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padre edson
Após um grupo de integrantes da Irmandade do Bonfim procurar o Bahia Notícias para revelar supostas irregularidades na administração do padre Edson Menezes à frente da Igreja do Senhor do Bonfim (reveja aqui), um outro grupo da mesma Irmandade enviou uma nota ao BN afirmando que as denúncias se tratam de calúnias injustas e infundadas.
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A nota ainda sugere uma suposta perseguição ao padre Edson e que o grupo que fez a denúncia, na verdade é uma “minoria formada por 14 pessoas que tenta se intitular representante legal da Irmandade do Senhor do Bonfim”, e que essa minoria não os representa.
“Querem negar a legalidade do Direito Canônico e a autoridade máxima perante a Devoção do Arcebispo Metropolitano Cardeal Dom Sérgio da Rocha, que está devidamente explicitada no Estatuto da Devoção, nos seus artigos 42, 45, 46 e 47. Caluniam o padre Edson Menezes de forma injusta e infundada, um sacerdote negro, humilde, que respeita o candomblé e o sincretismo religioso da Bahia, fazendo o exercício do diálogo inter-religioso, que defende os injustiçados e as minorias, ajuda os pobres e clama por justiça social”, dizia o pronunciamento.
O manifesto, de acordo com a nota, foi assinado por sete pessoas que formam a Diretoria da Irmandade (Dignitários). Confira a nota completa:
Uma minoria, formada por 14 pessoas, tenta se intitular representante legal da Irmandade do Senhor do Bonfim, equívoco ou má fé? Onde pensam que podem chegar essas 14 pessoas? Querem negar a legalidade do Direito Canônico e a autoridade máxima perante a Devoção do Arcebispo Metropolitano Cardeal Dom Sérgio da Rocha, que está devidamente explicitada no Estatuto da Devoção, nos seus artigos 42, 45, 46 e 47.
Caluniam o padre Edson Menezes de forma injusta e infundada, um sacerdote negro, humilde, que respeita o candomblé e o sincretismo religioso da Bahia, fazendo o exercício do diálogo inter-religioso, que defende os injustiçados e as minorias, ajuda os pobres e clama por justiça social. Mora numa das casas da irmandade como rege o estatuto e recebe uma côngrua conforme determinação da Arquidiocese. Ele é aposentado como professor, assume a função de Vigário Episcopal para Pastoral da Arquidiocese e tem a responsabilidade de ser Reitor e Vigário Episcopal da Basílica Santuário do Bonfim, ganhando o suficiente para viver uma vida simples e modesta.
Nos últimos 16 anos, com sua capacidade agregadora, arrasta multidões às missas do Bonfim, principalmente às sextas-feiras e aos domingos. Suas pregações tocam o coração, tornando-se um dos sacerdotes mais queridos pelo clero e pelo povo baiano, conforme as demonstrações de apoio que tem recebido individualmente e pelas redes sociais. Todas estas calúnias, injúrias e difamações estão sendo tratadas na contestação que será postada na justiça, invocando exclusivamente a verdade.
Lançamos hoje um documento que se inicia assinado por mais de uma centena de membros da irmandade, além de fiéis e devotos voluntários que movimentam a irmandade e a Basílica do Bonfim em sua esmagadora maioria, em todas as instâncias. Conclamamos todos os fiéis católicos de todas as paróquias, a Bahia livre, Negra, Branca, Indígena, humilde e todos aqueles que simpatizam e veneram a Colina Sagrada, que venha neste domingo, às 7h30, à Basílica do Bonfim, onde faremos o lançamento do movimento “A IRMANDADE DO BONFIM SOMOS NÓS”. Essa minoria não nos representa.
O Cardeal Arcebispo Metropolitano e Primaz do Brasil, Dom Sergio da Rocha, determinou a deposição de Jorge Nunes Contreiras da função de juiz da Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim.
