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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

jorge amado

111 anos de Jorge Amado é celebrado com bate-papo gratuito na Casa do Rio Vermelho; saiba mais
Foto: Valter Pontes/Agecom

O renomado escritor Jorge Amado completaria 111 anos nesta quinta-feira (10) e - para lembrar a data de nascimento de um dos grandes ícones da literatura brasileira falecido há 22 anos - a Casa do Rio Vermelho, em Salvador, montou uma programação especial. O museu-casa, onde Jorge e Zélia Gattai viveram, será palco de um bate-papo com o escritor baiano Itamar Vieira Júnior, a partir das 17h. O evento é gratuito e está sujeito à lotação do espaço.

 

"Um dia para celebrar esse grande escritor que nos deixou uma obra imensa e universal de profunda humanidade. Convido todos para esse encontro que será uma boa oportunidade para celebrarmos a obra de Jorge e aproximar essa nova geração de leitores de seus escritos", destacou o autor do best seller Torto Arado. 

 

Todos os espaços da casa - gerida pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) - convidam à intimidade e vida do casal. A visita ao jardim, que é também um pomar, com espécies que o próprio Jorge plantou, remete a memórias da vida que levaram ali. O trajeto conta com placas explicativas com um QR Code, através do qual o visitante acessa uma história de Jorge e Zélia com aquela planta.

 

Fatos curiosos como encontros de amigos como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Glauber Rocha, Tom Jobim, e muitos outros, serviram de impulso para ampliação e reformas feitas no imóvel. A cozinha, por exemplo, precisou ser aumentada. Para isso, Jorge e Zélia compraram a casa do vizinho ao lado. Além da ampliação do cômodo, a reforma rendeu mais um quarto de hóspedes. Toda a estrutura que preserva a decoração feita pelo casal está à disposição do público visitante.

 

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Canal Brasil homenageia Jorge Amado com programação especial
Foto: Canal Brasil/Divulgação

Em comemoração pelos 110 anos que o autor baiano Jorge Amado faria no dia 10 de agosto, o Canal Brasil vai exibir, na próxima terça-feira (9), às 22h, cinco longas de adaptações do escritor que marcaram a época.
 

Entre os filmes que serão transmitidos, estão “Tieta do Agreste” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Na quarta, dia do aniversário do autor, será transmitido o documentário “Jorge Amado — O Menino Grapiúna”, às 16h20. “Capitães da Areia” e “Tenda dos Milagres” serão os filmes de quinta-feira (11), a partir das 22h.
 

Jorge Amado nasceu em Itabuna, na Bahia, em 1912 e, em 1930, se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou a carreira de escritor. O autor ocupou a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras e coleciona prêmios e títulos, como o "Prêmio Luís de Camões" e o "Prêmio Jabuti".

 

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Osba Talks debate influência da obra de Jorge Amado na música sinfônica
Bate-papo terá mediação de Carlos Prazeres | Foto: Divulgação / Gabrielle Guido

Em parceria com a Academia de Letras da Bahia (ALB), a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza um bate-papo virtual com o tema “A literatura na música de concerto - Jorge Amado”. A live Osba Talks acontece no dia 10 de agosto, às 19h, com exibição no Instagram da Osba (@orquestrasinfonicadabahia).

 

Mediado por Carlos Prazeres, regente titular e diretor artístico da Osba, o encontro virtual terá participação de Ordep Serra, presidente da ALB, professor da Ufba e pesquisador; e de Edilene Matos, vice-presidente da ALB, professora da Ufba e pesquisadora em literatura brasileira. 

 

A iniciativa discutirá, entre outros assuntos, a peça musical “A Viagem de Gabriela”, de autoria de André Mehmari, inspirada em um dos livros mais conhecidos e adaptados do escritor baiano. A canção foi encomendada ao músico pela Osba, em razão das celebrações do centenário de Jorge Amado, em 2012.  

 

A estreia ocorreu naquele mesmo ano, com Prazeres na regência, a soprano Carla Cottini enquanto solista e Caco Monteiro e Nataly Cabanas como os narradores. Em 2018, a Sinfônica da Bahia voltou a executar esta peça na série Jorge Amado. 

 


SERVIÇO
O QUÊ:
Osba Talks - “A Literatura na Música de Concerto – Jorge Amado”
QUANDO: Terça-feira, 10 de agosto, às 19h
ONDE: Instagram da Osba (@orquestrasinfonicadabahia)
VALOR: Grátis

Documentário retrata histórias de Jorge Amado, Caymmi e outros amigos
Autor baiano inspira produção | Foto: Reprodução / Editora Todavia

A frase de Jorge Amado – "A amizade é o sal da vida" – inspirou uma nova produção sobre o escritor. O documentário "O sal da vida" vai se apresentar centenas de correspondências trocadas entre o escritor, Dorival Caymmi, Hector Carybé e Pierre Verger. 

 

O filme começa a ser rodado em 2021. Sergio Machado assume a direção e promete mostrar cartas inéditas guardadas por Paloma, filha de Amado, para recontar a amizade entre os quatro sob a ótica da intimidade e do carinho que eles dividiam. 

 

De acordo com O Globo, o documentário vai mostrar ainda um pouco da obra do grupo.
 

Com acervo sobre vida e obra de Jorge e Zélia, Casa do Rio Vermelho reabre as portas 
Foto: Divulgação

A retomada das atividades culturais de Salvador permitiu que, nesta terça-feira (29), o Memorial a Casa do Rio Vermelho (@casadoriovermelho) reabrisse as portas. O local guarda um acervo que conta a vida e a obra do casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, que moraram na residência durante aproximadamente 40 anos.

 

Com limitação do número de visitantes no espaço e seguindo um rígido protocolo de higiene e segurança, o espaço foi reaberto após mais de seis meses sem atividades.

 

Além das peças, livros e objetos expostos, a Casa do Rio Vermelho tem uma loja de souvenires, a Boutique de Gabriela (@boutiquedegabriela). O local funciona de terça a domingo e entrada custa entre R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Às quartas-feiras o acesso é gratuito.

Idealizada por Jorge Amado, isenção aqueceu mercado editorial agora ameaçado por Guedes
Foto: Elói Corrêa / GOVBA

Foi o célebre escritor baiano Jorge Amado, enquanto deputado federal, que apresentou uma proposta de emenda à Constituição de 1946 que garantiu a imunidade de impostos para livros, jornais e periódicos. Mantida na Carta de 1988, a iniciativa – que teve como objetivo incentivar o mercado editorial através de isenção fiscal – voltou ao centro das discussões por causa da reforma tributária proposta pelo governo federal e enviada ao Congresso. 

 

Isto porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, incluiu o mercado editorial na cobrança da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que substituiria PIS e Cofins, eliminando as isenções destes tributos vigentes até então. Com a medida, o setor, que hoje tem zero de alíquota, passaria a pagar 12%, assim como o restante dos setores econômicos atualmente tributados entre 3,65% e 9,25% pela União. 

 

Para Angela Fraga, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado, criada em 1987 para preservar a obra do escritor e incentivar as pesquisas literárias na Bahia, a medida é um retrocesso. "Acho que a produção literária precisaria de muito mais incentivos do que os que já lhes são garantidos”, avalia. 

 

Diante do forte impacto que a mudança geraria, o setor cultural, em especial o literário, tem se mobilizado contra a proposta do governo. Algumas entidades, a exemplo da União Brasileira de Escritores (UBE), têm feito críticas incisivas e chegaram a apontar a reforma como inconstitucional. 

 

Em um manifesto assinado pelo presidente da UBE, Ricardo Ramos Filho, a instituição destaca que “a alínea D do inciso Vl do Artigo 150 da Constituição do Brasil estabelece ser vetada à União, Distrito Federal, estados e municípios, a instituição de qualquer imposto sobre o livro, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão” e afirma que a proposta de tributar o setor “conspira contra os objetivos de promover o desenvolvimento e aumentar a competitividade do país no cenário global”, já que a Constituição Federal “enfatiza a importância da leitura como instrumento de educação, liberdade, igualdade de oportunidades, democracia e justiça social”.

 


Insenção tributária de livros periódicos e jornais foi idealizada pelo baiano Jorge Amado | Foto: Zélia Gattai / Divulgação Fundação Casa de Jorge Amado

 

A questão é que a manobra do governo se dá dentro da lei, isto porque o setor editorial está protegido da cobrança de impostos, mas não de outros tipos de tributos, como é o caso da CBS proposta por Guedes, além do PIS e do Cofins – que hoje estão zerados por conta de políticas públicas de incentivo que não as estabelecidas na Constituição. 

 

O advogado tributário Rafael Figueiredo afirma que, apesar de ser crítico à proposta, ela não é inconstitucional. “Esse artigo 150 da Constituição, que trata das imunidades, diz que elas são direcionadas apenas aos impostos, e há uma diferença entre impostos e contribuições, são duas espécies de tributos diferentes. Então, não é possível instituir impostos sobre o mercado de livros e impressos, jornais e tudo mais, inclusive até o eletrônico já foi reconhecido no STF”, explica. 

 

“[Os impostos] são uma espécie tributária referente ao que a gente chama, de forma mais técnica, tributos não vinculados, que cobram em razão de uma capacidade contributiva do contribuinte e o Estado não tem nenhuma vinculação com o que vai fazer com aquele dinheiro, que pode ser usado para qualquer coisa”, detalha o advogado, dando como exemplos o Imposto de Renda, IPI e ICMS.

 

Segundo Rafael Figueiredo, a reforma, no entanto, atinge as contribuições sociais, que são outro tipo de tributo. “Elas são tributos cuja arrecadação é destinada a alguma finalidade. Inclusive, no Brasil é bem comum as pessoas brigarem ‘ah, eu pago IPVA e a estrada está esburacada’, mas isso não tem nenhuma relação. O Estado não é obrigado a gastar o dinheiro do IPVA para consertar rodovia ou tapar buraco. É diferente, por exemplo, da taxa de resíduos sólidos domiciliares, a taxa de lixo. Essa daí é um tributo vinculado, utilizado para custear o serviço de coleta de lixo domiciliar”, exemplifica, lembrando que a arrecadação de PIS e Cofins é destinada à assistência e seguridade social.

 

O advogado explica ainda que a proposta do governo apenas une as duas contribuições (PIS e Cofins) criando uma única, a CBS, que não é um imposto e, portanto, não se enquadraria na imunidade prevista em cláusula pétrea. “Temos dois tipos de desoneração. A imposta na Constituição, que é a imunidade, essa daí ninguém pode mexer, só se mudarem a Constituição. Mas no âmbito infra-constitucional, nas leis ordinárias, podem ser instituídas o que a gente chama de isenções, que são uma faculdade do ente tributante”, compara, lembrando que hoje está vigente a isenção para o PIS e Cofins sobre os livros. “Então, além de não pagar os impostos, ICMS, imposto de renda e tudo mais, também não paga PIS e Cofins por causa da isenção que existe na lei. Esta isenção pretende ser revogada por esse projeto da CBS e não tem nenhuma nova isenção ou algo parecido. Ou seja, hoje quem não paga nada teria que pagar a alíquota que foi proposta na reforma, de 12%, que é altíssima”, alerta. 


