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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

sei

Com mais de 10 mil novos postos criados em abril, a Bahia contabiliza 36 mil novas vagas no ano
Foto: Amanda Oliveira/GOVBA

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) contabilizou, em abril deste ano, a geração de 10.649 novos postos de trabalho com carteira assinada, decorrente da diferença entre 84.239 admissões e 73.590 desligamentos na Bahia. Os dados do emprego formal, disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

Apesar do saldo positivo, os números de abril são inferiores aos de março deste ano - com a criação de 12.834 postos -, quanto ao mês de abril de 2023 - que contabilizou 11.749 postos. Apesar disso, o resultado do mês de abril ainda se mostrou o segundo melhor do ano até agora no estado.

 

Com o saldo atual, a Bahia passou a contar com 2.088.562 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,51% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. A capital baiana, por sua vez, registrou um saldo de 3.250 postos de trabalho celetista, com um total de 657.221 vínculos, indicando um aumento de 0,50% sobre o montante de empregos existente em março.

 

Entre os setores que impulsionam os saldos positivos, o segmento de Serviços (+7.453 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Indústria geral (+2.507 vínculos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.213 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+44 empregos) também foram responsáveis pela geração. O grupamento de Construção (-568 vagas) foi o único com perda líquida de postos no mês.

 

No Nordeste, em abril, sete dos nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+10.649 postos) ocupou a primeira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,51%) situou-se na terceira posição no território nordestino.

 

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos em abril, a Bahia (+10.649 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+5.678 postos), Maranhão (+2.978 vagas), Rio Grande do Norte (+2.691 postos), Piauí (+2.072 empregos celetistas), Sergipe (+1.570 vagas) e Paraíba (+739 vínculos). As unidades federativas de Alagoas (-1.607 vagas) e Pernambuco (-1.103 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.

 

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Piauí (+0,59%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Rio Grande do Norte (+0,53%), Bahia (+0,51%), Sergipe (+0,48%), Maranhão (+0,46%), Ceará (+0,42%) e Paraíba (+0,15%). Com oscilações negativas, Alagoas (-0,37%) e Pernambuco (-0,08%).

Confiança do empresariado baiano registra segunda queda consecutiva, aponta SEI
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) marcou -107 pontos em maio, indicando, assim, um cenário de “Pessimismo Moderado” (intervalo de -250 pontos a zero ponto). A escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos é calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado.

 

O resultado mostrou que o índice registrou a quarta pontuação abaixo de zero seguida e do menor patamar desde abril de 2023 (-126 pontos). No mês, a confiança regrediu tanto em relação a abril (quando o indicador marcou -87 pontos) quanto em comparação a maio de 2023 (registro de -70 pontos).

 

Ainda de acordo com a SEI, em comparação ao mês anterior, o recuo foi de 20 pontos, ou seja, a segunda queda em sequência. Quanto ao registrado um ano antes, o recuo foi de 37 pontos, o primeiro encolhimento após seis variações positivas seguidas nessa base comparativa.

 

SETORES

No que se refere aos setores, a retração do nível de confiança de abril a maio não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em um dos quatro grupamentos (Comércio, no caso). A queda em relação a maio do ano passado também repercutiu em três dos quatro segmentos (os de Agropecuária, Indústria e Serviços).

 

Ao final, em maio, nenhum dos quatro setores assinalou pontuação superior a zero. Os resultados foram: Agropecuária, -30 pontos; Indústria, -128 pontos; Serviços, -123 pontos; e Comércio, -54 pontos. Enquanto o setor de Agropecuária foi o de melhor pontuação pela terceira vez consecutiva, a atividade de Indústria registrou o menor nível de confiança.

 

Além do mais, do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e capacidade produtiva foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, PIB nacional e vendas apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.

Industria baiana registra aumento de 3,3% no primeiro trimestre do ano
Foto: Reprodução / SEI-Bahia

A produção industrial baiana registrou uma sequência de aumentos no primeiro trimestre do ano, somando 3,3% ao total. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, teve acréscimo de 0,1% em relação ao mesmo período anterior. Especialmente em março de 2024, a produção industrial, incluindo transformação e extrativa mineral, da Bahia registrou aumento de 0,5% em comparação ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em fevereiro, com taxa de 1,4%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 3,4%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

O segmento de Derivados de petróleo (-8,6%) registrou a maior contribuição negativa, devido à redução na produção de óleo combustível, gasolina e GLP. Outros segmentos que registraram queda foram: Metalurgia (-31,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (-20,4%), Produtos de minerais não metálicos (-15,9%), Bebidas (-6,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,6%) e Produtos químicos (-0,3%). Por sua vez, o segmento de Celulose, papel e produtos de papel (32,4%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de pasta química de madeira. Outros resultados positivos no indicador foram observados em Indústrias extrativas (27,7%), Produtos alimentícios (4,6%) e Produtos de borracha e material plástico (4,7%). 

 

No primeiro trimestre de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 3,3%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (5,4%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Indústrias extrativas (36,3%), Celulose, papel e produtos de papel (9,1%), Produtos de borracha e de material plástico (7,6%), Produtos alimentícios (2,9%), Bebidas (2,7%), Produtos químicos (2,0%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,9%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-23,4%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-12,2%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-3,4%).

 

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana manteve-se estável com taxa de 0,1%. Quatro segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (4,4%) com a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram aumento foram: Produtos alimentícios (10,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (5,0%), Produtos de borracha e material plástico (0,2%). Em contrapartida, os resultados negativos no indicador foram observados em Produtos químicos (-8,6%), Indústria extrativa (-6,0%), Metalurgia (-11,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,2%) e Produtos de minerais não metálicos (-9,6%).

