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A cantora Teresa Cristina entrou com um processo contra a Uns e Outros Produções, empresa de Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso. A ação corre na 22ª Câmara do Direito Privado do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
O imbróglio revelado pelo jornal Folha de S. Paulo corre desde 2022 e nele a sambista alega que não lança trabalhos inéditos por causa de um acordo feito com a empresa de cessão de direitos que foi assinado em 2017.
A produtora de Lavigne alega que cumpriu todos os pagamentos e que Teresa é quem se recusa a assinar os documentos necessários para a exploração comercial das canções.
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Teresa e a Uns e Outros começaram a se relacionar em 2015 após a assinatura de um contrato para gerenciamento artístico. Dois anos depois, um novo contrato foi assinado e nele Dois anos depois, em 2017, um novo contrato entre Teresa e a Uns foi assinado, no qual a artista repassava todas as suas composições novas ou possíveis lançamentos que viesse a fazer para qualquer artista ou para o lançamento do próprio álbum.
No contrato, válido até 2027, era informado que Teresa autorizava o repasse dos "direitos patrimoniais sobre a totalidade das obras musicais e lítero-musicais de sua autoria ou coautoria criadas na vigência do contrato".
De acordo com a publicação, a decisão de rescindir o contrato veio após a pandemia, quando a artista viveu um período de alta popularidade por suas lives musicais. Na época, ela alegou que houve descumprimento de cláusulas por parte da empresa de Paula e que a empresa não prestava conta e não repassava valores acordados entre as partes.
Além do processo judicial, a reportagem afirma que a relação entre a cantora e a produtora de Paula Lavigne não era boa e um dos motivos seria o alto investimento em novos artistas, como a contratação da cantora baiana Majur.
Outro estresse entre Teresa e Paula teria sido a tentativa da artista de ter como agente o gerente executivo da Uns e Outros, Artur Brandão.
Por meio dos advogados, Teresa Cristina afirmou que "a ação judicial não interfere na produção musical da artista". Já a Uns e Outros Produções diz que a ação não foi movida por Paula Lavigne, mas pela produtora. A empresa ainda pontuou que as alegações de Teresa não procedem.
"O que Teresa alega sobre o não cumprimento não procede. A Uns desconhece a razão pela qual a intérprete não está lançando produtos, vez que não é mais sua agente ou gestora de sua carreira desde 2020. Desta forma, não saberia lhe responder. A Uns permanece como gestora das composições autorais que Teresa Cristina vier a compor até o ano de 2027, viabilizando negócios e aberta a trabalhar as composições da autora, caso venha a exercer tal ofício", diz a nota.
A ex-funcionária da empresária Paula Lavigne, Edna Santos, de 52 anos, fez novas acusações contra a esposa de Caetano Veloso após processar a ex-patroa por ter sido demitida por "quebra de confiança".
Ao site Splash, do Uol, a ex-governanta da casa de Paula afirmou que viveu momentos humilhantes ao longo dos 22 anos que trabalhou na casa do artista. Edna foi demitida no dia 6 de maio e nesse mesmo dia recebeu um encaminhamento ao psiquiatra após uma crise de ansiedade e suspeita de crise de pânico.
A ex-funcionária relatou ao site que iniciou o trabalho na casa de Caetano como arrumadeira e após ganhar a confiança do casal, passou a atuar como governanta. Segundo Edna, Paula fazia questão que ela realizasse todo tipo de serviço, até mesmo ligar para delivery de madrugada, além de ter que dar conta dos eventos famosos que acontecem no apartametno dela.
"Ela é uma pessoa muito temperamental, então ela oscilava muito. Eu escutava das pessoas que sem mim a casa não funcionava, mas no dia a dia com ela era bem difícil, então eu me questionava. Eu falava com ela que não precisava ser tão áspera e tão dura para que eu a reconhecesse como patroa. Mas ela me humilhava."
Edna afirmou ao site que foi humilhada por Paula com xingamentos e comentários sobre o corpo dela de modo depreciativo, além de implicar com o cabelo, as unhas e os cílios dela. "Se eu engordava um pouquinho, me chamava de gorda na frente de todo mundo. Eu chegava a chorar".
O estopim da demissão teve início com o "sumiço" de 15 mil dólares. Apesar de não ter sido apontada como suspeita, Edna se sentiu desconfortável após ter sido interrogada por investigadores por cerca de uma hora sobre o assunto. A ex-governanta disse ter recomendado a instalação de câmeras antes do ocorrido para evitar situações como essa, mas não foi atendida.
Edna chegou a imprimir todos os extratos bancários dos últimos cinco anos para comprovar que não havia roubado o dinheiro. No dia 3 de maio, Paula teria gritado com a funcionária questionado o uso de um celular que seria dela. O aparelho havia sido emprestado pela empresária para a empregada usar e foi tomado da mão dela.
A empresária teria tirado o reconhecimento facial e tentado conversar com o filho da ex-governanta para pegar a senha do armazenamento da nuvem e assim descobriu uma mensagem de Edna para amigas na qual ela mostrava as bebidas da casa de Caetano para elas.
No dia 6, Paula fez com que ela assinasse a carta de demissão e expulsou a ex-empregada de casa sem que ela terminasse a refeição.
"Eu queria antes entender por que eu estava sendo tratada como bicho. Eu não odeio a Paula. Só sinto muita tristeza por tudo ter acabado dessa forma. Eu não tenho medo de investigação policial, porque eu sou uma pessoa honesta. Mas eu não tenho medo da investigação policial que seja justa, que não plantem nada contra mim. Eu abaixei a cabeça para ela por 22 anos, mas essa não é uma humilhação como a das coisas que ela falava para mim, para me deixar mal. Agora ela mexeu com minha honra. E eu sempre fui honesta."
