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A cantora Ana Castela está sendo acusada de plágio após o lançamento da canção 'Ram Tchum', em parceria com Dennis DJ e MC GW.
Na ocasião, internautas apontaram a semelhança entre as faixas da artista e da dupla sertaneja Antony e Gabriel, que lançaram uma música com o nome praticamente igual ao da Boiadeira, 'Ram Tchuu'.
O cantor Antony chegou a se pronunciar nas redes sociais e afirmou ter ficado surpreso com a situação. No desabafo, o artista reconhece a semelhança entre as faixas. "Me espanta uma artista gravar uma música com o mesmo nome, do mesmo seguimento, morando na mesma cidade, soa estranho".
Ana Castela ganhou a defesa da mãe, Michele Castela, na web. Em um pronunciamento, a mãe de Ana disse que o artista estava querendo ganhar fama em cima de Castela e se aproveitando do engajamento da canção.
"Você não está tão chateado, você está aproveitando do engajamento em cima do sucesso da Ana, da minha filha, porque isso também está te dando engajamento. A sua música, que estava lá, que você gravou há dois anos, provavelmente está todo mundo indo atrás para saber que música é. Que legal, torço por vocês", disse.
Em resposta a Michele, o cantor falou sobre o esforço feito pela dupla para fazer a música e a carreira darem certo. "É tudo planejamento que foi por água abaixo. Vocês sabem quanto a gente investiu de dinheiro? Como é que vai resolver isso em off? Vão me entregar um cheque de R$ 300 mil? Você tem que se colocar no nosso lugar. Não é simples assim, como vou ficar feliz, foi um ano e três meses de muito trabalho, dinheiro investido e muita dedicação para chegar nesse ponto."
O cantor ainda reconheceu a grandeza de Ana Castela na música e falou sobre como é injusto com eles a competição. "Foi um atropelo. A sua filha é gigante, é descomunal a força que ela tem. Já, já ela bate top 1 no Spotify e a gente não chegou nem perto disso. A gente entrou no top 200 duas vezes com 'Ram Tchuuuu'".
Ed Sheeran sugeriu que abandonará a carreira musical se perder o processo em que é acusado de ter plagiado a música Let's Get it On, de Marvin Gaye, com a sua canção Thinking Out Loud.
De acordo com o jornal britânico MailOnline, o cantor desabafou no Tribunal Federal de Nova York que se perder a ação judicial “acabou, vai parar”.
No processo, houve a alegação de que a música de Sheeran, Thinking Out Loud, tem progressões harmônicas, bem como elementos melódicos e rítmicos da outra canção copiados.
O músico foi processado pelos herdeiros de Ed Townsend, que é creditado como co-autor da canção de Marvin Gaye, Let's Get It On, lançada em 1973. Os herdeiros pedem parte dos lucros da canção do britânico, que foi lançada em 2014 em seu álbum Multiply.
O julgamento começou no dia 24 de abril, no Tribunal Federal de Manhattan e continuou no tribunal de Nova York nesta semana.
“Acho realmente um insulto dedicar toda a minha vida a ser um artista e compositor e ter alguém diminuindo isso”, desabafou Sheeran em seu depoimento no julgamento.
Compare as músicas:
????Na sua opinião houve plágio da parte do Ed Sheeran ou não? pic.twitter.com/kqPYCTxNYA
— QG do POP (@QGdoPOP) May 2, 2023
O cantor Wesley Safadão foi inocentado por unanimidade da acusação de plágio da música “A Vaqueirinha Maltrata”, do compositor de forró Jonas Alves da Silva, conforme decisão do colegiado do Tribunal de Justiça do Ceará. As informações são do G1.
O compositor Jonas pediu à Justiça o pagamento de indenização por danos morais e materiais por plágio e adulteração de música de sua autoria no valor de R$ 4.753.000. Jonas alegou que criou a obra musical e a registrou no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD).
Jonas ainda disse que em 2018 ele foi "surpreendido" pela gravação da música por Wesley Safadão, que disponibilizou o arquivo de forma gratuita, em plataformas digitais. A reprodução da canção obteve 12 milhões de acessos e 1,57 milhões de downloads.
