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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

pf

Abin paralela: Áudios de Ramagem registram discussão de Bolsonaro sobre intervenção na investigação de Flávio
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A transcrição de um áudio gravado por Alexandre Ramagem durante uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indicam que o então gestor do executivo tentou buscar, em órgãos oficiais, dados sobre investigação contra o senador do PL. O áudio foi divulgado, nesta segunda-feira (15), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar o sigilo da gravação, que faz parte do caso “Abin paralela”. 

 

Segundo os registros, também estavam presentes na reunião o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e advogadas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na gravação, a advogada Luciana Pires fala sobre buscar dados de funcionários da Receita. A PF investiga a possibilidade de que Bolsonaro teria buscado os responsáveis pela investigação na Receita, para interferir no processo. As informações são do G1. 

 

"Olha, em tese, com um clique você consegue saber se um funcionário da Receita [inaudível] esses acessos lá", afirma a advogada. 

 

O general Augusto Heleno, por sua vez, afirma: "Tentar alertar ele que, ele tem que manter esse troço fechadíssimo. Pegar gente de confiança dele. Se vazar [inaudível]".

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro diz: "Tá certo. E, deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa. Que não estamos procurando favorecimento de ninguém".

 

O áudio é citado na quarta fase da operação Última Milha. A PF investiga que Ramagem teria dito que era preciso tomar medidas para anular a investigação que atingia Flávio Bolsonaro, esquema que envolveria desmoralizar e afastar os auditores da Receita Federal.

 

Os servidores da Receita levantaram movimentações de Flávio Bolsonaro a partir de levantamento do Coaf, mostrando incompatibilidade com a renda do senador.

PF faz operação contra Abin paralela e cumpre mandado em Salvador; ação investiga também Carlos Bolsonaro
Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (11) uma nova fase da operação da "Abin paralela", que tem o vereador Carlos Bolsonaro (PL) entre os investigados.

 

De acordo com as informações, policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão em Salvador, Curitiba, Juiz de Fora, Brasília e São Paulo.

 

O filho do ex-presidente é alvo de apuração por envolvimento no uso de um software espião pela Agência Brasileira de Inteligência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

 

Chamada de "Operação Última Milha", a ação investiga se servidores da Abin lotados no Centro de Inteligência Nacional utilizaram o software de geolocalização e se produziram relatório sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e adversários políticos do ex-presidente.

 

A ideia seria desarticular a chamada "Abin paralela", organização voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e produção de notícias falsas utilizando sistemas da agência.

Operação Faroeste: Polícia Federal cumpre mandado na casa de filho de desembargadora do TJ-BA
Foto: Divulgação

Na manhã desta terça-feira (9), a Polícia Federal cumpre mandados ligados à uma nova etapa da Operação Faroeste. Conforme informações confirmadas pelo Bahia Notícias, um dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprido em Salvador, na casa de Rui Barata Filho, ex-juiz eleitoral e filho da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Cunha.

 

Em setembro do ano passado, Rui Barata Filho já havia sido alvo de outra fase da investigação, que apura um esquema de venda de sentenças no Oeste da Bahia, envolvendo desembargadores e juízes do TJ-BA, advogados e proprietários de terra. 

 

INVESTIGAÇÃO

Ex-juiz eleitoral, Rui Barata Filho foi citado em uma gravação entre o advogado Júlio Cesar Cavalcanti, delator da Operação Faroeste (veja aqui), e o filho da desembargadora do TJ-BA Sandra Inês Rusciolelli, na 5ª fase da força-tarefa. Ele é acusado de envolvimento no esquema de corrupção que envolve a disputa judicial de mais de 300 mil hectares de terra no oeste baiano. 

 

Na primeira fase da Faroeste ele foi apresentado como suspeito pela Ministério Público Federal (MPF), que na época destacou que o advogado e juiz eleitoral era acusado de tráfico de influências por ser filho da desembargadora. 

 

A primeira denúncia do MPF ainda aponta que ele abriu um escritório de advocacia na cidade de Barreiras, quando a mãe se tornou desembargadora na Câmara Especial do Oeste, inaugurada pelo TJ-BA em meados de 2015. Um relatório da Unidade de Inteligência Financeira, antigo Coaf, aponta uma movimentação bancária atípica do advogado, na ordem de R$ 23,8 milhões, sendo que R$ 4 milhões estão ligados a Geciane Maturino, esposa do falso cônsul da Guiné Bissau, Adailton Maturino, presos na 1ª fase da Operação Faroeste. 

 

Em dezembro de 2020, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes - relator da Faroeste na Corte -, negou pedido do MPF para prisão de Rui Barata Filho, apontado como operador de células criminosas.

 

Já Lígia Cunha, sua mãe, está afastada do TJ-BA desde dezembro de 2020, quando as fases iniciais da Operação Faroeste foram deflagradas.

Moraes derruba sigilo do caso das joias de Bolsonaro e desvios chegam à 6,8 milhões, segundo a PF
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou, nesta segunda-feira (08), o sigilo do caso da venda de joias recebidas de presente por Jair Bolsonaro, que indiciado pela Polícia Federal após o início das investigações. Segundo dados divulgados pela PF, os desvios do ex-presidente, envolvendo joias e presentes, chega a R$ 6,8 milhões.  

 

O valor foi divulgado pela polícia no relatório enviado ao STF. A primeira conclusão do relatório informava que esse valor era de R$ 25 milhões (US$ 4.550.015,06). No entanto, a PF informou nesta segunda-feira (8), que houve um erro material na conclusão.

 

RELATÓRIO DA PF

 

A Polícia Federal informou ainda que provas da investigação apontam que houve "uma associação criminosa voltada para a prática de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro e/ou por comitivas do governo brasileiro, que estavam atuando em seu nome, em viagens internacionais".

 

Foto: Reprodução / Fantástico / TV Globo 

 

O relatório também revelam o modus operandi dos desvios. A investigação apontou que os valores das vendas de presentes e joias foram convertidos em dinheiro em espécie e foram anexados ao patrimônio pessoal do ex-presidente, sem utilização do sistema bancário formal, “com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”, explicam os investigadores.

 

ANÁLISE DA PGR

 

Conforme a decisão de Moraes, os advogados regularmente constituídos detém acesso integral aos autos do processo, assim como a Procuradoria-Geral da República recebe vista para análise do caso no prazo de 15 dias, conforme prevê o Código de Processo Penal. Os autos ainda não foram disponibilizados no sistema.

 

Segundo informações da Folha de São Paulo, a partir da retirada do sigilo, a PGR terá o prazo de 15 dias para pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia. A análise do processo apura se houve tentativa de entrada ilegal no Brasil de joias doadas pela Arábia Saudita e tentativas ilegais de reavê-las.

 

Na sexta-feira (05), a PF protocolou no STF os documentos do indiciamento do ex-presidente e de mais 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro. Atualmente, o ex-presidente é suspeito dos crimes de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos).

 

Bolsonaro também é alvo de outras investigações, que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Traficante brasileiro é preso após esposa compartilhar localização nas redes sociais
Foto: Reprodução TV Globo

O traficante brasileiro Ronald Roland foi preso na última semana pela Polícia Federal, após sua esposa compartilhar a localização do casal por meio das redes sociais. Segundo com o portal Metrópoles, Ronald é suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um mega esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada. 

 

O casal foi localizado em um prédio no Guarujá, litoral de São Paulo, onde Andrezza de Lima Joel, mulher de Roland, é dona de uma loja de biquínis. De acordo com a PF, o estabelecimento também era utilizado no esquema de lavagem de dinheiro, o casal também chegou a comprar um avião de R$ 3 milhões. 

 

O traficante, a esposa e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram. A polícia procurava Ronald durante dois anos.  A PF informou que neste período o criminoso movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões. Ele foi preso durante uma operação da Polícia Federal na semana passada que aconteceu em sete estados, com apreensão de dinheiro, jóias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões. Oito pessoas foram presas na ação. 

PF deflagra operação para apurar fraudes contra o sistema de vacinação no Ministério da Saúde que envolve Bolsonaro
Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (4/7), a segunda fase da Operação Venire, que investiga a existência de associação criminosa responsável por crime de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Ministério da Saúde. 

 

Uma dessas investigações é acerca da falsificação de certificados de vacinas em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi indiciado neste caso pelo o Ministério Público Federal

 

Na fase deflagrada nesta quinta, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República, contra agentes públicos vinculados ao município de Duque de Caxias (RJ), que seriam responsáveis por viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 naqueles sistemas. A ação tem o intuito de identificar novos beneficiários do esquema fraudulento. 

 

De acordo com a Folha de S.Paulo, entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde municipal. 

Ação conjunta erradica 61 mil pés de maconha no Norte baiano
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Uma ação conjunta erradicou uma plantação com 61 mil pés de maconha em Andorinha, no Piemonte Norte do Itapicuru. O flagrante ocorreu nesta quinta-feira (27) na Operação Terra Livre, realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Militar (PM-BA), através da Cipe Caatinga. Em março deste ano, em outra operação em Andorinha, a polícia encontrou duas toneladas de maconha.