A autoridade religiosa ainda decretou intervenção na irmandade para “restabelecer a paz do senhor na irmandade e voltar a cultivar a parceria que sempre existiu entre a irmandade e o Reitor da Basílica Santuário, fortalecendo ainda mais a Mansão da Misericórdia e todos os seus projetos sociais que beneficiam milhares de baianos carentes e necessitados”. O nome do interventor ainda não foi informado.
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Em maio veio à tona um conflito entre os membros da Irmandade e o padre da Basílica do Bonfim, Edson Menezes. Voluntários denunciaram que o padre estaria sendo perseguido por alguns membros da Irmandade. A denúncia veio após o grupo produzir um edital onde solicita reunião emergencial, para limitar algumas ações administrativas, sociais e religiosas do padre.
Além das mudanças, o documento realizado pela irmandade proíbe que o sacerdote realize coletas de doações dos fiéis. Criadas e lideradas pelo padre, as lojas que vendem acessorios e objetos religiosos de devoção ao Senhor do Bonfim, receberam também um pedido de fechamento imediato.
O Bahia Notícias teve acesso ao documento, que ainda limita o religioso de utilizar o nome, símbolos, marca e imagem da igreja na impressão, confecção de camisas e adereços, além da comercialização desses itens.
Padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos. O templo religioso é um dos mais populares entre baianos, turistas e devotos. Uma das principais marcas da Basílica é a presença do sincretismo religioso.
Neste ano, o vigário chamou atenção na internet por falar sobre tolerância religiosa durante uma missa. A declaração do padre viralizou nas mídias digitais e ele ficou conhecido pelos seus discursos de respeito às religiões.
Em favor do padre Edson, alguns paroquianos e fiéis da basílica, lançaram nas redes sociais, um movimento denominado de “#SomosTodosPadreEdson”. O movimento já tem mais de 100 seguidores, que defendem a permanecia de Edson Menezes na igreja.
OUTRO LADO
Em nota enviada à época , a irmandade negou as acusações de perseguição ao sacerdote. “Em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta”, informou a nota da organização.
Sobre as acusações de proibição e limitação das ações do padre na igreja, a irmandade disse que se trata somente de novas medidas do regimento interno da irmandade. “O fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do Regimento Interno da Irmandade, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada”, afirmou o esclarecimento da irmandade.
A Arquidiocese de Salvador nomeou, na última sexta-feira (2), uma comissão para averiguar os fatos relacionados ao conflito entre o reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, o Padre Edson Menezes, e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim.
A instância, composta por quatro membros, deverá ser responsável pela averiguação dos fatos acusados por ambas as partes e, como alega o documento, mediar a situação a fim de "favorecer o diálogo e a manutenção da comunhão eclesial".
A disputa entre o sacerdote e a irmandade se tornou pública quando, no último dia 25 de maio, um edital de convocação de uma reunião emergencial foi divulgado pela Devoção para limitar ações do padre.
Além das mudanças, o documento realizado pela irmandade trazia vetos quanto a coletas de doações dos fiéis e outras proibições relacionadas ao uso de símbolos do Bonfim. Voluntários do templo religioso reagiram e apontarem uma suposta perseguição ao Padre Edson.
Em favor do líder, que ocupa a cadeira de reitor da Basílica há 16 anos, os membros da comunidade católica lançaram um movimento nas redes sociais que defende a sua permanência no posto.
Como resposta à denúncia do voluntariado, no último dia 31 de maio, através de nota, a irmandade se pronunciou e negou as acusações de perseguição.
"Em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta", informou o comunicado.
Sobre as acusações de proibição e limitação das ações do padre na igreja, a irmandade disse que se trata somente de novas medidas do regimento interno da irmandade.
“O fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do Regimento Interno da Irmandade, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada”, afirmou o esclarecimento da irmandade.