A defesa de Wesley Safadão negou plágio, e justificou que a reprodução do “trecho” da composição foi realizada uma única e exclusiva vez, que o cantor não divulgou a música como sua, que não alterou a letra da canção, justificando a sua reprodução como espécie de “homenagem” à banda “Mano Walter”, que seria quem detinha autorização para uso da composição e realizava execuções públicas da obra em shows e plataformas.
Em relação a valores obtidos com a música, a defesa de Safadão afirmou que não obteve nenhuma remuneração com a gravação e que a plataforma on-line onde a música foi disponibilizada não remunera o artista pela execução.
Para o desembargador Durval Aires Filho, relator do processo, "não houve plágio, e sim desautorização da obra musical, sem qualquer comprovação de proveito econômico por parte do cantor".
Pouco tempo após ser lançada, a música "Coladinho", da banda Jammil e Uma Noites, já vem sendo motivo de crítica nas redes sociais. Isso porque o
single groovado do grupo apresenta semelhanças com outro sucesso recente da cena musical, a canção "Maresia", da também baiana Rachel Reis.
A questão foi levantada pela própria cantora, que usou seu perfil no Twitter nesta quarta-feira (1º) para publicar a introdução do clipe do Jammil. "Pensando pensamentos...", provocou a artista, que logo depois pontuou: "trabalhar para dar referência para eles".
Seguidores compartilharam da mesma impressão e apontaram não só a coincidência nas escolhas ritmicas da faixa como também os aspectos visuais do clipe.
"Menina eu até comecei a cantar esse 'encontro nosso é sorte grande'", comentou um usuário do microblog, fazendo referência à faixa bem sucedida de Rachel. "Achei que fosse cena descartada do seu clipe", disse outra pessoa.
Para se inteirar do assunto, o Bahia Notícias procurou o compositor da faixa, Manno Góes, para que ele mesmo pudesse comentar. Em resposta, o músico admitiu a referência.
"É claro que 'Coladinho' é uma referência de Rachel Reis. É óbvio isso. Ela vem justamente da influência que Rachel já tem na música brasileira", afirmou.
Segundo ele, o fato da feirense, tão nova, já ditar estilos no meio é "maravilhoso". Para ele, o fenômeno é natural, da mesma maneira que o rock nacional e outros movimentos influenciaram a sua geração.
"Inclusive, eu chamei Rachel para participar de um feat junto com o Jammil. Conversei com o empresário dela, ela tava gravando um disco e não podia gravar", revelou Manno, alegando que sua intenção era legitimar a influência.
Ao BN, Góes disse ainda que é um fã da cantora e compôs a letra para uma pessoa que o apresentou o trabalho dela.
Comparem:
O cartunista Daniel Paiva lamenta a exigência da Mauricio de Sousa Produções (MSP) para que ele retire do ar a sua paródia de um dos personagens da Turma da Mônica. Acontece que a versão do desenhista é um usuário de maconha inspirado no Cebolinha.
"É um sentimento que deve ser parecido com ser censurado", disse Daniel Paiva à coluna de Mônica Bergamo, na Folha. "Me sinto não podendo usar um meio de expressão por força maior. Não fui censurado porque eu mesmo fui lá e tirei os meus desenhos do ar"
De acordo com a publicação, a produtora do criador da Turma da Mônica solicitou a Paiva e ao site maryjuana.com.br que parassem de publicar tirinhas do personagem Boldinho, criado em 2004 pelo artista. O pedido foi feito via notificação extrajudicial.
Veiculado em revistas independentes de quadrinhos como a "Tarja Preta", Daniel explica que Boldinho é uma paródia e que tal reprodução está prevista na lei. "Alegam que [o personagem] não é uma paródia por trazer descrédito à obra original, o que é bastante subjetivo", segue ele, que argumentou sempre ter considerado Boldinho como uma homenagem.
