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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

impeachment

Deputado gaúcho apresentou novo pedido de impeachment de Lula, agora por suposta "pedalada fiscal"
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

Já está na mesa do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), mais um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O requerimento foi protocolado na semana passada pelo deputado Sanderson (PL-RS), que acusa o governo federal de ter “pedalado” por meio de dados maquiados na Previdência Social. 

 

O requerimento apresentado pelo deputado gaúcho teve o apoio de mais de 50 parlamentares, a grande maioria do PL. Para formular o requerimento, Sanderson tomou como base uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que aponta que a gestão federal usou uma estimativa menor de despesas na Previdência Social. 

 

De acordo com a matéria da Folha, citada pelo deputado do PL, a mudança de parâmetro feita pelo governo impactou a projeção de gastos com a compensação previdenciária, que caiu de R$ 10,2 bilhões para R$ 7,96 bilhões. Com a soma de todos os efeitos da nova métrica, foi evitado um aumento de R$ 11,84 bilhões nos cálculos de despesas com a Previdência Social, diminuindo artificialmente o crescimento vegetativo mensal de 0,64% para 0,17%.

 

Segundo o deputado, com o aumento vegetativo comprovado, o governo federal deveria adotar medidas de austeridade para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Mas Lula não fez isso. Ao não atender os termos da LRF, o presidente da república realizou aquilo que chamamos de pedalada fiscal”, disse Sanderson, que fundamenta o seu pedido de impeachment no mesmo crime de responsabilidade fiscal que levou à cassação da ex-presidente Dilma Rousseff.

 

Este já é o quarto requerimento com pedido de impeachment do presidente Lula apresentado pelo deputado Sanderson. O parlamentar do Rio Grande do Sul foi o primeiro a apresentar um pedido de impeachment para o terceiro mandato de Lula, já em janeiro de 2023. 

 

No dia 25 de janeiro, quando Lula ainda não tinha completado um mês na presidência, o deputado do PL pediu o impeachment afirmando que o chefe do Executivo teria cometido crime de responsabilidade ao declarar que processo contra Dilma Rousseff teria sido um “golpe de Estado”. Sanderson disse na ocasião que a fala de Lula tratava-se “de um discurso absolutamente mentiroso, falso em toda sua extensão e que não pode ser aceito [pelo] Parlamento”.

 

Já em junho do ano passado, o deputado Sanderson apresentou novo pedido de impeachment em que apontou supostos crimes de responsabilidade que o petista teria cometido envolvendo o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O parlamentar criticou convite do presidente Lula para receber Maduro no Brasil, e argumentou que ao permitir a vinda do venezuelano ao país, teria quebrado tratados internacionais. 

 

No mês de agosto de 2023, nova declaração de Lula afirmando que Dilma teria sofrido um “golpe de estado” provocou a apresentação de outro pedido de impeachment pelo deputado Sanderson. Segundo o deputado, Lula, ao afirmar publicamente, diante de autoridades estrangeiras, que o impeachment de Dilma foi um golpe, estaria atacando “de forma raivosa, abjeta e contrária à verdade a democracia brasileira, o Congresso Nacional e também o Supremo Tribunal Federal”. 

 

O mais novo pedido de impeachment apresentado pelo deputado Sanderson, agora por suposta “pedalada fiscal”, é mais um a se somar a uma lista de mais de 20 pedidos que foram protocolados desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. Todos os pedidos se encontram parados na mesa do presidente da Câmara, Arthur Lira, que tem a prerrogativa de dar prosseguimento ou não à sua tramitação. 
 

Depoimento de Musk será usado para pedir impeachment de Moraes
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O depoimento de Elon Musk à Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados será usado, pela oposição, para tentar arregimentar votos para o impeachment de Alexandre de Moraes. Parlamentares críticos do ministro admitem, hoje, não ter os 54 votos necessários no Senado para aprovar um pedido de afastamento. Mas acreditam que o fator Musk vai alterar o cenário.


De acordo com a coluna de Paulo Cappelli do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a oposição prevê que novas decisões sigilosas do magistrado do STF serão tornadas públicas até a oitiva do empresário, mas que o material divulgado no caso conhecido como “Twitter files” já é forte o suficiente para turbinar uma campanha pelo afastamento do magistrado.


Segundo o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo), Moraes teria cometido duas irregularidades no exercício da função, de acordo com os documentos vazados.


“O ‘afastamento de garantias individuais’ foi um argumento usado por Alexandre de Moraes em decisões que miraram críticos dele e opositores do governo. Se é uma garantia individual, não pode ser afastada com a frequência que tem sido afastada pelo ministro. Está configurada, também, a prática de censura ao suspender as contas de agentes políticos nas redes sociais”, opinou Van Hattem.


O afastamento de garantias individuais foi citado por Moraes, por exemplo, ao bloquear a conta da filha do blogueiro Oswaldo Eustáquio. Ao ordenar o bloqueio na conta bancária de M., que tem 15 anos, Moraes disse ter “afastado, excepcionalmente, garantias individuais” para que não fossem usadas “como verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas”.


Na ocasião, o ministro assinalou que os valores na conta da adolescente estavam sendo usados pelo pai, que é considerado foragido pelo STF. A jovem, por sua vez, afirma que o bloqueio atrapalha seus gastos com necessidades básicas. Em suas decisões, Moraes costuma afirmar que medidas mais duras, como prisões preventivas e operações de busca e apreensão, são necessárias para a manutenção do Estado Democrático de Direito.


A atuação de Alexandre tem sido respaldada pelo presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso, que já manifestou publicamente apoio ao magistrado. O depoimento de Elon Musk deverá ocorrer por videoconferência, em data ainda a ser definida.

Zambelli anuncia que 140 deputados assinaram pedido de impeachment de Lula, um recorde na Câmara
Foto: Reprodução Instagram

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) anunciou em suas redes sociais, na madrugada desta quinta-feira (22), que o requerimento de sua autoria com pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou o total de 140 assinaturas de parlamentares. Este já é o pedido de impeachment com maior adesão de deputados até hoje. O recorde era do pedido de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff, em 2016, que teve 124 assinaturas.

 

O requerimento da deputada Carla Zambelli recebeu apoio maciço principalmente do seu partido, o PL. Foram 78 os deputados do partido que assinaram o pedido de impeachment do presidente Lula (a agremiação do ex-presidente Jair Bolsonaro conta na Câmara com uma bancada de 96 deputados).

 

Além do PL, deputados de outros 11 partidos assinaram o pedido de impeachment. Foram 17 deputados do União Brasil, 14 do PP, sete do Republicanos, cinco do PSD, quatro do PSDB, do PRD e do MDB, três do Novo, dois do Avante, e um parlamentar do Cidadania e outro do Podemos. Da Bahia, apenas os deputados Capitão Alden (PL) e Roberta Roma (PL) assinaram o documento.

 

O registro do pedido de impeachment acabou sendo adiado após a deputada Carla Zambeli ser surpreendida com uma intimação recebida dentro do Plenário da Câmara. Zambelli foi intimada por uma oficial de Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF) a apresentar sua defesa na ação em que ela é ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. 

 

No momento da intimação, Zambelli se preparava para conceder uma entrevista à imprensa. Uma oficial da Corte se aproximou da deputada, que já tinha conhecimento das tentativas de intimação anteriores, e pediu que a parlamentar assinasse o documento.

 

Em suas redes sociais, a deputada classificou a intimação como um “presentinho” do STF. Ela disse ainda que achou “estranho” o documento ser entregue um dia depois da entrevista coletiva em que falou sobre o impeachment do presidente Lula. “Só é estranho que seja um dia depois do impeachment”, disse.

 

Com o requerimento fechado em torno de 140 assinaturas, falta agora o documento ser protocolado na Câmara. O pedido de impeachment tem cerca de 50 páginas, e tem como foco principal a declaração dada pelo presidente Lula durante entrevista coletiva realizada no último domingo (18), depois da sua participação na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba, capital da Etiópia. 

 

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler decidiu matar os judeus”, afirmou na ocasião o presidente Lula.

 

A alegação para o pedido de impeachment é de que houve cometimento de crime de responsabilidade contra a existência da União por parte de Lula. Os parlamentares autores do pedido citam o trecho do artigo 5º da Constituição Federal que diz ser crime de responsabilidade “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

 

De acordo com o requerimento, Lula “foi o único capaz de igualar o povo judeu aos seus algozes e foi o único a invocar o nome de Hitler como um comparativo do estágio atual da guerra entre Israel e Hamas”. O documento diz ainda que “esse discurso, não só contradiz a tradição diplomática brasileira, como se tornou um pária dentre as nações democráticas, inclusive sendo elogiado e louvado pelo grupo terrorista Hamas”. 

 

Outro fato elencado é o financiamento brasileiro à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, também conhecida pela sigla UNRWA. A agência perdeu apoio de vários países (como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Itália, Finlândia e Holanda) após suposto envolvimento de funcionários no ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel. 

 

“Com as recentes notícias veiculadas e que davam conta que parte dos recursos eram utilizados para fins espúrios, o Brasil não cortou seu financiamento, mas foi além. Em recente declaração, o denunciado não só afirmou que vai manter o financiamento, como prometeu incrementos nas doações”, criticam os parlamentares no pedido de impeachment. 

 

Com este novo requerimento, o presidente Lula chega ao total de 19 pedidos de impeachment desde que assumiu o mandato em janeiro de 2023. Desta forma, o petista se tornou o presidente com mais requerimentos deste tipo nos primeiros 14 meses de governo.

 

O antecessor de Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em seu único mandato (2019-2022), se tornou o presidente que mais teve pedidos de impeachment protocolados em seus quatro anos de governo. No total, foram 158 requerimentos pedindo o impedimento do então presidente pelos mais variados assuntos. Entretanto, nenhum pedido foi levado à frente pelos presidentes da Câmara. 

Em meio a pedido de impeachment de Lula, Rui Costa encontra Lira
Foto: Pedro França / Agência Senado

Em meio à articulação de deputados da oposição para apresentar o pedido de impeachment de Lula, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta terça-feira (20), em Brasília.


O encontro aconteceu no início da tarde, na residência oficial de Lira, e não foi registrado nas agendas oficiais de nenhum dos dois. O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), também participou da conversa. As informações são da coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.


Integrantes do governo dizem que Rui foi “conversar” sobre as pautas de interesse do governo. O titular da Casa Civil assumiu a interlocução com Lira, após o deputado se recusar a dialogar com Alexandre Padilha, ministro da articulação política.