 

 

Segundo a PF, a plantação tinha uma área de 4,1 mil metros quadrados. Um homem encontrado no local foi preso também com uma quantidade de maconha pronta para consumo. Ele vai responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Caso seja condenado, pode ficar preso por até 29 anos.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal 

 

Os agentes ainda apreenderam três armas de fogo e munições em uma casa no interior da propriedade. A PF informou que segue na monitoração do plantio da droga e novas ações devem ser feitas nos períodos próximos à colheita, coibindo a finalização do cultivo. 

PF avalia pedir ao STF inquérito para investigar Michelle Bolsonaro por uso ilegal de cartão corporativo, diz colunista
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Ao concluir nos próximos dias o inquérito sobre as joias e os artefatos de luxo que Jair Bolsonaro amealhou durante seu governo, a Polícia Federal vai enviar ao Supremo uma relação de novas frentes de investigação que os policiais acreditam que devem ser abertas. Uma delas é sobre Michelle Bolsonaro.

 

De acordo com a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a PF quer esclarecer se de fato Michelle fez um uso ilegal do cartão corporativo da Presidência da República. Há provas de que houve pagamento de despesas pessoais da primeira-dama e de familiares seus com cartões da Presidência.

 

Reportagem do colunista Rodrigo Rangel e da repórter Sarah Téofilo em 2023 mostrou no Metrópoles que o cartão foi usado irregularmente também para pagar o cartão de crédito de uma amiga de Michelle, usado pela ex-primeira-dama.

 

Conforme informou o colunista do Metrópoles Paulo Cappelli, Michelle não será indiciada pela PF no inquérito das joias. Os delegados e agentes ligados ao caso não viram provas de que ela tenha agido para ficar com os objetos nem tenha tido participação na venda.

PF cumpre mandados de prisão na Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro contra grupo que vendia medicamentos falsificados
Foto: Reprodução PF

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de prisão em cidades da Bahia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro contra um grupo criminoso que negociou cerca de R$ 1,1 milhões em medicamentos falsificados de imunoglobulina para órgãos públicos paranaenses. 

 

De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a Operação denominada de Counterfeit, tem o objetivo de cumprir 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, além de sequestro de bens. 

 

Os remédios falsificados chegavam da Bolívia. Dois estrangeiros, incluindo um estudante de medicina, foram considerados os principais suspeitos pelo negócio ilegal. A PF informou que a investigação se iniciou a partir de informações fornecidas pela Polícia Civil do Paraná.

 

A empresa vencedora de uma licitação em 2022 para fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba seria uma das envolvidas no fornecimento dos medicamentos falsos. Após a apreensão dos produtos, os policiais confirmaram a falsificação completa dos medicamentos nas caixas e na composição onde foi revelada a ausência de imunoglobulina. 

 

O nome da empresa envolvida no caso não foi divulgado pela PF. 

Polícia Federal aponta que aliados de Janones mentiram ao negar rachadinha
Foto: Reprodução

Aliados do deputado André Janones teriam mentido em depoimentos nos quais buscaram negar a existência de rachadinha no gabinete do parlamentar. É o que diz relatório da Polícia Federal, onde investigadores apontam que depoentes "não falaram a verdade" e destacam "contradições" e "inconsistências" nas versões apresentadas.

 

"É crucial considerar que todos os assessores investigados ainda mantêm vínculos com o deputado federal André Janones, dependendo de seus cargos ou para a sua sobrevivência política ou para a sua subsistência", registrou a Coordenação de Inquéritos dos Tribunais Superiores da PF. O documento foi obtido pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

As contradições foram detectadas, por exemplo, no depoimento de Alisson Camargos, que pretende se candidatar a vereador em Ituiutaba (MG) com o apoio do parlamentar. A PF mapeou que, quando assessor, Alisson fez saques mensais de R$ 4 mil, "justamente o valor que a investigação aponta que ele devolvia para o deputado federal André Janones".

 

A PF destaca que Alisson "se atrapalhou" ao tentar justificar as movimentações financeiras. "O declarante alegou ter o costume de realizar saques em espécie por não ser muito ligado a modernidades relacionadas a transferências eletrônicas".

 

O ex-assessor de Janones argumentou ainda que usava o dinheiro em espécie para "pagar contas de energia, água, aluguel". Questionado sobre por que não utilizava transferência bancária, disse "não se lembrar".

 

Também chamou a atenção dos investigadores o fato de Alisson não possuir o referido contrato de locação do imóvel em que morava. "Em cidade pequena não pactuam contratos. Tudo ocorre na confiança", disse.

PF realiza operação para incinerar 1,5 toneladas de drogas apreendidas em Salvador e Região Metropolitana
Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (19), uma operação para incinerar 1,5 tonelada de entorpecentes apreendidos em Salvador e na Região Metropolitana. A iniciativa aconteceu após autorização judicial e foi realizada com a presença das autoridades ministerial e sanitária, em observância à Lei de Drogas nº 11.343/2006. 

 

A ação foi coordenada por policiais federais da Delegacia de Repressão às Drogas  (DRE/BA) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI/BA) e realizada em uma indústria contratada pela Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia, em Camaçari/BA.

 

A PF informou por meio de nota que as ações da Polícia Federal serão intensificadas com o objetivo de reprimir o tráfico em todo o estado.

Mauro Cid e pai vão depor à PF em cidades diferentes; confira detalhes
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e o pai dele, o general da reserva Mauro Lourena Cid, vão depor à Polícia Federal no mesmo dia e horário, mas em cidades diferentes.

 

Os dois depoimentos foram marcados para a terça-feira (18), no mesmo horário: 15h. O do Mauro Cid será na sede da PF em Brasília. Já o do pai dele será no Serviço de Inteligência da PF do Rio de Janeiro, onde o general mora.

 

Os mandatos de intimação foram enviados pela PF nessa quarta-feira (12) e ressaltam que eles foram intimidados para depor no inquérito que apura o caso das joias sauditas comercializadas por Bolsonaro, conforme publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

Nova joia negociada por Jair Bolsonaro aprofunda investigação de peculato na Polícia Federal
Foto: Reprodução / TV Brasil

O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, confirmou, nesta terça-feira (11), a descoberta de uma nova joia negociada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. Segundo o representante da PF, a nova prova deve agravar o caso e ampliar as investigações sobre as transações de artigos de luxo feitas por Bolsonaro e seus aliados.

 

“A nossa diligência localizou que, além dessas joias que já sabíamos que existiam, houve negociação de outra joia que não estava no foco dessa investigação. Não sei se ela já foi vendida ou não foi. Mas houve o encontro de um novo bem vendido ou tentado ser vendido no exterior”, afirmou em coletiva de imprensa. Rodrigues afirma ainda que o caso deve ser concluído em junho, junto com apuração sobre fraudes em cartões de vacinação.

 

A descoberta sobre a nova joia ocorreu durante diligências da PF nos EUA, no âmbito de uma cooperação internacional com o FBI, a polícia federal dos EUA. O acordo é designado por “Mutual Legal Assistance Treaties”.

 

Segundo a Folha de São Paulo, a tendência, segundo investigadores, é que Bolsonaro seja indiciado no caso por peculato, com pena de 2 a 12 anos de prisão e multa.

 

RELEMBRE O CASO 

A investigação no caso das joias teve início em 2021, quando o então ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) tentou desembarcar no Brasil com artigos de luxo na mochila. O jornal Estado de S. Paulo, os bens, não declarados, acabaram apreendidos pela Receita Federal.

 

Em declaração, o ex-ministro alegou que as joias, avaliadas em R$ 5.602.897,30, seriam presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

 

Ao longo da investigação, foi descoberto que Bolsonaro e auxiliares retiraram do país, no avião presidencial, pelo menos outros quatro conjuntos de bens recebidos pelo ex-presidente em viagens internacionais e tentaram vender os itens nos Estados Unidos.  

 

A defesa de Bolsonaro afirma que o ex-presidente jamais se apropriou de qualquer bem público e que ele "voluntariamente" pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) em abril de 2024 a entrega de joias recebidas "até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito".

 

O próprio ex-presidente disse querer esclarecer o caso "o mais rápido possível", e que não ordenou a venda de nenhum item.

PF deve concluir, nos próximos dias, inquéritos que investigam Bolsonaro
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Nos próximos dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será indiciado pela Polícia Federal (PF) no caso das joias sauditas e da fraude nos cartões de vacinação contra Covid-19. A PF concluiu os inquéritos e os deve enviar à Procuradoria Geral da República (PGR) até a próxima semana.

 

A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. De acordo com o colunista, o caso das joias sauditas ainda deve demorar alguns dias para ter o seu inquérito encaminhado à procuradoria, ao passo que o caso dos cartões de vacinas está mais próximo de seu fim.