 

CALIBRAGEM 
Apesar de ser uma manobra legal, a medida tem impacto expressivo - e negativo - em diversos setores, talvez ainda mais no editorial. Segundo o advogado Rafael Figueiredo, a alíquota proposta pelo governo “já é um problema por si só”, que fica ainda mais grave para aqueles que hoje estão isentos e são “jogados” dentro da reforma. 

 

Para o baiano Saymon Nascimento, fundador da pequena editora Bissau Livros, a reforma pode significar um grande risco ou até o fim do negócio, que já vem passando por dificuldades por causa da pandemia (saiba mais). “No caso das editoras pequenas, que ainda não têm a escala das maiores empresas e trabalham com tiragens menores, o preço [dos livros] é naturalmente mais alto. A gente não consegue imprimir um livro, por exemplo, pelo mesmo preço que uma editora grande, já que naturalmente o papel custa uma coisa para quem faz mil livros, como eu, e outra coisa para quem imprime 30 mil. Eu não tenho como absorver isso sem passar para o preço de capa. O resultado é simples: eu elitizo o livro, e, caso não consiga vendê-lo a um preço mais alto num cenário de crise como o atual, quebro”, afirma. “Penso que isso vai diminuir o tamanho do mercado, diminuindo inclusive a democratização de vozes ocorrida nos últimos anos com o surgimento de novas editoras, mais plurais. É algo ruim sob todos os aspectos”, avalia o baiano.

 


Pequenas editoras como a Bissau Livros, do baiano Saymon Nascimento, podem quebrar com a aprovação da reforma | Foto: Arilson Almeida / Divulgação

 

De uma forma mais abrangente, o advogado tributarista explica que também para aqueles que não têm isenção a reforma traz impactos muito fortes. Segundo Figueiredo, atualmente existem dois sistemas de arrecadação de PIS e Cofins: cumulativo e não cumulativo. No primeiro, o empresário paga 3,65% sem direito a crédito. “Quando você compra alguma coisa tributada pelo PIS e Cofins, aquilo não te dá direito a crédito. É o que a gente chama de cumulativo. Sobre o que eu vender, 3,65% de débito de tributo e ponto”, detalha. Já no outro sistema, não cumulativo, a alíquota é de 9,25%, dando direito a crédito nas aquisições de insumos. A crítica do advogado é que com a CBS todos pagarão os mesmos 12%, e provavelmente não poderão repassar as novas despesas ao consumidor final, já bastante afetado pela crise.

 

Rafael lembra ainda que a reforma de Guedes não abrange a tributação nos âmbitos municipais e estaduais, ou seja, além do valor já alto cobrado pela União, os empreendedores ainda devem se preocupar com as demais contribuições e os impostos cobrados para os que não estão isentos. Segundo Rafael, existem inclusive alternativas mais complexas e robustas em discussão no parlamento, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 45, que inclui estados e cidades, mas ela encontra resistência de governadores e prefeitos para ser aprovada.

 

 

LIVRO COMO PRODUTO DE ELITE
Se o impacto econômico por si só já era motivo para forte reação do setor cultural, a justificativa do ministro Paulo Guedes para a tributação dos livros gerou ainda mais mal estar. 

 

“Mais grave do que a própria proposição é a justificativa do ministro, de que ‘livros são artigos para a elite’ e que o governo os dará de graça aos pobres. Repudiamos esse pensamento retrógrado, alinhado a práticas dos regimes mais nocivos da humanidade, incluindo a queima de milhares de volumes. A triste chama não pode incinerar a memória dos povos. É preciso aprender com a história”, defendeu a União Brasileira de Escritores (UBE), em nota oficial. Segundo a entidade, o acesso à leitura “jamais deve ser privilégio, mas uma prerrogativa de toda a população”, destacando que todos os brasileiros, incluindo os de baixa renda,”têm o direito de escolher o que querem ler e não podem ficar sujeitos às doações de livros pelo poder público, pois tal paternalismo implica instrumentalizar os conteúdos conforme a orientação político-ideológica do governo de plantão”.

 

Não faltaram manifestações, entre abaixo-assinados, hashtags e campanhas em defesa do livro, nas quais criticam e ironizam as afirmações do ministro da Economia do governo Bolsonaro, consideradas como preconceituosas e ignorantes. 

 

Além disso, de forma mais concreta, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou uma proposta de Emenda à Constituição (PEC), nesta terça-feira (18), na tentativa de impedir a cobrança de tributos para livros, jornais e periódicos, assim como o papel destinado à impressão. “A CF proíbe a cobrança de impostos, estamos estendendo isso a todos os tipos de tributos”, explicou o senador, em sua conta no Twitter. “Investir em armas e taxar livros é um projeto. Precarizar a Educação serve para eles que querem a manutenção da desigualdade social, das injustiças. As prioridades do Governo não condizem com a realidade do nosso povo! Bolsonaro é sinônimo de retrocesso!”, protestou Randolfe.

 

Veja algumas manifestações contra a proposta do governo:

TV Cultura exibe filme baseado na obra de Jorge Amado e narrado por Gilberto Gil
Foto: Divulgação

A TV Cultura exibe, nesta sexta-feira (21), às 23h30, o filme “O Menino Grapiúna”, baseado no livro autobiográfico de Jorge Amado, dentro da programação do Cine Brasil. 

 

O longa-metragem, que tem narração do cantor e compositor Gilberto Gil, retrata a trajetória do escritor baiano, a partir das histórias contadas em sua obra. O filme conta ainda com entrevistas de escritores, cineastas e amigos de Jorge.

 

O longa reconstrói a trajetória o baiano, nascido em Itabuna há 108 anos, mostrando momentos vividos por ele na infância e relembrando figuras que inspiraram a criação de personagens marcantes de suas histórias. 

 

Dirigido por Lina Chamie e produzido pela Bossa Nova Films, o filme ainda analisa a obra do autor, sua militância no Partido Comunista e a forte relação com o Nordeste.

Estação Campo da Pólvora recebe mostra sobre história da Fundação Casa de Jorge Amado
Foto: Divulgação

A estação de metrô do Campo da Pólvora será, a partir desta quarta-feira (19), palco da Mostra Fundação Casa de Jorge Amado, que conta a história da instituição, que guarda o acervo do escritor baiano desde 1932 até os dias atuais. A mostra segue até o dia 20 de março, com visitação gratuita.

 

O acervo reúne documentos como revistas, periódicos, manuscritos bibliográficos, correspondências, fotografias, vídeos e cartazes, além de prêmios e objetos que se relacionam com o romancista.

 

A Fundação Casa de Jorge Amado foi criada a 2 de julho de 1986 com o propósito de tornar-se um centro de documentação encarregado de gerir, preservar e divulgar o acervo de documentos relativos à vida e à obra do escritor.

Festival Humor Negro tem apresentações de 'Tia Má' e 'Júnior e Mainha'
Foto: Divulgação

O Festival Humor Negro vai reunir nomes do humor nacional, nos dias 20, 21 e 20 de dezembro, no Teatro Jorge Amado. Pautado na questão racial no campo da comédia, o festival tem como objetivo, fortalecer as produções com esses contextos. As apresentações serão sempre às 20h.

 

Já na abertura (na sexta-feira, 20), o Humor Negro vai ter no palco a presença de Maíra Azevedo, que apresenta o talk show “De Cara com Tia Má”. Na noite seguinte (21), quem se se apresenta é a carioca Luana Xavier, estreando em Salvador sua comédia "Luana no País das Maravilhas". 

 

O encerramento do Festival Humor Negro vai ser por conta da dupla Sulivã Bispo e Thiago Almasy, mais conhecidos como Júnior e Mainha, da peça "Na rédea curta". Os ingressos já estão sendo vendidos no site ingresso rápido e custam R$ 50 individual e R$ 120 o passaporte (ingressos para os três dias).

 

SERVIÇO
O QUÊ: Festival Humor Negro
QUANDO: 20, 21 e 22 de dezembro
ONDE: Teatro Jorge Amado - Pituba
VALOR: R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira)

Terceira edição da Flipelô terá exposição sobre a vida do poeta Castro Alves
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Realizada pela Fundação Casa de Jorge Amado (FCJA) em parceria com o Sesc, a terceira edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) reunirá cerca de 150 atividades gratuitas, a exemplo de debates, lançamentos de livros, apresentações musicais, exposições, gastronomia e recitais, entre os dias 7 e 11 de agosto, em diversos espaços do Centro Histórico de Salvador.


A abertura oficial da Flipelô será às 19h do dia 7 de agosto, com uma performance poética do cantor, compositor, poeta e artista visual paulista Arnaldo Antunes, no Teatro Sesc Senac Pelourinho. Em seguida, em frente à Fundação Jorge Amado, o público poderá conferir uma apresentação da Orquestra Afrosinfônica, que sob regência do maestro Bira Marques executará um poema sinfônico dedicado a Castro Alves, que este ano é o homenageado do evento (clique aqui). 


Em edições anteriores, a Flipelô lembrou os escritores Zélia Gattai e João Ubaldo Ribeiro, esposa e um grande amigo de Jorge Amado, respectivamente. “Na verdade, o que pretendemos com a homenagem ao poeta Castro Alves nesta terceira edição é resgatar a admiração do nosso patrono, Jorge Amado, por esse grande poeta. No livro ‘ABC de Castro Alves’ ele demonstra claramente que sua relação com o poeta dos escravos não é apenas de admiração literária, mas de profunda identificação pessoal, tanto no plano estético, como político e ético”, comentou a diretora executiva da fundação, Angela Fraga.


Dentre as atividades que celebrarão a obra do homenageado está a exposição “Na Trilha do Poeta”, em cartaz no Solar do Ferrão, situado no Pelourinho. “Nós trabalhamos lá na casa onde nasceu Castro Alves, que hoje é o Parque Histórico Castro Alves, e vamos trazer a exposição ‘Na Trilha do Poeta’, que conta toda a história, a trajetória do poeta, da sua família, desde o nascimento até a morte dele. E aí nós avançamos um pouco com os admiradores, tem muita coisa lá pra ver”, explicou Diogenisa Oliva, representante do Parque Histórico Castro Alves, de Cabaceiras do Paraguaçu, no Recôncavo baiano.

 


Flipelô terá espaço para gastronomia | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias


Este ano, o evento destaca ainda a Rota Gastronômica Amados Sabores, que terá como tema "Amado Recôncavo", com pratos inspirados no livro "A Cozinha Praiana da Bahia" de Guilherme Radel. A Rota terá a participação de 27 restaurantes do Centro Histórico, que oferecerão pratos com preços entre R$ 19,90 e R$ 49,90.

 

Momento de protesto
Representante da família do patrono da FCJA, a escritora Paloma Amado também esteve presente no lançamento da 3ª edição do evento. Lembrando do incidente ocorrido na última terça-feira (23), durante a inauguração do novo aeroporto de Vitória da Conquista, ela destacou o caráter democrático da Festa Literária Internacional do Pelourinho (clique aqui e saiba mais). “É uma alegria lançarmos a terceira edição, tendo em face as condições mais adversas que vivemos no Brasil”, disse Paloma, lembrando que o evento do Sudoeste baiano foi fechado e voltado prioritariamente para convidados do presidente Jair Bolsonaro. 

