada no aparelho de telefonia móvel do réu, pelas informações prestadas pela serventia do Juízo e, ainda, pelos relatos ofertados sob o crivo do contraditório".
André Felipe confirmou ser o titular e gerenciador do perfil ODIM_HIEDLER (@Odim_XXX), que ele usou para divulgar, pelo Twitter, links que direcionavam os usuários às fotografias dos cadáveres de Marília Dias Mendonça e Gabriel de Souza Diniz.
Em nota enviada ao Globo, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DP-DF), que representa André Felipe, afirmou que não divulgaria informações pelo fato de o processo correr em segredo de Justiça.
Um agente de Polícia Civil também informou ter recebido, do Ministério da Justiça, no âmbito da investigação “Escola Segura”, informações de que o mesmo perfil havia sido utilizado para "postagens ameaçadoras, com armas de fogo e racistas". O investigador Fabiano Belinaso Cervo descobriu que a conta era vinculada a André Felipe e era usada para divulgar as fotos dos artistas mortos.
Na sentença, o magistrado também destacou que André Felipe confessou ter cometido os crimes de racismo de procedência nacional e xenofobia, já que no seu perfil no antigo Twitter “mensagens de texto ofensivas e injuriosas em desfavor de nordestinos e de estrangeiros" foram publicadas. André Felipe chamou os nordestinos de "escória" e chegou a sugerir colocá-los em campos de concentração. Em relação aos estrangeiros, ele atribuiu a destruição dos povos à miscigenação de culturas e nações.
OUTRAS ACUSAÇÕES
André Felipe também confessou ter usado documento falso quando foi abordado e preso. O documento era materialmente verdadeiro, mas indicava o número do CPF de outra pessoa. O réu ainda confirmou ter criado o perfil @Klebold_OdiunX em homenagem a Dylan Klebold, um dos autores do “Massacre de Columbine”, e ter divulgado na conta mensagens de cunho violento, incentivo a mortes e com armas de fogo.
Para o juiz do caso, ficou comprovado que André Felipe prejudicou o regular funcionamento das escolas, por isso foi condenado pelo crime de atentado contra serviço de utilidade pública.
Durante o interrogatório judicial, o réu também confirmou o crime de incitação ao crime por meio de uma postagem no Twitter em que estimulava a prática de homicídio contra desafetos.
Pouco mais de cinco meses após a trágica morte do cantor Gabriel Diniz, os familiares dele revelaram o plano de perpetuar a obra do artista para além dos registros musicais. Eles pretendem construir um museu com pertences, álbuns e conquistas do forrozeiro paraibano.
"Depois da partida, vai fazer bem para nós. Ninguém consegue esquecer Gabriel. Nossa sensação é de que ele está viajando. Não podemos pensar nele com sentimento negativo. Ele era todo bom, mas queremos mostrar o melhor", declarou o pai do cantor, Cizinato Diniz, ao portal Extra.
O intérprete do sucesso "Jenifer" morreu no último dia 27 de maio após sofrer um acidente de avião (lembre aqui). Na época, o rapaz tinha apenas 27 anos e estava noivo de Karoline Calheiros, que tenta retomar a carreira de influenciadora digital depois dos primeiros meses de luto.
O DJ Diplo mostrou que está por dentro das músicas que tocam no Brasil e fez uma brincadeira com a Anitta.
O americano colocou uma foto com a cantora brasileira brincando com o meme da música “Jenifer”. “O nome dela é Jennifer”, escreveu Diplo na legenda.
Os fãs brasileiros do DJ ficaram eufóricos e começaram a comentar na publicação: “O Diplo é brasileiro, certeza”, “pior que vírus”.
O meme “Jenifer” viralizou na internet após a música homônima de Gabriel Diniz. A faixa está entre as dez mais tocadas do Brasil nas plataformas de música.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.