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Ato publicado nesta quinta-feira (25) autoriza a criação do Subcomitê Gestor Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade dentro do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA). O colegiado será coordenado por magistrado indicado pela Presidência da Corte e terá como vice-coordenador ou vice-coordenadora magistrado eleito.
Caberá ao subcomitê atuar na interlocução com os gestores nacionais e com instituições parceiras; propor, promover e realizar ações, eventos e projetos voltados para os temas relativos ao programa, bem como subsidiar as áreas administrativas e judiciárias no encaminhamento de propostas com igual finalidade no âmbito de suas competências específicas, a fim de articular e encadear tais ações, em especial nos meses de março (equidade de gênero), junho (equidade de pessoas LGBTQIAP+), setembro (inclusão de pessoas com deficiência) e de novembro (equidade de raça/etnia), promovendo uma integração transversal entre todas as áreas do tribunal; apoiar e monitorar a implementação de procedimentos e ações que atendam à proposta no TRT-BA; subsidiar e fiscalizar os encaminhamentos dados às denúncias de violações de direitos humanos, práticas discriminatórias ou conflitos nas relações de trabalho por motivo de discriminação que firam ou estejam em desacordo com o programa; e encaminhar ao Subcomitê Gestor Nacional, até 31 de janeiro, relatório substanciado de atividades da execução das ações do exercício anterior.
A Divisão de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão atuará como a Unidade de Apoio Executivo (UAE) do subcomitê, realizando a gestão administrativa e cuidando de aspectos relativos à organização, transparência e comunicação do colegiado.
Em comemoração ao Dia Intencional das Mulheres, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgou uma série de medidas voltadas para as mulheres em diversas áreas como mercado de trabalho, assistência social e ações para segurança de vítimas de violência.
O anúncio foi feito durante cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença das ministras do governo no palco: Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial), Margareth Menezes (Cultura), Marina Silva (Meio Ambiente), Nísia Trindade (Saúde), Simone Tebet, Ana Moser (Esporte), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Daniela Carneiro (Turismo). Além disso, também estiveram presentes a primeira-dama, Janja da Silva, a esposa do vice Geraldo Alckmin, Lu Alckmin, a ex-presidenta Dilma Rousseff, além de deputadas, senadoras e representantes de movimentos femininos.
Entre as medidas de destaque anunciadas é o anúncio de um Projeto de Lei a ser enviado ao Congresso Nacional para promover a igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função. Apresentado pelo Executivo, o texto prevê medidas para que empresas tenham maior transparência remuneratória e para ampliar a fiscalização e o combate à discriminação salarial.
SEGURANÇA E SAÚDE DA MULHER
Também foi anunciada a recriação o programa Mulher Viver sem Violência, com a implantação de 40 unidades das Casas da Mulher Brasileira, com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e investimento de R$ 372 milhões. O programa prevê ainda a doação de 270 viaturas para a Patrulha Maria da Penha, em todos os estados.
Foi editado também um decreto prevendo a regulamentação da cota de 8% da mão de obra para mulheres vítimas de violência em contratações públicas na administração federal direta, autarquias e fundações.
Adicionalmente, o 14 de março será transformado no Dia Nacional Marielle Franco, data com foco no enfrentamento à violência política de gênero e de raça. O 14 de março marca o dia em que a vereadora do Rio de Janeiro foi assassinada, no ano de 2018.
O governo vai ratificar a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência de gênero. Entre outras medidas, a Convenção 190 amplia conceitos de assédio sexual e moral no trabalho.
Ainda sobre no âmbito profissional, foi lançada também a política de enfrentamento ao assédio sexual e moral e discriminação na administração pública federal.
Durante a cerimônia, o presidente também assinou um decreto que que trata da dignidade menstrual, com o compromisso de distribuição gratuita de absorventes no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, também foi lançado um programa de equidade de gênero e raça entre os servidores do SUS.
EDUCAÇÃO E ESPORTE
O anúncio da retomada das obras de 1.189 creches que estavam com o andamento paralisado é um dos compromissos deste conjunto de iniciativas. Serão também asseguradas vagas em cursos e programas de educação profissional e tecnológica para 20 mil mulheres em situação de vulnerabilidade nos próximos dois anos.