A expectativa é a de que Lula se reúna pessoalmente com o presidente da Câmara e com líderes partidários na quinta-feira (22). O petista também deve se encontrar ainda nesta semana com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Deputados de oposição pedem impeachment de Lula por fala sobre Israel
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Deputados federais de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irão protocolar um pedido de impeachment contra o petista por conta de declarações recentes onde o chefe do Executivo comparou os ataques de Israel contra civis na Faixa de Gaza ao holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o presidente, neste domingo (18).

 

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De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, grande parte dos signatários ao pedido de afastamento de Lula são do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A lista também conta com políticos do Republicanos, Progressistas e União Brasil.

 

A ideia para abertura do pedido de impeachment é da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ela defende que não se pode comparar o que está acontecendo em Gaza com a morte de milhões de judeus ao longo da Segunda Guerra Mundial. Para ter andamento no Legislativo, o pedido de afastamento precisa ser aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, neste caso, Arthur Lira (PP-AL).

 

“O povo de Israel precisa ser respeitado e o holocausto não pode ser banalizado desta forma. Lula, tenha respeito pelas mais de 6 milhões de pessoas assassinadas”, escreveu a parlamentar na rede social X, antigo Twitter.

 

O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro e signatário do pedido de impeachment, rechaçou as declarações do presidente Lula sobre as ações de Israel contra a Faixa de Gaza. “Com a declaração de hoje, e tantas outras no passado recente, Lula está fechando as portas do Brasil para uma potência militar e tecnológica que poderia beneficiar muito o nosso país através de parcerias e intercâmbios”, afirmou o político.

Deputados pedem impeachment do ministro de Direitos Humanos por financiar ida da “Dama do Tráfico” a Brasília
Foto: Reprodução Instagram

Um grupo de 46 deputados assinou requerimento no qual é pedido o impeachment do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Luiz de Almeida. O ministro é acusado pelos deputados de ter autorizado o pagamento de passagens e diárias para Luciane Barbosa Farias, chamada de “dama do tráfico amazonense”, para participar de agendas oficiais em Brasília. Luciane é casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, líder da facção criminosa Comando Vermelho no estado do Amazonas.

 

“Tio Patinhas” já foi condenado a mais de 31 anos por envolvimento com o tráfico de drogas e outros crimes. Sua esposa Luciane Barbosa foi apontada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) como responsável por movimentar o dinheiro do marido. Luciane foi denunciada pelo MP por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. Na primeira instância ela foi absolvida, por não haver provas suficientes para condenação. O Ministério Público recorreu da absolvição e, agora, o processo tramita na segunda instância.

 

Em seu perfil na rede X (antigo Twitter), o ministro Silvio Almeida disse que as críticas à visita da ‘Dama do Tráfico” ao Ministério da Justiça seriam “ataques difamatórios’ coordenados por extremistas de direita. Para Silvio Almeida, por trás dos ataques estaria a tentativa de desgastar o ministro da Justiça, Flávio Dino, forte candidato a ser indicado pelo presidente Lula a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

“Há também por trás disso a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos, uma vez que só conseguem oferecer ao país caos e destruição”, disse o ministro.

 

O pedido de impeachment do ministro dos Direitos Humanos foi apresentado pelo deputado Rodrigo Valadares, do PL de Sergipe. O deputado afirmou que a conduta do ministro Silvio Almeida no caso da visita da “Dama do Tráfico” a Brasília seria “inaceitável”. O deputado é vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados.

 

A maioria dos 46 deputados que assinam o pedido de impeachment é do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Há na lista deputados de outros partidos, como do Novo, do Republicanos, do União Brasil e do Patriota. A deputada federal Roberta Roma foi a única parlamentar da Bahia a assinar o requerimento.

 

Segundo a Constituição e a Lei 1079/1950, que estipula os crimes de responsabilidade, o pedido de impeachment contra ministro de Estado pode ser formulado em dois casos: a) Prática de crime de responsabilidade conexo com o imputado ao Presidente ou Vice-Presidente - hipótese regulada pelo art. 52, I, CF/88; b) Prática de crime de responsabilidade - hipótese regulada pelo art. 102, I, c, CF/88. O pedido teria que ser aceito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

 

Aceito o pedido, ao presidente da Câmara caberia nomear uma comissão especial, da qual participariam representantes de todos os partidos para opinar sobre a mesma. À comissão, depois de eleger seu presidente e relator, cabe emitir parecer, dentro do prazo de 10 dias, sobre se a denúncia deve ser ou não julgada objeto de deliberação. Dentro desse período poderá a comissão proceder às diligências que julgar necessárias ao esclarecimento da denúncia.
 

STF rejeita ações contra rito de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou quatro mandados de segurança contra a decisão do Senado Federal, em 2016, no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de aplicar apenas a sanção de perda do cargo, sem que ela perca os direitos políticos. As ações foram julgadas na sessão virtual encerrada em 22 de setembro.

 

Os mandados de segurança foram apresentados pelo PSDB e os extintos PSL e DEM, e pelos ex-senadores Álvaro Dias e José Medeiros. Eles questionam o rito adotado pelo Senado, com votações separadas para a perda do cargo por crime de responsabilidade e a perda de direitos políticos. 

 

Segundo as ações, a Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) teria sido aplicada de forma inadequada, e as duas sanções deveriam ser analisadas em votação única. Com a manutenção dos direitos, Dilma pôde disputar as eleições para o Senado em 2018.

 

Em seu voto, a presidente do STF, ministra Rosa Weber (relatora), entendeu que, embora os partidos políticos sejam legitimados para defender interesses coletivos da sociedade, o mandado de segurança não se coaduna com alegação de hipóteses ou conjecturas – de que o resultado seria outro se a votação fosse conjunta. Ele exige a demonstração do direito líquido e certo para fundamentar intervenção judicial nos trabalhos legislativos, o que não ocorreu no caso.

 

A ministra também destacou a inviabilidade da repetição das votações e de substituir judicialmente o mérito da decisão política tomada pelo Senado Federal.

 

Sobre a separação das votações, a ministra salientou que, ao julgar um mandado de segurança apresentado pelo ex-presidente Fernando Collor contra o prosseguimento do processo de seu impeachment mesmo após sua renúncia ao cargo, o STF entendeu que as sanções são autônomas e considerou constitucional a imposição isolada apenas da pena de inabilitação para o exercício da função pública.

 

Em relação aos ex-senadores Álvaro Dias e José Medeiros, as ações foram rejeitadas por falta de legitimidade, pois eles já não ocupam mais o cargo e, portanto, não há mais ofensa a suas prerrogativas.

Senado vai debater PL que atualiza lei do impeachment e impõe prazo para presidente da Câmara decidir sobre pedidos
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai realizar nesta quarta-feira (06) uma audiência pública para debater o projeto de lei 1.388/2023, que sugere um novo rito para os processos de impeachment contra autoridades da República. O projeto, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é resultado de propostas apresentadas por uma comissão de juristas instalada no ano passado.

 

A comissão de juristas foi presidida pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Ao final dos trabalhos, foi redigida a proposta de nova legislação para substituir a Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade e regula o processo de julgamento. 

 

O projeto estabelece, por exemplo, um prazo para que o presidente da Câmara dos Deputados decida se aceita a denúncia por crime de responsabilidade contra o presidente da República. De acordo com o texto do projeto, a denúncia contra um presidente será apreciada preliminarmente pelo Presidente da Câmara dos Deputados no prazo de até 30 dias úteis. 

 

A nova legislação afirma que na apreciação da denúncia, cabe ao presidente da Câmara dois caminhos de decisão: o arquivamento liminar da denúncia, por não preencher os requisitos jurídico-formais; ou a submissão da denúncia à deliberação da Mesa. No caso do silêncio do presidente da Câmara após finalizado o prazo legal, será considerado o indeferimento tácito, com o consequente arquivamento da denúncia.

 

Outra novidade do projeto é a possibilidade de denúncia de crime de responsabilidade por partidos políticos, sindicatos e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O PL 1.388/2023 também mantém a possibilidade de o cidadão poder oferecer denúncia contra as autoridades.

 

A atual Lei de Crimes de Responsabilidade permite que qualquer cidadão denuncie o presidente da República ou um ministro de estado por crime de responsabilidade na Câmara dos Deputados. Basta que o cidadão assine a denúncia com firma reconhecida e apresente documentos que comprovem a acusação. O PL 1.388/2023 afirma que o pedido deve preencher os requisitos da iniciativa legislativa popular. No âmbito federal, a Constituição exige a assinatura de um por cento dos eleitores, distribuídos por pelo menos cinco estados da Federação. Em cada um deles, é preciso no mínimo três décimos dos eleitores.

 

Um outro ponto do projeto é a ampliação do rol de autoridades sujeitas a processos de impeachment. Além do presidente e do vice-presidente da República, podem ser denunciados por crime de responsabilidade:

 

  • ministros e comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
  • ministros do STF;
  • membros dos conselhos nacionais de Justiça e do Ministério Público;
  • procurador-Geral da República;
  • advogado-geral da União;
  • ministros de tribunais superiores;
  • ministros do Tribunal de Contas da União (TCU);
  • governadores e vice-governadores;
  • secretários de estados e do Distrito Federal;
  • juízes e desembargadores;
  • juízes e membros de tribunais militares e tribunais regionais Federais, Eleitorais e do Trabalho;
  • membros dos tribunais de contas de estados, Distrito Federal e municípios; e
  • membros do Ministério Público da União, dos estados e do Distrito Federal.

 

O projeto tipifica uma série de novos crimes de responsabilidade cometidos por autoridades do Estado. No caso do presidente da República, eles são divididos em cinco grandes áreas. Uma das novidades é a seção exclusiva para crimes contra as instituições democráticas, a segurança interna do pai?s e o livre exerci?cio dos poderes constitucionais.

 

Entre esses crimes estão: usar de violência ou grave ameaça contra seus membros ou ainda violar as imunidades e prerrogativas que lhes são asseguradas pela Constituição; divulgar, direta ou indiretamente, por qualquer meio, fatos sabidamente inverídicos, com o fim de deslegitimar as instituições democráticas; atentar, por meio de violência ou grave ameaça, contra os poderes constituídos; decretar estado de defesa, estado de sítio, ou a intervenção federal, ou empregar as Forças Armadas em operação de garantia da lei e da ordem, sem a observância dos requisitos constitucionais e legais; praticar quaisquer dos crimes contra o Estado Democrático de Direito, definidos na legislação penal; constituir, organizar, integrar, manter, financiar ou fazer apologia de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; fomentar a insubordinação das Forças Armadas ou dos órgãos de segurança pública.

