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Artigos

Daniel Sampaio
Verticalização de empreendimentos maximiza os benefícios urbanos
Foto: Divulgação

Verticalização de empreendimentos maximiza os benefícios urbanos

Ao desempenhar papel decisivo no desenvolvimento e no funcionamento das cidades de maneira sustentável, o setor imobiliário e de construção civil chama a atenção para a discussão entre a verticalização e a horizontalização dos espaços urbanos e a necessidade de uma reflexão sobre o assunto.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

moro

Marcha dos Prefeitos, desoneração, julgamento de Moro e anúncios para o RS; veja como será a semana em Brasília
Foto: Marcos Corrêa/PR

Apesar de os três poderes estarem com suas atenções voltadas às iniciativas de socorro ao Rio Grande do Sul após a tragédia ambiental que já provocou a morte de 157 pessoas, a semana em Brasília promete ser movimentada. Enquanto o Congresso se debruça sobre a votação de projeto para solucionar o benefício da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e dos municípios, será realizada na capital a 25ª Marcha Brasília em Defesa dos Municípios. 

 

A Marcha em Defesa dos Municípios é o maior evento municipalista da América Latina, que reúne milhares de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e autoridades municipais de todo o Brasil. Promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), a edição deste ano terá como foco, além da pressão para que o Congresso solucione a questão da desoneração, discussões a respeito de reforma tributária, redistribuição dos royalties de petróleo e as dificuldades enfrentadas pelos municípios do país.

 

Do lado do governo federal, o presidente Lula deve anunciar nesta semana novas medidas de socorro ao Rio Grande do Sul (RS). Uma das medidas que deve ser anunciada é a edição de uma medida provisória para que sejam flexibilizadas as regras para contratação de serviços emergenciais que possam dar resposta à catástrofe climática que assolou o Estado. 

 

O Palácio do Planalto também estuda a possibilidade de pagar famílias ou centros comunitários para acolher desabrigados vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O auxílio seria de cerca de R$ 400 por pessoa desabrigada acolhida. A ideia seria uma alternativa às cidades transitórias, que estão sendo cogitadas pelo governo gaúcho para receber os desabrigados.

 

No Judiciário, o destaque é a continuação do julgamento que pode levar à cassação do senador Sérgio Moro (União-PR). O senador é alvo de ações do PT e do PL no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão do TRE-PR que inocentou Moro da acusação de abuso de poder econômico durante o período de pré-campanha nas eleições de 2022.

 

Confira abaixo um resumo da semana nos três poderes em Brasília. 

 

PODER EXECUTIVO

Nesta segunda-feira (20), o presidente Lula tem reuniões no Palácio do Planalto com ministros e assessores. Lula recebe o ministro da Educação, Camilo Santana, o seu chefe de Gabinete pessoal, Marco Aurélio Marcola, e o secretário para Assuntos Jurídicos, Wéllington Cesar Lima.

 

À tarde, Lula participa de uma reunião para anúncios referentes ao setor da indústria do aço. No final do dia, o presidente recebe no Palácio o CEO do Grupo CCR, Miguel Setas. 

 

Na quarta (22), o presidente Lula participa de cerimônia de entrega de credenciais de novos embaixadores estrangeiros. Na quinta (23), Lula receberá a visita do presidente do Benin, Patrice Talon. 

 

Na sexta (24), o presidente viaja para a cidade de Araraquara (SP), onde participa de cerimônia para obras de macrodrenagem e reurbanização. Depois Lula segue para Guariba (SP), onde visitará o Parque de Bioenergia Bonfim. 

 

No sábado (25), ainda no estado de São Paulo, Lula participará da cerimônia de inauguração do Trevo do Bonsucesso na Via Dutra. A cerimônia deve também ser um ato de pré-campanha em prol do deputado federal Alencar Santana (PT), que pretende disputar a eleição para a Prefeitura de Guarulhos. A expectativa é que Lula anuncie publicamente seu apoio ao parlamentar.

 

Na agenda da economia, na quinta (23), o Conselho Monetário Nacional se reúne para discutir e deliberar sobre a política econômica do país.

 

Na sexta (24), o IBGE divulga dados sobre a covid-19 da Pnad Contínua. Entre os dados, a ocorrência da doença, vacinação da população e persistência de sintomas após a enfermidade.

