Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
rafaelle
A baiana Rafaelle celebrou a oportunidade de jogar em Salvador com a Seleção Brasileira. Na noite desta terça-feira (4), a zagueira permaneceu em campo durante todos os 90 minutos da goleada do Brasil sobre a Jamaica por 4 a 0, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. A capitã do selecionado verde-amarelo destacou a energia e o apoio dos baianos.
"Foi um momento maravilhoso. Difícil descrever isso. Desde a nossa chegada no aeroporto com a galera lá torcendo pela gente e acompanhando. Fiquei muito feliz. Acho que essa energia e o apoio da família e dos amigos foi o maior presente que eu podia ter na minha carreira. Desde o início a gente chegando no estádio de ônibus e tinha gente lá soltando fogos, com cartazes e com bandeira. Eu estava muito focada no jogo, porque era nosso último amistoso antes da Olimpíada e eu queria fazer um bom trabalho para continuar nessa lista da seleção. Estava muito focada no jogo, mas claro que a gente não para de pensar por um segundo na torcida e no apoio da família. Estava escutando a torcida o tempo todo, não só a minha família, mas estava todo mundo apoiando a seleção. Esse carinho e paixão do público baiano a gente vai levar para a Olimpíada e vamos ter essa energia nos próximos jogos", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias.
Rafaelle também avaliou a atuação do Brasil diante da indigesta Jamaica. Durante a Copa do Mundo de 2023, o empate sem gols com as jamaicanas determinou a eliminação da Seleção Brasileira na primeira fase.
"Com certeza, ficamos com aquele gostinho de ter empatado com elas, mas é outro trabalho, outra comissão. A gente tem uma proposta e um modelo de jogo diferente agora, somos muito mais ofensivas e agressivas, temos uma marcação pressão o tempo todo. Então, é outro trabalho, é outra comissão e acho que a gente tem melhorado e vamos levar isso para a Olimpíada também", comentou.
O amistoso disputado em Salvador foi o último antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Agora, o técnico Arthur Elias terá a dura missão de elaborar a lista final das 18 jogadoras convocadas para a disputa na capital francesa. Dentre as postulantes a uma das vagas está a veterana Marta, autora de três gols nas duas partidas diante da Jamaica. Além de fechar a goleada em Salvador, a Rainha já havia feito outro dois nos 4 a 0 aplicados pelo Brasil no último sábado (1º) em Recife. Rafaelle está na torcida para que a craque faça parte da equipe que deverá brigar por medalha na França.
"Fiquei muito feliz com o gol dela. Tenho o prazer de jogar com ela lá no clube em Orlando, treinar com ela todos os dias, sei do potencial. Só de conhecê-la e estar convivendo todos os dias no treino, sei que ela ainda tem muito o que apresentar, em dois jogos ela marcou três gols. A pessoa que desempenha esse futebol não está nem perto de parar. Espero que ela não pare tão cedo e só desejo vida longa e uma carreira mais longa ainda, porque ela tem um talento especial e fico grata de estar jogando com ela na seleção", disse a defensora.
A zagueira Rafaelle e o técnico Arthur Elias, representaram a Seleção Brasileira Feminina de Futebol em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (03), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
Ao Bahia Notícias, os entrevistados falaram sobre a quantidade do público presente no amistoso em Pernambuco e sobre a expectativa de um número de espectadores ainda maior para o amistoso contra a Jamaica, em Salvador, tendo em vista a alta procura dos ingressos.
"O futebol feminino tem se desenvolvido e tem crescido. A visibilidade é muito importante pra isso, é um dever da imprensa e das entidades de dar esse espaço que o futebol feminino merece pra alcançar um público maior. Um dever nosso é apresentar um futebol com muita entrega, do jeito que o nosso torcedor se identifica e representar o nosso país com muita qualidade, que elas tem. Eu enquanto treinador busco propor algo que elas se sintam bem para fazer o melhor delas, então acho que é uma responsabilidade de todos nesse processo. O torcedor é quem a gente sempre quer atingir no futebol, que é uma paixão mundial (...). Queremos retomar cada vez mais uma confiança que inspire, represente e torne a Seleção vencedora. Acredito que as datas Fifa aqui no Brasil e a Copa do Mundo vão contribuir muito pra isso", explicou o treinador da Seleção Canarinho.
A camisa 4 brasileira complementou a fala do técnico, explicando sobre como o apoio dos torcedores pode impactar numa crescente do futebol feminino no país.
"Meu ponto de vista como atleta é de que é sempre muito legal jogar com a torcida. Tivemos um momento especial lá em Recife e é um gás a mais que a gente tem ali. Foi incrível, quando a gente entra no estádio e vê aquela galera apoiando no Brasil. A gente tá acostumado a ver a galera apoiando lá fora e prá gente como atleta é muito bom. Eu lembro da última Olimpíada em Tóquio quando estivemos sem torcida devido ao Covid, agora vamos para Paris com certeza com o estádio cheio , é uma outra visão e outra energia. Quem ganha é todo mundo, temos que apresentar um bom futebol para que a gente desperte as novas gerações e que mais meninas vejam a Seleção Brasileira como um sonho e que elas se identifiquem de que cada vez mais elas possam estar nesse lugar", completou Rafaelle.
A bola rola para Brasil e Jamaica, na noite desta terça-feira (04), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, às 20h, pelo segundo amistoso válido pela data Fifa do futebol feminino.
A baiana Rafaelle, zagueira e capitã da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina de futebol de 2023, foi anunciada nesta terça-feira (8) como novo reforço do Orlando Pride, equipe de futebol dos Estados Unidos.