Encontro Gourmet Salvador homenageará família de Jorge Amado
Foto: Divulgação

A família Jorge Amado será homenageada durante o Encontro Gourmet, evento que acontece de 6 a 8 de setembro, na Pupileira, em Salvador.


Na ocasião, a família do escritor baiano será representada por sua filha, Paloma Amado, que participará de diversas ações temáticas no festival gastronômico criado pelas gestoras Cecília Orsalino e Maria Clara Prudente, com o objetivo de fortalecer e valorizar o mercado de comfort food.


“Me senti muito à vontade para aceitar o convite, já que meu trabalho em gastronomia se reporta exatamente àquela culinária que associa comida às emoções. Por três dias estaremos juntos, com chefes consagrados, fazendo e degustando pratos que - da memória afetiva de Jorge Amado - passaram a alimentar seus personagens. Espero os amigos, leitores, gourmets e glutões, que apreciam o bom prato e o bom papo, até lá”, disse Paloma Amado.

Jorge Amado será tema da cerimônia do 26º Prêmio Braskem de Teatro
Foto: Acervo Fundação Casa de Jorge Amado

Jorge Amado será o tema principal da cerimônia da 26ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, que acontece no dia 15 de maio, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador.


"Jorge é um dos romancistas mais adaptados para o teatro e audiovisual. Sua obra continua inspirando muitos diretores e artistas baianos a dar vida a seus personagens em cena, sejam controversos, polêmicos, amados ou odiados", explica Luiz Marfuz, diretor artístico da cerimônia, cuja proposta é fazer uma reflexão artística sobre algumas obras de Jorge, que inspiraram adaptações para o teatro e cinema.


"Em várias partes do roteiro, perguntamos: como seriam os personagens de Jorge se eles vivessem na Bahia hoje, com todas as suas contradições, avanços e recuos? Queremos um viés de Jorge, atual, dinâmico, imaginativo", acrescenta Marfuz, sobre o evento que reunirá música, dança, teatro e audiovisual, passeando por breves momentos biográficos da vida do homenageado.

Salvador recebe nova edição do Anipólitan nos dias 15 e 16 de dezembro
Foto: Divulgação

O Anipólitan, Festival da Cultura Pop Oriental na Bahia, chega a mais uma edição nos dias 15 e 16 de dezembro, das 10h às 20h, desta vez no campus Paralela do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), em Salvador. Em 2018, o festival , que comemora 15 anos, terá mais de 40 atividades acontecendo simultaneamente. Entre os destaques da programação as participações dos dubladores André Marcondes e Francisco Júnior, além das bandas Sumairu, Quartetris, Random Sentai e Wad? Grupo Cultural. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).
 

SERVIÇO
O QUÊ:
Anipólitan 2018
QUANDO: 15 e 16 de dezembro
ONDE: Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge) – Campus Paralela – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Espaço Cultural da Barroquinha recebe espetáculo Compadre de Ogum
Foto: Divulgação

O espetáculo Compadre de Ogum está em cartaz no Espaço Cultural da Barroquinha, neste sábado (27) e no dia 3 de fevereiro, às 18h. A peça traz a adaptação da obra de Jorge Amado realizada pelo escritor e diretor teatral Edvard Passos, indicado a seis Prêmios Braskem em 2015 e vencedor na categoria de Melhor Direção. Compadre de Ogum conta a história do biscateiro Massu das Sete Portas, um homem negro que, com a ajuda de amigos, organiza o batizado de seu filhinho “galego" dentro da igreja católica, trazendo o orixá Ogum como o padrinho da criança. O elenco é formado por 14 atores, além das participações especiais dos Filhos de Gandhy, do Cortejo Afro e da cantora Matilde Charles. A entrada é 1kg de alimento, que será doado para a Instituição NASCCI - Núcleo de Assistência a Crianças com Câncer. 

 

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo – Compadre de Ogum 
QUANDO: Sábado, 27 de janeiro e 3 de fevereiro,  às 18h
ONDE: Espaço Cultural da Barroquinha, Salvador (BA)
VALOR: 1kg de alimento

Dois anos após convênio, Ipac anuncia resultado de licitação para Espaço Zélia Gattai
Foto: Carla Ornelas/GOVBA

Cerca de dois anos após o centenário de Zélia Gattai, celebrado em 2016, saiu no Diário Oficial do Estado (DOE), na última sexta-feira (5), o resultado da licitação para a contratação da empresa responsável pelo projeto executivo do memorial em homenagem à escritora, na Casa 47, situada no Pelourinho, próximo à Casa de Jorge Amado. Após análise das propostas técnicas de cada concorrente para o Espaço Zélia Gattai, a Comissão Permanente de Licitação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) classificou a “GBM Arquitetura, Consultoria e Projetos Complementares Eireli – EPP”. Conforme texto publicado no DOE, o contrato prevê “elaboração de projetos executivos de Arquitetura, Estrutura, Instalações, Segurança contra Incêndio, Sinalização, Equipamentos e elaboração de proposta orçamentária para Implantação do Espaço Zélia Gattai”. O convênio para a primeira etapa da reforma do imóvel foi assinado em maio de 2016, por Jorge Portugal e Juca Ferreira, então secretário de Cultura e ministro da Cultura, respectivamente. Na época, foi anunciado um investimento de R$ 600 mil do Ministério da Cultura e R$ 30 mil da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (clique aqui e saiba mais). Hoje, no entanto, segundo Chefe de Gabienete do Ipac, André Reis, o valor da cota estadual foi ajustado para R$ 150 mil. O Bahia Notícias solicitou ao Ipac mais detalhes sobre a obra, mas até a publicação desta matéria não houve retorno do órgão.

Em livro, Jadelson Andrade lembra viagens com Jorge Amado de Mangue Seco a Paris
Jorge, Zélia e Jadelson | Foto: Arquivo Pessoal

Jorge Amado fugia de consultório médico. Dizia que se fosse a uma clínica, descobririam coisas que o impediriam de fazer tudo que gostava. Até que, aos 80 anos, sofreu um infarto. Para cuidar da saúde, buscou o médico cardiologista Jadelson Andrade e, assim, nasceu a relação de amizade entre os dois, que agora é descrita no livro “Crônicas do Coração”. Com histórias de Mangue Seco, no interior da Bahia, a Sorbonne, na França, o cardiologista e escritor relata sua vivência com o escritor e toda a “trupe” de amigos que envolvia também Zélia Gattai, Carybé, Calasans Neto, Auta Rosa e Floriano Teixeira. “O propósito de escrever esse livro foi retratar uma época mágica, uma época muito importante da minha vida enquanto médico e, por extensão, essa relação médico-paciente que se tornou uma relação de amizade muito intensa, muito forte e que propiciou a que nós pudéssemos ter momentos extremamente divertidos, alegres, momentos de aventuras, de viagens”, conta Andrade em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Reconhecido como autor de livros científicos publicados no Brasil e no exterior, o escritor e cardiologista faz sua estreia no gênero literário. Andrade explica que a ideia para esse primeiro livro surgiu por acaso, ao perceber que não poderia deixar de compartilhar as vivências com o autor de “Gabriela, Cravo e Canela” (1958), nem os textos e correspondências de Jorge Amado que estavam em seu domínio. Assim, nas 127 páginas da obra, o médico mescla o avanço dos problemas cardíacos de Amado com passeios, viagens e histórias inusitadas sobre o grupo de amigos.

 

Em um dos capítulos, o escritor lembra a viagem de ônibus para Aracaju, com paradas nos lugares onde Amado escreveu “Gabriela” e “Tieta”. Relata também o episódio em que decidiram ir à tradicional festa de Dona Canô em Santo Amaro, refazendo a viagem dos antigos saveiros, e foram surpreendidos por um forte temporal no retorno. Em outro trecho, relembra uma das inúmeras viagens que fizeram a Paris. “Lá assistimos ao ‘Lido’ no primeiro dia. Antes de iniciar o espetáculo, o mestre parou, e eu vi as luzes todas em cima de Jorge, pra dizer que o ‘Lido de Paris’ se sentia honrado de ter na plateia um dos maiores escritores do mundo, o escritor Jorge Amado”, detalha, acrescentando que chorou de emoção, tamanho o privilégio que sentiu ao fazer parte disso.

 

'Crônicas do Coração' é a primeira obra literária de Jadelson Andrade | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

 

Certo de que precisava transpor essas memórias em contos, que posteriormente se transformaram em crônicas, Andrade buscou um time renomado para colaborar com sua estreia na literatura. Filha de Jorge e Zélia, a também escritora Paloma Amado assina o prefácio. O design da capa é do artista plástico Juarez Paraíso e a orelha é da Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi. “Eu queria que esse livro tivesse uma representação da Bahia muito grande e eu não conheço ninguém que tenha a baianidade de Mãe Stella, que represente todo o contexto cultural hoje do misticismo e de tudo aquilo que Jorge acreditava. Jorge era um filho do Ilê Axé Opó Afonjá, irmão de Mãe Stella”, explica a escolha. Andrade afirma que chegou a chorar quando recebeu de volta o texto da Iyalorixá.

 

Com o trabalho dessa equipe, a tiragem inicial foi inicial de 2 mil exemplares. O lançamento será nesta quarta-feira (25), às 18h, no Restaurante Amado. Além de Salvador, o livro também vai contar com divulgação em São Paulo, com data ainda a confirmar.

Jorge Amado e Zélia foram padrinhos de casamento de Mãe Stella de Oxóssi
Foto: Reprodução / Correio Nagô

Em “Crônicas do Coração”, o cardiologista e escritor baiano Jadelson Andrade promete compartilhar histórias vivenciadas com Jorge Amado, mas outras personalidades baianas são contempladas com o livro. Além dos artistas Carybé, Calasans Neto e Floriano Teixeira, que compunham um grupo de pacientes e amigos de Andrade, a Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi virou personagem da história. Responsável por escrever a orelha do livro, ela compartilhou um fato inédito sobre a sua vida. “Tem um detalhe, inclusive, do livro sobre Mãe Stella. Ela foi casada e Jorge e Zélia [Gattai, escritora e esposa de Amado] foram padrinhos”, conta o cardiologista em entrevista ao Bahia Notícias. Com autorização da Iyalorixá, ele traz essa história no livro. Em 127 páginas, a obra conta outras curiosidades sobre o autor de “Capitães da Areia”, com detalhes sobre viagens de Santo Amaro a França. O lançamento acontece na próxima quarta-feira (25), às 18h, no Restaurante Amado.

