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Pré-candidato à prefeitura de Ilhéus e secretário geral do Partido Progressistas na Bahia, Jabes Ribeiro dá como certa a união das candidaturas de oposição na eleição do município do Litoral Sul baiano. No campo contrário ao atual prefeito Mário Alexandre, o Marão (PSD), além de Jabes, estão Valderico Júnior (União) e o vereador Augustão (PDT), que podem disputar o Executivo local.
“Temos dois campos basicamente, que é o do governo em que temos três pré-candidaturas, que é a de Bebeto (PSB), Adélia Pinheiro (PT) e Bento Lima (PSD). Não tenho dúvidas que eles estarão unidos, até porque estaremos unidos do lado de cá. Quem apostar na nossa desunião vai perder dinheiro”, cravou Jabes em entrevista para o programa Bahia Notícias no Ar, da rádio Salvador FM, nesta terça-feira (28).
O progressista aposta que a oposição tem força para desbancar a candidatura aliada do atual governo local. “Nós vencemos Jerônimo em Ilhéus. Neto teve mais de 9 mil votos de diferença. Esses atores de fora têm pouca influência. O que vai valer é a história e o projeto para o povo de ilhéus”, afirmou.
Caso eleito, uma das prioridades de Jabes será organizar uma grande festa para a comemoração dos 500 anos de Ilhéus, em 2034. “A cidade vive um momento interessante já que em 10 anos ela vai completar 500 anos. E eu creio que, com minha experiência, com as relações que tenho em Brasília, e em Salvador, com a motivação em disputar essa eleição, quem sabe, organizar a festa dos 500 anos de Ilhéus”, projetou.
Uma decisão da Justiça determinou a desocupação de um prédio alugado pela prefeitura de Ilhéus, no Litoral Sul. O prédio, de quatro andares, fica no Centro e abriga repartições da secretaria de saúde do município.
A medida foi tomada após a proprietária do imóvel [a Claro, empresa de telefonia] acusar a gestão de não arcar com compromissos estabelecidos em um contrato, feito em 2018, como aluguéis atrasados, que estariam em R$ 2,5 milhões.
Segundo a TV Santa Cruz, a empresa afirma que a prefeitura pagou apenas três meses de aluguel no período de dois anos. Além disso, a prefeitura teria deixado de fazer ajustes na estrutura e destinou parte do local à delegacia de homicídios do município.
Na decisão, a Justiça determinou o pagamento os valores em atraso que giram em cerca de R$ 900 mil. A prefeitura afirmou que vai recorrer da decisão e disse que a empresa de telefonia tem tributos vencidos e que seriam parte de um acordo.
A Prefeitura de Ilhéus se manifestou a respeito da Operação Teatro Mambembe, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18), que investiga supostas fraudes e desvios da gestão do município do Sul baiano.
Em nota, a prefeitura alegou que “em momento algum houve solicitação prévia de esclarecimentos ou de documentos à administração pública”, e acusou que a ação da PF tinha a intenção de causar “espetacularização e exposição indevida de pessoas, do que propriamente esclarecer os fatos”.
“Afinal, caso fossem analisadas as documentações do município, se teria verificado a regularidade dos processos”, diz a nota. No comunicado, a prefeitura afirma que continuará colaborando com as autoridades competentes para que todos os fatos sejam esclarecidos da forma mais transparente e eficiente possível.
O caso envolve a contratação de uma empresa para fazer manutenção e conservação de prédios públicos. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão são cumpridos.
Segundo o G1, as investigações começaram em 2022 e apontam a suspeita de um esquema de direcionamento da licitação para a empresa vencedora; fraude documental e superfaturamento dos serviços contratados, o que teria acarretado em prejuízos para a população.
Ainda segundo informações, diversas obras não foram executadas pela empresa vencedora da licitação, mas por pessoas vinculadas a agentes públicos da prefeitura e da Câmara de Vereadores. A PF informou que a empresa investigada atua desde 2019 e teria sido beneficiada em contratos que somam mais de R$ 50 milhões.
Uma operação da Polícia Federal (PF) foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) em Ilhéus e Itabuna, no Sul; e Salvador. Intitulada de "Teatro Mambembe", a operação investiga supostas fraudes e desvios pela prefeitura de Ilhéus, informou o Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias. O caso envolve a contratação de uma empresa para fazer manutenção e conservação de prédios públicos. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão são cumpridos.
Segundo o G1, as investigações começaram em 2022 e apontam a suspeita de um esquema de direcionamento da licitação para a empresa vencedora; fraude documental e superfaturamento dos serviços contratados, o que teria acarretado em prejuízos para a população.