 

Em relação à investigação quanto ao envolvimento de Bolsonaro nos episódios de 8 de janeiro de 2023, considerado uma tentativa de golpe, sua conclusão deve se dar no mês de junho, mas também sem nenhuma sugestão de notícias boas para o ex-presidente.

 

Analistas políticos indicam que a pressa para o encaminhamento destes inquéritos se dá pela proximidade das eleições municipais deste ano. Segundo eles, o intuito da PF é que estes casos enfraqueçam o poder político de Bolsonaro nos pleitos municipais. Os mesmos analistas afirmam que, mesmo que receba com urgência os inquéritos, a PGR não deve apreciá-los até que as eleições de outubro tenham passado, a fim de evitar acusações de “tentativas de influenciar no pleito”.

Com dois registros na Bahia, PF investigou ao menos 69 casos de apologia ao nazismo no Brasil desde 2020
Foto: Reprodução / G1

Para conter o avanço do neonazismo no Brasil, a Polícia Federal (PF) já abriu 69 inquéritos, entre janeiro de 2020 e 31 de março de março de 2024, para investigar o crime de apologia aos ideais difundidos por Adolf Hitler na década de 1930. Na Bahia, houve dois casos registrados no período: um em Salvador e outro em Ilhéus, no Sul baiano.

 

LEIA TAMBÉM:

 

De acordo com dados solicitados à PF pelo Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas, o caso registrado na capital baiana ocorreu no dia 21/11/2022, tendo sido encerrado no dia 03/02/2023. Já o caso ocorrido em Ilhéus foi registrado no dia 14/07/2023. A investigação foi encerrada em 15/03/2024.

 

O levantamento teve como base o §1º do artigo 20 da lei 7.716/1989, que estabelece como crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".

 

A PF enviou uma planilha com o registro de 69 investigações no período solicitado.  O arquivo possui informações sobre o local de abertura do inquérito (tanto unidade federativa quanto delegacia responsável), datas de abertura e encerramento das investigações e se foram iniciadas em flagrante.

 

CASOS

Em 2023, a corporação abriu 37 inquéritos, mais da metade do registrado no período e um salto de 311% na comparação com 2022, quando só 9 investigações foram iniciadas. Apenas neste ano, já são 6 investigações.

 

A base de dados indica que a maior parte das investigações foi aberta em São Paulo (21), pouco menos de um terço do total. O estado foi seguido por Rio Grande do Sul (8) e Paraná. Confira:

 

Inquéritos policiais abertos entre janeiro de 2020 e 31 de março de março de 2024 | Arte: Priscila Melo

 

Dos seis inquéritos policiais já instaurados apenas nos primeiros três meses deste ano, dois foram em São Paulo, mantendo a proporção desta série histórica. Outras quatro investigações foram abertas no Acre, Mato Grosso, Minas Gerais e Santa Catarina.

 

ONU

De acordo com a Fiquem Sabendo, também foi pedido um relatório ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) com dados preliminares sobre o crescimento de grupos neonazistas no Brasil que foi enviado à Organização das Nações Unidas (ONU).

 

O documento compila alguns casos de apologia ao nazismo, como a pichação, em 2022, de um símbolo nazista no banheiro da Universidade do Estado de Minas Gerais, e referências à pesquisa que apontou o aumento de 270,6% de células neonazistas entre janeiro de 2019 e maio de 2021.

 

O relatório preliminar enviado à ONU traz dados de um levantamento da FS, divulgado em 2020, com os números da PF à época sobre abertura de inquéritos de apologia ao nazismo. Naquele ano, já eram 93 inquéritos - número muito maior do que o informado agora.

 

Essa diferença se deve ao fato de que nas respostas anteriores sobre investigações de apologia ao nazismo, a PF somava todos os inquéritos relacionados ao artigo 20 da Lei 7.716/1989 que, de forma ampla, afirma: "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

 

De lá pra cá, a corporação mudou o critério, passando a restringir como apologia ao nazismo apenas os casos enquadrados especificamente no §1º do artigo 20.

PF na Bahia cumpre 20 mandados de prisão contra policiais, Cacs e empresários; acusados vendiam armas para facções
Foto: Divulgação / Polícia Federal

Uma operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (21) em Juazeiro, no Sertão do São Francisco; Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo; Porto Seguro, na Costa do Descobrimento; além de cidades de Alagoas e Pernambuco.

 

A ação cumpre 20 mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão contra policiais da Bahia, Pernambuco e Alagoas, além de CACs [Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador], empresários e lojas de armas de fogo, munições e acessórios. Até as 9h, pelo menos 18 suspeitos tinham sido alcançados

 

 

Segundo a Polícia Federal (PF), a operação foi intitulada de Fogo Amigo pelo fato de os investigados serem policiais que vendem armas e munições, de forma ilegal, para membros de facções criminosas que, por sua vezs usam os armamentos contra a própria polícia.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Os investigados também tiveram cerca de R$ 10 milhões bloqueados. Três lojas também ficam suspensas de comercializarem material bélico de forma irregular. Durante a operação, o Exército Brasileiro fiscalizo outras lojas de venda de armas, munições e acessórios controlados em Juazeiro e na cidade vizinha de Petrolina (PE).

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Os investigados respondem pelos crimes de Organização Criminosa, Comercialização ilegal de armas e munições, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica. As penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.

 

Além da PF atuam na operação Fogo Amigo o Gaeco Norte do MP/BA, da Cipe-Caatinga, Bepi (PM/PE); Core-Polícia Civil da Bahia; Gaeco/PE; Force/Coger; Correg (Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco); e Exército Brasileiro.

 

A PF informou que seguirá na apuração na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes. (Atualizado às 9h09)

Invasão a sistema do governo transferiu verba que seria utilizada para pagamento de servidores
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A invasão a um sistema financeiro do governo federal transferiu recursos que seriam utilizados para o pagamento da folha de servidores. Parte da verba transferida foi bloqueada um tempo depois da identificação da fraude. A quantia não foi informada. A invasão foi divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e TV Globo nesta segunda-feira (22). 

 

A PF já tinha indicado que os invasores acessaram o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), responsável pelos pagamentos do governo federal. No último dia 5 de abril foi registrado o primeiro acesso. Na ocasião, a PF instaurou um inquérito para apurar o caso. Outros dois acessos foram constatados nos dias seguintes. 

 

Segundo publicação do G1, o acesso aconteceu através da credencial de servidores. Existe a suspeita de fraude ou clonagem das chaves de acesso. Colaboradores responsáveis pelas credenciais serão escutados para explicarem sobre o caso. A polícia afirmou que os servidores são vítimas e não estão envolvidos na fraude. 

 

Após a invasão, a PF fez contato com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e com a equipe do Tesouro Nacional. Os agentes indicaram medidas para que novos problemas não aconteçam. O Ministério da Gestão e da Inovação, por meio de nota, comunicou que o caso não seria considerado falha de segurança, mas sim uso indevido de credenciais obtidas de forma irregular. 

Prefeitura de Ilhéus nega irregularidades e acusa operação da PF de “espetacularização” e “exposição indevida”
Foto: Divulgação

A Prefeitura de Ilhéus se manifestou a respeito da Operação Teatro Mambembe, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18), que investiga supostas fraudes e desvios da gestão do município do Sul baiano. 


Em nota, a prefeitura alegou que “em momento algum houve solicitação prévia de esclarecimentos ou de documentos à administração pública”, e acusou que a ação da PF tinha a intenção de causar “espetacularização e exposição indevida de pessoas, do que propriamente esclarecer os fatos”. 


“Afinal, caso fossem analisadas as documentações do município, se teria verificado a regularidade dos processos”, diz a nota. No comunicado, a prefeitura afirma que continuará colaborando com as autoridades competentes para que todos os fatos sejam esclarecidos da forma mais transparente e eficiente possível.

 

O caso envolve a contratação de uma empresa para fazer manutenção e conservação de prédios públicos. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão são cumpridos.


Segundo o G1, as investigações começaram em 2022 e apontam a suspeita de um esquema de direcionamento da licitação para a empresa vencedora; fraude documental e superfaturamento dos serviços contratados, o que teria acarretado em prejuízos para a população.


Ainda segundo informações, diversas obras não foram executadas pela empresa vencedora da licitação, mas por pessoas vinculadas a agentes públicos da prefeitura e da Câmara de Vereadores. A PF informou que a empresa investigada atua desde 2019 e teria sido beneficiada em contratos que somam mais de R$ 50 milhões. 

Ex-deputado Wladimir Costa é preso pela PF por crimes eleitorais e ofensas a parlamentar
Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados/Fotos Públicas

O ex-deputado federal Wladimir Costa foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (18), no aeroporto de Belém, no Pará. De acordo com publicação do G1, a prisão preventiva foi cumprida no próprio terminal, quando o político desembarcou de um voo. 

 

Wladimir é suspeito de cometer crimes eleitorais e ter praticado violência política contra uma parlamentar cujo nome foi preservado e não foi divulgado. 

 

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará ordenou a retirada das postagens ofensivas, que ensejaram o mandado de prisão.