 

O texto elaborado pela comissão de juristas também tipifica crimes cometidos por magistrados e comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Entre os militares, passa a ser crime expressar-se por qualquer meio de comunicação a respeito de assuntos político-partidários, incitar ou participar de greve ou motim e realizar ou permitir atividades de inteligência com desvio de finalidade.

 

No caso dos magistrados, a regra vale para ministros do STF, dos tribunais superiores e do TCU, além de juízes e desembargadores e membros dos tribunais de contas de estados, Distrito Federal e municípios. Entre outras condutas, é considerado crime:

 

  • participar de julgamento sabendo estar impedido;
  • exercer atividade ou manifestar opinião político-partidária;
  • manifestar opinião sobre processos ou procedimentos pendentes de julgamento;
  • receber auxílios ou contribuições de pessoas físicas ou de entidades públicas ou privadas, exceto as destinadas a atividades de cunho acadêmico;
  • revelar fato ou documento sigiloso de que tenha ciência em razão do cargo; e
  • proferir voto, decisão ou despacho estando fora da jurisdição.

 

O projeto é relatado na Comissão de Constituição e Justiça pelo senador Weverton (PDT-MA), que ainda não apresentou seu parecer. O senador precisa analisar 58 emendas que foram apresentadas ao projeto. Algumas das emendas de senadores da oposição buscam suprimir trechos do projeto.

 

É o caso de emenda do senador Rogério Marinho (PL-RN), que foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo Jair Bolsonaro. Marinho apresentou emenda para suprimir do projeto o trecho que afirma ser crime de responsabilidade do presidente “divulgar, direta ou indiretamente, por qualquer meio, fatos sabidamente inverídicos, com o fim de deslegitimar as instituições democráticas”. 

 

Para o senador, a tipificação das chamadas “fake news” como um crime de responsabilidade pode, segundo ele, inviabilizar a discussão política de temas relevantes para o País, “além da falta até hoje de parâmetros seguros para a sua devida classificação”. Marinho, em outra emenda, busca fortalecer os parâmetros para garantir aos cidadãos o direito de oferecer denúncia por crime de responsabilidade.

 

Foram convidados a participar da audiência o ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que presidiu a comissão que elaborou o anteprojeto; Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, ex-secretário da Mesa do Senado, atualmente membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Gregório Assagra de Almeida, procurador de Justiça aposentado do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e professor da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp); Maurício de Oliveira Campos Júnior, advogado e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG); Heleno Taveira Torres, advogado e professor da Universidade de São Paulo (USP); Pierpaolo Cruz Bottini, advogado e professor da USP; e João Trindade Cavalcante Filho, consultor legislativo do Senado.

Alexandre de Moraes é o ministro com mais pedidos de impeachment no Senado
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é o parlamentar no ranking de ministros do STF com maior número de pedidos de impeachment no Senado desde 2021.

 

Segundo O Globo, Moraes, que é responsável pelas investigações dos inquéritos que apuram os ataques de 8 de janeiro e também das ‘fakenews’, já acumula 22 pedidos.

 

Em 2021, foram protocolados 13 pedidos de impeachment, ano passado foram cinco e outros quatro este ano.
Na lista, Luís Roberto Barroso aparece em segundo lugar. Com 14 pedidos. Sete de 2021, cinco de 2022 e dois este ano.

 

Em seguida vêm Gilmar Mendes, com cinco, Cármen Lúcia, com quatro, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Edson Fachin, com três cada um, Rosa Weber, com dois.

Parlamentares de oposição apresentam pedido de impeachment de Barroso por dizer que o Brasil "derrotou o bolsonarismo"
Foto: Reprodução TV Senado

Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Jorge Seif (PL-SC), o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) e outros parlamentares de oposição informaram, nesta quarta-feira (19/7), que ingressaram com pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi apresentado após o ministro afirmar, em discurso no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na última quarta-feira (12/7), que o Brasil derrotou o bolsonarismo. 

 

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“Nós derrotamos a censura. Nós derrotamos a tortura. Nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse Barroso no evento, em resposta às vaias que recebeu de um grupo de participantes.

 

O pedido de impeachment do ministro Barroso foi assinado por 15 senadores e cerca de 70 deputados. Os autores do pedido alegaram que o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria feito críticas à declaração do ministro do STF, e prometido avaliar qualquer ação de impeachment que chegasse à Mesa Diretora. 

 

No dia seguinte à declaração do ministro do STF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista coletiva, classificou como “inadequada, inoportuna e infeliz” a fala de Luís Roberto Barroso. Pacheco criticou ainda a presença de Barroso em evento de caráter político. 

 

“A arena política se resolve com as manifestações políticas e a ação dos sujeitos políticos. O ministro do Supremo Tribunal Federal deve se ater ao cumprimento constitucional de julgar o que lhe é demandado”, afirmou.

 

Na coletiva, no dia 13 de julho, Rodrigo Pacheco destacou que a declaração do ministro provocou reações indignadas de parlamentares, que cobraram uma posição oficial do Senado sobre a questão. O presidente do Senado, entretanto, disse que aguardava uma retratação do ministro do STF em uma iniciativa pela conciliação e pacificação do país.

 

“Todos nós temos o direito de ter uma fala infeliz em algum momento. Estamos num esforço muito grande de conciliação, de pacificação, de acabar com o ódio e com as divisões. Temos exercido isso no dia a dia para que possamos ter um país próspero, com menos ódio e mais compreensão” afirmou Pacheco.

 

No mesmo dia, o ministro Luís Roberto Barroso divulgou nota oficial alegando ter sido mal interpretado pelas declarações no Congresso da UNE.  O ministro disse que jamais quis ofender os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, apenas se referia aos extremistas. 

 

“Utilizei a expressão 'Derrotamos o Bolsonarismo', quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria. Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas", se justificou o ministro Barroso em nota.

 

Para os parlamentares de oposição, entretanto, o Congresso não pode aceitar a retratação do ministro, e precisa abrir o processo de impeachment para apurar eventual crime de responsabilidade. O líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), disse ser necessária uma “ação energética” contra Barroso, por ele ter exercido suposta atividade político-partidária. 

 

“Não cabe retratação para reparar um grave crime de responsabilidade como esse. Se não fizermos nada será o atestado que o crime compensa até mesmo para um ministro do STF. Ele demonstrou desrespeito com a democracia, desrespeito com a Constituição. É um fato cristalino o crime de responsabilidade, e rogamos ao presidente Rodrigo Pacheco que abra a investigação, e não engavete o pedido dessa vez”, declarou Jordy.

 

“Crime não se resolve com pedido de perdão, não se resolve com retratação”, completou o senador Jorge Seif, que disse ainda que a declaração do ministro Barroso “fere de morte a democracia”. 

 

O pedido de impeachment apresentado pela oposição requer a adoção de sete providências:

  • O recebimento da presente denúncia pela Mesa do Senado Federal, acompanhada dos documentos anexos;
  • Que a Mesa do Senado Federal determine imediatamente a leitura da denúncia no expediente da sessão seguinte;
  • Que a Mesa do Senado Federal envie a denúncia à Comissão Especial, eleita para analisar a procedência das denúncias;
  • Que a Comissão Especial decida pela procedência das acusações;
  • A intimação do Denunciado, Ministro do Supremo Tribunal LUÍS ROBERTO BARROSO, para se manifestar sobre as acusações;
  • Que o Senado Federal processe e julgue os crimes de responsabilidade ora imputados ao Denunciado;
  • A decretação da perda do cargo do Denunciado, com a consequente inabilitação para o exercício de função pública pelo prazo de 8 (oito) anos, nos termos do art. 52, parágrafo único da Constituição Federal.

 

Segundo o Regimento Interno, não há prazo para que o presidente do Senado decida sobre o pedido de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Cabe ao presidente do Senado decidir pelo recebimento e seguimento da denúncia, após consulta à Advocacia da Casa.

Em 2023, Senado já recebeu 6 pedidos de impeachment de ministros do STF; Moraes lidera requerimentos
Foto: Divulgação

O Senado já recebeu seis pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023. O recordista é o ministro Alexandre de Moraes, com quatro pedidos. Há também pedidos de impeachment contra os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso. Os dados foram obtidos pela coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

O único pedido que conta com assinaturas de senadores é o contra Barroso, protocolado após o ministro dizer, em evento da UNE (União Nacional dos Estudantes) que “derrotamos o bolsonarismo”.

 

As demais petições foram protocoladas por cidadãos comuns, sem mandato. Em um dos requerimentos contra Gilmar, a alegação também envolve Moraes, alvo preferido da militância bolsonarista.

 

No caso, o autor alega que seria necessário “restabelecer a ordem” no STF e que isso só seria possível com o impedimento de um dos ministros que chancelam as decisões do presidente do TSE.

 

Em 2022, o Senado recebeu 11 pedidos de impachment contra ministros do Supremo. No ano anterior, 2021, o número foi bem maior: foram 24 petições.

Senadores pedem impeachment de Barroso por amizade com advogado de Lula
Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (17), senadores protocolaram um pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo seria por ter amizade com o advogado Cristiano Zanin, que defende Lula em algumas ações.


O pedido é assinado por um grupo que reúne os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Carlos Heinze (PP-RS), Plínio Valério (PSDB-AM) e Carlos Viana (Podemos-MG). O ex-senador Lasier Martins (Podemos-RS) também assina o documento.


Segundo a petição, o ministro deveria ter se declarado suspeito no julgamento do STF que retirou os casos da Lava Jato envolvendo o presidente da Vara Federal de Curitiba. “Uma vez havendo esses destaques fáticos, Luís Roberto Barroso deveria ter se julgado suspeito, não contrariando o estabelecido no Código de Ritos e, de outra sorte, se eximindo de qualquer suspeita das partes”, dizem os senadores no pedido.


O grupo de senadores alega que Barroso deveria ser impichado por não se declarar suspeito em outros casos. Dentre eles, ao julgar como magistrado temas relacionados ao aborto e à descriminalização de drogas.

Diretor de ‘Bacurau’, Kléber Mendonça é criticado por chamar Míriam Leitão de 'imbecil'
Fotos: Divulgação

Diretor de filmes como “Bacurau”, “Aquarius” e “O Som ao Redor”, o premiado cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho foi criticado pela classe jornalística após chamar Miriam Leitão de “completa imbecil” nas redes sociais. 

