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o pai o 2
Quase cinco meses após a estreia nos cinemas, o longa 'Ó Paí, Ó 2' chega aos serviços de streaming. A produção, que traz o Bando de Teatro Olodum para reviver a história contada no primeiro filme, em 2007, e mostrar tudo que mudou com os moradores do cortiço de Dona Joana no Pelourinho, entra para o catálogo do Telecine a partir desta quarta-feira (28).
Com isso, o filme, que tem direção de Viviane Ferreira e conta com Lázaro Ramos, Dira Paes, Érico Brás, Luciana Souza, Vinícius Nascimento, Tânia Toko, Lyu Arisson, Edvana Carvalho, Clara Buarque e mais, estará disponível dentro do Globoplay, Prime Video Channels e outras operadoras.
Na sequência, o filme mostra a luta de Roque para se tornar um artista de relevância na Bahia, além de falar sobre as transformações de todos os personagens, e especial a de Dona Joana segue lidando com o luto pela perda de seus dois filhos e a de Neusão, que perde o bar para uma turma de caráter duvidoso.
O filme levou mais de 18 mil pessoas aos cinemas da Bahia e fez Salvador pular de 7º para o 3º lugar no ranking das cidades do Brasil com mais público e renda nos cinemas.
Em entrevista ao Bahia Notícias na época do lançamento do filme, Lázaro relembrou as críticas iniciais que o primeiro longa recebeu por supostamente caricaturar o soteropolitano em tela.
"Desde que 'Ó Paí, Ó' existe, tem uma questão de sensibilidade e estética que muita gente não nota. Aí eu vou fazer aquela trajetória porque nós somos um grupo ativista. Eu lembro que quando o filme estreou, a primeira crítica dizia assim 'Estreou hoje o filme com o pior título nacional, ninguém vai entender o que está sendo dito'. Algumas pessoas disseram, 'Mas isso não representa a Bahia', como se o 'Ó Paí, Ó' tivesse a pretensão de representar toda a Bahia, nunca teve. Tem uma terceira coisa que acontece, que dizia assim, 'Nossos personagens são caricatos', quando na verdade tinha um apuro estético na avaliação dessas atrizes e atores aqui ao construir esses personagens", pontua.
Uma pitada de humor ajuda a deixar temas que são evitados de serem debatidos ainda mais leves. E juntar o humor com a música, consegue tornar a linguagem ainda mais fluída. ‘Ó Pai, Ó’ que o diga.
Quinze anos após o lançamento do primeiro filme, Lázaro Ramos retorna as telonas acompanhado do Bando de Teatro Olodum para debater temas pertinentes a sociedade em ‘Ó Pai Ó, 2’, assim como foi na estreia do primeiro longa. Desta vez, no entanto, o advento da tecnologia é incorporado às tradições os moradores do cortiço de Dona Joana, no Rio Vermelho, para integrar ainda mais as gerações.
Ao Bahia Notícias, Lyu Arisson, intérprete de Yolanda no longa, ressaltou a importância que Ó Pai, Ó tem para a sociedade e a necessidade do filme alcançar todas as classes.
“O filme veio ainda mais moderno, né? Não tinha como não atualizar. Mas também não deixa de falar de toda essa questão social que o primeiro falou. É mais do que justo. Eu acho que esses assuntos têm que vir à tona, tem que ser discutido. Eu acho que o ‘Ó Pai Ó, 2’ também tem que ir pras escolas públicas, porque precisa realmente abrir esse leque. Chega de fechar. Eu acho que a gente tem que começar realmente a discutir, botar em pauta, a olho no olho, porque todos nós temos direitos.”
Lyu ainda celebrou o reencontro nas telas com os colegas de cena e a expectativa para a estreia do filme em todo o país.
“Nós fizemos esse filme com uma maestria, com maior cuidado, com maior carinho. E aí o resultado é isso aí, as salas lotadas. E eu espero que todos apareçam dia 23 de novembro pra prestigiar. Porque esse filme não é só nossos atores, é de toda a Bahia, de todo o Brasil e do mundo inteiro.”
Quinze anos após o público conhecer, pela primeira vez, a história de Roque e de todos os moradores do cortiço de Dona Joana no Pelourinho, em Salvador, os atores do Bando de Teatro Olodum retornam aos papéis que fizeram com que o Brasil entendesse que em Salvador não se fala “meu Rei” e sim ‘Ó Pai, Ó’.
