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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

memorias

Ateliê Mão de Mãe celebra collab com a C&A em lançamento da coleção “Memórias”
Foto: Roberto Abreu / Divulgação

O Ateliê Mão de Mãe (AMM) e a C&A Brasil se uniram em uma parceria que destaca o lançamento da coleção “Memórias”, inspirada na  jornada dos fundadores da marca baiana, Vinícius Santana e Patrick Fortuna. Criada em 2020, a grife rapidamente conquistou reconhecimento na indústria da moda, sendo elogiada por críticos e adotada por celebridades. 

 

 

"Esta coleção encapsula cada momento da nossa jornada na AMM: desde as cores vivas até a emocionante criatividade, representando a capacidade de redefinir a realidade através da moda. Poder ver essa paixão transformada fisicamente nas lojas da C&A, que nos apoiou durante meses de processo criativo, é algo incrível", declarou Patrick.

 

Nos últimos três anos, o Ateliê Mão de Mãe se destacou no Brasil com seu design autêntico, conhecido por sua paleta de cores vibrantes e detalhes artesanais. A coleção apresenta peças femininas e sem gênero, como shorts, calças, jaquetas, regatas e vestidos, além de acessórios como chapéus, bolsas e óculos.

 


 

Na capital baiana, a coleção "Memórias" será disponibilizada nas lojas do Salvador Shopping e Shopping da Bahia e no site a partir de 17 de outubro. 

 

"Nossa missão é empoderar as mulheres e mães que mantêm vivos os conhecimentos ancestrais. Essa colaboração pioneira com a C&A é uma oportunidade para resgatar a rica história da Bahia, com seu espírito de axé e banho de mar. Queremos compartilhar essa energia e sentimento com todos os clientes, através de uma coleção cuidadosamente criada em conjunto, com potencial para tocar mais vidas graças à vasta presença da C&A em todo o território nacional”, concluiu Vinicius.

 

 

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E-book retrata memórias da tradição da guerra de espadas na Bahia
Foto: Divulgação

De autoria dos pesquisadores Filipe Arnaldo Cezarinho e Tabata Figueiredo Dourado, o livro digital “No Ritmo do Fogo: contos e memórias da guerra de espadas na Bahia” tem lançamento neste sábado (24), no Instagram (@cezarinhofilipe).

 

Elaborado a partir da história oral e de informações obtidas na imprensa de diversos municípios baianos, o e-book retrata as memórias de espadeiros e espadeiras no estado. 

 

A obra é resultado da pesquisa de mestrado dos autores, intitulada A Guerra de Espadas em Cruz das Almas/BA (1980-2016) e realizada na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO/IRATI,PR), entre 2016 e 2018.

Isolamento e memórias inspiram Aristides Alves em livro de fotografia
Foto: Aristides Alves

Aos 72 anos, o fotógrafo Aristides Alves lança, na próxima terça-feira (6), o livro “Num rastro de relâmpago”. Inspirada em momento de convalescença após uma cirurgia, que coincidiu com o isolamento social imposto pela pandemia, a obra será lançada a partir das 19h30, em uma live do canal Foto em Pauta, do Festival de Fotografia de Tiradentes (Youtube.com/fotoempauta). 

 

O encontro virtual terá a participação das pesquisadoras e curadoras associadas Angela Magalhães e Nadja Peregrino, que fazem a apresentação do livro, e do  fotógrafo Eugênio Savio. Depois da live, o livro ficará disponível online para o público e ganhará também noite de autógrafos e exposição, assim que o controle da pandemia permitir.

 

Resultado da imersão em memórias de cerca de cinco décadas dedicadas ao registro, divulgação, pesquisa e catalogação de imagens, o livro conta com 66 fotografias. O material inclui fotos organizadas em dípticos, trípticos e polípticos, originais feitos com filmes de rolo, negativos 6x6, cromos, fotos de celular e resultados de exames de imagem. “Num rastro de relâmpago” tem 72 páginas, no formato 22x16, capa dura e em papel eurobulk 150 gramas, com texto bilíngue. 

 

A narrativa da obra, que á 20ª de Aristides Alves, inclui registros familiares da infância e adolescência do fotógrafo, divididas entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Traz também fotos da infância dos dois filhos e o primeiro registro que fez da mulher, a atriz Joana Luiza Schnitman, na sua estreia com uma máquina fotográfica. Era seu primeiro rolo de filme, clicado e revelado por ele mesmo, em Salvador.