A empresária Paula Lavigne, companheira do cantor Caetano Veloso, deu esclarecimentos sobre o processo movido pela ex-funcionária, Edna Paula da Fonseca Santos, que alega ter sido demitida injustamente e sob acusação de furto.
Em carta enviada ao site da revista Veja pela advogada Simone Kamenetz, Lavigne afirma que se viu na obrigação de prestar esclarecimentos sobre o caso por ter visto notícias inverídicas relacionadas ao processo. “Me vi obrigada a prestar estes esclarecimentos diante de notícias inverídicas relacionadas ao processo. As redes sociais, hoje em dia, repercutem de uma maneira nociva e virulenta, sem que as pessoas se preocupem com a verdade."
No documento, a defesa de Paula afirma que a ex-funcionária ainda mora em um apartamento que foi cedido por ela e que a desocupação do imóvel teve um prazo de 30 dias.
"A ex-funcionária mora, ainda, num apartamento que foi generosamente cedido por Paula, em regime de comodato, a custo zero. Quando da demissão por justa causa, Paula solicitou a sua devolução, dando prazo de 30 dias para a desocupação, o que é de lei. Também como de praxe, foi enviada uma solicitação para agendamento de dia e data para a vistoria. Por razões que fogem a nossa compreensão, a ex-funcionária optou por pedir uma liminar em juízo para impedir a vistoria. Diante dos fatos que apresentamos no processo, a juíza determinou a vistoria e estabeleceu a data de saída da ex-funcionária do imóvel."
Segundo a advogada, Edna não tinha um contrato de empregada doméstica, e sim de auxiliar administrativa, e exercia um cargo de confiança. "A ex-funcionária não era contratada como empregada doméstica. Ela era auxiliar administrativa e foi designada para exercer cargo de confiança junto à sócia da empresa".
A nota ainda aponta que a ex-funcionária utilizava um celular que pertence à Paula e que se ela fez uso pessoal do telefone ela errou.
"O telefone celular que estava em uso pela ex-funcionária pertence à Paula Lavigne, e a linha de uso à empresa com a qual a ex-funcionária tinha contrato. Ele foi entregue em comodato para uso TÃO SOMENTE para fins de trabalho. Como o celular tem pouca capacidade de armazenamento, foi contratada uma nuvem pela empresa. Se a ex-funcionária fez uso pessoal dessa linha, errou. O celular não foi confiscado. Na data da demissão, foi solicitado que a ex-funcionária devolvesse o aparelho que não lhe pertencia, o que ela fez na frente de testemunhas."
SOBRE O PROCESSO
Edna Paula da Fonseca Santos, que trabalhava com o casal desde 2002, foi dispensada no último dia 6, sob as acusações de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, de se hospedar de forma clandestina em uma casa na Bahia e de utilizar um veículo da empresa do músico para fins particulares.
De acordo com a reportagem da Veja SP, publicada neste sábado (25), a empresária Paula Lavigne também teria descoberto a suposta subtração de uma quantia de dólares. A defesa de Edna diz ainda que sua cliente passou por anos de “abusos psicológicos e morais”.
A empresária Paula Lavigne, de 55 anos, se pronunciou após ser processada por uma ex-funcionária em ações trabalhistas. Edna Paula da Fonseca Santos, que trabalhava com o casal desde 2002, disse ter sido demitida sob acusação de furto de garrafas de bebidas alcoólicas após se hospedar clandestinamente na casa do casal na Bahia.
Lembrando q Edna foi a pessoa q a Paula dizia q mais admirava no programa de Angélica pic.twitter.com/9VObvebz0t https://t.co/ze7KFpzqcW
— gustavo menezes (@guga_msm) May 25, 2024
Para a coluna de Guilherme Amado, do site Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a assessoria jurídica da empresária afirmou que não iria expor a ex-funcionária através da mídia e que o caso segue sob investigação.
"São fatos muito graves, que estão sob investigação policial e, também, são objeto de ações judiciais. Ela (Lavigne) não vai expor a ex-funcionária através da mídia com revelações e narrativas que devem ser apresentadas apenas ao judiciário.”
A empresária, que disse ter sentido grande tristeza com toda situação, afirmou por meio da assessoria que "prefere deixar que a Justiça julgue e decida sobre o caso".
A ex-funcionária é a mesma que foi homenageada por Lavigne no programa especial de Angélica no Globoplay. No programa, que foi ao ar no final do ano passado, Paula escolheu Edna para ligar quando Angélica pediu para que os convidados falassem com alguém que eles admiravam muito.
Antes de deixar o recado, Lavigne fez diversos questionamentos para a funcionária, que se assustou com a ligação repentina. Na web, a cena foi classificada como constrangedora pelos internautas.
"A água chegou? O Caetano comeu? Edna... Só pra te dizer que eu te admiro muito, tá?", diz a empresária. Incrédula, Edna respondeu: "Tá. O que aconteceu?". "Pediram pra eu ligar pra uma pessoa que eu admirasse", a mulher de Caetano explica. "Eu também admiro a senhora", diz ela.
Uma ex-funcionária do cantor e compositor Caetano Veloso e de sua esposa, Paula Lavigne, entrou com duas ações trabalhistas, na Justiça do Rio de Janeiro, após ter sido demitida por justa causa.
Edna Paula da Fonseca Santos, que trabalhava com o casal desde 2002, foi dispensada no último dia 6, sob as acusações de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, de se hospedar de forma clandestina em uma casa na Bahia e de utilizar um veículo da empresa do músico para fins particulares. De acordo com a reportagem da Veja SP, publicada neste sábado (25), a empresária Paula Lavigne também teria descoberto a suposta subtração de uma quantia de dólares.