Procurada, a Mauricio de Sousa Produções afirmou que as suas exigências foram prontamente acatadas pelos notificados. "Os personagens da MSP jamais poderão estar associados a qualquer ilícito que seja, até porque conversam com públicos de todas as idades", disse a empresa em nota.
"O personagem Boldinho gerou descrédito à obra originária [Cebolinha], fato não permitido pela legislação. Procurou-se pela notificação resolver esta questão de forma amigável, o que de fato, ocorreu. A MSP sente-se satisfeita com as providências até aqui adotadas", continuou.
Ainda de acordo com a coluna, fãs de Bolsinho criaram uma página no Instagram batizada #Freeboldinho, que reúne desenhos do personagem feitos por diferentes cartunistas.
O álbum de estreia do DJ Ruxell, "Paz, Amor e Grave", já chegou ao mundo com polêmica. Isso porque o vocalista da banda baiana ÀttooxxÁ, Rafa Dias - responsável pela coprodução de "Me Gusta", da Anitta - questionou as semelhanças “Faz a Egypsia“, música do grupo de 2019, com “Abrakadabra“ do DJ.
A faixa conta com participação de MC Rebecca e Márcio Víctor, parceiro antigo do grupo baiano. “Tão ligado que a gente não liga em ser referência, a gente tá ligado que a gente dita tendência do que vai rolar na Bahia tem tempo mesmo… Com toda a humildade do mundo falando, mas essa cara de concreto, hein, amigão? E ainda conhece ‘nós’, tá ligado, velho? Poderia chegar e dar um salve. Se fosse eu, eu daria. Pelo menos colocaria lá nos créditos“, desabafou.
Nas redes sociais, Ruxell não falou sobre o assunto diretamente, mas explicou um pouco do processo de confecção. "É meu primeiro álbum, foi feito com muito amor. O processo está há mais de um ano rolando, tem ideias de três anos. Quem me conhece sabe que eu faço tudo com muito carinho e respeito a todos envolvidos, desde músicos e compositores... inclusive, além de 'tá na cara' como artista, também sou produtor. Vivo disso e é a forma que pago minhas contas. Sempre tive muito respeito a todos os compositores. Fica aqui meu agradecimento", pontuou. Confira as duas músicas:
Ruxell ficou conhecido por sucessos ao lado de Pablo Bispo e Sergio Santos. Além do cantor do Psirico, o álbum é composto por outras participações como IZA, Gloria Groove, Lexa, Di Ferrero, Rincon Sapiência e Jerry Smith.
Padre Marcelo Rossi, juntamente com a Editora Globo, serão indenizados em R$ 50 mil cada um após o religioso vencer um processo contra a escritora Izaura Garcia de Carvalho Mendes. A mulher, que acusava o padre de plágio em um trecho do livro “Ágape”, chegou a ser presa em maio deste ano acusada de fraude por não ter conseguido provar a cópia de sua obra (relembre aqui).
De acordo com o UOL, além do valor que foi decidido pelo juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 1ª Vara Empresarial do Rio, Izaura terá de pagar mais uma quantia, referente aos lucros que a editora Globo deixou de obter durante a suspensão da venda do livro. Em abril, uma liminar impedia a comercialização da obra (relembre aqui).
Somado a estes valores, Izaura também devolverá R$ 154.614,04. A quantia foi adquirida pela ré em 2013, após um acordo extrajudicial. "Ocorre que o negócio foi celebrado com base em erro, pois a autora não conseguiu provar ser a titular do direito autoral. Nos termos do art. 171 do CC são anuláveis os negócios jurídicos resultantes de erro ou dolo", informou o juiz no documento.
Katy Perry foi declarada culpada de plágio em um tribunal de Los Angeles nesta segunda-feira (29). A cantora, seus co-compositores e produtores terão que pagar uma quantia, ainda não determinada, pela música "Dark Horse". A música foi acusada de plágio da faixa "Joyful Noise" do rapper cristão Flame.
O processo foi iniciado, em 2014, pelo rapper e por seus dois colaborados Emanuel Lambert e Chike Ojukwuhis, alegando que "Dark Horse" utiliza a mesma batida. No julgamento, a cantora disse que nunca tinha escutado a música antes.