O que se sabe sobre barco que carregava cerca de 20 corpos no Pará
Foto: Reprodução / redes sociais / O Liberal

A Polícia Federal (PF) encerrou no fim da noite de domingo (14) a operação de busca e resgate do barco à deriva com cerca de 20 corpos em estado de decomposição encontrado por pescadores no Rio Caeté, no Pará, na manhã do último sábado (13). A embarcação chegou por volta das 23h30 no porto de Vila do Castelo.


O barco foi encontrado por pescadores, em uma área conhecida como Barra do Quatipuru, próxima à praia de Ajuruteua, em Bragança, no nordeste do Pará. Não havia nenhuma identificação no barco.


A embarcação estava a cerca de 20 km do porto para onde foi levada e foi puxada por outro barco até o local. A operação teve início às 7h de ontem e durou mais de 16 horas.


Nesta segunda (15), a PF informou que não é possível precisar o número exato de corpos na embarcação, nem indicativos da nacionalidade do barco e das pessoas a bordo. Estima-se que estavam na embarcação cerca de 20 corpos.


Os corpos passam a partir de hoje por exames médico-legais e de perícia para identificação de todas as vítimas. Em vídeo, os pescadores que encontraram a embarcação citam que elas estavam sem roupa e em estado avançado de decomposição.


INVESTIGAÇÃO

O trabalho está sendo conduzido pela PF e conta com peritos criminais e papiloscopistas federais e segue o protocolo internacional de identificação de vítimas de desastres da Interpol. Participam também o Instituto Nacional de Criminalística e o Instituto Nacional de Identificação, de Brasília.


A principal linha de investigação é que o barco tenha saído da África com pessoas refugiadas com destino ao Brasil, mas algo teria ocorrido no trajeto e elas morreram sem causa ainda identificada.


O MPF (Ministério Público Federal) no Pará também abriu investigação nas áreas criminal e cível, que será realizada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão.


No caso investigação criminal, será avaliado se houve crimes cometidos para eventual responsabilização penal de autores.


A ação de resgate do barco contou ainda com apoio da PM, Corpo de Bombeiros, Marinha, Guarda Municipal, Defesa Civil Municipal, Polícia Científica do Estado, Departamento Municipal de Mobilidade Urbana e Trânsito de Bragança.


Com informações do Uol.

Hacker baiano é preso por invasão de sites do Senado, Exército e TSE
Foto: Divulgação / PF

Um hacker baiano foi preso pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (09), sob acusação de ser o responsável pela divulgação de informações de 223 milhões de brasileiros, o maior vazamento de dados do país. O suspeito foi preso em regime preventivo, na cidade de Feira de Santana

 

Segundo a PF, o homem estava foragido da Justiça desde novembro de 2023, quando rompeu a tornozeleira eletrônica que utilizava durante as investigações da Operação Deepwater, deflagrada em 19 de março de 2021. 

 

Em 2019, o hacker também foi alvo de outras investigações, como a Operação Defaced, realizada pela Polícia Civil, onde foi preso como suspeito de ter invadido os sites da Polícia Civil de Minas Gerais, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do Tribunal de Justiça de Goiás e do Exército Brasileiro. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 1ª Vara Federal de Uberlândia e o preso deve ficar à disposição da Justiça no Centro de Observação
Penal, em Salvador.

Esposa de deputado Binho Galinha é presa em desdobramento de operação da PF
Foto: Divulgação/ MP-BA

A esposa do deputado estadual Binho Galinha (PRD), Maiana Cerqueira, foi presa nesta terça-feira (9) pela Polícia Federal (PF). A ação faz parte da Operação Hybris, um desdobramento da Operação El Patron, que apura crimes de milícia, lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outros crimes na região de Feira de Santana.

 

A mulher presa nesta terça foi beneficiada em dezembro com a prisão domiciliar. No entanto, com o aprofundamento das investigações, se evidenciou a necessida do retorno à prisão, o que foi acatado pelo Poder Judiciário.

 

Além do mandado de prisão preventiva, os agentes cumpriram 17 mandados de busca e apreensão, bloqueio de quase R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados, além da suspensão de funções públicas de cinco policiais militares e a suspensão de atividades econômicas de uma empresa. A decisão foi expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana. Entre os alvos de mandados de busca e apreensão estão cinco policiais militares, entre eles um tenente-coronel, que foram afastados das funções públicas.

 

Os mandados foram expedidos pela 1º Vara Criminal de Feira de Santana. A operação El Patrón foi deflagrada no dia 7 de dezembro do ano passado e efetuou dez mandados de prisão preventiva, trinta e três mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

 

Participaram da operação cerca de 200 policiais federais e estaduais, além de 13 Auditores-Fiscais e Analistas Tributários da Receita Federal. O nome da operação está relacionado ao conceito grego Hybris, que significa tudo que passa da medida, remetendo a uma confiança excessiva, orgulho exagerado, arrogância ou insolência que, com frequência, terminam sendo punidos. Trata-se, portanto, de uma alusão ao comportamento contumaz dos investigados de cometer ações criminosas, transgredindo as normas jurídicas para obter ilicitamente ganhos financeiros. (Atualizada às 11h53)

PF deflagra nova fase de operação que apura crime de milícia e lavagem de dinheiro do jogo do bicho em Feira de Santana
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Policiais federais deflagraram na manhã desta terça-feira (9) um desdobramento da Operação El Patron.

 

A ação, iniciada em dezembro do ano passado, desarticulou uma organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro oriundos de jogo do bicho, além de agiotagem, receptação qualificada, entre outras infrações penais, na região de Feira de Santana.

 

O grupo teria liderança atribuída ao deputado estadual Binho Galinha (PRD), também investigado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA).

 

Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, ainda não há mais informações sobre os mandados cumpridos nesta terça. Cerca de 150 policiais participam das diligências.

MPF pede recurso para reestabelecer prisão de quatro suspeitos presos por tráfico de drogas em Ilhéus
Foto: José Cruz / Agência Brasil

 

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com três recursos de reestabelecimento de prisão preventiva de quatro suspeitos presos em flagrante pela Polícia Federal, em Ilhéus, no extremo sul baiano, por tráfico de drogas. Os recursos devem ser julgados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.

 

Em um dos casos, uma mulher foi presa em flagrante em navio de turismo que atracou na cidade com 47 quilos de cocaína e seu comparsa foi preso dias depois. A destinação da droga ainda está sob investigação. 

 

No outro caso, um casal foi preso em flagrante com 28 quilos de cocaína. Eles tinham como destino a cidade de Barcelona, na Espanha. As duas apreensões somam cerca de 75 quilos da droga que, levando-se em conta o preço médio na Espanha, alcançaria um valor de mais de R$ 16 milhões, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

 

Nos dois casos, o MPF requereu a decretação das prisões preventivas, o que foi aceito pela Justiça num primeiro momento. Dias depois, no entanto, as prisões preventivas foram revogadas pelo juiz federal titular de Ilhéus, sob o argumento de que a Convenção Interamericana de Direitos Humanos só legitimaria a prisão preventiva em duas hipóteses: perigo de fuga e risco de os réus impedirem a instrução criminal.

 

Em seus recursos, o MPF aponta que o artigo 312 do Código de Processo Penal prevê que a decretação da prisão preventiva pode ser feita para garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. Defende ainda que os precedentes da Corte Interamericana de Direitos Humanos autorizam a prisão preventiva para garantia da ordem pública, quando essa hipótese estiver prevista na legislação interna do país, como é o caso do Brasil.

 

O MPF aponta, por fim, que a decretação de prisão para salvaguardar a ordem pública em situações como a dos casos apresentados está prevista na legislação e é compatível com a Constituição Federal, conforme reiteradas decisões do Supremo Tribunal Federal. Os recursos seguirão para o TRF1, onde ainda não têm data definida para julgamento.

Rui Costa se queixa de diretor da PF no governo Lula após ser alvo de delação
Foto: Wagner Lopes / Casa Civil

Citado em uma delação premiada que o ligou a desvios milionários na compra de respiradores durante a pandemia, conforme ,mostra matéria publicada pelo Uol, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, vem se queixando desde o início do governo do inquérito, aberto em 2020. 


De acordo com a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Costa já manifestou a integrantes das gestões Flávio Dino e Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça descontentamento com as apurações em torno do caso, que remete à época em que era governador da Bahia e presidia o Consórcio Nordeste.


O chefe da Casa Civil de Lula se irritou especialmente com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, por considerar que ele não vinha tratando com a devida atenção o inquérito, que corre na Superintendência da PF na Bahia, e que o ministro considera injusto contra si.


No contexto da briga da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada a Costa, com a PF, o ministro da Casa Civil tentou minar Andrei Rodrigues junto a Lula. Assessores do Palácio do Planalto perceberam o movimento como algo relacionado ao inquérito dos respiradores, e não, propriamente, com a briga entre Abin e PF no governo.