Rafaelle estava no Arsenal e agora jogará ao lado de Marta, seis vezes eleita melhor jogadora do mundo e que também estava no grupo da seleção brasileira na última Copa do Mundo. O contrato de Rafaelle com o Orlando Pride vai até o final de 2025.
"Eu vim para o Orlando porque eu precisava de um lugar que fosse como a minha casa e Orlando me lembra muito o Brasil. A comunidade brasileira é muito grande, o clima é parecido, o fuso horário, que é o mesmo praticamente, e depois de muitos anos morando longe de casa e do meu país, escolhi aqui para ser a minha casa agora", comentou a jogadora.
Atualmente com 32 anos, Rafaelle começou a sua carreira no São Francisco em 2010. Desde então, a zagueira atuou por Ole Miss Rebels-EUA, Houston Dash-EUA, América Mineiro, Changchum Dazhong-CHI, Palmeiras e Arsenal-ING.
A zagueira baiana pode fazer a sua estreia no próximo dia 20, quando a NWSL, principal competição de futebol feminino dos Estados Unidos, retorna. O Orlando Pride encara o Chicago Red Stars, às 20h.
Sob o comando da técnica Pia Sundhage, o Brasil amargou a eliminação precoce na Copa do Mundo Feminina na manhã desta quarta-feira (2), ao ficar no empate sem gols com a Jamaica, no estádio Retangular de Melbourne, pela terceira rodada. Uma das capitães da equipe, a zagueira Rafaelle disse desejar a "melhor opção para o futebol feminino" ao ser questionada sobre o futuro da treinadora sueca.
"Eu acho que temos que pensar o que é melhor para o futebol feminino. Se tiver alguém com mais condições, com mais qualidade, o futebol feminino merece isso", declarou em entrevista ao site ge.globo na zona mista.
Pia Sundhage assumiu o Brasil em julho de 2019, após a disputa da Copa do Mundo daquele ano. De lá para cá, foram 56 jogos oficiais, com 24 vitórias, 13 empates e nove derrotas.
O Brasil se despede da Copa de 2023 na terceira colocação do grupo com quatro pontos, um a menos do que a Jamaica, que avançou na segunda posição. A liderança ficou com a França com sete, enquanto o Panamá terminou na lanterna sem nenhum ponto. A seleção brasileira já havia amargado uma eliminação na fase de grupos da Copa nas edições de 1991 e 1995. Os melhores resultados em Mundiais foi em 2007 quando perdeu a final para a Alemanha ficando com o vice-campeonato, e o terceiro lugar em 1999.
Nesta segunda-feira (3), o Orlando Pride, equipe de futebol dos Estados Unidos, anunciou a zagueira baiana Rafaelle, de 32, como novo reforço do clube.
A capitã da seleção brasileira feminina de futebol será a quarta jogadora nacional no elenco da equipe estadunidense, que já conta com Marta, Adriana e Thaís Reis. Rafaelle jogou a última temporada pelo Arsenal e está com a Seleção a caminho de Gold Coast, na Austrália, onde o Brasil se prepara para o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino.
"Me dedico muito e acho que o torcedor vai ver isso, minha dedicação a cada dia e a cada jogo. Espero e quero muito ajudar muito o time, estar com as meninas e entrar no grupo e me adaptar o quanto antes. Meu principal objetivo agora é ajudar o time a se classificar para os playoffs. Orlando merece por todo o investimento que fez e por todo o apoio ao futebol feminino", comentou a zagueira brasileira.
Natural de Cipó, Rafaelle deixou o São Francisco do Conde para estudar engenharia na Universidade do Mississippi. Em 2014, foi selecionada na segunda rodada do draft pelo Houston Dash, mas não passou muito tempo no clube da NWSL.
Depois de jogar no América-MG, se transferiu para o Changchun Zhuoyue, da China, onde atuou por cinco temporadas. Retornou ao Brasil para uma breve passagem pelo Palmeiras, antes de acertar com o Arsenal, ano passado, onde foi campeã da Copa da Liga Inglesa e chegou à semifinal da Liga dos Campeões.
A reservation worth the wait ????#PrideOrDie pic.twitter.com/Nb7pnYtZ4j
— Orlando Pride (@ORLPride) July 3, 2023
A zagueira Rafaelle será reavaliada pelo departamento médico da seleção brasileira feminina nesta quarta-feira (21). Titular e capitã da equipe, a baiana deixou o treino do selecionado desta terça (20) com dores no joelho esquerdo. Peça importante do esquema da técnica Pia Sundhage, ela saiu de campo mancando e com uma bolsa de gelo no local. A convocação final para a Copa do Mundo Feminina ocorre na próxima terça (27).
Além de Rafaelle, outra preocupação do Brasil é a também zagueira Tainara. A atleta do Bayern de Munique está concentrada com o selecionado tratando de uma lesão na coxa. Ela ainda não iniciou os treinos com bola e faz exercícios separada do restante do grupo.
Quinze jogadoras que já terminaram a temporada em seus clubes estão concentradas em Teresópolis, na Granja Comary, para um período de treinos antes da convocação final. Elas estão na disputa por uma das 23 vagas do elenco para a disputa da Copa com os outros nomes chamados por Pia durante o ciclo. Após a divulgação da lista, a seleção enfrenta o Chile, no dia 2 de julho, às 10h30, no estádio Mané Garrincha, em jogo amistoso. No dia seguinte, a delegação embarca para Gold Coast, na Austrália, onde fará a aclimatação do país, que dividirá a sede do Mundial com a Nova Zelândia.
A Copa do Mundo Feminina acontece entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. O Brasil está no Grupo F e vai estrear contra o Panamá, no dia 24, às 8h no horário de Brasília. Cinco dias depois, o time encara a França, às 7h. No encerramento da primeira fase, o embate será diante da Jamaica, 2 de agosto, também às 7h.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.