A gravadora da cantora, Capitol Records, também foi considerada culpada no julgamento, junto à compositora Sarah Hudson, o rapper Juicy J, e os produtores Dr. Luke, Max Martin e Cirkut."Dark Horse" faz parte do repertório do álbum "Prism" e foi indicada ao Grammy por melhor performance de duo.
A cantora colombiana Shakira e Carlos Vives, parceiros na composição de “La Bicicleta” (2016), foram absolvidos pela Justiça espanhola, após serem acusados de plágio.
De acordo com informações do jornal O Globo, o tribunal mercantil anunciou, nesta quinta-feira (16), que "rejeita a demanda" do cubano Livam de que a música era uma cópia de sua canção "Yo te quiero tanto", de 1997. "A letra da música é igual em quatro palavras (...) quanto à melodia não há coincidência alguma; a velocidade do ritmo e a harmonia também são diferentes", diz a sentença. "Em resumo, não existe de nenhuma maneira plágio", concluiu o tribunal.
A maior semelhança entre as canções está no refrão. Enquanto em “La Bicicleta” Shakira e Vives cantam "que te sueño y que te quiero tanto", na música de Livam ele diz "yo te quiero, yo te quiero tanto". Para a Justiça espanhol, no entanto, "a frase é uma expressão comum, utilizada em todo tipo de canções e textos ao longo da história".
Shakira, por sua vez, disse em depoimento que nunca havia escutado "Yo te quiero tanto" e afirmou que ela "não tem nada de parecido" com “La Bicicleta”. Após a decisão, ainda cabe recurso.
Compare as duas músicas:
O diretor Charlie Kessler, que acusou os criadores de 'Stranger Things' de plágio, desistiu da ação judicial que moveu há um ano contra os irmãos Matt e Ross Duffer.
De acordo com informações do ste The Hollywood Reporter, um julgamento estava previsto para acontecer nesta terça-feira (7), mas o advogado de Kessler informou que ele decidiu não continuar com o processo. O advogado não deixou claro se o diretor fechou um acordo antes de recusar. Charlie disse em comunicado que reconhece que os irmãos Duffer "criaram independentemente o programa".
Na acusão, Kessler afirmava que Matt e Ross se apropriaram de uma ideia sua que ele compartilhou durante uma conversa em 2014 no Festival de Cinema de Tribeca. Segundo o diretor, "Strager Things" seria um plagio de Montauk (2012), curta-metragem sobre fenômenos paranormais.
Os criadores da série da Netflix negaram a acusação e afirmaram que o processo judicial movido contra eles era "completamente sem mérito".
A terceira temporada da série estreia na plataforma de streaming no dia 4 de julho.
Shakira recebeu uma intimação da justiça espanhola, em fevereiro de 2017, de que ela e Carlos Vives estariam sendo processados por plágio da canção "La Bicicleta", música vencedora do Grammy Latino de 2016.
Após dois anos, a cantora irá responder pelo processo. Segundo informações do jornal espanhol 20 Minutos, Shakira deverá depor no Tribunal de Madrid nesta quarta-feira (27). O produtor Carlos Vives também irá prestar seu testemunho no local.
Ambos foram citados como responsáveis pelo plágio pela produtora e compositora cubana Livam e sua editora Maryla Dianik Romey, da MDBR Music Publishing.
Desde que o processo foi aberto contra a cantora, fontes da Sociedade Geral de Autores e Editores (SGAE) confirmaram à Europa Press que a instituição tinha conhecimento da acusação e que, em cumprimento de seu regulamento interno, havia suspendido os direitos do autor da canção até que houvesse um veredicto judicial.
O baixista do grupo Motley Crue, Nikki Sixx, acusou o Kiss de plágio por conta da turnê de despedida da banda. De acordo com informações da Rolling Stone Brasil, o músico aponta similaridades demais do show “End of The Road”, do Kiss, com a despedida do Motley Crue, nos anos de 2014 e 2015. Segundo o artista, o final das apresentações, no qual o vocalista é carregado por guindastes, é muito parecido.