 

“Querida Miriam, você é uma completa imbecil. Tenha vergonha”, escreveu Mendonça no Twitter, ao compartilhar um comentário da jornalista sobre os atos de direita realizados no 7 de Setembro, em favor do presidente Jair Bolsonaro e com ataques às instituições, sobretudo o Supremo Tribunal Federal (STF).

 

 

“Fica claro que manifestações são livres, são parte da democracia. Nós reconquistamos o direito de manifestação exatamente quando no fim do governo militar. Mas estas específicas manifestações foram convocadas com uma pauta antidemocrática. É pra atacar um dos Poderes, principalmente o Poder Judiciário, para atacar as bases da nossa democracia”, dizia Miriam, no vídeo. 

 

A bronca do cineasta se dá porque parte da esquerda - ala política da qual ele se identifica - considera que a jornalista apoiou a derrubada de Dilma Rousseff (PT), em 2016, e avalia o impeachment da petista como um “golpe”.

 

Após o comentário de Kléber Mendonça, colegas rechaçaram o comportamento do artista pernambucano. “Miriam Leitão, uma das maiores jornalistas do Brasil, tem o meu apoio total e irrestrito. Um ataque desses diz muito sobre que ataca e nada sobre quem é atacado”, escreveu Lauro Jardim, colunista do O Globo. 

 

O filho de Míriam, Matheus Leitão, que é colunista da revista Veja, também rebateu o diretor: “Kleber, você é tão insignificante que não merece resposta. Ainda assim, como filho mais novo da Miriam, e com o imenso orgulho que tenho da trajetória construída por ela, lhe digo: você é tão covarde quanto o Bolsonaro e seus asseclas radicais”. Ascânio Seleme, do O Globo, também disparou: "Não troco um cacho de cabelo da Miriam Leitão por 100 Kléber Mendonça Filho".

 

Edu Carvalho, colunista do Uol Ecoa e Maré de Notícias, também comentou o incidente, mas desceu o tom. "Kleber, eu tenho esperança de você ser um homem inteligente - pelo menos sua obra o põe nesse lugar. Respeito, respeito e respeito. Esta é a palavra que deve ser norte, em tudo. Lembre-se disso. E peça desculpas. Abraços”, escreveu.

Paulo Coelho rechaça adesão a atos do MBL contra Bolsonaro: 'Fizeram imenso mal ao país'
Foto: Divulgação

Conhecido opositor do governo federal, o escritor Paulo Coelho fez duras críticas à adesão do campo democrático brasileiro aos protestos organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra o presidente Jair Bolsonaro, neste fim de semana. 

 

“Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo”, declarou o artista, por meio de sua conta oficial no Twitter. 

 

O escritor afirma ainda que os integrantes do MBL “adoram posar de bons moços, mas são Aécios travestidos”, em referência ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), apontado pela esquerda como responsável por ajudar a derrubar Dilma Rousseff (PT), eleger Bolsonaro e promover a instabilidade no país. 

 

“Fizeram um imenso mal ao país. Não esqueçam isso”, alertou Paulo Coelho, sobre o MBL. Ele previu também que os atos do domingo vão “flopar feio e a direita vai dançar em cima” e publicou uma foto de Arthur do Val, integrante do MBL, armado e ao lado de Eduardo Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. “Olha a foto do Mamãe [Arthur do Val, conhecido pelo pseudônimo “Mamãe Falei”]… Vocês acham que um cara desse muda?”, questionou.

Artistas lançam manifesto e clipe musical pelo impeachment de Bolsonaro
Foto: Reprodução / Youtube

Em evento virtual, artistas e organizações sociais entregaram ao Congresso, nesta quinta-feira (15), um manifesto com mais de 30 mil assinaturas reivindicando a abertura do impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Participaram do ato "Artistas e Sociedade Pelo Impeachment" repersentantes do setor cultural e da sociedade civil organizada, além de políticos de oposição.

 

Ao final do evento, foi lançado oficialmente o clipe da música “Desgoverno”, de autoria de Zeca Baleiro e Joãozinho Gomes. O registro audiovisual contou com a participação do próprio Zeca, além de nomes como Camila Pitanga, Aílton Graça, André Abujamra, Andrea Horta, Bárbara Paz, Denise Fraga, Dira Paes, Ellen Oléria, Elisa Lucinda, Julia Lemmertz, Letícia Sabatella, Luis Miranda, Marco Ricca, Matheus Nachtergaele e Zélia Duncan. 

 

Veja o clipe:

Impeachment do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel vai virar livro
Foto: Fernando Frazão/Agencia Brasil

Assim como o afastamento da petista Dilma Rousseff ganhou as páginas de um livro escrito por Eduardo Cunha (saiba mais), o impeachment do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel também será contado em uma obra literária.

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a publicação, no entanto, será editada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio, que fará uma compilação de documentos e peças processuais mais importantes do processo que levou à queda do gestor, desde a denúncia até a decisão final.

Eduardo Cunha organiza noite de autógrafos para lançar livro sobre impeachment de Dilma 
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Depois de ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e ter a prisão revogada em abril deste ano (clique aqui), o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, organiza uma noite de autógrafos para lançar o livro escrito na cadeia, sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento de lançamento da obra “Tchau, Querida” será realizado no dia 9 de junho, em Brasília, no espaço Pátio Galeria de Arte, no shopping Pátio Brasil.

 

No livro, Cunha responsabiliza Michel Temer, Rodrigo Maia e Baleia Rossi pelo afastamento de Dilma (clique aqui) e acusa o ex-deputado federal baiano José Carlos Aráujo de tentar extorqui-lo, pedindo R $3 milhões para livrá-lo do processo no Conselho de Ética que acabou culminando na cassação do seu mandato (saiba mais). 

Sônia Braga, Andrea Beltrão e outros artistas preparam pedido de impeachment de Bolsonaro
Foto: Reprodução / Marco Zero

Os atores Sônia Braga, Andrea Beltrão, Glória Menezes, Tarcício Meira e Renata Sorrah são alguns dos artistas que preparam um novo manifesto pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro a ser lançado no próximo dia 30 de abril. 

 

"A democracia, hoje, não é uma abstração, é uma afirmação da cidadania e uma convocação à vida", afirma o texto, que também tem a assinatura dos cantores Chico Buarque, Chico Cesar e Mart'nália.

 

"O Congresso Nacional tem em seu poder mais de cem processos de impeachment aguardando apreciação. Nós convidamos a nação brasileira a um pleito único, urgente e fundamental para que tenhamos a possibilidade de enxergar um futuro através da discussão pública e ampla do processo de impugnação do atual mandato da presidência da república", continua o manifesto.

 

Segundo a colunista Mônica Bergamo, batizado de "Artistas pelo Impeachment", o pedido será lançado em uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

 

A lista de artistas, escritores e produtores culturais que subscrevem a petição inclui ainda Djamila Ribeiro, Dudu Bertholini, Eliane Brum, Emicida, Francis Hime, Gregório Duvivier, Ivan Lins, Jeferson De, José Celso Martinez Correa, Laís Bodanzsky, Liniker, Márcia Tiburi, Marcos Palmeira, Mônica Iozzi, Patrícia Pillar, Paula Lavigne, Ruy Guerra, Silvio Tendler, Zezé Polessa, Ailton Graça, Ailton Krenak, Anna Muylaert, Antônio Pitanga, Aroeira, Caco Ciocler, Camila Pitanga, Cecília Boal, Claudia Abreu e Daniela Thomas.

Justiça determina penhora de direitos autorais de livro de Eduardo Cunha
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Justiça determinou a penhora dos direitos autorais referentes ao livro “Tchau Querida, o Diário do Impeachment”, de autoria do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, a decisão é da juíza Virginia Lúcia Lima da Silva, da 20ª Vara Cível do Rio de Janeiro. 

 

A obra em questão traz os bastidores do movimento pelo afastamento de Dilma Rousseff da presidência, a exemplo do papel crucial de Michel Temer como “militante mais atuante e importante” na derrubada da petista (saiba mais aqui e aqui).

Alice Braga cria conta no Twitter e diz que fez para pedir impeachment de Bolsonaro

A atriz Alice Braga criou uma conta no Twitter nesta terça-feira (19). Em sua primeira publicação, a protagonista de "A Rainha do Sul" afirmou que a justificativa para fazer o perfil na rede se deu por um motivo especial: conclamar pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

 

"Não tinha Twitter até hj. Mas quis finalmente entrar aqui pra dizer: #ImpeachmentBolsonaroUrgente", pediu a artista.

 

 

Apesar de ser novata na plataforma, Alice já acumulava, na tarde desta terça, mais de 8 mil seguidores. O seu perfil também foi verificado pelo Twitter.

 

A brasileira é conhecida pela atuação em mais de 30 filmes e atrações televisivas, dentre eles, clássicos do cinema nacional como "Cidade de Deus" e "Cidade Baixa", além de produções de Hollywood ("Eu sou a Lenda" e "Os Novos Mutantes").

Em livro, Temer revela que impeachment teve apoio de militares e atribui 'golpe' a Cunha
Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil

Em um livro lançado em outubro, Michel Temer (MDB) conta sua versão do período em que ocupou a presidência do Brasil e os bastidores da política que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. A obra foi escrita a partir de entrevistas concedidas pelo ex-presidente ao filósofo Denis Rosenfild.

 

De acordo com informações do Estadão, na obra “A Escolha, Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil” Temer revela que manteve contato com militares, como o general Eduardo Villas Boas, e o chefe do Estado Maior da Força, general Sérgio Etchegoyen, entre entre 2015 e 2016, antes do afastamento da petista da presidência. 

 

O livro revela que os militares temiam que Dilma tentasse modificar a Lei da Anistia e outros temas que constavam do Programa Nacional de Direitos Humanos-3, de 2009, e também tinham receio de que o PT mudasse os trâmites para o acesso de oficiais ao generalato e a formação dos militares nas academias. Diante destes temores, os militares teriam se aproximado e participado de vários encontros com Temer, enquanto ele ainda era vice da petista.

 

Na obra, o ex-presidente volta a rechaçar a alcunha de golpista, negando ter conspirado para derrubar Dilma. Segundo ele, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB), foi o responsável pelo impeachment, pelo fato do PT ter lhe negado apoio. “O que aconteceu é que o PT agrediu muito o presidente da Câmara e, em face dessa agressão, ele não teve outra alternativa”, afirmou.