 

PODER LEGISLATIVO

 

O tema principal da semana no Congresso é a desoneração da folha de pagamento. Após construção de um acordo entre Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal, o governo recuou e pediu suspensão da ação para cancelar o benefício da redução de impostos previdenciários. Na semana passada, o STF suspendeu a ação do governo, e nesta terça (21), deve ser votado no Senado o PL 1.847/2024 de 2024, que inicialmente trata da isenção de impostos para 17 setores da economia. 

 

Dentro do acordo entre governo e Congresso, existe a expectativa de que o projeto, relatado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), inclua também a questão da redução das alíquotas previdenciárias para milhares de municípios.  Há expectativa entre os congressistas que a urgência do projeto e o mérito do texto sejam votadas no Senado, a tempo de que a Câmara também possa analisar a matéria nesta semana, em virtude da realização da Marcha dos Municípios.

 

Pelo texto apresentado pelo senador Efraim Filho (União-PB), os municípios deixam de pagar 20% sobre a folha de pagamento e pagam somente 8%. Há acordo entre o Congresso e a equipe econômica do governo para manter essas condições em 2024, com o início da reoneração a partir do ano que vem.

 

O dia no Senado na terça (21) também prevê intensa atividade nas comissões. Para esse dia está prevista a realização de uma audiência pública conjunta para debater o projeto de lei que trata da produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos. O debate será promovido pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Assuntos Sociais (CAS) e de Transparência e Fiscalização e Controle.

 

Ainda na terça acontecerá a votação, na CPI da Braskem, do relatório final da comissão. O relator, senador Rogério Carvalho (PT-SE), propôs o indiciamento de três empresas e de 11 pessoas por crimes ambientais. Entre elas está a Braskem e seu vice-presidente, Marcelo de Oliveira Cerqueira.

 

Também na terça a Comissão de Infraestrutura do Senado promove debate sobre o projeto do “Combustível do Futuro”. Essa será a última audiência pública antes de o relator, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), apresentar seu parecer ao projeto. 

 

Na quarta (22), a CCJ deve votar o texto que coloca como uma opção a castração química voluntária de criminosos sexuais reincidentes. O projeto foi alvo de um pedido de vista (mais análise) na última semana, então agora não há mais espaço para adiar a votação pelo regimento. Os senadores ainda não discutiram o tema.

 

Também está na pauta o projeto que cria o crime de intolerância política. De autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o texto tem parecer favorável do relator, Eduardo Braga (MDB-AM).

 

Na Câmara dos Deputados, nesta terça (21), será realizada uma audiência pública sobre os 10 anos da Lava Jato, com a presença confirmada do ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol. No mesmo dia, a Comissão de Constituição e Justiça pode votar projeto que autoriza proprietários de terras a chamar a polícia para retirada de invasores sem ordem judicial. Também está na pauta o projeto de lei que suspende o decreto das armas.

 

No Plenário, o destaque é para a possibilidade de votação do projeto de lei que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), nova política para o setor automotivo. O texto vive um impasse porque parte dos deputados defende aprovar, dentro desse projeto, o fim da isenção de Imposto de Importação para remessas internacionais de até US$ 50, mas algumas bancadas, como a do PT, são contra.

 

Também pode ser votado em plenário o projeto de lei que proíbe a concessão de benefícios governamentais para invasores de propriedade, uma medida para conter os protestos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Há ainda a promessa de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), divulgue a composição dos grupos de trabalho que analisarão os dois projetos de lei iniciais de regulamentação da reforma tributária. 

 

A proposta aguarda desdobramentos há um mês. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é aguardado na quarta-feira (22) em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, para tratar da regulamentação. É aguardado para esta semana que o governo apresente o segundo projeto de lei relacionado à regulamentação, agora sobre o Comitê Gestor do IBS.

 

Na quarta (22), a Comissão de Minas e Energia da Câmara realiza audiência com o ministro Alexandre Silveira, que esteve no centro das discussões que levaram à queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na semana passada.

 

Também devem comparecer à Câmara nesta semana o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que vai participar de audiência na Comissão de Viação e Transporte, na terça (21). Na quarta (22) será a vez de Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, falar na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara.

 

PODER JUDICIÁRIO

Entre esta segunda (20) e a próxima sexta-feira (24), o Supremo Tribunal Federal vai sediar sessões da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). A sessões terão a participação de juízes e juízas da Corte Interamericana e reconhecidos especialistas em Direitos Humanos e Direito Internacional.

