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Além de Bahia e Vitória, o futebol baiano terá outros dois representantes na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2024. Jacuipense e Conquista também vão disputar o maior torneio de base do país. Nesta quarta-feira (22), foi realizado o sorteio que definiu os grupos da primeira fase.
O Jacuipense foi sorteado no Grupo 6, cuja sede será em Cravinhos. O Leão do Sisal vai encarar o Comercial-SP, a Chapecoense e o Novorizontino nesta fase de abertura. Já o Conquista ficou na chave 25, em São Bernardo do Campo e terá como adversários o time da casa que tem nome homônimo ao da cidade, o Juventude e a Portuguesa Santista.
Promovida pela Federação Paulista de Futebol (FPF), a Copinha terá sua 54ª edição em 2024. O torneio começa no dia 2 de janeiro e termina no dia 25 do mesmo mês. A disputa de 2023 foi vencida pelo Palmeiras que conquistou o bicampeonato ao bater o América-MG na final por 2 a 1.
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Ex-ministro do GSI, Augusto Heleno, general no governo de Jair Bolsonaro (PL), fez parte de um grupo de Whatsapp com militares da ativa e da reserva. No grupo, foram discutidas ações golpistas, como a ideia de uma intervenção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para impedir a posse de Lula (PT). Coronel aviador reformado, Francisco Dellamora, revelou ao UOL a existência do grupo.
O grupo, chamado "Notícias Brasil", contava com a participação do general da reserva Sérgio Etchegoyen, ex-comandante do GSI no governo de Michel Temer (MDB). Sua existência perdurou até 8 de janeiro de 2023, dia dos ataques às sedes dos Três Poderes.
De acordo com o coronel, Heleno lia as mensagens, mas não se manifestava sobre as iniciativas golpistas.
À coluna de Juliana Dal Piva, ele afirmou: "Esse [Rodrigo] Pacheco é o maior canalha do Brasil hoje porque ele não fez o que tem que fazer. Esse cara vai passar para a história e para as leis da história do Brasil porque ele não deixa o Congresso fazer o que tem que ser feito. Porque tem que cassar. Ninguém tem que respeitar ninguém do STF não. Tem que cassar. São bandidos. Não existe Justiça no Brasil. Existe uma quadrilha instalada no STF".
O general Heleno disse ao UOL que não se recorda do grupo e que nunca ouviu "essas histórias de que se vai decretar intervenção". "Não sei quem participou. Internet é um negócio que você começa a responder uma porção de coisas, mas nunca participei disso. Eu não me lembro de ter lido essas mensagens porque não me lembro desse grupo. O coronel Dellamora está muito velho. Não sei a importância que ele tem no quadro político nacional hoje", declarou. No entanto, o general afirmou que "conhece bem" Dellamora.
Segundo Dellamora, a base para uma intervenção e até um adiamento da posse de Lula seria o relatório das Forças Armadas sobre o sistema das urnas, apresentado em novembro de 2022. O Ministério da Defesa divulgou o documento, dizendo que a equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação não apontou nem excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral do ano passado.
"Nós não consideramos legal [a eleição]. Consideramos o STF [Supremo Tribunal Federal] na ilegalidade. O TSE [Superior Tribunal Federal] na ilegalidade. E todos os dias eles praticam mais um ato de ilegalidade. Invadiram os escritórios do senador Marcos Do Val", pontuou, sem mencionar a ordem judicial do ministro do STF Alexandre de Moraes para a operação de busca e apreensão na quinta passada (15). "Nós não entendemos como se pode tirar um cara da cadeia para ser presidente da República", acrescentou.
Formado pelo tenor Carlos Eduardo Santos, o percussionista Cassiano Alexandrino, o violonista e diretor artístico Luan Tavares e com a direção musical de Paulo Roberto Pitta, o grupo baiano Afrolirismo lança, nesta sexta-feira (25), seu primeiro EP.
