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"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
jacques wagner
O senador Jaques Wagner participou da cerimônia de celebração do 2 de Julho no Largo da Lapinha, em Salvador, nesta terça-feira (2), e destacou a importância histórica da data para a unidade do povo baiano e brasileiro. Durante a celebração, Wagner falou sobre a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento e comentou sobre a atual tensão envolvendo o presidente do Banco Central.
"O presidente Lula veio para comemorar o 2 de Julho, não é a primeira vez, ele esteve aqui no passado. Todo 2 de Julho do ano eleitoral, as pessoas vem primeiro pela comemoração e depois pelo apoio aos seus candidatos. Mas, na verdade, ele veio muito mais para entregar as obras em Feira [de Santana], que ele fez ontem, e em Salvador. Daqui ele vai para Recife. É claro que a presença dele é positiva para a candidatura de Geraldo [Jr.], mas o objetivo principal não era esse", explicou o senador.
Wagner enfatizou que o 2 de Julho é uma data fundamental na história do Brasil, celebrada com grande entusiasmo. "Não é nada contra as paradas oficiais, mas aqui é contagiante, todo mundo entra no samba. Em ano eleitoral, cada um veste a camiseta que quiser, mas o 2 de Julho mora acima disso. Na época, essa data juntou todo mundo pela liberdade e independência, tinha escravo, tinha não escravo, todos unidos", celebrou o ex-governador da Bahia.
O líder do governo no Senado também aproveitou para comentar sobre o clima de tensão em Brasília relacionado ao presidente do Banco Central. "Eu acho que a tensão está perto de acabar, porque o mandato dele está perto de acabar. Algumas posturas dele não são condizentes com a figura do Banco Central. Em geral, o presidente do Banco Central deveria ser uma figura mais neutra e não se envolver em questões políticas."
Wagner concluiu ressaltando a importância da convivência pacífica e do respeito às diferenças no contexto democrático. "A democracia se sustenta com o respeito ao colorido da nossa sociedade, cada um com sua religião, partido político, conversão e time de futebol. Isso não quer dizer que não possamos conviver. Somos todos filhos do mesmo chão."
Renan Calheiros, líder da maioria no Senado, alega ter sido alvo de boicote por parte de dois senadores baianos, Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), durante a formação da CPI da Braskem. Barrado como relator, Calheiros afirma que, apesar do apoio inicial do ministro da Casa Civil, Alexandre Padilha, Wagner agiu de forma contrária nos bastidores.
De acordo com informações do colunista Tales Farias, do UOL, Renan argumenta que a postura de Wagner e Alencar, aliada à suposta influência da Odebrecht sobre a comissão, compromete o aprofundamento das investigações.
A Odebrecht, que agora se chama Novonor, é controladora da Braskem, que explorava as minhas de sal responsáveis pelo afundamento do solo em Maceió.
Ainda conforme a publicação, Renan revelou que ter aceitado ficar como vice-presidente do colegiado seria algo que limitaria o seu trabalho, não dando a ele o devido espaço.
Aqueles que apostam em rótulos como “wagnezistas” ou “ruizistas”estão de mãos dadas com a derrota. Amigos há 40 anos, os dois ex-governadores podem divergir em alguns pontos, mas sempre estão juntos nos momentos decisivos.
No momento, ambos trabalham dentro de uma estratégia para criar condições favoráveis à indicação, pelo presidente Lula, de um baiano ao cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A harmonia entre os dois ex-governadores sempre foi o norte da convivência política, institucional e pessoal que ambos mantêm sólida há décadas.
O fortalecimento do grupo político que governa a Bahia desde 2007, parte indissociável do projeto democrático e republicano do presidente Lula, é a maior prova disso. Rui e Wagner têm feito campanha em conjunto para que a Bahia seja representada no Superior Tribunal de Justiça.
O nome está decidido e será o único de todas as forças democráticas da Bahia.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.