'Crônicas do Coração': Cardiologista retrata amizade com Jorge Amado em obra literária
Foto: Virgínia Andrade / Bahia Notícias

Depois de publicar livros científicos, o médico cardiologista Jadelson Andrade se prepara para lançar sua primeira obra literária, "Crônicas do Coração". O lançamento oficial acontece no dia 25 de outubro, às 18h, no restaurante Amado, em Salvador. Em 127 páginas, este livro retrata a relação de amizade que o médico cultivou, ao longo dos anos, com o escritor Jorge Amado. Com tiragem inicial de 2000 exemplares, "Crônicas do Coração" é uma obra com forte apelo cultural. Ilustração e capa são assinadas pelo artista plástico Juarez Paraíso, a orelha é de autoria de Mãe Stella de Oxóssi e o prefácio, de Paloma Amado. A edição do livro ficou a cargo da editora baiana Caramurê Publicações.

Em cartas a Jorge Amado, Saramago definiu Prêmio Nobel como ‘invenção diabólica’
Foto: Divulgação / Fudação José Saramago

A amizade transcontinental do baiano Jorge Amado e do português José Saramago está eternizada por meio das correspondências trocadas pelos dois poetas, e que chegam ao público através do livro "Com o Mar por Meio - Uma Amizade em Cartas" (Companhia das Letras), organizado por Bete Capinan. Pelas cartas e bilhetes trocados a partir de 1992 eles debatiam assuntos dos mais diversos, como atualidades, política, literatura e as especulações sobre prêmios como Camões e Nobel, este último considerado por Saramago uma “invenção diabólica”. Paloma Amado, filha de Jorge, revelou que todo mês de outubro a casa vivia a mesma tensão. "Papai foi indicado ao Nobel por 34 anos seguidos e a pressão e a cobrança em torno do prêmio era muito grande. Não da parte dele, mas dos outros. O clima pesava nas semanas que antecediam o anúncio por causa disso", contou Paloma à Folha de S. Paulo. Esta expectativa em torno destes concursos aparece nas cartas publicadas no livro. “Para dizer toda a verdade, devo convir que os 950 mil dólares do Nobel cairiam muito bem no bolso de um romancista português ou brasileiro, pobre de marré, marré", brincou Jorge Amado em uma correspondência de 1994, ano em que levou o Camões. "Não podemos viver como se a salvação de nossas duas pátrias dependesse de termos ou não prêmio Nobel. Mas como cairia bem esse dinheiro!...", respondeu Saramago, que venceu o Prêmio Camões, em 1995, e o Nobel de Literatura, em 1998.

Exposição fotográfica homenageia 80 anos do livro 'Capitães da Areia'
Foto: Divulgação

O livro “Capitães da Areia” do escritor baiano Jorge Amado inspira a exposição fotográfica “Outros Capitães: das páginas para as lentes”.  A mostra pode ser visitada a partir da próxima quarta-feira (26) no foyer do Teatro Jorge Amado, localizado no bairro da Pituba, em Salvador. Comemorando os 80 anos da obra de Jorge Amado, além dos 20 anos de fundação do Teatro que leva o nome do escritor, a exposição registra a vida de crianças e adolescentes moradores de rua de Salvador. As fotos são o trabalho de conclusão da primeira turma das oficinas de Fotografia e Produção Cultural do Projeto Teatro Escola. “Outros Capitães” tem entrada gratuita e fica em cartaz até o dia 10 de agosto. 

Após cancelamento em 2014, primeira edição da Flipelô é confirmada para agosto deste ano
Foto: Divulgação

A primeira edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) finalmente irá sair do papel. Cancelado em 2014, por falta de recursos, o evento será realizado entre 9 e 13 de agosto, no Pelourinho, em Salvador. Neste primeiro ano, a festa celebrará os 30 anos da Fundação Casa de Jorge Amado, além de homenagear o escritor baiano, Zélia Gattai e Myriam Fraga. Na ocasião, ruas e espaços culturais do Centro Histórico serão ocupados por mesas de debates, lançamentos de livros, oficinas literárias, saraus, apresentações teatrais, exibição de vídeos e shows musicais. A Flipelô tem patrocínio do Instituto CCR, por meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e tem apoio da CCR Metrô Bahia, em parceria com o Governo da Bahia. 

Flip terá casa em homenagem a Jorge Amado e Saramago
Fotos: Divulgação

A 15ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre 26 e 30 de julho, contará com uma casa em homenagem ao baiano Jorge Amado e o amigo português José Saramago. A iniciativa, segundo a Folha de S. Paulo, é da Fundação José Saramago em parceria com a Fundação Casa de Jorge Amado, e conta com o apoio do Ministério da Cultura de Portugal. Ainda de acordo com a publicação, a Casa Amado e Saramago receberá autores brasileiros e de outros países lusófonos, além de exposição com fotos sobre os homenageados e o lançamento de um livro de cartas trocadas entre eles. Para jornalista Pilar del Río, diretora da Fundação José Saramago, a casa é uma lembrança da amizade que passava não só pela literatura, mas também pela política, e que foi mantida pela dupla ao longo de anos. 

Pelourinho recebe espetáculo ‘Na Casa do Rio Vermelho - O amor de Zélia e Jorge’
Foto: Divulgação
O espetáculo “Na Casa do Rio Vermelho – O amor de Zélia e Jorge”, sobre Jorge Amado e Zélia Gattai, terá única apresentação no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, no dia 10 de setembro, às 19h30, com participação especial do Afoxé Obá de Xangô. Dirigida e escrita por Renato Santos, a montagem é encenada por Luciana Borghi, que interpreta Zélia Gattai. O enredo parte do momento em que a escritora se despede da Casa do Rio Vermelho e relata sua vida e obra, ao lado de Jorge. O espetáculo conta com músicas de Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Harry Belafonte, amigos do casal de escritores, que formaram a principal trilha sonora deste romance. A música será executada ao vivo pelos baianos, Daniela Penna (percussão) e Eduardo Brandão (violão). O figurino é da estilista Goya Lopes.
 
Serviço
O QUÊ: Na Casa do Rio Vermelho – O Amor de Zélia e Jorge
QUANDO: Sábado, 10 de setembro, às 19h30 
ONDE: Teatro Sesc-Senac Pelourinho
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$5 (meia)
Memorial Casa do Rio Vermelho anuncia entrada gratuita às quartas-feiras
to: Jamile Amine / Bahia Notícias
O Memorial Casa do Rio Vermelho, local onde viveram os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai e que hoje abriga um vasto acervo de fotos, vídeos e objetos pessoais do casal, terá entrada gratuita às quartas-feiras. O espaço funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, com ingressos no valor de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada). Confira mais informações no site oficial do Memorial (clique aqui).  
Casa do Rio Vermelho lança site em meio às comemorações do centenário de Zélia Gattai
Foto: PrintScreen / Site Casa do Rio Vermelho
Como parte das comemorações do centenário de Zélia Gattai, a Casa do Rio Vermelho ganhou um site, nesta segunda-feira (4). A página, ilustrada com fotos da Casa, conta um pouco da história do lugar em que Jorge Amado e Zélia viveram por aproximadamente 40 anos. Também são disponibilizadas informações sobre os horários de visitação e inscrições para reservas de grupos. Os interessados em acompanhar as novidades da Casa, podem assinar a newsletter para receber as informações por e-mail. Confira aqui.
Centenário de Zélia Gattai é celebrado com exposição inédita e arte de gêneros diversos
Foto: Divulgação / Cia. das Letras
Sexta ocupante da Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras – em substituição a Jorge Amado (1912 - 2001) –, a fotógrafa, escritora e memorialista paulista Zélia Gattai (1916 - 2008) elegeu a Bahia para viver e construir família, ao lado de Amado, seu marido e autor de clássicos como “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “Gabriela” e “Jubiabá”. Em Salvador, o casal escolheu uma casa em um dos mais boêmios bairros da cidade para se instalar, onde hoje funciona o Memorial Casa do Rio Vermelho. É neste local que, a partir deste sábado, 2 de julho, data de nascimento de Zélia, até o fim do mês, será celebrado o centenário da escritora, com manifestações culturais de diversos gêneros artísticos, dentre elas uma exposição temporária inédita com vestidos da homenageada e sua mesa de trabalho. Durante a abertura do evento, o público poderá participar de uma visita guiada com Paloma Amado – filha de Zélia e Jorge -, que na ocasião faz também o pré-lançamento de seu livro “Pituco”.
 

Parte do acervo inédito de exposição temporárias em homenagem a Zélia Gattai | Foto: Maria João Amado
 
“Na verdade, a nossa programação acabou surgindo de forma bem orgânica, porque a ideia inicial era fazer uma coisa bem pequenininha só no dia 2”, conta Maria João Amado, coordenadora de comunicação do Memorial e neta de Zélia e Jorge. “Conversando com Ricardo Castro, ele sugeriu que a gente chamasse alguns artistas para dar uma abrilhantada. A princípio ele disse que ele já topava participar, então eu pensei em chamar quatro amigos atores para fazerem os finais de semana subsequentes ao dia 2. Cada um ficava em um sábado, e passava o texto para eles fazerem o que quisessem. E aí chamei Jackson Costa, que é um dos conselheiros aqui da Casa, para participar. Ele gostou muito da ideia, mas achou que ela podia crescer, então nós começamos a chamar os amigos. Cada um ia chamando uns, e acabou que virou uma homenagem da classe artística de Salvador a Zélia”, lembra Maria João, explicando como surgiu a ideia que chamam de “cem por cento”. “As pessoas foram entrando, convidando mais gente, e quando a gente viu, já estava com um grupo de 100 artistas. Nasceu de uma forma muito orgânica, foi um movimento espontâneo”, diz. 
 

Durante o mês de julho o público poderá conferir o escritório onde trabalhava Zélia Gattai | Foto: Maria João Amado
 
Nomes como o secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, além de Aninha Franco, Rita Assemany, Ana Mameto, Ganhadeiras de Itapuã, Balé Folclórico da Bahia, Cyria Coentro, Matheus Aleluia, Paulinho Boca de Cantor, Roberto Mendes, João Miguel, Jota Veloso, Margareth Menezes, Raimundo Sodré, Balé do TCA, Carlos Betão, Maria Menezes, Luiz Caldas e Luciano Salvador Bahia participam do grande sarau, com parte cênica, circo, dança e música, realizado aos sábados na Casa do Rio Vermelho, em homenagem a Zélia Gattai. Já aos domingos, o público poderá conferir o pocket show “Na Casa Do Rio Vermelho – O amor de Zélia e Jorge” com Luciana Borghi, direção e texto de Renato Santos. “Estou profundamente emocionada com o carinho da classe artística da Bahia com minha vó. Estou achando o movimento uma coisa linda de se ver, para que seja uma festa inesquecível pra quem vier. E me emociona sobremaneira ter sido uma coisa que veio de baixo pra cima, dos artistas, e não como uma coisa encomendada. Acho que para a classe artística também é importante esta união, principalmente em um momento em que só o amor pode tirar a gente desta situação difícil em que o país se encontra”, avalia Maria João Amado.
 
Serviço
O QUÊ: Centenário de Zélia Gattai
ONDE: Memorial Casa do Rio Vermelho 
 
Durante todo o mês de julho – Exposição temporária dos vestidos de Zélia e de sua mesa de trabalho.

Dia 02 (sábado) – Visita guiada com Paloma Amado e pré-lançamento do livro “Pituco”, também de Paloma. A autora estará assinando os livros durante todo o dia na Casa.

