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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

rap

Rapper BK traz turnê 'Icarus: A Apoteose' para Salvador em julho; saiba mais
Foto: Pepe Rodrigues/ Divulgação

A capital baiana será um dos destinos do rapper Abebe Bikala, o BK, em julho. O artista anunciou que irá desembarcar em Salvador com a turnê ICARUS: A Apoteose, com apresentação única na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

 

 

O show acontecerá no dia 27 de julho e as vendas para o evento abrem na segunda-feira, dia 29 de abril, a partir das 12h no site Sympla.

 

Na turnê, que leva o nome do quarto álbum de estúdio do artista, o rapper promete uma experiência única aos fãs após a estreia grandiosa que que levou mais de 20 mil fãs para a Apoteose, Sambódromo do Rio de Janeiro.

 

O disco conta com mais de 200 milhões de reproduções nas plataformas digitais.

 

O rapper e compositor, que iniciou a carreira em 2016 com o álbum 'Castelos e Ruínas', tem outros dois discos além do 'Icarus', que trazem letras profundas e reflexivas. Entre as inspirações do carioca estão Mano Brown, Jay-Z e Marcelo D2.

 

Em 2023, BK conquistou o leão de bronze do Festival Cannes com o disco ICARUS. O trabalho do artista carioca foi submetido na categoria “Criação de uma Nova Identidade de Marca”, e junto a AKQA Coala recebeu o troféu pela ideia do projeto 'Neo Icarus'.

Baco analisa cenário do rap baiano: "Não devemos nada para ninguém"
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Baco Exu do Blues analisou o cenário do rap baiano, antes de se apresentar no palco do Largo do Pelourinho, na noite desta terça-feira (13), sexto dia do Carnaval de Salvador. O rapper exaltou os artistas baianos e a missão é atrair os olhares para o estado quebrando preconceitos regionais.

 

"O rap baiano sempre plantou isso, eu tenho selo de artista de rap baiano. Acredito muito que a gente não deve nada a nenhum outro estado. Nossos músicos têm primazia e o que é feito aqui tem uma cara própria, não é parecida com o que acontece em nenhum outro estado. Cada vez mais as pessoas vão abrir o olho e entender a força do rap baiano. Antes de mim, vieram muitas pessoas pavimentando isso, batendo nessa tecla. Eu estou aqui agora e estou batendo nessa tecla também e espero que as próximas pessoas que vierem e ganhem espaço nacionalmente falando, consigam bater nessa tecla também, porque é importante trazer os olhares para cá. Essa missão é difícil e complicada, porque envolve várias coisas, envolve muito mais do que nossa vontade. Existe um preconceito gerado há anos e anos com relação a musicalidades novas e urbanas quando é vindo para cá Nordeste, Norte. As pessoas tem um problema de aceitação, hoje em dia muito menos do que tinham antes, mas ainda existe uma resistência. Passo a passo a gente vai quebrando essa resistência com calma", afirmou ao Bahia Notícias em entrevista coletiva.

 

Artista de rap, Baco ainda destacou a importância de fazer parte das atrações do carnaval soteropolitano.

 

"Nós não somos pioneiros nisso, já aconteceu com outras pessoas que fizeram antes. Mas eu me sinto feliz, me sinto importante de ser visibilizado. Acho que como um filho da terra, acho importante ser visibilizado", completou.

 

Baco Exu do Blues é a segunda atração desta terça dos shows no Largo do Pelourinho. Após a apresentação do rapper, a programação é encerrada por Baiana System.

Com rap, Emicida faz feat de 'Bella Ciao' em teaser de 'La Casa de Papel'; veja vídeo
Foto: Reprodução

A Netflix divulgou um novo teaser da 5ª e última temporada da série espanhola “La Casa de Papel”, cuja estreia está prevista para acontecer em duas etapas: uma parte nesta sexta-feira (3) e outra no dia 3 de dezembro.

 

O vídeo conta com a participação de Emicida, que incluiu o rap em um feat de “Bella Ciao”, canção popular italiana que se tornou símbolo de resistência contra o fascismo e é parte marcante da trilha sonora da série. 

 

“O meu mano Emicida lançou a VERA nesse feat com #LCDP5. E eu quero ver todo mundo com a letra decorada! Aumenta o som! Alto-falante com três ondas sonoras”, diz texto de apoio publicado nas redes sociais da Netflix, junto com o vídeo, que inclui imagens inéditas de "La Casa de Papel" e a performance do rapper brasileiro.

 

Baiano Juliann Tavares lança 'Baile Diferente' feat com Francky Foss

O baiano Juliann Tavares lançou um novo projeto solo. De volta ao Brasil, após uma longa temporada na França, ele disponibilizou nesta terça-feira (2) o seu primeiro single, "Baile Diferente", com participação do rapper francês Francky Foss.

 

A faixa conta ainda com um clipe dirigido por Dani Alves. O lançamento acontece canal KondZilla e em todas as plataformas musicais através da Believe. A faixa, produzida por GUDI em parceria com DJ Keaton.

 

"Baile diferente" é uma das canções do EP de estreia do cantor e compositor, que trará ainda produções assinadas por Rafinha e Hitmaker. "Meu som traz uma mistura de funk, reggaeton e música latina em geral", resume. "Para este clipe, trouxemos a ideia de abraçar todos os povos, raças e gêneros no nosso baile", conta Jullian.

 

Confira o clipe de "Baile Diferente":

Marcola Bituca lança novo single em homenagem ao samba-reggae

Celebrando o impacto do samba-reggae no movimento artístico e cultural da década de 1990, o artista baiano Marcola Bituca lançou, em parceria com o cantor Kolx, o single "Cristal", unindo gravações originais do Olodum ao Trap. A inovação partiu do produtor Yan Santana, da Mouseion Beats.

 

"Eu acredito que o samba-reggae foi o principal movimento artístico e cultural de expressão dos anos 90", afirmou Marcola Bituca sobre a faixa, o primeiro lançamento do artista após disponibilizar o álbum "Os Últimos Filhos de Sião", com participação de Rincon Sapiência, em 2020.

 

A canção, segundo o artista, veio após ele ter enxergado uma similaridade entre os dois ritmos. Com isso, Marcola conta que a ideia foi promover uma conversa entre dois ritmos essenciais, um para a música brasileira e o outro para a juventude atual.

 

Confira o clipe de "Cristal":

Em parceria com Ln On The Track, baiano Madido lança 'Peso em Ouro'
Foto: Reprodução / Instagram

O baiano Madido lançou nesta quinta-feira (22) o single "Peso em Ouro". Fruto de uma parceria com o beat maker Ln On The Track, a faixa faz parte de um projeto independente tocado pelo rapper junto com amigos, o Ambitionz Records. 

 

A canção, conta o cantor, fala sobre a fé em si mesmo e a força necessária para não ceder a imposições da sociedade. "A música Peso em Ouro fala sobre acreditar em si mesmo, não mudar o seu jeito, não baixar a cabeça para o que as pessoas querem que você seja, mas o que você quer ser. O processo de composição foi muito gostoso e a gente teve diversos erros e acertos até chegar ao que todo mundo está vendo hoje", descreve Madido. 

 

Segundo ele, a ideia de fazer a música surgiu ainda em 2015, quando ele e Ln se encontraram pela primeira vez em um show. "De lá pra cá foram muitas tentativas", conta, completando que as criações não param por aí. "Esse é o primero lançamento e muitas outras coisas estão por vir. Estamos conhecendo, buscando, nos aprofundando no que for necessário para esse mundo artístico em que 'tudo é uma loucura'".

 

Inicialmente pensado para contemplar lançamentos musicais do trio, o projeto Ambitionz pretende dar visibilidade para outros artistas que se aproximem da proposta criativa deles. 

 

Confira o clipe de "Peso de Ouro":

Emicida critica atenção dada a Holiday por lançamento de rap: 'Canalha mal intencionado'
Fotos: Divulgação

O vereador paulistano Fernando Holiday irá estrear oficialmente como rapper. Atualmente tentando reeleição à câmara municipal da capital paulista, Holiday prometeu para próxima quarta-feira (21) o lançamento da sua primeira música. E um dos nomes mais fortes da cena hip-hop brasileira, Emicida criticou de forma veemente a atenção dada ao anúncio do parlamentar.

 

“Depois de 4 anos trabalhando incessantemente com política resolvi dar vazão ao meu lado artístico. Sempre tive esse chamado pela arte e não consegui mais me conter, tive que me expressar e a maneira que encontrei para isso foi através do Rap”, informou o político, que hoje está filiado ao Patriota e tenta a reeleição como vereador de São Paulo. “Amanhã às 18:30, em todas as minhas redes sociais, lançarei o meu primeiro clipe de uma música que escrevi (e cantei) sobre um pouco da minha vida, crescendo na periferia e enfrentando muitos desafios, é uma história de superação e distante da ideologia de esquerda”, acrescentou.

 

Diante da repercussão do caso, Emicida fez um desabafo indignado em suas redes sociais. “Uma pá de gente séria e talentosa, se mata de trabalhar e vocês num dão um RT. Canalha mal intencionado usa a palavra rap, vocês colocam ele na timeline de todo mundo. Espero que vocês estejam se divertindo nesse passeio. Só não se esqueçam que chapéu de otário é marreta”, comentou o músico.

 

 

Em resposta a Emicida, seguidores expuseram supostas contradições do político. "Palhaço que marginalizou o rap a vida toda agora quer lucrar em cima dele. Tomara que perca dinheiro e tome bola na rua", escreveu um perfil. "O amigo dele disse que caso prefeito [Holiday] vai acabar com aula de breakdance e graffiti... Por proxy ele estaria atacando a cultura de rua em que o rap está inserido. O cara tá com certeza fazendo geral de palhaço usando tática a nível 4chan", criticou outro. O 4chan é um fórum geralmente utilizado para organizar ataques virtuais e que foi aproveitado como plataforma de organização digital da extrema direita.