 

Além de negar ter tramado para ocupar a presidência, ele disse ter buscado conciliação nacional ao assumir o cargo. “Chamei os partidos logo que as coisas aconteceram e disse: ‘Vocês me indiquem nomes que eu vou examiná-los para verificar se eu os aprovo ou não’. Pretendo forma uma espécie de quase semi-presidencialismo”, disse.

Artistas assinam pedido de impeachment de Bolsonaro protocolado pelo Psol
Fotos: Divulgação

Artistas e celebridades endossaram o pedido de impeachment de Jair Bolsonaro protocolado por deputados do Psol, após o presidente descumprir protocolos contra o coronavírus e incentivar o contato físico em meio à pandemia.

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, o ator Caio Blat, os cantores Chico César, Leoni, Maria Rita, Edgard Scandurra e o youtuber Felipe Neto assinaram o documento, que já tinha apoio de nomes como Zélia Duncan, Vladimir Safatle e Gregorio Duvivier.

 

Ainda de acordo com a publicação, o grupo conta com a adesão de mais de 200 figuras públicas, que entraram como co-autoras do pedido protocolado pelos deputados do PSOL Fernanda Malchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP), David Miranda (RJ) e Luciana Genro (RS) na semana passada.

 

Além do pedido de impeachment, os parlamentares lançaram também uma petição online pró-impedimento do presidente, que até a manhã da última quinta-feira (26) reunia cerca de 750 mil assinaturas.

Documentário sobre impeachment de Dilma Rousseff ganha trailer; confira
Foto: Reprodução / Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Netflix lançou nesta quarta-feira (5) o primeiro trailer do documentário "Democracia em Vertigem", da cineasta Petra Costa, que aborda o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O longa estreia no dia 19 de junho na plataforma de streaming e também em algumas salas de cinema selecionadas pela empresa. 

 

De acordo com a sinopse oficial do documentário, ele será: "um alerta em tempos de democracia em crise. Neste retrato de um dos períodos mais dramáticos da história do Brasil, o político e o pessoal estão entrelaçados. Através de relatos de seu completo passado familiar e acesso sem precedentes a líderes do passado e do presente - incluindo os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, a cineasta Petra Costa (Elena) análise a ascensão e queda desses governantes e a consequente polarização de uma nação". 

 

Confira o trailer: 

 


 

Filme que retrata o impeachment de Dilma recebe prêmio em festival da Suíça
Foto: Divulgação

“O Processo”, filme que mostra o andamento do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, venceu o prêmio de melhor longa, um dos mais importantes do Festival Internacional de Documentários da Suíça. De acordo com informações do Uol, o longa foi dirigido por Maria Augusta Ramos, que acompanhou a petista por vários meses em Brasília, durante o processo de deposição dela. Sem realizar entrevistas ou intervir nos acontecimentos registrados, foram praticamente 450 horas de material para utilizar na produção. O filme ao ser transmitido na mostra Panorama do Festival de Berlim, segunda mais importante do evento, foi escolhido pelo público do evento como o terceiro melhor documentário. O filme estreou mundialmente em fevereiro, e chega aos cinemas do Brasil no dia 17 de maio.  

Gilberto Gil elogia '(Não seja) Reaça', paródia da canção ‘Realce’ feita por Marcelo Adnet
Foto: Divulgação / TV Globo

Autor da canção original, Gilberto Gil elogiou o trabalho de Marcelo Adnet, após a exibição de uma paródia da música “Realce” no programa "Tá no ar: a TV na TV", da TV Globo, na última terça-feira (10). “Contundente versão do querido Marcelo Adnet pra minha música ‘Realce’. Fui surpreendido como todos vocês quando a assisti essa semana no programa ‘Tá no Ar’”, escreveu o cantor e compositor baiano em suas redes sociais, nesta quinta-feira (12). A versão em questão recebeu o título de "(Não seja) Reaça" e é uma crítica aos reacionários - os “reaças” -, pessoas resistentes às transformações da sociedade e apegadas a princípios ultraconservadores. “Reaça/ Reaça/ Se a liberdade termina é pior/ Reaça/ Vê um corpo desnudo / E acha um insulto/ Para a família brasileira/ Reaça/ Não seja reaça/ Reaça/ Não seja reaça/ Reaça / Não seja reaça/ Reaça / Não seja reaça", diz parte da paródia, que ganhou um clipe com imagens de momentos marcantes na história do país e do mundo. Dentre os registros estão a truculência na ditadura militar, a luta contra o apartheid, os manifestantes paneleiros, a votação pelo impeachment de Dilma Rousseff, o projeto escola sem partido e a promulgação da Constituição por Ulysses Guimarães.

 

Confira o vídeo da paródia:

Gustavo Mendes: ‘O humor é o KY social, ele faz penetrar mais fácil assuntos difíceis’
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Acostumado a curtir as férias ou o fim de semana na capital baiana, Gustavo Mendes reencontra a plateia soteropolitana com o espetáculo "Ainda mais Atrevido”, em cartaz nesta sexta-feira (9) e sábado (10), às 21h, no Teatro Jorge Amado. “Eu tenho uma relação aqui de vir quando estou de folga, passar o fim de semana. E eu sou apaixonado por Salvador, pela comida baiana. É a segunda melhor comida do mundo”, declara o ator, para quem a cozinha mineira é a vencedora absoluta. “Não dá pra competir com a comida de mamãe”, explicou, em tom debochado, justificando sua predileção. Para o irreverente Gustavo Mendes, o riso é o remédio para todas as coisas, e é dessa forma que ele atua no palco e na vida real, inclusive nas entrevistas. “O humor é bom pra tudo. Desde simplesmente fazer rir, pra fazer pensar...”, defende. “O humor é o KY social, ele faz penetrar mais fácil assuntos difíceis, dolorosos, veiúdos e com glandes imensas”, acrescenta, afirmando que o riso facilita até o entendimento de temas mais espinhosos. “Um assunto que às vezes é delicado de você tratar em um ambiente mais sério, mais técnico, que o povo não vai entender ou não vai se interessar em ouvir, o humor tem essa função, de fazer penetrar suavemente”, diz.

 

Para a apresentação, o comediante entra com o mesmo espírito descontraído e garante que o público verá tudo que espera dele: “tem eu contando piada, fazendo stand up, sempre de cara limpa, fazendo as imitações, e tem música ao vivo”, adianta. “Esse show fala sobre a busca da felicidade. Tem começo, meio e fim. Ele trata desse assunto, passa por depressão, etc.. Eu queria que fosse um espetáculo que houvesse gargalhada do começo ao fim, momentos de gargalhada a cada seis segundos, um atrás do outro. E chega o momento em que o público se surpreende, se emociona e volta a gargalhar. Eu queria trazer esse misto de sentimentos”, explica Mendes, revelando que além da “montanha-russa de emoções”, a apresentação em Salvador pode contar com algumas surpresas, como a inclusão da imitação de Roberto Carlos cantando “Lepo Lepo”, hit do Psirico. “Eu acho que é bom resgatar. Tem tanto tempo que não faço, mas aqui seria um bom lugar pra fazer de novo”, revelou. “Pode entrar também na ‘Popa da Bunda’...”, deixou no ar.  

 

Confira a performance de Gustavo Mendes imitando Maria Bethânia:

 

Outra representante baiana que também deve aparecer é Maria Bethânia, uma de suas imitações mais famosas. Ele, que disse nunca ter encontrado problemas com as personalidades homenageadas, inclusive tendo feito amizade com a maioria, relatou sua admiração pela irmã de Caetano Veloso e fez algumas revelações. “Não conheci ainda Bethânia, e também tenho um pouquinho de medo. O pessoal falou assim: ‘não, é que a Bethânia é meio brava’. Eu perguntei isso pra uma pessoa que a conhece, e ele disse: ‘não, não é não, é só quando ela toma uma cervejinha’. Aí eu vi um documentário dela que ela falou que acorda 10h30 da manhã e às 11h já começa a tomar uma cervejinha. Então é o dia todo, e aí lascou! (risos)”, contou o humorista. “Eu queria ser mais magro, eu tento emagrecer a vida inteira porque um dia eu quero fazer cosplay de Bethânia, sério. Eu tenho uma peruca ótima, igual de cabelo, que eu comprei, cara, mas o corpo... nunca vou caber num corpete”, acrescentou.

 

Veja a "Dilma Rousseff" de Gustavo Mendes:

 

Mas nem só de imitações do campo da música é formado o trabalho de Gustavo Mentes. Em tempos de polarização no país, o artista decidiu se posicionar politicamente contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que é também uma das personalidades encarnadas por ele no palco. “Eu acho um pouco perigoso sim. Se eu pudesse não fazer, talvez não faria, porque seria muito mais confortável para o artista ficar em cima do muro. Só que justamente pela polarização gigante, e por eu não ter sangue de barata, não tem como eu não me posicionar”, argumenta.  “Eu acho que o lugar de cima do muro, principalmente para o comediante que fez carreira em cima de política, opinião, e tal, é incoerente, então é muito difícil não me posicionar. E é claro que uma posição, independente de qual seja, vai desagradar alguém. Mas na época tinha uma coisa assim, quem era contra o impeachment achava que eu era a favor, quem era a favor, achava que eu era contra. Então eu tinha o ódio de todo mundo e o amor de ninguém. Eu apanhava dos dois lados. Uma hora eu tinha que me posicionar”, acrescenta o ator, que segue com suas imitações à ex-presidente Dilma e hoje encarna também a primeira-dama “Marcela Fora Temer”. Além de seu trabalho no teatro e na internet, Gustavo Mendes comanda ainda dois programas no Multishow, "Treme Treme" e "Xilindró".

 

SERVIÇO
O QUÊ: Gustavo Mendes - "Ainda mais Atrevido”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 9 e 10 de março, às 21h
ONDE: Teatro Jorge Amado – Salvador (BA)
VALOR: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)

‘Golpe’: Cena de ‘Sense8’ no Brasil mostra cartaz com frase de protesto
Foto: Reprodução / Netflix

Em uma das cenas inéditas de “Sense8”, um detalhe passou despercebido ou foi intencionalmente liberado pela edição da série, que estreou oficialmente sua segunda temporada nesta sexta-feira (5). Em uma passagem, gravada durante a Parada do Orgulho LGBT, realizada em São Paulo, no ano passado, aparece uma mensagem de protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff. No cartaz está escrita a palavra “Golpe”, mas a letra “O” é substituída pelo símbolo da Rede Globo, aludindo a uma suposta atuação da emissora na queda da então presidente. O irônico é que as imagens da série no Brasil foram capturadas pela O2 Filmes (clique aqui e saiba mais), produtora associada à Globo.