 


O AUTOR
Aristides Alves nasceu em Belo Horizonte, em 1949. Desde 1972 mora em Salvador, onde se formou em Jornalismo e Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Realizou a exposição coletiva Fotobahia (1978/1984); foi coordenador do Núcleo de Fotografia da Fundação Cultural do Estado da Bahia, produziu e editou o livro “A fotografia na Bahia” (1839/2006). Aristides foi também um dos fundadores da primeira agência baiana de fotografia, a ASA, e correspondente da agência paulista de fotojornalismo F4. Realizou diversas exposições individuais e participou de importantes coletivas no Brasil e no exterior. Tem 19 livros publicados, dedicados à investigação da paisagem humana e natural do Brasil. Seu trabalho integra os acervos do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, Museu de Arte de São Paulo/Coleção Pirelli, Museu Afro Brasil, Museu da Fotografia Cidade de Curitiba.

'Pipoca de Pai para Filho': Escola Irmãos Macêdo faz live com memórias do carnaval
Foto: Divulgação

Fundada por Armandinho, André, Aroldo e Betinho, a Escola Irmãos Macêdo promove, no dia 27 de março, a live “Pipoca de Pai para Filho”. Com transmissão a partir das 20h, no Youtube (https://www.youtube.com/user/escolaosmarmacedo), a iniciativa tem como proposta rememorar vivências de carnavais passados.

 

Durante a Live, o público poderá conferir depoimentos dos oito foliões que, ao longo de décadas, participaram da pipoca do Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar. Após cada relato, a Banda Macedinhos executa cada uma das oito músicas citadas pelos foliões. Na sequência, o apresentador informa sobre autoria, data de lançamento e outras curiosidades sobre as canções.

Inspirado no Recôncavo, filme baiano resgata afetos e aponta literatura como refúgio
Foto: Reprodução / Facebook

Nascido em Salvador, mas criado na região de Conceição do Almeida e Sapeaçu, o diretor e roteirista Dan Borges buscou inspiração nas lembranças da infância para rodar seu segundo filme, “Retirante Juvenil”, que tem estreia virtual neste domingo (27), a partir das 19h, seguida de um bate-papo com a equipe e o público (clique aqui para reservar ingresso). 

 

O média-metragem conta a história de Luce (Marina Torres), uma menina irrequieta que cresceu em uma fazenda junto com a irmã Dora (Camila Castro) e a mãe (Eliana Assumpção). Insatisfeita com a vida monótona do campo, além de abalada pela desestruturação da família e o abandono do pai, ela encontra refúgio e redenção nos livros apresentados pelo misterioso e sábio andarilho Alberto (Isaac Fiterman). “Ela tem um amigo no filme, que é aquele famoso velho do interior, contador de história. E ele é um cara muito viajado, conhece muito, também gosta de ler filosofia, gosta de poesia, esse tipo de coisa, então o refúgio dessa menininha é com esse senhor. Ela se isenta completamente da casa dela, que é onde tem uns problemas familiares, o pai abandonou, a mãe é meio traumatizada e chocada com o abandono, porque numa cidadezinha uma mulher que é abandonada pelo marido até hoje ainda é vista como uma largada. E aí a irmã mais velha que teve que assumir a casa e por causa desse estresse acaba descontando tudo nessa menininha”, detalha o diretor.

 


O filme é centrado na relação de uma menina com um velho andarilho, que conduz sua pupila pelo mundo da literatura e lhe estimula a ver o mundo por diferentes perspectivas | Foto: Reprodução / Facebook

 

Apesar de usar suas experiências como base para o enredo, o artista conta que a obra não foi inspirada em sua história pessoal, em si, mas no que presenciou e nas relações que mantinha na infância. “Como eu passei a minha juventude toda indo para o interior e passando vários dias na fazenda, eu tive o convívio com muitas pessoas que são de lá, que se você for relacionar, estão como personagens do filme. Não ninguém específico, mas, por exemplo, a menininha que nasceu no interior e detesta aquela vida monótona e queria vir para a cidade, porque lá nada acontece. É basicamente a personagem principal. Mas tem outras pessoas que são do contraponto, de pensar totalmente o oposto, que acham maravilhoso aquela vida calma e jamais iriam querer morar na cidade”, contextualiza Dan Borges.

