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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

mario frias

Mário Frias processa Samara Felippo e pede R$ 20 mil por danos morais
Foto: Reprodução/Instagram

O deputado federal Mario Frias (PL) entrou com uma ação judicial contra Samara Felippo, por causa de uma postagem feita pela atriz em abril em que ela esconde o rosto dele com emojis em uma foto. 

 

Na ação, o ex-secretário de Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL) pede uma indenização de R$ 20 mil por danos morais, além de solicitar que a artista não o mencione mais em suas plataformas digitais. 

 

Na ocasião, Samara usou emojis de palhaço, cocô e cavalo para esconder o rosto do deputado na foto em que aparece com ele, Fernanda Nobre, Priscila Fantin e Robson Nunes, nos bastidores da novela Malhação.

 

“A agressão extrapolou completamente o debate político e ideológico, tratando-se de uma patente ofensa pessoal, gratuita, eivada de preconceito, por conta do cargo de deputado federal, e de suas opiniões políticas e sociais", disse o político à Justiça.

 

Samara é madrinha do filho de Mario com Nivea Stelmann. 

 

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Oposição protocola ação para sustar veto de certificado de vacina em eventos da Rouanet
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Um grupo de deputados da oposição protocolou, nesta segunda-feira (8), uma ação (clique aqui) para sustar a portaria editada pelo secretário Especial da Cultura Mario Frias que proíbe a exigência do certificado de vacinação em eventos realizados com apoio da Lei Rouanet (saiba mais).

 

"Susta os efeitos da Portaria SECULT/MTUR nº 44, de 5 de novembro de 2021, que veda exigência de passaporte de vacina em projetos culturais beneficiados pela Lei Rouanet", diz a ementa do Projeto de Decreto Legislativo de Sustação de Atos Normativos do Poder Executivo (PDL 978/2021) apresentado pelos parlamentares.

 

"Essa portaria é um absurdo, passa por cima de decisões de estados e municípios e vai na contramão do mundo no combate à pandemia. Precisa cair urgentemente!", criticou a deputada baiana Alice Portugal (PC do B-BA), que preside a Comissão de Cultura da Câmara e é uma das signatárias do PDL 978/2021. 

 

Outra parlamentar baiana que figura entre autores da proposição, Lídice da Mata (PSD-BA) avalia que  “o texto atropela as normas municipais e estaduais sobre vacinação, além de usurpar gravemente o poder de legislar do Congresso. Isso é um absurdo”. Segundo a deputada, passaporte da vacina tem sido fundamental para a retomada das atividades coletivas com segurança. “O STF entende que o Estado pode determinar que os cidadãos se submetam, compulsoriamente, à vacinação contra a Covid-19. O Estado não pode obrigar uma pessoa ao ato de vacinação, mas pode lançar medidas de obrigatoriedade indireta, exigindo a vacinação para acessar locais com maior risco sanitário”, acrescentou.

 

Além de Alice e Lídice, o baiano Waldenor Pereira (PT-BA) também assina o PDL. De outros estados, são signatários também os deputados David Miranda (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Maria do Rosário (PT-RS), Benedita da Silva (PT-RJ), Glauber Braga (PSOL-RJ), Áurea Carolina (PSOL-MG), Alexandre Padilha (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Airton Faleiro (PT-PA), Túlio Gadêlha (PDT-PE), Paulo Teixeira (PT-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Luizianne Lins (PT-CE), Tadeu Alencar (PSB-PE) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O deputado federal Denis Bezerra (PSB-CE) também protocolou projeto semelhante.

 

 

MAIS SOBRE A PORTARIA EDITADA POR FRIAS
Além de vetar a exigência do comprovante de vacinação, a portaria editada pelo governo Bolsonaro determina ainda que caso haja decretos municipais ou estaduais que imponham o passaporte no local do evento, o proponente “terá que adequar seu projeto ao modelo virtual, não podendo impor discriminação entre vacinados e não vacinados nos projetos financiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura - PRONAC”. 

 

A medida prevê ainda que os projetos culturais que comprovem a realização de protocolos como aferição de temperatura, testagem para Covid-19 e uso de materiais de higiene “terão prioridade na análise de homologação de admissibilidade”.

Funarte relata inconsistências e falta de transparência em sistema da Lei Rouanet
Foto: Roberto Castro / Mtur

A presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte) encaminhou um ofício ao secretário Especial da Cultura, Mario Frias, para informar a existência de inconsistências e falta de transparência no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic). 

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o documento que relata problemas da plataforma da Lei Rouanet foi enviado à secretaria no dia 22 de outubro. No texto, segundo a coluna, a Funarte aponta a existência de pelo menos 20 tipos de erros, a exemplo da ausência de distribuição equitativa dos projetos aos pareceristas que vão analisar as propostas e de problemas no sistema que podem levar a indeferimento injusto dos projetos.

 

"É notório que há situação de fato que evidencia falha sistêmica que afeta a confiabilidade do Salic para os gestores e usuários das diversas categorias que compõem a relação processual administrativa do Pronac [Programa Nacional de Apoio à Cultura]", diz o documento. 

 

Procurada pela coluna de Mônica Bergamo, a secretaria não respondeu e a Funarte tampouco quis comentar o caso.

Via Legislativo e Judiciário, Alice quer derrubar veto ‘autoritário’ da Secult à linguagem neutra
Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

Presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, a baiana Alice Portugal (PCdoB) garantiu que irá contrapor, em esfera legislativa e judicial, o veto do governo de Jair Bolsonaro ao apoio, via Lei Rouanet, a projetos que utilizem linguagem neutra (saiba mais). 

 

Também chamada de neolinguagem ou linguagem não binária, a linguagem neutra é uma proposta de adaptação da língua portuguesa para contemplar uma parcela da sociedade que não se identifica com o gênero masculino, nem com o feminino. Para alcançar a neutralidade, os artigos "a" e "o" são substituídos por "x" ou "e". Por exemplo: "todes" e "todxs", no lugar de "todas" e "todos". 

 

Ao anunciar o veto do financiamento público de iniciativas que utilizem esta linguagem, o baiano André Porciúncula, titular da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), defendeu que “a linguagem neutra (que não é linguagem) está destruindo os materiais linguísticos necessários para a manutenção e difusão da cultura”. Ele afirmou ainda que “submeter a língua a um processo artificial de modificação ideologia é um crime cultural de primeira grandeza".

 

Para a parlamentar, entretanto, a portaria assinada pelo conterrâneo titular da subpasta vinculada à Secretaria Especial da Cultura é “mais uma das ações sectárias, ideologicamente alinhadas com a extrema direita da Secult, hoje dirigida pelo senhor Mario Frias”.

 

“Ingressei com um PDL ontem mesmo, espero que a Câmara possa apreciar o Projeto de Decreto Legislativo, porque ela tem condições regimentais para isso e anular essa portaria indesejada. Mais uma!”, declarou a parlamentar, em entrevista ao Bahia Notícias. “Nós vamos argumentar e defender que essa portaria seja eliminada, porque ela realmente não tem sentido. Ora, se não quiser utilizar a linguagem neutra, não use. Não é obrigatório usar, mas proibir é algo completamente fora do contexto da liberdade de cada projeto se expressar da forma que acha que é cabível para o público que deseja alcançar”, acrescentou, apontando o que classificou de ato “absurdamente autoritário”.

 

Após levar a discussão para a Câmara, Alice Portugal informou ainda que encomendou uma provocação ao Ministério Público, com o objetivo de abrir um inquérito civil público para apurar a legalidade da medida tomada pela pelo governo federal. “Todo tempo é uma ação para afirmar a identidade ideológica do atual governo, sem levar em consideração a Constituição, que prima pela pluralidade cultural e pela laicidade do estado”, argumentou a deputada baiana, defendendo que a sociedade e a Academia já compreendem a necessidade da linguagem neutra e salientando o reconhecimento de que “não é possível discriminar quem tem orientações diferenciadas”. 

 

Citando a situação sensível em instituições como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Fundação Cultural Palmares e a Cinemateca Brasileira, a deputada questionou as prioridades da Secretaria Especial da Cultura, sob comando de Mario Frias. “Nós estamos realmente numa catástrofe cultural no Brasil, e agora ao invés de cuidar do que precisa ser cuidado, ele vai interferir na forma de escrita de projetos que são candidatos à Lei Rouanet, ao processo de estímulo à produção cultural, que é essa lei”, criticou. 

Justiça acata queixa-crime de Adnet contra Frias por difamação e injúria após ataques
Fotos: Divulgação | Roberto Castro / Mtur

A Justiça acatou uma queixa-crime apresentada por Marcelo Adnet contra o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, no início deste ano (saiba mais).

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a juíza Alessandra de Araújo Bilac, da 42ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aceitou a queixa do humorista, que acusa o ex-ator de injúria e difamação após sofrer ataques na internet. Segundo a publicação, não houve acordo em audiência de conciliação realizada em setembro deste ano.

 

Adnet recorreu à Justiça depois que Mario Frias publicou um vídeo em suas redes sociais no qual classifica o comediante, entre outras coisas, como “garoto frouxo e sem futuro”, uma “criatura imunda”, “crápula” e “Judas”. "Quem em sã consciência consegue conviver no mundo real com um idiota egoísta e fraco como esse? Onde eu cresci ele não durava um minuto. Bobão!", disse o secretário de Bolsonaro, na publicação, no ano passado.

 

A rusga entre os dois tomou forma após Marcelo Adnet lançar uma paródia ironizando um vídeo institucional do governo federal, no qual Frias faz uma homenagem ao 7 de Setembro enquanto interage com o acervo do Museu do Senado, enaltece os "heróis nacionais" e compara nazismo a comunismo (relembre). Já no vídeo de comédia, Adnet imita o secretário da Cultura que aparece perdido, sem saber de que se tratam as obras que toca e tampouco o que está falando (clique aqui e saiba mais).
 