‘Designated Survivor’: Temer é fã de série cujo protagonista vira presidente ‘tampão’ nos EUA
Fotos: Divulgação
Adepto à leitura nas horas vagas, após a indicação de sua mulher, Marcela, o presidente Michel Temer foi fisgado pela série americana “Designated Survivor”. De acordo com informações da revista época, o peemidebista viu os dez capítulos disponíveis na Netflix e contou a auxiliares que virou fã da atração. Apesar da mudança no tipo de entretenimento escolhido por Temer para seus momentos de ócio - passando da literatura para o audiovisual -, o mais inusitado é o fato de a série abordar uma temática que imita sua realidade. Isto porque o protagonista de “Designated Survivor”, o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos, Tom Kirkman, vira presidente “tampão” dos Estados Unidos após uma explosão que tira a vida do presidente e todos os membros do Gabinete. A diferença entre o atual presidente brasileiro e o da ficção é no processo para chegar ao cargo, enquanto Temer assume após o impeachment de Dilma Rousseff no parlamento, Tom Kirkman vira presidente por causa de um atentado a bomba no Capitólio.
‘Aquarius’ é 2ª melhor estreia nacional de 2016, atrás apenas de ‘Os Dez Mandamentos’
Foto: Divulgação
O longa-metragem brasileiro “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, recebeu cerca de 54 mil espectadores, desde a sua estreia, na última quinta-feira (1º). O filme já arrecadou mais de R$ 880 mil de bilheteria, ficando atrás apenas do longa “Os Dez Mandamentos”. O filme bíblico vendeu 3 milhões de ingressos na primeira semana, mas várias salas ficaram vazias, enquanto “Aquarius” tem média de 600 espectadores por exibição.
 
Destaque em Cannes, quando a equipe protestou contra o impeachment de Dilma Rousseff (clique aqui), o filme venceu os festivais de Cinema de Sydney e Amsterdam e foi selecionado para o Festival de Nova York. “Aquarius” é um dos cotados para representar o Brasil no Oscar, mas está no centro de polêmicas porque a classe artística denuncia a parcialidade de um dos críticos que faz parte da comissão julgadora, tendo alguns cineastas desistido da disputa (clique aqui). Alguns dos 9 integrantes da comissão julgadora também decidiram se retirar do posto, em solidariedade aos colegas (clique aqui). A polêmica se prolongou ainda quando o MInistério da Justiça determinou que a classificação indicativa do filme foisse 18 anos (clique aqui). Após protestos, o governo, acusado de perseguição, voltou atrás e a censura passou a ser de 16 anos (clique aqui).
‘Impeachment foi uma manobra de interesses escrotos’, diz Wagner Moura a revista
Foto: Raul Aragão/Divulgação
O ator baiano Wagner Moura, que estreia nesta sexta-feira (2) a segunda temporada de Narcos, falou sobre a série e comentou o momento político do país, em entrevista concedida à revista “QG”. O artista, que deixou de fumar e consumir carne e derivados de leite para perder os 20kg adquiridos para interpretar Pablo Escobar, revelou que voltou a tomar “um vinhozinho”, mas afirmou ter descartado a carne definitivamente de sua dieta. Sobre a turbulência política pela qual passa o país, o artista, afirmou não ser “petralha nem coxinha” e chamou de “polarização besta” tais rótulos. “Normalmente, a inteligência mora no espaço do meio. Mas acho que o impeachment foi uma manobra de interesses escrotos com os mesmos atores de 1964, com exceção dos militares. Quando a bonança deixou de favorecer a esse segmento da elite, aplica-se a velha solução latino-americana: tirar e colocar quem eles querem. Isso é golpe. E não posso compactuar”, avaliou Wagner Moura.
Fernanda Takai se reúne com Dilma para manifestar apoio; veja vídeo
Foto: Reprodução / Facebook
A cantora Fernanda Takai visitou Dilma Rousseff na noite desta terça-feira (30), no Palácio da Alvorada, para manifestar apoio e prestar solidariedade perante a presidente afastada, cujo impeachment será votado nesta quarta-feira (31), no Senado. “Hoje eu estou realizando um grande sonho de conhecer a presidenta Dilma”, diz a cantora, revelando que se comunica com a petista há distância. “E parece que nós nos conhecemos há muitos anos”, avalia Dilma, explicando que a afinidade se dá, parte por admiração que a liga à artista, e outra porque “ela [Takai] tem uma ‘mineirice’ só”. Após os elogios, a cantora responde emocionada: “Eu queria dizer aqui pessoalmente que sou grande admiradora, sou fã dessa presidenta e dessa mulher. Se eu pudesse escolher uma segunda mãe poderia ser a presidenta Dilma”. "Eu sou, e você tem a idade da minha filha", diz a presidente afastada. 

Veja o vídeo do encontro:

Carla Camurati substitui Ingra Lyberato na comissão do Oscar
Foto: Divulgação
A cineasta carioca Carla Camurati substituirá a atriz Ingra Lyberato na comissão responsável por escolher o filme nacional que representará o Brasil na disputa do Oscar. De acordo com a Folha de S. Paulo, a informação foi confirmada por Alfredo Bertini, secretário do Audiovisual, que deve aprovar os nove nomes indicados para a comissão. A substituição acontece após Ingra anunciar sua saída (clique aqui e entenda), em apoio à classe artística, que está descontente com a parcialidade do julgamento de Marcos Petrucelli, um dos críticos indicados por Bertini. Ele se manifestou publicamente contra “Aquarius”, longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, cuja equipe participou de protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff, durante o Festival de Cannes.
Chico Buarque deve ir ao Senado apresentar defesa contra impeachment de Dilma Rousseff
Foto: Reprodução / ADVFN
O cantor e compositor Chico Buarque deverá comparecer a sessão desta segunda (29) no Senado Federal para apresentar sua defesa contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O músico, que há meses segue na militância contra o afastamento da petista, está entre os 35 convidados a que Dilma tem o direito de levar para sessão, dentre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-ministros, assessores e aliados. Segundo informações do jornal O Globo, Buarque entrou na lista nesse sábado (27), mas ainda não confirmou presença à Mesa Diretora do Senado. Se comparecer, o músico deve ficar na tribuna do Senado, em uma área reservada para os convidados da defefesa. Do lado oposto ficarão os convidados da acusação, que representam movimentos sociais favoráveis ao impeachment.
Artistas estrangeiros divulgam carta contra impeachment de Dilma Rousseff
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
Às vésperas da decisão do processo que pede o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, um grupo de artistas e intelectuais estrangeiros divulgou uma carta-protesto contra o processo. A lista, que conta com 22 assinaturas, reúne nomes, como os atores Alan Cumming, Susan Sarandon e Danny Glover, a escritora Naomi Klein, o músico Brian Eno, entre outros profissionais. "Nos solidarizamos com nossos colegas artistas e com todos aqueles que lutam por democracia e justiça em todo o Brasil", diz o texto, publicado nesta quarta (24).

O abaixo-assinado defende que a base jurídica para o afastamento de Dilma "é amplamente questionável" e que há "evidências convincentes" de que o processo foi motivado pelo interesse dos promotores em tirar o foco das investigações nas quais estão envolvidos. "Se este ataque contra suas instituições democráticas for bem sucedido, as ondas de choque negativas irão reverberar em toda a região", ressalta a carta (leia o texto aqui).
Gregório Duvivier solta um ‘Fora Temer’ ao vivo em telejornal de afiliada da Globo; veja vídeo
Foto: Divulgação
O ator e humorista Gregório Duvivier, contrário ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e ferrenho opositor do presidente interino Michel Temer, aproveitou uma entrevista ao RNTV 1ª edição, telejornal de uma afiliada da TV Globo em Natal (RN), para protestar. Após a pergunta da repórter, a respeito da idade dos participantes de um evento do qual ele fazia parte, ele soltou: "Boa tarde. Primeiramente, Fora Temer", antes de seguir sua resposta.
 
Veja o vídeo:
 

Obrigado Natal, Obrigado Pipa! O encontro foi uma delícia. E primeiramente voces ja sabem.

Um vídeo publicado por Gregorio Duvivier (@gduvivier) em

‘Um pequeno impeachment’: Dilma é satirizada em programa humorístico norte-americano
Foto: Reprodução / Youtube
O programa humorístico norte-americano "Saturday Night Live", exibido na noite do último sábado (21), contou com uma sátira de Dilma Rousseff. A presidente brasileira afastada foi interpretada pela comediante Maya Rudolph, que com um sotaque carregado e mesclando palavras e expressões em português, espanhol e inglês, comentou a crise no Brasil de forma caricata. A Dilma satirizada relativizou o impeachment, afirmando estar feliz ter “se aposentado”.  "Pra mim não tem problema, eu vou à praia, relaxo, eu bebo caipirinha, disfruto o guaraná, moqueca de camarão, feijoada, 'brigadouro'...", disse a personagem, com um charuto e um drink tropical nas mãos. A “presidente” comenta ainda os problemas que considera muito mais sérios que “um pequeno impeachment”, como a crise econômica, a poluição dos rios por “cocôs humanos” e o Zika Vírus. “Mas só temos um ou dois problemas para resolver, como tirar um milhão de cocôs dos rios e construir todos os prédios", disse, em referência aos Jogos Olímpicos do Rio.