No processo, além de desconstruir a tese que deu origem à dispensa por justa causa, Edna, que recebia R$ 4.800 reais mensais (sendo R$2. 000 reais “por fora”), cobra cerca de R$2,6 milhões de indenização trabalhista, divididos entre adicional noturno, acúmulo de função, horas extras, incorporação de remuneração, entre outros.
"Os réus deverão indenizar Edna pelas violações aos direitos de sua personalidade, tais como a honra, a intimidade e a imagem, matéria que será abordada em ação própria”, afirma, no processo, a defesa da ex-funcionária", diz trecho do processo obtido pela publicação.
Edna, que vive desde 2017 com dois filhos em um apartamento em Ipanema cedido pelo cantor, teria recebido prazo de 30 dias para deixar o imóvel.
“ABUSOS PSICOLÓGICOS”
Em nota, a defesa de Edna diz que sua cliente passou por anos de “abusos psicológicos e morais”. Veja abaixo:
“Edna é uma mulher periférica e de origem humilde, não tem influência cultural e política como a parte adversa. Em razão disso, fazemos esclarecimentos para que não se dê a entender que Edna teria furtado qualquer coisa nos 22 anos em que trabalhou na casa de Paula Lavigne e Caetano Veloso.
Edna é, na verdade, vítima de Paula Lavigne. Durante os 22 anos em que trabalhou na residência do casal, Edna foi submetida a um padrão sistemático de abusos psicológicos e morais, fatos que ainda serão levados ao conhecimento do Judiciário Trabalhista em momento oportuno.
O episódio culminante – tratado na matéria sob ótica distinta – ocorreu em maio deste ano. Paula Lavigne iniciou uma investigação privada para apurar responsabilidades sobre o sumiço de uma quantia em dólares de sua casa.
Para isso, valeu-se de métodos pouco democráticos e gravíssimos para inquirir funcionários – dentre eles Edna, constante e indevidamente acusada de forma indireta por Paula.
Na tentativa de provar sua inocência, Edna entregou para Paula, no âmbito da investigação privada que ela iniciou, extratos bancários dos últimos 7 anos para demonstrar que todo o dinheiro que tinha era fruto de seu trabalho.
Nada disso foi suficiente para que Paula parasse de assediar Edna. Até que, no dia 03 de maio, Paula Lavigne confiscou o telefone celular de Edna e violou o sigilo de suas comunicações, conversas pessoais e fazendo backup dos dados privados de Edna.
Além das ações trabalhistas, outras providências legais em relação a esses fatos já foram tomadas.
A empresária e produtora Paula Lavigne denunciou estar sendo vítima de golpe por conta da turnê Caetano & Bethânia, que irá rodar o país e terá passagem por Salvador.
Segundo a companheira de Caetano Veloso, algumas pessoas estão se passando por ela no WhatsApp e vendendo ingressos falsos para apresentações em algumas cidades brasileiras.
"Tem alguém se passando por mim vendendo ingressos no WhatsApp. Eu não vendo ingressos. Não caia nesse golpe", disse Paula que ainda reforçou o canal oficial de vendas para os shows. "Venda de ingressos somente com a TicketMaster".
Este não é o primeiro golpe relacionado ao show. No início da semana, um site falso com a identidade da página da TicketMaster passou a circular na web. O site criado por golpistas imitava de forma perfeita a página oficial, desde os detalhes em azul da tiqueteria, as imagens de Caetano e Bethânia, as informações dos shows e a parte crucial, a do pagamento.
O fator que fez com que os clientes desconfiassem do golpe foi o método de pagamento, que só era aceito por meio de Pix, enquanto no site oficial é possível pagar com cartão de crédito.
Paula fez o alerta na web indicando a página oficial de vendas. A Ticketmaster também reforçou nas plataformas digitais o site oficial, https://www.ticketmaster.com.br/.
Em Salvador ainda há ingressos disponíveis para a apresentação que acontece no dia 30 de novembro na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. É possível adquirir entradas para a Pista, Cadeira Norte e Cadeira Superior.
A empresária Paula Lavigne, de 54 anos, revelou intimidades sobre a relação com Caetano Veloso, um casamento que já dura 40 anos. A companheira do artista de 81 anos, que o conheceu aos 13, revelou durante a participação no programa "Angélica: 50 & tanto", que não faz mais sexo com o artista.
Segundo Paula, esse foi um acordo feito entre os dois e que não interfere na intimidade do casal. "A gente deixou de fazer sexo, mas continuamos a nossa parceria e união. O casamento tem que ter um projeto. Ele não se sustenta por si só. Saber se adequar, porque tem fases diferentes: como você vai superar aquela fase e ter uma nova fase, um novo projeto", contou.
Durante o bate-papo, Paula ainda falou sobre um tema polêmico, a perda da virgindade aos 13 anos com o artista. Na conversa com Angélica, Paula disse que não viu a situação como assédio, e a família estava ciente de tudo que acontecia entre eles.
"Quando eu comecei a namorar com o Caetano, eu era atriz também, e todo o assédio da imprensa em cima de mim era porque eu namorava com ele. Aí eu resolvi ser sincera numa entrevista, contar histórias que ninguém mais conta, aí eu contei que eu tinha perdido a virgindade com ele aos 13 anos. Para mim, era uma história de amor", relembrou.
