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O jornalista Marcelo Castro disparou contra os colegas de imprensa durante sua participação no Bargunça Podcast, na noite desta terça-feira (16). O apresentador e repórter do programa Alô Juca da TV Aratu, criticou a cobertura policial feita pelos veículos de comunicação da Bahia.
Ele disse que consegue informações exclusivas por causa de seu bom relacionamento com os agentes de segurança. “Polícia não gosta de jornalista. Desde a ditadura, jornalista bate nos militares porque dá audiência bater. Um policial militar está numa situação que ele pode errar, ele tem milésimos de segundos para decidir se vai ou não atirar. Aí o jornalista massacra o policial por que vai dar audiência, aí vem os direitos humanos, isso e aquilo…”, afirmou o jornalista.
“Não faço matéria sacaneando ninguém. Tem jornalista que quando está na sua frente te bota lá em cima e no primeiro erro seu vai lhe fuder, 90% faz isso aí”, acrescentou.
Durante a entrevista, Marcelo Castro também revelou de onde surgiu o bordão que o tornou conhecido. “Quando entrevisto policiais, para não chamar o nome deles, comecei a chamar eles de Juca, aí pegou. Depois criei o site e agora estamos com o projeto na TV”, contou.
O Bargunça Podcast tem apoio do Bahia Notícias e é patrocinado pelo Boteco do Caranguejo, o Espetto Baiano e a Paramana Gin.
A Federação Bahiana de Futebol alertou na tarde desta terça-feira (23), que os profissionais de imprensa que desejam se credenciar para os jogos do Baianão 2024 devem se atentar ao prazo estipulado. O credenciamento se encerra com dois dias úteis antes da partida, no horáro das 17h.
Para acessar a página de credenciamento, basta acessar o portal da FBF, disponível em: fbf.org.br. Ao acessar, basta clicar em "Credenciamento", escolher a competição, rodada e partida.
Para quem tem interesse, um formulário para cadastro está disponibilizado, e deve contar com dados pessoais, o registro profissional e do veículo de comunicação. A documentação será analisada e o credenciamento ficará sujeito à aprovação ou não por parte da federação.
Os três principais jornais do país – Folha de S.Paulo, O Globo e Estado de S.Paulo – fizeram duras críticas, nesta sexta-feira (12), ao apoio dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à iniciativa da África do Sul em denunciar Israel no Tribunal de Haia. Na última quarta (10), Lula endossou a denúncia por “genocídio” feita pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça da ONU, além do pedido de investigação de “atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados”.
O apoio de Lula à ação da África do Sul ocorreu no mesmo dia em que o presidente se reuniu com o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben. Os três jornais, em seus editoriais, taxaram a decisão do presidente brasileiro de “infeliz”, “lastimável”, fruto de “ignorância ou má-fé”, entre outros adjetivos.
O Estadão, por exemplo, afirmou que Lula quer “posar de estadista”, mas, ao decidir endossar formalmente uma acusação “infundada” de genocídio contra Israel, revelaria que lhe falta o básico para governar: “prudência”.
“Pouco importa se esse alinhamento decorre de ignorância, cálculo político ou má-fé do presidente Lula da Silva e dos acólitos que o orientam na condução da política externa. O fato é que o Brasil só tem a perder se imiscuindo dessa forma lamentável numa questão muitíssimo complexa – e para a qual não está devidamente apetrechado para exercer qualquer influência relevante”, afirma o jornal paulista.
Na mesma linha, o jornal carioca “O Globo”, em um editorial com o título “Endosso de Lula é agressão injusta a Israel”, classifica como “lastimável” a decisão do presidente Lula de aderir à petição apresentada pela África do Sul à Corte Internacional de Justiça (CIJ). O Globo defende que ao atender ao pedido do embaixador palestino no Brasil, Lula teria violado a tradição de equilíbrio da diplomacia brasileira, além de ter banalizado uma acusação que, segundo o jornal, fortalece vertente insidiosa do antissemitismo contemporâneo.