 

Em meio às atividades sobre o tema está a realização do seminário internacional “Desafios e impacto da Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos”. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, a presidente da CIDH, juíza Nancy Hernández, e o vice-presidente da CIDH, juiz Rodrigo Mudrovitsch, farão a palestra de abertura do seminário internacional, na tarde desta segunda (20). 

 

Também estarão presentes na abertura do seminário internacional o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

 

Na terça (21), o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizam, em Brasília, o Seminário Internacional “Mecanismos Nacionais de Implementação de Decisões Estruturais”. O presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, participará do evento. 

 

No Plenário do STF, na terça (21), deve ser retomado julgamento de habeas corpus em que o ex-deputado e ex-ministro José Dirceu pede a extinção da pena por corrupção passiva na Lava Jato.

 

Na quarta (22), o plenário do STF retoma o julgamento sobre uma prática denominada “assédio judicial” a jornalistas. Até o momento, quatro ministros já se posicionaram no sentido de reconhecer a inconstitucionalidade dessa forma de inibir, por meio de ações judiciais, o trabalho da imprensa.

 

Os ministros chegaram a discutir o tema na última sessão, na quinta (16). Nesse dia, o presidente do STF, Luis Roberto Barroso, votou a favor da imprensa. Ele foi acompanhado pelos ministros Cristiano Zanin e André Mendonça. Os três votos da quinta-feira se somam ao da relatora, ministra Rosa Weber, que votou antes de se aposentar.

 

Também está na pauta do STF ação proposta pela Procuradoria-Geral da República para contestar a possibilidade de questionamentos sobre a vida pregressa de vítimas nas apurações de crimes sexuais. A relatora é a ministra Cármen Lucia. A discussão sobre a ação foi iniciada na sessão de 6 de março, durante a semana do Dia Internacional da Mulher. 

 

O terceiro item da pauta é o Recurso Extraordinário 646104 que envolve uma disputa entre sindicatos. De um lado, o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Tipo Artesanal do Estado de São Paulo (SIMPI), e do outro, o Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado De São Paulo (SINDINSTALAÇÃO). Por meio da análise do conflito de interesses entre as duas entidades, o STF definirá se sindicatos de empresas com até 50 empregados fazem jus ao recebimento de contribuição sindical.

 

No Tribunal Superior Eleitoral, nesta terça (21), será retomado o julgamento das ações que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Os processos relacionados a Moro, analisados em conjunto, apontam abuso de poder econômico, uso de caixa dois e utilização indevida de meios de comunicação durante a pré-campanha eleitoral de 2022.

 

Na sessão da última quinta (16), houve a leitura do relatório das ações pelo ministro Floriano Marques. A sessão desta terça será aberta com as manifestações dos advogados de acusação e defesa. Logo depois, o MPF (Ministério Público Federal) vai apresentar parecer, que será seguido dos votos dos ministros, a começar pelo relator.
 

Lula escolhe desembargador que vai participar do julgamento que pode levar à cassação de Sergio Moro
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A decisão que faltava para que seja dada continuidade ao julgamento pelo pode levar à cassação do senador Sergio Moro (União-PR) foi tomada nesta quarta-feira (7). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o advogado José Rodrigo Sade para assumir a vaga do desembargador Thiago Paiva dos Santos, cujo mandato foi encerrado em 23 de janeiro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

 

O julgamento da ação que pleiteia a cassação de Moro só poderia ter sequência com o quadro de desembargadores completo. Com a escolha de Lula, o presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, já pode marcar a data para a retomada do julgamento. 

 

Formado pela PUC em 1999, José Rodrigo Sade é sócio da Demeterco Sade Advogados, escritório de advocacia empresarial sediado em Curitiba (PR) e vinha sendo apontado como favorito à escolha da Presidência da República. Em janeiro de 2022, Sade foi indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) para ocupar o cargo de juiz substituto do TRE-PR, onde cumpriu o mandato até o fim do mês passado.

 

O novo membro do TRE-PR vai agora poder participar do julgamento da ação de investigação judicial eleitoral (Aije) proposta pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). Os dois partidos acusam Moro de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha para o Senado, no ano passado.

 

Em parecer divulgado em dezembro, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná pede a cassação e a inelegibilidade de Moro e seu suplente, o advogado Luís Felipe Cunha, por abuso de poder econômico. Eleito segundo suplente na chapa, Ricardo Augusto Guerra também deve ser cassado, segundo os procuradores, mas ter sua elegibilidade preservada.
 