Intitulado “Afrolirismos Nº1” e disponível nas plataformas de streaming, o trabalho é marcado pelo canto lírico, o violão 7 cordas e a percussão. O EP é resultado de processo de pesquisa e experimentação envolvendo os ritmos afrobaianos e a música de câmara.
Composto por duas suítes, o EP “Afrolirismos Nº1” é o registro do primeiro ato composto para o espetáculo de estreia do grupo. Essas suítes evidenciam a relação entre o mar e os trabalhadores marítimos, suas rotinas laborais, a incerteza do retorno após um dia de trabalho, as dificuldades de sobrevivência e sustento familiar e a busca por dias melhores para as próximas gerações. Para delinear essa narrativa, o EP conta com uma composição autoral e versões de músicas de Dorival Caymmi, Milton Nascimento, uma cantiga de candomblé e outra de umbanda.
Formado no final de 2020, o grupo busca dissolver os distanciamentos impostos entre a música erudita e a música popular, apresentando novas possibilidades de interação entre esses dois universos.
Ouça o EP a partir desta sexta:
O grupo americano Garbage, formado por Shirley Manson, Butch Vig, Steve Marker e Duke Erikson, comentou a situação trágica do Brasil diante da pandemia do novo coronavírus, quando o país registra mais de 285 mil mortes e vive um colapso no sistema de saúde.
“Oh Brasil, estamos horrorizados ao ler o que está acontecendo com a Covid em seu país. Isso é um pesadelo”, disse a banda em publicação no perfil oficial no Twitter. Em outra postagem, respondendo a um fã que falou sobre a morte de indígenas da Amazônia, o Garbage classificou a situação como “comovente” e acrescentou a hashtag #BolsonaroGenocida.
Veja a publicação:
O Coato Coletivo, em parceria com o Game Dev Project (GDP-UFRJ), lança em 1º de abril o game "Inimigos". O jogo em realidade alternativa, que mescla a linguagem do espetáculo, será disponibilizado gratuitamente. Na próxima quarta-feira (10), às 19h, uma live sobre as Narrativas para Espetáculo Game, vai fazer uma introdução sobre o tema para o público.
O bate-papo, que será exibido pelo YouTube do coletivo, contará com a mediação de Mirian Fonseca e Marcus Lobo - diretores de Inimigos - e a participação do game designer Igor Carneiro (GDP), o roteirista do jogo Márcio Ventura, a artista do jogo Yasmin Barbosa e a atriz e coordenadora de acessibilidade Natielly Santos. Além da equipe de criação e construção desse game, o público poderá entender a construção dramatúrgica de Inimigos, que parte de uma obra clássica do norueguês Henrik Ibsen, chamada “O inimigo do povo”.
Outro ponto a ser levantado pelos participantes da live são os desafios e os métodos de criação e como está sendo esse diálogo entre as linguagens - teatro, cinema e game - para compor um espetáculo game e o que estimulou o Cato a desenvolvê-lo. A atriz e mestra em estudos do teatro acessível irá trazer os caminhos para possibilitar que surdos, cegos e pessoas com baixa visão.
O coletivo que se dedica a investigar e desenvolver linguagens cênicas híbridas e vem se instrumentalizando em estudos de jogos de realidade alternativa (ARG). Para isso, convidou o GPD, centro multidisciplinar voltado ao desenvolvimento de jogos, com a missão de borrar as barreiras que diferenciam os aspectos reais e ficcionais encontrados no teatro, jogos e narrativas cinematográficas.
"Temos muitos exemplos de jogos educativos e outros que partem de uma literatura, mas ainda é algo novo para nós do campo das artes cênicas, com isso desenvolvemos essa live para mostrar os desafios e diferenças entre as construções narrativas para o teatro e para um game; e, como está sendo pensado e estudado a acessibilidade durante o processo de criação", comenda um dos diretores, Marcus Lobo.