Dias 09 – 16 – 23 e 30 (sábados) a partir das 15h30 – Sarau com atores, músicos, capoeiristas e dançarinos. Apresentação do “Perfil Zélia” com Aninha Franco e Rita Assemany.

Dias 10 – 17- 24 e 31 (domingos) às 11h – Apresentação do pocket show “Na Casa Do Rio Vermelho – O amor de Zélia e Jorge” com Luciana Borghi, direção e texto de Renato Santos.
Acervo de SC reúne romance inédito e mais de mil documentos de Jorge Amado
Foto: Divulgação
No Departamento de Literatura e Memória da Universidade Federal de Santa Catarina, um acervo pessoal reúne um romance inédito e mais de 1,4 mil documentos raros de Jorge Amado. Com dois títulos, "Agonia da Noite" e "São Jorge dos Ilhéus", o livro introspectivo de 76 páginas que não chegou a ser publicado, foi escrito em 1939 e deixado aos cuidados de uma amiga comunista do escritor que vivia no Uruguai, já que ele temia a prisão ao retornar ao Brasil, por causa do teor revolucionário da obra. De acordo com informações do Uol, a obra incompleta se passa na cidade de Estância, em Sergipe, e narra 12h de vida de doze personagens, que esperam dentro de uma sala por um sinal de luta para iniciar uma revolução comunista. "Quanto tempo estivera parado em frente à porta, irresoluto? Ele mesmo não sabia... Poderia ter sido um minuto, poderia ter sido uma hora. Porém, fosse um minuto ou uma hora, a verdade é que não fora tempo suficiente para que se decidisse. Sabia apenas que a chuva o molhara todo, que suas mãos pingavam e que, quando Lopes abrira a porta ele ainda não tomara uma decisão", escreveu Jorge Amado.
 

Trecho da obra inédita | Foto: Arquivo
Depois de interpretar ‘Gabriela’, Juliana Paes se prepara para ser ‘Dona Flor’ nos cinemas
Foto: Divulgação
Depois de ter encarnado “Gabriela” em uma novela das 23h, na Globo, Juliana Paes se prepara para interpretar outra célebre personagem de Jorge Amado. Com o fim de “Totalmente Demais”, a atriz tira uns dias de férias e já retorna à rotina para protagonizar “Dona Flor e Seus Dois Maridos” no longa-metragem dirigido por Pedro Vasconcelos. Juliana contracenará com Marcelo Faria e Leandro Hassum. Em entrevista à Folha de S. Paulo, a artista falou sobre as comparações com Sônia Braga, atriz que marcou o imaginário do público em suas interpretações das personagens de Jorge. “Acho que já vou estar cascuda para encarar as comparações (risos). Em Gabriela, com todas as comparações, eu fui muito feliz, sabia? Foi uma novela vitoriosa dentro de casa, uma homenagem que deu certo. Eu tive chance de trocar com a Sônia, foi muito positivo, fui muito feliz, eu e o Humberto [Martins, que viveu Nacib]. Ainda não falei com a Sônia sobre a Flor, mas vou tentar ouvi-la. Quem tá na chuva é pra se molhar. Topou fazer? As comparações vão vir, claro. Quando tem comentários pertinentes, tem que ouvir, não dá para ouvir todo mundo, mas a gente tem que escolher nossas brigas. Em Gabriela eu tive o aval: ‘faz a sua Gabriela’. Óbvio que eu estava emaranhada nas minhas lembranças, mas era o meu corpo fazendo, não tem como não fazer algo diferente. Juro que fui feliz no trabalho e lido com isso numa boa. Minha vaidade não chega a esse ponto, de achar que não posso ser comparada, eu me coloco muito no lugar do público, de quem está assistindo, e também me cobro, mas não me maltrato”, diz Juliana.
Espaço Zélia Gattai será reformado através de convênio entre MinC e Secult
Foto: Divulgação
O Ministério da Cultura e a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) firmarão convênio, nesta sexta-feira (6), para realizar a primeira etapa da reforma do Espaço Zélia Gattai, que funcionará na Casa 47 do Pelourinho, vizinha à sede da Fundação Casa de Jorge Amado (FCJA).  A assinatura do documento acontecerá às 15h, no local, e contará com a presença do ministro Juca Ferreira; do secretário Jorge Portugal; do presidente da FCJA, Arthur Guimarães Sampaio; além da escritora Paloma Amado, filha de Jorge e Zélia. 
 
Na ocasião será lançado o selo e a programação para o centenário de Zélia Gattai, que contará com atividades como o lançamento de um acervo fotográfico online; o lançamento da biografia da escritora, de autoria da italiana italiana Antonella Roscilli; a exibição da série Anarquistas Graças a Deus, no Café Teatro Zélia Gattai; além da exibição de arquivos digitais sobre a história de Zélia.
 
A primeira etapa da reforma será executada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), que, além de ser responsável pela licitação, contratação e execução do projeto, fará o reforço estrutural e reforma do andar térreo já com acessibilidade. O Ipac será responsável pela.
‘Não representa o Memorial Casa do Rio Vermelho’; página falsa é denunciada
Foto: Divulgação
Com manifestações políticas, a página do Facebook “A casa de Jorge Amado e Zelia Gattai no Rio Vermelho” foi denunciada através da fanpage oficial do Memorial Casa do Rio Vermelho. Também através das redes sociais, a direção da casa informou que não utiliza o espaço para qualquer tipo de postagem política e que a página falsa “não representa o Memorial Casa do Rio Vermelho e nem Jorge Amado e Zélia Gattai”. A nota oficial reitera o papel do memorial como centro difusor de cultura e acrescenta que não estão de acordo com o uso do nome do casal Amado para fins políticos. “As medidas legais estão sendo tomadas e esperamos que em breve essa página não esteja mais no ar”.

A página falsa, criada em 2011, tem várias postagens a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e da prisão do ex-presidente Lula, além de manifestações em apoio à ação da Policia Federal na Operação Lava Jato e elogios ao prefeito ACM Neto. Na descrição, o criador diz que ela foi idealizada como “protesto a Secretaria de Cultura da Bahia pelo lento processo para tombar da Casa de Jorge Amado como patrimônio histórico e cultural do Brasil. Na casa onde o casal viveu foram escritos os livros Tieta, Gabriela... lá também grandes personalidades se reuniam com os escritores, como: Dorival Caymmi, Pierre Verger, Caetano, Carybé, etc. As cinzas de Zelia e Jorge Amado estão enterradas na casa, embaixo da mangueira”.
 

Caros: a página abaixo é falsa, não representa o Memorial Casa do Rio Vermelho e nem Jorge Amado e Zélia Gattai. Nós...

Publicado por Casa do Rio Vermelho em Terça, 12 de abril de 2016
‘Gabriela’: Testes para musical de obra de Jorge Amado tem mais de 700 atrizes inscritas
Sonia Braga eternizou a personagem no cinema | Foto: Divulgação
Abertos em novembro, os testes para o musical “Gabriela” - inspirado na obra do escritor baiano Jorge Amado - contaram com 700 atrizes inscritas para encarnar a protagonista. Destas, o diretor pernambucano João Falcão selecionou 50, que nesta quarta-feira (6) participaram de três dias de sabatina. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Falcão não procura nada de objetivo em sua “Gabriela”. “Espero é ser encontrado por ela", revela o diretor, que no entanto, descarta um cópia da clássica encenação de Sonia Braga para a personagem. A adaptação para o teatro da obra, que já brilhou no cinema e em telenovela, estreia em maio em São Paulo e será fiel ao livro. O elenco deve ser definido nas próximas semanas, assim como a trilha sonora. 
Coletivos de arte adaptam obra de Jorge Amado para as regiões periféricas de Salvador
Foto: Erik Doria/ Divulgação
O coletivo “Arte Marginal Salvador” e o grupo de arte popular “A Pombagem” se reúnem para uma releitura da obra de Jorge Amado no projeto "I have a dream: dos capitães da areia aos jovens em situação de rua". As apresentações serão em quatro tardes de domingo, entre janeiro e fevereiro de 2016, com ações culturais e artes integradas com foco na literatura.
 
Com o objetivo de abrir espaço para os jovens em situação de rua, além de dedicar um momento às oficinas de criação e experimentação literária, as atividades serão conduzidas por arte-educadores, profissionais de saúde e assistentes sociais nas ruas do Pelourinho, Aquidabã, na Praça das Mãos, Fazenda Grande do Retiro e no Espaço Cultural Porto dos Livros, no Porto da Barra, onde acontece o encerramento.
 
Nas cinco apresentações do projeto, o grupo “A Pombagem” realiza leituras dramáticas e o espetáculo "Pedro Bala Entre a Pedra e a Bala", que tem texto e direção de Fabricio Britto. No próximo domingo (10), o projeto chega ao Aquidabã com a exposição fotográfica coletiva "Cotidianos: performance com foto-haikais". A mesma programação segue para a Praça das Mãos, no Comércio, no dia 24 de janeiro.
 
Em fevereiro, no dia 7, o projeto se apresenta na Fazenda Grande do Retiro, onde acontecem performances com malabares, pernas-de-pau, palhaçaria, bonecões, poetas e grupos de teatro de rua. Já no dia 21 de fevereiro, a programação chega ao fim no Porto dos Livros, com bate-papo entre os artistas envolvidos nas intervenções no Aquidabã e na Praça das Mãos, além de lançamento de livro.
 
“I have a dream: dos capitães da areia aos jovens em situação de rua”
Dia 10/01: Aquidabã (Av. José Joaquim Seabra), às 14h
Dia 24/01: Praça das Mãos (Praça Tiradentes, Comércio), às 14h
Dia 07/02: Fazenda Grande do Retiro (Rua Melo Morais Filho, Ponto Farol), às 14h
Dia 21/02: Porto dos Livros (Porto da Barra), às 14h
Entrada gratuita
*Inscrições para as oficinas serão feitas nos locais, presencialmente
Mostra gratuita exibe documentos sobre a vida e obra de Jorge Amado
Foto: Acervo Casa de Jorge Amado
Com documentos de 1932 até os dias atuais, a exposição "Jorge, Amado e Compartilhado" apresenta ao público o acervo documental da Fundação Casa de Jorge Amado. Revistas, periódicos, manuscritos bibliográficos, correspondências, fotografias, vídeos e cartazes compõem a mostra sobre a vida do escritor baiano. Além disso, a exposição traz prêmios e objetos que se relacionam com o escritor. Gratuita, a exposição pode ser visitada até a próxima segunda-feira (9), entre as 9h e as 22h, no Shopping da Bahia.
 
SERVIÇO
Exposição Jorge, Amado e Compartilhado
Quando: Até o dia 09/11, de 9h às 22h
Onde: Praça Luiz Gama, Shopping da Bahia
Documentos e objetos de Jorge Amado ganham exposição
Foto: Divulgação
A partir desta terça-feira (27), até o dia 9 de novembro, a Fundação Casa de Jorge Amado expõe seu acervo de revistas, periódicos, manuscritos bibliográficos, correspondências, fotografias, vídeos e cartazes no Shopping da Bahia. A exposição intitulada “Jorge, Amado e Compartilhado”, reúne também prêmios e objetos que se relacionam com o escritor baiano. 