STF abre inquérito contra Moro sobre suposta fraude em delação de Tony Garcia
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a abertura de inquérito na Corte contra o senador e ex-juiz Sérgio Moro que atuou na delação premiada de Tony Garcia na Lava Jato. A determinação do STF aconteceu após pedidos da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

 

Além de Moro, outros procuradores envolvidos na delação premiada consideram o "embrião" da Lava Jato. De acordo com a Globo News, o ex-juiz afirmou que desconhece a decisão e reforçou que não houve nenhuma irregularidade no processo.

 

O caso foi relatado ao STF pelo o ex-deputado estadual paranaense Tony Garcia, personagem que, no início dos anos 2000, foi uma personalidade conhecida na política local. Na ocasião, o ex-parlamentar firmou acordo de delação premiada com Moro, que era chefe da 13ª vara federal. 

 

O acordo estabelecia  que Tony seria uma espécie de “grampo ambulante” para conseguir provas contra integrantes do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado, além de outras autoridades com foro de prerrogativa de função que estavam fora da alçada da Justiça Federal.

 

A delação determinava que os autos permanecessem por quase duas décadas sob o mais absoluto sigilo na 13ª vara de Curitiba. Segundo o Blog da Daniela Lima, as informações obtidas só chegaram ao STF quando o juiz Eduardo Appio, hoje afastado da vara, teve acesso ao conteúdo. 

 

Gravações mostram que o próprio Moro ligava ao seu réu dando instruções sobre o processo.

Moro é acusado por ex-delator de abuso de poder e investigações ilegais
Foto: Agência Brasil

Documentos que estavam sob sigilo na 13ª vara de Curitiba indicaram que o ex-juiz e atual senador, Sérgio Moro, foi favorável a um acordo de colaboração premiada, que previa grampear, monitorar e levantar provas contra colegas da magistratura paranaense que tinham foro privilegiado e estavam fora, por força de lei, do alcance dele como juiz federal.

 

Atualmente, Moro diz que a acusação não tem fundamentos e que não existem gravações de pessoas com foro no processo.

 

O acordo, de dezembro de 2004, tinha como objetivo investigar magistrados e políticos com foro privilegiado, algo que estaria fora da jurisdição de Moro.

 

O documento mostra que a colaboração previa, entre outras coisas, o uso de escutas ambientais para coletar informações sobre desembargadores e ministros.

 

O delator da ocasião era um ex-deputado estadual e empresário, Tony Garcia. Ele só obteve acesso formal aos termos que formalizam sua atuação como informante de Moro recentemente, quando o juiz Eduardo Appio, desafeto da Lava Jato, assumiu a 13ª vara e levantou o sigilo que durava quase duas décadas.

 

No processo, agora enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de anular todos os efeitos da ação de Moro contra Tony, há provas até com conversas telefônicas do ex-juiz com o réu, cobrando a entrega das tarefas que tinham sido estabelecidas no trato legal.

 

Segundo o G1, os autos indicaram que 30 tarefas foram postas ao delator como condição para a colaboração com o Ministério Público Federal, assinada por Moro.

 

O ex-juiz  diz que Tony é criminoso condenado e que nenhuma das gravações entregues por ele envolve pessoas com foro.

CNJ pede abertura de reclamação contra Moro por indícios de violações
Foto: Agência Senado/Reprodução

O corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinou a abertura de um reclamação contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) e a juíza federal Gabriela Hardt, ex-titulares da Operação Lava Jato, para investigar"graves" indícios de violações praticadas no âmbito da força-tarefa. As informações são da Folha de S.Paulo.


A conduta de Moro nunca tinha sido investigada antes com maior profundidade, esta é a primeira vez. Se ele for punido, pode ficar com ficha suja e tornar inelegível.


Os possíveis crimes vão ser investigados pelo grupo da Polícia Federal (PF) que o corregedor está criando com o ministro Flávio Dino, do Ministério da Justiça.

 

A decisão de Salomão é baseada em um relatório preliminar da correição realizada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). As cortes decidiam os casos da operação em primeira e em segunda instância, respectivamente.

 

Moro e Hardt são suspeitos de terem promovido, entre 2015 e 2019, o repasse de R$ 2,1 bilhões à Petrobras sem critérios transparentes. O valor teria sido transferido antes mesmo do trânsito em julgado de parte das ações penais, em um processo instaurado de ofício que não incluiu a participação de réus e investigados, segundo Salomão.