Para a empresária, a visão dela sobre tudo o que aconteceu é que se houve um abuso na relação, ela teria abusado do cantor. "Meu pai, um criminalista, já sabia que eu não estava nessa posição de ele precisar me defender. Eu acho que se alguém abusou de alguém foi eu que abusei de Caetano. O que as pessoas acham que é abusar nesse sentido. Ele adorou, tá gente".
A esposa e empresária de Caetano Veloso, Paula Lavigne, usou seu perfil no Instagram nesta segunda-feira (9) para alertar aos fãs do cantor baiano sobre golpistas que estão se passando por membros da equipe.
"Falsos perfis estão se passando por assistentes de nossa equipe de comunicação e pedindo dados pessoais de usuários nas redes sociais. Por favor, se receberem qualquer mensagem desses perfis, denunciem e bloqueiem. Nossa equipe não entra em contato com fãs por meio de redes sociais e nem pede dados pessoais", diz a nota divulgada por Lavigne.
A empresária ainda fez um alerta aos fãs do cantor: "Evitem golpes e fraudes. Não compartilhem informações pessoais e sigilosas com perfis suspeitos".
Atualmente Caetano está em turnê pela Europa e em novembro fará no Brasil mais alguns shows comemorativos dos 50 anos do disco "Transa". Em dezembro, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves recebe o artista com o show "Meu Coco".
A empresária Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, contou como está se sentindo durante a luta contra um vício. Paula está tentando parar de fumar e explicou o seu progresso ao exibir a tela de um aplicativo que auxilia no processo contra droga.
“Amigos, não está fácil. Estou postando porque sei que vou ler dicas e mensagens de apoio. Obrigada”, contou Lavigne que está há 12 dias longe dos cigarros.
Na captura de tela compartilhada, a empresária mostra que já deixou de fumar 187 cigarros por dia, economizando R$ 73,02. Ela também pode ter recuperado até 18 horas de vida por conseguir ficar longe da substância.
O cantor Caetano Veloso curtiu a festa de aniversário da apresentadora Regina Casé. A também atriz fez 68 anos no domingo (26), comemorando numa casa no condomínio Portobello, em Mangaratiba, na Costa Verde.
Ao lado de seus amigos, Caetano, Paula Lavigne, Fernanda Abreu, Regina chegou a dançar em roda de samba comandada por Xande de Pilares. A festa também contou com a presença de Déa Lúcia, a mãe de Paulo Gustavo, que cantou com a aniversariante.
Em postagem no Instagram, Regina Casé agradeceu pela comemoração e pela presença dos amigos.
"Ontem brotaram aqui no sítio amigos de muito antigamente e outros de muito agorinhamente, todos cheios de amor, beijos e abraços represados… e foi muito lindo sentir que hoje em dia celebrar a vida é cuidar um do outro! Que dia emocionante! Tenho tanta coisa bonita pra mostrar aqui que vou devagarinho. Parecia um sonho!", escreveu.
Caetano também comentou sobre a comemoração, definindo ter sido uma "festa linda", declarando ainda que todos os convidados foram testados e apresentaram o comprovante de vacinação.
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O filho mais velho de João Gilberto, João Marcelo Gilberto, será intimado pela Justiça para cumprir uma sentença na qual foi condenado a indenizar a produtora Paula Lavigne por danos morais.
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, João Marcelo foi processado após publicar ofensas contra a esposa de Caetano Veloso nas redes sociais, na época em que o pai foi interditado e ficou sob os cuidados de sua meia-irmã Bebel Gilberto, que é amiga de infância de Paula.
Ainda segundo a publicação, atualizada, a dívida já chega a R$ 23 mil, incluindo custas processuais e honorários advocatícios. Por determinação da 17ª Vara Cível do Rio de Janeiro, o valor deve ser pago em 15 dias, a partir da intimação. Caso João Marcelo não pague, a pena é de multa de 10% e penhora de bens.
O grupo 342 Artes, liderado pela produtora Paula Lavigne, impetrou uma ação popular na Justiça do Rio contra um ofício do secretário especial da Cultura do governo federal, o ator Mario Frias, que retira a autonomia dos presidentes de órgãos e autarquias ligadas à pasta que gere (relembre aqui).
Segundo o blog do Lauro Jardim, em O Globo, a nova regra foi editada há duas semanas e vale para a Funarte, Casa Rui Barbosa, Biblioteca Nacional, Fundação Palmares, Iphan, Ibram e Ancine. Agora, os órgãos e autarquias não têm mais autonomia para decidir sobre editais de licitação, convênios e acordos de cooperação.
Na ação impetrada pelo 342 Artes, o coletivo pede que a medida tomada por Frias seja suspensa e a eventual prática de improbidade adminmistrativa cometida pelo gestor seja apurada. De acordo com o grupo, as novas normas podem "promover um verdadeiro controle ideológico e censor das publicações de referidas entidades administrativas".
O documentário "Narciso em Férias", que narra o período em que o cantor e compositor Caetano Veloso esteve encarcerado pelo regime militar brasileiro, será lançado no Globoplay e no Festival de Veneza no próximo dia 7 de setembro. Dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil e co-produzido por Paula Lavigne, Uns Producoes, com a VideoFilmes de Walter Salles, o longa ganhou um trailler nesta segunda-feira (31), divulgado pela revista Variety.
Em entrevista à revista gringa, Caetano comentou que o lançamento do filme é oportuno, pois, seria um contraponto para o discurso do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) que defende a ditadura militar no Brasil como algo positivo. "Eles estão tentando lançar uma luz positiva. Portanto, é hora de falar sobre esse período da maneira que faço no filme agora", afirmou o artista.
O filho de Dona Canô, disse ter uma memória muito clara do período em que ficou preso, em 1968, o que fez com que escrevesse um capítulo dedicado ao episódo em "Verdade Tropical", sua autobiografia lançada em 1997.