A nota do grupo apontou ainda acerca da indicação de um gerente para administrar o projeto social criado por padre Edson, apontou que o clérigo deverá ser empregado através de regime CLT e que ela seria a proprietária de todo o acervo da Basílica, incluindo os símbolos que tiveram a utilização por Menezes vetada.
A “Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim” se pronunciou sobre a denúncia de perseguição ao reitor da basílica, padre Edson Menezes. A organização religiosa de direito privado, remeteu nota ao Bahia Notícias, nesta quarta - feira (31).
Em nota, a irmandade negou as acusações de perseguição ao sacerdote.
“Em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta”, informou a nota da organização.
Sobre as acusações de proibição e limitação das ações do padre na igreja, a irmandade disse que se trata somente de novas medidas do regimento interno da irmandade.
“O fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do Regimento Interno da Irmandade, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada”, afirmou o esclarecimento da irmandade.
A nota do grupo apontou ainda acerca da indicação de um gerente para administrar o projeto social criado por padre Edson.
“Nesse passo, afirma categoricamente, nos termos do inciso IX, do art. 2º do Estatuto Social, que a Devoção tem por objetivo administrar e ampliar o Projeto Bom Samaritano, cujos esforços são voltados para o atendimento da população carente”
“Por essas razões, em virtude de a Igreja não pertencer à Arquidiocese, o padre Edson Menezes, que possui apenas atribuições eclesiásticas e litúrgicas, contrariando a sua vontade, terá que ser empregado dessa Irmandade, sob a regência da C.L.T., na forma do parágrafo único, do art. 51 do Regimento Interno da Devoção do Senhor do Bonfim, aprovado pelo próprio Cardeal” , explicou a nota.
A nota declarou também sobre o uso e comercialização de nome, símbolos, marca e imagem da igreja na confecção de camisas ou adereços.
“Não há negar, repita-se, que a Devoção é uma sociedade civil regida pelo direito privado sendo proprietária de todo o seu acervo, ou seja, igreja, casas dos romeiros, imóveis e demais bens que a compõem, na forma das disposições estatutárias devidamente homologadas pelo Senhor Arcebispo Primaz, (art.50)”, pontuou o documento.
Procurado pelo Bahia Notícias nesta terça - feira (31), o Padre Edson Menezes preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Os voluntários da Basílica Santuário da Igreja do Bonfim denunciaram que o reitor do templo, Padre Edson Menezes, está sendo perseguido por alguns membros da irmandade da igreja. A denúncia veio após a ”Irmandade da Basílica do Senhor do Bonfim” produzir na última quinta- feira (25), um edital onde solicita reunião emergencial, para limitar algumas ações administrativas, sociais e religiosas do padre.
Além das mudanças, o documento realizado pela irmandade proíbe que o sacerdote realize coletas de doações dos fiéis. Criadas e lideradas pelo o padre, as lojas que vendem acessorios e objetos religiosos de devoção ao Senhor do Bonfim, receberam também um pedido de fechamento imediato.
O Bahia Notícias teve acesso ao documento, que ainda limita o religioso de utilizar o nome, símbolos, marca e imagem da igreja na impressão, confecção de camisas e adereços, além da comercialização desses itens.
Padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos. O templo religioso é um dos mais populares entre baianos, turistas e devotos. Uma das principais marcas da Basílica é a presença do sincretismo religioso.
Neste ano, o vigário chamou atenção na internet por falar sobre tolerância religiosa durante uma missa. A declaração do padre viralizou nas mídias digitais e ele ficou conhecido pelos seus discursos de respeito às religiões.
Em favor do padre Edson, alguns paroquianos e fiéis da basílica, lançaram nas redes sociais, um movimento denominado de “#SomosTodosPadreEdson”. O movimento já tem mais de 100 seguidores, que defendem a permanecia de Edson Menezes na igreja.
O Bahia Notícias procurou o líder religioso para saber seu poscionamento sobre o assunto, mas ele preferiu não se pronunciar.
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