A delação premiada que cita Rui Costa foi fechada pela empresária Cristiana Prestes Taddeo, dona da Hempcare, que recebeu R$ 48 milhões adiantados pela importação de 300 respiradores da China, mas não entregou nenhum deles. O acordo de Cristiana foi fechado com a PGR em 2022 e ela devolveu R$ 10 milhões aos cofres públicos.


Em seus depoimentos, a empresária disse que a contratação da Hempcare teve como intermediário um empresário que se disse amigo de Rui Costa e da então primeira-dama do estado, Aline Peixoto. O intermediário teria cobrado comissões de R$ 11 milhões na transação.


Por meio de sua assessoria de imprensa, Rui Costa negou irregularidades no contrato. “Após a não entrega dos respiradores, o então governador Rui Costa determinou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados a compra dos equipamentos. Os mesmos foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia”, disse a nota.


O texto negou que Costa tenha tratado com intermediários na negociação pelos respiradores e alegou que, durante a pandemia, compras de equipamentos de saúde foram feitas com pagamento antecipado no mundo inteiro.


“O ex-governador Rui Costa deseja que a investigação prossiga e que os responsáveis pelo desvio do dinheiro público sejam devidamente punidos e haja determinação judicial para ressarcimento do erário público”, afirmou a assessoria do ministro.

Casal de traficantes é preso pela PF em Ilhéus transportando quase 28 kg de cocaína em navio

 

Um homem e uma mulher foram presos em flagrante, neste sábado (30), transportando cerca de 28 kg de cocaína em um navio cruzeiro que estava atracado no Porto de Ilhéus, no Sul baiano. A prisão foi feita pela Polícia Federal (PF) juntamente com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco).

 

O casal havia embarcado na capital do Rio de Janeiro e tinha como destino a cidade de Barcelona, na Espanha. As substâncias entorpecentes, de acordo com a PF, estavam escondidas em compartimentos ocultos (fundos falsos) de quatro malas e foram identificadas durante inspeção de bagagem com scanner (raio-x) e com o auxílio de cão farejador.

 

Os presos foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Ilhéus para os procedimentos de Polícia Judiciária e posteriormente ao sistema prisional do estado, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

PF deflagra operação de combate ao tráfico de animais ameaçados de extinção em Salvador
Foto: Divulgação / PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (27), a Operação Leari & Rosalia, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa ao tráfico internacional de animais em Salvador. 


Agentes da corporação cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de animais, maus-tratos de animais e organização criminosa. As penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.


A investigação teve início com a notícia da apreensão de 17 micos-leões-dourados e 12 araras-azuis-de-lear, espécies endêmicas do Brasil e ameaçadas de extinção, no dia 12 de fevereiro deste ano, após a revista em uma embarcação brasileira, realizada pela Guarda Costeira da República Togolesa. 


De acordo com a PF, na ocasião, os tripulantes da embarcação, que deixou o Brasil com destino ao Benin transportando animais acompanhados de licenças CITES da Guiana inautênticas, foram presos em flagrante delito, por estarem na posse de animais protegidos pela Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), da qual o Togo é signatário. 


Os animais, vítimas do tráfico internacional, foram repatriados ao Brasil, em ação conjunta do Ibama com a Polícia Federal, tendo sido encaminhados a centros de reabilitação, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo. 

 

Em risco de extinção, as Araras-Azuis-de-Lear são apenas encontradas na região do Raso da Catarina, na Bahia. Já os micos-leões-dourados são oriundos da mata atlântica do Rio de Janeiro. 
 

Seis integrantes de facção da mesma família são denunciados pelo MP-BA por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
Foto: Divulgação / MP-BA

 

Seis pessoas da mesma família envolvidas com lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, em diversas cidades baianas, foram denunciadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com as investigações, eles se estabeleceram em Feira de Santana, no Centro-norte baiano, após sair de Pernambuco. Além de Feira, o grupo também atuava em América Dourada e Ibititá, na região de Irecê; e Morpará e Muquém do São Francisco, no Oeste baiano.

 

As denúncias foram recebidas pela 3ª Vara Criminal da comarca de Feira de Santana no último dia 13, de acordo com o MP. Os integrantes da organização criminosa são Niedja Maria Lima Umbuzeiro, Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro, Clênia Maria Lima Bernardes, Paulo Victor Bezerra Lima, Gabriela Raizila Lima de Souza e Robélia Rezende de Souza. Todos presos no último mês de fevereiro, durante a deflagração da  “Operação Kariri”.

 

A operação identificou uma família que se reestruturou em Feira de Santana, após saída de Pernambuco, onde começou sua empreitada no plantio e cultivo ilícito de cannabis sativa. Ao todo, a organização contava com sete integrantes, no entanto, um deles, Rener Umbuzeiro, identificado como líder, acabou sendo morto em confronto com a polícia.

 

De acordo com as investigações do MP, o grupo migrou do sertão pernambucano para a cidade de Feira de Santana com o intuito de abastecer o mercado baiano e ocultar o patrimônio obtido com a prática criminosa. Ainda de acordo com as apurações do MP, o lucro adquirido pela organização criminosa era revertido na compra de bens imóveis de alto poder aquisitivo, beneficiando toda a família e seus parentes próximos, que forneciam contas bancárias para tentar ocultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal e pelo Gaeco. No total foram identificadas cinco fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação, Rener Manoel Umbuzeiro (falecido), que constam em nome de terceiros. 

 

Conforme a denúncia, Rener Umbuzeiro era o mentor e chefe da organização criminosa. A sua esposa Niedja Umbuzeiro e a filha Larissa Umbuzeiro eram as chefes do núcleo financeiro e responsáveis gestão e fluxo dos ativos ilícitos, organizando a ocultação e dissimulação patrimonial, sendo que Larissa coordenava todo o processo de lavagem de dinheiro.

 

Já Paulo Victor (esposo de Larissa), Gabriela Raizila (sobrinha de Niedja), Clênia Bernardes (irmã de Niedja) e Robélia Rezende faziam parte do núcleo de ocultação e dissimulação patrimonial, funcionado como laranjas para que organização criminosa registrasse bens ou movimentasse dinheiro sem ser identificada.

Bolsonaro é indiciado pela PF por falsificação de certificado vacinal
Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a adulteração e falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Segundo publicação do G1, o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também estão na lista dos indiciados. 

 

Ainda de acordo com a publicação, Cid foi indiciado pela PF também pelo uso indevido de documentos falsos. Até o momento, tanto o ex-presidente quanto seus aliados não se pronunciaram sobre o assunto. 

 

Esse indiciamento significa que o processo vai para as mãos do Ministério Público, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração. O tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também constam da lista de indiciados.

 

Somente através das redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, se pronunciou e reclamou de um possível vazamento de informaç?os do caso.  

 

“É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, declarou Wajngarten.

 

 

Segundo o inquérito, foram forjados dados de vacinação de pelo menos sete pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro; a filha de Bolsonaro, hoje com 13 anos (à época, com 12); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; a esposa e as três filhas de Mauro Cid.

 

O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos; já o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de 2 a 12 anos. 

Dono de loja de material de construção e caçambeiros são alvos de operação "Piratas das Dunas" em Camaçari
Foto: Reprodução / Inema [Arquivo]

Policiais federais cumpriram na manhã desta terça-feira (12) dois mandados de busca e apreensão por extração e comércio ilegal de areia, retirada do Parque Natural Municipal das Dunas de Abrantes e Jauá, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os alvos da Operação Piratas das Dunas são um dono de uma empresa de material de construção e caçambeiros. Os suspeitos não tiveram os nomes informados.

 

Segundo a Polícia Federal (PF), a exploração ilícita de areia em Camaçari, em especial em Abrantes, ocorre há mais de 15 anos. O crime tem causado “grande problema ambiental”, o que resultou na condução de diversos motoristas à 26ª Delegacia, disse a PF.

 

Os investigados vão responder pelos crimes de extração ilegal de recursos minerais, usurpação de bens da União e associação criminosa. Em caso de condenação, as penas para os investigados devem chegar a nove anos de prisão.

 

Os mandados judiciais foram expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia.

Polícia Federal faz operação contra o contrabando de animais em Salvador e RMS
Foto: Reprodução / TV Bahia

A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta terça-feira (5), uma operação que visa combater o contrabando de animais em Salvador e na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

 

Ao todo, quatro mandados de busca e apreensão são cumpridos no Bairro da Paz e Itapuã, em Salvador, e nos municípios de Camaçari e Simões Filho.

 

A ação também conta com o apoio da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), através da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA). As informações são da TV Bahia.

Seguradora com faturamento de R$ 500 mi por ano e suspeita de aplicar golpes em 100 mil clientes é investigada pela PF
Foto: Ilustração / PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou a terceira fase da Operação Seguro Fake, na manhã desta terça-feira (27/2), com o objetivo de desarticular empresas que exploram ilegalmente o mercado de seguros, sob a indevida denominação de associações de proteção veicular. O modelo associativo não permite a venda de seguros, segundo a lei brasileira.