Performances de Jazz e Rap estarão no encerramento da temporada da Macaco Ao Vivo
Foto: Divulgação

O encerramento da temporada da Macaco Ao Vivo e Bombar Experience vai acontecer nesta terça-feira (8). Para finalizar esta edição do projeto de lives que visa dar visibilidade às vozes do cenário alternativo de Salvador foram convidados a dupla Duo Bavi; o trio Zambi Jazz; o vocalista da banda O Quadro, Jef Rodriguez; além do trompetista Bico de Ouro.

 

A transmissão acontece a partir das 20h e vai contar também com outras atrações. Uma delas é o apper Lukas Vuto, um dos criadores do selo Balostrada Records e responsável por reunir a galera da nova geração do rap de Salvador, aproveita a ocasião e também convida para a edição especial o rapper e produtor musical Luan Owe e o MC Fiteck.

 

Os shows vão acontecer ao vivo pelo canal oficial da produtora Macaco Gordo no YouTube, dentro do projeto especial “Macaco Ao Vivo + Bombar”.

'Tenho bons e maus momentos e vou falar disso', diz rapper DiCerqueira sobre suas letras
Foto: Divulgação

Promessa na cena do rap soteropolitano, DICERQUEIRA é um afeito pesquisador de referências e novos estilos musicais. O rapper de 28 anos e estudante de Comunicação na Universidade Federal da Bahia (Ufba) viu nos últimos meses seu nome estampar line-ups de festivais como o Virada Sustentável, Oferendas, Origens e o Virada Salvador. 

 

Mas, se o espaço em eventos "mainstream" é recente, o trabalho musical não é algo tão novo assim. "Música sempre esteve presente na minha vida desde que eu me conheço por gente. Quando eu era criança sempre ganhava CDs e sempre amei ouvir radio. No ensino médio, lá pros meus 15, 16 anos eu entrei pro grupo de coral do colégio que eu estudava", contou Di ao Bahia Notícias. 

 

Pela falta de referências acessíveis no início da vida musical, o cantor até pensou em desistir, mas a ascenção de outros artistas no meio fez com que tivesse impulso para seguir em frente. "Por sempre ouvir muita coisa, comecei a ouvir rap na adolescência também, mas nunca achei que seria algo possível pelo fato de ser gay. Até que eu vi acontecer uma renovação na cena musical brasileira, né? Rico Dalasam, Hiran, Gloria Groove, Quebrada Queer... Depois que eu vi esses artistas fazendo rap entendi que era algo possível pra mim e decidi me jogar!", afirmou o rapper, que mora na Ribeira há 10 anos.

 

Protagonista de parcerias com artistas como o rapper baiano Hiran, em “Funk Amor”, e Mary Jane Beck e Yan Cloud, na canção “Dona da Pista”, Di disse escutar de tudo. A playlist do artista vai desde o rap, passando pelo pop e MPB, indo até o pagodão e o brega funk. 

 

"Eu adoro conhecer novos artistas, estilos musicais, novas referências... Mas se eu for colocar em nome alguns artistas que eu admiro posso dizer Emicida, Aminé, Beyoncé, G-Dragon, Janelle Monaé, Michael Jackson, Prince. É muita gente que eu curto e sou fã mesmo", explicou, afirmando que atualmente tem escutado muito o que há de novo no rap sul-coreano.

 


DICERQUEIRA e Hiran | Foto: Divulgação / Heder Novaes

 

"Lendária", seu primeiro single, lançado em janeiro de 2019, foi o pontapé inicial para muita coisa em sua carreira. Com a canção, foi premiado com a categoria de Melhor Intérprete Vocal no Prêmio de Música Educadora FM do ano passado. No entanto, segundo Di, ainda há uma dificuldade no reconhecimento do estilo musical pelos produtores culturais. 

 

"Posso dizer que estou sendo bem recebido aqui em Salvador, mas ainda assim de uma forma geral existe um 'bairrismo'. Tem muita gente incrível aí que não é vista e merece espaço. Falando mais especificamente do rap, ainda falta muito! Vejo várias lines de festivais e grandes eventos ignorando a existência de artistas do rap e isso precisa ser pontuado! Underismo, Aurea Semiseria, Makonnen Tafari, Yan Cloud, Janaina Noblat, Vandal. O Rap BA tem história e já passou da hora dos produtores de eventos pararem de fingir que não estão vendo essa galera", pontuou. 

 

Sobre a recepção na cena soteropolitana, ele diz que teve uma surpresa em relação ao reconhecimento dado ao seu trabalho, especificamente por ser um artista LGBT cantando rap. "Todo mundo que eu tive a oportunidade de conhecer me tratou bem, elogiou e apoiou o meu trampo", defendeu, completando que produzir música é 50% do processo de construção de uma carreira.

 

Desde o ano passado, quando deu um start em seu trabalho oficialmente, foi convidado para alguns dos festivais que movimentam o meio na cidade e foi notado por produtores importantes, a exemplo de Andrea Franco - o que proporcionou a ele a apresentação no palco do Camarote Expresso 2222 no último Carnaval. Tudo isso, afirma ele, faz parte do entendimento das estruturas e de como as coisas funcionam quando o assunto é produção musical.

 

"O fato de ser estudante de produção cultural na Facom me dá um 'know how' de como agir em diversos momentos. Tenho um ano e meio de carreira, profissionalmente falando, e já venci um dos maiores prêmios de música da Bahia, cantei em vários festivais e fiz tudo isso sem concluir o meu álbum, que ainda está em fase de produção. Tô doido pra montar o meu show completo e assim buscar conquistar tudo o que eu quero", ponderou.

 


Di no Festival Virada Salvador 2020 | Foto: Divulgação / Igor Santhz

 

O seu lançamento mais recente é o clipe de "DPZV (Desprezível)", em que Di põe sua voz em jogo e traz na letra uma resposta para ataques LGBTfóbicos endereçados a ele nas redes sociais. Contudo, outras músicas surgiram em contextos parecidos: "Lendária", por exemplo, foi escrita, conforme disse o artista, depois das últimas eleições presidenciais. "[Foi] quando vi uma onda de ódio tomar conta do meu país. O que foi a morte de Mestre Moa do Katendê? Um casal homossexual sendo hostilizado por vizinhos... Eu queria gritar e gritei em forma de música. Com o tempo eu fui me forçando a não cantar e falar só sobre esses algozes sabe? Eu sou uma pessoa LGBT, mas que amo, sofro, choro, me divirto. Tenho bons e maus momentos como qualquer um e vou falar sobre tudo isso", elencou.


O disco de estreia do rapper está em fase de produção. Questionado sobre o que o público pode esperar do álbum, Di anunciou que pretende mostrar um trabalho multifacetado e com faixas dançantes, para que quem escute possa cantar, militar ou até mandar para o "crush". "Eu tenho várias facetas e faço questão de mostrar pra todo mundo todas elas", concluiu DICERQUEIRA.

 

Confira "DPZV", o trabalho visual mais recente do rapper: 


Banda CongaGroove mistura rap, pagode e arrocha no EP de estreia 'Mineápolis é Aqui'
Foto: Rafael dos Anjos / Divulgação

Formada na cidade de Candeias, terra do arrocha, a banda CongaGroove decidiu repaginar o ritmo local em seu EP de estreia “Mineápolis é Aqui”, lançado nesta quinta-feira (30). Misturando as batidas típicas com rap e pagode, o grupo formado pelos músicos Lippeh, Frank, Marve BigHead e Uzão transformaram em versos questões que envolvem desde os recentes protestos contra a violência racial, ao empoderamento negro.

 

O título do primeiro trabalho do grupo reforça o tema, ao fazer referência a cidade americana de Minneapolis, local onde o ex-segurança George Floyd foi morto por um policial branco em 25 de maio deste ano. Além da canção que dá título ao EP, os músicos prepararam faixas como “Reis e Rainhas de Black” e “Cyber Arrocha” (faixa bônus), além da canções que chamam para a dança como “Vai Braba” e “Baile da Nova”. 

 

“Podemos falar de diversão usando letras positivas. Queremos que as periferias possam se identificar com o nosso som e ao mesmo tempo refletir sobre sua própria realidade”, destacou o vocalista Lippeh. “Nós, como somos de Candeias, queremos trazer a sonoridade do arrocha e do pagodão da região metropolitana e conectar essa base com o que há de mais inovador na cena musical do mundo”, completou Marve BigHead, que é DJ e produtor musical do grupo. 

 

O EP “Mineápolis é Aqui” já está disponível nas plataformas SoundCloud (clique aqui), Spotify (clique aqui) e YouTube (clique aqui). 

 


Foto: Divulgação 

Emicida rechaça preconceito e defende rap: 'Apologia do crime é forma como brasileiro vive'
Foto: Reprodução / TV Cultura

Convidado do programa Roda Viva, exibido na TV Cultura, nesta segunda-feira (27), o rapper Emicida foi em defesa do movimento musical, ao ser questionado por Vera Magalhães. "Vou fazer uma pergunta que aparece muito aqui no Twitter, que é se o rap é condescendente com o crime organizado ou deixa de fazer uma crítica mais dura ao crime organizado, que ele faz, por exemplo, às forças policiais e ao Estado", perguntou a jornalista, mediadora do debate.

 

“A condescendência com o crime organizado, isso é uma análise que eu acho bastante preconceituosa, entende? Desde quando narrar uma determinada situação que está vinculada ao crime faz de você um apologista dessa situação? E se isso faz de você um apologista daquela situação, então você tem que começar a pegar o Datena, que faz isso todo dia na televisão, ilustrando um monte de crime, empurrando isso aí goela abaixo da sociedade brasileira e aquilo é entendido como jornalismo, por mais nojento que seja", rebateu o músico, destacando que “a música faz um retrato de onde as pessoas vivem".