O acervo que estará em exposição tem sido interesse constante de visitantes e admiradores de Jorge Amado e de diversos pesquisadores da Bahia, do Brasil e do exterior. Além disso, o acervo foi digitalizado e está disponível na internet através do portal da fundação.

Serviço:
Exposição Jorge, Amado e Compartilhado
Quando: De 27/10 a 09/11/2015, de 9h às 22h.
Onde: Shopping da Bahia – Praça Luiz Gama
Quanto: Grátis
Adaptação da obra de Jorge Amado, espetáculo ‘Quincas’ estreia em Salvador
Foto: Rafael Passos
O espetáculo “Quincas”, projeto de livre adaptação do livro de Jorge Amado, “A morte e a morte de Quincas Berro d’Água”, será apresentado em Salvador nos dias 7 e 8 de outubro, no Teatro Vila Velha, às 20h. Após passar pela capital baiana, a montagem do grupo de teatro paraibano Osfodidário segue para Feira de Santana, no teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), nos dias 11 e 12 de outubro, às 19h. Em “Quincas”, o grupo faz uso de comédia para recontar a história do homem que abandonou a família burguesa para ingressar no universo do baixo meretrício. A narração fica por conta dos seus quatro inseparáveis amigos: Curió, Negro Pastinha, Cabo Martim e Pé-de-Vento. A obra, com direção e adaptação de Daniel Porpino, é estrelada por Ana Marinho, Dudha Moreira, Odécio Antonio e Thardelly. 
 
Serviço
O QUÊ:  “Sons e Sentidos: Circulação do espetáculo Quincas”, do grupo paraibano Osfodidário na Bahia. 
 
Salvador
ONDE: Teatro Vila Velha (Av. Sete de Setembro, s/n - Passeio Público).
QUANDO: 7 e 8 de outubro (quarta e quinta), às 20h
QUANTO: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
 
Feira de Santana
ONDE: Teatro da CDL (Praça Monsenhor Renato Galvão, nº 173, Centro)
QUANDO: 11 e 12 de outubro (domingo e segunda), às 19h
QUANTO: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Para ampliar acessibilidade, Memorial Casa do Rio Vermelho terá elevador até fim de outubro
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
O Memorial Casa do Rio Vermelho, local onde viveram os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, deve contar com elevador para ampliar a acessibilidade, até o final de outubro.  De acordo com Maria João Amado, neta do casal e coordenadora de comunicação do memorial, que conta com um acervo de fotos, vídeos e objetos pessoais dos escritores, as obras têm avançado. “Temos a previsão para o fim de outubro, estamos aguardando que se cumpra. Já está terminando a caixa do elevador, para começar a instalação”, revela Maria João, acrescentando que com o equipamento a acessibilidade fica completa, já que o local já conta com rampas e banheiros adaptados.
Aniversário de Jorge Amado: Atores revivem Dona Flor e Vadinho na Casa do Rio Vermelho
Apresentação acontece neste sábado | Foto: Valter Pontes / Agecom
No mês de aniversário do escritor Jorge Amado, que celebraria 103 anos de vida, a Casa do Rio Vermelho ganhará uma programação especial. Neste sábado (15), os atores Jorge Galvão e Laura Sarpa vão reviver os personagens Vadinho e Dona Flor, protagonistas de um dos clássicos de Amado, "Dona Flor e Seus Dois Maridos", que já ganhou adaptações para cinema e televisão. Das 14h às 17h, os visitantes terão a oportunidade de interagir com o boêmio Vadinho e a recatada Dona Flor, em performance dirigida por Ricardo Bittencourt. Os ingressos custam R$20 e R$10 e, no dia 29 de agosto, a apresentação será realizada novamente. Além da apresentação, os visitantes também poderão conferir a exposição permanente de Jorge Amado e Zélia Gattai, que reúne vídeos e objetos pessoais do casal. A programação comemorativa pelo aniversário do escritor segue durante todo o mês de agosto e inclui ainda shows, roda de capoeira, concurso e distribuição de brindes. Na próxima terça-feira (18), o espaço sedia uma oficina de fotografia para smartphones e câmeras compactas, em parceria com a Usina de Fotos e nas quintas, quem estiver vestido de azul, cor do orixá Oxóssi, paga meia-entrada.
Casa do Rio Vermelho monta programação especial para aniversário de Jorge Amado
Foto: Valter Pontes/ Agecom
A Casa do Rio Vermelho montou programação especial para a próxima segunda-feira (10), dia em que o escritor Jorge Amado nasceu. No espaço serão realizados um happy hour musical com Guida Moira e Ulisses Castro, na varada do memorial, onde o escritor morava com sua esposa, a escritora Zélia Gattai, e um recital com o ator Marcelo Praddo. Excepcionalmente, a Casa do Rio Vermelho abrirá das 14h às 20h na segunda-feira. Apesar do destaque para o dia 10, a casa terá programação em homenagem ao escritor durante todo o mês de agosto, com exibição de vídeo com depoimentos, apresentações musicais, roda de capoeira, concurso, performances, presentes, curso de fotografia e exposição permanente que revela a intimidade do casal de escritores. No próximo domingo (9), Dia dos Pais, os homens adultos que visitarem o memorial receberão de presente um mousepad. Nos sábados 8 e 22, picolés de frutas serão distribuídos gratuitamente aos visitantes. Às quintas-feiras (13, 20 e 27) serão para lembrar de Oxóssi e quem for de azul, cor do orixá, pagará meia-entrada. Na terça-feira (18) será realizada uma oficina de fotografia apra smartphones e câmeras compactas, feita em parceria com a Usina de Fotos. Nas tardes de 15 e 29 de agosto, personagens ganharão vida na casa com atores representando personagens de Jorge Amado. A Casa do Rio Vermelho ainda inclui na programação o concurso fotográfico 'Agosto Amado', voltado para o Instagram. O memorial funciona de terça a domingo, das 10h às 17h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 a meia, para estudantes e pessoas a aprtir de 60 anos.
Aberto há 8 meses, Memorial terá festival em homenagem a aniversário de Jorge Amado
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
A casa bucólica situada no bairro do Rio Vermelho, onde viveram Jorge Amado e Zélia Gattai, sempre foi ponto de encontro para todas as artes. O local reuniu grandes nomes da cultura, como Pablo Neruda, João Ubaldo Ribeiro, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Caetano Veloso e Maria Bethânia, Mestre Pastinha, Riachão, Dorival Caymmi e até o casal francês Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Reaberta como memorial em novembro de 2014, a Casa do Rio Vermelho hoje funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, e conta com um acervo de fotos, vídeos e objetos pessoais que ajudam o público a conhecer não só a obra, mas o homem Jorge Amado, seus gostos, sua história, amigos e costumes.
 

Objetos pessoais ajudam o público a conhecer os gostos e hábitos de Jorge Amado | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

A casa é toda autoexplicativa, mas aqueles que sintam necessidade podem recorrer aos monitores. “Nesse primeiro momento a gente botou em exposição as obras que imaginou serem as mais importantes, as mais bonitas, as que têm um apelo maior, porque as pessoas têm mais interesse de ver, mas ainda tem muita coisa guardada”, conta Maria João Amado, coordenadora de comunicação do memorial e neta de Zélia e Jorge, para explicar o processo de escolha da mostra, que tem curadoria de Gringo Cardia.  “Quando você fala de Jorge Amado tudo é muito. A gente não tem dois ou três de nada. Quando você fala de fotografia são 60 mil negativos, quando fala de arte popular são mais de dois mil itens”, acrescenta Maria João, sem descartar a possibilidade de fazer modificações no acervo, a longo prazo.
 

Fotografias fazem parte de um acervo de mais de 60 mil negativos  | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
 
Os familiares do escritor consideram o memorial uma realização, já que era um sonho de Zélia Gattai. “Para nós é uma alegria por dois motivos. O mais importante deles é porque era um sonho da minha vó, que se realizou. Infelizmente, ela não viveu pra ver pronto. Mas ver esse sonho realizado é uma realização pra todos nós da família. E também é uma forma da gente devolver pra cidade tudo que sempre foi dado a nós em matéria de amor, carinho, de reconhecimento à obra de Jorge. Na primeira semana que abriu eu sentei num banquinho lá embaixo e fiquei sozinha, só olhando. Estava muito cheia a casa, as pessoas passando e olhando, e eu fiquei sentada pensando: “É vó, conseguimos!”, conta Maria João, que cresceu naquele lugar, subindo em todas árvores. “Subia aqui e disputava os jambos com os micos”, lembra.
 

Neta de Jorge Amado e Zélia Gattai, Maria João cresceu na casa que hoje é Memorial | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
 
Se no passado o espaço abrigava a família e os amigos do casal, desde sua abertura a casa já recebeu mais de 7 mil pessoas, dos mais variados tipos. “É engraçado que o nosso público é completamente diverso. Outro dia numa entrevista me perguntaram qual era o público da casa e eu disse: ‘geralmente gente que respira’. Porque eu tenho o idoso, criança, tenho classe A, C, D. Tenho todo tipo de público na casa, porque Jorge Amado é um autor que está no imaginário coletivo. Então, mesmo quem nunca leu, conhece. Qualquer menina brejeira, bonita, bota uma flor no cabelo, e é Gabriela. Qualquer menina de 12 ou 13 anos, tira uma foto abraçada com dois amigos e bota ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’. Eu tenho desde estudiosos, ao visitante acidental, como chamo aquele que pergunta o que tem de bom para fazer na cidade e vem parar aqui sem saber muito bem o que é que vai encontrar. Tenho também o visitante que conhece Jorge Amado de novela da Globo, então, o meu público é muito diverso”, explica Maria João, acrescentando ainda que o espaço tem cumprido se papel, de fazer com que as pessoas conheçam o homem e sintam vontade de mergulhar na obra de Jorge Amado.
 

Público pode visitar o local onde Jorge Amado escrevia suas obras | Foto: Jamile Amine
 
Apesar de propagada a ideia de que os baianos e soteropolitanos não são o público prioritário do espaço, a coordenadora explica que esta não é uma realidade absoluta. “Olha, essa informação de que o baiano tem visitado menos que o turista eu não confirmo ela não. Agora no mês de julho, especificamente, isso tem acontecido, mas por uma razão simples, a gente já está de volta às aulas e o pessoal do sul está de férias”, explica Maria João, ressaltando que o público local tem fugido do padrão “normal”. “O baiano tem vindo e tem voltado. Porque ele vem, gosta, e sempre que tem alguém de fora, volta pra trazer. A gente está tendo, principalmente nos fins de semana, uma visitação muito legal. As famílias em Salvador eu sinto que elas estão modificando hábitos, procurando sair dos shoppings centers e voltando a ocupar a cidade. E eu vejo a visita à casa como uma forma dessa ocupação”, conta a gestora, acrescentando que, por ser uma casa, o espaço não pode abrigar um público grande demais, já que desta forma haveria uma “visita predatória”. “Na verdade a gente quando abriu não tinha muito como mensurar, mas a forma como estão acontecendo as visitas, vemos como a forma que tem que ser mesmo. A gente não tinha uma expectativa a princípio de um número, mas do jeito que está sendo está muito bom”, afirma, acrescentando que além dos visitantes eventuais, o espaço conta ainda com um convênio firmado entre escolas públicas municipais e estaduais, que promove, mediante agendamento prévio, visitas regulares e gratuitas de grupos de alunos. 
 