No campo esportivo, a principal novidade é a assinatura de um decreto que determina a licença-maternidade para integrantes do Bolsa Atleta. A intenção é garantir o respeito, de forma ampla, à maternidade e à gestante. O texto garante o recebimento regular das parcelas do programa voltado para atletas de alto desempenho até que a beneficiária possa iniciar ou retomar a atividade esportiva.
CIÊNCIA E PESQUISA
O presidente também assinou um decreto que institui a Política Nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas e Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação. A estimativa é de que haja uma chamada pública do CNPq de R$ 100 milhões, voltada para mulheres nas ciências exatas, engenharia e computação.
ECONOMIA E INOVAÇÃO
A vertente econômica e da criação de oportunidades também está na lista de iniciativas federais. O programa Organização Produtiva Econômica das Mulheres Rurais prevê o lançamento de um edital de assistência técnica rural para mulheres do campo com R$ 50 milhões de investimento e perspectiva de atender até 20 mil mulheres.
CRÉDITO E ACELERAÇÃO
Os bancos públicos também terão ações especiais. No Banco do Brasil, cinco carretas do Agro Mulher vão percorrer o país com oferta de crédito diferenciado para mulheres, serviços financeiros e capacitação para pessoas físicas e jurídicas.
A CAIXA promove o Mulheres na Favela, qualificação de mulheres em três laboratórios de inovação social no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. O BNDES, por sua vez, enfatizará o Projeto Garagem, com aceleração de startups lideradas por mulheres.
Por fim, foi anunciado também a a criação de grupos de trabalho interministeriais com foco na garantia de direitos. Um deles será voltado para a elaboração de uma Política Nacional de Cuidados. Outro para formular o Plano Nacional de Igualdade Salarial, Remuneratório e Laboral entre Mulheres e Homens. Um terceiro terá como meta a Política de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual e Discriminação na Administração Pública. Um envolve o Enfrentamento à Violência Política de Gênero e Raça e outro buscará formular a politica nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas na Ciência, Tecnologia e Inovação. Palestras, eventos, seminários e debates estão previstos para todo o mês em diversas pastas da Esplanada dos Ministérios.
O Neojiba vai lançar, na próxima sexta-feira (18), a live de lançamento do segundo ano do "Meninas na Música". O projeto foi criado para promover a equidade de gênero e o empoderamento feminino no universo da música, além de despertar a conscientização do papel de todos, homens e mulheres, na construção de uma sociedade sem preconceitos e sem violência contra as mulheres.
A live será transmitida às 18h pelo Facebook do Neojiba e terá como convidadas Julieta Palmeira, secretária de Política para Mulheres do governo da Bahia, e Mafoane Odara, gerente do Instituto Avon - que apoia a iniciativa. Elas irão falar sobre protagonismo, relacionamentos saudáveis, habilidades sócio emocionais e construção de projetos de vida. A conversa será mediada por Fernanda Tourinho, diretora de Desenvolvimento Institucional do Neojiba.
Entre setembro e dezembro deste ano, o Meninas na Música irá realizar virtualmente doze masterclasses com musicistas convidadas, como a clarinetista boliviana Camila Barrientos, a trompista brasileira Waleska Beltrami, a fagotista canadense Catherine Carignan e contrabaixista brasileira Patricia Weitzel.
A maioria delas toca instrumentos ou assume funções historicamente ocupadas apenas por homens. As masterclasses, voltadas para integrantes do projeto musical, irão se desdobrar posteriormente em quatro aulas públicas.
Apoiadora da candidatura de Donald Trump, a atriz e ativista transgênero Caitlyn Jenner se manifestou publicamente contra uma nova medida defendida pelo presidente dos Estados Unidos. O governo Trump pretende adotar a definição de gênero apenas como uma questão biológica e imutável, banindo, portanto, o reconhecimento de pessoas trans na lei de direitos civis, que até então proíbe discriminação de gênero em programas com financiamento público.
Em sua conta no Twitter, Caitlyn Jenner escreveu que “pessoas trans não podem ser apagadas”. A mensagem da artista foi recebida com ironia pelos seguidores. “Você meio que pediu isso. Estou muito triste em dizer isso. Eu pensei que você fosse inteligente o suficiente para saber melhor”, disse um internauta. “Isso me fez rir muito!”, comentou outro. “Engraçado como quando isso os afeta eles cantam uma música diferente. Hipócrita”, pontuou um terceiro.