MPF determina que Mário Frias cumpra a prorrogação dos prazos de projetos culturais
Foto: Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) determinou na última quarta-feira (13), que o Secretário Especial da Cultura, Mário Frias, cumprisse as medidas necessárias à aplicação da prorrogação automática dos prazos de projetos culturais, conforme previsto na Lei 14.017/20. A decisão partiu de um pedido da deputada Alice Portugal sobre a aplicação da Lei Aldir Blanc.

 

Em agosto deste ano, Alice encaminhou uma representação à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), solicitando providências sobre a recusa do Secretario Especial de Cultura em aplicar a imediata prorrogação de prazos dos projetos culturais em andamento, conforme previsto nos arts. 12 e 13 da LAB.

 

Na representação ao MPF, Alice encaminhou a Nota Técnica nº 2021-78, produzida pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, na qual se concluiu que a prorrogação de prazos prevista no art. 12 da Lei Aldir Blanc se aplica indistintamente a todos os projetos com prazos em curso a partir da promulgação do Decreto-Lei de Calamidade Pública, em 20 de março de 2020, independentemente de quando terá lugar o termo final de tais prazos (se antes da publicação da Lei Aldir Blanc ou após).

 

Outro ponto trazido na nota técnica é que a contagem do prazo de prorrogação deve se dar a partir do termo final original de cada prazo, de cada projeto de forma individualizada, e não da data de promulgação da Lei Aldir Blanc.

 

Na decisão, o Subprocurador-Geral da República, Carlos Alberto Vilhena, solicitou que o Secretário Especial de Cultura informe, no prazo de 30 dias, as deliberações tomadas pelo órgão sobre a prorrogação dos prazos da LAB.

No comando de comissão, Alice Portugal diz que Frias é 'indutor de desmonte' da Cultura
Foto: Reprodução / Facebook

Autodeclarada como veterana na vida pública, a deputada federal baiana Alice Portugal (PCdoB-BA) assumiu pela segunda vez, no início deste ano, a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Em conversa com o Bahia Notícias, a parlamentar comentou os problemas pelos quais o setor artístico tem passado e criticou o governo federal, que segundo ela nada fez pela cultura durante a pandemia e elegeu a área como “sua inimiga número um”. 

 

“O governo sustenta-se numa guerra cultural, ideológica, tenta imprimir valores ultraconservadores ao nosso Brasil multicultural e entende que a cultura é nefasta, entende que a cultura tem que ser punida, que as leis de incentivo precisam ser inclusive canceladas. Então, se não fosse a ação suprapartidária do Congresso Nacional, nós estaríamos numa situação de terra arrasada, coisa que não está longe de ser atingida por causa do baixo valor de verbas que são destinadas à cultura em nosso país”, declarou Alice.

 

Durante o bate-papo com o BN, a deputada falou também do legado da Lei Aldir Blanc, construída por várias mãos e aprovada “em função da ampla aliança que nós conseguimos firmar com os diversos setores da Câmara”. Segundo a parlamentar baiana, além de socorrer os fazedores de cultura, a lei emergencial resultou em um “saldo organizativo maravilhoso”, com a criação de secretarias e departamentos de cultura em diversos municípios brasileiros, “onde nunca se imaginou ter”.

 

Alice Portugal comentou ainda a dificuldade para aprovar a Lei Aldir Blanc e a oposição do governo, sobretudo do titular da Secretaria Especial da Cultura, Mario Frias, para que as leis Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo avancem. “Olha, o secretário de cultura é um inimigo da cultura. Ele, infelizmente, trabalha armado, assedia moralmente servidores. Ele abomina qualquer financiamento à cultura, ele defende que a arte se auto financie e desconhece que o Brasil é um país onde não foi construído o que se chama no meio, um mecenato, ou seja, as elites nunca financiaram as artes”, disparou a presidente da Comissão de Cultura da Câmara. 

 

Alice atribui ao secretário papel importante e negativo no direcionamento da cultura no país, além de criticar a queda no orçamento para o setor e a paralisação das políticas públicas. “Seu Mario Frias é o indutor desse desmonte, é o coordenador dessa desativação do setor cultural do Brasil. É algo que realmente nós vamos ter que analisar inclusive as responsabilidades públicas desse tipo de ação, como a questão da Fundação Cultural Palmares, que numa diligência encontramos o patrimônio completamente desorganizado e dilapidado”, afirmou a deputada, segundo a qual a “estagnação institucional” da Secult se dá de forma “deliberada”, para construir “o novo padrão cultural do Brasil”.


Na entrevista, Alice Portugal comentou ainda casos emblemáticos como o incêndio da Cinemateca Brasileira (relembre), a censura do Festival de Jazz do Capão (saiba mais aqui e aqui) e os problemas na Fundação Cultural Palmares, cujo presidente retirou nomes de personalidades negras homenageadas, tentou se desfazer de parte do acervo da fundação e, recentemente, acabou afastado da gestão de pessoas pela Justiça, após denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da instituição (clique aqui). “Estamos vivendo na Fundação Palmares uma tentativa de apagamento da historicidade do negro no Brasil. É muito grave, é um crime o que está acontecendo na Fundação Cultural Palmares”, avalia a parlamentar, que narrou ainda cenas “vertiginosas” vistas por ela durante diligência realizada nas instalações da Palmares.

 

Diante dos mais variados problemas identificados na condução das políticas culturais no Brasil, a deputada baiana falou da atuação da Comissão de Cultura da Câmara, que segundo ela acabou fazendo o papel de um “Ministério Público da Cultura” nos últimos tempos, por ter que desempenhar tarefas de fiscalizar, investiga, atuar no judiciário e legislar para proteger o setor. “Olha, sou veterana em vários comandos políticos e nunca participei em um que fosse tão plural, pela necessidade e pela dimensão do ataque que a cultura tem sofrido”, afirmou. Leia a entrevista completa na coluna Cultura.

Frias processa ator após ser chamado de 'sem talento, sem caráter' e 'racista'
Fotos: Divulgação | Roberto Castro / Mtur

Titular da Secretaria Especial da Cultura, Mario Frias decidiu processar o ator Armando Babaioff, por causa de uma publicação ofensiva nas redes sociais.

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, o secretário recorreu à Justiça do Distrito Federal para apresentar uma petição civil na qual acusa o artista de dano moral e pede uma indenização no valor de R$ 40 mil.

 

"Esse bosta não aguenta uma esquete de dois minutos. Sem talento, sem caráter, artista é o caralho! Vai voltar pro limbo, pro ostracismo, pro buraco de onde nunca deveria ter saído. R-A-C-I-S-T-A", diz a postagem de Babaioff que motivou o processo. A ira do artista se deu após o secretário fazer um comentário racista a respeito do ativista negro Jones Manoel. Segundo Frias, o ativista precisaria de “um bom banho”.

 

A defesa do titular da Cultura do governo Bolsonaro diz que "são inegáveis os danos à honra e a imagem do autor, que passou a ser taxado como 'racista'" e moveu também uma ação para apurar possível crime de calúnia e difamação.

Relatório da Comissão de Cultura na Câmara aponta ilegalidades praticadas pela Secult
Bolsonaro, Frias e André Porciúncula, da Sefic | Foto: Reprodução / Instagram

Um relatório elaborado pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados traçou um panorama da gestão da Cultura no governo Bolsonaro e apontou o que consideram ilegalidades praticadas pela pasta comandada por Mario Frias.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, dentre os fatos que apontam a ingerência da gestão estão a extinção do Ministério da CUltura, o "desmonte da Lei Rouanet", o atraso na execução de projetos pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), a Fundação Cultural Palmaraes "ideologizada" sob comando de Sérgio Camargo e o “descaso na manutenção de instalações”, em referência ao galpão da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, que sofreu um incêndio.


Ainda segundo a publicação, o texto do relatório foi elaborada pela assessoria técnica da deputada federal baiana Alice Portugal (PC do B), presidente da comissão, e será publicado nas redes sociais.

Mario Frias e Gilson Machado brigam por poder durante reunião com Bolsonaro
Foto: Reprodução / Instagram

Mario Frias, titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult), e Gilson Machado, ministro do Turismo, pasta à qual a Secult está vinculada, estão se estranhando. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, fontes revelaram que a dupla protagonizou uma briga durante uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no dia 15 de setembro. 

 

O motivo para as desavenças seriam divergências na condução dos trabalhos, pois Frias estaria reivindicando mais autonomia para a secretaria, mas o ministro não aceitou dar mais poder ao subordinado.

TCU vai analisar pedido da Câmara sobre auditoria na Cultura do governo Bolsonaro
Jair Bolsonaro, Mario Frias e André Porciúncula | Foto: Reprodução / Instagram

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai analisar um requerimento da Comissão de Cultura da Câmara, que pede uma auditoria na Secretaria Especial da Cultura (Secult) e demais subpastas vinculadas a ela.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a solicitação da auditoria operacional na área da Cultura do governo Bolsonaro é um dos temas que consta na pauta da sessão do TCU, nesta quarta-feira (15).

 

O setor cultural tem feito duras críticas à gestão de Mario Frias à frente da Secult e do baiano André Porciúncula na subpasta de Fomento e Incentivo à Cultura. A classe acusa a dupla e o governo federal, inclusive, de promover um apagão da Lei de Incentivo à Cultura, sob motivação ideológica (saiba mais). 

