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Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deflagraram greve geral por tempo indeterminado, a partir desta quara-feira (10), após o fim de uma rodada de reuniões sem acordo com o Governo Federal. A medida deve atingir tanto quem trabalha de forma presencial, nas APSs (Agências da Previdência Social), quanto os que estão em home office.
Segundo o sindicato nacional da categoria, o SINSSP-BR (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social do Brasil), 50% dos trabalhadores estão no remoto e estão aderindo à greve.
O INSS afirma que, até o momento, "não tem informação de agência fechada em relação a atendimento ao segurado" e segue com todos os canais remotos em funcionamento. O órgão informa que o segurado pode acessar normalmente o aplicativo ou o site Meu INSS e ligar para a Central Telefônica 135, que funciona das 7h às 22h.
Segundo o SINSSP (Sindicato no Estado de São Paulo) e a Condsef (Confederação dos Trabalhadores Serv Público Federal) afirmam que enviaram ofícios para notificar o governo sobre a greve dos servidores da carreira do seguro social e que na próxima sexta-feira (12) haverá reunião do comando de greve, às 18h.
Os funcionários já estavam em "operação apagão", reduzindo em 20% sua produção. A reivindicação é reajuste salarial de 33% até 2026 e valorização da carreira de técnico do seguro social.
Os servidores pedem ainda para que a carreira de técnico do seguro social seja considerada uma carreira de estado, essencial para o funcionamento da máquina pública. No entanto, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, qualifica esses servidores como de apoio.
A categoria também cobra a alteração do nível de ingresso para o cargo de técnico do seguro social para nível superior, defendendo a complexidade das atividades já desenvolvidas e temendo o avanço do uso de IA (Inteligência Artificial) nas análises do INSS.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luis Roberto Barroso
"Nada é feito na surdina".
Disse o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, ao sair em defesa do ministro Alexandre de Moraes, na abertura da sessão, após reportagem mostrar que o gabinete de Moraes ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no STF durante e após as eleições de 2022.