 

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão — três na região da Pampulha, em Belo Horizonte; um em condomínio de luxo em Lagoa Santa; e outro na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As informações são da coluna Na Mira, do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Todos os mandados são contra a mesma empresa, famosa no mercado ilegal de seguros, e foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Belo Horizonte. Um desses mandados foi cumprido na sede da empresa, localizada no Bairro São Luiz, onde foram apreendidos computadores, planilhas e outros documentos.

 

Segundo a PF, a associação é uma das maiores do Brasil e atua na venda ilegal de seguros em todas as unidades federativas do país. Estima-se que o grupo, comandado por um casal de Belo Horizonte, tenha mais de 100 mil clientes e cerca de 500 funcionários. Segundo o G1, a empresa investigada é a APVS Brasil. A PF, no entanto, não divulgou nomes dos suspeitos.

 

Os federais acreditam que o faturamento da empresa é de mais de R$ 500 milhões por ano. Como uma “associação” não pode distribuir lucro a seus diretores, os donos dessa de proteção veicular constituíram várias outras empresas-satélites que gravitam em torno dela.

 

Assim, o dinheiro era repassado para essas empresas como forma de pagamento de serviços, tais como assistência 24 horas, reboque, rastreadores, oficinas, entre outros. A forma de dissimular distribuição de lucros é, na visão da Polícia Federal, um indício de lavagem de dinheiro.

 

A corporação constatou que vários clientes dessa empresa, indevidamente chamados de “associados”, não obtiveram indenizações quando da ocorrência de sinistros com seus veículos. A empresa possui centenas de queixas no Procon e em sites de reclamações de consumidores. Grande parte dos relatos mencionam o não pagamento de indenização por perda total, a péssima qualidade das oficinas credenciadas, a não permissão de uso do serviço de reboque, a não cobertura em veículos de terceiros, entre outros.

 

As investigações da PF apontam que os donos dessa associação de seguro ilegal montaram um grande esquema de lavagem de dinheiro, com o objetivo de direcionar parte dos valores do rateio pago pelos “associados” para eles mesmos. Conforme as investigações, essa arquitetura criminosa tem sido copiada e replicada por todas essas associações que comercializam seguro falso. Parte do dinheiro pago pelos clientes é destinada aos bolsos dos donos da associação.

Bolsonaro fica em silêncio na PF em depoimento sobre trama golpista
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal sobre os planos discutidos no fim de 2022 para um golpe de Estado contra a eleição de Lula (PT) à Presidência da República. A estratégia de se manter calado já havia sido antecipada pela defesa de Bolsonaro. Os advogados alegam que não tiveram acesso a todos os documentos obtidos pela investigação —como os depoimentos prestados pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid no âmbito da delação premiada.

 

De acordo com informações do Jornal Folha de São Paulo, Bolsonaro chegou à sede da PF em Brasília por volta das 14h20. O depoimento estava previsto para começar às 14h30. Com a decisão de Bolsonaro de se manter em silêncio, o depoimento foi encerrado pouco depois. Ex-ministros, ex-assessores, militares e aliados também foram intimados a prestar esclarecimentos à PF no mesmo horário. No total, serão 23 pessoas. Só em Brasília, 13.

 

A defesa do ex-presidente pediu três vezes ao STF (Supremo Tribunal Federal) para adiar a data da oitiva de Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, negou os três pedidos.  A PF investiga as tratativas por um golpe de Estado desde que encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em janeiro de 2023, uma minuta de decreto para Bolsonaro instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

 

O objetivo seria reverter o resultado da eleição, segundo os investigadores. Com a delação de Mauro Cid e as provas obtidas em outras operações, a PF chegou à conclusão de que Bolsonaro teve acesso a versões da minuta golpista (não exatamente a mesma que estava com Torres).

 

INVESTIGAÇÕES

De acordo com as investigações, Bolsonaro chegou a pedir modificações no texto e apresentar a proposta aos chefes militares, para sondar um possível apoio das Forças Armadas à empreitada. A primeira versão do texto teria sido apresentada ao ex-presidente pelo seu assessor de assuntos internacionais, Filipe Martins, e o padre José Eduardo de Oliveira e Silva numa reunião no Palácio da Alvorada em 19 de novembro de 2022.

 

Segundo a PF, o jurista Amauri Feres Saad também teria participado das discussões sobre a minuta golpista que foi apresentada a Bolsonaro, participando de reuniões posteriores. O texto destacava uma série de supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo —os chamados "considerandos", que, na visão dos investigados, daria base jurídica para o golpe de Estado.

 

Na sequência, a minuta previa a prisão dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em relatório da investigação, a PF diz que Filipe Martins e Amauri Saad fizeram ajustes na minuta do decreto e apresentaram a nova versão do texto ao ex-presidente Bolsonaro em 7 de dezembro de 2022.

 

"Após os ajustes, Jair Bolsonaro teria convocado os Comandantes das Forças Militares no Palácio da Alvorada para apresentar o documento e pressionar as Forças Armadas", diz trecho do relatório.

 

O tenente-coronel Mauro Cid disse, na delação, que o comandante da Marinha à época, almirante Almir Garnier, teria concordado com o golpe de Estado, "colocando suas tropas à disposição do presidente", segundo a PF.

 

Dois dias depois da reunião, Cid enviou um áudio para o comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmando que Bolsonaro teria feito novas alterações no texto e que gostaria de conversar com o chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, general Estevam Theophilo.

 

"É hoje o que que ele fez hoje de manhã? Ele enxugou o decreto né? Aqueles considerandos que o senhor viu e enxugou o decreto, fez um decreto muito mais, é, resumido, né? E o que ele comentou de falar com o General Theophilo? Na verdade, ele quer conversar", disse Cid.

PF cumpre mandados contra facção que se estabeleceu em Feira de Santana após sair de Pernambuco

Sete mandados de prisão e 20 de busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Federal (PF) em Feira de Santana, Salvador e mais quatro cidades baianas. As ações fazem parte da Operação Kariri, deflagrada nesta quarta-feira (21) contra uma organização criminosa especializado em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

As outras cidades baianas com mandados expedidos são América Dourada e Ibititá, na região de Irecê; e Morpará e Muquém do São Francisco, no Oeste baiano.

 

Conforme a PF, a operação identificou uma família que se reestruturou em Feira de Santana após sair de Pernambuco, onde tinha iniciado o plantio de maconha. As investigações tiveram início em 2019, sendo realizados um total de três flagrantes, nos quais foram apreendidos mais de uma tonelada da droga, além de roças de maconha erradicadas.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

A partir daí, os agentes identificaram o responsável pela organização e toda a cadeia de lavagem de capitais. Ainda segundo a PF, todo lucro aferido pela organização criminosa era revertido em compra de bens imóveis de alto poder aquisitivo, beneficiando toda a família e parentes próximos que forneciam contas bancárias para tentar ocultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal.

 

Além disso, foram identificadas cinco fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação que constam em nome de terceiros. A operação também cumpre o bloqueio de contas bancárias e imóveis, em um total de R$ 50 milhões, dentre eles, seis imóveis de alto padrão e cinco fazendas, localizados na Bahia e em Pernambuco.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Cem policiais cumprem os mandados judiciais com apoio do Gaeco (MP-BA). Além das cidades baianas, as ordens são feitas nas cidades de Ibimirim, em Pernambuco, São Paulo (SP) e Brasília (DF). Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

PF intima Bolsonaro a depor em investigação sobre trama golpista
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Polícia Federal intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a prestar depoimento na próxima quinta-feira (22). O ex-presidente é alvo de investigação da PF que investiga uma trama golpista para mantê-lo no poder, após a eleição do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

No último dia 8 investigadores deflagraram a operação Tempus Veritatis, para investigar o caso. Na ocasião, policiais prenderam ex-assessores do ex-presidente e cumpriram mandados de busca e apreensão contra ex-ministros. Ainda nesta operação, Bolsonaro foi obrigado a entregar seu passaporte.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, escreveu em decisão autorizando a realização da operação, afirmando que “está comprovada a materialidade” dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de tentativa de golpe de Estado. 

 

O ministro disse também que Bolsonaro teve acesso e pediu modificações em uma minuta do golpe que lhe teria sido apresentada pelo ex-assessor Filipe Martins, preso na operação do dia 8. 

 

“Os elementos informativos colhidos revelaram que Jair Bolsonaro recebeu uma minuta de decreto apresentado por Filipe Martins [então seu assessor] e Amauri Feres Saad para executar um golpe de Estado, detalhando supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo", afirmou. 

Bolsonaro transferiu R$ 800 mil para os EUA de onde aguardaria desdobramentos da tentativa de golpe, diz PF
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma transferência de R$ 800 mil antes de viajar aos Estados Unidos no final de dezembro de 2022, de onde aguardaria os desdobramentos da tentativa de golpe de Estado no Brasil, segundo a investigação da Polícia Federal (PF). As informações constam de um documento da investigação obtido pelo blog de Andréia Sadi, do G1, na quarta-feira (14).