 

O baiano explicou ainda que o média-metragem filmado nas fazendas e vilarejos da região onde cresceu se passa em uma cidade específica, mas propositalmente não citada de forma explícita na obra. A ideia de não delimitar uma “locação muito palpável”, segundo ele, se deu para que todo o Recôncavo e o interior, de forma geral, se identificassem com a história. Essa ideia de representatividade também pautaria a estreia, que precisou ser readaptada na quarentena. “A pandemia acabou com todos os nossos planos de lançamento, nossos planos físicos. A gente já tinha três sessões fechadas nos interiores, pra começar a exibir basicamente nos interiores. Já tinha uma sessão marcada na cidade da atriz, que é Alagoinhas; na própria cidade de Conceição do Almeida, no auditório da prefeitura; Sapeaçu também, numa escola. Tudo isso foi cancelado por conta da pandemia”, conta o diretor, lembrando que começou a escrever o roteiro no início de 2019 e só em fevereiro deste ano a equipe finalizou a obra, realizada de forma totalmente independente.

 

Apesar da mudança inesperada de rota, Dan avalia que o lançamento virtual não tem apenas pontos negativos. “É diferente, a gente como pessoas de público, de cinema, principalmente os atores que são de teatro e têm a paixão por esse contato com plateia, é um pouco decepcionante. Tem esse lado ruim, que a gente queria estar nesse calor da festa, do lançamento, mas também tem o lado bom, que é a possibilidade de maior alcance, online”, pondera o artista, que mesmo aceitando as imposições do momento, segue otimista quanto ao futuro e diz que pretende retomar a ideia inicial de circular pela Bahia. “A gente pretende fazer uma sessão [física] de alguma forma, ainda não planejamos. Talvez, dependendo até do possível sucesso do filme durante esse período em alguns festivais e no lançamento online, pode ser que a gente consiga fazer em algum momento. Mas está dentro do plano, a gente não desistiu não. Inclusive, essas sessões que a gente já tinha marcado e foram abortadas nos interiores, nós vamos voltar com elas. A gente pretende fazer uma mini turnezinha pelo Recôncavo, porque é um filme que é a cara deles, é a representação deles ali, e acho que vai ser muito bem recebido nessas cidades”, conta.

 


Com um diretor e roteirista que é também artista gráfico, o storyboard do filme se aproxima muito do elenco selecionado | Foto: Reprodução / Facebook

 

Profissional originalmente das áreas de design, ilustração e quadrinhos, Dan Borges revelou ainda que a experiência das artes visuais segue expressa em seu trabalho no audiovisual, iniciado a partir de 2012 com videoclipes de bandas baianas. Um exemplo bem claro dessa influência é a forma pela qual ele faz a escolha dos atores para suas produções, garimpando perfis na internet. “A questão de selecionar elenco, eu tenho um ponto meio louco na minha cabeça que ajuda e dificulta. Porque quando eu crio o personagem, eu já penso exatamente na imagem dele, até a voz já está construída na minha cabeça”, revela, atribuindo o comportamento ao costume dos quadrinhos. “Então, quando eu penso nesses personagens e depois vou procurar pessoas reais para colocar no lugar deles, tem que ser uma pessoa que se encaixe com aquilo que eu imaginei, senão eu não quero (risos). E isso é terrível, porque pra achar uma pessoa bem próxima pelo menos, se não for idêntica ao que eu imaginei, é difícil. Mas também quando eu acho, aí pronto, estou 100% satisfeito, só precisa que a pessoa seja bom ator, boa atriz, e graças a Deus todos foram”, diz o artista, revelando o fato curioso de que para “Retirante Juvenil”, o storyboard foi desenhado antes da seleção do elenco, mas acabou muito parecido com os atores escolhidos.

 

O resultado de tudo isso - memórias de infância, diferentes olhares sobre a vida no campo, além de afetos e reflexões por meio da literatura - poderá ser conferido nesto domingo (27), no Brasil e no mundo, durante a sessão online. 

Monica Benício, viúva de Marielle Franco, lançará livro sobre relacionamento do casal
Foto: Reprodução/Instagram

A arquiteta Monica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco, pretende lançar em 2020 um livro de memórias de sua autoria que irá abordar o relacionamento vivido pelo casal. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do O Globo, a obra é até então intitulada como "Marielle e Monica: o amor é inimigo do fim". 