Sucesso nos anos 1970 e 1980, o Village People proibiu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de continuar utilizando músicas do grupo em comícios e outros eventos públicos. De acordo com o portal Monet, o vocalista Victor Willis utilizou as redes sociais para anunciar o veto, após o político ameaçar, no Twitter, impor ordem para atirar em pessoas que participavam das manifestações antirracistas.
“Se Trump ordenar que as forças armadas dos EUA atirem em seus próprios cidadãos (em solo dos EUA), os americanos vão se unir em um número tão alto fora da Casa Branca que ele poderá ser forçado a deixar o cargo antes da eleição. Não faça isso, senhor presidente! E peço que você não use mais nenhuma das minhas músicas em seus comícios, especialmente 'Y.M.C.A.' e 'Macho Man'. Desculpe, mas não posso mais virar o rosto para isso", escreveu o artista.
Trump costuma utilizar as duas composições há alguns anos em eventos públicos. Dias atrás, por exemplo, as canções foram tocadas quando ele e o vice-presidente Mike Pence foram assistir o lançamento do foguete da SpaceX. Até então, Willis não via problema com o uso, já que não tinha um cunho específico. No entanto, a mudança de opinião aconteceu quando o presidente passou a incentivar a violência em declarações polêmicas no Twitter.
Sob os vocais da cantora Luisa Nascim, o grupo Luisa e os Alquimistas lançou uma nova canção intitulada “Aquela Saudade”. O novo trabalho, que é uma parceria com o rei do pagotrance, o DJ e produtor feirense Lerry, reforça a mistura de estilos da turma que viaja pelo brega, pop e alternativo.
A canção, vale destacar, é uma composição do próprio Lerry. De acordo com o portal Culturasss, a letra de “Aquela Saudade” foi apresentada a Luisa pela primeira vez em 2018, mas só agora teve o seu arranjo finalizado. O lançamento feito durante a pandemia não foi por acaso, já que as apresentações e shows foram suspensos por medida de segurança.
“O resultado é uma arrochadeira baiana com uma dose extra de graves no melhor estilo dubwise, guitarra swingada do começo ao fim e muita envolvência na interpretação de Luísa Nascim. Música pra lembrar daquela paixão súbita que deixou saudades e/ou enviar no inbox pra ‘todes webnamorades’ que essa quarentena colocou em nossas vidas”, explicou Lerry.
Confira:
Com o Carnaval de Salvador como ponto de partida, o Grupo Jeitus de Dança (GJD) aborda discussões sobre raça, gênero e classe no espetáculo "Carnavrau". Eles se apresentam neste sábado (16), na Casa Charriot, às 18h30. Os ingressos custam apenas R$ 10.
A montagem se propõe a questionar a importância cultural da maior festa de rua do mundo e suas relações de poder por meio de cenas marcantes do verão da cidade, a exemplo da precariedade dos trabalhos informais e do assédio às mulheres.
O diretor do grupo, Marcos Ferreira, afirma que questões como "para quem é construído o Carnaval de Salvador hoje?", "de que forma o povo negro tem sido representado na festa?" e "existe um pensamento de fato democrático em torno da construção do Carnaval de Salvador?" serviram de norte para a estruturação do espetáculo, que estou em março deste ano.
Ativo desde 2011, o grupo possui outros trabalhos em seu repertório, como o espetáculo "Malemolência", que estreou no Teatro do Movimento, e "ID - Um pouco de cada em cada um", visto no Festival Curto Circuito, no Espaço Xisto. Atualmente, o GJD é composto pelos intérpretes-criadores Alice Rodrigues, Iago Gomes, Ícaro Ramos, Laiane Santos e Luana Fulô, além da direção conjunta de Marcos Ferreira e Leonardo Santos.
