Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
jorge amado
O renomado escritor Jorge Amado completaria 111 anos nesta quinta-feira (10) e - para lembrar a data de nascimento de um dos grandes ícones da literatura brasileira falecido há 22 anos - a Casa do Rio Vermelho, em Salvador, montou uma programação especial. O museu-casa, onde Jorge e Zélia Gattai viveram, será palco de um bate-papo com o escritor baiano Itamar Vieira Júnior, a partir das 17h. O evento é gratuito e está sujeito à lotação do espaço.
"Um dia para celebrar esse grande escritor que nos deixou uma obra imensa e universal de profunda humanidade. Convido todos para esse encontro que será uma boa oportunidade para celebrarmos a obra de Jorge e aproximar essa nova geração de leitores de seus escritos", destacou o autor do best seller Torto Arado.
Todos os espaços da casa - gerida pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) - convidam à intimidade e vida do casal. A visita ao jardim, que é também um pomar, com espécies que o próprio Jorge plantou, remete a memórias da vida que levaram ali. O trajeto conta com placas explicativas com um QR Code, através do qual o visitante acessa uma história de Jorge e Zélia com aquela planta.
Fatos curiosos como encontros de amigos como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Glauber Rocha, Tom Jobim, e muitos outros, serviram de impulso para ampliação e reformas feitas no imóvel. A cozinha, por exemplo, precisou ser aumentada. Para isso, Jorge e Zélia compraram a casa do vizinho ao lado. Além da ampliação do cômodo, a reforma rendeu mais um quarto de hóspedes. Toda a estrutura que preserva a decoração feita pelo casal está à disposição do público visitante.
Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
Em comemoração pelos 110 anos que o autor baiano Jorge Amado faria no dia 10 de agosto, o Canal Brasil vai exibir, na próxima terça-feira (9), às 22h, cinco longas de adaptações do escritor que marcaram a época.
Entre os filmes que serão transmitidos, estão “Tieta do Agreste” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Na quarta, dia do aniversário do autor, será transmitido o documentário “Jorge Amado — O Menino Grapiúna”, às 16h20. “Capitães da Areia” e “Tenda dos Milagres” serão os filmes de quinta-feira (11), a partir das 22h.
Jorge Amado nasceu em Itabuna, na Bahia, em 1912 e, em 1930, se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou a carreira de escritor. O autor ocupou a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras e coleciona prêmios e títulos, como o "Prêmio Luís de Camões" e o "Prêmio Jabuti".
Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
Em parceria com a Academia de Letras da Bahia (ALB), a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza um bate-papo virtual com o tema “A literatura na música de concerto - Jorge Amado”. A live Osba Talks acontece no dia 10 de agosto, às 19h, com exibição no Instagram da Osba (@orquestrasinfonicadabahia).
Mediado por Carlos Prazeres, regente titular e diretor artístico da Osba, o encontro virtual terá participação de Ordep Serra, presidente da ALB, professor da Ufba e pesquisador; e de Edilene Matos, vice-presidente da ALB, professora da Ufba e pesquisadora em literatura brasileira.
A iniciativa discutirá, entre outros assuntos, a peça musical “A Viagem de Gabriela”, de autoria de André Mehmari, inspirada em um dos livros mais conhecidos e adaptados do escritor baiano. A canção foi encomendada ao músico pela Osba, em razão das celebrações do centenário de Jorge Amado, em 2012.
A estreia ocorreu naquele mesmo ano, com Prazeres na regência, a soprano Carla Cottini enquanto solista e Caco Monteiro e Nataly Cabanas como os narradores. Em 2018, a Sinfônica da Bahia voltou a executar esta peça na série Jorge Amado.
SERVIÇO
O QUÊ: Osba Talks - “A Literatura na Música de Concerto – Jorge Amado”
QUANDO: Terça-feira, 10 de agosto, às 19h
ONDE: Instagram da Osba (@orquestrasinfonicadabahia)
VALOR: Grátis
A frase de Jorge Amado – "A amizade é o sal da vida" – inspirou uma nova produção sobre o escritor. O documentário "O sal da vida" vai se apresentar centenas de correspondências trocadas entre o escritor, Dorival Caymmi, Hector Carybé e Pierre Verger.
O filme começa a ser rodado em 2021. Sergio Machado assume a direção e promete mostrar cartas inéditas guardadas por Paloma, filha de Amado, para recontar a amizade entre os quatro sob a ótica da intimidade e do carinho que eles dividiam.
De acordo com O Globo, o documentário vai mostrar ainda um pouco da obra do grupo.
A retomada das atividades culturais de Salvador permitiu que, nesta terça-feira (29), o Memorial a Casa do Rio Vermelho (@casadoriovermelho) reabrisse as portas. O local guarda um acervo que conta a vida e a obra do casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, que moraram na residência durante aproximadamente 40 anos.
Com limitação do número de visitantes no espaço e seguindo um rígido protocolo de higiene e segurança, o espaço foi reaberto após mais de seis meses sem atividades.
Além das peças, livros e objetos expostos, a Casa do Rio Vermelho tem uma loja de souvenires, a Boutique de Gabriela (@boutiquedegabriela). O local funciona de terça a domingo e entrada custa entre R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Às quartas-feiras o acesso é gratuito.
