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parada gay
O Grupo Gay da Bahia (GGB) realiza neste domingo (10) a 20ª Parada do Orgulho LGBT+, no bairro do Campo Grande, centro de Salvador, a partir das 11h30 com atrações no Palco da Diversidade.
Este ano, o evento tem como tema “Por mais diversidade no mundo coorporativo” e terá como madrinhas Márcia Teixeira, promotora de justiça do MP-BA; Ana Paula Matos, vice-prefeita da capital, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e padrinho Bruno Monteiro, secretário de Cultura da Bahia.
A abertura oficial do cortejo dos trios começa às 15h, conforme informações do Dois Terços, sob o comando da artista transformista Bagagerie Spielberg, com execução do hino nacional pela cantora A Dama do Pagode, Alanna Sarah, apresentação da cantora Juliana Ribeiro, coroação das madrinhas e padrinho e discurso de autoridades, no trio oficial do GGB. Em seguida, o cortejo segue com mais oito trios pelo centro da cidade – saindo do Campo Grande até o Palácio da Aclamação.
AÇÃO SOCIAL
A Parada vai promover a testagem sorológica para detecção do HIV/Aids e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), além da disponibilização de preservativos de uso interno e externo.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) instalará uma unidade móvel no Largo do Campo Grande, das 10h às 20h, para orientar e encaminhar vítimas de violência, agressão ou qualquer tipo de assédio.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
Palco da Diversidade
Shows de artistas transformistas:
- Sissy Zeta Jones
- Suzzy D’costa
- Duda Baroni
- LuXodó
- Scarleth Sangalo
- Michelle Loren
- Ferah Sunshine
- Valerie O’Hara
- Spadina Banks
- Mary Jane Beck
- Terça LGBTrans
Atrações musicais:
- Frevança Elétrica
- Chocolate Batidão
- Nininha Problemática
- Cortejo Afro
- Aila Menezes
Cortejo de trios
- Trio do Grupo Gay da Bahia - Atrações: A Dama e Juliana Ribeiro
- Trio da Diadorim (Centro de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade da UNEB)
- Trio APLB Sindicato
- Trio TorcidaLGBT Tricolor
- Trio Léo Kret do Brasil - Atrações: Léo Kret do Brasil, O Kannalha, A Ninfeta e Miguella Magnata
- Trio LGBTrans+ Tamojuntes - Atrações: Desfile do Michelle dos Caralhosss, Ball Majestrava, DJ Nola Criola, MCs Malayka SN e Verenna, apresentação de A Travestis, Portela Açúcar, Aloísio Menezes, Vércio, Levita, Yara Sereya, Naja Kontra, Tecnoplanta, Atikum, Zoe, Senhoramar, Callanga, Libre Ana, Guigga + Toffalini e Aglei.
- Trio Camila Parker - Atração: DJ Koky Santos
- Trio Boate Tropical
- Trio Grupo Gay da Liberdade - Atrações: Samba do Pretinho e DJ Edy Ferraz
*Homenagem ao comunicador Raimundo Varela
A 27ª edição da Parada LGBT+ de São Paulo acontece neste domingo e, após celebrar o “voto com orgulho” em 2022, chama a atenção para a luta pela proteção social da comunidade LGTQIAPN+, exigência de direitos negados, além da celebração da diversidade.
O tema escolhido para 2023 é “Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”. Com isso, a Parada espera conscientizar a sociedade sobre os direitos da população LGTQIAPN+, por diversas vezes barrados por políticas públicas destinadas exclusivamente para indivíduos heterossexuais e cisgêneros.
“Chegou a hora de a Parada ser um instrumento para evidenciar os diversos dilemas vividos pela população LGBT+, que se encontra em situação de rua, com a falta de moradia e empregos, pobreza e exclusão social”, afirma Claudia Garcia, presidenta da Associação da Parada LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), em entrevista ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Para Claudia, é fundamental discutir respostas e soluções para a fragilidade da política de assistência social quando se trata do público LGBT+, um grupo que se encontra muitas vezes em situação de vulnerabilidade social.
PROGRAMAÇÃO
Ao todo, 19 trios elétricos participarão da Parada 2023. Eles farão o tradicional percurso entre a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Entre os destaques musicais deste ano estão Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Pocah, Majur, Thiago Pantaleão, Márcia Pantera e Salete Campari.