Frias comemora retirada da Lei Paulo Gustavo de pauta no Senado: 'Lei oportunista'
Foto: Reprodução / Instagram

O titular da Secretaria Especial da Cultura, Mario Frias, comemorou a retirada da discussão sobre a Lei Paulo Gustavo ser retirada da pauta de uma sessão deliberativa do Senado, nesta terça-feira (14). “Quero agradecer o senador Fernando Bezerra Coelho, líder do governo no Senado, por ter retirado de pauta o Projeto de Lei Paulo Gustavo. Este projeto é completamente absurdo!”, escreveu o secretário nas redes sociais.

 

De autoria da bancada do PT no Senado, o Projeto de Lei Complementar 73/2021, que está em tramitação na casa, prevê apoio emergencial ao setor cultural brasileiro diante dos impactos da pandemia, por meio de R$ 4,3 bilhões de investimento federal, até o final de 2022. 

 

Além da fala nas redes sociais, em entrevista à Jovem Pan, Frias fez mais críticas à lei que visa ajudar os agentes de cultura, área que ficou praticamente paralisada durante toda a pandemia. 

 

"Desde que se especulou essa possibilidade, eu nunca neguei que sou contra. Apanhei bastante por isso, mas continuo contra. Uma coisa é a gente ter votado a favor, ter apoiado a Lei Aldir Blanc no ano de 2020. Foi um ano acho que todos aqui vamos concordar que foi um ano atípico, principalmente para o setor de eventos, da cultura, aonde o Ministério da Economia criou um orçamento de guerra, a nossa EA 106”, disse o secretário, afirmando que a nova proposta “é completamente” da política aplicada anteriormente.

 

Mario Frias classificou a Lei Paulo Gustavo de “lei oportunista” por limitar o poder da União e de sua pasta na destinação dos recursos. Lembrando "que o único papel do governo federal na Lei Aldir Blanc foi distribuir esse recurso”, ele afirmou que "é fácil investir com dinheiro dos outros". "Então, no momento em que você cria uma lei como essa, o governo federal e a Secretaria de Cultura vão se transformar num caixa eletrônico compulsório. A gente vai pegar R$ 4,3 bilhões por ano e entregar na mão de governadores. Não me parece, em momento algum, que isso atenda à necessidade da população, justamente por não haver nenhum estudo, nenhum dado concreto pra investimento desses recursos", declarou o secretário, que tem sido acusado pela classe artística de promover um apagão da cultura no país.

 

SAIBA MAIS SOBRE A LEI PAULO GUSTAVO
O Projeto de Lei Complementar 73/2021 tem como base três objetivos: salvar recursos do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) para aplicação na cultura e não para amortização da dívida pública da União; destravar os recursos do FNC e do FSA no orçamento de 2021; e vedar futuros contingenciamentos e outras formas de limitações do empenho de ambos os fundos. 

 

Baseada no modelo da Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020) e seguindo todas as regras orçamentárias, a Lei Paulo Gustavo prevê que a União transfira recursos oriundos de fundos de apoio e da contrapartida de estados e municípios, aos estados, Distrito Federal e municípios, com distribuição descentralizada e autônoma entre cada linguagem artística. Este formato estabelece uma execução colaborativa e capilarizada, garantindo a participação efetiva da sociedade e dando ênfase ao Sistema Nacional de Cultura (SNC).


 
O PL também prevê a adoção de políticas que estimulem a participação e o protagonismo de mulheres, população negra, povos indígenas, comunidades tradicionais e quilombolas, LBTQIA+, pessoas com deficiência e outras minorias, por meio de cotas, critérios diferenciados de pontuação e outros meios de inclusão.

Filha do baiano Glauber Rocha vai visitar Cinemateca para vistoriar acervo do pai
Foto: Corpo de Bombeiros / PMESP

Filha do célebre cineasta baiano Glauber Rocha, a também cineasta Paloma Rocha visitará a sede da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, para vistoriar o acervo do pai depositado no local. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ela, que se reuniu no fim de agosto com o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, fará a vistoria ainda neste mês.

 

Ainda segundo a publicação, em conversa com Frias, Paloma conversou também sobre o acervo Tempo Glauber, que está sendo montado no Museu de Arte Moderna da Bahia (saiba mais) e reuniria também materiais que estavam armazenados no depósito da Cinemateca onde houve incêndio em julho deste ano (relembre). 

 

À publicação, Paloma Rocha informou que o depósito continha cerca de 100 caixas com documentos relacionados a Glauber e que 20% do material foi danificado pelo fogo, enquanto 80% ainda está sob escombros. Ela afirmou ainda que aguarda um levantamento mais preciso para avaliar as perdas.

De passagem por SP para atos pró-Bolsonaro, Frias não visitou Cinemateca após incêndio
Eduardo Bolsonaro e Mario Frias nos atos de SP | Foto: Reprodução / Instagram

De passagem por São Paulo para participar dos atos de direita e pró-Bolsonaro realizados no 7 de Setembro, o secretário Especial ad Cultura, Mario Frias, não chegou a visitar a Cinemateca Brasileira.

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o secretário ainda não acompanhou de perto os desdobramentos do incêndio que atingiu um depósito e danificou parte do acervo da instituição, em julho deste ano (relembre aqui e aqui).

 

No dia do incidente, inclusive, Frias estava na Itália, junto com o ministro do Turismo, Gilson Machado, na Conferência dos Ministros da Cultura do G20. Pela internet, o secretário afirmou à época que acionaria a Polícia Federal para investigar o caso e apurar se o incêndio foi criminoso (clique aqui).

 

Nesta última viagem à capital paulista, a Cinemateca seguiu fora do roteiro do titular da Cultura. Em sua agenda constavam apenas uma visita ao Museu do Ipiranga, um almoço com o superintendente executivo da Bienal de São Paulo, Antonio Lessa, e uma visita ao Colégio Dante Alighieri.

Em evento conservador, Frias diz ser 'radicalmente honesto' e 'Bolsonaro'
Foto: Reprodução / Instagram

Titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult) e alvo constante de críticas por perseguição ideológica e radicalismo em sua gestão, Maria Frias rechaçou essas alcunhas durante participação em um evento conservador realizado no fim de semana.

 

Após uma fala do baiano André Porciúncula, que está à frente da Secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult, Frias vestiu uma camisa estampada com a imagem do presidente Jair Bolsonaro e fez um discurso empolgado, com direito a dedo em riste, animação da plateia e exibição da camiseta.

 

“André, acusam a gente de ser radical na cultura. Nós somos radicais sim, nós somos radicalmente honestos, radicalmente transparentes, radicalmente brasileiros e radicalmente Bolsonaro! É isso aí!”, bradou o secretário, que é acusado por funcionários de andar armado no ambiente de trabalho (saiba mais). 

 

Veja a fala de Mario Frias no evento conservador:

Em resposta a Frias, Doria diz não temer quem 'joga contra' e estimula 'show de horrores'
Doria em visita às obras do Museu do Ipiranga | Foto: Reprodução / Facebook

Após o titular da Secretaria Especial da Cultura Mario Frias chamar o governador de São Paulo de "farsa patética” e ameaçá-lo caso inaugure o Museu do Ipiranga (saiba mais), João Doria (PSDB-SP) rebateu o secretário bolsonarista.

 

“Lutamos pela vacina contra os negacionistas da ciência. Agora vamos lutar para reinaugurar o Museu do Ipiranga contra os negacionistas da cultura”, escreveu no Twitter, o ex-aliado e atual desafeto do presidente Jair Bolsonaro. “Não temos medo de enfrentar essa gente que joga contra o país e vive num roteiro de show de horrores”, acrescentou Doria. 

 

 

O Museu do Ipiranga passa por reformas e tem previsão de ser reaberto em setembro de 2022, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil. As obras, entretanto, são motivo de disputa política entre a gestão estadual e o governo federal.

Baiano encarregado da Rouanet diz que evangélicos são 'hereges', mas 'massa útil'
Foto: Reprodução / Instagram

O ex-policial militar baiano André Porciúncula, titular da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), pasta vinculada à Secretaria Especial da Cultura (Secult) responsável pela Lei Rouanet, disse durante uma reunião que os evangélicos são “hereges”, mas “massa útil”. A informação é da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles.

 

Segundo a publicação, a declaração foi feita em uma reunião interna da Secult, na última terça-feira (17), que contou também com a participação do secretário Mario Frias. 

 

Fontes ouvidas pela coluna informaram que o tema surgiu quando Frias e Porciúncula comentavam uma reportagem sobre a admiração do titular da Cultura pelo escritor católico inglês G.K. Chesterton. Neste momento, de acordo com as testemunhas, o chefe da Sefic afirmou que  os evangélicos “não têm peso cultural, ao contrário dos católicos”.

 

Procurado pela coluna, André Porciúncula não quis se manifestar sobre o caso.

Titular da Cultura, Frias não visitou Cinemateca depois de incêndio ocorrido em julho
Frias com ex-ministro do Turismo antes do incêndio | Foto: Roberto Castro/Mtur

Desde que um incêndio atingiu um depósito da Cinemateca Brasileira e danificou parte do acervo (relembre), em julho, Mario Frias, titular da Secretaria Especial da Cultura, ainda não viajou a São Paulo para acompanhar o caso. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. 

 

No dia do incidente, Frias estava na Itália, durante a Conferência dos Ministros da Cultura do G20. À época ele chegou a afirmar que acionaria a Polícia Federal para investigar o caso (saiba mais). “Já solicitei a perícia da Polícia Federal, que irá tomar as devidas providências para verificar se o incêndio na Cinemateca foi criminoso ou não. Tenho compromisso com o acervo ali guardado, por isso mesmo quero entender o que aconteceu”, informou o secretário, em suas redes sociais.