Confira o vídeo:
‘O que ocorreu foi um golpe’, diz Camila Pitanga após vazamento de conversa de Romero Jucá
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A atriz Camila Pitanga, que tem histórico de protagonismo e engajamento em causas políticas e sociais, comentou o escândalo envolvendo o atual ministro de Planejamento, Romero Jucá, após o vazamento de uma conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado (clique aqui). “Minha primeira reação - acredito que a de vocês tenha sido a mesma - foi de espanto e revolta, mas acredito que, mais do que nunca, precisamos nos unir. Refletir para poder agir conjuntamente. Sem o intuito de ter razão, apenas buscando um consenso que se preste a, finalmente, mudar o país”, escreveu a artista no Facebook. Camila disse ainda que os fatos expostos são “muito mais do que uma conversa que coloca em suspeita Ministros do Supremo e lideranças de grandes partidos do Brasil” e que os áudios vazados “mostram uma costura de tramas e manipulações, onde mídia, empresariado, castas políticas e nós (o povo) tivemos um papel de encobrir esquemas que - pelo jeito - atingem todas as instituições”. Camila enumerou os fatos, desde a transcrição da conversa pela Folha de S. Paulo, às articulações do ministro para barrar a operação Lava Jato, que segundo os interlocutores só seria possível com o afastamento da presidente Dilma Rousseff e com a posse de Michel Temer. A atriz enfatizou que as gravações aconteceram em março, antes da votação do impeachment na Câmara dos Deputados, e que Jucá e Machado reconheceram a importância de manter Eduardo Cunha no poder para ter êxito no plano. “O que fica claro é a criação de uma trama envolvendo todas as esferas da sociedade e instituições brasileiras, a fim de manter no poder políticos e partidos. Nisso, a divisão e o fomento do ódio entre o povo foi encorajada pelos nossos próprios ‘líderes’”, avaliou Pitanga, acrescentando que o “mais óbvio é que o afastamento da presidenta Dilma nada tem a ver com as pedaladas fiscais, possível crime de responsabilidade, questionado por inúmeros juristas, pelas quais ela está sendo julgada. Um(a) presidente(a) só pode sofrer impeachment quando ele(a) pratica crime, o que nesse caso, não aconteceu. O que ocorreu foi um golpe. Onde a elite política brasileira nos fez de arma contra a nossa democracia, a fim de proteger seus interesses”. A artista conclui então que “esse governo provisório é ilegítimo” e que “os caminhos que levaram essas pessoas ao poder é ilegítimo”. “A ideia aqui é mostrar que a corrupção não acontece de um lado só. E isso precisa parar! Todos devem ser punidos”, afirma.
Regina Duarte declara apoio a Michel Temer e a extinção do MinC
Foto: Reprodução / Instagram Regina Duarte
Declaradamente a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a atriz Regina Duarte apoia a decisão do presidente interino Michel Temer de extinguir o Ministério da Cultura. "Se o país está 'em coma' não entendo a insistência no auto-engano de achar que a Cultura pode se safar, sadia, do desconserto geral que nos abateu. Na teoria (linda!) a prática é outra (dolorida). Sou a favor da ideia de manter a Cultura internada no 'Hospital' da Educação. Depois da possibilidade de 'alta' vamos ver o que pode ser melhor pra ela e... pra todos nós, brasileiros", compartilhou a atriz em seu Instagram.



Foto: Reprodução / Instagram Regina Duarte

O texto, compartilhado na noite dessa quarta (18), acompanha uma imagem de Temer com a frase "Eu o reconheço presidente, darei meu voto de confiança". Não é a primeira vez que a atriz se posiciona politicamente. Em 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva disputava a eleição presidencial contra o candidato José Serra (PSDB), Regina fez um vídeo, declarando que temia um possível governo petista. "Estou com medo", frisou.
Elenco de 'Aquarius' protesta contra afastamento de Dilma Rousseff em Cannes
Foto: M. Petit / FDC / Facebook Cannes
Os protestos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff chegaram ao Festival de Cannes, que acontece em nesta terça-feira (17), na França. Durante a sessão de gala do filme "Aquarius", produção brasileira que concorre à Palma de Ouro, o diretor Kléber Mendonça Filhos e um grupo de atores, formado por Humberto Carrão, Sônia Braga, Maeve Jinkings e outros integrantes da equipe, levantaram cartazes em francês e inglês com dizeres, como "Um golpe está acontecendo no Brasil", "54.501.118 votos foram queimados", "Misóginos, racistas e impostores como ministros" e "Dilma, vamos resistir com você".

De acordo com o UOL, quando os artistas ainda estavam no topo das escadas, o diretor do festival, Thierry Fremaux, pediu para que a equipe do evento filmasse os cartazes. Em entrevista à agência AFP antes da premiação, Sônia comentou a situação política do Brasil. "Eu moro nos Estados Unidos, mas também no Brasil, tenho família e amigos lá e penso que o que está acontecendo, a manipulação da tomada do poder, tem que ser exposto ao mundo inteiro", afirmou. A atriz vive a protagonista de "Aquarius" no papel de uma crítica de música aposentada que briga com um empresário que quer demolir seu prédio para construir um novo empreendimento.

Presente no festival no domingo (15), o cineasta pernambucano Fellipe Fernandes também criticou o afastamento da presidente, chamando o ato de golpe. "Falei que um golpe de Estado havia acabado de se concretizar no Brasil e que quando voltássemos para casa estaria no poder um governo ilegítimo, machista e elitista. E que nesse momento o cinema era uma de nossas armas de resistência e que nós iríamos resistir", declarou Fernandes à EBC. O cineasta foi representa o filme "O Delírio é A Redenção dos Aflitos" que integrou a mostra Semana da Crítica (leia mais aqui).
Cineasta brasileiro selecionado em Cannes critica impeachment durante festival
Foto: Reprodução / Facebook
O cineasta pernambucano Fellipe Fernandes, cujo trabalho foi selecionado para integrar a mostra Semana da Crítica, no Festival de Cannes, criticou o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a situação política do Brasil, durante o evento na França. Antes da exibição, no domingo (15), quando a equipe foi chamada ao palco para falar sobre o filme “O Delírio é A Redenção Dos Aflitos”, Fernandes disse, em francês, que a estreia de seu primeiro curta-metragem acontecia em um momento especial e muito tenso no Brasil. “Falei que um golpe de Estado havia acabado de se concretizar no Brasil e que quando voltássemos para casa estaria no poder um governo ilegítimo, machista e elitista. E que nesse momento o cinema era uma de nossas armas de resistência e que nós iríamos resistir”, contou o artista à EBC, que disse ainda que o protesto foi em nome de toda a equipe do filme. O cineasta disse ainda que o cinema “vai resistir” às mudanças conduzidas pelo governo do presidente interino Michel Temer. “A primeira possibilidade de resistência do audiovisual é dar voz, forma e movimento a histórias que não estão na pauta da grande mídia. Precisamos lembrar que a batalha social também é narrativa”, afirmou Fernandes, destacando ainda o temor da classe com as consequências de medidas como a extinção do Ministério da Cultura, que passa a ser um apêndice da Educação. “Já passamos por momentos no Brasil em que não se produzia filme, era a coisa mais difícil do mundo. E agora a extinção do Ministério da Cultura deixou todo mundo em alerta, a gente não faz ideia do que pode vir por aí, e os sinais que tem chegado a nós não têm sido bons. A gente estava começando a consolidar uma cena de cinema, quase uma indústria já, a quantidade de gente em todo o Brasil que é empregada nisso, a geração de renda que isso significa”, avaliou o artista, que disse estar preocupado também com a possibilidade do fim da Agência Nacional do Cinema (Ancine). “Se for extinta, por exemplo a Ancine, que é uma instituição recente, que não está consolidada, se compromete toda a produção audiovisual do país”, afirmou.
Movimentos sociais ocupam sede da Funarte contra extinção do MinC
Foto: Matheus Rodrigues / G1
Contra a extinção do Ministério da Cultura, movimentos sociais do Rio de Janeiro ocuparam a sede da Fundação Nacional das Artes (Funarte), localizada no Palácio da Cultura Gustavo Capanema, nesta segunda-feira (16), para protestar contra a medida. "Foi aberto um processo contra a presidente da república e não existia nada a rigor antes. Inclusive, a maioria, um montão de senadores ali, disseram que estão votando pela admissibilidade não pela condenação dela. Esse processo são 180 dias e estamos aqui defendendo a constituição, o governo legítimo e contra uma pessoa que não tem a menor legitimidade pra estar na presidência do país e tem que sair", afirmou um dos representantes do movimento, ressaltando que a Constituição Federal pontua o direito da população de se reunir pacificamente, em locais abertos ao público, sem a necessidade de autorização.

O Ministério da Cultura foi agregado ao Ministério da Educação, na última quinta-feira (12), pelo presidente interino Michel Temer. A pasta será gerida por Mendonça Filho (DEM-PE). Também presente na ocupação, o deputado Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira (PT-RJ) se posicionou em apoio ao movimento. “Todo governo que assume em decorrência de um golpe tem um viés autoritário e nós já estamos aqui com pacotes e mais pacotes de viés autoritário, mas nenhum deles expressa mais concretamente o viés autoritário do que a extinção do Ministério da Cultura”, ressaltou o político.

O deputado afirmou ainda que o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, que também foi extinto, representam demandas  da sociedade organizada. “Ele não nasce da cabeça do presidente, ele nasce da organização da sociedade que pleiteia esses ministérios pra construir com o movimento políticas afirmativas e nós somos testemunhas da importância desses ministérios para aqueles que estavam envolvidos nesta luta das mulheres, do negro, dos direitos humanos e, em particular, da cultura”, acrescenta o parlamentar. O discurso comum do grupo na Funarte é de resistência. A ocupação tem tempo ilimitado e o grupo está organizando um revezamento para que todos os dias tenham pessoas para dormir na Fundação. Veja o vídeo:

Gestores do Conselho de Cultura lamentam fusão do Ministério da Cultura
Conselheiros Márcio Ângelo Ribeiro e Emílio Carlos Tapioca | Foto: Divulgação
A presidência do Conselho Estadual do Ministério da Cultura (MinC) emitiu nota de pesar pela fusão dos ministérios da Cultura e Educação, instituída pelo presidente em exercício Michel Temer. Apesar de anunciada oficialmente apenas nesta quinta-feira (12) após a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a notícia já era conhecida pelos gestores culturais, que se manifestavam nas ruas e redes sociais contra a medida. "Unificar as duas pastas é sinônimo de recuo na autonomia administrativa e financeira do MinC. Agora, precisamos encarar o fato de que novos desafios entrarão na pauta dos agentes culturais e gestores da Cultura. Mais do que nunca, será preciso bradar pelo nosso direito de continuar avançando no contexto das políticas culturais", lamentam o presidente e o vice-presidente do Conselho Estadual, Márcio Ângelo Ribeiro e Emílio Carlos Tapioca, respectivamente, em nota.