A novidade entre os trios será a estreia do carro com as ONGs do movimento de luta contra a Aids.
Outro destaque deste ano será a realização de um FlashMob em homenagem à artista Kaká Di Polly, drag queen que morreu em janeiro deste ano. Di Polly ficou conhecida por se deitar na Avenida Paulista em 1997 para que a primeira Parada Gay acontecesse. No FlashMob deste domingo, todas as drags que estiverem na Paulista vão se deitar à frente do primeiro trio elétrico para um registro fotográfico.
Os organizadores desta edição também anunciaram a acessibilidade na Parada. A Secretaria da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo, em parceria com a APOLGBT-SP, preparou uma área elevada para pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes. Será um ponto de encontro e descanso. Além disso, poderem se encontrar e descansar. Além disso, será feito o cordeamento para que pessoas com deficiência possam acompanhar a marcha ao longo de todo o trajeto.
A partir de imagens de conversas divulgadas, dá para ver que Viviany recebeu o convite no dia 13 de abril, foi aprovada para a participação no dia 20 de maio, com as filmagens agendadas para os dias 28, 29 e 30 deste mês. Além da gravação principal durante a Parada, ela faria cenas no aeroporto e restaurante. O cachê oferecido foi de R$ 300 bruto ou R$ 195 líquido. "Além de não me atender, ele começou a colocar barreiras para que eu não participasse. Disse, por exemplo, que eu deveria escolher entre fazer a performance na Parada ou participar da série. Respondi que havia me preparado o ano inteiro para a Parada e que, pelo horário das duas, daria tranquilamente para gravar. Mas ele não quis. Quando falei que as pessoas estavam esperando a minha participação, ele foi grosseiro e debochado, falando que ficaria feio para mim, e não para a série. Argumentei que ocorreriam outras gravações, mas ele rebateu que todas já haviam sido canceladas. Quando meu assessor ligou, o número foi bloqueado", relatou.
Quando soube, através de um amigo modelo que participou da figuração, que as cenas do aeroporto e do restaurante foram gravadas, Viviany concluiu ter sido vítima de transfobia. "Ou seja, esse produtor mentiu e fez de tudo para que eu não participasse e eu não entendo o motivo. Não nos conhecemos e não tivemos nenhum problema. Esse tipo de boicote transfóbico é muito comum com quem é trans e está prestes a conquistar um trabalho. O que me deixa mais triste é que ele faz parte da sigla LGBT e mostra o quanto somos desunidos", lamentou. Como a série debate as questões LGBT, Viviany acredita que as exigências não partiram das irmãs Lana e Lilly Wachowski. "Muitas pessoas estão esperando por essa participação banal não vai acontecer. Perde a série, perde o público e perde, sobretudo, as travestis e mulheres transexuais brasileiras", lamentou. No Brasil, o elenco da série gravou algumas cenas durante a última edição da Parada, neste domingo (29). A personagem Lito (Miguel Ángel Silvestre) se assume homossexual publicamente ao lado do namorado, Hernando (Alfonso Herrera).
Confira o clipe:
Com uma história de grandes ativismos, Claudia pressionou o Ministério da Saúde para conseguir que os médicos descaracterizassem a homossexualidade como doença e organizou o primeiro protesto de travestis pela liberdade sexual. A atriz também chocou a sociedade ao aparecer em cenas de sexo explícito com transexuais no filme "Sexo dos Anormais" e ao posar nua em uma revista voltada para o público masculino.
O longa, que reúne músicas da artista e manchetes de noticiários, conta com depoimentos de Zé Celso Martinez Corrêa, Kid Vinil, Sérgio Mamberti e Glauco Mattoso.
O "Cena Queer" faz parte da programação Gayboa, voltada para temas sobre a diversidade sexual e que está em cartaz desde o início de setembro para apoiar eventos como a Parada Gay, realizada no último domingo (9). Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia).
Serviço
O QUÊ: Cena Queer
ONDE:Teatro Gamboa Nova
QUANDO: Quinta (13), às 20h
QUANTO: R$ 20 (inteira)
Classificação: 18 anos
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.