 

Nas páginas, que estão sendo previamente escritas a mão por Benício, serão relembradas as histórias do início do namoro entre elas, a união, além das idas e vindas e o tempo de sete meses que ambas demoraram para contar as pessoas mais próximas sobre o relacionamento. 

 

O livro de memórias escrito pela ativista está sendo montado nos períodos em que Monica consegue ficar offline e tem servido como uma forma de libertar-se da dor do luto. No conteúdo da obra também serão adicionados prints de conversas e manuscritos que envolvem as duas. 

Ex-ministro, Bebianno prepara livro de memórias sobre convívio com Bolsonaro
Foto: Rafael Carvalho/ Governo de Transição

Demitido da Secretaria-Geral da Presidência em fevereiro deste ano, Gustavo Bebianno prepara um livro de memórias sobre o convívio que teve com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). 


De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ex-ministro está rascunhando a obra, que deve conter relatos desde o período em que ele fez campanha para Bolsonaro e também sobre o curto tempo em que integrou o governo.


Ressentido com a forma pela qual foi exonerado, Bebianno, que chegou a presidir o PSL, deixou a sigla em junho (clique aqui e saiba mais). Seu plano é apoiar João Dória (PSDB) nas próximas eleições presidenciais. 


A saída do governo foi fortemente influenciada pelas desavenças com um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL), que chegou a fazer críticas públicas a Gustavo Bebianno (clique aqui e saiba mais). 

Totalmente em Yorùbá, obra conecta memórias familiares através da ancestralidade africana
Foto: Divulgação / Taylla de Paula

Primeira obra cênica brasileira integralmente em Yorùbá, o espetáculo baiano “QUASEILHAS” estreia nova temporada na próxima quarta-feira (10), às 20h, no Mercado Iaô, situado no bairro da Ribeira, em Salvador. 


A escolha do local, em si, já carrega um pouco da proposta do projeto, que é a de estabelecer conexões a partir das memórias familiares do diretor Diego Pinheiro, vividas em Alagados de Itapagipe e marcadas pela “ancestralidade que está no DNA do povo preto”. “QUASEILHAS é a tradução do latim da palavra península. Como falo de Alagados e Itapagipe, que é uma península, então vem disso. É a faixa de terra que avança, mas não desvincula do continente”, explica o artista, que pretende conectar o público com a ancestralidade afrodiaspórica e, ao mesmo tempo, levar as pessoas para fora do circuito oficial de arte na capital baiana. “Busca estabelecer e renovar conexões em mergulhos profundos, essas memórias que parecem isoladas em uma ilha estão conectadas por algo invisível”, destaca Diego.


O diretor conta que a escolha do Yorùbá se deu porque foi este o idioma falado em seu ambiente doméstico até a geração de sua vó e a montagem busca justamente mostrar que a ancestralidade segue pulsante. “As minhas tias e minha mãe pegaram o idioma mais fragmentado, e a minha geração praticamente não pegou. O idioma era falado de uma maneira crioulada, com algumas palavras em português e eles não chamavam de Yorùbá, minha vó falava 'trocar língua'. Na cabeça dela não existia um nome para o idioma. Então eu decidi que a peça fosse toda em Yorùbá na intenção de me conectar com esse 'trocar língua' da minha família materna”, conta Diego Pinheiro. 


Foto: Guto Muniz


O texto da montagem teve forma a partir de Oríkì’s - literatura oral dos povos Yorùbá’s -, compostos pelo próprio dramaturgo. “O oríkì é uma espécie de identidade em literatura oral que conta a história de um povo, um acontecimento, uma comunidade, uma pessoa, um ancestral, uma família, etc”, explica Diego. No palco, eles servirão de ferramenta para que os performers Laís Machado, Diego Alcantara e Nefertiti Altan – que deram melodia ao texto - contem, de forma não linear, as memórias familiares do autor, através da fala, do canto ou da dança. 


Apesar da forte influência da música no roteiro, Diego destaca que o espetáculo não se trata de um musical. “Não tem nada a ver, por mais que tenha música o tempo inteiro. É outra ideia, da festividade, ritualidade. Não é musical, eu não sei qual seria o gênero, então eu chamo simplesmente de obra cênica”, explica Pinheiro.