 

Apesar do estrago na Cinemateca, a agenda de Mario Frias não incluiu nenhuma visita ao local. Segundo a coluna, nesta semana ele viajou ao Rio de Janeiro, tendo se reunido com Pedro Guimarães, diretor presidente da Associação de Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins (Apresenta), na segunda-feira (9). Na terça (10), ele acompanhou o ministro do Turismo, Gilson Machado, em visita ao Sítio Burle Marx; e na quarta (11), esteve com o diretor-presidente substituto da Ancine, Mauro de Souza.

 

A situação na Cinemateca Brasileira tem sido uma preocupação do Ministério Público Federal, que irá acompanhar o edital aberto pelo governo federal para escolher a nova gestão do espaço (clique aqui). O setor cultural considera o incêndio uma “tragédia anunciada” e denuncia o que classificam como descaso e negligência do poder público (saiba mais aqui e aqui). 

Amigo de infância de Mario Frias, chefe de gabinete da Secult é exonerado
Fotos: Instagram | Linkedin

Gustavo Menna Barreto da Silveira, chefe de gabinete da Secretaria Especial da Cultura, comandada por Mario Frias, foi exonerado. A portaria que oficializou a exoneração do cargo comissionado foi publicada no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (2). Ele estava no posto desde agosto de 2020.

 

 

“O MINISTRO DE ESTADO DO TURISMO substituto, no uso de suas atribuições conforme Decreto de 23 de julho de 2021 e tendo em vista o disposto no inciso II, do art. 6º, do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, no art. 1º do Decreto nº 10.359, de 20 de maio de 2020 e na Portaria nº 455, de 22 de setembro de 2020, da Casa Civil, da Presidência da República, resolve: EXONERAR GUSTAVO MENNA BARRETO DA SILVEIRA do cargo em comissão de Chefe de Gabinete, código DAS 101.4, da Secretaria Especial de Cultura deste Ministério”, diz texto assinado por Marcos José Pereira, que assume o Turismo na ausência do ministro, Gilson Machado.

 

De acordo com informações divulgadas na Folha de S. Paulo, Menna é amigo de infância de Mario Frias e no período em que esteve no cargo era o responsável por aprovar publicações nas redes sociais de entidades vinculadas à Secult (saiba mais). 

Mario Frias diz ter acionado a PF para 'verificar se o incêndio na Cinemateca foi criminoso'
Foto: Corpo de Bombeiros / PMESP

Mario Frias, titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult), pasta que assumiu a administração da Cinemateca Brasileira em agosto de 2020 depois de pedir as chaves para a Associação De Comunicação Educava Roquete Pinto (Acerp) (relembre), afirmou que irá acionar a Polícia Federal para apurar o fogo que tomou conta da instituição nesta quinta-feira (29).

 

“Já solicitei a perícia da Polícia Federal, que irá tomar as devidas providências para verificar se o incêndio na Cinemateca foi criminoso ou não. Tenho compromisso com o acervo ali guardado, por isso mesmo quero entender o que aconteceu”, informou o secretário, nas redes sociais.

 

O incidente, no entanto, não chega a ser uma surpresa. O setor cultural, antigos funcionários da Cinemateca e até o Ministério Público vinham alertando para o perigo iminente, diante do sucateamento da instituição, que guarda um vasto acervo do cinema brasileiro e conta com materiais altamente inflamáveis (saiba mais aqui e aqui).

Novo decreto sobre a Rouanet foi elaborado no gabinete de Frias sem participação de técnicos
Foto: Roberto Castro / Mtur

Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada (relembre), o novo decreto para regulamentar o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) - que abarca a Lei de Incentivo à Cultura, antiga Lei Rouanet -, foi elaborado sem a participação de especialistas.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o decreto foi tratado “a sete chaves” no gabinete do secretário Especial da Cultura, Mário Frias. Ainda segundo a publicação, o material não passou sequer pela avaliação de técnicos da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, pasta responsável pela Rouanet, que acabaram pegos de surpresa com o texto final.

 

O decreto também deu um “tempero” na briga entre o governo Bolsonaro e o de São Paulo. Isto porque foi inserido no texto um parágrafo determinando que a inauguração, divulgação e promoção de projetos que utilizem recursos da Lei de Incentivo à Cultura  só poderá acontecer com a autorização da gestão federal. 

 

Segundo a coluna, Mario Frias tem atacado o governador João Dória e o secretário estadual da Cultura de SP, Sérgio Sá Leitão, afirmando que as obras dos museus Ipiranga e da Língua Portuguesa são custeadas pela União e não pelo governo estadual. O titular da Secult impõe, então, que a inauguração dos equipamentos só ocorra após autorização.

 

Sá Leitão, por sua vez, avalia que o novo decreto é “eivado de ilegalidades” e fere o pacto federativo. O secretário da Cultura de São Paulo disse ao jornal ainda que o governo estadual está estudando medidas legais cabíveis para reverter a situação. “É um governo que não faz nada na área da cultura e quer atrapalhar quem faz”, dispara contra a gestão de Mario Frias e Bolsonaro.

Diretor de filme sobre Olavo critica Frias: 'Não faz nada e só inventa confusão para o governo'
Josias Teófilo ao lado de Olavo de Carvalho | Foto: Divulgação

Diretor de um filme sobre Olavo de Carvalho, ideólogo da família Bolsonaro e guru de bolsonaristas, o cineasta Josias Teófilo não poupou adjetivos depreciativos para descrever a atuação de Mario Frias à frente da Secretaria Especial da Cultura.

 

“Ele não tem qualificação para o cargo. Está mais perdido do que cego em tiroteio”, disse o artista conservador à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. “Ele é o Roberto Alvim 2.0: não faz nada e só inventa confusão para o governo”, completou Teófilo, em referência ao ex-titular da Secult, que deixou a pasta após usar discurso nazista em pronunciamento oficial (relembre).

 

Ainda segundo a coluna, nesta quinta-feira (22), o cineasta bateu boca nas redes sociais com o ex-PM baiano André Porciúncula, secretário de Fomento e Incentivo à Cultura. O motivo da discussão teria partido de uma crítica de Teófilo dirigida à Secult, pelo fato de a pasta não ter apresentado uma programação especial para celebrar o bicentenário da Independência do Brasil.

Mario Frias bloqueia oficial de Justiça para não ser intimado em ação movida por Adnet
Foto: Reprodução / Instagram

O clima não tem sido ameno para o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, que recentemente bateu boca na internet e ameaçou uma jornalista ao ser contestado pelo fato do governo federal ter censurado o apoio a um festival na Bahia (saiba mais), e agora tenta se esquivar da Justiça.

 

Segundo informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, a juíza Alessandra de Araujo Bilac Moreira Pinto, da 42ª Vara Criminal, precisou adiar uma audiência de conciliação entre o titular da Secult e o humorista Marcelo Adnet (entenda o caso), por não conseguir intimá-lo. 

 

De acordo com a publicação, em uma certidão apresentada na semana passada, o oficial de Justiça responsável por notificar Frias informou que o secretário "parou de receber suas mensagens" no WhatsApp. 

 

Sem conseguir notificá-lo, então, a Justiça remarcou a audiência que estava marcada para esta quinta-feira (15), para o dia 27 de setembro.

Frias ameaça processar jornalista que o chamou de 'otário' após censurar apoio a festival baiano
Foto: Roberto Castro/ Mtur

Titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult), Mario Frias se irritou com as críticas de uma jornalista ao governo federal, após a Fundação Nacional de Artes (Funarte) vetar a captação de verba via lei de incentivo para o Festival de Jazz do Capão, na Bahia. A justificativa apresentada pelo órgão se baseou em um post de 2020, no qual o evento se declarava “antifascista e pela democracia” (saiba mais aqui e aqui).

 

Colunista do The Intercept Brasil, Fabiana Moraes denunciou o caso nas redes sociais, criticando o “teor religioso” e afirmando que o parecer apresentado pela Funarte para negar o apoio “fere tanto a liberdade de expressão quanto o princípio da laicidade do Estado brasileiro, garantidos constitucionalmente”. 

 

Em sua conta, Frias retuitou uma publicação do baiano André Porciúncula, titular da Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), que acusava o Festival de Jazz do Capão de "fazer evento político/ideológico" e declarou: “Enquanto eu for Secretário Especial da Cultura ela será resgatada desse sequestro político/ideológico!”.

 

A jornalista, então, compartilhou a mensagem do secretário, criticando a postura autoritária. “Um pouco de poder a um otário e: ”, escreveu Fabiana, em referência à mensagem anterior de Frias. Irritado, ameaçou a colunista: “Nos veremos na Justiça, com um processo de injúria”.

 

 

A intimidação de Mario Frias, no entanto, virou chacota no Twitter e a hashtag #mariofriaséotário acabou indo parar nos assuntos mais comentados.


Veja alguns respostas da Internet à ameaça de Frias à jornalista:

'Iremos tirar a cultura do palanque político', diz Frias ao politizar verba para festival no Capão
Foto: Reprodução / Instagram / @mariofriasoficial

Secretário-especial de Cultura do governo federal, Mário Frias afirmou nesta segunda-feira (12) que a pasta irá “tirar a cultura do palanque político”, numa indireta sobre a negativa da gestão em fornecer verba para o Festival de Jazz do Capão, em Palmeiras, na Chapada Diamantina (leia mais aqui).

 

O evento teve apoio negado porque, em 2020, os organizadores se posicionaram nas redes sociais como “antifascistas”. Pelo Twitter, o ex-ator de Malhação sugeriu que o festival versa sobre o “combate a um fascismo imaginário” e justificou as escolhas políticas para não conceder patrocínio à festa.