Depoimento do hacker na CPMI mobiliza redes sociais, coloca Bolsonaro como alvo e provoca zoação com Moro
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O depoimento do hacker Walter Delgatti à CPMI do 8 de janeiro, com revelações sobre participação do ex-presidente Jair Bolsonaro em ação para desacreditar as urnas eletrônica, é um dos assuntos mais mencionados nas redes sociais nesta quinta-feira (17). O assunto mais comentando na rede X, novo nome do Twitter, durante toda a manhã foi o tópico Delgatti. 

 

Entretanto, depois do “embate” entre o hacker e o senador Sérgio Moro (União-PR), em que Delgatti chamou o ex-juiz de “criminoso contumaz”, o tópico “Moro escalou” rapidamente o topo dos trending topics. Desde o final da manhã e o início da tarde, Moro é o assunto com mais menções entre os tuiteiros, com quase 60 mil registros. 

 

Associado ao nome do senador paranaense, o tópico “Marreco” subiu rapidamente no ranking e ocupa o quinto lugar entre os assuntos mais comentados. Entre os cinco tópicos com maior quantidades de menções no Twitter, quatro estão associados ao depoimento nesta quinta: “Moro”, “Delgatti”, “CPMI” e “Marreco”. 

 

Críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro também registraram aumento de fluxo desde a manhã. Tópicos como “Bolsonaro preso amanhã”, “criminoso contumaz” e “Bolsonaro na Papuda” estão entre os 12 assuntos mais comentados dos trending topics. Enquanto as críticas a Jair Bolsonaro dizem que ele tem que “ser preso imediatamente”, os partidários do ex-presidente afirmam que o hacker mente, que está “a serviço do PT” como na época da “Vaza Jato”, e que ele deixou patente que “as urnas podem ser fraudadas”. 
 

Na CPMI, Delgatti chama Moro de “criminoso contumaz” que perseguiu Lula e senador rebate
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

“Moro, o senhor é um criminoso contumaz!” A afirmação foi feita pelo hacker Walter Delgatti, em resposta a questionamentos feitos pelo senador Sérgio Moro (União-PR) na CPMI do 8 de janeiro. Moro buscou desqualificar o depoente apresentando uma lista de crimes que ele teria cometido. 

 

 

Ao ser questionado por Moro sobre seus crimes, Walter Delgatti disse que sofreu perseguição em Araraquara, e comparou com a perseguição feita pelo ex-juiz a Lula na Operação Lava Jato. 

 

Moro protestou e pediu à presidência da CPMI que advertisse o depoente por chamar um senador de “criminoso”.

Arthur Maia disse que coronel mentiu na CPMI, mas após consulta a Moro, desistiu de dar voz de prisão
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Ao final do depoimento do coronel do Exército Jean Lawand Júnior, que durou cerca de oito horas, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), disse que para ele, essa teria sido a sessão mais difícil do colegiado. O deputado baiano explicou que teve o sentimento de que o depoente mentiu, mas por se declarar um “legalista”, entendeu que não havia elementos que permitissem a ele dar voz de prisão ao coronel. 

 

Durante toda a oitiva do coronel Jean Lawand, diversos parlamentares alegaram que o depoente estaria mentindo sobre suas reais intenções nas conversas mantidas com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. Alguns membros da CPMI chegaram a pedir que o depoente fosse preso por não falar a verdade na comissão. 

 

“Uma coisa é dizer que alguém falta com a verdade se a pessoa, por exemplo, diz que não esteve na Praça dos Três Poderes no dia 8 e aparece uma filmagem dela na Praça. Outra coisa é quando o depoente vem aqui e interpreta aquilo que escreveu, e o senhor, coronel Lawand, traz uma interpretação que, por mais desconexa que seja, não posso de nenhuma maneira material provar que o senhor está mentindo”, afirmou.

 

O presidente da CPMI disse aos membros do colegiado que durante o depoimento, por estar incomodado com as supostas alegações mentirosas do coronel Lawand, procurou o senador Sérgio Moro (União-PR) para saber se estava correto em sua avaliação. Segundo Arthur Maia, Moro teria dito a ele que possuía a mesma avaliação sobre o depoimento, mas que Lawand estaria fazendo afirmações para não se incriminar, e que o presidente da CPMI não poderia interpretar apenas por suposições.