A trilha sonora original é composta pelo próprio diretor, os temas melódicos foram criados pelo elenco e os arranjos e harmonização são do maestro Ubiratan Marques, com texturas eletrônicas de André Oliveira (Ubiratan e André também assumem a direção musical). A trilha será executada ao vivo por Sanara Rocha, Mayale Pitanga e Nai Sena. Figurino, maquiagem e cabelos são assinados pela artista Tina Melo. A concepção de luz é de Luiz Guimarães e a concepção videográfica é de Nina La Croix, com execução ao vivo feita pela videomaker Ani Haze.


SERVIÇO
O QUÊ:
“QUASEILHAS” 
QUANDO: 10 de abril a 4 de maio. Quarta, às 20h, e quinta a sábado, às 19h
ONDE: Mercado Iaô – Ribeira – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) 

‘Trilhas de Novelas’: Ellen Oléria revisita memórias afetivas em show em Salvador
Foto: Helen Salomão / Divulgação

Nacionalmente conhecida como cantora, Ellen Oléria é atriz formada pela Universidade de Brasília. A motivação para o show “Trilhas de Novelas”, que ela apresenta neste fim de semana em Salvador, poderia vir da possibilidade de unir suas duas paixões – a música e as artes cênicas – mas, na realidade, não se trata disso. “Essa justificativa é ótima, mas na verdade não (risos). Na verdade, apesar dessa justificativa ser maravilhosa, tudo começou com um convite da Orquestra Jazz Sinfônica. O maestro [João Maurício] Galindo me ligou e disse que a orquestra estava com essa proposta de trazer um repertório mais popular para o público de São Paulo e me convidou para cantar as canções. Ele me perguntou o que eu gostaria de fazer, e tudo foi bem aberto na verdade”, conta a artista sobre a origem do show, que fica em cartaz nesta sexta-feira (20) e sábado (21), às 20h30, no Café-Teatro Rubi.

Apesar de o repertório ser o mesmo daquele projeto inicial, de outubro de 2014, o som que o público baiano irá conferir neste fim de semana tem algumas diferenças marcantes. “Depois de ter feito amizade com os arranjadores, eu pensei em fazer uma versão pocket. Acho que para encarar a estrada fica mais fácil, até. Os arranjadores foram super receptivos, a gente chegou a fazer em sexteto, em Brasília, e agora a gente está fazendo uma versão mais enxuta, mais acústica e com mais jazz no formato. Então eu vou com um power trio: piano, baixo e bateria”, conta Ellen Oléria. “É o mesmo repertório que eu desenhei com o maestro, inclusive eu acho que a gente veio crescendo. Cada vez que a gente muda o formato, os arranjos tomam novo corpo. Então, apesar da gente se inspirar nos originais, passar pelos arranjos que foram apresentados pela orquestra, que é muito complexo, são muitas vozes em cena ao mesmo tempo. Quando a gente enxuga, a gente volta para aquele cenário um pouco mais popular, sem perder o eruditismo que eu acho que um cancioneiro já traz dentro da poesia. Então eu mantenho o repertório original da primeira vez que apresentei, mas ele ganha essa nova roupagem”, explica Ellen, que diz estar ainda mais à vontade no palco. “Nesse show eu curto um pouco mais, porque eu não estou tocando, então eu posso brincar um pouco mais, estou mais solta no palco como cantora”, diz.

 


Projeto nasceu a convite da Orquestra Jazz Sinfônica, em 2014 | Foto: Reprodução / Youtube

 

A escolha do set list remonta as memórias afetivas da artista, seja diretamente, por meio dos folhetins que ela acompanhou e de suas predileções, ou pela influência da família. “Lembrei dos gostos de minha mãe em casa, que curtia muito conhecer a música brasileira através das histórias dos personagens nas novelas”, conta a cantora. Por isso, o recorte acabou priorizando os clássicos do passado. “A gente visita o cancioneiro popular brasileiro, um pouco mais das antigas. É de um período, inclusive, que eu via mais as novelas. Já tem alguns anos, desde que a música me abraçou, de fato, e eu fiz dela profissão, que eu acabo não tendo muita oportunidade de acompanhar as novelas”, detalha a artista. Dentre os folhetins visitados no projeto estão “Saramandaia”, “Pecado Capital”, “Gabriela”, e composições de nomes como Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Djavan, Fagner, João Bosco e dos baianos Dorival Caymmi e Carlinhos Brown. Este último, representado por “Meia Lua Inteira”, sucesso na voz de outro artista da terra, Caetano Veloso. A música entrou em “Tieta”, novela inspirada na obra de outro célebre baiano, Jorge Amado.