De acordo com a PF, os investigados “tinham a expectativa de que ainda havia possibilidade de consumação do golpe de Estado” e estavam cientes dos atos ilícitos cometidos. Procurada, a defesa de Jair Bolsonaro não respondeu.


“Alguns investigados se evadiram do país, retirando praticamente todos seus recursos aplicados em instituições financeiras nacionais, transferindo-os para os EUA, para se resguardarem de eventual persecução penal instaurada para apurar os ilícitos”, aponta o documento.


No caso de Bolsonaro, diz a PF, foi feita uma operação de câmbio no dia 27 de dezembro no valor de R$ 800.000,03 para um banco com sede nos EUA onde o ex-presidente possui conta.


A representação da polícia, enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), menciona que nesse montante pode estar o dinheiro do “desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras”, como no caso da venda de jóias dadas pela Arábia Saudita ao governo brasileiro.


“Evidencia-se que o então presidente Jair Bolsonaro, ao final do mandato, transferiu para os Estados Unidos todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, com a finalidade de assegurar sua permanência do exterior, possivelmente, aguardando o desfecho da tentativa de Golpe de Estado que estava em andamento”, afirma a PF.


Após a transferência dos R$ 800 mil para os EUA, conforme aponta a quebra de sigilo bancário feita pela PF, Bolsonaro ficou com um saldo negativo em sua poupança no Brasil no valor de R$ 111 mil. Esse valor foi coberto posteriormente por recursos retirados por ele de um fundo de investimentos — o documento da PF não diz quanto o ex-presidente mantinha nesse fundo.

VÍDEO: Bolsonaro pressiona ministros para agirem antes das eleições
Foto: Reprodução

O vídeo que serviu como base para a Operação Tempus Veritas, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira (9), mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro cobra ações de ministros e assessores antes das eleições de 2022 para se manter no poder.


Parte desses vídeos foi divulgada em primeira mão pela colunista Bela Megale, de O Globo, e depois recebidos também pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Veja a filamgem: 

 


O encontro aconteceu em 5 de julho de 2022. Em um dos momentos, o ex-presidente sugere que acredita em fraudes nas eleições para que a esquerda ganhe. “Nós sabemos que, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira no Brasil. Agora, alguém tem dúvida de que a esquerda, como está indo, vai ganhar as eleições? Não adianta eu ter 80% dos votos. Eles vão ganhar as eleições”, discursa para os ministros.


Bolsonaro afirma que não dá para esperar chegar as eleições para que alguma medida seja tomada e que “todos aqui, como todo povo ali fora, têm algo a perder”. E lembra que parou de falar sobre o assunto para os apoiadores.


“A gente vai ter que fazer alguma coisa antes”, aponta. “O que está em jogo é o bem maior que nós temos e contamos aqui na terra, que é a porra da liberdade. Mais claro, impossível”, completa.


Também comenta sobre a participação das Forças Armadas na comissão eleitoral e acredita que tem o setor nas mãos. “O TSE cometeu um erro [inaudível] quando convidou as Forças Armadas para participar da comissão de transparência eleitoral. […] Pra nós, foi excelente. Eles se esqueceram de que sou o chefe supremo das Forças Armadas?”, alerta.


Nos trechos divulgados, o ex-presidente critica ministros do Supremo, como Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, afirmando que “os caras estão preparando tudo” com o objetivo de fazer Lula vencer as eleições.


“Alguém acredita em Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes? Se acreditar levanta braço? Acredita que são pessoas isentas?”, pergunta. Ninguém responde.

 

A OPERAÇÃO
 

Jair Bolsonaro foi um dos alvos da operação da PF que investiga o grupo que se dividiu em “núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital". 


Foram cumpridos mandados de prisão preventiva em desfavor dos ex-assessores especiais da presidência Marcelo Câmara e Filipe Martins. Também são investigados na operação os ex-ministros Braga Netto (candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022), Augusto Heleno e Anderson Torres, e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que foi preso por porte ilegal de arma.

Presidente do PL, Valdemar é preso em flagrante durante operação da Polícia Federal
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma durante a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (8). 

 

A voz de prisão foi dada durante a busca e apreensão em sua casa, no âmbito da investigação que apura a tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.


De acordo com a PF, estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes e suspensão do exercício de funções públicas.


PASSAPORTE

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou a rejeição do pedido para que o passaporte de Valdemar Costa Neto fosse apreendido, bem como a vedação de contato com outros investigados.

 
O pedido de rejeição consta no aditamento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 6 de fevereiro. No entanto, na decisão que deflagrou a operação, o ministro Alexandre de Moraes manteve o pedido original da Polícia Federal, contrariando a solicitação da PGR.

 

Vereador e membros de facção com atuação na Bahia e Pernambuco são condenados pela Justiça
Foto: Reprodução / Preto no Branco

Seis pessoas, incluindo um vereador, foram condenadas pela 1ª Vara Criminal de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, no âmbito da Operação Astreia. Segundo informou a Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (6), os seis são investigados pelos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas. O vereador de Juazeiro Amadeus Santos (PP) segue foragido. 

 

De acordo com a PF, as penas variam de sete anos e seis meses a 29 anos e cinco meses de prisão, em regime semiaberto ou fechado. As sentenças dependem do crime em que cada um dos réus foi enquadrado que são tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro e posse e porte de arma de fogo ilegal.

 

A operação foi deflagrada em junho do ano passado em conjunto com o Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MP-BA], além das polícias militares da Bahia e de Pernambuco.

 

O objetivo era desarticular uma facção criminosa especializada em tráfico de drogas nos dois estados. A PF informou ainda que as investigações revelaram conexão do grupo criminoso investigado com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, armas e homicídios, o que aumentou de forma significativa a violência local.

 

Constatou-se, ainda, que o líder da facção, apesar de ser juazeirense, residia em Aracaju (SE), de onde comandava a atuação do referido grupo criminoso. (Atualizado às 14h16)

Correção: Polícia Federal apreende computador da Abin com ex-assessor de Alexandre Ramagem
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) apreendeu um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um endereço do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação e ex-assessor do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a Abin. 

 

Na manhã desta segunda-feira (29) veiculamos a informação de que um computador da Abin teria sido encontrado entre os pertences do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação está incorreta, e o post original foi apagado.

 

São cumpridos mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (29) mirando o núcleo político beneficiado pela chamada “Abin paralela” de Bolsonaro. As buscas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

Entre os endereços visitados pela PF, estão a residência de Carlos Bolsonaro e o gabinete do vereador na Câmara do Rio de Janeiro, além da casa de praia da família Bolsonaro em Angra dos Reis.

 

Os alvos da fase da operação desta segunda são o vereador Carlos Bolsonaro e pessoas ligadas a ele. Há mandados de busca para endereços da assessora de Carlos, Luciana Paula Garcia da Silva Almeida; da assessora de Alexandre Ramagem, Priscila Pereira e Silva; e do militar do Exército cedido para a Abin na gestão de Ramagem, Giancarlo Gomes Rodrigues.

PF cumpre mandados de busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro em operação sobre “Abin paralela”
Foto: Caio César / Câmara do Rio

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão contra o filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), e assessores dele no âmbito em nova fase da operação sobre a “Abin paralela” do governo Bolsonaro nesta segunda-feira (29).  


Mandados de busca e apreensão são cumpridos na casa de Carlos Bolsonaro e também no gabinete dele na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.


A operação é desdobramento de investigação da PF sobre um esquema ilegal de espionagem durante o governo de Jair Bolsonaro.


Segundo as investigações, a Abin foi utilizada para espionar adversários. Políticos e até de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam sido espionados com o uso do software FirstMile.

PF investiga se Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Rodrigo Maia e governadores foram espionados por Abin
Foto: Divulgação / PF

A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (25) investiga se a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teria investido monitoramento ilegal dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e do ex-governador Camilo Santana, do Ceará, hoje ministro da Educação de Lula, entre outros.

 

De acordo com o G1, as suspeitas recaem sob o chefe do órgão durante o governo Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL do Rio.

 

A operação desta quinta (25) foi chamada de "Vigilância Aproximada" e é um desdobramento da operação "Primeira Milha", iniciada em outubro de 2023 para investigar o suposto uso criminoso da ferramenta "FirstMile".

 

A suspeita é que houve uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) sem autorização judicial e sem o conhecimento do próprio monitorado.

 

Ramagem é um dos alvos. Há buscas contra ele no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional da Câmara hoje ocupado por ele.

Policiais federais são suspeitos de espionagem na Abin; Ramagem é um dos alvos
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (24/1), a Operação Vigilância Aproximada para investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.

 

Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília (DF) (18), Juiz de Fora (MG) (1), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ) (1). A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

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De acordo com apuração da GloboNews, um dos alvos é o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem, que comandou a agência no governo Jair Bolsonaro. Há buscas sendo conduzidas no gabinete de Ramagem e no apartamento funcional da Câmara hoje ocupado por ele.

 

Os nomes dos alvos não foram divulgados. Segundo a PF, além das buscas, há outras medidas alternativas à prisão sendo cumpridas, incluindo a suspensão imediata de sete policiais federais supostamente envolvidos no monitoramento ilegal.