 

“É inacreditável que estejamos discutindo os motivos de não se autorizar verba pública da Cultura para um evento que se propõe a falar sobre política, num combate a um fascismo imaginário”, escreveu.

 

“Deveria ser mais do que evidente que verbas da cultura não podem ser desviadas para outras atividades alheias à cultura”, emendou.

 

Segundo Frias, o país viveu, durante “décadas”, sob um “aparelhamento ideológico dos mecanismos públicos da Cultura”, que, na visão dele, foram feitos por uma “elite sindical”, que ficou “muito mal acostumada” ao “sequestrar a pasta para fins políticos”.

 

“Já disse inúmeras vezes, nós iremos tirar a cultura do palanque político e vamos devolver para o homem comum. Chega de a usarem para seus projetos partidários”, disse, sem citar quais partidos políticos seriam beneficiados com a realização do evento.

 

Segundo a organização, desde sua criação, em 2010, o evento nunca teve reprovada a captação via lei de incentivo. Agora, no entanto, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) alega "desvio de objeto, risco à malversação do recurso público incentivado com propositura de indevido uso do mesmo" para negar o apoio. 

 

Apesar da decisão do governo, os organizadores do Festival de Jazz do Capão destacaram que a postagem em questão não foi financiada por recursos públicos, já que se deu em 2020, quando sequer houve o evento e tampouco patrocínio. Além disso, eles informam que a publicação não fez parte de divulgação oficial de suas atividades. “Ela não ataca governos, instituições nem pessoas, pelo contrário diz em sua descrição que não podemos aceitar o fascismo, o racismo e nenhuma forma de opressão e preconceito”, escreveram, em nota.


Veja a postagem:

 

Baiano encarregado da Rouanet, André Porciúncula é novo suplente de Frias na Secult
Foto: Reprodução / Instagram

Atual titular da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), encarregada por implementar a Lei Rouanet no governo Bolsonaro, o ex-PM baiano André Porciúncula é o novo suplente de Mário Frias na Secretaria Especial da Cultura. 

 

A portaria de pessoal, assinada pelo ministro do Turismo, Gilson Machado, foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (29). “Designar André Porciuncula Alay Esteves, matrícula SIAPE 3208069, para exercer o encargo de substituto eventual do cargo de Secretário Especial de Cultura deste Ministério, código NE, em seus afastamentos e impedimentos legais ou regulamentares”, diz o texto que oficializa a nomeação, válida de forma imediata. 

 

"Obrigado por tudo, Mario Frias. Principalmente pela confiança e a amizade. Tmj!", escreveu o baiano no Twitter, após a nomeação.

 

Olavista, o baiano esteve envolvido em algumas controvérsias. Ele é um dos apontados por travar as políticas de incentivo e gerar o chamado “apagão na cultura” (saiba mais). Além disso, servidores que atuam na Sefic relataram medo e insegurança, por Porciúncula andar armado no ambiente de trabalho (relembre). 

 

Recentemente, incomodados com os rituais religiosos considerados “práticas ocultistas” no gabinete do secretário, os funcionários pediram para se afastar dele. Os profissionais consideram André Porciúncula “hipócrita” por se declarar cristão nas redes, mas praticar rituais de outras crenças dentro do ministério (clique aqui).

Deputado pede investigação de Frias após denúncias de intimidação com arma na Secult
Foto: Divulgação

Após as denúncias de que o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, andaria armado no ambiente de trabalho e intimidaria funcionários e terceirizados (saiba mais), o deputado Ivan Valente (Psol-SP) protocolou uma representação contra o titular da Secult.

 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, no documento, o parlamentar pede à Comissão de Ética Pública que investigue a conduta do titular da Cultura do governo Bolsonaro, acusado de assédio moral. Segundo o texto, os supostos atos de Frias, que incluiriam berros e xingamentos, além do porte de arma na cintura, à vista de todos, tratam-se de “violação das normas éticas que devem ser observadas por todos os servidores públicos". 

 

A representação aponta ainda que o comportamento do secretário configuram também infrações às normas éticas, além de não condizerem com o decoro e a urbanidade exigidos dos servidores públicos do Executivo federal. "Trata-se de situação que coloca os servidores e trabalhadores que atuam na instituição sob constante constrangimento, ameaça, cerceamento e, especialmente, medo", diz o texto.

'Não chame a TVG de Globolixo, do qual foi seu primeiro emprego!', diz ex-empresário de Frias
Frias atuou em 'Malhação' de 1999 a 2001 | Foto: Reprodução / TV Globo

Por meio de carta aberta divulgada nas redes sociais, Guilherme Abreu, primeiro empresário de Mario Frias, quando ele atuou em “Malhação”, na TV Globo, criticou a atuação do artista à frente da Secretaria Especial da Cultura (Secult).

 

“Como sempre tive oportunidades de lhe dar conselhos, exerço esse dever, de vc parar de tirar fotos com cara de mau e armado”, disse Abreu, sugerindo que o secretário “deveria trazer ajuda para a nossa Classe Artistica, verbas para os funcionários e similares para poder sobreviverem, trazer Idéias, abrir carteiras de crédito e ser de verdade um defensor da classe”.

 

O ex-empresário citou ainda as recentes acusações a respeito de intimidações por parte de Mario Frias, que andaria armado em ambiente de trabalho e intimidaria funcionários da Secult (saiba mais). “Li, tristemente que você berra e humilha seus funcionários. Pra que? Por que andas, armado? Está devendo algo a alguém? Está sendo perseguido? Reflita e mostre com a sua gestão uma linha de crédito para toda a nossa classe”, questionou. “Exerça seu cargo com celeridade e com inteligência para nos ajudar”, pontuou.

 

Por fim, Guilherme Abreu aconselhou o ator a não publicar ofensas à sua antiga empregadora. “E não chame a TVG de Globolixo, do qual foi seu primeiro emprego!”, disse o ex-empresário de Frias.

Acusado de intimidar funcionários da Secult com arma, Frias rebate com crítica a Boulos
Foto: Reprodução / Instagram

Acusado de portar arma em ambiente de trabalho e intimidar funcionários da Secretaria Especial da Cultura (Secult) (saiba mais), o titular da pasta, Mario Frias se manifestou no Twitter a respeito das afirmações.

 

Sem negar as alegações das fontes anônimas que divulgaram a prática, Frias rebateu uma crítica de Guilherme Boulos (Psol-SP). "O secretário nacional da Cultura, Mario Frias, gosta de despachar com uma arma visível na cintura. Há relatos de gritos e ofensas dirigidos a servidores e terceirizados. Terror e intimidação são método desse governo”, disse o professor e militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). 

 

O secretário, por sua vez, disparou contra Boulos. “O sujeito que passou a vida liderando uma organização criminosa, o MTST, cujo objetivo consiste em invadir propriedade privada, através de técnicas de intimidação e violência, tem a cara de pau de me acusar de, pasmem, intimidação”, escreveu Frias, afirmando que “a realidade é massa de modelar para a extrema-esquerda”.

 

Com arma na cintura, Mario Frias intimida funcionários da Secretaria Especial da Cultura
Foto: Reprodução / Twitter

Titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult), Mario Frias tem causado apreensão no ambiente de trabalho. Em condição de anonimato, três fontes revelaram à coluna Splash, no Uol, que o secretário despacha com uma arma visível na cintura.

 

"Gera mal-estar e desconforto entre funcionários e pessoas que se reúnem com o secretário", disse uma delas, revelando ainda que o clima nos corredores é de tensão permanente, com relatos frequentes de “escândalos e ofensas” dirigidos aos servidores e a terceirizados. "Imagine esse contexto e o seu chefe com arma na cintura. O medo e a sensação de ameaça são constantes", contou a fonte, que justifica o anonimato ao “receio por integridade física”.

 

De acordo com informações do site da Polícia Federal, Frias tem uma pistola Taurus de calibre .9mm registrada em seu nome. Segundo a coluna, ele obteve o porte em 2020, apresentando como justificativa os riscos que correria ao ocupar o cargo de secretário. Com validade de cinco anos, o documento tem categoria "defesa pessoal" e é válido em todo o território nacional.

 

As regras, no entanto, determinam que com o porte ele poderia circular com arma de fogo “de maneira discreta”. Segundo Natalia Pollachi, coordenadora do Instituto Sou da Paz, o documento deixa claro que  "a arma não poderá ser conduzida ostensivamente". "Pela regra, a arma tem que ficar velada, escondida", explica Pollachi.

 

Questionada sobre os motivos do titular da Secult portar arma de fogo no ambiente de trabalho, a pasta não se posicionou. A assessoria do Ministério do Turismo, ao qual a secretaria é vinculada, também não se manifestou sobre as regras para circulação de pessoas com armas em suas dependências.

 

VEJA A JUSTIFICATIVA DE FRIAS PARA REQUERER O PORTE DE ARMA DE FOGO:
"Considerando minha condição de Secretário Especial da Cultura, especialmente em um momento político com políticos ataques, ameaças e manifestações violentas contra autoridades que compõem a administração pública federal e, tendo em vista que, na condição de secretário Especial da Cultura, participo de eventos e reuniões em todo Brasil, muitas vezes em meio a protestos e manifestações violentos, faz-se extremamente necessário o porte de arma, ainda mais que frequentemente sou abordado por diversas pessoas para tratativas de vários assuntos, alguns sensíveis e complexos e, às vezes algumas dessas pessoas se constituem de pessoas estranhas a mim e à minha equipe. Tais fatos tem ocorrido desde que fui nomeado para a função e, desde então, tenho sofrido pressões diversas, situações nas quais me vejo em estado de alerta e pelo qual tenho receado pela minha integridade física, dos meus familiares e da minha equipe. Nestes termos, solicito o deferimento do porte de arma ora requerido."