 

Trilha de "Saramandaia", a canção "Pavão Misterioso" é parte do repertório:

 

Curiosamente, parece que casamento entre as artes cênicas e a música tem perpassado, mesmo que de forma involuntária, os recentes caminhos de Ellen Oléria. Há uma semana ela encerrou uma turnê de um ano com o espetáculo “L, O Musical”, no qual além de fazer parte do elenco, atuou como assistente de dramaturgia e assinou o roteiro musical, junto com Sérgio Maggio e Luís Filipe de Lima. “Fiquei 12 anos sem atuar como atriz. Desde minha formação a música falou muito mais alto, me abraçou, tem sido muito generosa comigo. Eu retribui dedicando todo meu tempo e os meus estudos, meu trabalho para música, mas agora eu tive a oportunidade de voltar, para lembrar como eu amo estar em cena como atriz”, conta a brasiliense. 

 

Já para o futuro, ela projeta mais um resgate, que culminará no nascimento de um novo álbum. “Eu tenho pesquisado muito nossas tradições. Acho que é assim que a gente evidencia nossas contradições também”, diz a cantora. Para ela, é importante conhecer as origens para entender onde se quer chegar. “Isso faz parte do que foi minha pesquisa para o ‘Afrofuturista’ [último disco, lançado em 2016], e isso marca muito o meu corpo hoje. Acho que é muito importante a gente se conectar com o tempo presente, mas nunca abandonando as nossas origens, percebendo a gente conectada com nossa história, para a gente poder construir esse vetor que aponta para um futuro mais interessante”, explica Ellen Oléria, revelando que após um longo tempo de pré-produção, o novo disco tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. “Então, eu nunca vou abandonar minhas raízes afro. Acho que é assim que a gente aprendeu a viver a cultura nas Américas e no Caribe, numa espécie de diáspora africana. Isso está muito presente no novo trabalho”, conta a artista. Elen ainda aponra algumas de suas fontes de inspiração: “O jazz se tornou um mergulho muito intenso, foi um mergulho que eu dei neste último ano, paralelo no teatro. Eu fiz várias visitações às divas do jazz, eu cantei Ella Fitzgerald, Nina Simone, até em francês, cantei Edite Piaf. Esse passeio pela música do mundo, esse novo braço da música negra nas Américas, está muito presente na minha vida, então eu acho que o próximo trabalho deve vir recheado dessa influência também”, conclui.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Ellen Oléria – Trilhas de Novelas
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 20 e 21 de abril, 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 70

Celso Junior celebra 30 anos de carreira com peça sobre reinvenção e memórias
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Fruto das inquietações de um professor e do escasso material de estudo sobre dramaturgia contemporânea na América Latina, a versão brasileira do espetáculo “A Persistência das Últimas Coisas”, dirigida por Celso Junior, estreia nesta quinta-feira (28) e segue temporada até 8 de outubro, no Teatro Vila Velha. O texto original, do jovem argentino Juan Ignacio Crespo, é sobre o fim de um romance entre dois rapazes e a dificuldade de lidar com as memórias e a perda. Tanto a temática, como a forma de contar esta história, conquistaram o brasileiro, de cara, durante uma viagem a Buenos Aires. “Eu saí com a ideia de 'eu preciso desse texto pra usar em sala de aula’, porque é um bom exemplo de dramaturgia contemporânea latino-americana”, lembrou Celso Junior. “Só pra você ter uma ideia, dos autores das peças latino-americanas que a gente estuda nas aulas, a mais recente era de 1976. Então, eu tinha um texto de 2013, 2014, que foi escrito agora e fala de temas universais, não só geograficamente, porque são questões humanas de qualquer pessoa”, revela o diretor baiano, contando que inicialmente não pensava em montar o espetáculo, mas apenas traduzir e usar em suas aulas. 