 

Ao final da resposta, Emicida foi ainda mais enfático: “Apologia ao crime é a forma como o brasileiro vive, qualquer outra coisa que tente associar ao movimento cultural, isso aí é tirar o foco de onde ele deve estar”, afirmou.

 

Durante a entrevista, Emicida fez uma crítica ainda a um texto da jornalista e apresentadora Barbara Gancia, intitulado “Cultura de Bacilos” (clique aqui), no qual ela sugeria que o hip hop estava vinculado ao tráfico de drogas. “Se usamos verbas públicas para ensinar hip-hop, rap e funk, por que não incluir na lista axé ou dança da garrafa?”, questionava ela, sobre financiamento público para a cultura no governo Lula.

 

Confira o programa completo:

Primeiro single após EP 'Ehlo', 'No hype, do rap' tem clipe lançado por rapper Wall
Foto: Wall / Divulgação

A rotina de isolamento domiciliar é cenário para o novo clipe do rapper baiano Wall. Lançado nas redes sociais do artista (clique aqui e aqui), nesta segunda-feira (25), "No hype, do rap" é o primeiro single que sucede o EP "Ehlo" e em seus versos satiriza a cena do rap atual. 

 

"Se fala muito sobre o tal 'hype' ou o 'rap game', uma espécie de competição em que vence quem se exibe mais. Sem saudosismo, só entrei na brincadeira", disse o artista, que escolheu dar a expressão título, um trocadilho, o significado original na língua inglesa: "Sem extravagância, faça rap". 

 

Apesar do atual cenário de pandemia forçar as pessoas a se preservarem dentro de suas casas, essa situação entre paredes já era rotina na vida do rapper. Foi dentro de seu quarto, em Itinga e diante do empecilho financeiro, que em outubro de 2019 Wall fez sua arte isolada e criou um pequeno estúdio onde aprendeu a gravar, masterizar e mixar seu próprio projeto. 

 

Confira:

Salvador sedia terceira edição de festival gratuito de Hip Hop neste domingo
Foto: Divulgação / Artes de Luz

Com uma programação que inclui shows de rap, discotecagem, grafite e dança de rua, a terceira edição do Salvador Hip Hop movimenta a região do Comércio, neste domingo (1º), a partir das 13h.


Realizado pela prefeitura da capital baiana em parceria com Freedom Soul, o evento acontece na Praça da Inglaterra e integra a programação do programa #VemProCentro. Dentre as atrações musicais do festival estão Nova Era, Mr.Armeng, Cronista do Morro, Fashion Piva, Visioonarias, Underismo, Makonnen Tafari, DJ DMT, DJ Leandro e DJ Tau. 


O público poderá conferir ainda o grafite de Ananda Santana e Ramsestencil, além de uma Battle Crew entre quatro grupos de dança de rua soteropolitanos, U.A.S., B.D.E, Soul,Tá! e C.W.


Programação completa 
13h - Grafite com Ramsestencil e Ananda Santana 
13h ás 14h - DJ DMT
14h às 15h - Break Dance 
15h às 15h30 - DJ Tau
15h30 às 16h30 - Batalha de Mc's
16h30 às 17h - Fashion Piva
17h às 17h30 - Cronista do Morro 
17h30 às 18h - Visioonarias
18h às 18h30 - Makonnen Tafari
18h30 as 19h20 - Mr. Armeng
19h20 às 20h10 - Nova Era
20h10 às 21h - Underismo

Com turnê de 30 anos, Racionais comemoram novos nomes no rap brasileiro: 'Time forte'
Foto: Divulgação / Klaus Mitteldorf

O grupo Racionais MC's, nome de destaque do rap nacional, iniciou em junho deste ano uma turnê pelo Brasil para celebrar 30 anos de estrada. Em sua formação original, Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay desembarcam em Salvador nesta sexta-feira (4), para apresentação na Arena Fonte Nova, a partir das 23h30. O quarteto será acompanhado por uma banda, e não apenas por bases programadas. Cerca de 12 músicos, com naipe de três metais, teclados, percussão generosa, bateria, baixo e duas guitarras, irão compor o grupo.  

 

"Os shows têm sido lotados, as pessoas estão gostando. É um show com banda completa, e a gente tenta tirar o melhor do som original de cada música. Nós buscamos uma excelência no som, porque é Racionais, um show de 30 anos, não é brincadeira. O show é uma celebração, cantamos os clássicos desde o primeiro álbum. Fazemos um resgate histórico musical", conta o DJ do grupo, KL Jay.  

 

Por suas músicas serem atemporais, e retratarem assuntos que até hoje estão em pauta como racismo, a vida de jovens negros e pobres das periferias brasileiras, violência, drogas e exclusão social, o grupo paulista tem percebido em seus shows que pais estão levando seus filhos e pessoas mais jovens também estão presentes no público. 

 

"Tem várias gerações no público e tem sido um astral muito bom. A música dos Racionais tem esse poder de ser atemporal, então atinge os jovens de hoje também. É uma música que fica no ar, ela não é esquecida", comemora.

 

"Muitos jovens se identificam com as letras porque é um som de verdade, que tem emoção e tem também o inconformismo. A música cria essa força, é a mesma coisa que um carro, digamos assim. Imagina uma BMW de 25 anos atrás andando na rua hoje. Ela passa e todo mundo fala: 'uau, que carrão'. Mesmo com os carros modernos, um carro de 25 anos passa na rua hoje e todo mundo elogia, e existe essa força com a música dos Racionais", compara. 

 

Algumas canções do grupo, como "Qual Mentira Vou Acreditar?" e "Estilo Cachorro", que contêm letras que falam sobre as mulheres e poderiam ser interpretadas como machistas, precisaram, três décadas depois, serem repensadas antes dos integrantes decidirem se elas estariam no repertório da turnê. 

 

"A gente era mais jovem quando fez as músicas, tinha outra visão. Sinceramente eu nem acho que seja uma música machista, pra mim fala de uma verdade. Mas por uma questão de ética e inteligência essas músicas foram abortadas, porque essa questão do empoderamento feminino aqui no Brasil tá quente, saiu do forno agora. Então para evitar a fadiga, a gente resolveu eliminar essas músicas aí. Nem canta, nem toca mais", explica KL, defendendo que ainda assim algumas fãs não enxergam problema nessas letras: "Agora, eu já ouvi mulheres falando: 'eu gosto dessa música, porque tá sendo contada uma verdade, porque vocês falam dos homens também. Eu não sou esse tipo de mulher que você fala na música'. Tem que ser analisado por vários lados, mas para evitar o conflito, resolvemos tirar". 

 

Além de repensar determinadas letras, KL Jay destacou ao Bahia Notícias que outros aspectos também mudaram na cena do rap brasileiro. Segundo ele, o estilo musical se tornou mais "adulto e maduro" e está mais profissional. "Hoje existe um profissionalismo musical na produção das músicas, dos shows. Então a gente estava engatinhando e agora aprendeu a andar. Não dá para engatinhar mais, estamos precisando aprender a correr. Os norte americanos já estão fazendo isso há muito tempo", apontou o DJ. 

 

A cena atual do rap nacional conta com artistas de praticamente todos os cantos do Brasil. Emicida (SP), Rincon (SP), Karol Conka (PR), Flora Matos (DF), Don L (CE), Baco Exú do Blues (BA),  Drik Barbosa (SP) e Hiran (BA) são alguns dos nomes que despontaram nos últimos anos e têm circulado pelo país com seus trabalhos.

 

“Tem muita gente boa hoje, trabalhando, tocando, ganhando dinheiro, ajudando outros. Antigamente tinha Racionais e mais uns quatro, cinco artistas, hoje você vê uns 20 grupos em destaque, 20 MCs homens e mulheres em destaque mesmo. Então, tá todo mundo meio que na linha de frente puxando o bonde. Antes era meio que só o Racionais que puxava. Tem muita gente trabalhando, fazendo música, shows, viajando o mundo. Hoje é um time mesmo, um time forte”, acredita. "Muita gente se inspirou nos Racionais, muitos desses que estão aí hoje têm a gente como inspiração, isso é muito gratificante. E o melhor de tudo é você estar no 'game' juntos com eles. Estamos no jogo também. É legal isso, fazer show junto. O Mano Brown faz show com Rincon, com o Rael, com Emicida, Criolo. Eu toco músicas deles também aonde eu toco", complementa. 

 

Sobre o show em Salvador, que terá a abertura do grupo baiano Afrocidade, KL Jay disse que a relação com o público baiano sempre foi muito boa e que estão esperando um "grande show" para esta sexta. “Racionais é sempre muito bem recebido em Salvador. A gente tem muitos fãs aí. Desde a primeira vez que os Racionais foi para Salvador sempre foi muito forte, muito emocionante, tem uma energia muito forte. Acho que inclusive por ser um lugar em que 90% da população é preta, tem essa identificação. Eu acho que vai ser um grande show”. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
 Racionais MC’s
QUANDO: Sexta-feira, 4 de outubro, a partir das 23h30
ONDE: Arena Fonte Nova – Salvador (BA)
VALOR: Lote I - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Lote II - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)| Lote III - R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)| Lote IV - R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)

Coletivo Hip Hop de Pernambués realiza batalha de MCs neste sábado
Foto: Reprodução / Facebook / Pedro Mota

O Coletivo Hip Hop Pernambués realiza neste sábado (18) mais uma edição da Batalha da Santa Clara. O evento acontece a partir das 17h, na Praça Santa Clara, no final de linha de Pernambués. A inscrição para participar da batalha custa R$ 3. 

 

A batalha será composta por oito MCs, seguindo a temática de 45 segundos, caso ocorra um empate, a batalha segue com “batevolta”. O coletivo deixa claro que não será tolerado durante a batalha nenhum tipo de discriminação, intolerância religiosa ou homofobia. O MC que cometer o ato será desclassificado de imediato. 