A quadrilha Capelinha do Forró foi a vencedora do VI Concurso Nordestão de Quadrilhas Juninas 2018, ocorrido no sábado (7) e no domingo (8), na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O grupo concorreu com outras nove equipes na competição, que teve as quadrilhas Lumiar e Junina São João em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Apesar de ter vencido o concurso nacional, o grupo se encerrará e não irá mais funcionar no ano de 2019 por dificuldades financeiras e falta de incentivo (lembre aqui). De acordo com o Aratu Online, a Capelinha do Forró ganhou também este ano o concurso de quadrilhas no Arraiá do Galinho, desbancando 14 concorrentes.
Três décadas após o anúncio da separação, os integrantes do RPM brigam na Justiça para ter o direito de explorar a marca e tocar os principais sucessos do grupo. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a disputa acontece entre o cantor Paulo Ricardo e os músicos Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni, que desejam retomar os trabalhos com a banda. Para tocar o projeto, no entanto, eles pedem que o ex-vocalista seja proibido de cantar os hits e fazer referência ao RPM em sites e materiais promocionais. Segundo a publicação, o ponto central da disputa é um contrato assinado em 2007, no qual os integrantes se comprometiam a não explorar individualmente o nome da banda. Acontece que Paulo Ricardo, que ficou responsável por registrar o RPM no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como propriedade dos quatro músicos, fez apenas em seu próprio nome. O advogado Spencer Toth Sydow, que representa Schiavon, Deluqui e Pagni, pede que Paulo Ricardo seja punido por quebra do acordo e conta que a situação foi descoberta em 2017, depois que o cantor avisou que não tocaria mais com os ex-companheiros. "Nós ajudamos e lutamos para construir o RPM no mercado, não é justo que um dos componentes não queira continuar e ainda impeça os outros de o fazer", afirmou o guitarrista Deluqui.
Segundo a Folha, a assessoria de Paulo Ricardo negou que o artista tenha descumprido o acordo e disse que a marca estava registrada em seu nome desde 2003. Já à Justiça, o cantor afirma que o RPM foi criado sob sua "incontestável liderança", por causa "de sua determinação obstinada e profissional". Ele argumenta ainda que os colegas eram "meramente músicos acompanhantes" e que a coautoria com o tecladista Luiz Schiavon nas músicas nunca era em partes iguais. "Oitenta por cento da obra musical do grupo é fruto da criação intelectual do compositor Paulo Ricardo", diz a defesa do cantor, no processo. Ainda de acordo com a Folha, em 2007 o cantor descreveu o ex-parceiro de forma diferente: "O conceito do RPM foi desenvolvido por mim e pelo Schiavon, não existiria o RPM sem ele". Hoje, entretanto, Paulo Ricardo afirma à Justiça que os antigos companheiros querem força-lo a retomar os shows. Ele diz ainda não ser contra o uso da marca e das músicas, embora não explique se abdicaria dos direitos. Em outubro de 2017, a juíza Elaine Faria Evaristo sentenciou favorável a Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni, mas em março deste ano a decisão foi cassada por uma liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo. Não há prazo previsto para a sentença final.
Um grupo vestido com as fantasias da série “La Casa de Papel”, foi detido nesta terça-feira (17), após invadirem o estacionamento do Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Os quatro homens que estavam utilizando os macacões vermelhos e máscaras do pintor espanhol Salvador Dalí, segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), foram abordados pelos agentes penitenciários e depois foram levados até a delegacia de Paulista, que também fica no Grande Recife. De acordo com informações do G1, o WhatsApp da TV Globo recebeu mensagens afirmando que os integrantes do grupo eram Youtubers pernambucanos que pretendiam gravar uma pegadinha. Um dos homens postou, nas redes sociais, um vídeo na noite desta segunda-feira (16) usando a fantasia da série. Depois foram filmadas imagens em frente a uma agência bancária, que segundo o integrante, fica em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. O portal de notícias aguarda retorno das polícias Civil e Militar, para confirmar se o grupo forjou uma tentativa de assalto à agência e o motivo que levou os homens a entrarem no Cotel.