Foi o célebre escritor baiano Jorge Amado, enquanto deputado federal, que apresentou uma proposta de emenda à Constituição de 1946 que garantiu a imunidade de impostos para livros, jornais e periódicos. Mantida na Carta de 1988, a iniciativa – que teve como objetivo incentivar o mercado editorial através de isenção fiscal – voltou ao centro das discussões por causa da reforma tributária proposta pelo governo federal e enviada ao Congresso.
Isto porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, incluiu o mercado editorial na cobrança da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que substituiria PIS e Cofins, eliminando as isenções destes tributos vigentes até então. Com a medida, o setor, que hoje tem zero de alíquota, passaria a pagar 12%, assim como o restante dos setores econômicos atualmente tributados entre 3,65% e 9,25% pela União.
Para Angela Fraga, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado, criada em 1987 para preservar a obra do escritor e incentivar as pesquisas literárias na Bahia, a medida é um retrocesso. "Acho que a produção literária precisaria de muito mais incentivos do que os que já lhes são garantidos”, avalia.
Diante do forte impacto que a mudança geraria, o setor cultural, em especial o literário, tem se mobilizado contra a proposta do governo. Algumas entidades, a exemplo da União Brasileira de Escritores (UBE), têm feito críticas incisivas e chegaram a apontar a reforma como inconstitucional.
Em um manifesto assinado pelo presidente da UBE, Ricardo Ramos Filho, a instituição destaca que “a alínea D do inciso Vl do Artigo 150 da Constituição do Brasil estabelece ser vetada à União, Distrito Federal, estados e municípios, a instituição de qualquer imposto sobre o livro, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão” e afirma que a proposta de tributar o setor “conspira contra os objetivos de promover o desenvolvimento e aumentar a competitividade do país no cenário global”, já que a Constituição Federal “enfatiza a importância da leitura como instrumento de educação, liberdade, igualdade de oportunidades, democracia e justiça social”.
Insenção tributária de livros periódicos e jornais foi idealizada pelo baiano Jorge Amado | Foto: Zélia Gattai / Divulgação Fundação Casa de Jorge Amado
A questão é que a manobra do governo se dá dentro da lei, isto porque o setor editorial está protegido da cobrança de impostos, mas não de outros tipos de tributos, como é o caso da CBS proposta por Guedes, além do PIS e do Cofins – que hoje estão zerados por conta de políticas públicas de incentivo que não as estabelecidas na Constituição.
O advogado tributário Rafael Figueiredo afirma que, apesar de ser crítico à proposta, ela não é inconstitucional. “Esse artigo 150 da Constituição, que trata das imunidades, diz que elas são direcionadas apenas aos impostos, e há uma diferença entre impostos e contribuições, são duas espécies de tributos diferentes. Então, não é possível instituir impostos sobre o mercado de livros e impressos, jornais e tudo mais, inclusive até o eletrônico já foi reconhecido no STF”, explica.
“[Os impostos] são uma espécie tributária referente ao que a gente chama, de forma mais técnica, tributos não vinculados, que cobram em razão de uma capacidade contributiva do contribuinte e o Estado não tem nenhuma vinculação com o que vai fazer com aquele dinheiro, que pode ser usado para qualquer coisa”, detalha o advogado, dando como exemplos o Imposto de Renda, IPI e ICMS.
Segundo Rafael Figueiredo, a reforma, no entanto, atinge as contribuições sociais, que são outro tipo de tributo. “Elas são tributos cuja arrecadação é destinada a alguma finalidade. Inclusive, no Brasil é bem comum as pessoas brigarem ‘ah, eu pago IPVA e a estrada está esburacada’, mas isso não tem nenhuma relação. O Estado não é obrigado a gastar o dinheiro do IPVA para consertar rodovia ou tapar buraco. É diferente, por exemplo, da taxa de resíduos sólidos domiciliares, a taxa de lixo. Essa daí é um tributo vinculado, utilizado para custear o serviço de coleta de lixo domiciliar”, exemplifica, lembrando que a arrecadação de PIS e Cofins é destinada à assistência e seguridade social.
O advogado explica ainda que a proposta do governo apenas une as duas contribuições (PIS e Cofins) criando uma única, a CBS, que não é um imposto e, portanto, não se enquadraria na imunidade prevista em cláusula pétrea. “Temos dois tipos de desoneração. A imposta na Constituição, que é a imunidade, essa daí ninguém pode mexer, só se mudarem a Constituição. Mas no âmbito infra-constitucional, nas leis ordinárias, podem ser instituídas o que a gente chama de isenções, que são uma faculdade do ente tributante”, compara, lembrando que hoje está vigente a isenção para o PIS e Cofins sobre os livros. “Então, além de não pagar os impostos, ICMS, imposto de renda e tudo mais, também não paga PIS e Cofins por causa da isenção que existe na lei. Esta isenção pretende ser revogada por esse projeto da CBS e não tem nenhuma nova isenção ou algo parecido. Ou seja, hoje quem não paga nada teria que pagar a alíquota que foi proposta na reforma, de 12%, que é altíssima”, alerta.
CALIBRAGEM
Apesar de ser uma manobra legal, a medida tem impacto expressivo - e negativo - em diversos setores, talvez ainda mais no editorial. Segundo o advogado Rafael Figueiredo, a alíquota proposta pelo governo “já é um problema por si só”, que fica ainda mais grave para aqueles que hoje estão isentos e são “jogados” dentro da reforma.
Para o baiano Saymon Nascimento, fundador da pequena editora Bissau Livros, a reforma pode significar um grande risco ou até o fim do negócio, que já vem passando por dificuldades por causa da pandemia (saiba mais). “No caso das editoras pequenas, que ainda não têm a escala das maiores empresas e trabalham com tiragens menores, o preço [dos livros] é naturalmente mais alto. A gente não consegue imprimir um livro, por exemplo, pelo mesmo preço que uma editora grande, já que naturalmente o papel custa uma coisa para quem faz mil livros, como eu, e outra coisa para quem imprime 30 mil. Eu não tenho como absorver isso sem passar para o preço de capa. O resultado é simples: eu elitizo o livro, e, caso não consiga vendê-lo a um preço mais alto num cenário de crise como o atual, quebro”, afirma. “Penso que isso vai diminuir o tamanho do mercado, diminuindo inclusive a democratização de vozes ocorrida nos últimos anos com o surgimento de novas editoras, mais plurais. É algo ruim sob todos os aspectos”, avalia o baiano.
Pequenas editoras como a Bissau Livros, do baiano Saymon Nascimento, podem quebrar com a aprovação da reforma | Foto: Arilson Almeida / Divulgação
De uma forma mais abrangente, o advogado tributarista explica que também para aqueles que não têm isenção a reforma traz impactos muito fortes. Segundo Figueiredo, atualmente existem dois sistemas de arrecadação de PIS e Cofins: cumulativo e não cumulativo. No primeiro, o empresário paga 3,65% sem direito a crédito. “Quando você compra alguma coisa tributada pelo PIS e Cofins, aquilo não te dá direito a crédito. É o que a gente chama de cumulativo. Sobre o que eu vender, 3,65% de débito de tributo e ponto”, detalha. Já no outro sistema, não cumulativo, a alíquota é de 9,25%, dando direito a crédito nas aquisições de insumos. A crítica do advogado é que com a CBS todos pagarão os mesmos 12%, e provavelmente não poderão repassar as novas despesas ao consumidor final, já bastante afetado pela crise.
Rafael lembra ainda que a reforma de Guedes não abrange a tributação nos âmbitos municipais e estaduais, ou seja, além do valor já alto cobrado pela União, os empreendedores ainda devem se preocupar com as demais contribuições e os impostos cobrados para os que não estão isentos. Segundo Rafael, existem inclusive alternativas mais complexas e robustas em discussão no parlamento, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 45, que inclui estados e cidades, mas ela encontra resistência de governadores e prefeitos para ser aprovada.
LIVRO COMO PRODUTO DE ELITE
Se o impacto econômico por si só já era motivo para forte reação do setor cultural, a justificativa do ministro Paulo Guedes para a tributação dos livros gerou ainda mais mal estar.
“Mais grave do que a própria proposição é a justificativa do ministro, de que ‘livros são artigos para a elite’ e que o governo os dará de graça aos pobres. Repudiamos esse pensamento retrógrado, alinhado a práticas dos regimes mais nocivos da humanidade, incluindo a queima de milhares de volumes. A triste chama não pode incinerar a memória dos povos. É preciso aprender com a história”, defendeu a União Brasileira de Escritores (UBE), em nota oficial. Segundo a entidade, o acesso à leitura “jamais deve ser privilégio, mas uma prerrogativa de toda a população”, destacando que todos os brasileiros, incluindo os de baixa renda,”têm o direito de escolher o que querem ler e não podem ficar sujeitos às doações de livros pelo poder público, pois tal paternalismo implica instrumentalizar os conteúdos conforme a orientação político-ideológica do governo de plantão”.
Não faltaram manifestações, entre abaixo-assinados, hashtags e campanhas em defesa do livro, nas quais criticam e ironizam as afirmações do ministro da Economia do governo Bolsonaro, consideradas como preconceituosas e ignorantes.
Além disso, de forma mais concreta, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou uma proposta de Emenda à Constituição (PEC), nesta terça-feira (18), na tentativa de impedir a cobrança de tributos para livros, jornais e periódicos, assim como o papel destinado à impressão. “A CF proíbe a cobrança de impostos, estamos estendendo isso a todos os tipos de tributos”, explicou o senador, em sua conta no Twitter. “Investir em armas e taxar livros é um projeto. Precarizar a Educação serve para eles que querem a manutenção da desigualdade social, das injustiças. As prioridades do Governo não condizem com a realidade do nosso povo! Bolsonaro é sinônimo de retrocesso!”, protestou Randolfe.
Veja algumas manifestações contra a proposta do governo:
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, quer a taxação de 12% em livros, além disso, classificou os livros como produtos da elite. O Movimento @DefendaLivros foi criado para lutar contra isso e está próximo de 1 milhão de assinaturas! ? https://t.co/vto6vF0jEU #DefendaOLivro
— Change.org Brasil (@change_br) August 20, 2020
A TV Cultura exibe, nesta sexta-feira (21), às 23h30, o filme “O Menino Grapiúna”, baseado no livro autobiográfico de Jorge Amado, dentro da programação do Cine Brasil.
O longa-metragem, que tem narração do cantor e compositor Gilberto Gil, retrata a trajetória do escritor baiano, a partir das histórias contadas em sua obra. O filme conta ainda com entrevistas de escritores, cineastas e amigos de Jorge.
O longa reconstrói a trajetória o baiano, nascido em Itabuna há 108 anos, mostrando momentos vividos por ele na infância e relembrando figuras que inspiraram a criação de personagens marcantes de suas histórias.
Dirigido por Lina Chamie e produzido pela Bossa Nova Films, o filme ainda analisa a obra do autor, sua militância no Partido Comunista e a forte relação com o Nordeste.
A estação de metrô do Campo da Pólvora será, a partir desta quarta-feira (19), palco da Mostra Fundação Casa de Jorge Amado, que conta a história da instituição, que guarda o acervo do escritor baiano desde 1932 até os dias atuais. A mostra segue até o dia 20 de março, com visitação gratuita.
O acervo reúne documentos como revistas, periódicos, manuscritos bibliográficos, correspondências, fotografias, vídeos e cartazes, além de prêmios e objetos que se relacionam com o romancista.
A Fundação Casa de Jorge Amado foi criada a 2 de julho de 1986 com o propósito de tornar-se um centro de documentação encarregado de gerir, preservar e divulgar o acervo de documentos relativos à vida e à obra do escritor.
O Festival Humor Negro vai reunir nomes do humor nacional, nos dias 20, 21 e 20 de dezembro, no Teatro Jorge Amado. Pautado na questão racial no campo da comédia, o festival tem como objetivo, fortalecer as produções com esses contextos. As apresentações serão sempre às 20h.
Já na abertura (na sexta-feira, 20), o Humor Negro vai ter no palco a presença de Maíra Azevedo, que apresenta o talk show “De Cara com Tia Má”. Na noite seguinte (21), quem se se apresenta é a carioca Luana Xavier, estreando em Salvador sua comédia "Luana no País das Maravilhas".
O encerramento do Festival Humor Negro vai ser por conta da dupla Sulivã Bispo e Thiago Almasy, mais conhecidos como Júnior e Mainha, da peça "Na rédea curta". Os ingressos já estão sendo vendidos no site ingresso rápido e custam R$ 50 individual e R$ 120 o passaporte (ingressos para os três dias).
SERVIÇO
O QUÊ: Festival Humor Negro
QUANDO: 20, 21 e 22 de dezembro
ONDE: Teatro Jorge Amado - Pituba
VALOR: R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira)
Realizada pela Fundação Casa de Jorge Amado (FCJA) em parceria com o Sesc, a terceira edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) reunirá cerca de 150 atividades gratuitas, a exemplo de debates, lançamentos de livros, apresentações musicais, exposições, gastronomia e recitais, entre os dias 7 e 11 de agosto, em diversos espaços do Centro Histórico de Salvador.
A abertura oficial da Flipelô será às 19h do dia 7 de agosto, com uma performance poética do cantor, compositor, poeta e artista visual paulista Arnaldo Antunes, no Teatro Sesc Senac Pelourinho. Em seguida, em frente à Fundação Jorge Amado, o público poderá conferir uma apresentação da Orquestra Afrosinfônica, que sob regência do maestro Bira Marques executará um poema sinfônico dedicado a Castro Alves, que este ano é o homenageado do evento (clique aqui).
Em edições anteriores, a Flipelô lembrou os escritores Zélia Gattai e João Ubaldo Ribeiro, esposa e um grande amigo de Jorge Amado, respectivamente. “Na verdade, o que pretendemos com a homenagem ao poeta Castro Alves nesta terceira edição é resgatar a admiração do nosso patrono, Jorge Amado, por esse grande poeta. No livro ‘ABC de Castro Alves’ ele demonstra claramente que sua relação com o poeta dos escravos não é apenas de admiração literária, mas de profunda identificação pessoal, tanto no plano estético, como político e ético”, comentou a diretora executiva da fundação, Angela Fraga.
Dentre as atividades que celebrarão a obra do homenageado está a exposição “Na Trilha do Poeta”, em cartaz no Solar do Ferrão, situado no Pelourinho. “Nós trabalhamos lá na casa onde nasceu Castro Alves, que hoje é o Parque Histórico Castro Alves, e vamos trazer a exposição ‘Na Trilha do Poeta’, que conta toda a história, a trajetória do poeta, da sua família, desde o nascimento até a morte dele. E aí nós avançamos um pouco com os admiradores, tem muita coisa lá pra ver”, explicou Diogenisa Oliva, representante do Parque Histórico Castro Alves, de Cabaceiras do Paraguaçu, no Recôncavo baiano.
Flipelô terá espaço para gastronomia | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
Este ano, o evento destaca ainda a Rota Gastronômica Amados Sabores, que terá como tema "Amado Recôncavo", com pratos inspirados no livro "A Cozinha Praiana da Bahia" de Guilherme Radel. A Rota terá a participação de 27 restaurantes do Centro Histórico, que oferecerão pratos com preços entre R$ 19,90 e R$ 49,90.
Momento de protesto
Representante da família do patrono da FCJA, a escritora Paloma Amado também esteve presente no lançamento da 3ª edição do evento. Lembrando do incidente ocorrido na última terça-feira (23), durante a inauguração do novo aeroporto de Vitória da Conquista, ela destacou o caráter democrático da Festa Literária Internacional do Pelourinho (clique aqui e saiba mais). “É uma alegria lançarmos a terceira edição, tendo em face as condições mais adversas que vivemos no Brasil”, disse Paloma, lembrando que o evento do Sudoeste baiano foi fechado e voltado prioritariamente para convidados do presidente Jair Bolsonaro.
A família Jorge Amado será homenageada durante o Encontro Gourmet, evento que acontece de 6 a 8 de setembro, na Pupileira, em Salvador.
Na ocasião, a família do escritor baiano será representada por sua filha, Paloma Amado, que participará de diversas ações temáticas no festival gastronômico criado pelas gestoras Cecília Orsalino e Maria Clara Prudente, com o objetivo de fortalecer e valorizar o mercado de comfort food.
“Me senti muito à vontade para aceitar o convite, já que meu trabalho em gastronomia se reporta exatamente àquela culinária que associa comida às emoções. Por três dias estaremos juntos, com chefes consagrados, fazendo e degustando pratos que - da memória afetiva de Jorge Amado - passaram a alimentar seus personagens. Espero os amigos, leitores, gourmets e glutões, que apreciam o bom prato e o bom papo, até lá”, disse Paloma Amado.
Jorge Amado será o tema principal da cerimônia da 26ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, que acontece no dia 15 de maio, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador.
"Jorge é um dos romancistas mais adaptados para o teatro e audiovisual. Sua obra continua inspirando muitos diretores e artistas baianos a dar vida a seus personagens em cena, sejam controversos, polêmicos, amados ou odiados", explica Luiz Marfuz, diretor artístico da cerimônia, cuja proposta é fazer uma reflexão artística sobre algumas obras de Jorge, que inspiraram adaptações para o teatro e cinema.
"Em várias partes do roteiro, perguntamos: como seriam os personagens de Jorge se eles vivessem na Bahia hoje, com todas as suas contradições, avanços e recuos? Queremos um viés de Jorge, atual, dinâmico, imaginativo", acrescenta Marfuz, sobre o evento que reunirá música, dança, teatro e audiovisual, passeando por breves momentos biográficos da vida do homenageado.
O Anipólitan, Festival da Cultura Pop Oriental na Bahia, chega a mais uma edição nos dias 15 e 16 de dezembro, das 10h às 20h, desta vez no campus Paralela do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), em Salvador. Em 2018, o festival , que comemora 15 anos, terá mais de 40 atividades acontecendo simultaneamente. Entre os destaques da programação as participações dos dubladores André Marcondes e Francisco Júnior, além das bandas Sumairu, Quartetris, Random Sentai e Wad? Grupo Cultural. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).
SERVIÇO
O QUÊ: Anipólitan 2018
QUANDO: 15 e 16 de dezembro
ONDE: Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge) – Campus Paralela – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
O espetáculo Compadre de Ogum está em cartaz no Espaço Cultural da Barroquinha, neste sábado (27) e no dia 3 de fevereiro, às 18h. A peça traz a adaptação da obra de Jorge Amado realizada pelo escritor e diretor teatral Edvard Passos, indicado a seis Prêmios Braskem em 2015 e vencedor na categoria de Melhor Direção. Compadre de Ogum conta a história do biscateiro Massu das Sete Portas, um homem negro que, com a ajuda de amigos, organiza o batizado de seu filhinho “galego" dentro da igreja católica, trazendo o orixá Ogum como o padrinho da criança. O elenco é formado por 14 atores, além das participações especiais dos Filhos de Gandhy, do Cortejo Afro e da cantora Matilde Charles. A entrada é 1kg de alimento, que será doado para a Instituição NASCCI - Núcleo de Assistência a Crianças com Câncer.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo – Compadre de Ogum
QUANDO: Sábado, 27 de janeiro e 3 de fevereiro, às 18h
ONDE: Espaço Cultural da Barroquinha, Salvador (BA)
VALOR: 1kg de alimento
Cerca de dois anos após o centenário de Zélia Gattai, celebrado em 2016, saiu no Diário Oficial do Estado (DOE), na última sexta-feira (5), o resultado da licitação para a contratação da empresa responsável pelo projeto executivo do memorial em homenagem à escritora, na Casa 47, situada no Pelourinho, próximo à Casa de Jorge Amado. Após análise das propostas técnicas de cada concorrente para o Espaço Zélia Gattai, a Comissão Permanente de Licitação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) classificou a “GBM Arquitetura, Consultoria e Projetos Complementares Eireli – EPP”. Conforme texto publicado no DOE, o contrato prevê “elaboração de projetos executivos de Arquitetura, Estrutura, Instalações, Segurança contra Incêndio, Sinalização, Equipamentos e elaboração de proposta orçamentária para Implantação do Espaço Zélia Gattai”. O convênio para a primeira etapa da reforma do imóvel foi assinado em maio de 2016, por Jorge Portugal e Juca Ferreira, então secretário de Cultura e ministro da Cultura, respectivamente. Na época, foi anunciado um investimento de R$ 600 mil do Ministério da Cultura e R$ 30 mil da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (clique aqui e saiba mais). Hoje, no entanto, segundo Chefe de Gabienete do Ipac, André Reis, o valor da cota estadual foi ajustado para R$ 150 mil. O Bahia Notícias solicitou ao Ipac mais detalhes sobre a obra, mas até a publicação desta matéria não houve retorno do órgão.