O engenheiro baiano José Roberto Batista aproveitou a manhã livre para conhecer a Casa do Rio Vermelho e "mergulhar na baianidade de Jorge Amado" | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
 
Eventos
 
Durante os oito meses em atividade, o espaço recebeu alguns eventos, mas segundo Maria João, esta não é ainda uma prioridade. “A gente já teve alguns coquetéis aqui, mas a casa ainda é uma novidade, ainda é tão encantadora, que por enquanto a gente segura um pouco, a gente ainda está começando neste sentido”, diz a coordenadora de comunicação, revelando, no entanto, que em agosto a Casa do Rio Vermelho contará com uma programação especial em comemoração ao aniversário de Jorge Amado. “A gente vai fazer o Festival Agosto Amado, com 31 dias de Jorge. E nesse festival vamos ter diversas atividades, recital, música ao vivo, atores pela casa, concurso fotográfico. Todos os dias do mês de agosto vai ter alguma coisa diferente. Se não for fisicamente na casa, é através da internet, pela nossa fanpage no Facebook, que será atualizada todos os dias. Vamos disponibilizar vídeos durante os 31 dias de agosto, feitos por pessoas da sociedade, formadores de opinião, fãs, pessoas do povo, falando da importância de Jorge Amado”, explica a neta do escritor, acrescentando ainda que no dia 10 de agosto, data do aniversário de Jorge, a casa será aberta excepcionalmente das 14h às 20h, para uma homenagem que contará com a música do maestro Ulisses Castro e  Guida Moura, além de Marcelo Prado fazendo leituras de trechos escritos por Jorge Amado. Para o próximo ano está programada também uma programação especial para o aniversário de cem anos de Zélia Gattai. “A gente já está fazendo o selo do centenário e a gente vai fazer algumas coisas, dentre elas um filme. Não é da Fundação [Fundação Casa de Jorge Amado], a diretora é Carla Laudari. Será um documentário falando de Zélia. Então, as comemorações do centenário já estão sendo gestadas”, revela Maria João.
Casa do Rio Vermelho terá programação especial para os 103 anos de Jorge Amado
Foto: Divulgação
O memorial Casa do Rio Vermelho, onde viveu Jorge Amado (1912/2001) e sua mulher, Zélia Gattai, contará com uma programação especial em comemoração aos  103 anos do escritor baiano. De acordo com informações da coluna de Telma Alvarenga, no Correio, o evento será lançado no dia 10 de agosto, data do aniversário de Jorge, e contará atividades culturais diversas, como música, dança e gastronomia. Faz parte das celebrações ainda uma campanha nas redes sociais de artistas, para atrair os moradores de Salvador, já que, desde a inauguração, em novembro de 2014, o local é mais visitado por turistas. Um dos nomes escalados para o grupo de embaixadores do memorial é a sambista Ju Moraes, declaradamente admiradora de Jorge Amado, tendo inclusive se apresentado em show vestida de Tieta, emblemática personagem do escritor.
Autor de clássico africano diz que daria Nobel a Jorge Amado: 'ele deu a mim o seu Brasil'
Escritor queniano Ngugi wa Thiong'o está participando da Flip. Foto: Divulg
Pela primeira vez na América do Sul para participar da 13ª Festa Literária de Paraty, a Flip, o escritor queniano Ngugi wa Thing’o foi só elogios a Jorge Amado e chegou a dizer que, no Brasil, daria um prêmio Nobel ao autor baiano. "Ele deu a mim o seu Brasil, ou seja, conseguiu me transmitir ao menos o Brasil dele, que é o que um escritor deve fazer", disse ao jornal El País. Autor de um clássico da literatura africana, o livro "Um grão de trigo", de 1967, mas só publicado no Brasil pela Alfaguara no final de 2014, Ngugi acredita que sua vinda para o país também está relacionada ao tema da colonização, que permeia toda sua obra. "Quando estou em Paraty, banhado pelas águas do oceano Atlântico, estou de frente para a África, especialmente para Angola. Muitos africanos vieram para cá contra a sua vontade, para participar da construção de cidades como essa. Mesmo andando nessas ruas de pedra, estou muito consciente dessa história de sangue", pontuou.
Professor baiano realiza série de palestras sobre obra de Jorge Amado nos EUA
Nelson Cerqueira também lança livro sobre o escritor. Foto: Dimitri Cerqueira
A obra do escritor Jorge Amado é tema de uma série de palestras realizadas pelo professor baiano Nelson Cerqueira, nos Estados Unidos. A programação, que teve início na última terça-feira (7), na Temple University, na Filadélfia, acontece até o próximo dia 16, quando o escritor se apresenta na Butler University. Nos encontros, Cerqueira aborda questões que vão desde a literatura proletária em "Capitães de Areia" e a relação de Jorge Amado com o Partido Comunista até "Tereza Batista" e a literatura de cordel. Durante a passagem pelos EUA, o professor doutor, que foi o primeiro a oferecer curso sobre o escritor baiano em em universidade norte-americana, aproveita para lançar o livro "Uma Visita a Jorge Amado".
Marcelo Faria irá produzir remake de 'Dona flor e seus dois maridos' em 2016
Foto: Divulgação
O filme ‘Dona Flor e seus dois Maridos’ ganhará um remake no ano de 2016, segundo informações do blog de Bruno Astuto. O projeto será comandado pelo ator Marcelo Faria que já produz há cinco anos a peça teatral. “Consegui os direitos autorais da família para produzir o longa. Elas acharam justíssimo depois de colocarmos 500 mil pessoas nos teatros Brasil afora para ver a história", diz Marcelo. Para contar a história do escritor Jorge Amado foi convocada a atriz Vanessa Giácomo, para dar vida a Flor, papel que foi de Sônia Braga na versão de 1976, e Humberto Martins, a Teodoro. Marcelo será o malandro Vadinho.
Envolvida no caso 'SwissLeaks', família Amado nega irregularidades de contas no HSBC
Nome de Paloma Jorge aparece em lista / Foto: Divulgação
Depois dos nomes de Jorge Amado, Zélia Gattai e os dois filhos do casal, Paloma Jorge e João Jorge, aparecerem em uma lista de correntistas de contas secretas do HSBC, na Suíça, sob suspeita de sonegação fiscal, a família se manifestou para negar as irregularidades.  De acordo com informações do blog de Fernando Rodrigues, no Uol, Paloma informou que seu pai, o escritor baiano Jorge Amado, morou na França e utilizava uma conta em Nova York para receber direitos autorais arrecadados fora do Brasil. “Quando [Jorge Amado] foi aos Estados Unidos para o lançamento do livro ‘Tocaia Grande’, levou nossa mãe [Zélia] até ao banco e transformou a conta em conjunta, pois tinha medo de que, com sua morte, o dinheiro ficasse bloqueado”, escreveu em e-mail, compartilhado com o irmão, João Jorge. Ela conta ainda que os dois irmãos também estiveram com os pais na no banco, quando a conta passou a ser compartilhada pelos quatro componentes da família. “Quando ele ficou doente, ligaram do banco avisando que, pela legislação americana, em caso de morte do titular da conta, ela ficaria bloqueada até o encerramento da sucessão, quando o tesouro americano cobraria um imposto de transmissão altíssimo”, completou Paloma, seguida da conclusão escrita por João Jorge: “Para evitar isso [a cobrança altíssima], nosso pai deveria transferir sua conta para um país que tinha normas mais favoráveis à família. No caso da Suíça, papai seria titular, mamãe, Paloma e eu, beneficiários em caso de falecimento, o que de fato aconteceu em meados de 2001”. No e-mail enviado ao jornal “O Globo”, Paloma informou que a conta foi encerrada em 2003, logo após a morte de Jorge Amado e que as declarações de Imposto de Renda feitas na época foram guardadas pelo prazo legal de cinco anos e depois destruídas.
Curtas inspirados na obra de Waly Salomão são exibidos gratuitamente nesta quarta
Foto: Divulgação
Quatro curtas-metragens serão exibidos gratuitamente nesta quarta-feira (17), ás 19h, no evento “As poesias de Waly Salomão Viraram Filme”, realizado na sala Walter da Silveira. As películas foram produzidas por estudantes de Produção Audiovisual, do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), inspiradas na obra do poeta da Tropicália Waly Salomão. Foram adaptados para a linguagem cinematográfica as obras “Clandestino”, “Sala Sunyata”, “B.O.”, “Mal Secreto” e “A Cabeça Eu Gosto Que Avoe”. 
 