Para comprovar seu ponto de vista, ele publicou fotos dos dois shows, em suas redes sociais, mostrando as similaridades. "Uau, nossos corpos nem ficaram frios e vocês já pegaram exatamente nosso 'gran finale'", escreveu. "Talvez isso não importe para os fãs do Kiss, mas isso importa para os fãs do Crue. Eu gostava da música deles quando era um garoto. E ainda fizemos uma turnê juntos anos atrás. Isso me desaponta bastante", acrescentou.
Após diversas batalhas judiciais, que começaram em 2013, a conclusão legal da acusação de plágio de Robin Thicke e Pharrell Williams chegou a um resultado.
A dupla terá que pagar aproximadamente US$ 5 milhões pelo plágio encontrado em “Blurred Lines”. O pagamento será realizado para a família Marvin Gaye, que abriu o processo por semelhanças com a faixa “Got to Give It Up”.
No primeiro processo de plágio, os artistas foram ordenados a pagar US$ 7,4 milhões. Com o desenvolvimento das apelações, a sentença foi reduzida. Ainda, 50% de royalties futuros da música serão destinados à família Gaye.
O cantor The Weeknd e o duo Daft Punk estão sendo processados por plágio do hit “Starboy”, lançado em 2016.
As alegações estão sendo feitas pela artista somali-americana Yasminah. Ela acusa os artistas de roubarem o gancho melódico, tom e ritmo de sua música “Hooyo”, de 1999.
De acordo com informações do site TMZ, Yasminah quer receber US$ 5 milhões pelo plágio. A artista disse que tentou entrar em contato com os representantes de The Weeknd antes de entrar com a ação contra os artistas, para conseguir um acordo fora dos tribunais.
"Starboy" foi o principal single do segundo disco de estúdio de The Weeknd, que também rendeu o hit "I Feel It Coming" - outra colaboração com o Daft Punk. Compare as duas canções:
O cantor e compositor britânico Ed Sheeran foi processado sob a acusação de ter plagiado a música “Let’s get it on” (1973), clássico de Marvin Gaye, em sua canção “Thinking out loud” (2015). De acordo com informações do jornal O Globo, a ação foi apresentada por uma empresa de David Pullman, detentos de um terço do espólio do falecido produtor Ed Townsend, que é autor da música, ao lado de Gayne. No processo, que pede uma indenização de pelo menos US$100 milhões, a acusação defende que Sheeran copiou a “melodia, ritmos, harmonias, bateria, linha de baixo, coral de apoio, tempo, síncope e looping” de “Let’s get it on”. Segundo a publicação, além do cantor britânico, a Sony/ATV Music Publishing e a gravadora Atlantic também são acusados.
Confira as músicas e compare:
A Pixar está sendo novamente acusada de plágio por causa da animação “Divertida Mente”, de 2015. A primeira pessoa a fazer essa acusação foi a escritora Carla J Masterson (lembre aqui) e agora foi a vez do canadense Damon Poushian, que alegou ter escrito o roteiro da animação em 1999. De acordo com informações do UOL, o caso que foi registrado na Justiça da Califórnia diz que o autor teria escrito um roteiro com o mesmo nome e no ano seguinte teria o transformado em um curta-metragem. Os documentos afirmam que o texto foi produzido na Sheridan College, escola do Canadá que diz que muitos dos seus alunos foram trabalhar, após se formar, na Disney/Pixar. Ainda de acordo com o processo, Damon Pourshian não foi o único que reparou as semelhanças entre o seu curta e o filme. O caso diz que os roteiristas receberam ligações de ex-alunos da Sheridan College, apontando as similaridades entre as duas histórias. O canadense informou que quer ser compensado pelos danos e ser creditado no roteiro do filme. A Disney/Pixar ainda não se manifestou sobre o caso.