"Minha gerente, que também é minha esposa (Paula Lavigne), achou que deveríamos fazer isso agora no filme. Ela convidou alguns diretores que haviam feito um trabalho maravilhoso sobre um festival de música ... Todos nós íamos fazer um documentário completo com muitas entrevistas e locações definidas e coisas assim. Mas eles começaram me entrevistando. Quando a entrevista - que fizemos em duas sessões - acabou, eles decidiram que isso seria o suficiente", revelou.
Apesar de temer que possa haver uma reação por parte do governo, Caetano diz que, por estarmos "formalmente sob uma democracia", vê atos como a censura ou punições praticadas durante a ditadura mais difíceis de serem realizados.
Para ele, a experiência de poder falar sobre esse período em frente às câmeras tem um potencial de cura. "Quando você tira isso do peito, tem um efeito curativo, você não pode negar isso", concluiu o santamarense.
A revista Variety ainda conversou com Walter Salles, que relatou detalhes sobre o processo de produção de "Narciso em Férias" e contou que as memórias de Caetano Veloso na prisão "permitem-nos compreender o que significa a perda da liberdade a nível pessoal, mas também colectivo". "É raro sentir tamanha lucidez e humanidade nas próprias reminiscências - daí sua universalidade. Foi isso que nos trouxe ao projeto", completou.
A cantora e compositora Bebel Gilberto comentou detalhes inéditos do processo de interdição do pai, João Gilberto e revelou que Paula Lavigne e Caetano Veloso ajudaram o músico no momento de crise que precedeu sua morte.
Em entrevista à revista Marie Clair, a artista contou que o que lhe motivou a interditar o pai não foi dinheiro, mas o desejo de ajudá-lo a superar os problemas pelos quais passava. “Quando cheguei, vi que a barra estava pesada. Papai estava abandonado, tudo um caos, e eu não consegui entender por quê. Fui vendo também que ele estava triste. O que eu ia fazer? Continuar fazendo shows em Nova York? Ou o Estatuto do Idoso ia vir atrás de mim e eu ia me ferrar pra sempre por ter abandonado meu pai? O melhor era interditar. Agora, estou tocando no assunto e esclarecendo os detalhes. Não interditei para brigar por dinheiro. Nunca imaginei que meu irmão iria fazer o que fez comigo”, afirma Bebel, lembrando o período de 2013, quando João Gilberto chegou a fazer um empréstimo de R$ 4,7 milhões em um banco.
Segundo a artista, o irmão não compreendia a complexidade do que se passava com o pai e acabou comprando uma versão errada da realidade. “Ele pirou pra sempre. Estava tão obcecado com a questão da economia, que não conseguia entender que papai estava falido. Eu sempre disse: ‘Não é possível, tem dinheiro por aí, nem que seja o mínimo pra viver’. De fato, tinha. Era só licenciar uma coisa com o Japão, saber por que os direitos dele não eram pagos... Enfim, se desse uma pequena organizada, dava um alívio, não ficava se preocupando em como pagar a Net, o aluguel, que era o que estava acontecendo. Quando eu consegui fazer o acordo com o apartamento, que eu sou fiadora, onde a Maria do Céu [ex-namorada de João Gilberto] mora até hoje, acho que paguei, sei lá, uma quantia bem grande. Não preciso falar o número, mas estava tudo desorganizado. Vivi isso de 2013 a 2020. Foram sete anos de perrengue, e aí a minha vida se enrolou também”, lembra Bebel.
Segundo ela, a briga com João Marcelo aconteceu pela influência da namorada de João Gilberto e a falta de entendimento do irmão sobre a situação. “O João Marcelo parou de aparecer nas reuniões. O próprio advogado dele já não sabia mais o que fazer. Ele tinha uma paranoia de administrar a grana do papai, que não existia, entende? [risos]. Eu falava para ele: ‘Você quer escolher o contador?’ ‘Mas por quê?’”, conta a cantora, revelando que ele “tinha uma implicância tremenda” com Paula Lavigne. “[Ele] Achava que ela estava me influenciando, quando, na verdade, a Paula gastou dinheiro à beça do bolso dela. Caetano e ela tentaram muito ajudar. Depois, João Marcelo fez aquela aliança maldita com a Maria do Céu. Não sei exatamente o que foi que deu nele, mas acho que ele começou a ficar desconfiado que eu talvez não fosse honesta. Eu estava tentando organizar o mínimo as coisas do meu pai para ele poder viver e tentar contornar a Maria do Céu, que invadiu a casa dele e entrou nessa de começarem as fake news”, disse a artista.
Ainda sobre a ex-namorada do pai, Bebel não poupou críticas. “Ela gostava muito de escândalo, e eu me afastei. Fiquei afastada quase a vida toda. Pra mim, a Maria do Céu não estava mais nem na fotografia, ela só realmente apareceu quando eu descobri essa história do despejo, e também que o papai continuava mantendo ela por uma questão que eu não sei qual era. Mas o papai, na época, estava com a Claudia [Faissol], a Luisa [filha caçula do João Gilberto] estava sempre na casa dele”, contou.
A cantora aproveitou a oportunidade para explicar porque decidiu falar do assunto agora. Segundo ela, a motivação é que pouco a pouco vai “esclarecendo esses pequenos detalhes de que eu não tinha outra alternativa”. Bebel garantiu ainda que ao interditar João Gilberto, tinha o propósito de fazer o que considerava correto. “ Eu quis fazer a minha obrigação de filha e cuidar do meu pai, que não estava bem. E eu sei que as pessoas que diziam que estavam cuidando dele, na verdade, não estavam”, explicou.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu parecer negativo a uma consulta realizada pelo PSOL para saber sobre a legalidade na realização de apresentações de candidatos junto com artistas não remunerados em plataforma digital, os "livemícios".