.@realDonaldTrump pic.twitter.com/JdZn1zCQmg
— Caitlyn Jenner (@Caitlyn_Jenner) 22 de outubro de 2018
Com a proposta de desnaturalizar as relações entre sexo, gênero, visualidade e poder, o projeto artístico “Devires” ocupará o Goethe-Institut Salvador entre julho e setembro, com exposições, performances, shows e debates. Para compor a programação, será aberta uma convocatória que irá selecionar três performances de artistas de toda Bahia. Os interessados podem se inscrever até 15 de junho, através da internet (clique aqui). A curadoria de Paola Marugán e Juliana Vieira buscará contemplar trabalhos que trazem o corpo para o centro do discurso, incitando reflexões sobre sexo, sexualidade, desejo, gênero, identidade, diferença e sujeito político. A perspectiva é feminista, questiona a heteronormatividade e abre olhar para outros mundos possíveis. As propostas selecionadas terão toda assistência de produção necessária e receberão um cachê de R$ 1 mil para uma apresentação. Artistas de fora de Salvador terão também hospedagem e traslado terrestre custeados.
Com a participação do jornalista Xico Sá, o escritor e roteirista Reinaldo Moraes e o escritor baiano Márcio Matos, o primeiro dia vai abordar questões de gênero, tendo como tema "Essa moça tá diferente: Garotos podres encontram mulheres empoderadas". O debate terá início às 18h, com mediação pela jornalista Danutta Rodrigues.
A programação para as crianças acontece no sábado, a partir das 9h30, com brincadeiras, conversas, oficinas e apresentação do grupo Pé de Moleca. Às 10h, Antonio Cícero e Lívia Natália discutem sobre cultura pop na mesa "Entre devaneio sublime e desvario pop". Às 15h, Márcia Tiburi e Antonio Prata conversam sobre "A fogueira digital das polêmicas midiáticas" e, para encerrar o dia, às 18h, o jornalista e escritor Edney Silvestre se une à romancista baiana Állex Leilla na mesa "A resistência da escrita".
SERVIÇO:
O quê: Flica na Caixa Cultural
Quem: Xico Sá, Reinaldo Moraes, Márcio Matos, Antonio Cícero, Lívia Natália, Márcia Tiburi, Antonio Prata, Edney Silvestre, Állex Leilla
Quando: 08 de julho, das 18h às 21h e 09 de julho, das 9h30 às 21h
Onde: Caixa Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: Entrada franca
Liniker e Os Caramelows se uniram em fevereiro de 2015 para planejar o EP "Cru" | Foto: Leila P.
Iniciado em março, o projeto segue com atividades até junho deste ano. O coletivo busca incentivar, empoderar e conectar mulheres através da arte. Afinadas com essa proposta, as cantoras preparam um repertório que enaltece a presença das mulheres na cena local. "O repertório traz arranjos e músicas autorais, revelando alma e corpo femininos do grupo", explica a instrumentista Carlas Suzart, responsável pela direção do espetáculo. Para Manuela Rodrigues, a participação no festival é "uma forma contundente de afirmar que está inserida nesse meio artístico, no qual cada vez mais as mulheres se empoderam". Os ingressos para o show custam R$ 10 e R$ 5 reais.
Para ele, funciona como se o ritmo tivesse um prazo de validade. "Você não precisa fazer um grande cálculo matemático para saber que se você só retira, em algum momento, vai faltar. Não houve renovação", acrescentou.
Ao comentar a história e o quadro atual do axé, o maestro destaca que ela não deve ser vista como um ritmo ou gênero. "Não existe. Posso afirmar categoricamente. Qualquer ritmo que você cite no axé music tem origem numa linha ancestral. Se você fizer uma música cujo toque seja o ijexá, ela estará ligada ao candomblé, assim como o samba reggae tem sua história. Todos esses ritmos foram postos no mesmo cesto e passaram a ser denominados axé. Não é possível dizer 'vou ali tocar um axé', enfatizou.
Apesar das críticas, o maestro admite que a própria Orkestra Rumpilezz, sob sua regência, se apropria dessas matrizes, que nas palavras dele são "patrimônio da diáspora negra" que resultou na música baiana e das Américas. "Quando ouço alguém falar no novo ritmo do verão, sinto calafrios", confessou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).