O grupo lembra os avanços conquistados pelo ministério desde sua instituição em 1985, passando por um fortalecimento em 2003 com a gestão de Gilberto Gil até o período mais recente, sob gestão de Juca Ferreira. "A sociedade civil passou a ser ouvida por meio de instâncias que ganharam maior representatividade, como os Conselhos Estaduais de Cultura e os Colegiados Setoriais. Além disso, políticas específicas se tornaram o diferencial para agentes culturais que labutam em setores como patrimônio cultural, audiovisual, literatura, museus, populações quilombolas, indígenas, dentre tantos outros de igual importância", pontuam. O conselho ressalta que neste momento as vertentes artísticas precisam se manter unidas para evitar futuros cortes de investimento. "O momento, no entanto, não pode ser de esmorecimento e desânimo. Os diversos setores produtivos da Cultura precisam de unificação ao fortalecer uma reivindicação: não aceitar retrocesso nas políticas culturais", afirmam, ressaltando que o diálogo precisa estar centrado nas demandas culturais.
'A gente tem que gritar pelo valor das eleições diretas', defende Gregório Duvivier
Foto: Carla Galrão / Divulgação
O atual quadro político do Brasil não ficou de fora da pauta do “Você é o que lê”, projeto sobre hábitos de leituras, que estreou na noite dessa terça (10), em Salvador. O projeto vai rodar por mais cinco capitais do país pelos próximos seis meses com os autores Maria Ribeiro, Xico Sá e Gregório Duvivier (leia mais aqui). Com a abertura das perguntas para o público, Duvivier destacou sua opinião diante da possibilidade do peemedebista Michel Temer assumir a presidência do país. “É uma ponte para o passado, desconstruída pelo Eduardo Paes [prefeito da cidade] no Rio de Janeiro”, comentou sobre o projeto político do atual vice-presidente, fazendo uma analogia com a Ciclovia Tim Maia que desabou apenas dois meses após a construção (lembre aqui). Duvivier defende que “a gente tem que gritar pelo valor das eleições diretas, pelo voto direto”, salientando que Temer está prestes a chegar à presidência sem voto, em uma eleição indireta. Na madrugada desta quinta-feira (12), o Senado deve decidir pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo prazo máximo de 180 dias.
Com desfile inspirado em Cuba, estilista declara paixão por Eduardo Cunha
Foto: Correio*
Com um desfile inspirado em Cuba, usando looks com estampas típicas de Havana, a estilista Patrícia Vieira abriu o quarto dia de desfiles da São Paulo Fashion Week. Favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, Patrícia sentiu necessidade de se posicionar politicamente no trabalho. "Estou envolvida 100%", declarou. "Como indústria, porque a moda gera muitos empregos", explicou em entrevista a jornalistas após o desfile.

De acordo com a Folha de S. Paulo, Patrícia decidiu falar sobre Cuba pela recente abertura política do país. "O Obama foi para lá. A Chanel está indo para lá", exemplificou. A estilista decidiu deixar de lado o histórico comunista do pais. "Não pensei na Cuba política. Pensei na sua beleza e nas suas mulheres. Não quero que o Brasil se transforme em uma Cuba. Trabalho com liberdade. A moda precisa de liberdade. A imprensa precisa de liberdade. A criatividade precisa de liberdade. A imprensa precisa de liberdade. A criatividade precisa de liberdade. Apesar de nunca ter sido muito política, este momento pede posicionamento", defende. Para Patrícia, a saída da presidente do governo vai contribuir para o progresso do Brasil. "Estou apaixonada pelo Sergio Moro. Eu casaria com o Moro amanhã. E eu me apaixonei pelo Cunha no dia da votação do impeachment. Temos de dar um basta nisso", enfatizou.
Cristovam Buarque deve assumir MinC em possível governo Temer, diz colunista
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Antes mesmo do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ser aprovado no Senado, o vice já vem montando sua equipe para um possível governo, após a queda da petista. De acordo com a coluna Painel, na Folha de S. Paulo, Michel Temer (PMDB) pretende oferecer o Ministério da Cultura para o senador Cristovam Buarque (PPS). A informação teria vindo de “um figurão do PMDB”, afirmando que o destino do possível novo ministro estaria “bem encaminhado”.
‘Sou contra o Golpe’, diz brasileiro vencedor do Pulitzer e World Press Photo em premiação
Foto: Reprodução / Youtube
O fotojornalista brasileiro Mauricio Lima, vencedor do Pulitzer e do World Press Photo, quebrou o protocolo e falou sobre a situação política do Brasil, ao receber o prêmio The John Faber Awards, da Overseas Press Club, nesta quinta-feira (28), em Nova York, Estados Unidos. Mauricio, que teve o trabalho reconhecido pela cobertura realizada sobre a saga dos refugiados na Europa, questionou a participação da mídia brasileira e criticou sobretudo a Rede Globo, no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Considero muito importante falar algumas palavras para vocês. Sou do Brasil e tenho certeza que vocês devem saber o que está acontecendo lá nesse momento. Gostaria de expressar meu apoio à liberdade de imprensa e a Democracia, que é exatamente o que não está acontecendo no Brasil nesse momento. Sou contra o Golpe", declarou o fotógrafo, segurando um cartaz escrito “Golpe Nunca Mais”, onde uma das letras era substituida pela marca da Globo.

Confira as declarações do brasileiro:
Criolo critica ambiente de ódio que sugere homofobia, xenofobia e racismo
Foto: Divulgação
Apesar de ativo politicamente, o rapper Criolo não está a todo o tempo se posicionando sobre o panorama político de país. Em entrevista à BBC Brasil, ele explicou que seria "muito raso" falar sobre a presidente Dilma ou o PT, mas não deixou de expressar suas impressões sobre a abertura do processo de impeachment. "Não concordo. Se fosse pelos motivos certos, sim. A questão não é limpar o país da corrupção. Parece que descobriram que só há corrupção agora. Mas o presidente da Câmara é o primeiro parlamentar citado na Lava Jato", afirma Criolo.

Com as diversas expressões de protesto por parte do público em shows e espetáculos, Criolo conta que não houve sequer uma apresentação sua sem que a plateia se expressasse politicamente através de coros ou de cartazes, mas criticou a "chuva de ódio" gerada com a polarização da sociedade. "É muito louco isso, porque foi criado um ambiente de ódio, de rancor, tão absurdo que as pessoas passam por cima e parece que não estão vendo uma construção de fortalecimento, que algumas pessoas sugerem, de homofobia, xenofobia, racismo, de achar normal esse abismo social que a gente vive", lamenta.

Para o rapper paulista, há quem se beneficie com a expansão da crise enquanto a população carente sofre as consequências desse cenário. "Tem corrupção no governo e fora, todo mundo sabe disso, todos os partidos políticos têm. Agora, os caras fizeram uma manobra monstra e que se exploda a favela. Que morra todo mundo: acho que é isso que passa na cabeça dos caras, talvez com um pouco mais de poesia e vernáculo mais apurado", analisou.
Sebastião Salgado diz que impeachment de Dilma é ‘golpe muito imoral’
Foto: Reprodução / Facebook
Mundialmente reconhecido, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que raramente manifesta opiniões políticas em público, comentou o processo pelo impeachment da presidente Dilma Roussef. Em entrevista ao jornal “Libértation”, de Paris, ele disse que o impedimento da chefe do executivo é “um golpe muito imoral” e que "essa classe, que perdeu o poder, está tentando a todo custo voltar. Há uma imprensa de direita —toda a imprensa, sem exceção—, aliada a um grande movimento contrário ao governo do PT". O fotógrafo disse ainda não ser membro do Partido dos Trabalhadores, mas que não concorda “que passem por cima da democracia no Brasil, como está acontecendo".
Com o codinome 'Eduardo Cunha', produtor lança EP 'Desde 1991 Esperando Ser Preso'
Capa do EP | Foto: BandCamp
Em meio a tantos memes sobre os recentes eventos na política brasileira, um produtor musical do interior de São Paulo que preferiu se identificar como "Eduardo Cunha" divulgou o EP "Desde 1991 Esperando Ser Preso". Com a imagem de Cunha – o verdadeiro – na capa, o LP traz quatro faixas de hip hop instrumental com samples de discursos e entrevistas do presidente da Câmara dos Deputados. "Telerj 1991", "Companhia Estadual de Habilitação", "Rich White Guy Trap (Mentira da Receita) e "2016 (E ainda esperando ser preso)" ironizam a posição do deputado peemedebista no governo. "Essa ‘porra’ já tá com mais de 3.000 plays, e meus releases 'oficiais' raramente batem 1000 em algumas semanas. Essa molecada de hoje em dia só quer saber de memes mesmo", comentou o produtor, em entrevista ao site Thump. Assumidamente "mais pro lado vermelho da força", “Cunha” contou que sua motivação partiu do ócio da vida política no Brasil. "Quando a gente tem muito tempo sobrando, principalmente quando se é do meio político nacional, podemos fazer muita coisa. Entre elas lançar um disco de instrumentais. Depois, a gente vai roubar um pouco de grana da máquina pública", afirmou. Diante da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no último domingo (17), “Cunha” comentou sobre o panorama político do Brasil. "Tenho esperança ainda, só que pouca. Mas tento fazer minha parte. E a política tem umas coisas tão ridículas que não tem como não fazer piada", ressaltou.
Após votação pelo impeachment de Dilma, artistas se manifestam nas redes sociais
Fotos: Divulgação
Após a votação pela admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, ocorrida neste domingo (17), diversos artistas utilizaram as redes sociais para manifestar apoio ou rechaçar a decisão dos parlamentares. Lobão, declaradamente contrário ao governo celebrou a decisão da casa presidida por Eduardo Cunha: “Poxa, cheguei agora da pizzaria com um grito travado na garganta; Eu eu eu, o PT se fudeu! Que alegria!”, escreveu no Twitter, acrescentando que “Teremos obrigação de zoar esses pobres-diabos para todo o sempre! Eh eh eh eh”. Roger também demonstrou ter ficado contente com o desfecho político: “Falcão [presidente do PT] diz que Câmara rasgou a Constituição Ô, tadinho! Rasgou seu cu, o choro é livre!”, postou o cantor. Mas nem todos os representantes do rock nacional concordaram com a decisão. Pelo Facebook Leoni lamentou a derrota do governo: “Infelizmente o Congresso autorizou o envio do processo de impeachment ao Senado. Não quer dizer que Dilma foi afastada, nem que Temer assumiu. Só prolongamos a paralisação política do país por mais alguns meses. Continuo achando um erro entregar a nação a Temer e Cunha, mas tenho que aceitar e sigo na oposição à decisão desse Congresso lamentável. A saída, para mim, é à esquerda”. Outros artistas criticaram o teor dos argumentos dos deputados. Confira abaixo algumas manifestações de artistas brasileiros:  
 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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