Conforme publicou o blog de Lauro Jardim em O Globo, o TSE considerou em seu parecer que as apresentações se assemelham aos showmícios. Segundo o tribunal, por proporcionarem "entretenimento, divertimento e recreação" aos espectadores, as lives se enquadram na Lei das Eleições, que proíbe a realização de showmício para promoção de candidatos e a apresentação remunerada ou não de artistas.
A produtora Paula Lavigne, que é esposa de Caetano Veloso, era uma das interessadas na realização de lives eleitorais. Ela pretendia fazer eventos em apoio à chapa que deve disputar as eleições em São Paulo pelo PSOL, com Guilherme Boulos à frente e a deputada Luiza Erundina como vice (veja aqui).
Em 2018 o PSOL, o PSB e o PT entraram com uma ação no STF propondo a liberação de showmícios, com a apresentação dos artistas não remunerada. A ação está desde 2019 com o relator, o ministro Luiz Fux.
Majur lançou, nesta quarta-feira (12), o seu novo single, "Andarilho". Com faixa lançada nesta madrugada em todas as plataformas de streaming, o clipe da canção também foi liberado no YouTube. "Se amar é correr o risco, o que você não faria por alguém que você ama? Eu topo tudo!", brincou a baiana em seu Instagram ao divulgar a música.
"Andarilho" é a primeira música criada por Majur no violão. "Deixa eu te levar para tomar um café no meu mundo favorito, onde o Sol beija nossa pele nas manhãs de tom azul", inicia a letra da canção, que fala sobre amor e dedicação com um toque de leveza. Ela é uma homenagem à um amigo da autora, Rodrigo, com quem tem uma amizade de longa data.
O clipe tem direção e fotografia de Marina Benzaquem - assim como o roteiro, que é uma parceria dela (Mariana) com Lucas Nogueira. A arte e o figurino ficaram por conta de Bruno Pimentel e a edição do clipe por Rodrigo Araújo. A produção é da Uns, de Paula Lavigne, e Tina Tigre.
Vem ver o clipe de "Andarilho":
Após meses de apelo dos fãs e de sua esposa, a produtora Paula Lavigne (clique aqui e saiba mais), Caetano Veloso finalmente confirmou a realização de seu primeiro live show. A apresentação será no dia 7 de agosto, dia do aniversário do cantor e compositor baiano, com transmissão no Globoplay.
O anúncio foi feito através de um vídeo que mesclou uma performance do humorista Marcelo Adnet, e a fala de Caetano e Paula, confirmando o show. “Você conseguiu, vai ter live. Vai ter live e olha, eu acompanho muito o Adnet e eu sou fã há muitos anos…”, disse o músico, para a alegria de muitos.
"Vai ser no dia do meu aniversário. Imitando Gilberto Gil, como sempre, eu vou fazer no dia do meu aniversário. Eu faço 78, no dia 7 do 8, e eu soube que o 'Sinta-se em Casa' vai ser o 78º. 'Sinta-se em Casa' 78. Muita cabala…”, acrescentou.
Confira o vídeo:
Dias após Caetano Veloso lhe prometer que assim como outros artistas também faria uma transmissão ao vivo durante a quarentena contra o coronavírus, a esposa do artista baiano, Paula Lavigne, mostrou o planejamento para a live e alfinetou as superproduções dos sertanejos.
Pedindo ajuda ao filho, Zeca Veloso para cuidar, ela salientou que a família teria que se virar, sem ajuda de outros profissionais. “Porque não pode ser igual a Jorge e Mateus, que foram pra um estúdio com 50 pessoas, tem que ser eu, você e ele”, disse a empresária. “Você faz a câmera ou microfone. Eu vou fazer tudo sozinha?”, questionou Lavigne. “Não vai entrar ninguém aqui, você pode ter certeza. Aqui nao entra. Todas as medidas de segurança…”, acrescentou.
Caetano, então, respondeu que Paula podia cuidar dessa parte técnica, enquanto Zeca tocava junto com ele, e em alguns momentos ela poderia pedir que o filho ajudar. “Não vai rolar jorge e mateus equipe de 50”, reiterou. “A gente vai ter que se virar nós. A qualidade nao vai ser lá essas coisas, nao vai ser qualidade sertaneja, vai ser qualidade caetanesca”, pontuou.
Em vídeos anteriores Paula Lavigne “flagrou” Caetano, que outrora estacionava o carro no Leblon, mas agora passa os dias de isolamento social comendo paçoca, muito entediado.
Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo, pasta à qual a Secretaria Especial da Cultura está vinculada, pediu que o colega Sérgio Moro, da Justiça, apurasse fake news sobre Regina Duarte.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ele enviou um ofício para que Moro investigasse, por meio da Polícia Federal, a veracidade de uma matéria do portal Crítica Nacional que afirma que a atriz teria agendado reuniões com deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e a produtora Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso.
“Ressalto que em apuração interna, verificou-se que não houve qualquer tratativa sobre o assunto abordado na mensagem eletrônica supracitada”, diz o ofício.
Crítica ferrenha da atual gestão do governo federal, a atriz, empresária e produtora cultural Paula Lavigne comentou a possível nomeação de Regina Duarte (clique aqui) para substituir Roberto Alvim na Secretaria Especial da Cultura.
“Ela é de direita, mas não é nazista: redução de danos”, disse a esposa de Caetano Veloso à Coluna do Estadão. “Acho que na situação de desmonte total da cultura que estamos vivendo, ter Regina Duarte pode ajudar”, acrescentou.