 

O Coletivo Hip Hop irá arrecadar livros, para colocar na geladeira literária criada por eles, para continuar estimulando a leitura no bairro de Pernambués. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Batalha da Santa Clara
QUANDO: Sábado, 18 de maio, a partir das 17h 
ONDE: Praça Santa Clara, final de linha de Pernambués, Salvador-BA
VALOR: Inscrição para a batalha - R$ 3

Coletivo investe em rap, solidariedade e educação para 'mudar a cara' de Pernambués
Foto: Divulgação / Matheus Santos

Misturando rap, educação e valores, o coletivo Hip Hop Pernambués foi criado por cinco jovens em maio de 2018 e tem o intuito de movimentar e mudar a imagem que é passada sobre o bairro de Salvador. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Vitoria Cardoso, produtora cultural do coletivo, explicou que projeto começou com a vontade dos integrantes em realizar uma batalha de rimas e de MCs no bairro de Pernambués, mas durante o processo de criação da logística da batalha, o grupo pensou: "por que não fazer algo maior?".

 

Além de Vitória, o grupo é formado também por Anderson Santana, conhecido como 16 Beats, que é MC e responsável pela batalha da Santa Clara; Érick Alves, que é criador de conteúdo visual e grafiteiro do coletivo; Gabriela Bonfim, que atua como social media do grupo; e Pedro Henrique, fotógrafo oficial do coletivo. 

 

"Pensamos em fazer algo que agregasse mais valor à comunidade e foi aí que decidimos fazer o primeiro evento, que foi o 'Hip Hop Pernambués convida'", conta Cardoso. 

 

A primeira edição do evento aconteceu na Praça Santa Clara e, segundo Vitória, o dia contou com atividades para as crianças, feijão comunitário, alguns grupos de rap de Salvador e o destaque foram os três grafiteiros de da capital baiana que grafitaram a praça inteira. Vitória relatou que nesse primeiro evento o vereador do bairro chegou a apoiar, mas foi apenas neste. 

 

 

 

"Fomos percebendo a proporção que o evento tinha tomado no bairro e para se tornar mais formal decidimos criar o Instagram, Facebook e realizar as batalhas de rap às sextas-feiras, quinzenalmente, na mesma praça que foi revitalizada. Decidimos também cobrar doações de alimentos para quem tinha interesse em participar das batalhas. Junto a isso, fomos tendo novas ideias e recebendo ideais do público para realizarmos mais eventos junto com o coletivo". 

 

O segundo evento de maior porte do grupo seria para celebrar o Dia das Crianças, mas um imprevisto aconteceu. "Tínhamos feito todo o projeto, conseguido uma piscina de bolinhas e um pula-pula de graça, convidados todo mundo e, faltando uma semana, estava tendo em Pernambués uma guerra de tráfico. Fomos avisados por eles mesmos que seria desvantagem e para não acontecer coisas agravantes seria melhor cancelar o evento", relembrou Vitória. O coletivo acatou o pedido. A integrante do grupo informou que como eles já tinham muitos brinquedos e comidas, que foram arrecadadas durante as batalhas de rap, decidiram juntar com a última edição especial de 2018, mas desta vez não conseguiram fechar parcerias para os "brinquedões" gratuitos. "Mesmo sem as coisas, foi muito bom, porque as crianças estavam esperando por aquele dia e no final elas gostaram muito". 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Batalha da Santa Clara 11° edição | última do ano #movimentesuafavela Ph: @victorlo.ph

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Além dos eventos de lazer, o coletivo realizou um aulão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado em um colégio estadual do bairro. Segundo Vitória, "muitas pessoas se inscreveram, mas as que não foram, ficaram na expectativa para acontecer de novo". 

 

O coletivo já começou a planejar e realizar novos projetos em 2019. Entre eles, tem o cine comunidade, que tem como objetivo levar para a comunidade filmes com tema relacionados à realidade de Pernambués. "Os filmes serão com temáticas negras e sobre o dia a dia da periferia. O primeiro que queremos exibir é 'Pantera Negra', mas pretendemos também colocar alguns filmes brasileiros". Para conseguir realizar o projeto, Vitória confessou que o grupo ainda está buscando ajuda com alguns materiais, como um projetor, para que eles consigam exibir os filmes na própria praça Santa Clara, que foi revitalizada. 

 

Além do cine comunidade, os futuros projetos são: um "baba" beneficente, cobrando alimento como entrada, para conseguir arrecadar mais comidas para entregar para às famílias; o Dia das Crianças; pelo menos quatro aulões para o Enem; rodas de conversas e palestras; e uma "geladeira literária", que ficará na praça para quem quiser pegar um livro, ler e devolver. 

 

"Temos um cronograma montado até junho. Queremos fazer também um mutirão de grafite para revitalizar as outras praças e mostrar para a comunidade de Pernambués o que queremos fazer enquanto coletivo". 

 

Sobre o que o grupo espera conquistar em 2019, Vitória revelou um grande desejo: "Temos o intuito de virar uma ONG". A intenção é alugar um espaço físico para conseguir "firmar" a ONG, além buscar o apoio de alguma empresa que se interesse pelo projeto. "O que estamos carentes mesmo é de captação de recurso. A gente se inscreve em editais, mas nem todo retorno é positivo. Nossa maior angústia e expectativa é saber se vamos conseguir tirar todos os projetos que temos do papel". 

 

A produtora cultural aproveitou o espaço da entrevista para fazer um desabafo sobre a falta de retorno que o grupo sente. “A comunidade já percebe a importância do coletivo, mas as outras pessoas, como os vereadores e políticos, não percebem a importância, acham que são ‘apenas adolescentes fazendo rap’. A praça Santa Clara por exemplo era conhecida como Cracolândia de Pernambués, e depois que nós revitalizamos muitas pessoas foram tirar fotos profissionais, gravar clipe, filmagens, várias coisas, e estávamos nos questionando que até essas pessoas não reconhecem o nosso trabalho, e nós ficaríamos felizes com esse retorno. Depois da revitalização as pessoas perceberam o retorno que o nosso trabalho trouxe. Além das atividades físicas e culturais do bairro, nosso objetivo é que reconheçam que Pernambués tem suas coisas positivas e não é só trafico, drogas, assalto... A gente quer mostrar qual é a cultura do bairro, queremos que nosso bairro seja reconhecido por isso, não somente pelo rap, mas tudo que agregue na cultura do bairro”, relatou. 

Guitarrista do Rammstein lamenta ‘morte’ do rock e atribui ao rap ‘entediante’
Foto: Divulgação

O guitarrista da banda alemã Rammstein, Richard Z. Kruspe, deu declarações controversas em uma entrevista ao site Revolver. De acordo com a Rolling Stone Brasil, o músico lamentou a “morte” do rock e atribuiu este fenômeno ao hip-hop e ao rap. "Infelizmente, guitarras não incomodam mais", avaliou Kruspe. "Os jovens não sabem mais a sensação de colocar suas músicas de rock favoritas para tocar para incomodar os pais", acrescentou, afirmando que hoje tudo está centrado no rap, que segundo ele não tem "conexão sônica e visual entre a banda e a plateia", como em um show de rock. "Se eu vou a um festival e vejo um grupo de rap se apresentando, fico entediado", declarou.

Com EP 'Mundo, Luedji Luna investe em novo gênero musical: ‘Para me desafiar’
Foto: Reprodução / Facebook / Filipa Aurelio

A cantora baiana Luedji Luna, 31, conhecida por suas músicas que misturam ritmos brasileiros e africanos, decidiu apostar em um novo gênero musical neste final de ano. 

 

Moradora de São Paulo desde 2017, Luedji revelou ao Bahia Notícias que decidiu investir em um projeto voltado ao rap, já que tem se apresentado ao lado de MCs em diversos eventos na cidade paulista. "Esse vai ser o meu diálogo com o rap, que foi algo que aconteceu porque é um cenário muito forte em São Paulo, e eu não pude deixar de ser atravessada por ele". 

 

Nesta sexta-feira (30), a cantora irá lançar o remix de "Banho de Folha", com produção do DJ Nyack, conhecido por tocar junto com Emicida. O single é um dos cinco que fazem parte do EP "Mundo", que contará com as participações de Rincon Sapiência, Djonga, Tássia Reis e outros. Segundo Luedji, o EP está previsto para ser lançado no início do ano que vem. 

 

"Acabei me cruzando com vários Mcs e de repente eu vi que eu tinha um público grande de rap, e eu não estava cantando esse estilo musical. Então esse EP é um pouco de troca e de respeito com esse público, e também para me experimentar e me desafiar”. 

 

Sobre um possível álbum novo, Luna decidiu que seria melhor adiar. Ela acredita que o seu primeiro disco “Um Corpo no Mundo” ainda “tem muito o que caminhar”. “Eu estava ansiosa porque estava compondo muito e fiz um show experimento, mas é provável que eu siga fazendo esse experimento até o ano que vem, que é o show 'Bom mesmo é cantar debaixo d’água', onde eu canto canções novas", avaliou. 

DHZ Festival reúne artistas do reggae e rap na Arena Fonte Nova neste sábado
Evento terá participação de Nkulee Dube | Foto: Divulgação

Arena Fonte Nova, em Salvador, reunirá artistas do reggae e do rap durante o DHZ Festival, que acontece neste sábado (5), a partir das 21h. A programação do evento inclui shows de Israel Vibration, Ponto de Equilíbrio, Haikaiss, Cacife Clandestino e Nkulee Dube, filha do lendário cantor de Reggae Lucky Dube. Os ingressos, que custam entre R$ 40 e R$ 140, estão à venda nas lojas do Pida no Shopping Salvador; no Balcão de Ingressos, nos shoppings da Bahia, Salvador e Salvador Norte; ou pelo site do Sympla. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
DHZ Festival 
QUANDO: Sábado, 5 de maio, às 21h
ONDE: Arena Fonte Nova – Salvador (BA)
VALOR: Pista – R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) | Lounge – R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)

Evento na Uneb leva cultura do Hip-Hop para dentro da universidade
Foto: Divulgação

A Cultura Hip-Hop é tema de RAPresente, evento que acontece neste sábado (2) na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). As atividades terão como principal objetivo disseminar, discutir e visibilizar a cultura Hip-Hop no cenário cultural soteropolitano. Para ocasião, estão previstas uma roda de conversa sobre o grafite, apresentações de Break Dance, rinhas de Rap, além da presença dos DJs Belle e Anderson, que comandarão a parte musical do evento. O RAPresente é uma iniciativa dos alunos de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas da universidade e acontece das 14h às 18h, na quadra da instituição, próximo à entrada de veículos. O evento é gratuito e aberto ao público. 