Ainda segundo informações, diversas obras não foram executadas pela empresa vencedora da licitação, mas por pessoas vinculadas a agentes públicos da prefeitura e da Câmara de Vereadores.
A PF informou que a empresa investigada atua desde 2019 e teria sido beneficiada em contratos que somam mais de R$ 50 milhões.
A prefeitura de Ilhéus, no Litoral Sul, decretou situação de emergência devido à erosão causada pelo avanço do mar. A medida foi anunciada no Diário Oficial do Município (DOM) da última terça-feira (17).
Segundo a prefeitura, a medida leva em consideração o aumento do nível do mar no período entre 1° e 16 de outubro, nas localidades de São Domingos, São Miguel, Ponta da Tulha, Mamoã, Joia do Atlântico e Ponta do Ramo, situados na Zona Norte da cidade.
Ainda de acordo com a gestão, o avanço da maré tem provocado prejuízos em imóveis particulares, vias públicas e estabelecimentos comerciais, o que afeta a locomoção de pessoas em diversos pontos das localidades. O problema também aumenta o risco para moradores devido ao rompimento do maciço de areia existente nesses locais.
Um parecer técnico já foi enviado para a Defesa Civil Nacional. No início do mês, a força das ondas derrubou um muro de contenção no bairro de São Miguel, atingindo residências.
Policiais federais deflagraram na manhã desta sexta-feira (7) uma operação em Ilhéus, no Litoral Sul. Ao todo são cumpridos sete mandados de busca e apreensão na prefeitura da cidade e em casas de servidores públicos. Os casos apuram supostos desvios de recursos públicos federais no enfrentamento da pandemia da Covid-19 em 2020 (lembre aqui).
Conforme o G1, os mandados fazem parte da Operação Trapaça, que é a segunda fase da Operação Nefanda, deflagrada em 2021. Conforme a apuração, a prefeitura de Ilhéus contratou, mediante dispensa de licitação, uma empresa sem capacidade técnica e operacional para gerir o abrigo de campanha destinado ao acolhimento de pacientes infectados com Covid-19.
À época, a empresa teria recebido mais de R$ 1,2 milhão para administrar o abrigo. Conforme a Controladoria-Geral da União (CGU), houve superfaturamento de mais de 82% dos valores pagos.
Os investigados vão responder pelos crimes de fraude à licitação, estelionato, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.
A promotora Alicia Violeta Botelho Sgadari Passeggi, do Ministério Público da Bahia (MP-BA), recomendou ao prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre Correa de Sousa, o Marão (PSD), e ao presidente da Câmara Municipal, Abraão Oliveira (PDT), que aprimorem os controles internos do município.
O objetivo da recomendação, conforme o MP-BA, é acompanhar a frequência dos vereadores nas sessões da Casa Legislativa e o consequente desconto dos salários nos casos de ausências nas justificadas. Além disso, deverá ser acompanhado o pagamento de diárias com conferência dos valores pertinentes e finalidade pública do deslocamento, informando os gastos no Portal da Transparência em tempo real. A Câmara possui 21 vereadores.
A promotora afirma ter considerado, entre outros pontos, o cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal e o possível pagamento indevido de salários integrais a vereadores faltosos. Além disso, Passeggi pontuou que as despesas com diárias e transporte só podem ser legitimamente pagas quando houver afastamento temporário dos vereadores ou servidores das suas funções, para cumprimento de sua finalidade pública, reconhecida pela Câmara, com a devida demonstração da finalidade das viagens ou afastamento.
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O futuro político da secretária de Educação da Bahia, Adélia Pinheiro - ainda sem filiação partidária - parece estar nas mãos do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Cotada para disputar a prefeitura de Ilhéus (veja mais), a secretária ainda não tem futuro definido. "Meu nome está à disposição do governador Jerônimo Rodrigues", comentou Adélia ao Bahia Notícias.
"Eu estou, como tenho dito, é importante para mim, 100% dedicada ao desafio que me foi apresentado pelo nosso governador Jerônimo Rodrigues, dirigindo a secretaria de Educação do estado da Bahia. Tenho confiança na liderança do nosso governador pelas situações pelas quais passamos atualmente e orientação como liderança política de todas nossas movimentações no estado. Nesse momento é o foco da secretaria", comentou, nesta quarta-feira (19).
O nome de Adélia tem sido cogitado para ser o nome do grupo para a disputa na cidade e para suceder o atual prefeito, Marão (PSD). O próprio prefeito não descartou o contato com a atual secretária da Educação, para uma possível filiação ao partido, pensando na disputa. A cúpula da legenda tem analisado a possibilidade (relembre aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Gilmar Mendes
"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente".
Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte.