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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

marielle franco

Alexandre de Moraes determina que governo de SP monitore conversas do assassino de Marielle na cadeia
Foto: Reprodução/TV Globo

Ronnie Lessa, assassino confesso da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, teve a sua transferência para a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, o ministro determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo deve monitorar as conversas, sejam elas verbais ou escritas de Ronnie Lessa com familiares e advogados na penitenciária.

 

Ex-policial, Lessa está preso desde 2019 e teve a transferência autorizada por Moraes como parte de um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, a Procuradoria Geral da República (PGR) e com o Ministério Público do Rio de Janeiro.

 

Nos depoimentos, Lessa afirma que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão foram os mandantes do crime e ainda menciona que eles contaram com a participação do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.

STF julga denúncia do caso Marielle Franco nesta semana
Foto: Divulgação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar na próxima terça-feira (18) a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. As informações são da Agência Brasil.

 

Os ministros decidirão se Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ); e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa se tornarão réus por homicídio e organização criminosa. Eles estão presos desde março devido às investigações sobre o assassinato.

 

Outros acusados também estão presos. Ronald Paulo de Alves Pereira, conhecido como major Ronald, foi denunciado pelo homicídio por supostamente monitorar a rotina da vereadora antes do crime. Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, ex-assessor de Domingos Brazão no TCE do Rio, foi denunciado por organização criminosa, acusado de fornecer a arma usada no assassinato.

 

Segundo a PGR, o assassinato foi ordenado pelos irmãos Brazão, com a participação de Rivaldo Barbosa, para proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar a oposição política de Marielle, que era filiada ao PSOL. A acusação baseia-se na delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso da execução dos homicídios.

              

Medo de repercussão de morte de Freixo e intimidação ao PSOL levaram ao assassinato de Marielle, diz PGR
Foto: Reprodução Redes Sociais

O medo da repercussão da morte do então deputado estadual Marcelo Freixo, seria um dos motivos que levou ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, no Rio de Janeiro.


A informação está em denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. O policial militar Ronald Alves de Paula, o Major Ronald, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, também foi denunciado. As informações são da CBN.


"Marcelo Freixo gozava de grande projeção política. Eventual atentado contra Marcelo teria grande repercussão, elevando as chances de uma eficiente atuação repressiva do Estado", diz trecho da denúncia.


A denúncia cita a atuação de Freixo na CPI das Milícias, em 2008, que mencionou os irmãos Brazão como beneficiários de um "curral eleitoral" em Oswaldo Cruz, bairro da Zona Norte do Rio comandado por milicianos. Além disso, a PGR lembra a atuação de Freixo e do PSOL para atrapalhar a ida de Brazão para o TCU, em 2015.


INTIMIDAÇÃO AO PSOL

Ainda segundo a denúncia, "foi nesse contexto que as atuações políticas do PSOL e, mais tarde, de Marielle Francisco da Silva, entraram em rota de colisão com os denunciados João Francisco e Domingos Brazão, que decidiram então matá-la, para impedir que a vereadora continuasse a prejudicar os seus interesses e para dissuadir outros integrantes do PSOL que pretendessem adotar a mesma postura".


"Por esses fatores, impelidos pela finalidade de desencorajar qualquer oposição aos seus interesses econômicos e para imposição de suas propostas legislativas, buscando, ainda, atender às necessidades das milícias das quais eram aliados, Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão decidiram por matar Marielle Francisco da Silva, o que também serviria como modo de intimidar o livre exercício da atividade político-partidária dos integrantes do PSOL", diz outro trecho da denúncia.

PGR denuncia Brazão pelo assassinato de Marielle; Leur Lomanto Jr. nega mudança de relatora da cassação
Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

O deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), que se encontra preso, junto com seu irmão Domingos, pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, viu sua situação se complicar nesta semana tanto na Câmara dos Deputados como na Procuradoria-Geral da República. O deputado foi oficialmente denunciado nesta quinta-feira (9) pela PGR como mandante do crime que vitimou Marielle e seu motorista, Anderson Gomes. 

 

Junto com Chiquinho Brazão, a Procuradoria-Geral da República denunciou Domingos Brazão e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa como mandantes do assassinato. Todos estão presos desde o fim de março passado.

 

A PGR denunciou também Robson Calixto da Fonseca, o Peixe (ex-assessor de Domingos Brazão), por envolvimento no crime. Outro denunciado pela Procuradoria foi o policial militar Ronald Alves de Paula, o Major Ronald, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio. A Polícia Federal prendeu Peixe nesta quinta, no Rio de Janeiro. Ronald, por participação no homicídio, já estava encarcerado em prisão federal.

 

Além de ter sido oficialmente denunciado como mandante do homicídio da vereadora Marielle e como integrante de uma organização criminosa, Chiquinho Brazão sofreu derrota também no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Nesta quarta (8), o presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Jr (União-BA), indeferiu pedido da defesa de Brazão para retirar a deputada Jack Rocha (PT-ES) da função de relatora do processo de cassação contra Chiquinho.

 

A defesa de Chiquinho Brazão pediu ao presidente do Conselho a troca de relatoria com alegação de que a deputada Jack Rocha seria parcial e não poderia ocupar o posto por ter emitido opiniões anteriores a respeito do crime. Em petição, os advogados de Brazão citaram uma publicação de Jack Rocha no X (antigo Twitter), em 27 de março, na qual a deputada divulgou foto em que segura um cartaz com a frase “Brazão na prisão”.

 

Ao negar o pedido da defesa de Brazão, o deputado Leur Lomanto Jr. justificou sua decisão afirmando que a referida postagem teria se dado em período anterior à sua designação como relatora do caso. Leur disse também que Jack Rocha, na ocasião, não poderia ter previsto que iria relatar o processo de cassação, além de ter o direito constitucional de se manifestar publicamente sobre qualquer assunto.

 

“A relatora designada, assim como qualquer parlamentar que figure como membro de Comissão ou, ainda, em sua atuação individual no parlamento, possui imunidade parlamentar material em razão de suas opiniões, palavras e votos, e tem assegurado regimentalmente o direito de se manifestar publicamente e emitir seus posicionamentos políticos sempre que entender conveniente”, explicou o deputado Leur Lomanto.
 

Veja como votaram os deputados baianos sobre a prisão do mandante do assassinato de Marielle
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) foi aprovada na Câmara, na noite desta quarta-feira (10), com 277 votos a favor e 129 votos contrários. Eram necessários 257 votos para manter a prisão (maioria absoluta dos membros da Câmara), em votação aberta e nominal.

 

No total, foram 28 abstenções, e 435 deputados votaram. Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por suspeita de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

 

Confira abaixo como votaram os deputados federais da bancada da Bahia na Câmara:

 

Sim (24)

Alice Portugal (PCdoB)
Antonio Brito (PSD)
Bacelar (PV)
Charles Fernandes (PSD)
Claudio Cajado (PP)
Daniel Almeida (PCdoB)
Diego Coronel (PSD)
Felix Mendonça Junior (PDT)
Gabriel Nunes (PSD)
Ivoneide Caetano (PT)
Jorge Solla (PT)
Joseildo Ramos (PT)
Josias Gomes (PT)
Leo Prates (PDT)
Lídice da Mata (PSB)
Marcio Marinho (Republicanos)
Mario Negromonte Jr. (PP)
Otto Alencar Filho (PSD)
Sargento Isidório (Avante)
Raimundo Costa (Podemos)
Ricardo Maia (MDB)
Rogeria Santos (Republicanos)
Valmir Assunção (PT)
Ze Neto (PT)

 

Não (5)

Capitão Alden (PL)
Dal Barreto (União Brasil)
Elmar Nascimento (União Brasil)
José Rocha (União Brasil)
Paulo Azi (União Brasil)

 

Abstenção (4)

Arthur Maia (União Brasil)
João Leão (PP)
Leur Lomanto Jr. (União Brasil)
Paulo Magalhães (PSD)

 

Não Votou (6)

Adolfo Viana (PSDB)
Alex Santana (Republicanos)
João Carlos Bacelar (PL)
Neto Carletto (PP)
Roberta Roma (PL)
Waldenor Pereira (PT)

Caso Marielle: Veja como votaram os deputados baianos na CCJ da Câmara sobre prisão de Chiquinho Brazão
Foto: Divulgação / CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados votou a favor de um relatório que confirma a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) com 39 votos favoráveis contra 25 contrários. O parlamentar é acusado de ser um dos mandantes do assassinato, em 2018, da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Ao todo, quatro parlamentares baianos participaram da sessão, sendo que três deles foram a favor e um se absteve.

 

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Bacelar (PV), Diego Coronel (PSD) e Neto Carletto (PP) votaram a favor. Já João Leão se absteve. No geral, o partido que mais declarou votos favoráveis à manutenção da prisão de Brazão foi o PT (7 votos). Já do outro lado, a sigla que mais teve parlamentares que se posicionaram de maneira contrária foi o PL (13). 

 

Na escalada da polêmica, o deputado Chiquinho Brazão é foi expulso do União Brasil, seu antigo partido, sigla que se dividiu na votação desta quarta, já que 6 parlamentares defenderam que Brazão não deveria continuar preso e dois foram a favor da manutenção da prisão.

 

O governo decidiu orientar os parlamentares da base aliada a votar pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão. A orientação foi repassada aos parlamentares pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), que é membro da Comissão de Constituição e Justiça. Ao final da votação, José Guimarães festejou o resultado e disse rapidamente, na saída da reunião, que o trabalho agora é garantir um quórum numeroso na sessão plenária.  

 

Há a preocupação de deputados governistas e de esquerda que haja um movimento para esvaziar a sessão, e assim protelar a decisão definitiva sobre o mandato do deputado Brazão. Nos bastidores, parlamentares defendem que o deputado seja liberado da prisão, mas sofra a cassação de seu mandato no Conselho de Ética da Câmara. 

 

Na sessão desta quarta, foi aprovado o parecer apresentado pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), favorável à manutenção da prisão de Chiquinho Brazão.  A decisão final sobre a situação do deputado caberá, agora, ao Plenário, em votação que ocorre neste extao momento. No Plenário, será preciso ao menos 257 votos favoráveis para manter Brazão preso e referendar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

PL deve ter maioria contra a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão
Foto: Reprodução / TV Câmara

O Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, está dividido sobre a manutenção ou não da prisão de Chiquinho Brazão, mas deve formar maioria contra a prisão do deputado preso por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados continua a análise da prisão de Brazão nesta quarta-feira (10).

 

A bancada do PL se reuniu na tarde desta terça-feira (9) para discutir o tema, mas não chegou a um comum acordo. De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a maioria dos deputados, segundo apurou a coluna, irá votar contra a manutenção da prisão para mandar um recado ao Supremo Tribunal Federal, em especial ao ministro Alexandre de Moraes.

 

Os parlamentares alegam que a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão cria precedentes para o descumprimento da regra que cria condições especiais para a prisão de parlamentares: apenas em flagrante e por crimes inafiançáveis.

PF levanta mais hipóteses para execução de Marielle
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) mapeou mais hipóteses para o assassinato de Marielle Franco. Além da já mencionada disputa imobiliária em área dominada pela milícia, as investigações apontaram novos fatores que teriam feito a família Brazão encomendar a execução da vereadora. 

 

De acordo com a PF, a animosidade de Chiquinho e Domingos Brazão com políticos do PSol teve início ainda no período em que os dois irmãos estavam no PMDB [atual MDB]. Entre 2007 e 2018, quando o partido comandou a Prefeitura e o governo do Rio de Janeiro, enfrentando forte oposição do PSol.

 

“A profunda carga ideológica, marca da legenda, faz-se perceber na atuação política intensa e combativa de alguns de seus correligionários”, diz o relatório da PF.

 

Um dos momentos de embate citados por Lessa foi o período da CPI das Milícias, presidida pelo então deputado estadual do PSol Marcelo Freixo, de quem Marielle foi assessora. A PF observa que a investigação “revelou a perigosa relação entre o crime organizado e a política carioca, identificando vereadores e deputados estaduais que lideravam grupos paramilitares desta natureza”, publicou o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

 

MILÍCIA 

A PF prosseguiu: “As interações da família Brazão com tais grupos recaem na Comunidade de Rio das Pedras, berço da milícia no Rio de Janeiro, e se alastram para outras localidades situadas na região de Jacarepaguá, Zona Oeste, notadamente Osvaldo Cruz. Destarte, trazer à luz tais relações promíscuas gerou a esperada revolta dos agentes públicos indiciados ou mencionados no Relatório Final da CPI, o que não foi diferente com os irmãos Brazão”.

 

A oposição do PSol à nomeação de Domingos Brazão para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro também despertou a ira dos dois irmãos, segundo Lessa. Além de apontar a incapacidade de Domingos para ocupar o cargo – que seria reservado a um servidor de carreira do órgão –, a bancada do PSol na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) alegou que não teriam sido respeitados os procedimentos formais para a nomeação e ameaçou levar o caso à Justiça.

 

Em outubro de 2017, Marielle publicou em suas redes sociais um vídeo no qual Marcelo Freixo atacava o então deputado Flávio Bolsonaro por ter votado a favor da indicação de Domingos Brazão para o TCE-RJ. Em novembro, outro deputado do PMDB, Edson Albertassi, foi nomeado para o órgão. Dessa vez, Marcelo Freixo conseguiu liminar na Justiça para suspender a nomeação. 

 

No dia seguinte à concessão da liminar, a PF deflagrou a Operação Cadeia Velha, um desdobramento da Operação Lava Jato, que prendeu Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo, todos deputados do PMDB e próximos do clã Brazão. Os três acabaram condenados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

Investigadores da PF acreditam que os Brazão possam ter atingido Marielle com objetivo de intimidar Freixo, que seria um alvo mais difícil por andar com escolta armada desde os tempos da CPI das Milícias.

 

Segundo a PF, os Brazão atribuem a Freixo o pedido de liminar para suspender a nomeação e impedir que a investigação da Cadeia Velha fosse remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF). O incidente serviu para aprofundar a animosidade entre os irmãos e o PSol. 

 

Nesses dois casos, Marielle Franco atuou na mobilização social contra o PMDB. A decisão da família Brazão pela morte da vereadora teria sido influenciada pelas informações passadas por Laerte Lima da Silva, infiltrado pelo grupo nas fileiras do PSol.

 

“Ronnie Lessa relatou que foi durante a primeira reunião com os irmãos Brazão, por volta de setembro de 2017, ocasião em que restou acertada a execução de Marielle Franco, que surgiram as primeiras falas sobre a motivação do crime, que dão conta de que a vítima teria sido posta como um obstáculo aos interesses dos irmãos, sendo certo que tal percepção decorreria de informações oriundas de Laerte Lima da Silva”, diz o relatório da PF. 

 

“O colaborador [Lessa] narrou que Domingos Brazão passou a ser mais específico sobre os obstáculos que a vereadora [Marielle] poderia representar. São feitas referências a reuniões que a vereadora teria mantido com lideranças comunitárias da região das Vargens, na Zona Oeste Rio de Janeiro, para tratar de questões relativas a loteamentos de milícia. Então, mencionou-se que, por conta de alguma animosidade, haveria um interesse especial da vereadora em efetuar este combate nas áreas de influência dos Brazão, dado que seria oriundo das ações de infiltração de Laerte”, apontou a investigação.

 

De acordo com a PF, Ronnie Lessa cogitou a possibilidade de Laerte Lima ter “’enfeitado o pavão’, levando os irmãos ao equivocado superdimensionamento das ações políticas de Marielle Franco nesta seara”.

 

Dessa forma, a partir das declarações prestadas por Lessa, a PF concluiu que a motivação para a morte de Marielle teria decorrido de duas questões decisivas. A primeira, a animosidade dos Brazão com relação a integrantes do PSol. Em seguida, a atuação da vereadora “junto a moradores de comunidades dominadas por milícias, notadamente no tocante à exploração da terra e aos loteamentos ilegais”.

 

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, foram presos no domingo (24) e transferidos para presídios federais na quarta-feira (27). 

 

No total, a PF cumpriu três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, todos expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Participaram da ação a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). 

“Passei seis anos sendo acusado de ter executado uma vereadora”, diz Bolsonaro sobre caso Marielle Franco
Bolsonaro em minicomício

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu uma multidão durante a passagem por Balneário Camboriú, município de Santa Catarina, na tarde deste sábado (30).

 

O militar, que escolheu o sentido contrário aos filhos para celebrar a Páscoa, já que Flávio Bolsonaro foi visto curtindo a Praia do Forte, na Bahia, chegou a fazer um discurso rápido para os apoiadores que estiveram na Avenida Atlântica, onde ocorreu o evento.

 

 

 

Em tom ameno, o militar não mencionou o STF nem o ministro Alexandre de Moraes, mas falou sobre perseguições e afirmou que isso costuma acontecer na política.

 

O ex-presidente também se negou a citar o nome de Marielle Franco, mas falou sobre o caso da vereadora, que teve a morte encomendada. "Seif falou em perseguição. Isso acontece na política. Eu passei seis anos sendo acusado de ter executado uma vereadora no Rio de Janeiro".

 

Além de Bolsonaro, estiveram no evento  o governador Jorginho Mello (PL), o senador Jorge Seif (PL) e o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL).

Brazão diz que tinha "bom relacionamento com Marielle" e Lira afirma que adiamento da votação não beneficia o deputado
Foto: Reprodução TV Câmara

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), ao fazer a sua defesa na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara convocada para decidir se mantém a prisão decretada pelo STF, disse ter tido “um ótimo relacionamento” com a vereadora Marielle Franco. Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes, junto com o seu irmão, o conselheiro do TCE Domingos Brazão. 

 

Na sessão desta terça, o relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC), em que pede a manutenção da prisão, acabou não sendo votado devido a um pedido de vista dos deputados Gilson Marques (Novo-SC), Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP). Após a vista, a presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), permitiu que Chiquinho Brazão fizesse a sua defesa. 

 

Com participação remota a partir do presídio da Papuda, onde se encontra no momento, Chiquinho Brazão disse que o debate dele com a vereadora Marielle, na Cãmara Municipal do Rio de Janeiro, era uma “coisa simples”, ou uma mera “discordância de pontos de vista”. 

 

“A minha relação com a vereadora era muito boa. É só pegar as imagens da Câmara Municipal para identificar o que estou dizendo. Nós tínhamos um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um debate onde ela defendia um interesse que eu também defendia”, afirmou.

 

Chiquinho Brazão disse ainda que existe um “ódio” nas pessoas que estão buscando culpados pela morte da vereadora do Psol. “A Marielle estava do meu lado, na mesma luta. Gostaria que vocês pudessem analisar antes de tomar essa decisão. Parece que cresce um ódio nas pessoas buscando, não importa quem, alguém”, completou Brazão.

 

Apesar da concessão de vista coletiva que adiou a votação e a decisão sobre a prisão do deputado, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), em entrevista no Salão Verde, disse que Chiquinho Brazão não será beneficiado pelo adiamento da análise na CCJ. Segundo Lira, o caso é complexo, sensível e deve ser tratado com o máximo cuidado, em razão de sua repercussão. 

 

“Não há de se fazer nenhuma batalha por isso, porque enquanto a CCJ não liberar para apreciação do plenário, o desfavor corre contra o parlamentar que está preso”, ressaltou o presidente da Câmara.

 

Como houve um pedido de vista na comissão, a análise do processo fica adiada por duas sessões do Plenário da Câmara. Só a partir da deliberação da CCJ os deputados decidirão se mantêm ou não a prisão de Brazão. Devido à proximidade do feriado da Páscoa, a decisão da CCJ deve ser tomada somente nas próximas semanas.
 

Relator pede manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, mas pedido de vista adia votação do parecer na CCJ
Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Apesar de diversos pedidos e apelos de parlamentares e líderes partidários, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputada Caroline De Toni (PL-SC), decidiu seguir o regimento e permitir o pedido de vista do relatório que referenda a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Vários parlamentares defenderam que a CCJ votasse ainda nesta terça o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), mas com a vista, a comissão só voltará a analisar na próxima reunião.

 

A vista regimental foi pedida pelo deputado Gilson Marques (Novo-SC), que alegou não ter tido tempo de ler o relatório da Polícia Federal que justificou as prisões dos irmãos Brazão. Marques, após discussão e bate-boca com outros deputados e deputadas da comissão, disse que a vista não seria para proteger o deputado Chiquinho Brazão, mas para respeitar os prazos regimentais.

 

Após o pedido de vista, outros deputados chancelaram o adiamento da votação do parecer. Foi o caso do deputado Fausto Pinatto (PP-SP), que argumentou a favor da vista e disse que a prisão de Chiquinho Brazão não será revertida pela Justiça mesmo se a Câmara não votar nesta semana o relatório. 

 

No início da reunião, o deputado Arthur Maia (União-BA) foi um dos que fizeram apelo de que a comissão votasse ainda nesta terça o parecer. Arthur Maia comunicou também que o seu partido votará a favor da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. 

 

O União Brasil, partido de Arthur Maia, expulsou Chiquinho Brazão do partido, em decisão da Executiva Nacional na noite do último domingo (24). 

 

“Há um clamor da imprensa e do Brasil de que aconteça a deliberação ainda hoje. Quero ressaltar que temos a obrigação de cumprir o rito processual, sob pena de invalidarmos qualquer decisão que esta comissão tome. O pedido de vista é regimental, mas temos que fazer a leitura política do que está acontecendo. Precisamos dar ao Brasil uma resposta. Apesar do deputado ser do partido, o União vai votar a favor do parecer”, disse Maia. 

 

Durante a reunião da CCJ, o deputado Darci de Matos (PSD-SC) defendeu a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão. Por regra da Constituição, a prisão de um parlamentar deve ser validada pela Casa Legislativa do qual ele faz parte. Ou seja, a Câmara precisa analisar se a ordem de detenção seguiu regras que colocam como necessário o flagrante de crime inafiançável. 

 

O relator destacou em seu parecer que o motivo da prisão foi a suposta obstrução de justiça cometida por Chiquinho Brazão para prejudicar as investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

 

“A nosso ver, resta claramente configurado o estado de flagrância do crime apontado, seja por sua natureza de permanência, seja pelo fato de que os atos de obstrução continuavam a ser praticados ao longo do tempo”, diz o parecer.

 

A prisão do deputado Chiquinho Brazão, assim como de seu irmão, Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e mantida pela primeira turma do STF. Os três são suspeitos de mandar matar Marielle com base na delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa.

 

Depois de passar pela CCJ, o tema deve ser analisado no plenário da Câmara. Os deputados podem decidir por manter a prisão de Chiquinho ou por revogar a prisão. A votação é aberta e deve ter maioria absoluta (257 votos) para que Chiquinho Brazão continue preso.
 

Para Pacheco, caso Marielle é marco no combate ao crime organizado
Foto: Lula Marques / Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (25) que a investigação envolvendo o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes é um marco no combate ao crime organizado no país.

 

Após cerimônia de comemoração de 200 anos do Senado, Pacheco cumprimentou os investigadores após ser perguntado sobre a operação da Polícia Federal que prendeu os irmãos Brazão.

 

"Desvendar esse crime e identificar mandantes é algo que a sociedade espera muito, e as instituições também esperam. Cumprimento todas as autoridades envolvidas e, talvez, seja um marco na história de repressão da criminalidade organizada no Brasil", afirmou, em entrevista à Agência Brasil. 

 

Pacheco também disse que espera que a verdade sobre o caso possa aparecer e que os responsáveis sejam punidos.

 

“É um sentimento real de esperança e expectativa de que a verdade real sobre esse caso possa aparecer e aqueles que sejam responsáveis diretos ou indiretos desse crime bárbaro, desse crime contra a democracia, sejam submetidos a julgamento", completou.

 

Ontem (24), os irmãos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre o caso Marielle no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles estão no presídio federal em Brasília. 

Domingos Brazão é acusado de infiltrar miliciano no PSOL, revela depoimento de Ronnie Lessa
Foto: Reprodução / TV Globo

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, foi acusado por Ronnie Lessa em depoimento de delação premiada de ter colocado um homem infiltrado no PSOL para obter informações sobre a vereadora Marielle Franco. Lessa, ex-policial militar e um dos acusados pelo assassinato de Marielle, afirmou que Brazão teria incumbido Laerte Silva de Lima, suposto membro de uma milícia atuante no Rio de Janeiro, de espionar políticos dentro do partido. Laerte se filiou ao PSOL em 2016, apenas 20 dias após as eleições.

 

De aocrdo com informações da Agência Brasil, as acusações contra Brazão surgiram no contexto da investigação da Polícia Federal, que apontou os irmãos Brazão como mandantes do assassinato de Marielle. Segundo o relatório final da PF, Ronnie Lessa teria ouvido de Domingos Brazão que o infiltrado Laerte teria descoberto que Marielle estava orientando a população a não aderir a novos loteamentos situados em áreas de milícia.

Inquérito revela que ex-presidente do Salgueiro, Regina Celi, também era alvo de Lessa
Foto: Reprodução/Instagram

Regina Celi, ex-presidente do Salgueiro, também estava na lista de alvos de Ronnie Lessa, conforme revelou o inquérito da Polícia Federal sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, cujo sigilo foi quebrado neste domingo (24).

 

De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Lessa monitorou tanto Marielle quanto Regina em diversos dias de fevereiro de 2018. Surpreendentemente, o ex-PM também esteve de olho em Regina Celi, utilizando o mesmo Chevrolet Cobalt prata que estava envolvido no assassinato de Marielle. O plano, no entanto, não se concretizou devido a "problemas de logística".

 

O projeto para atacar Regina Celi foi elaborado durante sua campanha de reeleição, quando ela buscava um terceiro mandato à frente do Salgueiro. Nesse período, Bernardo Bello, atualmente foragido da Justiça, apoiava o candidato de oposição, André Vaz.

 

Segundo uma delação, Ronnie Lessa realizou sete pesquisas sobre a vida da então presidente, indicando que ela já estava sendo monitorada desde 2017.

 

Regina Celi Fernandes Duran, conhecida como Regina Celi, foi a terceira mulher a comandar o Acadêmicos do Salgueiro. Antes de assumir a presidência, ela ocupou o cargo de primeira-dama da escola, quando era casada com Luís Augusto Duran, também conhecido como Fú.

Delegados do caso Marielle alvos da PF usarão tornozeleira eletrônica
Foto: Giniton Lages / Divulgação - Agência Brasil

 

Os delegados Giniton Lages e Marco Antônio de Barros Pinto, que foram alvos de mandados de busca e apreensão em uma operação do caso Marielle neste domingo (24), estão usando tornozeleira eletrônica. 

 

A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou o afastamento dos dois de suas funções atuais na Polícia Civil do Rio de Janeiro.

 

De acordo com a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Giniton Lages foi um dos delegados responsáveis por investigar o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 2019. Marcos Antônio de Barros Pinto é um de seus principais subordinados. 

 

Além dos mandados de busca, a Polícia Federal prendeu Domingo Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; Chiquinho Brazão, deputado federal; e o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa.

 

Os irmãos Domingo e Chiquinho Brazão são suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, por sua vez, é suspeito de travar as investigações. 

Caso Marielle: Dino cita “fé e justiça” no Domingo de Ramos, ao falar de prisões
Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino repercutiu a operação da Polícia Federal, realizada na manhã deste domingo (24), que prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. Os três, de acordo com a PF, são suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista dela, Anderson Torres.  

 

Em publicação na rede social X, antigo Twitter, Flávio Dino fez uma reflexão sobre “fé e justiça”. A operação deflagrada hoje contou com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e Também foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, além de 12 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

 

Confira: 

 

Marcelo Freixo diz que a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro “foi o verdadeiro escritório do crime”
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-deputado federal e presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo (PT-RJ), comemorou a prisão dos três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, num atentado que também vitimou o motorista dela, Anderson Gomes. 

 

Em operação da Polícia Federal deflagrada, na manhã deste domingo (24), foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio. 

 

Em vídeo postado nas redes sociais, Marcelo Freixo, que era amigo pessoal de Marielle, repercutiu o caso e parabenizou o trabalho da Polícia Federal. “Além dos irmãos Brazão, foi preso também o Rivaldo Barbosa, que na época da morte da Marielle era, simplesmente, o chefe do Delegacia de Homicídios. Então, hoje, nós temos a prisão de quem matou, quem mandou matar e quem não deixou investigar. Por que é por isso que nós ficamos seis anos nessa angústia, sem saber quem mandou matar a Marielle. É importante que a gente saiba que a Delegacia de Homicídios, durante esse tempo da Marielle, foi o verdadeiro escritório do crime”, frisou.   

 

Reprodução Rede Social X (antigoTwitter)

 

Vale lembrar que Marielle Franco integrou a equipe de campanha que elegeu Marcelo Freixo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), em 2006. Com a posse de Freixo, ela foi nomeada assessora parlamentar do deputado, trabalhando com ele por dez anos, até se eleger a quinta vereadora mais votada da capital fluminense, com mais de 46 mil votos. À época da morte, Marielle Franco tinha 38 anos. 

 

Confira o vídeo: 

 

Polícia Federal prende conselheiro do TCE, ex-chefe da Polícia Civil e deputado federal pelo assassinato de Marielle Franco
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Uma operação conjunta da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.

 

Foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio. 

 

Além das três prisões, de acordo com o g1, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado. Os agentes apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia.

 

Os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.

 

Os investigadores decidiram fazer a operação no início deste domingo para surpreender os suspeitos. Informações da inteligência da polícia indicava que eles já estavam em alerta nos últimos dias, após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa.

 

Ao aceitar o acordo de colaboração com a PF, Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime.

 

Lessa está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime.

 

Os mandantes, segundo o ex-PM, integram um grupo político poderoso no Rio com vários interesses em diversos setores do Estado. O ex-PM deu detalhes de encontros com eles e indícios sobre as motivações.   

Caso Marielle: Lewandowski anuncia que delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada
Foto: Divulgação/MJSP

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (19) que a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada. Lessa está preso sob acusação de ser um dos executores do assassinato de Marielle Franco.

 

Vereadora pelo PSOL do Rio de Janeiro, Marielle foi assassinada a tiros há 6 anos, junto com o seu motorista, Anderson Gomes.

 

A delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Quando faz uma delação, o investigado se compromete com a Justiça e com o Ministério Público a contar o que sabe sobre um crime em troca de redução da pena.

 

A polícia investiga quem são os mandantes da morte de Marielle. Segundo Lewandowski, após a homologação da delação, a conclusão do caso será "breve".

 

"Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco", afirmou o ministro da Justiça.

 

INVESTIGAÇÕES NO STF

Na semana passada, as investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes passaram para o STF.

Isso porque, ao longo das investigações, uma pessoa com foro privilegiado no STF foi citada. Ter foro privilegiado no STF significa que a pessoa deve ser investigada diretamente pelo STF. Estão nessa condição as seguintes autoridades: presidente da República, vice-presidente da República, ministros de Estado, ministros de tribunais superiores, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e embaixadores.

 

QUEM É RONNIE LESSA?

Ronnie Lessa era policial militar do Rio de Janeiro. Foi expulso da corporação em razão das investigações do caso Marielle.

 

Ele foi preso em março de 2019. Na delação de outro acusado de ser executor do crime, Élcio de Queiroz, Lessa é apontado como autor dos disparos.

 

Em 2021, Lessa foi condenado a 4 anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime — pena aumentada depois para 5 anos. O Ministério Público afirma que ele jogou as armas no mar da Barra da Tijuca.

 

Antes de atuar na PM, Lessa passou pelo Exército. Em 1992, como policial militar, trabalho como adido na Polícia Civil do Rio.

 

A partir dessa época, segundo investigadores, Lessa impulsionou sua carreira criminosa. Como muitos agentes na mesma situação, conhecia mais as ruas que os policiais civis. Destacou-se pela agilidade e pela coragem na resolução dos casos.

 

Nos bastidores da polícia, o comentário é que essa fama chamou a atenção do contraventor Rogério Andrade, que travava uma disputa com o também contraventor Fernando Iggnácio de Miranda, e teria feito contato com Lessa.

Ato na Cinelândia lembra seis anos da morte de Marielle Franco
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Um ato em frente à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lembrou os seis anos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Os manifestantes, liderados pela viúva de Marielle, atualmente vereadora Mônica Benício (PSOL), pediram Justiça.

 

Marielle e seu motorista foram assassinados na noite de 14 de março de 2018, quando o carro onde estavam foi fuzilado, no bairro do Estácio, na região central da cidade. Dois acusados dos homicídios, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, foram presos em março de 2019, um ano depois do crime. Lessa é suspeito de ter efetuado os disparos e Queiroz, de conduzir o carro usado no assassinato.

 

Um terceiro homem, o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia, foi preso no ano passado, depois de uma delação premiada de Queiroz, que o apontou como responsável por monitorar as movimentações de Marielle. Em janeiro deste ano, Edilson Barbosa dos Santos foi preso, suspeito de ajudar a se desfazer do carro usado no crime.

 

Outros suspeitos foram mortos no decorrer do inquérito policial. Os manifestantes, no entanto, exigem as conclusões das investigações, que poderiam apontar para as motivações do crime e possíveis mandantes.

 

“Além da tristeza, ainda permanece a indignação de chegar ao marco de seis anos de um assassinato como esse sem essa resposta, é dizer que esse tipo de violência ainda é aceito na nossa sociedade com outras Marielles”, afirmou Mônica. “Hoje é um dia de dor. Eu preferia estar na minha cama, chorando, com a minha saudade, mas a gente precisa levantar para produzir atos que não só lembrem a sociedade, mas que reivindiquem às autoridades e à Justiça”. 

 

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil fluminense. Em fevereiro do ano passado, a Polícia Federal (PF) abriu sua própria frente de investigação.

 

Presente ao ato, o deputado federal Henrique Vieira (PSOL-RJ) afirmou que a bancada de seu partido quer se reunir, em breve, com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para receber atualizações sobre as investigações.

 

“Desde o ano passado, com o [então ministro da Justiça] Flávio Dino, sentimos mais confiança no processo de investigação. Nos últimos meses, percebemos alguns avanços importantes, o que aumenta nossa confiança de que vamos saber quem e por quê”, disse Vieira.

 

A viúva, no entanto, apesar de esperar a conclusão da investigação, não tem muita esperança de que isso ocorrerá. “Vou me reservar o direito de não ter mais expectativas neste momento. Houve avanços significativos desde o ano passado, especialmente com a delação do Élcio Queiroz, que hoje é um réu confesso, mas a minha expectativa era de que a gente não chegasse ao marco de seis anos sem essas respostas”.

 

A PF respondeu que não comenta ou divulga informações sobre investigações em andamento. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que criou uma força-tarefa para acompanhar as investigações em 2021, informou que “avanços foram obtidos no último ano das investigações”. A Polícia Civil não respondeu à Agência Brasil até o fechamento da reportagem. 

Acusado de matar Marielle Franco, Ronnie Lessa é condenado por contrabando de peças para armas
Foto: Reprodução Poder 360

O ex-policial militar Ronnie Lessa foi condenado pela Justiça Federal a seis anos e oito meses de prisão, por contrabando de peças de armas de fogo. A determinação da 5ª Vara Federal é um desdobramento da apreensão de peças de 117 fuzis desmontados em 2019, na Zona Norte do Rio. mm

 

Na ocasião, a apuração da Polícia Civil indicou que Lessa seria o responsável pelo o arsenal. Segundo publicação do G1, a sentença estabeleceu também uma pena de 6 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto para o ex-militar. Ele já está preso desde 2019 por ser acusado de matar Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. 

 

De acordo com a decisão, foram importadas peças dos Estados Unidos em quatro casos, entre 2017 e 2018. O Ministério Público Federal (MPF) indicou em uma denúncia, que entre os itens importados estão tambores para revólveres e um trilho para fixação de luneta telescópica em armas de fogo. 

 

A investigação da Polícia apontou ainda que Lessa comprava peças pela internet e tinha ajuda de sua filha, que morava nos Estados Unidos e enviava o material para o Brasil. O ex-policial militar negou em depoimento as acusações de contrabando, com o argumento de que não havia provas de que as peças chegaram no Brasil. Ele alegou ainda que os acessórios apresentados na denúncia do MPF são utilizados em armas de airsoft. 

 

A determinação mostrou que “as consequências do delito também são especialmente graves” e que todas as provas apontam que “o acusado importava tais componentes com o objetivo de efetuar a montagem de armas de fogo que seriam inseridas na clandestinidade, o que afeta e coloca em risco milhares de pessoas, representando uma grave ameaça à segurança pública”.

Marielle e irmão de Domingos Brazão concordavam sobre construção de condomínio
Foto: Guilherme Cunha / Alerj

Marielle Franco e o deputado Chiquinho Brazão, irmão do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, estavam do mesmo lado sobre a proposta de construção de condomínios na comunidade do Rio das Pedras, na Zona Oeste da Cidade.


Na última terça-feira, os repórteres do The Intercept Brasil André Uzêda, Flávio VM Costa e Carol Castro noticiaram que Brazão foi citado como mandante do assassinato de Marielle na delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa, acusado de ser o assassino da vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. A delação, entretanto, ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.


De acordo com o colunista Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, em 2017, Marielle e Chiquinho Brazão, que era vereador e presidente da Comissão de Assuntos Urbanos da Câmara do Rio, participaram da audiência pública na Casa sobre a verticalização do Rio das Pedras, proposta pela prefeitura do Rio de Janeiro. Os dois parlamentares discursaram contra a construção de condomínios na região e a possível remoção de moradores.


“A gente tem em Rio das Pedras uma Área Especial Interesse Social. Falávamos ontem, não é, vereador Brazão? Quanto vem da galera? Muitos! É isso”, disse Marielle em uma audiência pública sobre a proposta em 6 de outubro de 2017.


A proposta de verticalização do Rio das Pedras tinha como objetivo uma parceria público-privada com empreiteiras para construção de prédios e condomínios na comunidade de em bairros próximos, como o Itanhangá e o Anil.


Marielle e Chiquinho Brazão concordavam que a construção de condomínios e prédios no Rio das Pedras causaria a remoção de moradores de seus lares e aumentaria o custo de moradia no Rio das Pedras.


Em 2018, quando foi chamado para depor na Delegacia de Homicídios da Capital sobre o assassinato de Marielle, Brazão foi questionado sobre o projeto de construção de condomínios no Rio das Pedras, seu berço eleitoral. O então vereador relembrou que Marielle e ele estiveram do mesmo lado sobre a proposta.


Pessoas ligadas a Marielle não descartam que Domingos Brazão foi citado na delação de Ronnie Lessa e a possibilidade envolvimento com o assassinato da vereadora. Entretanto, não apostam que a motivação do crime seriam diferenças de posicionamento sobre disputa de terras na cidade.

Polícia Federal  investiga dois mandantes para assassinato de Marielle
Foto: Guilherme Cunha / Alerj

As investigações da Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, apontam para a existência de mais de um mandante para o crime. De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, com base em fontes ligadas ao inquérito. Marielle e Anderson foram mortos em 2018, e as investigações se desenrolam desde então. A PF entrou no caso no início do ano passado.


A PF já fechou delação com Elcio Queiroz, que assumiu ter dirigido o carro para o ex-PM Ronnie Lessa executar o crime, e aguarda homologação de outra delação, agora com Lessa, que estaria apontando os mandantes.


Fontes da investigação indicam que um dos delatados como mandante é o ex-deputado estadual pelo Rio e atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TC-RJ) Domingos Brazão. O nome do suposto segundo mandante não foi revelado pelo Globo, que sequer cita Brazão. O nome do conselheiro como mandante apontado na delação foi revelado primeiro pelo site The Intercept Brasil e depois confirmado por outros veículos com fontes da investigação, mas a informação não foi tornada oficial por nenhuma autoridade.


O ainda ministro da Justiça, Flávio Dino, por exemplo, disse, na quarta-feira (24), que “não nega nem confirma” a existência do acordo com Ronnie Lessa. Para ser oficializada, a delação precisa ser aceita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Suspeito de ser mandante do assassinato de Marielle, Brazão garante que não mandou matar vereadora
Foto: Arthur Guimarães / Metrópoles

O atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TCE) do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, garantiu que não mandou matar Marielle Franco. A declaração foi dada nesta terça-feira (23) em entrevista ao portal Metrópoles, que é parceiro do Bahia Notícias.

 

Político de longa carreira no Rio, Brazão é citado nas apurações do caso Marielle Franco há mais de 3 anos, mas as investigações andaram pouco no período – até a entrada da Polícia Federal no circuito, em 2023. Nesta terça, repercutiu a notícia de que ele teria sido delatado pelo PM reformado Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora, em 2018, num crime que também vitimou seu motorista, Anderson Gomes. A delação ainda não teria sido homologada pela Justiça.

 

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Brazão diz viver um drama injusto. “Mas não tira mais meu sono”, afirmou na tarde desta terça-feira (23/1). Para o político, “ninguém lucrou mais com o assassinato da vereadora do que o próprio PSol”. Membro de uma família de políticos, ele nega conhecer Lessa, Élcio, que confessou ter dirigido o carro para o atirador no dia do crime, e a própria Marielle. Também faz questão de dizer que nunca teve relação com milicianos.

 

Brazão disse ao Metrópoles não temer a investigação, e que o uso de seu nome pode ser parte de uma estratégia dos executores do crime para proteger alguém. “Outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí.”

Guerra nas redes explode com revelação sobre caso Marielle e Brazão ora é chamado de "petista", ora de "bolsonarista"
Foto: Montagem / Divulgação

A revelação do site The Intercept de que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, teria sido apontado pelo ex-policial Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, fez explodir uma guerra entre políticos e influenciadores de direita e de esquerda nas redes sociais. Brazão é classificado ora como “petista”, ora como “bolsonarista”, a depender da ideologia de quem posta o comentário. 

 

Na rede X, antigo Twitter, o assunto “Marielle” alcançou o topo dos trending topics, com mais de 200 mil postagens na tarde desta terça-feira (23). Políticos e influenciadores de direita, por exemplo, afirmam que Domingos Brazão foi eleito para mandato no TCE em 2015 com apoio da bancada do PT. 

 

Algumas das postagens com mais likes mostram uma foto de Domingos Brazão com uma camisa de campanha da então presidente Dilma Rousseff. Essas postagens afirmam que ele fez campanha para Dilma no Estado do Rio de Janeiro no ano de 2010. 

 

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos campeões de popularidade na rede X, chegou a postar, junto com a foto de Brazão com a camisa de campanha pró-Dilma: “Por que um petista mandou matar Marielle?”.

 

Há ainda perfis de direita que relembram momentos em que Brazão participou de eventos públicos com a presença do então presidente Lula. Foi o caso do perfil “Caneta Desesquerdizadora”, que publicou uma foto em que Domingos Brazão estava presente em um palanque junto com Lula, o prefeito Eduardo Paes e outros, em 2010. 

 

Já políticos e influenciadores de esquerda relembram o caso do passaporte diplomático concedido pelo então presidente  Jair Bolsonaro a parentes de Brazão. Segundo essas postagens, Bolsonaro teria concedido um passaporte diplomático em 2019 ao irmão de Domingos, Chiquinho Brazão, que era deputado federal na ocasião. 

 

“O nome de Brazão já havia aparecido outras vezes nas investigações e manifestou mais suspeitas quando, em 2019, Bolsonaro concedeu passaporte diplomático a familiares do acusado. Depois de 5 anos e 10 meses sem nenhuma resposta, seguimos em direção à justiça. À medida que as investigações continuam, e nós seguimos acompanhando até saber com certeza quem causou a morte de Marielle”, disse o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), lembrando o caso do passaporte.

 

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), em postagem na rede X, também citou o caso dos passaportes diplomáticos emitidos por Bolsonaro em 2019 para beneficiar membros da família Brazão. A deputada baiana disse ainda que após seis anos de “expectativa e sofrimento”, a verdade sobre o assassinato de Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes começa a vir à tona.

 

“Todos os envolvidos precisam ser responsabilizados e punidos, inclusive aqueles que tentaram acoberta-los, flexibilizando até uma possível fuga. Justiça por Marielle e Anderson”, finalizou a deputada Alice Portugal.

 

Influenciadores de esquerda também postaram vídeos que mostram a família Brazão fazendo campanha para Jair Bolsonaro em 2022. Um dos vídeos mostra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao lado do então deputado federal Chiquinho Brazão, em diferentes momentos na campanha eleitoral daquele ano.
 

Ex-PM Ronnie Lessa delatou conselheiro do TCE do Rio como mandante da morte de Marielle Franco
Foto: Tércio Teixeira

O ex-policial militar, Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco e Anderson Gomes, delatou um o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro, Domingos Brazão (foto em destaque), como um dos mandantes do atentado que matou a vereadora e seu motorista. As informações são do The Intercept Brasil.

 

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Isso indica que o mandante do crime contra a parlamentar e o motorista tem foro especial por prerrogativa de função, também conhecido como foro privilegiado — direito atribuído a autoridades que ocupam cargos públicos.

 

Preso desde março de 2019, Lessa fez acordo de delação com a Polícia Federal. O acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, o STJ, pois Brazão tem foro privilegiado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

 

De acordo com a reportagem, o advogado Márcio Palma, que representa Domingos Brazão, foi procurado e informou que não ficou sabendo dessa informação. Disse também que tudo que sabe sobre o caso é pelo que acompanha pela imprensa, já que pediu acesso aos autos e foi negado, com a justificativa que Brazão não era investigado.

 

Em entrevistas anteriores com a imprensa, Domingos Brazão sempre negou qualquer participação no crime. O também ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso por participação na morte da vereadora do Psol, já havia feito uma delação em julho do ano passado. À Polícia Federal, ele confessou que dirigiu o carro durante o atentado que chocou o país. O crime aconteceu no dia 14 de março de 2018, no bairro de Estácio, centro do Rio de Janeiro.

 

Ex-policial do Bope, Ronnie Lessa foi condenado em julho de 2021 por destruir provas sobre o caso. Lessa, a mulher, o cunhado e dois amigos descartaram armas no mar – entre elas, a suspeita de ter sido usada no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Inquérito que investiga morte de Marielle sobe para o STJ
Foto: Divulgação

A investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes está nas mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O inquérito mudou de instância após informações obtidas a partir da delação premiada do ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso por suspeitas de participação no homicídio, em 2018. 

 

A mudança de foro, conforme revelado pelo O Globo, se deu por conta das suspeitas de envolvimento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, no crime – ele nega as acusações. O nome de Brazão foi citado por Queiroz. 

 

Na prática, a ida do inquérito para o STJ não significa a federalização do caso. O inquérito continuará sendo conduzido pela Polícia Civil do Rio em parceria com a Polícia Federal. O que altera a partir de agora é que as decisões sobre os rumos das investigações, autorização de diligências ou medidas ficarão a cargo de um ministro do STJ, que será sorteado como relator do caso. 

Bargunça: Suspeito de envolvimento com morte de Marielle, Adriano da Nóbrega fugiu em Sauípe por lagoa
Foto: Reprodução / O Globo

Antes de morrer no interior da Bahia, o miliciano Adriano da Nóbrega conseguiu fugir da polícia, atravessando uma lagoa em Costa do Sauípe, em Mata de São João. O caso foi revelado pelos policiais civis Vitor Calmon e Guto Hart, que atuam na Companhia Independente de Operações Especiais (COE), durante o Bargunça Podcast desta terça-feira (5).

"O cara era diferenciado, pena que virou pro lado errado. A gente foi pra prender ele em Sauípe, ele não estava, estava a mulher e a filha. A gente conversou com ela [a esposa], pra ele se entregar, porque é ruim - mesmo sendo um policial bandido, não é um confronto bom", apontou Calmon, em conversa com Wagner Miau e Thiago Mithra. Hart completou: "Ele era um policial do bom. A gente já foi imaginando que ia ser um confronto mesmo".

 

Miau perguntou se Adriano de fato teria fugido por uma lagoa, como contam os "boatos" sobre a fuga. Hart confirmou: "Na época a gente não viu, senão tinha pego ele. Mas depois a gente percebeu que no fundo tinha essa lagoa, que dava pra sair dali".

 

Adriano da Nóbrega era do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, e tinha diversos treinamentos, inclusive como atirador de elite. Porém, se envolveu com criminosos na capital fluminense, e se tornou o chefe de um grupo conhecido como Escritório do Crime, de matadores de aluguel. 

 

Réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o PM reformado Ronnie Lessa acusa Nóbrega de ser o intermediário do crime. Apesar do relato de Lessa, tanto a polícia quanto o Ministério Público do Rio de Janeiro descartam o envolvimento do miliciano no caso.

 

Nóbrega acabou alvejado em 2018 durante um confronto com policiais militares na zona rural da cidade de Esplanada, no interior da Bahia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no momento do cumprimento do mandado de prisão, Adriano resistiu com disparos de arma de fogo e acabou ferido. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não sobreviveu. À época, a pasta apontou que ele era suspeito da morte da vereadora.

 

O Bargunça Podcast tem apoio do Bahia Notícias e é patrocinado pelo Boteco do Caranguejo, o Espetto Baiano e a Paramana Gin.

Em delação, ex-PM confessa envolvimento na morte de Marielle e confirma participação de Ronnie Lessa
Foto: Reprodução / TV Globo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que em delação premiada, o ex-policial militar Élcio Queiroz confessou envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

 

O ministro ainda acrescentou que Élcio confirmou a participação de Ronnie Lessa no crime. "Élcio narra a dinâmica do crime, narra a participação dele próprio e do Ronnie Lessa e aponta o Maxwell e outras pessoas como copartícipes", disse Flávio Dino. Lessa está preso e, assim como Élcio, será julgado pelo Tribunal do Júri, em sessão ainda sem data marcada.

 

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Na manhã desta segunda-feira (24), a Polícia Federal  deflagrou a Operação Élpis, que cumpriu mandado de prisão contra o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto. O ex-bombeiro tinha sido preso em junho de 2020. De acordo com o MPRJ, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato.

 

Em março de 2023, o crime completou cinco anos. Desde fevereiro, o caso é investigado pela PF. Até hoje, ninguém tinha esclarecido quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução.

Delação premiada de ex-PM culminou em nova operação da PF que investiga morte de Marielle
Foto: Reprodução

A Operação Élpis deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (24) que investiga a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Ramos, foi originada de uma delação premiada do ex-policial militar, Élcio Queiroz, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, durante entrevista coletiva.

 

Élcio está preso desde 2019, ao lado do amigo, o ex-policial reformado Ronnie Lessa. Eles serão julgados pelo Tribunal do Júri, mas a sessão ainda não foi marcada.

 

A operação cumpriu mandado de prisão contra o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto. O ex-bombeiro tinha sido preso em junho de 2020. De acordo com o MPRJ, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato.

 

Em março de 2023, o crime completou cinco anos. Desde fevereiro, o caso é investigado pela PF. Até hoje, ninguém tinha esclarecido quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução.

Polícia Federal cumpre mandado de prisão em operação que apura morte de Marielle Franco
Foto: Divulgação

A Polícia Federal cumpre um mandado de prisão e sete mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Élpis, que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. 

 

O homem preso na operação é o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto. O ex-bombeiro tinha sido preso em junho de 2020. De acordo com o MPRJ, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato. Ainda não há informações sobre o motivo da prisão.

 

Em março de 2023, o crime completou cinco anos. Desde fevereiro, o caso é investigado pela PF. Até hoje, ninguém tinha esclarecido quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução.

Polícia Federal lamenta imagens deletadas no caso Marielle Franco
Foto: Reprodução Redes Sociais

Investigadores da Polícia Federal lamentam o fato de câmeras de segurança mapeadas, que poderiam ter captado movimentos dos executores Ronnie Lessa e Élcio Queiroz antes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes já não contarem com registros da época. A informação é do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Para economizar espaço de memória, muitos computadores deletam automaticamente o material em prazos curtos. Um outro desfio encontrado por investigadores da PF é o lapso temporal, de cinco anos, decorrido entre a execução do crime, em março de 2018, e a entrada da corporação no caso.

 

Em 2019, ainda no governo Bolsonaro, a então procuradora-geral de Justiça, Raquel Dodge, chegou a pedir a federalização das investigações envolvendo o assassinato de Marielle Franco. O Superior Tribunal de Justiça, contudo, negou o pedido. A PF abriu inquérito para investigar o caso em março deste ano após determinação do ministro Flávio Dino.

PF ouvirá envolvido em falsificação de cartão de vacina que disse conhecer mandante da execução de Marielle
Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) decidiu ainda na quarta-feira (3) convocar o major da reserva Ailton Barros, um dos presos na Operação Venire, para depor sobre o caso Marielle Franco. Em mensagens interceptadas pela corporação, Barros confidenciou a Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, conhecer o mandante do assassinato da vereadora carioca.

 

“Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão. Sei quem mandou [matar]. Sei a p… toda. Entendeu?”, disse Barros em uma troca de mensagens com Cid. A intenção da PF é averiguar se as alegações do ex-major do Exército são verdadeiras ou se não passaram de um blefe . As informações são da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

 

Segundo a publicação, nos autos da investigação, a declaração sobre a morte de Marielle ocorreu durante uma conversa entre Barros e Cid a respeito de uma contrapartida ao ex-vereador do Rio Marcello Siciliano (PP). De acordo com a PF, o político foi o principal articulador da falsificação da carteira de vacinação da mulher do auxiliar de Bolsonaro, Gabriela Santiago Cid, no sistema do SUS no estado do Rio.

 

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Ailton acabou preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

 

 O militar concorreu pelo PL a uma vaga como deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022. Ele se apresentava como “01 do Bolsonaro” na campanha. Eleito suplente, Barros tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-presidente. Ele foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguiu carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.

Envolvido em esquema de falsificação do cartão de vacina de Bolsonaro diz saber quem é o mandante da morte de Marielle
Foto: Guilherme Cunha / Alerj

Em mensagens reveladas pela Polícia Federal, o candidato a deputado estadual nas eleições de 2022, Ailton Barros (PL-RJ), afirma conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco, no Rio de Janeiro. As mensagens foram enviadas nesta quarta-feira (3) e as informações foram publicadas pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Ailton acabou preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

 

O ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso na manhã desta quarta-feira (3) pela Polícia Federal, concorreu pelo PL a uma vaga como deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022. Ele se apresentava como “01 do Bolsonaro” na campanha.

 

Eleito suplente, Barros tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-presidente. Ele foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguiu carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.

 

Barros foi preso por suspeita de participação na adulteração de vacinas de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Mauro Cid Barbosa. O esquema de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caxias (RJ).

Caso Marielle: Turma do STJ autoriza familiares a terem acesso à investigação
Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

 

Familiares da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes poderão ter acesso à investigação sobre a motivação e os autores do assassinato ocorrido há cinco anos. Isso foi o que decidiu a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira (18) ao analisar o pedido da família para ter acesso às apurações que correm sob sigilo. 

 

Com a decisão, os parentes poderão tomar conhecimento de provas já produzidas no inquérito, mas preservando dados sigilosos.

 

“O direito do acesso à vítima ao inquérito deflui do princípio republicado que trata de garantir memória e devida reparação. É um direito à verdade, à memória e à Justiça. Negar acesso da vítima é reduzi-la a uma não entidade e reforçar a violação de seus direitos”, disse o ministro Rogério Schietti, relator do caso. 

 

A Justiça do Rio de Janeiro havia negado a liberação do inquérito policial que busca a motivação e autoria imediata do crime. Na ocasião, o argumento foi de que a derrubada do sigilo oferece riscos para as investigações. O caso foi levado ao STJ.

 

Os acusados de matar Marielle e Anderson estão presos: o policial reformado Roni Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz. O julgamento pelo tribunal do júri ainda não foi marcado. Outro inquérito ainda apura quem mandou matar Marielle Franco e por quê.

Museu do Amanhã recebe exposição em homenagem a Marielle Franco
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, serão tema de uma exposição no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O projeto "A Voz de Marielle", é um tributo que marca os cinco anos do assassinato da ex-parlamentar. A homenagem vai de 14 de março até 30 de abril.

 

Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, ferramentas de reconhecimento facial serão utilizadas para conectar fotos, ilustrações e gráficos da vereadora com alguns de seus discursos marcantes de sua carreira política.

 

"Vamos usar o nosso alcance para colaborar com a divulgação desse projeto, fazendo com que cada vez mais pessoas possam conhecer e reconhecer Marielle, entrando em contato com a potência dos seus discursos e a importância das suas lutas", comentou Bruna Baffa, Diretora Geral do Museu do Amanhã.

Integrantes da força-tarefa para investigar morte de Marielle Franco são nomeados pelo MP do Rio de Janeiro
Foto: Guilherme Cunha/Alerj

 

Os novos membros da força-tarefa montada para acompanhar as investigações sobre os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram nomeados pelo procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Luciano Mattos.

 

“A orientação do chefe do MP do Rio é dar prioridade ao caso, que agora dispõe do auxílio do Ministério da Justiça e da Polícia Federal”, diz a nota da procuradoria.

 

De acordo com a publicação, a equipe será composta pelos promotores de Justiça Eduardo Morais Martins, Paulo Rabha de Mattos, Patrícia Costa Santos, Glaucia Rodrigues Torres de Oliveira Mello, Pedro Eularino Teixeira Simão, Mario Jessen Lavareda e Tatiana Kaziris de Lima Augusto Pereira.

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no dia 22 de fevereiro, informou que tinha determinado a instauração de um novo inquérito da Polícia Federal para ampliar a colaboração com as investigações sobre o assassinato da vereadora e de Anderson Gomes, que conduzia o veículo em que ela estava.

 

O crime completa cinco anos no dia 14 de março e ainda não houve conclusão sobre mandantes e motivações.

Itamaraty tentou blindar governo Bolsonaro em jornais europeus sobre caso Marielle Franco
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Informações obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que o Itamaraty montou uma ofensiva coordenada, envolvendo as principais embaixadas do Brasil na Europa, para blindar a imagem do então presidente Jair Bolsonaro no caso Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro morta em março de 2018. O SBT News, autor do pedido de LAI, informa que telegramas de embaixadores tentaram dissociar eventuais ligações feitas entre o homicídio e o entorno de Bolsonaro.

 

Em um dos casos revelados, o embaixador do Brasil em Roma, Hélio Vitor Ramos Filho, comunica ao Ministério das Relações Exteriores que enviou uma carta de repúdio ao diretor do jornal La Repubblica após uma reportagem "levantar suspeitas sobre a honra" do ex-presidente. O telegrama data de 13 de fevereiro de 2020, dias após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, em uma operação em Esplanada (BA).

 

No documento, Ramos Filho cita a matéria intitulada “Brasil: morto o assassino que sabia tudo sobre o homicídio de Marielle Franco”, em que um parágrafo mostra as associações entre o miliciano e o clã Bolsonaro. O embaixador enviou carta ao diretor da publicação tratando um dos trechos do texto como “ilações difamatórias”, com o único objetivo de levantar suspeitas contra Bolsonaro por meio de uma “publicação irrazoável”.

 

Os telegramas ainda mostram a prática dos embaixadores de enviar resumos de notícias com considerações sobre o que seriam ataques a honra do presidente, assim como aos interesses do governo brasileiro.

História de Marielle Franco é contada em série de HQ; material é gratuito
Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (27), dia em que Marielle Franco completaria 42 anos, foi lançada uma HQ sobre a história da vereadora carioca que foi morta a tiros em março de 2018, no Rio de Janeiro, junto com seu motorista, Anderson Gomes.

 

Intitulada “Marielle Franco - Raízes", a história em quadrinhos é um projeto do Instituto Marielle Franco, idealizado pela família da parlamentar, sobretudo da professora Anielle - irmã de Marielle e diretora do Instituto - , que se deparou com o desafio de contar a história de Marielle às crianças e jovens a quem dava aulas.

 

A primeira edição, “Raízes”, narra a origem da família da vereadora e sua trajetória até concluir a faculdade. Em outras edições, o público poderá conferir outros temas que perpassaram a vida de Marielle.

 

O material está disponível online e pode ser baixado (clique aqui), impresso e distribuído gratuitamente. Os idealizadores só não permitem a venda da HQ, que foi escrita, desenhada, colorida e diagramada por uma equipe de profissionais negros e financiada pelas fundações Rosa Luxemburgo, Lauro Campos e Marielle Franco.

Após Padilha reclamar de 'linchamento', Jean Wyllys cobra 'mea culpa honesto'
Foto: Reprodução / Instagram

Após o cineasta José Padilha publicar um artigo no qual diz estar sofrendo um “linchamento moral” por ter sido escolhido para dirigir uma série sobre Marielle Franco (clique aqui e entenda o caso), o ex-deputado Jean Wyllys, que era amigo da vereadora carioca cobrou um posicionamento “honesto” dele.


“O mínimo que ele poderia fazer é um mea culpa honesto”, disse o baiano à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. “A raiva passaria se Padilha falasse: eu errei, eu mistifiquei”, acrescentou Jean, em referência ao trabalho do cineasta na série “O Mecanismo”, na qual o ex-juíz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, era retratado como herói. “Ele não pode falar de linchamentos se botou pedras nas mãos de quem linchava”, avaliou o ex-deputado.


Padilha, por sua vez, questionou as críticas da esquerda e afirmou que “os linchadores reduziram tudo à cor da minha pele”. A frase, inclusive já foi recebida de forma negativa, por ser vista como vitimismo e alegação de “racismo reverso”.

Canal da Globo na TV fechada censura clipe sob justificativa de 'viés político'
Foto: Stefano Stefanon / Divulgação

O Bis, canal de TV por assinatura de propriedade da Globo, censurou a exibição de um videoclipe em sua programação. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, o clipe era da música “Ladra do Lugar de Fala”, composição de Thiago Amud interpretada pela cantora Ilessi. A justificativa dada pela emissora é que a canção tem “viés político”.


Com forte crítica social, a letra trata de temas como racismo, censura e desigualdade social. “Me dá um beijo, meu fascista preferido/ Vem cá/ Me dá um beijo, meu feitor, meu inimigo”, diz trecho da música. O clipe, por sua vez rebatiza o nome da rua onde mora o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), como “rua Marielle Franco”, em homenagem à vereadora assassinada em março de 2018, na capital fluminense. Outras partes do vídeo mostram os dizeres “ele não” e “ele nunca”, referências à campanha contra a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Procurado pela coluna, o canal não quis comentar o caso.

Sonia Braga diz ter se inspirado na dor da perda de Marielle Franco para atuar em Bacurau
Foto: Divulgação

Em entrevista ao site argentino Infobae, para falar sobre “Bacurau”, que estreou nesta quinta-feira (2) no país, Sonia Braga revelou ter se inspirado na dor da perda da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) para interpretar a médica Domingas no filme brasileiro. 


“Quando eu estava no set de filmagem, como Domingas, soube da notícia de que a tinham assassinado. Carreguei com essa dor da perda durante toda filmagem. Agora mesmo quando voltei a ver o filme, percebo essa tristeza”, contou a atriz. “(suspiro). Foi algo estranho para mim. Eu nunca fui atriz de formação acadêmica, minha escola foi a rua, observar as pessoas reais. Mas algo aconteceu para que minha personagem carregue esse rosto de dor que tem durante o filme. Perdi uma amiga querida, alguém muito admirada: Marielle Franco foi assassinada”, lembrou a artista, revelando que conheceu a legisladora carioca poucas semanas antes de viajar para Pernambuco para gravar o longa-metragem de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.


Sonia Braga contou ainda que conheceu Marielle Franco através de amigos, e que imediatamente enxergou nela uma grande força. “Tenho uma amiga no Rio de Janeiro que, quando eu viajo pra lá, organiza reuniões para conhecer gente interessante da cidade, artistas, políticos... Assim eu conheci Marielle. Quando ela parou na minha frente e começou a falar eu notei que estava falando com alguém realmente forte. Não uma mulher forte, era um ser humano forte. Ela não falava das mulheres, falava dos seres humanos, de todos os habitantes do planeta Terra, tinha uma mensagem de unidade”, disse. 

Ciro diz que Padilha faz filme que associa assassinos de Marielle a Queiroz e Bolsonaro
Foto: Reprodução

Em entrevista publicada no canal de Leda Nagle no Youtube, Ciro Gomes (PDT) revelou que o cineasta José Padilha ("Narcos", "Tropa de Elite e "O Mecanismo") prepara um novo filme no qual associa os milicianos acusados de ter assassinado Marielle Franco ao presidente Jair Bolsonaro e Fabrício Queiroz, policial militar, motorista e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, suspeito de operar um esquema de “rachadinhas” no gabinete do parlamentar.


"Investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro alcançaram essas ligações e o Queiroz, que era lugar-tenente deles, tem dez homicídios nas costas e em julho desse ano que vem vai sair um documentário do Padilha, que me autorizou a devassar essa informação que ele me deu, que prova que o Queiroz, esses Anderson e esses cinco andavam juntos”, afirmou o ex-candidato à presidência, citando os ex-policiais militares Adriano Nóbrega, foragido desde janeiro por conta das investigações do caso, e Ronnie Lessa, executor do crime e vizinho de Bolsonaro. 


"O Bolsonaro diz que se apropriou das fitas do condomínio antes que alguém fizesse alguma fraude. Deixa eu colocar um pouquinho de luz aqui. Se o Bolsonaro não tem nada a ver com isso, por que ele se interessou em pegar essas fitas?", acrescentou Ciro, em referência às gravações da portaria do condomínio onde Bolsonaro e Carlos Bolsonaro possuem casa, nas quais o ex-PM Élcio de Queiroz, suspeito de participação no crime, é autorizado a entrar para encontrar um vizinho, o ex-policial Ronnie Lessa, já preso, também pela execução da vereadora (clique aqui e saiba mais). As fitas podem ajudar a elucidar as lacunas do caso, já que em depoimento à Polícia Civil o porteiro afirmou que Élcio foi autorizado por “seu Jair”, da casa 58, a entrar no condomínio (clique aqui).


"Por que ele não faz pelos expedientes da lei? Com ação cautelar, que entra na Justiça, dizendo 'olha, eu tomei notícia aqui que tem esse assunto assim, assim, assado, e eu exijo que a Justiça faça uma produção antecipada de prova pra ficar certo. Isso é o que se faz no direito. Mas não, ele vai lá e faz, o que é isso? As conexões são flagrantes, percebe? Não creio que seja assim o jornalismo da Globo acho que foi apressado em associá-lo à morte da Marielle, mas a ligação dele com as milícias é flagrante, isso não dá pra esconder", questionou. 

 

Confira a entrevista completa:

Monica Benício, viúva de Marielle Franco, lançará livro sobre relacionamento do casal
Foto: Reprodução/Instagram

A arquiteta Monica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco, pretende lançar em 2020 um livro de memórias de sua autoria que irá abordar o relacionamento vivido pelo casal. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do O Globo, a obra é até então intitulada como "Marielle e Monica: o amor é inimigo do fim". 

 

Nas páginas, que estão sendo previamente escritas a mão por Benício, serão relembradas as histórias do início do namoro entre elas, a união, além das idas e vindas e o tempo de sete meses que ambas demoraram para contar as pessoas mais próximas sobre o relacionamento. 

 

O livro de memórias escrito pela ativista está sendo montado nos períodos em que Monica consegue ficar offline e tem servido como uma forma de libertar-se da dor do luto. No conteúdo da obra também serão adicionados prints de conversas e manuscritos que envolvem as duas. 

Viúva de Marielle Franco, Monica Benicio lança livro sobre vereadora assassinada
Foto: Pablo Nunes / Observatório da Intervenção

A viúva de Marielle Franco, Monica Benicio, lançará um livro sobre a vereadora do Psol assassinada a tiros em março de 2018, no Rio de Janeiro, junto com o motorista Anderson Gomes. 


De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, na obra ela irá contar sobre a relação de 14 anos que manteve com Marielle. O livro tem previsão de lançamento para setembro deste ano, pela editora Rosa dos Tempos.

Livro escrito por Marielle Franco será lançado em São Félix, no recôncavo baiano
Foto: Divulgação

O livro "UPP - Redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do estado do Rio de Janeiro", escrito por Marielle Franco, vereadora que morreu em março de 2018 (veja aqui), será lançado em São Felix, no recôncavo baiano nesta sexta-feira (22).

 

O evento acontecerá na Casa de Cultura Américo Simas, das 16h às 21h com entrada gratuita. Toda renda das vendas do livro será revestida para a família da escritora.

 

Na obra literária, Marielle fala sobre o problema da militarização do espaço público e a implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), e também aborda os impactos da implantação na cidade do Rio de Janeiro.

 

Durante o evento de lançamento, irá ocorrer a leitura do livro e intervenções artísticas realizadas por grupos de São Felix. 

No Festival de Berlim, Wagner Moura faz homenagem com placa de Marielle Franco
Foto: Reprodução / Instagram

Na sessão de gala do filme “Marighella” no Festival de Berlim, nesta sexta-feira (25), o ator Wagner Moura homenageou a vereadora assassinada Marielle Franco com uma placa de rua em seu nome. O ato contou apoio de todo o elenco e produtores do filme, que posaram ao lado do ator e diretor no tapete vermelho. 

 

Além de Moura, atores como Bruno Gagliasso, Humberto Carrão e o cantor e ator Seu Jorge foram fotografados em protesto. Este é o primeiro filme de Wagner como diretor. Na obra será retratada a vida do ex-deputado Carlos Marighella, que foi morto no ano de 1969 pelo regime militar. Em entrevista à Folha de S. Paulo o baiano declarou que "vamos enfrentar muita merda quando voltarmos ao Brasil” (relembre aqui). 

Após vandalismo, grafite de Marielle Franco feito por Malala é restaurado no Rio 
Foto: Reprodução / Facebook

Após ser vandalizado (clique aqui), um grafite em homenagem a Marielle Franco (Psol) feito pela ativista paquistanesa Malala Yousafzai foi restaurado. De acordo com informações do jornal Destak, a artista Panmela Castro foi à comunidade de Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, onde a arte urbana estava localizada, e refez a obras, nesta quinta-feira (19).


A vereadora Marielle Franco (Psol) foi executada a tiros no dia 14 de março, junto com seu motorista, Anderson Gomes (clique aqui e saiba mais). Na última semana uma quadrilha de clonagem de veículos teve mandados de prisão expedidos pelo envolvimento nas mortes (clique aqui). O vereador Marcello Siciliano (PHS) também foi alvo de mandado de busca e apreensão pelo mesmo motivo (clique aqui).


Nesta terça-feira (18), um ex-Policial Militar foi preso, suspeito de integrar milícia responsável pelos assassinatos (clique aqui).

Grafite feito por Malala em homenagem a Marielle no Rio é vandalizado
Foto: Reprodução

Um grafite feito pela paquistanesa ganhadora do Nobel da Paz, Malala Yousafzai, em homenagem a Marielle Franco amanheceu vandalizado nesta segunda-feira (18). De acordo com informações da coluna de Ancelo Gois, no jornal O Globo, o desenho disposto em um muro da comunidade de Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, foi pintado de preto. Ainda segundo a publicação, foi a viúva de Marielle, Monica Benicio, que constatou o vandalismo e se ofereceu para fazer um novo grafite no lugar. A arte integra o Nami, um museu a céu aberto localizado na comunidade e organizado pela grafiteira Panmela Castro.

 

Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados a tiros em março deste ano no Rio de Janeiro (clique aqui e saiba mais). Na última semana uma quadrilha de clonagem de veículos teve mandados de prisão expedidos pelo envolvimento nas mortes (clique aqui). O vereador Marcello Siciliano (PHS) também foi alvo de mandado de busca e apreensão pelo mesmo motivo (clique aqui).

 

Um ex-Policial Militar foi preso nesta terça-feira (18), suspeito de integrar milícia responsável pelos assassinatos (clique aqui).

Livro póstumo de Marielle Franco será lançado em Salvador em dezembro
Foto: Divulgação

O livro “UPP: A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do estado do Rio de Janeiro”, escrito pela vereadora carioca Marielle Franco (Psol) - assassinada a tiros em março deste ano -, será lançado em Salvador e outras 19 cidades, no dia 8 de dezembro. Na capital baiana, o evento de lançamento acontecerá das 17h às 22h, na Casa Preta, situada no bairro do Dois de Julho, com entrada gratuita. O livro, que sai pela Editora N-1, é resultado da dissertação de mestrado defendida por Marielle na Universidade Federal Fluminense e tem prefácio assinado por Frei Betto.

 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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