Jorge Amado fugia de consultório médico. Dizia que se fosse a uma clínica, descobririam coisas que o impediriam de fazer tudo que gostava. Até que, aos 80 anos, sofreu um infarto. Para cuidar da saúde, buscou o médico cardiologista Jadelson Andrade e, assim, nasceu a relação de amizade entre os dois, que agora é descrita no livro “Crônicas do Coração”. Com histórias de Mangue Seco, no interior da Bahia, a Sorbonne, na França, o cardiologista e escritor relata sua vivência com o escritor e toda a “trupe” de amigos que envolvia também Zélia Gattai, Carybé, Calasans Neto, Auta Rosa e Floriano Teixeira. “O propósito de escrever esse livro foi retratar uma época mágica, uma época muito importante da minha vida enquanto médico e, por extensão, essa relação médico-paciente que se tornou uma relação de amizade muito intensa, muito forte e que propiciou a que nós pudéssemos ter momentos extremamente divertidos, alegres, momentos de aventuras, de viagens”, conta Andrade em entrevista ao Bahia Notícias.
Reconhecido como autor de livros científicos publicados no Brasil e no exterior, o escritor e cardiologista faz sua estreia no gênero literário. Andrade explica que a ideia para esse primeiro livro surgiu por acaso, ao perceber que não poderia deixar de compartilhar as vivências com o autor de “Gabriela, Cravo e Canela” (1958), nem os textos e correspondências de Jorge Amado que estavam em seu domínio. Assim, nas 127 páginas da obra, o médico mescla o avanço dos problemas cardíacos de Amado com passeios, viagens e histórias inusitadas sobre o grupo de amigos.
Em um dos capítulos, o escritor lembra a viagem de ônibus para Aracaju, com paradas nos lugares onde Amado escreveu “Gabriela” e “Tieta”. Relata também o episódio em que decidiram ir à tradicional festa de Dona Canô em Santo Amaro, refazendo a viagem dos antigos saveiros, e foram surpreendidos por um forte temporal no retorno. Em outro trecho, relembra uma das inúmeras viagens que fizeram a Paris. “Lá assistimos ao ‘Lido’ no primeiro dia. Antes de iniciar o espetáculo, o mestre parou, e eu vi as luzes todas em cima de Jorge, pra dizer que o ‘Lido de Paris’ se sentia honrado de ter na plateia um dos maiores escritores do mundo, o escritor Jorge Amado”, detalha, acrescentando que chorou de emoção, tamanho o privilégio que sentiu ao fazer parte disso.
'Crônicas do Coração' é a primeira obra literária de Jadelson Andrade | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Certo de que precisava transpor essas memórias em contos, que posteriormente se transformaram em crônicas, Andrade buscou um time renomado para colaborar com sua estreia na literatura. Filha de Jorge e Zélia, a também escritora Paloma Amado assina o prefácio. O design da capa é do artista plástico Juarez Paraíso e a orelha é da Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi. “Eu queria que esse livro tivesse uma representação da Bahia muito grande e eu não conheço ninguém que tenha a baianidade de Mãe Stella, que represente todo o contexto cultural hoje do misticismo e de tudo aquilo que Jorge acreditava. Jorge era um filho do Ilê Axé Opó Afonjá, irmão de Mãe Stella”, explica a escolha. Andrade afirma que chegou a chorar quando recebeu de volta o texto da Iyalorixá.
Com o trabalho dessa equipe, a tiragem inicial foi inicial de 2 mil exemplares. O lançamento será nesta quarta-feira (25), às 18h, no Restaurante Amado. Além de Salvador, o livro também vai contar com divulgação em São Paulo, com data ainda a confirmar.
Em “Crônicas do Coração”, o cardiologista e escritor baiano Jadelson Andrade promete compartilhar histórias vivenciadas com Jorge Amado, mas outras personalidades baianas são contempladas com o livro. Além dos artistas Carybé, Calasans Neto e Floriano Teixeira, que compunham um grupo de pacientes e amigos de Andrade, a Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi virou personagem da história. Responsável por escrever a orelha do livro, ela compartilhou um fato inédito sobre a sua vida. “Tem um detalhe, inclusive, do livro sobre Mãe Stella. Ela foi casada e Jorge e Zélia [Gattai, escritora e esposa de Amado] foram padrinhos”, conta o cardiologista em entrevista ao Bahia Notícias. Com autorização da Iyalorixá, ele traz essa história no livro. Em 127 páginas, a obra conta outras curiosidades sobre o autor de “Capitães da Areia”, com detalhes sobre viagens de Santo Amaro a França. O lançamento acontece na próxima quarta-feira (25), às 18h, no Restaurante Amado.