A cantora Miley Cyrus está sendo processada por supostamente ter plagiado uma música. O compositor jamaicano Michael May afirma que a cantora e os compositores de “We Can Stop”, canção que faz parte do álbum “Bangerz”, teriam “substancialmente incorporado” a melodia e o ritmo vocal da sua música “We Run Things”, lançada em 1998. De acordo com o Papel Pop a defesa de Michael solicita ressarcimento financeiro e tenta impedir futuras vendas e apresentações do single de Miley. Compare as duas músicas:
Campeão de indicações ao Oscar 2018, o filme “A Forma da Água” está envolvido em um processo por plágio, nos Estados Unidos. De acordo com informações do Uol, o diretor Guillermo del Toro e o produtor Danel Kraus estão na mira da Justiça, sob a acusação de plagiar o espetáculo teatral "Let Me Hear You Whisper", escrito por Paul Zindel no final da década de 1960. O autor da denúncia é o filho do autor, David Zindel, que defende a linha de que produtor teria apresentado a ideia de história no mesmo ano em que a peça foi veiculada na TV americana. "Esses e outros detalhes reveladores da escrita e produção do longa evidenciam fortemente que os réus infringiram conscientemente a peça de Zindel", diz a acusação. A Fox Searchlight, no entanto, classificou a acusação de "sem fundamento" e "totalmente sem mérito". "Vamos apresentar uma moção para a corte da Califórnia abandonar o caso", afirma. "Além disso, a queixa parece ter sido feita para coincidir com o ciclo de votação do Oscar, para nos pressionar. Nós defenderemos vigorosamente este filme inovador e original", acrescentou a empresa. Apeça é sobre uma mulher solitária que trabalha em um centro de pesquisas e se afeiçoa por um golfinho, que conversa apenas com ela. A trama é bem parecida com a do filme, que conta a história de uma mulher que se apaixona por uma criatura subaquática.
O Radiohead acusa Lana Del Rey de plágio, alegando que a cantora copiou a canção “Creep” (1992) para lançar “Get Free”, faixa do novo álbum da artistas, “Lust For Life”. A confirmação do litígio foi feita pela própria Lana, por meio de sua conta oficial no Twitter: “É verdade sobre o processo. Embora eu saiba que minha música não foi inspirada em ‘Creep’, o Radiohead sentiu que foi e quer 100% dos lucros — ofereci 40% nos últimos meses, mas eles só aceitam 100%. Seus advogados foram implacáveis, então nós vamos lidar com isso no tribunal”.
It’s true about the lawsuit. Although I know my song wasn’t inspired by Creep, Radiohead feel it was and want 100% of the publishing - I offered up to 40 over the last few months but they will only accept 100. Their lawyers have been relentless, so we will deal with it in court.
— Lana Del Rey (@LanaDelRey) 7 de janeiro de 2018
Vale lembrar que “Creep” também levou o Radiohead aos tribunais em outra ocasião, mas desta vez no banco dos réus. Eles também foram acusados de plágio e tiveram que incluir nos créditos da composição os nomes de Albert Hammond e Mike Hazlewood, da banda The Hollies, porque a música tem similaridades com “The Air That I Breathe” (1972).