Eminem faz rap com severas críticas a Donald Trump e pede posicionamento de fãs
Foto: Reprodução / YouTube

Eminem apresentou um freestyle (rap livre) no BET Hip-Hop Awards 2017, fazendo severas críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O evento aconteceu na última terça-feira (10), no qual o rap mostrou toda a indignação que nutre com as ações de Trump. Racismo, imigração, apologia à guerra foram alguns dos assuntos apontados pelo artista, como defeitos do presidente. Ao finalizar a música, Eminem ainda questionou seus fãs, pedindo posicionamento político.  "Se algum fã meu apoia ele, eu estou traçando uma linha, você é contra ou a favor. E se você não consegue decidir de quem você gosta mais, você está dividido entre quem você deveria estar do lado, eu te faço um favor com isso: Vai se foder", concluiu o cantor, causando em seguida, repercussão na internet.

Emicida critica ascensão do sertanejo e minimiza acusação de racismo contra Mallu M.
Foto: Reprodução / Instagram

Emicida é um dos poucos artistas oriundos do rap que conseguem levar o ritmo às listas de mais ouvidos e fazer apresentações em grandes programas na TV aberta nacional. Apesar do sucesso, ele critica a indústria musical e acredita que a maioria dos artistas faz “mais do mesmo”. "Acho contraditório que a gente tenha trilhado um caminho com Jair Rodrigues, Elis, Tom, Pixinguinha, Pena Branca e Xavantinho, Racionais, Caetano, Gil, Tom Zé… e, de repente, chega um momento em que o Brasil inteiro é obrigado a escutar e aplaudir um único gênero [fazendo referência ao sertanejo]", avaliou para o G1. O cantor paulista faz parte de uma geração que conseguiu dar notoriedade ao rap, e nomes como Criolo, Rael, Karol Conja e Projota têm agenda concorrida e público cativo. “A nossa geração veio depois dos bailes de rua, então esses bailes meio que migraram para dentro das nossas casas. Nossos pais escutavam os discos que os Racionais sampleavam. Isso fez a gente ter uma conexão instantânea com as músicas românticas", pontuou. Com um repertório engajado com questões raciais e sociais, o rapper não fugiu da polêmica recente envolvendo um clipe de Mallu Magalhães. A produção de “Você Não Presta” foi acusada de racismo (relembre aqui), mas ele minimizou: "As pessoas precisam permitir que os corpos pretos sejam livres. Se a gente tivesse um corpo de baile branco ali, e os bailarinos pretos desempregados, iríamos levantar esse questionamento?". E completou: "Acho que há uma mania, às vezes, de salvar quem não está pedindo socorro. Você se coloca numa posição de dizer: ‘Esses bailarinos são ignorantes, não gostam de ser pretos, são cegos para sua autoestima’. Uma terceira pessoa está dizendo para eles que eles estão sendo usados.", conclui. O artista atualmente divulga o projeto “Língua Franca”, que trabalha em parceria com Rael e a rapper portuguesa Capicua. Confira o clipe de “Ideal” da parceria entre os três, lançado há 4 dias:

Prestes a estrear em Salvador, MC Soffia fala sobre planos: 'De preferência ficar famosa'
Foto: Murilo Márcio / Instagram MC Soffia
Parte da programação do "Encontros & Africanidades - Cultura e Empoderamento" – evento que abre as celebrações do mês da consciência negra, a rapper MC Soffia vai estrear em Salvador. A menina de 12 anos se apresenta nesta terça (1º), com o Dream Team do Passinho e o coletivo de DJs Ovelhas Negras, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho. Na quarta (2), a partir das 10h, a rapper participa do bate-papo "#NaRoda" com as cantoras Juliana Ribeiro e Tássia Reis e a atriz e cantora Lellezinha. O tema da discussão é "Mulheres ARTivistas em Três Gerações". "Estou preparando coisas bem legais, eu estou muito ansiosa", adianta Soffia, em entrevista ao Bahia Notícias.

Tida como referência para meninos e meninas da sua idade, a mensagem da rapper é aceitação. "Eu quero que todas as crianças se aceitem, se gostem, que façam com seus cabelos o que quiserem", declara. Na carreira, ela procura não fazer muitos planos, a fim de que as coisas aconteçam naturalmente. A estratégia tem dado certo. Em agosto, ela foi destaque da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, ao lado de Karol Conka e Elza Soares. Assim, o plano de Soffia é único: "De preferência ficar famosa".

Com agenda de shows, participações em eventos e gravações em programas de TV, a rapper não vê problemas em conciliar a fama com a rotina de criança. "Eu faço meus shows no final de semana, então dá pra bastante coisa, nos dias de semana estudar e depois cantar", explica a jovem. Em meio a tantos "MC Mirins", Soffia passou a chamar atenção do público por tocar em temas, como o racismo e o bullying de maneira empoderada, como nos versos da canção "Menina Pretinha". "É porque na música você pode falar sobre tudo, aí eu falei sobre esses preconceitos com o rap, que é uma forma ainda mais forte de tocar nesses assuntos", conta Soffia, que revela se inspirar em diversos cantores e cantoras, além da sua própria família, que sempre foi ligada a movimentos sociais.

'Eu não quero ser vista como uma exceção', ressalta Karol Conka antes de shows em SSA
Foto: Divulgação
Com dobradinha em Salvador neste sábado (10), a rapper curitibana Karol Conka prepara um repertório com muita disposição, amor e, claro, tombamento. O primeiro show é gratuito e acontece, às 20h30, no encerramento da segunda edição do Canto Skol, na quadra do Apaxes do Tororó. Pago, o segundo será realizado na nova boate Zero, a partir das 23h, no Rio Vermelho. “Vou cantar as mesmas músicas, a música nova e vou brincar de Amy Winehouse no palco”, conta a rapper, em entrevista ao Bahia Notícias. “Vai ter a participação do público. Eu vou escolher alguém bem lindo e maravilhoso pra tombar comigo”, adianta.

Sua marca registrada desde o lançamento do hit “Tombei” em 2015, Karol explica o novo significado que deu a palavra, que ganhou o sentido de surpreender. “Tombamento é uma gíria usada pra causa, né. Causar impacto, causar surpresa e aí no meu caso, já que é pra causar, causei, é bem isso. Já que é pra impactar, impactei”, esclarece a cantora. Nesse caso, tombar é o que a curitibana de 29 anos vem fazendo desde então. Expoente da cena underground, Karol foi convidada a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2016, ao lado de Elza Soares e MC Soffia – três gerações da música negra brasileira. Mas ela não se vislumbra com o momento. “Eu fiz tudo com o pé no chão, muito concentrada, mas sem espaço pra deslumbre. Foi muito bom poder representar meu povo, as mulheres naquele palco, saber que estava 1/3 do mundo me assistindo, mas eu estava certa de que aquilo ali é um momento, quem vai absorver mesmo é quem entende da causa”, pondera, ressaltando que ainda não atingiu o ápice. Não passou despercebido pela cantora que a participação foi cortada da retrospectiva com os melhores momentos da cerimônia. “Esse é um momento muito importante pra história da música, pra o Brasil e a gente está ali, mas a gente não estar na retrospectiva já mostra que não foi tudo isso. A gente ainda tem muita coisa pra fazer”, analisa.

O mesmo discurso se aplica a presença de mulheres no rap. Em outubro do ano passado, Karol declarou que o estilo musical era machista. Quase um ano depois e ela não mudou de opinião. Embora reconheça que seu sucesso musical lhe agregou respeito no meio, a rapper percebe que outras MCs ainda não recebem o mesmo tratamento. “No rap existem exceções. Então, quando tem poucas mulheres, elas viram exceções, eu não quero ser vista como uma exceção, sabe: “ah, ela canta rap, mas a Karol é uma exceção, a gente respeita ela porque é uma exceção”. Ela não é uma exceção, ela é mulher. Toda menina merece respeito”, frisa. Ela conta que acompanha os comentários proferidos por homens sobre mulheres do meio, principalmente novas MCs e percebe o quanto ainda há para conquistar. “Não falam de mim porque também não tem coragem, mas aí eles falam de outras MCs que estão chegando agora. Então, o machismo está ali. Quando uma menina fala de um assunto sério, é sempre vista como vítima ou ‘mimimi’, então isso é uma forma de racismo dentro do rap e isso ainda não acabou. Tem que continuar se firmando”, pontua.