O filme ‘Ó Pai, Ó 2’, ganhou uma pré-estreia nesta quarta-feira (15) em Salvador, no Cine Glauber Rocha, Centro da capital baiana, e lotou o espaço, com sessões desde as 14h.
Em evento exclusivo para convidados, o elenco do longa esteve presente e não escondeu a emoção de colocar um projeto na rua após longos anos de espera.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Lázaro Ramos contou que acreditava que o filme não teria uma continuação por acreditar que a série, exibida pela Globo, era um encerramento da história.
“Isso é o que o público pediu, né? A gente achou que já estava com o ciclo encerrado quando fez a série, e de repente, o público fez o filme voltasse as redes sociais. O o segundo filme aparece para discutir os assuntos como saúde mental, juventude, metaverso, só que agora é 15 anos depois”, contou.
Protagonista do longa, Lázaro divide os holofotes com o Bando de Teatro Olodum, que há 35 anos nos palcos, ganha, novamente, destaque nos cinemas com a segunda parte do filme.
“Eu acho justo (o reconhecimento) porque o Bando já faz esse trabalho há 33 anos, que é de levar para os palcos da cidade os temas relevantes relativos à nossa população, a colocar os artistas em cena, com trabalho de qualidade. O Bando faz isso todos os dias em várias peças, o Bando é um grande símbolo, e traz também vários novos artistas para a cena.”
A data de estreia da sequência do filme "Ó Pai, Ó" foi divulgada na tarde desta terça-feira (17) nas redes sociais do ator baiano Lázaro Ramos. O filme chega aos cinemas no dia 23 de novembro.
No Instagram, celebridades e internautas comemoraram a notícia. “Ae. Já quero”, escreveu Márcio Victor, da banda Psirico. Já um seguidor de Lázaro Ramos disse: “Tem que ter premiere no bar da Neuzão com direito a Beyoncé da Bahia!”.
“Que cartaz lindo”, elogiou Ingrid Guimarães. “Surge mais um clássico do cinema nacional”, apontou o ex-BBB Fred Nicácio.
Em outubro de 2022, Lázaro Ramos anunciou que as gravações para o tão aguardado filme haviam sido encerradas, mas também não deu um prazo para a estreia da obra nos cinemas.
"Ó Paí, Ó 2" tem direção de Viviane Ferreira e roteiro assinado por Elísio Lopes Jr, Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira, que colaboraram também com Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum, Rafael Primot e Dodô.
O cantor Russo Passapusso compareceu, na noite desta quarta-feira (22) em Salvador, da pré-estreia do filme “O Rio do Desejo”, no Cine Metha Glauber Rocha, e falou sobre seus projetos individuais e também com a banda BaianaSystem, fenômeno cada vez mais consolidado no carnaval de Salvador.
Em entrevista ao Bahia Notícias, ele comentou a sua participação no filme Ó Paí Ó 2, previsto para chegar aos cinemas ainda em 2023. De acordo com ele, a ligação da música com o teatro é uma tradição da cultura baiana, que está sendo explorada devidamente pela produção do longa-metragem.
“Eu fiz participação do Ó Paí Ó 2. Foi incrível, foi muito massa. Com Margareth, com a galera. Fala sobre a história. É uma atualização. Todas as artes devem ser interligadas, como sempre foi a ideia de fusão da nossa história baiana, de relacionamento com teatro, com música, com tudo isso. O território é fundamental e a gente tem que mostrar que a gente é universal”, avaliou Passapusso.
O cantor exaltou a produção e o poder da representatividade do povo baiano, que aparece na ficção da mesma maneira que na vida real. Segundo ele, temas sociais serão abordados no longa-metragem de uma maneira inteligente. Russo Passapusso interpretará ele mesmo no filme.
“Eu participo como eu mesmo dentro da história e é maravilhosa. O Ó Paí Ó faz isso: coloca a representatividade, liga a coisa da ficção com a coisa da vida real de uma forma muito tranquila. E trata temas que são delicados com a sapiência, com a inteligência emocional devida, cabida”, elogiou o cantor.
MICARETA DE FEIRA
Para a tristeza dos fãs de BaianaSystem em Feira de Santana, Russo Passapusso praticamente descartou a possibilidade da banda participar da micareta da cidade, que ocorrerá entre os dias 20 e 23 de abril deste ano.