“Ainda que a CIJ ordene medidas emergenciais, é difícil haver efeito na guerra. O caso em nada ajudará a luta justa – apoiada pelo Brasil – em favor de um Estado palestino ao lado de Israel. Sua única contribuição, ao associar as palavras “genocídio” a Israel, será avivar o paralelo ofensivo entre nazistas e o Estado judeu, obsessão do antissemitismo contemporâneo. Com o aval de Lula”, conclui O Globo.
O jornal paulista Folha de S.Paulo também fez fortes críticas à decisão da diplomacia do governo Lula, e considera que o Brasil erra ao deixar de tomar uma posição de equidistância em relação ao Oriente Médio. Em seu editorial, a Folha destaca relatório recente da Human Rights Watch que aponta a oscilação de líderes mundiais quando se trata de condenar violações dos direitos humanos.
Segundo a Humans Rights Watch, os líderes tendem a fazer vista grossa quando os perpetradores das violações são governos aliados, assim como carregam nas tintas em casos em que os violadores são adversários. O presidente brasileiro é um dos líderes citados pela organização global como adepto dessa tese.
“O documento em que o endosso foi anunciado não explica por que o Brasil considera estar havendo crime com essa caracterização na Faixa de Gaza. Genocídio é a ação deliberada para exterminar um grupo. Genocidas foram os nazistas contra judeus e outras minorias na 2ª Guerra Mundial, o Império Otomano contra armênios em 1915 e 1916 e hutus contra tutsis em Ruanda em 1994. A reação de Israel ao massacre, estupro e sequestro de civis cometido por terroristas do Hamas merece críticas, mas não justifica o abandono da equidistância tradicionalmente abraçada pelo Brasil”, defende a Folha.
O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), no início da reunião desta terça-feira (29), fez esclarecimentos sobre a medida tomada para regulamentar o trabalho da imprensa na comissão. O deputado cancelou a credencial do repórter fotográfico Lula Marques, da EBC, após a divulgação de uma imagem de conversa no WhatsApp do senador Jorge Seif (PL-SC), na última reunião da CPMI.
Por conta da reclamação feita pelo senador de ter tido imagem de sua conversa divulgada em rede social, Maia impediu o acesso do fotógrafo à sala da comissão e impôs novas normas à atuação dos profissionais de imprensa durante as reuniões. Entretanto, o presidente da CPMI recuou na intenção de tomar medidas contra jornalistas que vazassem informações confidenciais de documentos internos da comissão. Arthur Maia destacou que não é responsabilidade da imprensa o vazamento de informações internas.
“Penso que esse trecho da regulamentação elaborada pela Advocacia do Senado extrapola a nossa condição, porque muitas vezes a imprensa publica documentos sob sigilo e eles ganham publicidade e não se sabe a origem. Mas não posso responsabilizar os jornalistas pela exposição. Então estamos excluindo esse trecho do novo regulamento, para que a gente possa tratar dessa questão com a máxima justiça possível”, disse Arthur Maia.
Um outro recuo feito pelo presidente da CPMI se deu após pedido feito pelo deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), de reconsideração da posição tomada em relação ao fotógrafo Lula Marques. Paulo Magalhães elogiou o “comportamento irretocável” de Arthur Maia na CPMI, mas disse que a decisão em relação ao fotógrafo extrapolaria seus poderes de presidente.
Diante do pedido feito por Magalhães e outros parlamentares, Arthur Maia afirmou que irá reconsiderar a proibição de acesso ao fotógrafo Lula Marques, caso ele se retrate e não faça novamente fotos de conversas privadas.
“Quero estabelecer aqui o meu respeito pela imprensa, respeito pela liberdade de expressão. Sou comprometido com a democracia, mas não posso admitir que profissionais da imprensa possam avançar sobre a intimidade alheia. Cancelei essa credencial e essa é medida que manteremos, em nome do respeito a privacidade, não só dos deputados mas de todos os brasileiros, não é admissível que alguém possa querer devassar a privacidade de quem quer que seja”, disse o deputado.
Apresentadora da TV Bahia, a jovem escritora Luana Souza é finalista do 16º Troféu Mulher Imprensa.
Há dois anos na Rede Bahia, Luana concorre na categoria Jornalista Revelação. A também comunicóloga tem passagens como repórter e apresentadora do programa Conexão Bahia, do Conversa Preta e do Mosaico Baiano. Além disso, participou do especial São João da Rede Bahia de 2020 e pelo projeto Uma Rede Por Todos.