Depois de publicar livros científicos, o médico cardiologista Jadelson Andrade se prepara para lançar sua primeira obra literária, "Crônicas do Coração". O lançamento oficial acontece no dia 25 de outubro, às 18h, no restaurante Amado, em Salvador. Em 127 páginas, este livro retrata a relação de amizade que o médico cultivou, ao longo dos anos, com o escritor Jorge Amado. Com tiragem inicial de 2000 exemplares, "Crônicas do Coração" é uma obra com forte apelo cultural. Ilustração e capa são assinadas pelo artista plástico Juarez Paraíso, a orelha é de autoria de Mãe Stella de Oxóssi e o prefácio, de Paloma Amado. A edição do livro ficou a cargo da editora baiana Caramurê Publicações.
A amizade transcontinental do baiano Jorge Amado e do português José Saramago está eternizada por meio das correspondências trocadas pelos dois poetas, e que chegam ao público através do livro "Com o Mar por Meio - Uma Amizade em Cartas" (Companhia das Letras), organizado por Bete Capinan. Pelas cartas e bilhetes trocados a partir de 1992 eles debatiam assuntos dos mais diversos, como atualidades, política, literatura e as especulações sobre prêmios como Camões e Nobel, este último considerado por Saramago uma “invenção diabólica”. Paloma Amado, filha de Jorge, revelou que todo mês de outubro a casa vivia a mesma tensão. "Papai foi indicado ao Nobel por 34 anos seguidos e a pressão e a cobrança em torno do prêmio era muito grande. Não da parte dele, mas dos outros. O clima pesava nas semanas que antecediam o anúncio por causa disso", contou Paloma à Folha de S. Paulo. Esta expectativa em torno destes concursos aparece nas cartas publicadas no livro. “Para dizer toda a verdade, devo convir que os 950 mil dólares do Nobel cairiam muito bem no bolso de um romancista português ou brasileiro, pobre de marré, marré", brincou Jorge Amado em uma correspondência de 1994, ano em que levou o Camões. "Não podemos viver como se a salvação de nossas duas pátrias dependesse de termos ou não prêmio Nobel. Mas como cairia bem esse dinheiro!...", respondeu Saramago, que venceu o Prêmio Camões, em 1995, e o Nobel de Literatura, em 1998.
O livro “Capitães da Areia” do escritor baiano Jorge Amado inspira a exposição fotográfica “Outros Capitães: das páginas para as lentes”. A mostra pode ser visitada a partir da próxima quarta-feira (26) no foyer do Teatro Jorge Amado, localizado no bairro da Pituba, em Salvador. Comemorando os 80 anos da obra de Jorge Amado, além dos 20 anos de fundação do Teatro que leva o nome do escritor, a exposição registra a vida de crianças e adolescentes moradores de rua de Salvador. As fotos são o trabalho de conclusão da primeira turma das oficinas de Fotografia e Produção Cultural do Projeto Teatro Escola. “Outros Capitães” tem entrada gratuita e fica em cartaz até o dia 10 de agosto.
A primeira edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) finalmente irá sair do papel. Cancelado em 2014, por falta de recursos, o evento será realizado entre 9 e 13 de agosto, no Pelourinho, em Salvador. Neste primeiro ano, a festa celebrará os 30 anos da Fundação Casa de Jorge Amado, além de homenagear o escritor baiano, Zélia Gattai e Myriam Fraga. Na ocasião, ruas e espaços culturais do Centro Histórico serão ocupados por mesas de debates, lançamentos de livros, oficinas literárias, saraus, apresentações teatrais, exibição de vídeos e shows musicais. A Flipelô tem patrocínio do Instituto CCR, por meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e tem apoio da CCR Metrô Bahia, em parceria com o Governo da Bahia.
A 15ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre 26 e 30 de julho, contará com uma casa em homenagem ao baiano Jorge Amado e o amigo português José Saramago. A iniciativa, segundo a Folha de S. Paulo, é da Fundação José Saramago em parceria com a Fundação Casa de Jorge Amado, e conta com o apoio do Ministério da Cultura de Portugal. Ainda de acordo com a publicação, a Casa Amado e Saramago receberá autores brasileiros e de outros países lusófonos, além de exposição com fotos sobre os homenageados e o lançamento de um livro de cartas trocadas entre eles. Para jornalista Pilar del Río, diretora da Fundação José Saramago, a casa é uma lembrança da amizade que passava não só pela literatura, mas também pela política, e que foi mantida pela dupla ao longo de anos.
Parte do acervo inédito de exposição temporárias em homenagem a Zélia Gattai | Foto: Maria João Amado
Durante o mês de julho o público poderá conferir o escritório onde trabalhava Zélia Gattai | Foto: Maria João Amado
Dia 02 (sábado) – Visita guiada com Paloma Amado e pré-lançamento do livro “Pituco”, também de Paloma. A autora estará assinando os livros durante todo o dia na Casa.
Dias 09 – 16 – 23 e 30 (sábados) a partir das 15h30 – Sarau com atores, músicos, capoeiristas e dançarinos. Apresentação do “Perfil Zélia” com Aninha Franco e Rita Assemany.