Assim, com suas letras sobre empoderamento feminino, a cantora estabelece sua carreira no cenário do rap nacional. O reconhecimento vem através de ações como o convite para participar de um vídeo promocional de “The Get Down”, série da Netflix sobre o surgimento do hip hop nos anos 70. Ao lado de personalidades como Tony Tornado, Thaíde, Gerson King Combo, Rael e seu parceiro Tropkillaz, Karol apresenta o clipe “Mandamentos Black”. “Enviaram [a Netflix] um e-mail pra minha produção, eu aceitei e achei legal porque é uma marca grande, que não vai impor o que a gente tem que falar e geralmente é assim. Mas eles realmente querem o nosso trabalho lá e é um grande avanço quando você mistura dois mundos assim que estavam tão distante”, comenta, animada. Esse projeto é só uma das razões que Karol tem para comemorar. No próximo mês, a rapper lança seu novo álbum e já adianta que terá surpresas. “Eu me inspiro muito no meu dia a dia, nas coisas que gosto de ouvir, na minha própria musicalidade. O álbum está todo sendo produzido por Tropkilazz, vai ter parcerias muito maravilhosas e uma releitura de um clássico do rap nacional”, conta, sem divulgar muitos detalhes. O disco terá colaborações da funkeira MC Carol e de Gee Rocha, guitarrista do NX Zero.
Boate Zero recepciona eventos de música eletrônica e rap neste fim de semana
Foto: Divulgação
Nova casa de eventos de Salvador, a boate Zero tem buscado trazer para o público dos cenários da música eletrônica e do rap atrações a nível local e nacional semanalmente. Nesta sexta-feira (5), o local irá receber o DJ paulista Bruno Furlan e os DJs Cabral e Paulo Eirado, a partir das 23h50. Já no sábado (6), o projeto La Viela, da zona sul de São Paulo, toma conta do espaço, com o rap nacional, e suas músicas cheias de mensagem, melodia, ritmo e poesia. Os DJ BBzão e O Real também se apresentam. Os ingressos podem ser adquiridos através do site Sympla.com.br/Zero e custam a partir de R$ 30.
 
SERVIÇO:
Quem: DJs Bruno Furlan, Cabral e Paulo Eirado
Quando: Sexta-feira, dia 05 de agosto, 23h50
 
Quem: La Viela e DJs BBzão e O Real
Quando: Sábado, dia 06 de agosto, 23h50
Onde: Boate Zero – Pirâmide do Rio Vermelho – Rua Conselheiro Pedro Luiz, 113 – Rio Vermelho
Ingressos: www.sympla.com.br/zero
Quanto: A partir de R$30
Prestes a estrear em Salvador, rapper Yzalú aposta: 'O rap vai ser a música brasileira'
Foto: Rogério Fernandes / Divulgação
Depois de quase 15 anos no mundo da música, a rapper paulistana Yzalú lançou seu primeiro álbum. "Minha Bossa é Treta" foi disponibilizado nos serviços de streaming no Dia Internacional da Mulher, não por acaso, já que o projeto versa sobre o empoderamento da mulher negra, dentre outras questões. Agora, pouco mais de quatro meses depois, a cantora apresenta seu "rap com violão" em show inédito, em Salvador. "Esse CD foi lançado no dia 8 de março, é um projeto de muito tempo. Uma realização pessoal minha, dentro de uma cena independente que eu faço, em que eu investi o meu próprio dinheiro. Hoje esse trabalho sai e eu espero que as pessoas consigam captar a mensagem do disco", comenta Yzalú, em entrevista ao Bahia Notícias.

As mensagens do álbum são denúncias ao racismo e machismo, principalmente sofrido por mulheres negras, da periferia. Com 12 canções autorais, Yzalú pretende chamar a atenção para a complexidade desse problema. "A proposta do álbum é mostrar que o universo da mulher negra é um universo real, que ele existe e que não é tão simples, tão fácil. Aí a gente está falando de um universo, de uma carne mais barata no mercado, que tem um sentimento, que tem a arte pura e verdadeira, então esse é o universo da mulher e, sobretudo, da mulher negra", descreve. Na própria capa, inspirada em uma foto icônica de Gal Costa – o registro dos anos 1980 mostra a cantora nua, abraçando um violão –, Yzalú já evidencia o tom de protesto do CD, que também contesta os padrões de beleza. A cantora aparece pela primeira vez com sua prótese na perna direita. "A capa em si foi uma forma de me comunicar de uma forma poética com o público para que eles pudessem entender que foi assim que eu vim ao mundo porque a prótese é só o detalhe da 'Minha Bossa é Treta', além de ser uma forma de protesto, você dizer que a beleza é diversa", defende. Por uma doença congênita, Yzalú usa a prótese desde que nasceu.

Parte de um novo nicho do rap, a cantora atribui a artistas, como Dina Di e Cris SNJ, a responsabilidade pela abertura do estilo para que mais mulheres ganhem espaço na cena. "Eu vejo com muito bons olhos, eu vejo que a cena do rap é crescente, principalmente no que diz respeito à mulher dentro do rap, que lá atrás fizeram uma base para que a gente pudesse hoje estar em grande número. É uma cena gigante que cada vez mais se profissionaliza, mostra a que veio", avalia. Para Yzalú, esse crescimento exige dos artistas mais estudo e profissionalização na música para atender a um público cada vez mais exigente. "O público como um todo quer ouvir boa música, então, a gente entende que o rap não é somente a rima. É a rima, é a consciência, é o pé no chão, é o profissionalismo, a equipe. Eu tenho certeza que daqui a alguns anos o rap vai ser a música brasileira", ressalta. No show, que apresenta neste sábado (30), às 21h, no Largo Pedro Archanjo, ela apresenta o repertório do disco, além de um medley com sucessos do ritmo. Com o intuito de "somar" e "apoiar" os colegas da música, Yzalú recebe ainda as participações de Negro Davi, Verona e do Grupo LDF, todos de Salvador.
Sucesso com 'See You Again', rapper Wiz Khalifa anuncia show no Brasil, em 2016
Foto: Reprodução/ Rolling Stone
O rapper Wiz Khalifa - que cresceu em popularidade no Brasil com a canção "See You Again", da trilha sonora do último “Velozes & Furiosos” - anunciou, nesta quinta (10), que fará um show no Brasil, em 2016. Khalifa já estava confirmado para se apresentar no festival Planeta Atlântida, que acontece nos dias 29 e 30 de janeiro, no Rio Grande do Sul, e agora se apresenta também em São Paulo, no dia 31 do mesmo mês.
 
O Youtube divulgou, na quarta (9), que "See You Again" foi o clipe mais assistido na plataforma durante ano. A canção, que homenageia o ator Paul Walker, protagonista do filme que faleceu em 2013, já teve mais 1,2 bilhão de reproduções no perfil oficial do artista.
 
A venda de ingressos para o show de São Paulo já começa nesta sexta-feira (11), no site Ingressos Rápido. Os ingressos vão de R$ 90 a r$ 340 reais.

Wiz Khalifa
Data: 31 de janeiro de 2016 (domingo)
Local: Espaço das Américas
Horário: 19h (abertura da porta) / 21h (horário show)
Ingressos:
- Pista Premium: R$ 340,00 (inteira) / R$ 170,00 (meia entrada)
- Pista: R$ 180,00 (inteira) / R$ 90,00 (meia entrada)
- Mezanino: R$ 340,00 (inteira) / R$ 170,00 (meia entrada)
- Venda online: www.ingressorapido.com.br 
*Abertura de vendas pela Internet: a partir de 11 de dezembro de 2015, sexta-feira, à 0h01
Rap é: ‘machista e homofóbico', afirma rapper Karol Conka
Foto: Reprodução/ Facebook Karol Conka
Além de botar o público para "tombar", como diz uma de suas principais músicas, a rapper curitibana de letras afiadas, Karol Conka, soltou a língua nos bastidores da São Paulo Fashion Week (SPFW). "O rap é muito machista, com certeza. Machista e homofóbico", declarou em entrevista ao R7. Karol foi uma das atrações da SPFW, na última terça-feira (20), a convite da marca Ellus. Nos bastidores, a rapper comentou sobre os preconceitos vigentes no universo do rap. "Eu conquisto meu espaço não ligando para o que os outros dizem", afirmou. Como encerrou o desfile da grife, Karol também falou sobre sua relação com a moda. "Eu recebo muitos e-mails de meninas dizendo que estão se vestindo de Karol Conka", brincou. A cantora disse que apesar de ser ligada à moda, não se mantém escrava das tendências.
Festival da Primavera 2015 tem chuva, esporte, arte, rap e campanhas pela paz
Foto: Max Haack/Ag. Haack/Agecom
Mesmo com o clima de chuva na tarde deste sábado (19), o público se espalha pelo Jardim de Alah, para aproveitar a programação do primeiro dia do Festival da Primavera. O grupo de rap Nova Saga é a atração musical do minitrio no momento. Quem chegou ao local confere também, exposição de quadros, pista de skate, slackline e as campanhas #naocustanadapedirpaz e Abraços Grátis. 
 

Clima é de paz no Festival da Primavera 2005 | Foto: Ailma Teixeira

Antes da apresentação do Nova Saga, os acordes do minitrio, posicionado bem em frente ao mar da praia do Jardim de Alah, embalaram o público a partir de meio dia, com a cantora Mônica Sangalo, que agitou com um repertório bem eclético. Na platéia, uns curtiam a praia, outros preferiam a agitação em frente ao palco. No repertório, samba, axé, tango e MPB. O evento contou ainda com as bandas Toco Y Me Vou e O Mundo.
Rapper DaGanja se apresenta no Rio Vermelho na próxima quinta
Foto: Jardel Souza / Divulgação
O rapper DaGanja volta ao palco do Dubliners Irish Pub na próxima quinta-feira (8), a partir das 23h, depois de lotar a casa de shows do Rio Vermelho no final de 2014. O cantor se apresenta acompanhado da banda, composta por músicos conhecidos da cena baiana: Beef na guitarra, o maestro Hugo Sambone no trompete e teclado, Dugrave no baixo, Jair Rocha na bateria e Manchinha, no trombone.
 
O repertório do show contará com canções do disco "Tá no Ar", como "Família em Primeiro Lugar", "Deixa de Fofoca e Trabalha" e "Nossa Conquista", além de inéditas que estarão em seu próximo álbum. A noite terá, ainda, apresentação dos parceiros do grupo de rap Nova Era, Dante Oxidante e DJ Gug.