 

Arthur Maia concluiu afirmando sentir orgulho de ser legalista e de, na dúvida, acreditar na inocência das pessoas, não sem deixar uma forte crítica ao coronel, ao dizer que ele envergonhou as Forças Armadas com a sua atitude. 

 

“Eu sou um legalista e me orgulho disso. Na dúvida, prevalece a inocência das pessoas. O tempo inteiro entendi que o senhor estava faltando com a verdade, mas fiz de tudo para manter o meu lado legalista, para evitar interpretar de acordo com meu sentimento e não com a prova material. Mas tenho, em nome de todo o povo, a certeza de que esse tipo de comportamento que envergonha as Forças Armadas não é o comportamento do Exército. Eu sou um admirador do Exército brasileiro, e não me conformo com as narrativas tão pejorativas que vem sendo atribuídas ao Exército”, disse Arthur Maia.

Indicado ao STF, Zanin janta com ACM Neto e outros correligionários de Sergio Moro
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

No périplo em busca de apoio para aprovar sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin jantou nessa terça-feira (13), em Brasília, com senadores e demais membros do União Brasil, partido de Sergio Moro.

 

O jantar aconteceu na casa do advogado Antonio Rueda, vice-presidente nacional do União Brasil. Embora seja senador pela legenda, Moro não compareceu ao evento.

 

Além dos senadores e de Rueda, foram ao jantar o ex-prefeito ACM Neto e o deputado federal Celso Sabino, ambos do União Brasil. Sabino deve assumir o Ministério do Turismo em breve.

 

Nesta quarta-feira (14), Zanin terá um almoço com parlamentares evangélicos. Será pelo menos o terceiro encontro do advogado com integrantes desse segmento religioso.

 

Na semana passada, Zanin almoçou com parlamentares evengélicos na terça-feira (6/6). No dia seguinte, tomou café da manhã com integrantes da bancada protestante.

 

Ainda nesta quarta, está previsto um jantar do indicado por Lula ao Supremo com senadores do PDT. O encontro deve acontecer na casa do senador Weverton Rocha. As informações são da coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.

 

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Lula chora ao relembrar época da prisão e diz que queria “foder" Sérgio Moro
Foto: Reprodução/ Portal Brasil 247

Em uma entrevista exclusiva ao portal 247, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, falou abertamente sobre sua experiência na prisão e sobre o juiz que o condenou, Sergio Moro, atualmente senador da União Brasil.

 

Lula afirmou que o processo que o levou à prisão foi político e que seu tempo na cadeia foi uma forma de tortura. Ele descreveu como um momento de "muita mágoa" e citou a morte de sua esposa, Marisa, e de seu irmão enquanto estava sob custódia policial.

 

Durante a entrevista, Lula também surpreendeu ao falar sobre seu desejo de "foder" o então juiz Sergio Moro, que conduziu o julgamento que o condenou. Ele disse que, na época, sentia muita raiva e frustração com a situação.

 

"Uma coisa que eu tenho muito orgulho é que o procurador entrava para ver se estava tudo bem, eu falava: 'Não está tudo bem. Vai ficar quando eu f**** esse Moro. Estou aqui [na cadeia] para me vingar dessa gente, e se preparem que eu vou provar'. Quando me lembro disso, fico com uma certa mágoa, porque foi um processo de destruição que não é fácil suportar”, disse o presidente.

 

Moro tornou-se o responsável pela condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá, em São Paulo. O petista ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019.

 

O presidente destacou que sua experiência na prisão foi uma prova de sua resistência e fé em Deus, uma vez que muitas pessoas não suportam o tipo de pressão e ameaças que ele enfrentou.

 

"Quando você tem convicção da sua inocência, você não tem medo de brigar. Eu poderia ter saído do Brasil, eu poderia ter ido para outro país, para uma embaixada. Eu tinha noção de que eu iria passar por aquilo para voltar mais forte. Por isso a minha tranquilidade nesse período todo. Eu tive muita mágoa, muita mágoa”, declarou o presidente.

 

As declarações de Lula geraram grande repercussão nas redes sociais e em veículos de imprensa.

Livro contra Moro será distribuído para universidades, bibliotecas e tribunais
Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

O grupo Prerrogativas, que produziu o "Livro das Suspeições", pretende distribuir mil cópias impressas do título para universidades, bibliotecas e tribunais superiores. O livro sugere a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, que esteve à frente da 13ª Vara Federal de Curitiba e, portanto, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.