Contrariado com Lazão, baterista do grupo, Toni Garrido ameaça deixar o Cidade Negra. De acordo com informações da coluna de Léo Dias, no jornal O Dia, o cantor se desentendeu com o colega por causa de um áudio de WhatsApp. Na mensagem, que chegou por engano ao telefone do vocalista, Lazão falava mal dele. Ainda segundo a publicação, depois de ouvir o que não gostou, Toni contou a amigos próximos que vai sair da anda. O empresário do artista, Alexandre Santos, disse que não podia se manifestar sobre o incidente, porque desconhecia a informação.
O grupo Piradança, da cidade de Tremedal, no Sudoeste baiano, fará sua primeira circulação com turnês na Bahia e Ceará, a partir desta quinta-feira (6). O projeto ”Correr Coxia”, que é contemplado pela terceira edição do edital Mobilidade Artística e Cultura, da Secretara de Cultura da Bahia (Secult), passará pelas cidades de Aquiraz, Fortaleza e Itapipoca, no Ceará; e, na Bahia, terá apresentações em Salvador e Tremedal.
O Piradança tem como proposta artística construir universos na linguagem da dança, utilizando o corpo como ferramenta para experiências coreográficas, além de buscar outras configurações estéticas para falar do sertão. Em sua primeira circulação os jovens artistas apresentarão duas coreografias: “Eu não sou bagunça”, baseada no cotidiano escolar e “Um Bolero Para Pisar Pés”, livremente inspirada no Bolero de Ravel, ambas assinada pelo coreógrafo e pesquisador em dança Bruno de Jesus.
O grupo inglês Culture Clube desembarcará no Brasil, em novembro, para realizar alguns shows com sua formação original. De acordo com informações do jornal especializado Destak, as datas e as cidades que receberão as apresentações da banda ainda não foram definidas. Criado em 1981, Culture Clube é formado por Boy George (vocalista), Mikey Craig (baixo), Roy Hay (guitarra e teclados) e Jon Moss (bateria e percussão), e conta com sucessos como "Karma Chameleon", "Do You Really Want to Hurt Me" e "It's a Miracle".
No interior da Bahia, mais precisamente na cidade de Coité, é possível ouvir o som de uma planta. Pontiaguda, a planta em questão é o sisal, que cresce solitário na porção semiárida do Estado e serve de sustento para as famílias que transformam sua fibra em tapetes, cestas, cordas e agora em música. Não estranhe. O projeto "O Som do Sisal" transformou o ouro verde do semiárido baiano em cinco instrumentos, montou um repertório de forró e agora arrumou as malas para lançar o primeiro CD da banda no México, país de onde foram trazidas para o Brasil as primeiras mudas da planta. O projeto é coordenado pelo maestro Josevaldo Silva e se apresenta no país de língua espanhola até o dia 10 de agosto com shows agendadas e outros que foram surgindo desde que o projeto desembarcou em solo mexicano no final de julho. Além dos espetáculos, o grupo está realizando oficinas para construção de instrumentos a partir da planta que também é abundante na Península de Yucatan. Como em um movimento inverso, "O Som do Sisal" mostra aos mexicanos o inesperado resultado que o cultivo do sisal causou no sertão brasileiro. O que o sertão brasileiro está causando no México? Ainda é muito cedo para dizer, mas o maestro Josevaldo relata que as apresentações até agora foram bem recebidas pelo público mexicano
A turnê internacional conta com o apoio do Governo da Bahia com recursos financeiros do Fundo de Cultura. No novo CD dos baianos lançado por lá estão composições autorais que retratam a cultura do povo trabalhador do sisal em Conceição do Coité. Entre as faixas do álbum, está a música “Som do Sisal”, que simboliza um agradecimento do projeto à exportação do produto do México para o Brasil.