Show de Daganja e Banda
Convidados: Rap Nova Era, Dante Oxidante e DJ Gug.
Local: Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho) 
Quando: 08/01, às 23 horas
Entrada franca
Grupo Nova Era apresenta novo álbum em show gratuito no Pelourinho
Foto: Divulgação
O grupo de rap baiano Nova Era dá uma prévia do novo álbum “Brutality” em show especial e gratuito, realizado no dia 11 de novembro, às 21h, na Praça Quincas Berro D’Água, no Pelourinho. A banda, formada pelos MCs Moreno, Ravi e Morango, além do Dj Kbça, apresentará um repertório com músicas inéditas e também canções já executadas, como “Mundão” e “Gueto Ligeiro”. A noite contará ainda com participações de DaGanja, Vandal, Mc Kiko, Saca Só e Cintia Savoli.
 
Serviço
O QUÊ: Show do grupo Nova Era
QUANDO: Terça-feira, 11 de novembro, às 21h
ONDE: Praça Quincas Berro D’Água - Pelourinho
QUANTO: Grátis
Grupo Racionais MC's anuncia lançamento de disco após 12 anos
Foto: Divulgação
O grupo de rap Racionais MC's anunciou, nesta quarta-feira (22), o lançamento do novo disco, depois de 12 anos desde o último álbum de estúdio, "Nada como um dia após o outro dia", de 2002. O projeto, ainda sem nome, deve ser lançado em um show em São Paulo, no dia 20 de dezembro. "Para fechar o ano, que foi recheado de muito trabalho, o grupo promove o lançamento do novo e tão esperado CD", informa nota oficial. Este ano, o grupo formado por Mano Brown, Edi Rock, KL Jay e Ice Blue completa 25 anos de carreira.

Evento celebra rap no Pelourinho

Evento celebra rap no Pelourinho
O rapper DaGanja integra shows da noite Foto: Germano Estacio / Divulgação
No próximo sábado (10), o selo baiano Ugangue reunirá no Pelourinho importantes nomes do cenário brasileiro de rap. Estão programados no evento shows de rappers como Don L, DaGanja, Nova Era e Galf. O convidado especial da noite é o cearanse Don L, forte representante do rap nordestino e novidade no universo musical. O músicou acabou de lançar sua mixtape intitulada “Caro Vapor/Vida e Veneno” e vem conquistando a atenção da mídia especializada. As faixas do trabalho foram disponibilizadas no Youtube. O show começa às 20h e acontecerá na Praça Pedro Arcanjo. 
 
Serviço
O QUÊ: UGangue Apresenta – DaGanja + Nova Era + Galf + Don L (Fortaleza)
QUANDO: 10 de maio (sábado), às 20h 
ONDE: Praça Pedro Arcanjo (Pelourinho) 
QUANTO: R$ 10
Rapper Daganja lança CD virtual e clipe gravado durante as manifestações em Salvador
O rap da Bahia está em uma ótima fase. Opaninjé, Afro Jhow, Mr. Armeng e Daganja são alguns dos nomes de destaque do cenário, que se mostra com mais frescor a cada dia. O rapper Daganja acaba de lançar o CD virtual “Tá No Ar”, segundo álbum de carreira, juntamente com o videoclipe da música “Nossa Conquista”, uma das faixas do novo trabalho. Ainda sem previsão de data, “Tá no Ar” também será lançado em uma versão física.
 
Lançado pelo selo independente UGangue, o álbum reúne oito faixas, entre elas a canção-título, “Tá No Ar”. O disco tem participações de Yuri Loppo, Alexandra Pessoa, Ravi (Nova Era), Donna Liu e Dimak e foi produzido por Victor Haggar, DJ GuG e Abel Vargas. Participam do CD os músicos da banda de DaGanja, Alan Dugrave (baixista), PrinceAdamo (guitarrista), Manchinha (trombone), Gabriel Elias (trompete) e o DJ Leandro. 
 
O videoclipe, por sua vez, conta com direção do cineasta italiano Max Gaggino, da Carcamano Filmes, que também assina a direção de outro clipe de DaGanja, “Família em Primeiro Lugar”, lançado no início deste ano. O mote do vídeo se deu pela semelhança entre a letra da canção e o momento em que os cidadãos estão indo às ruas para expressar sua insatisfação por meio das manifestações que surgiram em Salvador e demais cidades do Brasil recentemente. Algumas imagens do videoclipe foram gravadas durante a manifestação do Movimento Passe Livre em Salvador, realizada dia 20 de junho. Confira:

Rappers se reúnem no Pelourinho para prévia do Carnaval
Foto: Divulgação/ Fernando Gomes
Os rappers DaGanja, KL Jay, Coscarque, Fall Clássico, Blequimobiu e Kiko se reúnem nesta sexta-feira (4), a partir das 21 horas, na praça Tereza Batista (Pelourinho), para fazerem uma prévia do que farão no Carnaval de 2013. Durante a folia momesca, os músicos se apresentarão no trio elétrico Rap Bahia, idealizado por Daganja, que já havia feito participações na festa. As experiências anteriores despertaram no rapper a vontade de misturar  a música e a cultura hip hop com o agito e a batida dançante do Carnaval baiano.
Cone Crew Diretoria faz discurso homofóbico e chama presidente de “sapatão” em Vitória da Conquista
Foto: Divulgação
Os integrantes da banda carioca Cone Crew Diretoria soltaram o verbo e decepcionaram os fãs em Vitória da Conquista, com discursos preconceituosos e homofóbicos durante o show no festival Suíça Bahiana, que aconteceu na última sexta-feira (7). “Os muleque” (como se autodenominam) fizeram ofensas à música sertaneja e chegaram até a atingir a presidente da República, Dilma Rousseff. Em um ato de suposta rebeldia, os rappers gritaram “Dilma Sapatão”, sem nenhum pretexto político. Os problemas com a banda se estenderam ao backstage. A Cone Crew, que no palco canta a plenos pulmões, “foda-se a TV”, causou confusão ao restringir o acesso à MTV, que acompanhava o grupo. Além disso, na Pousada Bahia, onde os músicos ficaram hospedados, houve depredação e ofensas a funcionários, segundo informações do próprio estabelecimento. O evento, realizado pelo coletivo local representante do circuito Fora do Eixo contou ainda com as apresentações de Achiles Neto, Scambo, Diamba e Complexo Ragga.
Jovens atores do filme ‘Capitães da Areia’ formam banda de rap
Foto: Divulgação
Os atores Jean Luís Amorim, Robério Lima, Israel Gouvêa de Souza e Queila Queiroz, que participaram do filme “Capitães da Areia”, de Cecília Amado, decidiram investir em uma nova carreira artística, dessa vez na música. O grupo lançou um banda de rap, chamada “Novo Império”. Em breve, eles vão gravar um CD. Nas redes sociais, Jean Luís adiantou que fez uma canção para sua namorada, a atriz Queila Queiroz, que será divulgada nos próximos dias.
Rap é destaque na 18ª edição do VMB; confira lista completa de premiados
Foto: Divulgação
Na 18º edição do Video Music Brasil (VMB), o rap reinou soberano. Realizada na noite desta quinta-feira (20), o gênero se fez presente na edição com os shows de Planet Hemp, Emicida e Racionais MC's  e no reconhecimento nas principais categorias da noite.
 
O prêmio de melhor disco ficou com Bnegão & Seletores de Frequência, que ganharam pelo álbum "Sintoniza Lá". Criolo foi eleito o melhor artista masculino e dividiu com Wado o reconhecimento da melhor música de 2012 pela canção "Dedo na Ferida".
Sensação do rap na web, Projota foi nomeado artista revelação. Os veteranos Racionais MC's se sobressaíram na categoria clipe do ano com "Mil Faces de Um Homem Leal (Marighella)", música composta para o documentário "Marighella", de Isa Grinspum Ferraz.
 
Na premiação, ainda sobrou espaço para o rock pop dos meninos do Restart, que ganharam o prêmio de melhor hit com “Menina Estranha”, e para o tecnobrega de Gaby Amarantos, que foi eleita artista do ano e melhor artista feminina de 2012 no VMB.

Confira a lista completa de vencedores:
Artista do Ano  - Gaby Amarantos
Melhor Disco - BNegão & Seletores de Frequência com "Sintoniza Lá"
Melhor Música - Empate: Wado - "Com a Ponta dos Dedos" e Crilo - "Dedo na Ferida"
Melhor Capa - Gaby Amarantos - "Treme"
Melhor Artista Masculino - Criolo
Melhor Artista Feminino - Gaby Amarantos
Melhor Banda - Vanguart
Revelação - Projota
Aposta - O Terno
Clipe do Ano - Racionais MC's - "Mil Faces de Um Homem Leal (Marighella)
Hit do Ano - "Menina Estranha" - Restart
Artista Internacional - One Direction

Negra Li lança terceiro disco ‘Tudo de Novo’

Negra Li lança terceiro disco ‘Tudo de Novo’
A cantora Negra Li lançou na última quarta-feira (8) seu novo álbum, “Tudo de Novo”. Sergio Britto, Edgar Scandurra, Leandro Lehart, Gee Rocha e Di Ferrero fazem participações no CD, que se distancia das demais produções da cantora, pela roupagem de música popular. “Já que para o repertório procuramos canções de MPB, não me aventurei muito a compor por não estar acostumada a compor canções deste estilo”, disse a cantora. Negra comentou o distanciamento da relação com hip-hop e rap, no novo disco. “Mudou na questão de estar mais distante, cantar outros estilos me deu abertura para cantar em outras casas de shows que não fossem do rap, mas ainda faço alguns shows no formato hip-hop”.