“Eu acho que não vai rolar a Micareta de Feira. Porque, depois do carnaval, o Baiana desemprega todo mundo. Todo mundo entra em seus projetos pessoais, então o Baiana está mesmo arrumando a casa. Foi muito de surpresa para a gente esse processo. A gente nunca fez micareta. Sempre fez carnaval. As pessoas conhecem o trabalho que a gente faz. A gente não entra pelo show. A gente entra pela história, principalmente em festas que são manifestações, que são ritos de passagem”, disse o vocalista do BaianaSystem.
Russo, entretanto, deixou claro que pretende produzir algo especial junto com a banda para apresentar em Feira de Santana. Para isso, entretanto, o artista avalia que será necessário um tempo maior, para preparar algo à altura da importância do município em que ele nasceu.
“Para a gente, é pensar em trabalhar para entregar uma coisa como a gente faz em Salvador. Eu sou filho de Feira de Santana e, para mim, é muito importante a gente levar um material clássico, importantíssimo, para lá. Como aconteceu dessa forma, a gente prefere primeiro arrumar a casa e entender”, disse Passapusso, em tom de promessa.
“Depois do carnaval, todo mundo saiu. Eu fui entrar lá no Alto da Maravilha, que é um trabalho que eu estou fazendo com Antônio Carlos e Jocafi. Era um disco que eu queria já estar lançando há muito tempo e, como eu fui para esse trabalho — que é preciso ter muito cuidado, porque trata-se do legado da música baiana — eu não posso agora largar um lado para fazer outro. A gente precisa produzir bem, produzir direito, para que seja um presente mesmo para Feira de Santana”, complementou.
OLODUMBAIANA
Questionado sobre uma possível turnê conjunta do BaianSystem com o grupo Olodum, Russo Passapusso afirmou estar na torcida para que o projeto caminhe para frente. A junção, apelidada de Olodumbaiana, fez sucesso na parceria apresentada durante o Festival de Verão de 2023, em Salvador.
“Tomara! Na real, os músicos querem tocar, o projeto está pronto e a gente quer que a galera tenha a iniciativa de fazer esse processo, porque trata muito dessa acupuntura cultural, mostrar para as pessoas que hoje pode ter um processo coletivo. Trabalhar com Olodum, com Malê Debalê, com Muzenza, com Didá”, afirmou Passapusso, que incentivou que as novas bandas da música brasileira chamem os blocos afros para parcerias.
“Bora, bandas das novas gerações, chamem essas pessoas, misturem com cada vez mais gente, botem os tambores para falar. Vamos entender que a gente não alcançou o futuro do que essas pessoas que passaram fizeram”, finalizou.
O teaser do filme mais aguardado pelos baianos, quiçá dos brasileiros, neste ano, Ó Paí Ó, acabou vazando na noite da última quarta-feira (8), alimentando a expectativa dos fãs para o longa. Após atrasos, a projeção é que o filme dirigido por Viviane Ferreira seja lançado ainda no primeiro semestre de 2023.
Confira o teaser:
Teaser de “Ó Paí Ó 2” tem vazamento e cria expectativa dos fãshttps://t.co/pO2aDtlJxv pic.twitter.com/er3x1qDdf7
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 9, 2023
Em outubro de 2022, Lázaro Ramos anunciou que as gravações para o tão aguardado filme haviam sido encerradas, mas também não deu um prazo para a estreia da obra nos cinemas.
Ao Bahia Notícias, intérprete da personagem Dona Joana, a atriz Luciana Souza confirmou que Ó Pai Ó 2 deverá estrear ainda no primeiro semestre deste ano. Durante o Carnaval de Salvador, a atriz Tânia Toko, que interpreta a eterna "Neuzão" tanto no primeiro quanto no segundo longa, também comentou sobre a estreia do filme ainda no primeiro semestre.
Ó Paí Ó 2 tem direção de Viviane Ferreira e roteiro assinado por Elísio Lopes Jr, Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira, que colaboraram também com Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum, Rafael Primot e Dodô Azevedo.
Intérprete da personagem Dona Joana, a atriz Luciana Souza revelou que Ó Pai Ó 2 deverá estrear ainda no primeiro semestre deste ano. Curtindo o Carnaval de Salvador no Pelourinho, ela conversou com a reportagem do Bahia Notícias nesta terça-feira (21), último dia da folia.
"Todo mundo me faz essa pergunta (risos). Todo mundo quer saber quando vai estrear o próximo filme. A gente não tem data certa ainda, mas provavelmente nesse primeiro semestre", revelou ao BN.