A ideia de levar sua versão de “A Persistência das Últimas Coisas” aos palcos veio em 2016, por um motivo especial: a celebração de um marco em sua trajetória profissional. “Como estou comemorando 30 anos de carreira, pensei: ‘vou dirigir uma peça, vou atuar numa peça e vou fazer um recital de poesias’. Essa era minha ideia inicial. Aí, como não consegui dinheiro pra nada, eu disse: ‘vou montar a peça’. O dinheiro que eu gastaria numa festa, eu estou montando o espetáculo”, diz o diretor, aos risos. O primeiro passo foi fazer a tradução literal, com o objetivo de transpor para o português a ideia original do autor. Neste processo, Celso conta que passou por algo que chamou de uma “dificuldade ótima”. “Como o texto é muito contemporâneo, os diálogos tem muito palavrão, gíria local. Então precisei entender o que essas expressões significavam para o argentino de hoje e comecei a transpor”, explica. Dentro desta ideia, ele não mudou quase nada, exceto um ou outro termo, a exemplo de “boliche”, usado na Argentina e alguns países sul-americanos, e que no Brasil poderia ser substituído por “balada” ou “reggae”, no “baianês”. “Fiz uma tradução que se preocupa em não transliterar, mas dar ao ouvido brasileiro uma noção clara do que o texto está dizendo lá”, resumiu Celso Junior.

 


Celso Junior destaca que procurou "não baianizar" a peça, cuja história poderia se passar em qualquer cidade contemporânea | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias


Para contar sua versão desta história de sentimentos universais, ele pontuou, no entanto, que se preocupou em “não baianizar” demais a peça. “Ela não se passa no Pelourinho, não se passa na Pituba. Se passa em um lugar qualquer, numa cidade qualquer, como Buenos Aires, como Salvador, como qualquer outra”. Com texto em mãos, foi o momento de escalar o elenco, que conta com três atores já conhecidos do diretor: Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice, esta última, conta Celso, veio logo à sua cabeça no momento em que viu o espetáculo original. “Que bonito, numa montagem brasileira, Paula Lice seria a pessoa ideal, porque ela traz uma loucura e um humor muito específico para a personagem”, lembra ele, que em seguida fez o convite. Paula viverá uma mulher sem nome, amiga e confidente de Federico, personagem principal, interpretado por Bustani. “Ele terminou um relacionamento de dez meses e não está conseguindo se livrar disso. Ele está muito apegado, e aí entra numa esfera da loucura, contrata um detetive para seguir o ex, fica muito ciumento, procura até uma cigana para fazer uma amarração para o cara voltar, quer dizer, ele está muito apegado a isso”, narra Celso Junior. “Ele se dá conta no meio do caminho, que quando eles começaram o namoro, eles inventaram para os amigos versões diferentes de como eles começaram, para glamourizar e romantizar o início. Ele não lembra mais a versão verdadeira. A peça reconta essas versões, e o que a gente vai percebendo é que ele só vai conseguir vencer essa separação quando ele se lembrar exatamente como foi que eles começaram”, explica o diretor, que de certa forma acabou traçando um paralelo para sua própria vida, apesar de já estar na casa dos 50, enquanto os personagens vivem os dilemas dos 30 anos. 

 


Versão brasileira do espetáculo "A Persistência das Últimas Coisas" tem Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice no elenco | Foto: Divulgação


Neste sentido, Celso lembra que a peça fala muito sobre memória e o modo como as pessoas a acionam para reinventar sua própria história. “Apesar da peça falar especificamente de uma relação amorosa, eu acho que nesse momento eu estou falando também sobre a minha carreira, essa coisa de reinventar as pequenas histórias, as pequenas coisas, 'as últimas coisas'”, diz, sem deixar, entretanto, de diferenciar as inquietudes de cada geração, já que, para ele, essa angústia de fim de relacionamento não reflete sua atual fase. “Não passo mais por essa crise. Essa é uma crise muito das pessoas que estão se aproximando dos 30 anos, que acho que é quando elas começam a se dar conta da sua mortalidade. Então, cada final de relacionamento é como se fosse uma notícia de que você está se aproximando mais do fim da sua vida”, explica. Dito isto, ele se questionou sobre os motivos que o atraíram tanto na montagem e acabou encontrando a resposta: “Eu estou fazendo 30 anos de carreira e cada final de temporada é um final de carreira. Cada peça que termina e não volta mais a cartaz, eu me despeço dela como se fosse um relacionamento que acabou e que agora virou uma história”, conclui o diretor, que diante do momento vivido no Brasil e no mundo, para 2018 já decidiu acessar outras memórias, montando um espetáculo de Nelson Rodrigues. “É uma onda mais careta que está em momento de expansão. Ano que vem eu estava em dúvida do que fazer, mas já tomei a decisão. Vou montar uma peça que foi escrita e foi escândalo 60 anos atrás, para fazer escândalo 60 anos depois: ‘Os Sete Gatinhos’”, provoca.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Espetáculo “A persistência das últimas coisas”
QUANDO: 28 de setembro a 8 de outubro. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
 VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), nas compras até 27 de setembro, no internet (clique aqui)   | R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria, nos dias de espetáculo