Mario Frias recebe alta após ser internado com princípio de infarto e 'recupera-se bem'
Foto: Roberto Castro / Mtur

O secretário Especial da Cultura, Mario Frias (49), recebeu alta médica nesta quinta-feira (13), após dar entrada no Hospital de Brasília com um princípio de infarto (clique aqui). 

 

Em nota, a assessoria de comunicação da Secult informou que o titular da pasta passou por um cateterismo na noite de quarta (12), ficou em observação médica durante toda madrugada e pela manhã foi liberado. Segundo o comunicado, Frias “recupera-se bem”.

 

Após a alta médica, Frias foi à público, através de sua conta no Instagram, para agradecer as mensagens de apoio recebidas. “Caros amigos, é com alegria, com uma leveza na alma, que agradeço todas as felicitações de melhora e recuperação. Passado o susto, vejo o quão importante é todos esses simples e nobres gestos de bondade e fraternidade. São esses atos cotidianos de amizade e carinho que me fazem lembrar a razão mesma da nossa luta, e que todos os grandes sacrifícios no fim valem a pena, pois, tenho marcado em meu coração um pequeno aforismo: ‘Se verdadeiramente vale a pena fazer uma coisa, vale a pena fazê-la a todo o custo’ (G. K. Chesterton)”, escreveu o secretário. “Fiquem com Deus, e hoje mesmo já estarei de volta junto de vocês”, concluiu.

 

Esta é a segunda vez que o secretário é hospitalizado para tratar um princípio de infarto em menos de seis meses. A anterior ocorreu no início de dezembro do ano passado (relembre).

Mario Frias é internado após segundo princípio de infarto em menos de seis meses
Foto: Roberto Castro / Mtur

O secretário Especial da Cultura, Mario Frias (49), foi internado nesta quarta-feira (12), por problemas cardíacos. De acordo com comunicado oficial da Secult, ele “deu entrada no Hospital de Brasília, no início da tarde de hoje (12/05), em decorrência de angina aguda e suspeita de princípio de infarto”.

 

Esta é a segunda vez que Frias é hospitalizado para tratar um princípio de infarto em menos de seis meses. A anterior ocorreu no início de dezembro do ano passado (relembre). Assim como na ocasião anterior, o secretário passou por um cateterismo e segue na unidade de saúde, onde, segundo a nota da Secult, “será submetido a exames de modo a descartar eventuais sequelas cardíacas”. 

Mario Frias e baiano secretário de Fomento viajam à Itália para Bienal de Veneza
Foto: Reprodução / Instagram

O titular da Secretaria Especial da Cultura, Mario Frias, e o chefe da subpasta de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult, o ex-policial militar baiano André Porciuncula, estão de malas prontas para uma viagem internacional. 

 

De acordo com a Folha de S. Paulo, a dupla ficará afastada de suas funções entre 18 e 24 de maio para participar da abertura da exposição do pavilhão brasileiro na 17ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, na Itália. A informação foi confirmada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12).

 

Segundo o jornal, durante o período, a subpasta de Fomento ficará sob comando de Lucas Jordão Cunha, chefe de gabinete de Porciuncula, e de  Flavia Faria Lima, ex-assessora de Marcelo Crivella, ligada ao Festival Internacional de Cinema Cristão, e atual diretora do departamento de fomento indireto da Secult.

 

A área de fomento tem colocado o setor cultural em risco de apagão, por travar os incentivos. Diante do quadro, a OAB entrou com uma ação na Justiça contra o governo federal (saiba mais).

Policia Federal investigará ataques hackers ao site da Biblioteca Nacional
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Após dois ataques hackers ao site da Biblioteca Nacional (saiba mais), situada no Rio de Janeiro, a Polícia Federal (PF) entrará no circuito para investigar os incidentes.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, os agentes farão uma visita ao local, nesta quinta-feira (29), com o objetivo de rastrear o servidor do site, que ficou fora do ar por 15 dias por conta das invasões.

 

Ainda segundo a publicação, na terça-feira (27) o presidente da Instituição, Rafael Nogueira, se reuniu com o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, que prometeu tentar buscar verba para reforçar a segurança do sistema da Biblioteca Nacional para evitar outros ataques.

Ex-colega de ‘Malhação’, Daniel Oliveira critica Mario Frias no governo: 'Inimigo da cultura'
Foto: Globo/João Cotta

Parte do elenco de “Onde Está Meu Coração”, série do Globoplay que estreia no início de maio, Daniel de Oliveira comentou o momento trágico para o setor cultural no Brasil - agravado ainda mais pela pandemia do novo coronavírus - e teceu críticas ao governo Bolsonaro. 

 

Ele, que diz ser um privilegiado por atualmente ter um contrato com a TV Globo, lembrou que para os artistas independentes o cenário é desolador. “A gente está indo de mal a pior, cara. Neste governo, a esperança acabou, já era. Não tem mais jeito, eles são inimigos do povo, todos que estão ali”, disse o ator, à Folha de S. Paulo.

 

Daniel Oliveira comentou ainda a atuação do ex-colega de elenco de “Malhação”, Mario Frias, que hoje é titular da Secretaria Especial da Cultura. “Fico muito decepcionado e triste de ver o Mario nessa situação, porque não está ajudando em nada a cultura do país. É mais um equivocado na política. Não sei o que ele tá fazendo ali na verdade", questiona. 

 

“Acompanhar o que ele está fazendo é decepcionante. O cara chegar e ficar do lado de um presidente como o Bolsonaro, que é um inimigo da cultura. Ele passa a ser um inimigo da cultura também”, avalia o ator.

Ex-titular da Funarte diz que enviou relatório ao Planalto sobre problemas na gestão de Frias
Foto: Funarte / Divulgação

Exonerado da presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte), no dia 31 de março (relembre), o coronel da reserva do Exército Lamartine Barbosa Holanda afirmou que antes de deixar a função enviou  à Casa Civil e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) um relatório no qual aponta equívocos na gestão de Mario Frias na Secretaria Especial da Cultura.

 

À coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o GSI alegou que “o tema não está relacionado com as atividades” do gabinete, enquanto a Casa Civil disse que “não recebeu qualquer relatório do senhor Lamartine Barbosa Holanda pelos canais oficiais”.

 

Em uma carta de despedida divulgada nesta segunda-feira (5) pela coluna Painel, Lamartine expressou sua insatisfação com o que chamou de “imposições equivocadas” de Frias, destacando sua oposição à “nomeação de pessoal sem correta análise do perfil profissiográfico” (saiba mais).

 

Segundo apuração de Mônica Bergamo, uma destas contratações contestadas pelo coronel seria a de 
Renata Borges, diretora-executiva da produtora de musicais Touché Entretenimento. Lamartine disse que no relatório relatou essa nomeação, que, ao seu ver, configuraria conflito de interesses e por isso não deu prosseguimento. Ele afirmou ainda ter sido pressionado pelo próprio Mario Frias e também pela adjunta da Secult, Andréa Paes Leme. 

 

Renata Borges, por sua vez, disse ter recebido um convite para cargo na Funarte, mas que ela recusou. “Recusei porque tenho projetos em andamento e poderia configurar conflito de interesses. Não foi imposição de ninguém. Que ele [Lamartine] não me bote nessa Guerra Fria dele com qualquer parte do governo”, declarou, à coluna. “A cultura não tem partido. Para mim, quando ela começa a ser politizada, todo mundo perde. Ela é do brasil, é do povo. Continuarei em constante diálogo com o governo em prol do meu setor”, acrescentou. 

 

Procurada pelo jornal, a Secretaria Especial da Cultura não se manifestou.

Exonerado da Funarte, coronel critica 'imposições equivocadas' de Frias na Secult
Foto: Divulgação

Após ter sido exonerado do cargo de presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) no dia 31 de março (saiba mais), o coronel da reserva do Exército Lamartine Holanda fez duras críticas à gestão de Mario Frias, à frente da Secretaria Especial da Cultura (Secult). 

 

De acordo com informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo, o ex-dirigente da Funarte elencou, em uma carta de despedida, uma série de “imposições equivocadas” de Frias às quais ele se opôs. 

 

Segundo a publicação, dentre as medidas incorretas citadas por Lamartine estão “nomeação de pessoal sem correta análise do perfil profissiográfico”, descompromisso com pequenos produtores, além de propostas inadequadas de parcerias público-privadas de equipamentos como o Teatro Cacilda Becker (RJ) e o Teatro Brasileiro de Comédia (SP).

 

“A cultura é movida pela emoção e não podemos comparar equipamentos culturais da Funarte com um trecho de estrada a ser privatizado. A cultura tem artistas, palcos, som, iluminação e alma, muito diferente de praças de pedágio, asfalto e piche”, defendeu o coronel.

 

À Folha, Lamartine Holanda afirmou ainda que foi contra a privatização de equipamentos culturais públicos sem a participação da Funarte, alegando que tal conduta impactaria em desvantagem para os pequenos produtores acessarem a máquina pública. 

 

Segundo ele, a transferência de equipamentos públicos “para as mãos de grupos especializados em reformas de patrimônios públicos para posterior exploração econômica” prejudicaria os “pequenos produtores culturais em favor dos grandes grupos''.

 

Na carta, Lamartine afirma ainda que Mario Frias “permaneceu de costas” para a Funarte, e que, desde sua nomeação para presidir o órgão, em setembro de 2020, várias ações de fomento e preservação estiveram ameaçadas devido à falta de compreensão da importância da autarquia, por parte do titular da Secult.