 

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado. As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal.

 

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Deputado Carlos Jordy é alvo da nova fase da Operação Lesa Pátria
Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) é um dos alvos da nova fase da Operação Lesa Pátria deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira (18). Policiais federais fizeram buscas na Câmara dos Deputados e nos endereços ligados ao parlamentar no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

 

As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Conforme nota divulgada pela PF, o objetivo da 24ª fase é identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do estado do Rio de Janeiro (RJ).

 

Ao todo, são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Rio de Janeiro (8) e no Distrito Federal (2).

 

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.

 

As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais cumpridos e pessoas capturadas.

Nova operação da PF mira garimpo ilegal no Amazonas
Foto: Divulgação / PF

Em uma ação conjunta com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (8) a Operação A Praia é Nossa, para prevenir e reprimir a extração ilegal de ouro e areia, no Amazonas. 

 

De acordo com a PF, os policiais federais, devido a impossibilidade de retirá-la do local, inutilizaram uma draga que estava atracada na região do Lago Tarumã. A balsa era responsável por “irreparáveis danos ambientais”, informou a PF.

 

Operação da PF contra garimpó ilegal no AM | Foto: Divulgação / PF

 

Uma investigação aprofundada será aberta para identificar os responsáveis pelos crimes ambientais. Os investigados poderão responder por dano, extração de recursos minerais sem licença, usurpação de bens da União e associação criminosa.

 

"Diante dos fatos, será instaurado investigação para o aprofundamento dos fatos e identificação dos responsáveis, que poderão responder por dano, extração de recursos minerais sem licença, usurpação de bens da União e associação criminosa", informou a PF.

PF mira financiadores do 8/1 na Operação Lesa Pátria; Bahia tem 2 mandados de busca e apreensão
Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal está realizando na manhã desta segunda-feira (8) a Operação Lesa Pátria, que cumpre 46 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. A operação que está na terceira fase está acontecendo na Bahia, Distrito Federal, Tocantins, Minas Gerais, Santa Catarina, Maranhão, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Paraná e Rondônia.

 

A ação acontece depois da autorização  do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele estabeleceu a indisponibilidade de R$ 40 milhões em bens, ativos e valores dos investigados.

 

"Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido", diz a nota da PF sobre a operação. 

 

Em Rondônia, os agentes apreenderam um arsenal em poder de um PM alvo da operação. Segundo os investigadores, as armas são todas registradas.

 

A operação desta segunda surgiu nas quatro frentes de investigação, que foram iniciadas após os ataques de 8 de janeiro.

Policial federal é morto por PM após discussão no RJ
Foto: Reprodução Redes Sociais

O policial federal Francisco Elionezimo Braga Oliveira, de 38 anos, foi morto por um policial militar, na noite deste domingo (17), em um quiosque K8 da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar carioca, via O Globo, uma equipe do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) foi acionada para o local, após ser informada  que “um homem armado num quiosque ameaçava pessoas”. 

 

Em nota, a corporação disse que ao chegar no quiosque, os agentes encontraram o policial federal com arma em punho, fazendo ameaças a um dos PMs que teria atirado para se defender. Ao tentar conversar com o policial federal, o militar levou um tapa no rosto. Ainda durante a discussão, uma outra mulher que tentou terminar a briga foi atingida por um tiro. 

 

No mesmo momento, o agente da PF teria afastado as mulheres e foi em direção ao PM, com uma arma em punho. Durante o ataque do PF, o militar atirou, como forma de defesa. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas encontrou Francisco já morto.

 

Francisco já tinha ficado conhecido no Distrito Federal, quando salvou uma menina engasgada em um restaurante, no mês de outubro. Na ocasião, o agente estava na capital federal para realizar um curso de socorrismo operacional no Comando de Operações Táticas (COT).

Milícia chefiada por deputado em Feira também atuava no desmanche de carros, diz PF
Foto: Divulgação / Polícia Federal

O grupo miliciano desbaratado pela Operação El Patron, deflagrada na manhã desta quinta-feira (7) em Feira de Santana, também atuava no desmanche de veículos. A ação ocorre após furto ou roubo e tem como objetivo a venda de peças no mercado ilegal. Vídeos e fotos feitos pela Polícia Federal (PF) mostram um galpão com peças e equipamentos de veículos, como capô, pneus, bancos e motor de carros.

 

 

Segundo a polícia, o principal alvo da operação é o deputado estadual Binho Galinha (Patriota). Três policiais militares também estão entre os envolvidos. Os agentes seriam responsáveis por fazer cobranças com uso de violência e ameaça, de valores oriundos de jogos ilícitos [jogo do bicho] e empréstimos a juros excessivos [agiotagem].

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Ao todo, são cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. O Ministério Público do Estado (MP-BA) cobrou um valor total de R$ 700 milhões, acrescentando soma correspondente a danos morais cometidos pela organização criminosa.

 

Um total de 200 policiais federais e estaduais, além de 15 Auditores-Fiscais da Receita Federal e 6 Analistas Tributários participam da operação que conta ainda com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Força Correicional Integrada da Secretaria de Segurança Pública (Force/Coger/SSP).

 

A investigação teve início após ofício encaminhado pelo Ministério Público da Bahia, relatando graves ilícitos penais que estariam sendo perpetrados na região. (Atualizado às 10h45).

Deputado estadual Binho Galinha está entre alvos de operação contra milícia em Feira de Santana

O deputado estadual Binho Galinha (Patriota) é considerado o principal alvo da Operação El Patron, deflagrada na manhã desta quinta-feira (7) em Feira de Santana. A ação cumpre 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. O Ministério Público do Estado (MP-BA) cobrou um valor total de R$ 700 milhões, acrescentando soma correspondente a danos morais cometidos pela organização criminosa.

 

Três policiais militares também estão entre os alvos. A função dos agentes seria fazer cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores oriundos de jogos ilícitos [jogo do bicho] e empréstimos a juros excessivos [agiotagem]. A operação ainda cumpre o bloqueio de mais de R$ 700 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

 

Um relatório da Receita Federal havia apontado inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, bem como propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro. A milícia também seria responsável por desmanche de veículos. Participaram da operação 200 policiais federais e estaduais, além de 15 Auditores-Fiscais da Receita Federal e 6 Analistas Tributários.

 

A investigação teve início após ofício encaminhado pelo Ministério Público do estado da Bahia, relatando graves ilícitos penais que estariam sendo perpetrados na região. (Atualizado às 10h45)

Justiça da Bahia deflagra operação de combate ao tráfico de armas por facções criminosas
Foto: Divulgação PF

A Justiça baiana em conjunto com a Polícia Federal no Estado da Bahia conduz na manhã desta terça-feira (5), a operação contra grupos suspeitos de entregar 43 mil armas para os líderes das maiores facções do Brasil. Entre elas as facções denominadas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV). O comércio ilegal movimentava R$ 1,2 bilhão.

 

Em nota, a PF informou que a operação denominada de Dakovo, se iniciou após investigações no Grupo de Investigações Sensíveis da Polícia Federal na Bahia – GISE/SR/PF/BA, indicarem “uma complexa e multimilionária engrenagem de tráfico ilícito de armas de fogo da Europa para a América do Sul”.  A apuração foi iniciada em 2020, quando pistolas e munições foram apreendidas no interior da Bahia. 

 

Segundo a polícia, uma empresa que funciona em Assunção, no Paraguai, seria a responsável pela importação de milhares de pistolas, fuzis e munições de vários fabricantes europeus sediados na Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia. As armas eram traficadas da Europa para o Paraguai, onde eram revendidas a intermediários que atuavam na fronteira do Brasil e o país vizinho. Após chegar na fronteira, as armas eram vendidas às principais facções criminosas do Brasil.  

 

De acordo com a investigação, cerca de 43.000 armas passaram pelo Paraguai durante o período. Foram realizadas 67 apreensões que totalizam 659 armas apreendidas no Brasil. Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Ceará foram os estados que passaram pela operação. 

 

A operação está sendo realizada nesta manhã pela Polícia Federal no Estado da Bahia, em parceria com Ministério Público Federal e cooperação internacional com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY) com o Ministério Público do Paraguai. 

 

A ação contou ainda com a FICTA (Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições), que é composta pela HSI (Homeland Security Investigations), SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) sob Supervisão do Serviço de Repressão ao Tráfico de Armas da PF.

 

Já o processo está em curso na 2º Vara Federal de Salvador, que expediu 25 mandados de prisões preventivas, seis ordens de prisão temporária e 54 mandados de busca e apreensão em três países, Brasil, Paraguai e Estados Unidos. A Justiça baiana estabeleceu também que os alvos de prisão que estiverem no exterior sejam incluídos na lista vermelha da Interpol e caso, sejam presos, sejam extraditados para o Brasil.

 

O argentino Diego Dionísio é o principal alvo da PF. O contrabandista mora no Paraguai e seria um dos maiores envolvidos no caso. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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