Até o visual de Negra mudou. Para “Tudo de Novo”, ela assumiu um look diva soul. “Foi muito legal, não é fácil manter, mas, brincar de ser Diva é muito empolgante! Ajuda e muito a interpretar as canções”, conta. Com informações do Uol.
Negra Li lança álbum 'Tudo de Novo' e troca rap por MPB
Negra Li, que ganhou espaço na música brasileira com o rap, em 2004, está disposta a ganhar espaço na MPB. A cantora acaba de lançar o terceiro álbum da carreira “Tudo de Novo”, produzido por Rick Bonadio. “O novo é o desejo que tenho de mostrar que posso mais do que o rap, lançar um produto sem rima, mostrar que sou versátil, tenho bagagem”, explicou ao falar sobre o disco ao G1. O produtor pediu aos colegas Sergio Britto, Edgar Scandurra, Maurício Bressan e Leandro Lehart que enviassem composições. Gee Rocha e Di Ferrero, do NX Zero, também contribuiram. Além das encomendas, propôs uma versão soul de “Fotografia”, sucesso de Leoni e Leo Jaime. “Sentia dificuldade em receber músicas de compositores, pois era vista como rapper. Queria mudar esse estigma. Fiz um CD oitentista, e quero me firmar como cantora de música popular”, contou.
 
Longe dos palcos há seis anos, Negra Li apostou nas participações especiais e parcerias com os mais diferentes cantores e bandas. Cantou com Belo, Martinho da Vila, Skank, Jeito Moleque, Pitty e Charlie Brown Jr, entre outros. Com o produtor Rick Bonadio, Negra Li deseja tomar novos rumos na carreira. Confira o teaser do álbum:
 
Rapper 50 Cent sofre acidente de carro e é hospitalizado
O rapper americano 50 Cent sofreu um acidente de carro na noite de segunda-feira (25) após bater seu carro em um caminhão. Segundo informações do site TMZ, o cantor foi hospitalizado com lesões no pescoço, após "quase ter sido projetado para fora do veículo", e realiza exames na coluna e pescoço. 50 Cent, cujo nome real Curtis James Jackson III, iniciou sua carreira em 2003 com o álbum "Get Rich ou Die Tryin", produzido com a ajuda do rapper Eminem. Em 2000, 50 Cent foi atingido a queima-roupa por nove tiros, disparados por um ex-segurança de Mike Tyson; um dos disparos atingiu sua bochecha esquerda, o que deixou sua língua mais inchada e mudou o timbre da sua voz. Após diversas cirurgias, o músico recuperou sua forma em apenas seis meses. 
Rapper Jay-Z lança jogo virtual baseado em sua vida no Facebook
Os fãs do rapper americano Jay-Z poderão viver uma vida parecida com a do cantor, que cresceu em um bairro humilde de Nova York e hoje é dono de uma das maiores fortunas do mundo da música, no mais novo projeto de Jay-Z. O rapper lançou nesta semana o jogo virtual "Empire", para o Facebook, em que o participante deve arranjar empregos, ganhar dinheiro, participar de batalhas de rap e visitar a mãe para progredir no jogo e ser também um milionário. O jogo ainda está em fase de testes e pode ser conferido aqui.
Musical mescla universo do rap com balé no Teatro Solar Boa Vista
O musical, didático e criativo, no qual bailarinos cantam e interpretam, conta a história de um garoto que gosta de rap e skate, mas, ao se apaixonar por uma estudante de balé, mergulha no universo da dança. Com a ajuda de uma professora, ele passeia pela história da dança desde a pré-história, passando pelos rituais religiosos e salões da nobreza, até chegar aos palcos contemporâneos, além de conhecer a importante contribuição da bailarina Isadora Duncan ao mundo da dança. O espetáculo tem o reconhecimento internacional da Unesco, e já foi visto por mais de 40 mil pessoas desde a sua estreia em 2004. O espetáculo acontece entre os 24 e 26 de abril no Teatro Solar Boa Vista, às 15h, com entrada franca.
'Rolling Words': Snoop Dogg lança livro de música fumável
Entre uma composição e outra, o rapper Snoop Dogg preparou algo mais inusitado para seus fãs: lançou um livro, contendo diversas letras de suas músicas, e feito de folhas de seda apropriadas para o fumo. Denominado de “Rolling Words”, a justificativa do lançamento é promover a recente linha de papel de seda assinada pelo cantor. O formato do livro é inspirado em uma caixa de fósforos; em sua lateral, há uma lixa em que cigarros podem ser acesos, as páginas têm furos para facilitar o destaque e a tinta utilizada é não tóxica. As referências à maconha vão desde a capa, ao material utilizado na confecção. O livro é feito de cânhamo, nome dando à planta Cannabis e suas respectivas fibras. Criado pela agência Pereira & O’Dell, o “Rolling Words” será apresentado durante o festival Coachella, um dos mais conhecidos eventos de música e arte do mundo. Neste vídeo, o rapper conta um pouco mais sobre o livro e diz que “ele pode ser usado a qualquer momento”.



Festival de música alternativa traz Wado e Emicida a Salvador em maio
O festival mineiro de música Eletronika estreia em Salvador no mês de maio com atrações nacionais e internacionais do cenário alternativo. O cantor alagoano Wado já está confirmado, assim como o rapper paulista Emicida, com seu projeto "Os Três Temores", inspirado no show "Os 3 Malandros in Concert", de Bezerra da Silva, Moreira da Silva e Dicró, parodiando os tenores Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras. Os DJs norte-americanos Cut Chemist e James Pants são as atrações internacionais confirmadas e flertam com rap e bossa nova. O evento acontece no Solar Boa Vista e os ingressos custam R$ 20 e R$ 10. 
Lucas Santanna e BNegão encerram Zona Mundi neste domingo em Salvador
Lucas Santanna e BNegão encerram Zona Mundi neste domingo em Salvador
No próximo domingo (1º), o baiano Lucas Santanna e o rapper BNegão encerram a temporada 2011/2012 do projeto Zona Mundi -Circuito Eletrônico de Som e Imagem, no Portela Café. Lucas lançou este ano seu último trabalho, o álbum "O Deus que Devasta Mas Também Cura", e irá dividir o palco com os músicos Guizado, Russo Passapusso e Fael 1º, este conhecido pelos grafites nas ruas de Salvador. O show começa às 19h e o ingresso custa R$ 10 (inteira).

Emicida põe o dedo na ferida em novo clipe

Emicida põe o dedo na ferida em novo clipe
Foto: Camila Pereyra/MTV
O rapper Emicida lançou nesta quarta-feira (7), em seu blog, o clipe do novo single "Dedo na ferida". Com uma batida pesada,  o músico critica a polícia e aborda as polêmicas em torno do despejo de moradores de Pinheirinho e da cracolândia de São Paulo. Como ele mesmo canta no início da música, o rap é “dedicado às vítimas do (favela do) Moinho, Pinheirinho, Cracolândia, Rio dos Macacos, Alcântara e todas as quebradas devastadas pela ganância”entre outras. A nova faixa também pode ser baixada gratuitamente no site do rapper. Na página, ainda há uma entrevista em que Emicida, continua sua crítica social. "O que me assusta é a apatia das pessoas (...): você está assistindo ao governo solucionar um problema de moradia com a Tropa de Choque, agredindo mulher com criança de colo e acha que é isso que deve ser feito? Na hipótese mais bizarra, o Estado ainda estaria errado pela forma como trata as pessoas. Me sinto no meio de tudo isso como um peixe nadando contra a maré – sempre fui isso", diz. A faixa foi produzida por Renan Samam, colaborador habitual do rapper e o clipe foi dirigido por Nicolas Prado, parceiro de Emicida na produtora Laboratório Fantasma.


 

Chico Buarque faz homenagem à Criolo e canta "Cálice" em ritmo de rap

Chico Buarque estreou a turnê do seu novo disco na semana passada e aproveitou o momento para fazer pequena homenagem para o cantor Criolo. Durante o show, Chico comentou sobre o cover da música "Cálice" feita pelo rapper, e ainda cantou no palco a versão do artista. Confira o vídeo de Chico Buarque cantando a versão de Criolo da canção "Cálice":

Simples Rap’ortagem lança novo show no Pelourinho
Após o lançamento do álbum ‘Em Primeira Mão’, a Simples Rap´ortagem apresenta o espetáculo Sexto Sentido, nesta sexta-feira (4), às 20h, no Largo Pedro Archanjo (Pelourinho). O show, que terá um caráter cênico, com artistas surpresa em cada apresentação, sob a direção da coreógrafa Jedjane Mirtes, contará com as dançarinas do Balé Sankofa, das B.Girls (Bidy e Pryci) e com a participação especial da banda A Mulherada.
 
Serviço:
O QUÊ: Simples Rap´ortagem e convidados
ONDE: Largo Pedro Archanjo
QUANDO: sexta-feira (4), às 20h
QUANTO:Grátis

Black Alien toca em Salvador neste sábado

Black Alien toca em Salvador neste sábado
O rapper Black Alien chega a Salvador para participar do Festival Big Band, que acontece no Sunshine Bar, no Rio Vermelho. O evento será realizado neste final de semana -sábado (29) e domingo (30), e é dedicado ao Hip Hop. Black Alien, embora seja um nome conhecido e respeitado no meio, lançou apenas um disco solo, ‘Babylon by Gus’ (2004). Em 2006, uma música dele, ‘Quem Que Caguetou’, foi remixada pelo DJ Fatboy Slim em seu CD ‘Fala aí’. Além do rapper carioca, o Festival Big Band ainda terá, no sábado, Pedro Vucks (BH), DogaLove (BA) e Dj Jarrão. E no domingo (30) tocam MC Marechal (RJ), MC Rashid (SP), Versus2 (BA) e DJ Jarrão. Os ingressos para sábado custam R$ 30 (mas) e R$ 20 (fem). No domingo R$ 20 (mas) e R$ 10 (fem). O passaporte para os dois dias custa R$ 40 (mas) e R$ 30 (fem).
 
Serviço:
O QUÊ: Festival Big Band Hip Hop
ONDE: Sunshine Bar (Rio Vermelho)
QUANDO: sábado (29), a partir das 22h e domingo (30), a partir das 16h
QUANTO: Sábado - R$ 30 (mas) e R$ 20 (fem); Domingo - R$ 20 (mas) e R$ 10 (fem); Passaporte para os dois dias R$ 40 (mas) e R$ 30 (fem)

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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