 

Ao comentar seu desligamento da Funarte, que segundo Frias teria se dado por necessidade de reformulação da instituição, o coronel da reserva do Exército também provoca o secretário a apresentar seus projetos. “De que maneira se fará, com transparência, objetividade e rapidez, a retomada da atividade cultural?”, questiona Lamartine. 

 

Sobre o presidente Jair Bolsonaro, no entanto, Holanda não teceu muitos comentários ou críticas, apenas agradeceu a “missão”. 

 

 

Confira a íntegra da carta de despedida:

"O presidente Bolsonaro no Planalto, em seu gabinete, foi muito direto, faça o seu melhor pela cultura brasileira, aceitei a Missão. Ele não citou partidos, apenas ressaltou que deveria apoiar a sociedade brasileira. Não freqüento redes sociais por uma razão, trabalho diuturnamente para cumprir a missão que me foi imposta.

O Senhor Secretário Especial da Cultura e eu tivemos divergências durante a minha gestão, à frente da Funarte. A Cultura é movida pela emoção e não podemos comparar equipamentos culturais da Funarte com um trecho de estrada a ser privatizada. A Cultura tem artistas, palcos, som, iluminação e alma, muito diferente de praças de pedágio, asfalto e piche.

Alguns pontos divergentes deterioraram a relação funcional. Embora tenha muito apreço pelo secretário especial, não pude aceitar algumas imposições equivocadas para nomeação de pessoal sem uma correta análise do perfil profissiográfico, o descompromisso com os pequenos produtores culturais e a proposta de Parcerias Público Privadas equivocadas dos importantes equipamentos públicos culturais da Funarte, como: O Teatro Glauce Rocha/RJ; O Teatro Dulcina/RJ; O Teatro Cacilda Becker/RJ; O Centro Cultural Aldeia Arcozelo/ Paty do Alferes; O Teatro de Arena/SP e O Teatro Brasileiro de Comédias – TBC/SP.

Houve a necessidade de defender a cultura, o patrimônio cultural da Funarte e as pessoas deste segmento tão impactado pela Covid-19, onde a nossa classe passa fome e medo. Não é possível aceitar que um equipamento cultural público importante seja transferido para as mãos de grupos especializados em reformas de patrimônios públicos para posterior exploração econômica. Não podemos destruir um esforço de anos e terminar com a nossa economia criativa, prejudicando os pequenos produtores culturais em favor dos grandes grupos.

Foram sete meses. O tempo foi curto. Muito curto. Importante ressaltar que, ao assumir, em setembro de 2020, várias ações de fomento e preservação estavam ameaçadas. Justamente pela falta de compreensão da importância da Funarte por parte da Secretaria Especial de Cultura, em Brasília. Os programas Iberescena e Ibermúsica, além dos prêmios Respirarte e Arte em Toda a Parte, que, juntos, mobilizaram milhares de artistas de todo o Brasil, poderiam ter sido interrompidos.

A luta foi enorme pela manutenção e pelo compromisso dessas ações, incluindo a defesa da prorrogação dos prazos para a execução da Lei Aldir Blanc, reclamada em diversas reuniões por agentes públicos de todas as regiões do país. Estivemos à mesa com prefeitos e vários secretários municipais e estaduais de cultura; universidades e institutos técnicos federais; institutos politécnicos portugueses; associações e profissionais das artes de países como Bélgica, Argentina, Canadá e Estados Unidos.

Infelizmente, em uma nota oficial apenas, o Secretário Especial desfez um trabalho sério e importante que já vinha sendo realizado por uma equipe competente e comprometida com a cultura brasileira.

“Hoje chegamos à conclusão da necessidade de reestruturação da FUNARTE e iniciamos os trabalhos para que todos tenham acesso às políticas culturais de forma clara, rápida e objetiva. Este é o primeiro passo para mudanças necessárias em busca da popularização da cultura – Mario Frias”.

A pergunta permanece: qual o próximo passo para melhoria da Cultura? De que maneira se fará, com transparência, objetividade e rapidez, a retomada da atividade cultural? Secretário, apresente os seus projetos, a Cultura questiona quais são.

Aproveito para elencar algumas realizações significativas do time da FUNARTE neste curto período de gestão. Espero, desta forma, que o Sr. Secretário Especial de Cultura, que permaneceu de costas para a autarquia sob sua responsabilidade, possa entender a surpresa de muitas pessoas ligadas e comprometidas com a melhoria da Cultura com o anúncio da reestruturação.

. Diagnóstico, reavaliação e reestruturação administrativa e operacional;
. Criação de Escritório de Projetos;
. Instalação do Observatório das Artes;
. Reestruturação da Comunicação (interna e externa);
. Estudo de viabilidade para a criação da Escola Técnica de Artes;
. Inclusão, infância e maiores como diretrizes para todas as linguagens da Funarte;
. Revitalização da Escola Nacional de Circo (ENC);
. Regularização de convênio com o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), responsável pela
certificação dos alunos da Escola Nacional de Circo (ENC);
. Revisão de contratos, convênios e processos;
. Estudo de viabilidade de parcerias público privadas;
. Inclusão de Games (e sua cadeia produtiva) como linguagem;
. Aquisição de Lona de Circo para a Representação em Minas Gerais;
. Anteprojeto pela recuperação da Aldeia Arcozelo, em Paty do Alferes;
. Implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI);
. Reformulação do Estúdio F;
. Oficialização do Manual "Convênios e Instrumentos Congêneres: Normas e Instruções";
. Edital de credenciamento de artistas e facilitadores de todo o Brasil - Chamamento público
para cadastro em banco de valores, com rodízio para promover a justa oportunidade;
Prêmios
Respirarte, com 8.698 inscritos e 1,6 mil contemplados. (Cerca de R$ 4 milhões);
Arte em Toda a Parte, 1.445 inscritos e 494 contemplados. (Cerca de R$ 2 milhões).

Por fim, despeço-me de toda a equipe da Funarte, das pessoas e instituições que contribuíram para a valorização da cultura brasileira.

Agradeço a Deus, ao Presidente Bolsonaro pela confiança e oportunidade de ajudar a cultura e o país, e à minha família que esteve ao meu lado nesta jornada".

Secretários de Cultura cobram reunião com Frias para discutir atrasos da Rouanet
Foto: Roberto Castro / Mtur

Diante da estagnação das políticas de incentivo na esfera federal (saiba mais aqui e aqui), os secretários estaduais de Cultura têm se mobilizado para tratar, junto ao governo, sobre a urgência da implementação da Lei de Incentivo à Cultura, antiga Lei Rouanet. 

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, para discutir este tema, o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura enviou um ofício, nesta terça-feira (30), solicitando uma reunião virtual com o secretário Especial da Cultura, Mario Frias.

 

“São milhões em patrocínios perdidos com atrasos e decisões erráticas quando mais precisamos dos mecanismos de fomento”, diz Ursula Vidal, titular da Secult do Pará e presidente do fórum.

'Não sou supertalentoso, sou o atorzinho da Malhação', ironiza Frias em audiência pública
Foto: Reprodução / Twitter

Durante participação de audiência pública da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, nesta sexta-feira (26), o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, ironizou as críticas recebidas a respeito de sua atuação profissional. 

 

"Sou artista, sou ator, não sou supertalentoso, sou o 'atorzinho da Malhação'", disse o titular da Secult, em tom de brincadeira. O momento foi registrado em vídeo publicado na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. 

 

Segundo a publicação, a audiência é uma iniciativa da deputada baiana Alice Portugal (PCdoB), presidente do colegiado, com o objetivo de discutir os prazos de vigência da Lei Aldir Blanc.

 

Veja o vídeo:

Adnet processa Mário Frias por ataques nas redes sociais após paródia
Fotos: Reprodução / Instagram

O ator e humorista Marcelo Adnet recorreu à Justiça contra Mário Frias, após o secretário Especial da Cultura publicar nas redes sociais um vídeo com ataques contra ele. De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a ação tramita na 42ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. 

 

Na queixa-crime apresentada pelo artista ele alega ter sido vítima de difamação e injúria, após uma postagem no Instagram, no ano passado, na qual Frias o classifica, entre outras coisas, como “garoto frouxo e sem futuro”, uma “criatura imunda”, “crápula” e “Judas”. "Quem em sã consciência consegue conviver no mundo real com um idiota egoísta e fraco como esse? Onde eu cresci ele não durava um minuto. Bobão!", diz a conclusão do texto. 

 

A rusga se deu após o humorista lançar uma paródia ironizando o vídeo divulgado pelo governo Bolsonaro, no qual Mário Frias faz uma homenagem ao 7 de Setembro, enquanto interage com obras do acervo do Museu do Senado, enaltece os "heróis nacionais" e compara nazismo a comunismo (relembre). Já no vídeo de comédia, Adnet imita o secretário da Cultura que aparece perdido, sem saber de que se tratam as obras que toca e tampouco o que está falando (clique aqui e saiba mais).

 

Segundo a coluna, a advogada do humorista, Maíra Fernandes, diz que seu cliente teve a honra atacada de uma forma que extrapola a liberdade de expressão, tendo sido claramente ofendido. Ela pede a condenação de Frias por dois crimes de difamação e dez de injúria, além de uma reparação por danos sofridos.

Museu do Holocausto reprova Frias por comparar lockdown com práticas nazistas
Foto: Divulgação

Após usar o filme “A Lista de Schindler” para criticar as medidas restritivas implementadas por prefeitos e governadores para conter a pandemia e compará-las com a prática nazista, o secretário Especial da Cultura foi reprovado pelo Museu do Holocausto. 