Luana Souza é natural de Cachoeira, no Recôncavo baiano, e tem experiência não apenas com televisão, mas também com rádio. A jornalista ainda é co-fundadora da Controversas, coletivo de mulheres pesquisadoras da cultura.
Em 2021, Luana recebeu o Prêmio Maria Felipa, representando o jornalismo. É co-autora do livro “Negras Crônicas: Escurecendo os fatos”, co-organizadora e escritora do livro "Controversas: Perspectivas de Mulheres em Cultura e Sociedade" e autora do livro-reportagem “Na contramão do Afeto”.
O Troféu Mulher Imprensa é uma iniciativa da Revista e Portal IMPRENSA e é o único prêmio do Brasil dedicado ao reconhecimento do trabalho jornalístico das mulheres.
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Em 14 de Maio de 1811, circulou o Idade D’Ouro do Brazil, primeiro jornal que existiu na Bahia e segundo no Brasil. Para marcar o 210° aniversário da imprensa no estado, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) realizam um debate virtual nesta sexta-feira (14), a partir das 15h, no Youtube.
O encontro reunirá jornalistas e pesquisadores para debater a respeito das circunstâncias históricas que determinaram a implantação dos primeiros jornais, além de fazer uma análise do conteúdo das suas edições e os efeitos que a imprensa causou na sociedade colonial da Bahia.
Participam da live o jornalista Leão Serva, descendente em linha direta de Manoel Antonio da Silva Serva, criador do primeiro jornal e pioneiro da indústria gráfico-editorial privada brasileira, fundador e dono da tipografia onde era impresso o Idade D’Ouro do Brazil; o historiador Pablo Magalhães, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); o jornalista Nelson Varón Cadena, diretor de Cultura da ABI. A moderação será do jornalista e pesquisador do IGHB Jorge Ramos.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) completa 90 anos na segunda-feira (17) e realiza umaa cerimônia para reimplantação do Museu de Imprensa. A cerimônia será transmitida ao vivo, através do Facebook e Youtube.
O museu foi fundado há 43 anos passou por reestruturação completa, ganhou novo espaço e um Laboratório de Conservação e Restauro. Após quase uma década sem área de exposição, uma mostra está sendo montada para marcar a instalação do Museu no térreo do Edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé, localizada no Centro Histórico de Salvador. O arquiteto responsável pelo local é Augusto Ávila.
A curadoria do museu é do jornalista e pesquisador Nelson Varón Cadena, autor do livro “Cronologia da Associação Bahiana de Imprensa. 1930-1980”. Atualmente ele assume o papel que em 1975 foi desempenhado pela museóloga Lygia Sampaio, a convite da escritora, folclorista e jornalista Hildegardes Vianna. O prédio da ABI recebe muitos estudantes dos cursos de História e Arquitetura, por causa da edificação moderna estilo Le Corbusier, com uma fachada de janelas contínuas, estruturas em pilotis, cobogós e um terraço com um painel de Mário Cravo Júnior.
A ABI possui livros raros e documentos históricos, um conjunto formado por coleções de revistas especializadas, jornais, fotografias, além das bibliotecas pessoais de jornalistas como Jorge Calmon, João Falcão e Berbert de Castro.
As obras são divididas entre o Museu de Imprensa e a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e procedem também do acervo de outros personagens centrais para a história da imprensa e do cinema baianos, como o cineasta Walter da Silveira.
As obras são divididas entre o Museu de Imprensa e a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e procedem também do acervo de outros personagens centrais para a história da imprensa e do cinema baianos, como o cineasta Walter da Silveira.
A preservação desses materiais é responsabilidade da técnica em restauro Marilene Oliveira e a museóloga Renata Ramos, que realiza todas as intervenções referentes à conservação, restauração e tratamento arquivístico da rara documentação sob a tutela da ABI. E isso inclui o material que compõe o acervo da Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon, gerida pela bibliotecária da ABI, Valésia Oliveira. O Museu de Imprensa também está realizando um tour virtual através do YouTube.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.