Dias 10 – 17- 24 e 31 (domingos) às 11h – Apresentação do pocket show “Na Casa Do Rio Vermelho – O amor de Zélia e Jorge” com Luciana Borghi, direção e texto de Renato Santos.
Trecho da obra inédita | Foto: Arquivo
A página falsa, criada em 2011, tem várias postagens a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e da prisão do ex-presidente Lula, além de manifestações em apoio à ação da Policia Federal na Operação Lava Jato e elogios ao prefeito ACM Neto. Na descrição, o criador diz que ela foi idealizada como “protesto a Secretaria de Cultura da Bahia pelo lento processo para tombar da Casa de Jorge Amado como patrimônio histórico e cultural do Brasil. Na casa onde o casal viveu foram escritos os livros Tieta, Gabriela... lá também grandes personalidades se reuniam com os escritores, como: Dorival Caymmi, Pierre Verger, Caetano, Carybé, etc. As cinzas de Zelia e Jorge Amado estão enterradas na casa, embaixo da mangueira”.
Caros: a página abaixo é falsa, não representa o Memorial Casa do Rio Vermelho e nem Jorge Amado e Zélia Gattai. Nós...
Publicado por Casa do Rio Vermelho em Terça, 12 de abril de 2016
Com o objetivo de abrir espaço para os jovens em situação de rua, além de dedicar um momento às oficinas de criação e experimentação literária, as atividades serão conduzidas por arte-educadores, profissionais de saúde e assistentes sociais nas ruas do Pelourinho, Aquidabã, na Praça das Mãos, Fazenda Grande do Retiro e no Espaço Cultural Porto dos Livros, no Porto da Barra, onde acontece o encerramento.
Nas cinco apresentações do projeto, o grupo “A Pombagem” realiza leituras dramáticas e o espetáculo "Pedro Bala Entre a Pedra e a Bala", que tem texto e direção de Fabricio Britto. No próximo domingo (10), o projeto chega ao Aquidabã com a exposição fotográfica coletiva "Cotidianos: performance com foto-haikais". A mesma programação segue para a Praça das Mãos, no Comércio, no dia 24 de janeiro.
Em fevereiro, no dia 7, o projeto se apresenta na Fazenda Grande do Retiro, onde acontecem performances com malabares, pernas-de-pau, palhaçaria, bonecões, poetas e grupos de teatro de rua. Já no dia 21 de fevereiro, a programação chega ao fim no Porto dos Livros, com bate-papo entre os artistas envolvidos nas intervenções no Aquidabã e na Praça das Mãos, além de lançamento de livro.
“I have a dream: dos capitães da areia aos jovens em situação de rua”
Dia 10/01: Aquidabã (Av. José Joaquim Seabra), às 14h
Dia 24/01: Praça das Mãos (Praça Tiradentes, Comércio), às 14h
Dia 07/02: Fazenda Grande do Retiro (Rua Melo Morais Filho, Ponto Farol), às 14h
Dia 21/02: Porto dos Livros (Porto da Barra), às 14h
Entrada gratuita
*Inscrições para as oficinas serão feitas nos locais, presencialmente
O acervo que estará em exposição tem sido interesse constante de visitantes e admiradores de Jorge Amado e de diversos pesquisadores da Bahia, do Brasil e do exterior. Além disso, o acervo foi digitalizado e está disponível na internet através do portal da fundação.
Serviço:
Objetos pessoais ajudam o público a conhecer os gostos e hábitos de Jorge Amado | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
A casa é toda autoexplicativa, mas aqueles que sintam necessidade podem recorrer aos monitores. “Nesse primeiro momento a gente botou em exposição as obras que imaginou serem as mais importantes, as mais bonitas, as que têm um apelo maior, porque as pessoas têm mais interesse de ver, mas ainda tem muita coisa guardada”, conta Maria João Amado, coordenadora de comunicação do memorial e neta de Zélia e Jorge, para explicar o processo de escolha da mostra, que tem curadoria de Gringo Cardia. “Quando você fala de Jorge Amado tudo é muito. A gente não tem dois ou três de nada. Quando você fala de fotografia são 60 mil negativos, quando fala de arte popular são mais de dois mil itens”, acrescenta Maria João, sem descartar a possibilidade de fazer modificações no acervo, a longo prazo.
Fotografias fazem parte de um acervo de mais de 60 mil negativos | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
Neta de Jorge Amado e Zélia Gattai, Maria João cresceu na casa que hoje é Memorial | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
Público pode visitar o local onde Jorge Amado escrevia suas obras | Foto: Jamile Amine
O engenheiro baiano José Roberto Batista aproveitou a manhã livre para conhecer a Casa do Rio Vermelho e "mergulhar na baianidade de Jorge Amado" | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
Autor de clássico africano diz que daria Nobel a Jorge Amado: 'ele deu a mim o seu Brasil'
Várias mulheres extraordinárias retratadas na capa do novo livro de Xico Sá
As mulheres de Jorge Amado, como a Gabriela vivida por Sônia Braga, são fonte de inspiração para o cronista
A baiana Marcia Castro ficou de fora do livro, mas entrará na segunda edição
Serviço:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).