Confira as músicas de Lana Del Rey e Radiohead e compare:
A cantora Taylor Swift foi processada mais uma vez por suposto plágio na música “Shake it off”. Em 2015, a cantora virou ré em uma ação do compositor Jessie Braham, que alegou cópia da sua música “Haters Gonna Hate” e pediu uma indenização multimilionária. Na época, o pedido foi negado pela Justiça. Segundo o site “TMZ”, agora Taylor é acusada por Sean Hall e Nathan Butler. Eles afirmam que o hit da cantora copia cerca de 20% da música "Playas Gon' Play", lançada em 2001 na voz do trio 3LM. Há 16 anos, a música chegou à 81ª posição na Billboard. Os compositores são conhecidos no meio e já tiveram parcerias com artistas como Justin Bieber, Pink e Backstreet Boys. Procurada pela publicação americana, a assessoria de Taylor disse que "está é uma acusação ridícula e não é nada mais do que uma extorsão de dinheiro”. “A lei é simples e clara. Eles não tem um caso”, garantem. Ouça as duas músicas e compare:
Um dos estilistas mais elogiados da atualidade, Alessandro Michele, da Gucci, foi alvo de críticas após o desfile da coleção Cruise 2018, realizada nesta segunda-feira (29). Segundo O Globo, a polêmica foi por conta de um casaco, comparado a uma criação da Dapper Dan, da Harlem, que teve seu auge entre os anos 80 e 90. Criada pelo estilista Daniel Day, a Dapper Dan foi marco na valorização da identidade afro-americana e um dos expoentes da cultura hip-hop estadunidense. A jaqueta, pivô da discussão, foi pensada sob medida para a medalhista olímpica Diane Dixon. Uma das primeiras a apontar a semelhança entre as duas peças, foi a editora de moda da New York Magazine Lindsay Peoples, que classificou o caso como apropriação cultural: "Não vamos nos esquecer que a apropriação da cultura negra está bem e vive", criticou no Instagram. No início dos anos 1990, a Louis Vuitton e a própria Gucci processaram a Dapper Dan pelo uso de suas logomarcas em roupas customizadas. Até o momento, a Gucci não se manifestou sobre o assunto.
O compositor britânico Paul Rose apresentou, na última segunda-feira (27), uma queixa na corte distrital de Manhattan, nos Estados Unidos, na qual acusa a banda irlandesa U2 de plágio. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o artista pede ao menos US$ 5 milhões em danos aos componentes da banda e também da gravadora Island Records. Segundo Rose, o U2 teria roubado elementos de uma composição sua, “Nae Slappin”, e incorporado na música “The Fly”, faixa do disco "Achtung Baby", de 1991. O compositor afirma que deu uma fita com o registro de sua música para a gravadora em 1989 e que a canção do U2 copiou seu solo de guitarra, além de outros elementos, como distorção e uma percussão em "estilo industrial".
Confira as canções e compare:
Skidmore pedia milhões de dólares pela autoria da introdução do maior clássico do Led. Robert Plant e Jimmy Page sempre negaram a cópia, tendo a defesa do grupo chegado a usar uma canção de Tom Jobim para provar que o trecho se tratava de uma "progressão cromática comum" e não um plágio (leia mais aqui).
O júri, formado por quatro homens e quatro mulheres entendeu que, embora os membros do Led Zeppelin tenham tido acesso a "Taurus", Skidmore não conseguiu provar a acusação. "Estamos gratos pelo serviço de consciência do júri e satisfeitos por terem decidido em nosso favor, colocando de lado questões sobre as origens de 'Stairway to Heaven' e confirmando o que sabemos há 45 anos", declararam Plant e Page, em comunicado.
Presser descreveu sua composição como "uma das canções pop mais amadas de todos os tempos na Hungria e no leste da Europa". O músico pede, no mínimo, US$ 2,5 milhões de dólares de indenização por violação de direitos autorais. Presser afirma que não tomou conhecimento do uso da música até receber um e-mail de um advogado de West. Segundo o húngaro, a mensagem dizia que o rapper "gostaria de fazer um acordo o mais rápido possível", lhe dando apenas 24 horas para responder.
De acordo com o processo, os representantes de West chegaram a enviar um cheque de US$ 10 mil dólares para Presser, mas ele nunca descontou. "Kanye West fez uso impróprio da composição do demandante sabida e intencionalmente", diz a ação. "Depois que seu roubo foi descoberto, os réus se recusaram a lidar de forma justa com o demandante", acrescenta.
De acordo com a ação judicial, apresentada nessa quinta (14) em uma corte federal de Los Angeles, Lamar acrescentou uma "cópia direta e completa" da canção de Withers, lançada em 1975, para criar "I Do This". A canção de Lamar foi lançada ainda em 2009. Segundo a Agência Reuters, o rapper tem ignorado os pedidos para deixar de explorar a música de Withers e até já “admitiu” ter copiado a faixa em uma atitude debochada de "pegue-me se for capaz", como afirma o processo. Compare as canções:
Don't You Want to Stay - Bill Withers:
Compare as canções:
Damn Girl - Justin Timberlake feat. Will.I.Am:
Após acusar as Lojas Renner de plagiar seu desenho da Nossa Senhora de Nazaré, a designer baiana Júlia Lima detectou que outro desenho seu foi plagiado pela loja. Dessa vez, se trata de uma ilustração da artista Frida Kahlo, publicada por Julia pela primeira vez em um blog, em 2010. Na loja, a imagem ganhou o nome de "Friday" e estampa uma camisola.