Inaicyra Falcão apresenta 'Memórias', show que viaja pelas décadas de 1950 e 1960
Foto: Sidney Rocharte / Divulgação
Com a proposta de uma viagem às décadas de 1950 e 1960 através das canções de Ângela Maria, Nelson Gonçalves e outros artistas da época, Inaicyra Falcão apresenta o show "Memórias" em Salvador. Serão duas apresentações nesta quinta (3) e na próxima quarta-feira (9), sempre às 20h, no Teatro Gamboa Nova.

O intuito do show é transmitir ao público as lembranças de quando Inaicyra acompanhava sua mãe, Edvaldina Falcão dos Santos, em seu hábito de cantar durante a 'lida' no cotidiano. "Memórias" é o quarto trabalho da cantora, que retornou à Bahia em 2012 após passar 22 anos em São Paulo. Os ingressos para cada apresentação já estão à venda por R$ 20 e R$ 10.

Serviço
O quê: Espetáculo ' Memórias'
Quem: Inaicyra Falcão
Quando: 3 e 9 de novembro, às 20h
Onde: Teatro Gamboa Nova, Bairro dos Aflitos
Valor: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia)

Marisa Monte tem semana especial no Multishow

Marisa Monte tem semana especial no Multishow
Desta segunda-feira (24) a sexta-feira (28), o canal de TV fechada Multishow apresenta a Semana Especial Marisa Monte, com a exibição de várias fases da trajetória da cantora, através dos melhores momentos de cinco DVDs. A programação começa às 23h30 desta segunda (24), com "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor - Ao Vivo", DVD de 2001 que conta com sucessos como "Amor I Love You" e "O Que Me Importa". Na terça (25), é a vez de "Tribalistas", que mostra os bastidores da gravação do álbum de Marisa com os parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown. "Mais", registro da turnê do segundo álbum da cantora, será exibido quarta-feira (26), já o clássico "Barulhinho Bom - Uma Viagem Musical", de 1996, será exibido na quinta-feira (27), com os melhores momentos do álbum, que foi gravado parte em estúdio, parte ao vivo em Recife. Para fechar a programação especial, serão exibidos trechos do DVD "Verdade, Uma Ilusão", lançado no início de 2014.

Semana Especial Marisa Monte
(De 24 a 28 de novembro, às 23h30)
24/11 -  "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor - Ao Vivo"
25/11 - "Tribalistas"
26/11 - "Mais"
27/11 - "Barulhinho Bom - Uma Viagem Musical"
28/11 - "Verdade, Uma Ilusão"
Cacá Diegues e Edu Lobo lançam livros de memórias
Foto: Marcos de Paula / Estadão Conteúdo
O cineasta Carlos Diegues e o músico Edu Lobo aproveitaram a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) para lançar seus livros de memórias. Diegues publica a autobiografia “Vida de Cinema”, enquanto o músico é tema de “Edu Lobo: São bonitas as Canções – Uma Biografia Musical”. Os dois estiveram presentes na programação da Flip desta sexta-feira (1º) e comentaram sobre as carreiras e outros assuntos dispersos. Lobo contou que pode conhecer e tocar para Vinicius de Moraes graças a uma amiga. Foi quando Vinicius perguntou se ele tinha algum samba sem letra e a música “Só me Fez Bem” surgiu. "Minha vida mudou completamente a partir daí. Estava estudando para ser diplomata. Fui salvo da diplomacia por um diplomata [Vinicius]”. Informações da Folha de S. Paulo.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Wilson Witzel

Wilson Witzel
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência". 


Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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