 

Segundo a coluna Painel, na Folha de S. Paulo, a versão online teve 518 mil downloads. Com essa divulgação, o grupo espera que a publicação colabore para que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça a suspeição do ex-juiz ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Paola Carosella alfineta Moro por ‘punir apenas um único lado’ no combate à corrupção
Foto: Divulgação | Wilson Dias/Agência Brasil

A chef e jurada do Masterchef Brasil, Paola Carosella, provocou um furor na internet na manhã desta terça-feira (29), ao alfinetar Sergio Moro. Em resposta a uma notícia do Jornal O Globo, na qual o juiz dizia que "não se pode colocar apenas nos ombros da Justiça a responsabilidade de superar a corrupção", a cozinheira argentina disparou: “Ou punir apenas um único lado, isso também atrapalha um pouco na luta pelo fim da corrupção, né não?”. O comentário atiçou os seguidores, em favor e contra Moro. "Dê nomes aos bois. Quem não está sendo punido?", perguntou um internauta. No que Paola ironizou: "Precisa mesmo?". "Sinceramente não entendi. Sua crítica é que a lava-jato está muito focada em PT/PMDB/PP? É isso? Ou que o juiz Sergio Moro está perseguindo PT e Lula?", questionou o seguidor. Alguns outros defenderam o juiz e disseram que Paola desconhece o foro privilegiado, ressaltando que Moro não pode atuar em casos de políticos, por ser juiz de primeira instância. Mas também teve gente em favor de Paola: “Esse povo que tem visibilidade tem que manter a postura. Paola tem que mostrar sim seu pensamento, até porque a Justiça nesse país é seletiva sim”. Já um outro ponderou: “Concordo que não está perfeito, mas, graças a ele, muita coisa mudou, coisa que não se via há muito tempo (ou nunca se viu) no Brasil”. A este comentário, Paola disse estar de acordo. 

 

Veja os comentários:

Com desfile inspirado em Cuba, estilista declara paixão por Eduardo Cunha
Foto: Correio*
Com um desfile inspirado em Cuba, usando looks com estampas típicas de Havana, a estilista Patrícia Vieira abriu o quarto dia de desfiles da São Paulo Fashion Week. Favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, Patrícia sentiu necessidade de se posicionar politicamente no trabalho. "Estou envolvida 100%", declarou. "Como indústria, porque a moda gera muitos empregos", explicou em entrevista a jornalistas após o desfile.

De acordo com a Folha de S. Paulo, Patrícia decidiu falar sobre Cuba pela recente abertura política do país. "O Obama foi para lá. A Chanel está indo para lá", exemplificou. A estilista decidiu deixar de lado o histórico comunista do pais. "Não pensei na Cuba política. Pensei na sua beleza e nas suas mulheres. Não quero que o Brasil se transforme em uma Cuba. Trabalho com liberdade. A moda precisa de liberdade. A imprensa precisa de liberdade. A criatividade precisa de liberdade. A imprensa precisa de liberdade. A criatividade precisa de liberdade. Apesar de nunca ter sido muito política, este momento pede posicionamento", defende. Para Patrícia, a saída da presidente do governo vai contribuir para o progresso do Brasil. "Estou apaixonada pelo Sergio Moro. Eu casaria com o Moro amanhã. E eu me apaixonei pelo Cunha no dia da votação do impeachment. Temos de dar um basta nisso", enfatizou.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O São João na Ilha tá rendendo até agora, e vai ter impacto nas próximas semanas. Mas no meio político também teve gente se destacando. Principalmente de forma visual. Mas nem por isso a campanha parou, pelo contrário. O Ferragamo já tá buscando um jeito de economizar, enquanto Kleber das Rosas mirou em algo mais popular. Mas ninguém muda porque é festa junina. Que o diga o barbeiro do Cacique. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Margareth Menezes

Margareth Menezes
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

"Cultura não é supérfluo".

 

Disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes após o ministro Fernando Haddad anunciar um corte histórico de R$ 25 bilhões em despesas do Governo.

Podcast

Terceiro Turno: 2 de Julho marca início de calor político e opõe grupos durante ato

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Foto: Feijão Almeida / Gov.Ba
Ainda mais reforçado em um ano eleitoral, o cortejo ao Dois de Julho, em Salvador, contou com a presença de diversas lideranças políticas, inclusive, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com o termômetro político buscando medir a popularidade, principalmente dos nomes que irão disputar a prefeitura da capital baiana, o povo foi às ruas mantendo a tradição e conservando os costumes. 

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