Gif animado feito pela designer sobrepondo as duas versões | Foto: Reprodução/ A Dona da Bolsinha
Júlia afirma que o desenho foi copiado na íntegra. "Minha letra, minha obra, meus direitos. Nova violação. O mesmo e antigo desrespeito, abuso e desdém", escreveu em seu Facebook, comparando as duas peças. A designer conta que comprou várias camisetas com o desenho, em vários estados do Brasil por R$ 59,90. "Tendência é ter ética. É respeitar os direitos dos outros. É valorizar o trabalho brasileiro e os brasileiros. Parece que as Lojas Renner ainda não aprenderam isso", acusa. Quando Julia acusou a loja de plagiar o desenho de Nossa Senhora de Nazaré, o Bahia Notícias entrou em contato com a assessoria das Lojas Renner que comunicou que está "apurando internamente o ocorrido e que já retirou o produto de todas as lojas". Com a nova acusação, três semanas depois, a assessoria afirmou ao site que "o posicionamento continua o mesmo". Júlia já está com um advogado especialista cuidando da situação.
Compare as canções:
A partir disso, a artista e seu marido avaliaram as duas peças e identificaram como plágio. “Sobrepomos os dois desenhos e as proporções são iguais. Os fios dos cabelos coincidem, os tamanhos das cabeças da santa e do menino, as coroas, a posição dos olhos e das bocas, até o número de cílios (e a posição deles!) são os mesmos. O que eles fizeram foi desenhar por cima do meu desenho, mudando o manto (que no meu caso era uma colagem de papel de presente) e colorindo a pele e o cabelo da santa", explica Julia, no álbum de denúncia criado em seu Facebook. “É muito triste essas empresas grandes virem tirar pedaço da gente, que é pequeno e está batalhando! Pior é que as próprias empresas dependem do nosso trabalho para seus produtos, e aqui no Brasil, infelizmente, não respeitam o artista”, lamenta.
Ouça "Sweet Child O' Mine", do Guns 'N Roses:
Agora, ouça "Unpublished Critics", do Australian Crawl:
Confira a música de Mitsou:
Compare com o hit de Beyoncé:
Ouça uma comparação:
A cantora britânica Jessie J, conhecida pelo hit "Price Tag", está sendo acusada de plágio pela banda californiana Loomis & The Lust. Segundo o vocalista, Will Loomis, a canção "Domino" tem elementos importantes da música "Bright Red Chords", de autoria da sua banda. "Quando escrevi essa melodia em minha garagem não imaginei que ela seria cantada em frente ao rei e a rainha da Inglaterra, e nunca imaginei particularmente que Jessie J a cantaria", escreveu Loomis em sua página no Facebook referindo-se à apresentação da cantora no Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth 2ª. Loomis entrou com um processo e espera receber US$ 150 mil de indenização. Confira os vídeos:
O músico Greg Ham, da banda australiana Men at Work, foi encontrado morto nesta quinta-feira (19) por um grupo de amigos em sua casa, em Melbourne. Greg Ham tinha 58 anos e morava sozinho e a causa da morte ainda não foi divulgada; segundo a polícia, há aspectos inexplicáveis nas circunstâncias no caso. Ham, que tocava saxofone, guitarra e flauta, e é o responsável pelo solo da música "Down Under", que em 2010 foi considerada plágio de uma canção infantil escrita em 1934 chamada "Kookaburra Sits in the Old Gum Tree". Veja o vídeo abaixo em que a letra da canção infantil é cantada ao som do solo de flauta de Ham:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).