Serviço
O QUÊ: "As poesias de Waly Salomão Viraram Filme”
QUANDO: Quarta-feira, 17 de dezembro, às 19h
ONDE: Sala Walter da Silveira, Barris, Salvador
QUANTO: Grátis
Casa de Jorge Amado e Zélia Gattai é aberta para o público nesta sexta
Foto: Max Haack/Ag. Haack/Bahia Notícias
O museu Casa do Rio Vermelho, onde viveram os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, será aberta ao público nesta sexta-feira (14), a partir das 10h. O espaço conta com 20 espaços temáticos, com vídeos, efeitos sonoros e hologramas, que contam a história do autor baiano e de suas obras, de forma interativa. Fechada por mais de 11 anos, a casa foi aberta e inaugurada como memorial na última sexta-feira (7), com a presença de personalidades como Sônia Braga. O local funcionará ás sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h, com ingressos no valor de R$ 20 (inteira). Estudantes e idosos têm direito à meia-entrada, já as crianças até 5 anos não pagam. O pagamento só pode ser feito em dinheiro.
'Essa casa era a minha casa', diz Sônia Braga sobre residência reaberta de Jorge Amado
Foto: Rebeca Menezes/ Bahia Notícias
A atriz Sônia Braga imortalizou nas telas as personagens Tieta, Dona Flor e Gabriela, de Jorge Amado, e desenvolveu uma relação familiar com o autor e sua família. Na reabertura da Casa do Rio Vermelho, residência do escritor, a artista incorporou Tieta e lembrou com nostalgia da convivência com Jorge. "Depois de uma vida, nós esperamos com tanta angústia... Hoje João Ubaldo Ribeiro, que lutou tanto por isso, todo mundo que lutou tanto por essa casa ser reaberta, estão aqui então de certa maneira. Estão representando todas as pessoas fortes, que lutaram e que não estão mais aqui, mas com certeza estão", disse Tieta, ou melhor, Sônia Braga. A atriz lembrou que foi nessa mesma casa que ela conheceu o escritor: "Eu conheci Jorge nessa casa, sentado em uma rede, Perguntaram a ele ‘Jorge, por que você insistiu que fosse Sonia Braga pra ser a sua Gabriela? ' e ele respondeu ‘Porque ela é minha amante, hora. Por que mais? ’. Assim começou uma grande amizade, com uma gargalhada da Zélia, de Jorge, de todo mundo. Conheci os netos quando eles eram pequenininhos aqui. Enfim, essa casa era a minha casa", afirmou Gabriela, ou melhor, Sônia, que se definiu como 'um holograma de Tieta, uma instalação de Gringo Cardía'. Ela ainda disse que não tem planos para um futuro próximo em sua carreira. "Eu não tenho plano. Meu plano é estar onde eu estou", disse a eterna Dona Flor, que afirmou não ser capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo e que veio pra Salvador assim que soube da reabertura da Casa. "Quero ver o que a Bahia vai me mostrar, ela que vai me dizer para onde eu tenho que seguir", finalizou.
Prefeitura anuncia reabertura da casa de Jorge Amado e Zélia Gattai; acesso custará R$ 20
Foto: Max Haack / Agecom
A casa de número 33 da rua Alagoinhas, no Rio Vermelho, onde viveram Jorge Amado e Zélia Gattai, será reaberta ao público depois de 11 anos fechada. Em parceria com a Fundação Casa de Jorge Amado e com a família do casal, a Prefeitura de Salvador reformou totalmente o imóvel para abertura em solenidade, no dia 7 de novembro, às 15h, de acordo com informações passadas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30). Estavam presentes o secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintan, o filho dos escritores, João Jorge Amado, a presidente da Fundação Casa de Jorge Amado, Myriam Fraga, e o curador do memorial da Casa do Rio Vermelho, Gringo Cardia, responsável pela implantação de museus em várias partes do Brasil e do mundo. A solenidade de abertura da Casa do Rio Vermelho contará com a presença do prefeito ACM Neto e de atrizes que interpretaram personagens femininas de Jorge Amado na TV e no cinema, inclusive Sônia Braga, responsável por dar vida à famosa Gabriela. Nos dias 8 e 9, apenas convidados terão acesso ao espaço. Durante um mês, os visitantes terão acesso às sextas, sábados e domingos. Após esse período, o funcionamento será de terça a domingo. A entrada custará R$ 20 (inteira). "Utilizamos a tecnologia de ponta, documentos, cartas, móveis, áudios, vídeos, tudo para permitir que o baiano e o turista mergulhem na intimidade de Jorge Amado e Zélia Gattai", afirmou Bellintani. Foram gastos R$ 6 milhões na reforma, entre recursos públicos e de patrocinadores. Durante a coletiva, o filho de Amado e Zélia lembrou que a mãe sempre quis transformar a casa em um memorial. "Ela custou a querer sair da casa, o que só aconteceu depois que teve um problema de saúde. A partir daí decidimos transformar o imóvel em um memorial", contou João Jorge.
Casa de Jorge Amado, no Rio Vermelho, será reaberta para visitação pública em novembro
Foto: Reprodução
A casa onde viveram os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, na Rua Alagoinhas número 33, será reaberta para visitação pública pela Prefeitura de Salvador. Maiores detalhes serão anunciados em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (31), a partir de 11h, na Fundação Casa de Jorge Amado, com presença da família do casal e do secretário municipal de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, e do curador do memorial, Gringo Cardia, que comandou recentemente a implantação do Museu da Cruz Vermelha, em Genebra, na Suiça. A solenidade de reabertura da casa, realizada no dia 7 de novembro, às 15h, terá espaços temáticos, vídeos com depoimentos leituras de trechos de obras do escritor. Entre os convidados ilustres está Sônia Braga, que viveu a famosa Gabriela no cinema. Assista ao vídeo em que a atriz convida o público a conhecer o espaço:

Xico Sá: 'Gosto muito de escrever sobre amor, não tenho essa raiva eleitoral política'
Escritor lança novo livro nesta quarta (15) em Salvador. Foto: Divulgação
Admirador declarado da beleza e do erotismo feminino, o escritor e jornalista Xico Sá lança na capital baiana a obra “O Livro das Mulheres Extraordinárias” (Editora Três Estrelas, 2014, 264 páginas) nesta quarta-feira (15), às 18 horas, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, onde participará de um bate-papo sobre a publicação. Falar sobre mulheres sempre esteve presente em suas crônicas, que ele considera um exercício de devoção às mulheres. “Eu escrevo muito sobre anônimas, agora transferi um pouco para pessoas mais conhecidas. É uma transferência desse mundo que já tratava, para o mundo das celebridades, de mulheres que eu divido com a massa, estes amores do povo”, explica Xico Sá, em entrevista ao BN por telefone, sobre a publicação que retrata 127 mulheres pelo critério do tesão e/ou admiração, a exemplo de Luiza Brunet, Sabrina Sato, Isis Valverde, Marisa Monte, Thais Araújo, Fernanda Lima, Juliana Paes, Céu, Débora Falabella, Claudia Abreu, Lídia Brondi, Leandra Leal, Cleo Pires, entre outras.
 

Várias mulheres extraordinárias retratadas na capa do novo livro de Xico Sá
 
O ponto de partida para o livro foi a leitura de um texto do escritor Gilberto Freire, com uma comparação entre Sônia Braga e Vera Fischer. Daí, Xico resolveu fazer uma reunião de crônicas sobre as brasileiras, desde o período da pornochanchada, até as celebridades mais contemporâneas. “Dessa fase anterior, Sônia Braga representava a brasilidade, a beleza mais ‘abrasileirada’ mestiça e Vera, no contraponto, representava a beleza mais ‘europeizante’. A partir dessas duas, chego até Gisele Bündchen e Camila Pitanga, que seriam ao meu ver as duas representantes atuais desse mesmo mundo inicial”, conta o escritor.
 
A Bahia também entrou em seu livro, tanto pelas representantes femininas extraordinárias, como pela influência do olhar e lirismo de Jorge Amado para descrevê-las. A exemplo das cantoras Gal Costa e Lívia Mattos, além da própria Sônia Braga, que não nasceu no estado, mas segundo o próprio Xico, representa como ninguém a cultura e o imaginário da Bahia. “No meu livro retrato a Sônia de Jorge Amado, na imagem brasileira de mulher gostosa e mestiça, sem esse padrão de hoje. Ela entra pela lente do velho Jorge, ela é mais baiana que todo mundo”, diz o cronista. 
 

As mulheres de Jorge Amado, como a Gabriela vivida por Sônia Braga, são fonte de inspiração para o cronista
 
“Todo esse imaginário da mulher baiana eu tenho conhecimento ainda ali nos desejos adolescentes pelas mulheres de Jorge Amado. Isso entrou na minha vida muito pela Gabriela, Dona Flor, nas mulheres que aguentavam Quincas Berro D’água, em Tereza Batista, que é outra figura incrível do Jorge, além, claro, de Tieta. Minha primeira ideia da mulher baiana foi nos livros dele. Foi o que me atinou para esse erotismo, a safadeza bonita do jeito que ele escrevia. Jorge Amado é uma grande influência do livro, de descrever safadamente as mulheres, essa corte permanente que ele fazia, essa devoção q ele tinha”, revela Xico Sá, que também tem em Vinicius de Moraes uma forte influência.
 
“A grande dificuldade era eleger quem ia entrar e quem não ia, com essa fartura que temos no Brasil de mulheres extraordinárias. Acabei escrevendo sobre 340 mulheres de todos os tipos, gêneros e ramos artísticos. Ai tive que peneirar”, revela Xico Sá, que só ficou mais aliviado ao saber que a editora tem interesse em lançar um segundo volume em agosto de 2015. A cantora baiana Márcia Castro, por exemplo, ficou de fora deste primeiro livro. Xico conta que já havia escrito sobre ela e que só se deu conta da ausência depois que pegou o livro editado. “Quando peguei não acreditei que ela não estava. Mas ela é uma que com certeza estará na nova leva. É que têm tantas mulheres, deixei tantas de fora, que eu tenho até dúvida de quem tinha entrado e quem não tinha. É tanta fartura que a gente não dá conta dessa infinitude”, lembra.
 

A baiana Marcia Castro ficou de fora do livro, mas entrará na segunda edição
 
E para o escritor, todas são suficientemente extraordinárias para estar no livro, independente de julgamento ideológico. “O livro é bem eclético nesse sentido, sempre levando em conta o tesão e a admiração, mas sem patrulha. Alguns amigos fizeram críticas sobre algumas escolhas, mas eu não quis fazer esse julgamento ideológico”, conta Xico Sá, que recentemente se envolveu em uma polêmica ao pedir demissão da Folha de São Paulo, depois que o jornal não permitiu que ele expusesse seu voto a favor da reeleição de Dilma Rousseff à presidência em sua coluna na editoria de esportes da publicação.
 
“Sobre esse episódio da Folha, acho que já escrevi tudo sobre ele, fiz manifesto. Gosto muito de escrever sobre amor, sobre mulheres, não tenho essa raiva eleitoral, política. Isso nem faz parte da minha personalidade. Como profissional, acabei me envolvendo na questão que é seria. Fui repórter de política por muito tempo, inclusive na Folha. Eu sou mesmo um cronista apaixonado, que gosta de falar de amor e relacionamento, essa parte de escrever sobre outra coisa nunca me interessou muito”, comenta Xico Sá.
 

O escritor fez declarações polêmicas após saida da Folha
 
Ainda para justificar a saída, o jornalista diz que tem “essa opinião bem aberta de que a mídia favorece mesmo um candidato. Participei de várias coberturas de eleições e nunca vi uma tão desequilibrada nesse sentido. Como digo no manifesto, o que está em jogo é o direito de dizer as coisas. Não é uma declaração de amor a uma candidatura e muito menos ao PT. Quero que tudo seja investigado. O que eu atento é para o desequilíbrio, em que se investiga e publica só uma candidatura, enquanto a outra plana ali, passeia sem ser atingida por nada. Não é declaração de amor a nenhum partido, porque acho que ninguém merece esse amor todo na política hoje no Brasil. O que falei não tem tom raivoso nem rancoroso. Tentei escrever de forma mais leve, até para desopilar e encerrar. Quero mais agora é chegar na Bahia, dançar com os Orixás em um terreiro desses, comer água, ver as morenas da Bahia e ser feliz. Acho que tudo que tinha que dizer eu já disse naquele texto, agora é ser feliz na Bahia e nada mais”, diz o escritor, que planeja uma pausa para se reciclar.
 
“Eu quero dar um tempinho, sou cronista há muito tempo. Estou também um pouco cansado disso tudo. E julgo que o meu texto está ruim no momento, não está com o vigor que costumava ter. Tomei essa decisão junto com essa confusão toda do jornalismo. Quero dar tempo da crônica para poder reler, ler, sempre fui grande leitor e estou meio desleixado”, explica Xico, que segue com a divulgação do livro e também com os programas de TV “Extraordinários” (SporTV) e “Amor e Sexo” (Rede Globo), além de retornar em dezembro ao “Saia Justa” (GNT).


Serviço:
 
O QUÊ: Bate-papo e lançamento "O Livro das Mulheres Extraordinárias", de Xico Sá
QUANDO: Quarta-feira, 15 de outubro, às 18h
ONDE: Livraria Cultura do Salvador Shopping

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Wilson Witzel

Wilson Witzel
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência". 


Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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