Após Paula Lavigne celebrar a condenação de Danilo Gentili à prisão, por injúria e difamação contra a deputada federal Maria do Rosário (clique aqui), o comediante alfinetou a produtora e esposa de Caetano Veloso. “Olha o pessoal contra a censura comemorando prisão aí gente”, disse ele, no Twitter.
Ela, que criou o movimento #342Artes, que atua contra a censura e a difamação dos artistas, rebateu o humorista: “Agredir verbalmente, ofender, difamar as pessoas não é liberdade de expressão, é crime. Pare de enganar as pessoas . Você acha legal ser assim então agora vai ver o sol nascer quadrado. Crime é crime. Tente se educar, ainda dá tempo”.
Agredir verbalmente, ofender , difamar as pessoas não é liberdade de expressão, é crime. Pare de enganar as pessoas . Vc acha legal ser assim então agora vai ver o sol nascer quadrado. Crime é crime. Tente se educar, ainda dá tempo. https://t.co/j92pst54It
— Paula Lavigne (@PaulaLavigne) 14 de abril de 2019
Durante um jantar descontraído, a pedido da esposa Paula Lavigne, Caetano Veloso comentou o discurso de Michel Temer (MDB) durante a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, realizada em Brasília esta semana (clique aqui). “O que é que foi que aconteceu?”, perguntou sua mulher. “Temer dizendo que é iluminado de Deus...”, respondeu o cantor e compositor baiano. “Não, isso não aconteceu!”, rebateu Paula, incrédula. Em seguida, o pré-candidato à presidência, Guilherme Boulos (Psol), que estava junto com o casal, confirmou o episódio. “Sim, aconteceu, e mais do que isso, ele pediu para as igrejas evangélicas levarem adiante a palavra dele, dele Temer”, disse o psolista. Caetano, então, detalha o caso. “Ele estava em uma reunião dos evangélicos, e ai ele estava agradecendo o ‘grande sucesso das negociações dele’, segundo ele diz”, relatou, em meio a muitos risos, o artista. “Uma porcaria total, sinceramente!”, acrescentou o cantor. Paula Lavigne reagiu estupefata: “Gente, o que é que é isso? O cara virou piada”. Caetano seguiu a história: “E aí, pra coroar tudo, o cara falou 'eu acho que eu sou iluminado de Deus”, disse ele, que em seguida caiu na gargalhada, junto a todos no local.
A produtora e atriz Paula Lavigne teve um ano de intenso ativismo. No apartamento em que mora com o cantor e compositor Caetano Veloso, no Rio, recebeu uma série de políticos - alguns deles presidenciáveis. “Sem dúvida foi um ano atípico, pelo ritmo em que os retrocessos vieram. As causas nos atropelaram e nos mobilizaram. Como muitas pessoas, senti a necessidade de fazer alguma coisa diante de tamanha perda de direitos”, disse ela, que é líder do movimento de artistas batizado de 342, que defendeu a abertura das investigações contra o presidente Michel Temer. Em entrevista por e-mail ao Estadão, Paula Lavigne contou como se deram os encontros em seu apartamento. “Recebemos pedidos e sugestões de parte da classe artística que quer ouvir e debater com nomes da política nacional. É importante deixar claro que não é a classe toda, mas um grupo ao qual eu tenho acesso. Não temos restrição partidária, mas só convidamos pessoas do campo progressista. Recebemos o Ciro Gomes, a Marina Silva, o Joaquim Barbosa, o Fernando Haddad, o Guilherme Boulos e outros. E todos causaram excelente impressão ao apresentarem suas ideias sobre o Brasil”, disse a mulher de Caetano.
A produtora afirmou ainda estar receosa com o cenário no país no próximo ano, que é de eleições presidenciais. “A minha preocupação com 2018 é com o uso descontrolado de robôs e difusão de fake news, que já ocorrem sem regulamentação. Precisamos ter essa preocupação, pois isso pode fazer muita diferença no cenário eleitoral”, avaliou, rechaçando qualquer possibilidade de candidatar-se. “Minha vocação não é ocupar cargos públicos, fazer negociações com quem discordo ou ter que agir diplomaticamente com pessoas cujas práticas desprezo. Meu perfil é outro. E temos de parar de achar que as pessoas só se engajam em causas por interesse próprio. Eu gosto de ser ativista do lugar onde estou e nele quero permanecer”, afirmou, não rejeitando, no entanto a possibilidade de vir apoiar algum candidato. “O 342 existe em torno de causas. São elas que nos reúnem e agregam. Se houver algum candidato que represente o nosso conjunto de causas e a maioria do movimento decidir apoiar, isso pode acontecer”, ponderou Lavigne, que considera Joaquim Barbosa “uma pessoa com importantes serviços prestados e que pode qualificar muito o debate eleitoral”. “O admiro e respeito muito”, acrescentou. Sobre Luciano Huck, outro nome que foi cogitado como presidenciável, ela avalia como “um empreendedor, uma pessoa bastante arejada e honesta”. Apesar disso e por isso, ela diz que ele “não precisa se submeter à violência e ao baixo nível de uma campanha”. Já a candidatura de Guilherme Boulos, do MTST, lhe parece positiva. “O Boulos é uma liderança desse momento urgente da política brasileira, que necessita de nomes novos e identificados com as causas. Se for candidato, certamente dará muita qualidade ao debate político”, diz Paula Lavigne.