 

“O setor de eventos clama para poder levar o pão para dentro de casa, para poder sustentar a própria família. Até quando um burocrata arrogante irá dizer que ele não é essencial?”, escreveu o titular da Secult, em suas redes sociais, junto com o trecho do filme, cujo enredo denuncia o massacre de judeus e mostra a criação de uma lista com o propósito de evitar que alguns indivíduos considerados "essenciais" fossem mortos ou enviados ao campo de concentração de Auschwitz. 

 

Em resposta à publicação do secretário, o Museu do Holocausto questionou o uso do emblemático filme dirigido por Steven Spielberg. “‘A Lista de Schindler’, secretário? É desta forma que pretende se opor às medidas de combate à pandemia? Crê que a analogia com esta paródia agressiva não ofende sobreviventes e descendentes? Que não prejudica a construção da memória do Holocausto? Que vergonha, secretário”, repreendeu a instituição criada em 2017, em São Paulo.

 

Veja as publicações:

Secretaria da Cultura do governo federal pede mínimo de 72h para responder jornalistas
Foto: Reprodução

A Secretaria Especial de Cultura do governo federal, pasta comandada pelo ator Mario Frias, implementou um prazo mínimo de 72 horas para responder às solicitações de jornalistas. A informação foi veiculada pela coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de São Paulo.

 

“Contamos com a compreensão de todos e desde já estamos à disposição”, afirmou a assessoria de imprensa do órgão ao ter sido questionada pelo veículo paulista numa ocasião recente.

 

“O recebimento de perguntas, solicitações de entrevistas ou comentários serão bem-vindos e estaremos aqui para atendê-los, afinal é um meio da pasta se comunicar também com a nossa sociedade”, disse o comunicado. “Porém, pedimos o prazo mínimo de 72 horas para respondermos às solicitações”.

Após discussões, Mario Frias bloqueia ex-titular da Secult Sérgio Sá Leitão no Twitter
Foto: Roberto Castro / Mtur

O secretário Especial da Cultura de Bolsonaro, Mario Frias, bloqueou um antigo titular da Secult no Twitter. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ator silenciou Sérgio Sá Leitão, que ocupou a pasta no governo Temer e hoje é secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, por conta de desavenças a respeito das obras do Museu do Ipiranga, na capital paulista.

 

A briga começou no fim de janeiro, porque Frias questionou a “paternidade” do projeto. "O Museu do Ipiranga é uma obra financiada pela Secult @CulturaGovBr, não pelo governador de São Paulo", escreveu o responsável pelas políticas culturais no âmbito federal. Ele disse ainda que lhe causou estranheza "que uma obra tão importante, que não recebeu recursos do governo do estado de São Paulo, tenha sido anunciada pelo governador, João Doria, como a principal obra do seu governo".

 

“Postura infantil (e sem base factual) do secretário Frias em relação ao projeto de restauro e ampliação do Museu do Ipiranga. A participação do Governo Federal via Lei Rouanet é bem-vinda e foi creditada. Mas não passa de 1/3 do valor total. O restante é privado e do governo de São Paulo. Além disso, o Museu do Ipiranga pertence à Universidade de São Paulo, instituição do governo de São Paulo. O governador João Doria liderou a exitosa campanha de captação de recursos para o projeto e monitora a realização da obra, que está no cronograma. O vital é a revitalização acontecer!”, rebateu Sá Leitão, à época.

 

No desenrolar da briga recente, que culminou no bloqueio, o secretário de SP mais uma vez criticou a postura do secretário de Bolsonaro. “Será medo da resposta? Lamento que Frias desconheça o sentido das palavras república, federalismo e transparência. Com atos como este, ele diariamente degrada o cargo que ocupa e a instituição que representa”, declarou Sá Leitão.

Mario Frias quer liberar linha de crédito de R$ 405 milhões para setor cultural, diz coluna
Foto: Roberto Castro / Mtur

Titular da Secretaria Especial da Cultura, Mario Frias pretende oferecer uma linha de crédito para o setor cultural. 

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, o secretário quer liberar através dessa política um total de R$ 405.888.709, o que, segundo a publicação, representa a metade da renda do setor produzida de eventos durante um ano. 

 

A medida teria como objetivo auxiliar na retomada do setor cultural, auxiliando empresários a manter a oferta de empregos.

Mario Frias amplia poder e irá presidir Comissão do Fundo Nacional da Cultura
Foto: Roberto Castro Mtur

O secretário Especial de Cultura, Mario Frias, que já concentra o controle de editais e até postagens de todos os órgãos da Cultura nas redes sociais (saiba mais), ampliará seu poder.

 

Isto porque, segundo informações da coluna de Guilherme Amado, na Época, o Ministério do Turismo, ao qual a Secult está vinculada, determinou que o ator será o presidente da Comissão do Fundo Nacional da Cultura, mecanismo de incentivo a projetos culturais.

 

Anteriormente, a comissão que é responsável por avaliar e selecionar projetos que receberão recursos do Fundo Nacional da Cultura, era presidida pelo secretário-executivo da pasta.

Internado após princípio de infarto, Mario Frias recebe visita de Bolsonaro 
Foto: Reprodução / Instagram

Internado no Hospital Santa Lúcia Norte, em Brasília, desde a última sexta-feira (11), após sofrer um princípio de infarto (clique aqui), o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, recebeu uma visita do presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (13). 

 

O encontro foi registrado em uma foto publicada nas redes sociais do secretário, na qual os dois aparecem junto com Juliana Frias, esposa do ator, todos sem máscaras. “Me recuperando do susto muito bem acompanhado”, diz a legenda. 

 

Na sexta (11), Frias precisou colocar dois stents após passar por um cateterismo. No sábado (12), a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o titular da Cultura tinha sido avaliado pelos médicos e passava bem apesar de ter sentido desconforto durante a noite. "A previsão é que o secretário tenha alta do Hospital Santa Lúcia Norte na próxima segunda-feira", projetou a Secom.

Mário Frias sofre princípio de infarto e é internado em hospital de Brasília
Foto: Reprodução / CNN Brasil

O secretário especial de Cultura do governo federal, Mário Frias, foi internado na tarde desta sexta-feira (11). Segundo noticiou a CNN Brasil, o ator está internado no hospital Santa Luzia, em Brasília, após sofrer um "princípio de infarto". 

 

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República emitiu uma nota comunicando a situação. De acordo com o órgão, Frias está sendo submetido a um procedimento de cateterismo neste momento. 

Após queda de ministro, Frias parabeniza novo titular do Turismo: 'Você merece'
Foto: Reprodução / Instagram

Após a queda de Marcelo Álvaro Antônio do cargo de ministro do Turismo (saiba mais) - pasta à qual a Secretaria Especial da Cultura está vinculada -, o secretário Mario Frias parabenizou o novo ministro.


“Parabéns meu irmão guerreiro. Que Deus te abençoe ainda mais nessa nova missão. Você merece”, escreveu Frias em sua conta oficial no Instagram, junto com uma foto na qual aparece junto com Gilson Machado, novo titular do Ministério do Turismo, que antes presidia a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e vez por outra aparecia com uma sanfona nas lives do presidente Jair Bolsonaro.

Frias alfineta Moro e aponta traição por aliança com Huck: 'Prudência, sofisticação e fofoca'
Foto: Reprodução / Instagram

O secretário Especial da Cultura, Mário Frias, ironizou Sérgio Moro após o ex-ministro da Justiça admitir que iniciou as tratativas com o apresentador Luciano Huck e outros desafetos de Jair Bolsonaro para uma possível aliança como “terceira via” na disputa à presidência  nas eleições de 2022, em contraposição a Lula e ao atual presidente (saiba mais).

 

“Prudência, sofisticação e fofoca!”, escreveu Frias em sua conta no Instagram, junto com uma publicação do ministro das Comunicações, Fábio Faria, na qual o colega acusa Moro de traidor: "Não basta trair no governo, trair na saída, tem que continuar flertando com a traição. É um triplo mortal carpado!".

 

Esta não é a primeira vez que o secretário da Cultura alfineta o ex-colega. Frias, que já definiu Moro como “nosso maior herói dos últimos tempos” no passado, disse em setembro que "jamais" será como o ex-juiz e atual inimigo do presidente Jair Bolsonaro (clique aqui e saiba mais). 

Justiça anula nomeação de dentista amiga de Frias em órgão da Secult
Bolsonarista, ela tem foto ao lado do ex-PM Fabrício Queiroz | Foto: Facebook

A Justiça do Rio de Janeiro anulou a nomeação da dentista Edianne Paulo de Abreu, amiga do secretário Especial da Cultura, Mário Frias, em um cargo da pasta comandada pelo ator.

 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a nomeação de Edianne como coordenadora-geral do Centro Técnico do Audiovisual (CTAV), ocorrida em setembro (clique aqui e relembre), foi anulada pela 21ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

 

"O risco de dano irreparável ou de difícil reparação, por sua vez, decorre do prejuízo de descontinuidade das atividades administrativas do setor cultural, tendo em vista a ocupação de relevante cargo de confiança por pessoa, ao menos numa primeira análise, sem formação acadêmica e profissional apta ao seu regular desempenho", decidiu o juiz Mario Victor Braga Pereira Francisco de Souza, responsável pela decisão em tutela de urgência.

 

Ainda segundo o jornal, a anulação se deu após contestação do Ministério Público Federal, em decorrência de uma denúncia do guarda municipal Rodrigo Figueredo, membro da Renosp LGBTI+ e do movimento Policiais Antifascismo.

 

Nomeada em setembro, a dentista bolsonarista, que foi candidata a deputada federal pelo PSL-RJ, não informou qualquer formação ou experiência na área à qual deveria atuar no governo (clique aqui). Diante disto, entidades do audiovisual fizeram manifestações para expressar a preocupação com os rumos do setor (relembre).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Wilson Witzel

Wilson Witzel
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência". 


Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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