As gravações da sequência do filme de 2007 terminaram no final de outubro do ano passado. Luciana falou do reencontro com os atores da primeira película e também das dificuldades na produção do novo trabalho.
"Incrível! Era uma coisa tão esperada, não só da gente, mas do público também. As pessoas estavam sempre perguntando quando teria o 2. Tem muitas coisas que acontecem no caminho que dificultam, mas enfim, conseguimos realizar. Teve também a questão da pandemia que atrasou um pouco, que dificultou, mas foi lindo o reencontro de pessoas que a gente já não se via. É muito mágico quando a gente se reencontra, porque mesmo que tenha um roteiro pronto, mas a gente surfa nessa praia que desenvolvemos e que conhecemos tão bem que é o nosso teatro baiano e inauguramos lá atrás em 1990 com a criação do Bando de Teatro Olodum", comentou.
Já sobre o carnaval deste ano, ela disse que se dividiu entre o trabalho, com o grupo de teatro EnCompanhia de Interesse Popular, e curtição na folia momesca, principalmente no circuito Batatinha, no Pelô.
"O Pelourinho é minha casa, meu quilombo. Tenho o grupo de teatro EnCompanhia de Interesse Popular, de arte, educação e cultura, e a gente ensaia aqui. Aliás, há muitos anos que o Pelourinho é minha casa de criação, de convivência, vivência e de muitas coisas. O Carnaval aqui esses dias tem sido muito bacana, interessante e a gente, através do nosso grupo, pudemos fazer um cortejo, aliás já fazemos isso há cinco anos. A gente se junta com outras pessoas e nesse ano conseguimos trazer dois grupos do Recôncavo Baiano de samba de roda e fizemos uma homenagem a dois gritadores de samba que já se foram e que deixaram um legado enorme e maravilhoso para nós que tivemos o prazer de conviver e vivenciar, que foi Dona Nicinha de Santo Amaro e João do Boi de São Brás. Nesse ano, a gente circulou aqui fazendo essa homenagem para eles. Nos outros dias eu vim curtir o carnaval aqui também. Curti os shows de Baby, Emicida, mas não vou ficar mais hoje, porque não tenho mais perna (risos). Circulei um pouco na cidade, mas acho que o Pelourinho, para mim é sempre muito acolhedor. É um lugar que ando com muita liberdade, com muito prazer. Tem esse histórico também do Bando de Teatro Olodum ter nascido nessa região. O Pelourinho é uma coisa importante para mim, é o meu quilombo urbano", disse.
Mais uma esperada sequência do cinema nacional está chegando, e pode estar mais próxima do que se imagina. "Ó Paí Ó 2" pode ganhar vida ainda neste semestre. A informação é da atriz Tânia Toko, que interpreta a eterna "Neuzão" tanto no primeiro quanto no segundo longa.
"Já gravamos em outubro de 2022, estamos esperando a finalização pra estrear nas telonas. E ela [Neuzão] tá firme e forte, essa personagem que eu amo. [...] Falaram que pode acontecer ainda no primeiro semestre. E se isso acontecer, vai ser muito bom, porque vai ser um pontapé inicial pra outras coisas, trabalhos... Tô bem ansiosa, porque será um bom recorte do que está acontecendo no momento na nossa sociedade. Vem com muito êxito", comemorou.
Apresentadora do palco principal do Pelourinho, montado pela Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur), Toko contou que tem notado as praças lotadas, apesar da dificuldade. "Eu acredito que o governo, por ter tido pouco tempo - porque foi depois da eleição que eles se organizaram pra colocar o Carnaval pra cima -, e acho que conseguiram... O Carnaval Ouro Negro, por exemplo, nos municípios estão acontecendo. Muitos blocos de índio, afoxé, afro, muito tempo não saíam e em tempo recorde eles colocaram essas agremiações na rua", avaliou.
A atriz ainda projetou que a força do Pelourinho neste ano pode ser apenas o primeiro passo para a melhoria da região como um todo. "Acredito que essa parte do Centro da cidade - praça Castro Alves, Avenida Sete, Carlos Gomes, Campo Grande - vai chegar. Acredito que em 2024 vai estar tudo equiparado. Se começou por aqui, ótimo. Pelo menos começou por algum lugar, pra revitalizar o Carnaval no Centro da cidade. Já começou bem, porque pelo menos por aqui está tendo muita tranquilidade", pontuou em entrevista ao BN.
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.