Um grupo de artistas lançou a campanha “Estamos de olho, Sérgio Zveiter”. A iniciativa é para pressionar o deputado que é relator do processo contra Michel Temer, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A turma de artistas, tem se reunido na casa da esposa de Caetano Veloso, Paula Lavigne, no Rio de Janeiro, unindo esforços pela saída de Temer da presidência. Nesta quinta-feira (6) foi a vez de Renata Sorrah e Tico Santa Cruz entrarem na campanha. Os dois pousaram segurando um cartaz com o dizeres: “Zveiter, estou de olho em você!”. De acordo com o O Globo, o grupo mandou o seguinte recado ao deputado através das redes sociais: "você é deputado federal pelo Rio de Janeiro e responsável pelo relatório da Comissão de Justiça sobre as denúncias de Temer. Está em suas mãos recomendar ou não que Temer seja investigado por seus conhecidos crimes. Essa é a hora de fazer pressão, vamos compartilhar esse post, entrem na página do deputado e deixem mensagens, mobilizem seus grupos! #ZveiterEstouDeOlhoEmVoce #EstamosDeOlho #ForaTemer".
Depois de reunir “mortadelas” e “coxinhas” no início do mês (clique aqui e saiba mais), a casa de Caetano Veloso e Paula Lavigne foi mais uma vez local de encontro de artistas contrários ao presidente Michel Temer. Em um novo encontro, na última semana, nomes como os atores Lúcio Mauro Filho e Letícia Sabatella e os músicos Mosquito e Xande de Pilares se juntaram para cantar e tocar, e acabaram compondo um samba para pedir as eleições diretas. “Vampirão ficou maluco, se segura no poder / Ele não vai me enganar / nem vai enganar você / Então vamos gritar / Xô, vampirão / vamos faturar / xô, vampirão / é nas diretas já / xô, vampirão/ Vampirão foi lá pra Rússia / Mas ninguém deu atenção / Vladmir ficou Putin / E gritou xô, vampirão", diz parte da música, que chama Temer de vampiro e satiriza sua recente viagem à Rússia, quando não foi recepcionado pelo presidente Vladmir Putin no aeroporto.
Confira a música "Xô, vampirão":
Durante o encontro nasceu também um novo pagode, “513, fora Temer é o assunto”, que além de criticar Temer, faz campanha em favor do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também presente na ocasião. “Eu saí da minha casa para vir para a reunião / Todo mundo se liga na minha reivindicação / Olha, Xande de Pilares, porque eu sou apartidário / Presidente criminoso não vai me fazer de otário”, diz trecho da música. “Mas preste atenção no que eu vou falar/ To fechado com esse malandro, que vem lá do Amapá / 513, fora Temer é o assunto”, diz outra parte.
Após a divulgação de um vídeo no qual sua mulher, Paula Lavigne, aparece fumando maconha (clique aqui), Caetano Veloso falou sobre sua relação com a droga. Em uma postagem no Instagram, ao ser perguntado se faz uso, ele foi taxativo: “Não, deus me livre”. “Tenho horror a maconha. A sensação que me provoca é péssima. Experimentei nos anos 1960 e odiei, detestei, mas eu sou a favor da liberação e legalização da maconha, alias de todas as drogas”, revelou o cantor e compositor baiano, afirmando, no entanto, que tal abertura precisa de um amadurecimento da sociedade. Para ele a saída da maconha da “turma das drogas pesadas” é “um bom começo”. “Álcool é uma droga pesada e é legal”, provoca o artista. Na legenda da postagem, Paula Lavigne afirma que “Caetano Veloso não bebe, não fuma, não usa droga nenhuma e é mais radical que eu quanto a liberação das drogas!”. “Espero que a gente possa ter uma discussão de nível, ninguém precisa concordar com ninguém, e as redes sociais deveriam ser usadas pra elevar o nível da conversa e não baixar. Vamos tentar?”, conclui Lavigne.
Confira o vídeo com a fala de Caetano Veloso:
Mas essa não foi a primeira vez que os músicos se encontraram. Há 33 anos, em 1983, Caetano entrevistou Jagger no programa "Conexão Internacional" da TV Manchete, mas não a agradou a todos como repórter. O jornalista Paulo Francis criticou o desempenho de Caetano e acabou sendo chamado pelo músico de "bicha amarga". Os Rolling Stones estão no Brasil para quatro shows. O primeiro acontece no Maracanã (RJ), neste sábado (20). Depois, a banda segue para São Paulo, onde se apresenta na próxima quarta (24) e sábado (27), e encerra a turnê no Brasil, com show em Porto Alegre, no dia 2 de março.
Na defesa que faz de Paula Lavigne ["minha empresária, ex-mulher e mãe de dois dos meus três filhos maravilhosos"], presidente e porta-voz do grupo Procure Saber (criado para defender causas de um grupo de artistas, entre elas a autorização prévia para biografias), Caetano critica a Folha. "Repórter da 'Folha' cita trechos de algo dito por Paula Lavigne em outro contexto para responder a sua carta de leitor. Logo a 'Folha', que processou, por parodiá-la, o blog Falha de S.Paulo", declarou, em referência à ação movida pela Folha contra o blog "Falha de S.Paulo", criado pelos irmãos Mario e Lino Bocchini, por violação da propriedade da sua marca – e não por parodiar o jornal. "Censor, eu? Nem morta!", exclamou Caetano, para quem "no cabo de guerra entre a liberdade de expressão e o direito à privacidade, muito cuidado é pouco".
A produção é uma parceria entre a Natasha Filme, de Paula Lavigne (que também divide a direção do show), e a Conspiração Filmes. Quarenta câmeras vão ser responsáveis por registrar toda a performance, que terá ainda as participações dos cantores Rael de Rima e Juçara Marça.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).