O projeto foi criado em 2012, inspirado na violinha de buriti, encontrado no parque do Jalapão, no Tocantins. De lá pra cá, o grupo já foi reconhecido com o prêmio nacional Laureate Brasil Jovem Empreendedor Social em 2017 e o estadual Ideias Inovadoras de 2015. A violinha de sisal já passou pelas mãos do cantor Saulo Fernandes e do instrumentista Armandinho Macêdo.
O grupo norte-americano Queens of the Stone Age atiçou a curiosidade dos fãs, nesta quinta-feira (6), ao postar em suas redes sociais uma imagem que sugere o lançamento de um novo projeto. “Coming Twentyfive”, diz a legenda de uma foto, que em português teria tradução como “Vem ai vinte e cinco”. A imagem é da letra inicial do grupo, “Q”, com formas estilizadas. Ainda não se sabe o que significa, de fato, a mensagem, mas há indícios de que um novo trabalho vem por ai, já que o líder da banda, Josh Homme, já havia dito que estavam em fase de finalização de um novo disco. Agora é aguardar para saber se a novidade é um single, um novo álbum ou uma turnê.
— QOTSA (@qotsa) 6 de abril de 2017
Uma potiguar e dois cariocas formam a Banda Pietá, que pela primeira vez se apresenta em Salvador, desta quinta-feira (23) a domingo (26), na Caixa Cultural, com o show de seu primeiro disco “Leve O Que Quiser”. Frederico Demarca, Juliana Linhares e Rafael Lorga se conheceram em 2011, no primeiro ano da faculdade de artes cênicas, no Rio de Janeiro, e entraram para o mundo da música de forma despretensiosa. “A gente fez o primeiro ano de teatro e fez alguns trabalhos juntos, e ai, na afinidade da amizade, teve um dia que a gente se juntou pra fazer um som. Eu fui cantando, era uma coisa que eu fazia em Natal, mas aqui no Rio ainda não estava muito focada, já que vim pra estudar teatro. E ai a gente foi achando que tinha alguma coisa interessante no encontro”, lembra a vocalista sobre a formação do grupo, em 2012. “A gente marcou um dia para o Fred mostrar as composições dele e o Rafa também. E ai a gente ouviu as composições autorais de todo mundo e eu fui aprendendo e cantando. Mas assim, sem pretensão de formar uma banda, de nada. Então o Pietá surge muito disso, despretensiosamente, nesta primeira fase, de composições pré-existentes, que eu fui cantando. Acabou que fui dominando esse canto e essa voz das músicas deles e o trabalho foi crescendo, se encaminhando e ai chegamos no disco, que é o que a gente vai levar pra Salvador”, revela Juliana.
Confira o álbum completo da Pietá:
O trabalho do grupo tem, na sua essência, a vivência dos componentes e o lugar onde cada um nasceu e cresceu, gerando uma identidade própria a partir de várias realidades. “Como eu sou cantora, a questão vocal imprime muito. O fato de eu ser uma voz muito nordestina, no sentido da velocidade do falar, do sotaque, da sonoridade mais metálica, mais lavadeira, além da minha forma de me expressar e tudo que eu trago do Nordeste, acabou influenciando as composições dos meninos”, avalia a artista de Natal. “A gente tinha composições em samba, super carioca, mas na minha voz fica um pouco na contramão do que seria um samba carioca tradicional”, acrescenta, relatando ainda as influências dos companheiros como fatores da identidade musical do Pietá. “O Rafa morou um tempo na serra, e ele é enteado do Cláudio Nucci, que foi do Boca Livre. Então ele tem uma grande referência dessa musicalidade que vem do Cláudio. Já o Fred começou a compor muito novo. Ele cresceu em Guarai e tocava muito samba. E foi também nas quebradas da vida que ele foi compondo e conhecendo os parceiros e trazendo isso pro trabalho”.
Chico César foi um dos artistas convidados para participar do disco "Leve O Que Quiser" | Foto: Reprodução / Facebook
Tais influências estão registradas no disco “Leve O Que Quiser”, que conta com participações do carioca Carlos Malta, por quem o grupo tinha muito interesse por sua competência como arranjador, cantor e compositor; do paulista Cláudio Nutti, considerado o padrinho da banda, por sua proximidade com os integrantes; e do paraibano Chico César, cuja ideia do convite surgiu no processo inicial de planejamento do CD. “A ideia veio quando a gente pensava no disco, em talvez haver uma participação. Queria trazer alguém que a gente achasse que casasse com o projeto, não só na música mas também politicamente, na ideia, no que acredita, e na voz mesmo. A única música que tem participação vocal é uma voz de um nordestino, que tem tudo a ver tanto com o Rafa, como com o Fred, além de mim. Então a gente fez o convite e ele prontamente aceitou”, revela Juliana.
Assim como no disco, os shows realizados em Salvador também terão participações especiais, mas desta vez, de artistas da cena local. Lívia Mattos, Josyara, Larissa Luz e Luisão Pereira foram os escolhidos pela banda Pietá para dividir o palco. “A gente vai receber cada dia uma participação diferente e pretende dialogar com o público de cada uma. Fomos nós que escolhemos [as participações]. A gente foi pesquisando, algumas pessoas a gente já conhecia, outras não. Temos amigos de Salvador, e a gente foi se informando, ouvindo, e ai a gente chegou nestes quatro nomes. Mas Larissa já é uma amiga antiga daqui, e Lívia é uma artista que a gente acompanha há muito tempo. Josyara foi uma surpresa nova e Luisão eu já tinha ouvido falar, já tinha visto ele tocando com Zé Manoel, que é amigo também”, conta a cantora.
SERVIÇO
O QUÊ: Grupo Pietá – Participações de Lívia Mattos, Josyara, Larissa Luz e Luisão Pereira
QUANDO: 23 a 26 de março. Quinta-feira a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Em sua estreia em Salvador, o grupo carioca Pietá se apresenta entre os dias 23 e 26 de março, na Caixa Cultural, com ingressos a preços populares. Durante a série de quatro concertos, a banda apresentará o repertório de seu primeiro disco, “Leve O Que Quiser”, e receberá participações especiais de nomes da cena local. Na noite de estreia (23), a acordeonista e cantora Lívia Mattos é a convidada para se apresentar junto ao grupo. Na sexta-feira (24), a cantora juazeirense Josyara faz sua participação especial, já no sábado (25), é a vez de Larissa Luz. O último convidado da temporada é o compositor, músico e produtor musical Luisão Pereira (ex-Penélope), que se apresenta no domingo (26). “Referenciando a canção brasileira, a banda Pietá apresenta um som que transita entre a música regional nordestina e o samba carioca, explorando as sonoridades de um país marcado por fronteiras diluídas”, assim é descrito o trabalho do grupo, formado em 2012 pela vocalista potiguar Juliana Linhares e os músicos cariocas Frederico Demarca e Rafael Lorga. Os ingressos para todas as apresentações serão vendidos a partir das 9h da quinta-feira (23), na bilheteria da própria Caixa Cultural.
Serviço
O QUÊ: Grupo Pietá – Participações de Lívia Mattos, Josyara, Larissa Luz e Luisão Pereira
QUANDO: 23 a 26 de março. Quinta-feira a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
A cantora norte-americana Joni Sledge, integrante do grupo Sister Sledge, morreu nesta sexta-feira (10), em Phoenix, nos Estados Unidos, aos 60 anos. Apesar de não estar doente, a artista, que fundou o grupo com as irmãs em 1971, foi achada sem vida, por um amigo, em sua própria casa. A morte foi confirmada neste sábado (11) através das redes sociais da banda. “Ontem o entorpecimento caiu sobre a nossa família. Estamos tristes de informar que nossa querida irmã, mãe, tia, sobrinha e prima Joni faleceu ontem. Por favor, orem por nós enquanto choramos por essa perda. Sabemos que ela está agora eternamente com Nosso Senhor. Agradecemos antecipadamente por nos permitir a privacidade de luto em silêncio como uma família. Nós sentimos falta dela e de sua presença, seu brilho, e da sinceridade com que ela amava e abraçava a vida”, diz a postagem. O maior sucesso do Sister Sledge foi o hino "We are family", gravado em 1979. Elas tiveram ainda outros hits, como "He's the greatest dancer" e "My guy".
Relembre o maior sucesso do grupo:
Serviço
Confira a nota completa:
— Fifth Harmony (@FifthHarmony) 19 de dezembro de 2016O anúncio vem após uma recente polêmica envolvendo outra integrante do grupo. Na última semana, Lauren Jauregui foi detida por porte de maconha, no aeroporto de Dules, em Washington, EUA, quando o grupo se preparava para embarcar para o Brasil (clique aqui e saiba mais).
De acordo com a Rolling Stone Brasil, Berry foi responsável por batizar a banda com o nome de Beastie Boys. O músico permaneceu no grupo apenas até o primeiro disco, "Polly Wog Stew", gravado em novembro de 1982. Nos anos que seguiram, Berry integrou outros grupos, como Even Worse, Highway Stars, Big Fat Love e Bourbon Deluxe.
Apesar disso, a cantora confessou que as quatro ex-integrantes do grupo têm vontade de fazer um trabalho juntas. “Eu acho que agora é a hora certa, mas eu não posso falar mais porque não queremos decepcionar os fãs como aconteceu na Fábrica de Estrelas”, ponderou. A "Fábrica de Estrelas" foi um reality do Multishow que promoteu reunir o grupo para uma turnê de despedida. “Não queremos prometer. Queremos chegar com o trabalho pronto e falar ‘tá aqui!’ e é pra isso que estamos trabalhando. É um desafio que nós não sabemos se vai dar certo, mas estamos investindo, arriscando nisso”, acrescentou. Recentemente, as amigas se encontraram e gravaram um vídeo cantando uma das músicas conhecida do grupo. "O Rouge está mais forte do que nunca!", completou.
Confira o trabalho da "Cheiro de Calcinha":
Confira a performance do grupo em "O Prego no Chinelo do Anão":
Criado em 2001, o grupo mistura pop com elementos tradicionais da música nordestinas e Afro-Baiana com destaque para a utilização de instrumentos típicos como pandeiro, zabumba, timbau e surdo virado. Em 2011, a banda teve sua música de trabalho “A Peleja do Diabo com a Flor”, eleita pelos fãs como a melhor música da banda, fez parte da trilha sonora da novela Malhação Conectados (Rede Globo, 2011-2012). Em suas estrofes, há o retrato do cotidiano nordestino através da dualidade bem x mal, metaforicamente representados na composição.
Serviço
O QUÊ: Neto Lobo e a Cacimba
QUANDO: 10 de setembro (terça-feira), a partir das 21h
ONDE: Praça Tereza Batista, no Pelourinho
QUANTO: entrada gratuita
Em entrevista à revista gay inglesa Attitude, ele foi questionado sobre o fato de não haver integrantes gays na banda, diferente de outras boys band como N'Sync, Boyzone, Westlife e New Kids On The Block. O cantor reafirmou que os quatro são heterossexuais, mas garantiu que têm uma boa relação com seus 'lados femininos'. "Eu não sei dizer porquê. Acho que todos nós temos uma boa relação com nossos lados femininos, se isso não for um problema", declarou. "Mas temos muitos fãs gays, e os amamos. Eles sim sabem como festejar".
Nick aproveitou a entrevista para elogiar o próprio grupo. O ex- affair de Paris Hilton acredita que os Backstreet Boys deveriam servir de inspiração para as boybands atuais. "Surgimos na época do Take That, New Kids, N'Sync. Não quero dizer que vivemos no passado, mas juntos fomos o auge [das boybands]", disse.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.