Vendas do varejo baiano registram alta de 3,1% em março, aponta SEI
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

As vendas do comércio varejista baiano cresceram 3,1% em março de 2024 na comparação com o mês de fevereiro. Já no indicador nacional houve estabilidade (0,0%), considerando a mesma base de comparação. Com relação a igual mês do ano anterior, a Bahia apresentou a taxa expressiva de 11,1%, segundo melhor dentre os estados, e 17ª taxa positiva consecutiva. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 5,7%. 

 

Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

No trimestre, as variações também foram positivas em 11,4% e 5,9%, respectivamente no âmbito estadual e federal. A expansão nas vendas do varejo nesse período revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte e transferências governamentais.

 

Em relação ao ano anterior, as vendas foram influenciadas por Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o setor. Nesse mês houve desaceleração na elevação dos preços para o grupo Alimentos e bebidas.

 

De acordo com os dados do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nos meses de fevereiro e março de 2024 as taxas de 0,95% e 0,53%, respectivamente. Também contribuiu a comemoração da Semana Santa, que neste ano ocorreu em março, ao invés de abril como verificado em 2023.

 

Por atividade, os dados revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,9%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (19,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%), Móveis e eletrodomésticos (4,9%) e Combustíveis e lubrificantes (0,8%).

 

Tecidos, vestuário e calçados (-16,5%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-28,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-37,9%) registraram taxas negativas. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados, Móveis e Eletrodomésticos cresceram 21,6%, 6,5%, e 4,2%, respectivamente. 

 

Depois do segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, exerceram as maiores influências positivas Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. 

 

Outros artigos de uso pessoal é o segundo a influenciar as vendas no varejo baiano. Após sofrer os impactos de uma crise contábil em algumas empresas grandes atuantes no mercado que levou ao fechamento de lojas físicas, essa atividade que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc, registra pelo terceiro mês consecutivo comportamento positivo, tendo no mês de março a taxa expressiva de 22,9%, influenciado pelas vendas dos ovos de Páscoa.

 

O terceiro a influenciar as vendas do setor foi Artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa (-0,1%).  Além disso, houve desaceleração no grupo Saúde e cuidados pessoais.

Turismo baiano encerra 2023 com expansão de 11,4% e supera média nacional
Foto: Divulgação / SEI

 

O volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 11,4% no ano de 2023 em relação ao ano anterior. Nessa comparação, a Bahia apontou a terceira variação positiva mais expressiva entre as unidades federativas e superior à média nacional, que avançou 6,7%. 

 

O fluxo de passageiros (em voos domésticos e internacionais) nos principais aeroportos da Bahia (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista) avançou 8,6% em 2023 na comparação com 2022, impulsionado pelo aumento da movimentação registrada nos aeroportos de Salvador (12,8%) e Vitória da Conquista (29,8%). Em 2023, o fluxo na Bahia contabilizou cerca de 9,5 milhões passageiros.

 

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e compõem o Boletim de Análise Conjuntural do Turismo na Bahia, elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com a Secretaria do Turismo, a partir de diversas fontes de dados.

 

O boletim também mostra que os pedágios das rodovias que perpassam o estado da Bahia registraram incremento de aproximadamente 4,4 milhões de veículos em trânsito, o que representa uma ampliação de 6,2%, em relação ao ano de 2022, impulsionada pela expansão do fluxo contabilizado pelas três concessionárias que administram as rodovias baianas.

 

A taxa média de ocupação dos meios de hospedagem em Salvador foi próximo de 64,0% no ano de 2023, valor superior ao observado em 2022 (59,2%). Esse resultado é superior 4,8 p.p. em relação ao ano de 2022. É importante ressaltar, que essa é a melhor taxa média registrada em toda a série histórica iniciada em 2014, nessa comparação. 

 

Em 2023, mais de 852 mil veículos utilizaram o Sistema Ferry-Boat na travessia São Joaquim-Bom Despacho. Em relação ao mesmo período de 2022, o fluxo avançou 1,7%, o que representa ampliação de, aproximadamente, 14 mil veículos, revertendo a queda iniciada no primeiro trimestre de 2023 (-9,0%). Também pelo Sistema Ferry-Boat na travessia São Joaquim-Bom Despacho passaram a mais 76 mil passageiros, representando crescimento de 1,5% na mesma análise comparativa.
 

ARRECADAÇÃO E GERAÇÃO DE EMPREGOS

A Bahia arrecadou em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aproximadamente R$ 4 bilhões referente às Atividades Características do Turismo no ano de 2023, com expansão nominal de 24,9% em relação ao ano de 2022. Esse resultado foi impulsionado por 90% das atividades investigadas.

 

O setor de turismo incorporou 7.166 novos postos de trabalho com carteira assinada no ano de 2023, impulsionado, principalmente, pelas atividades de Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (+3.143 postos), Hotéis e similares (+1.441 postos) e Locação de automóveis sem condutor (+933 postos). Com a mesma tendência de crescimento, a zona turística que registrou maior número de trabalhadores formais foi a Baía de Todos-os-Santos (+2.462 postos). 

Mais da metade dos baianos vivem em semiárido; mesmo com 85,6% de área do estado, região tem PIB abaixo de 40%
Foto: Almacks Luiz

A Bahia tem mais da metade da população no semiárido. Ou seja, 7,5 milhões vivem na região em um estado com 14,1 milhões de habitantes. A informação foi divulgada nesta terça-feira (2) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e fazem parte do Info Semiárido 2024, compêndio de dados em formato de infográfico.

 

O estado também é o que tem maior número de cidades no semiárido do país. São 287 dos 417 municípios baianos dentro da região, o que representa 85,6% do território da Bahia. Os dados são do último Censo, que começou a ser divulgado em 2022. Na Bahia, embora concentre uma elevada parcela da população e pouco mais de 4/5 do território baiano, o semiárido apresenta indicadores socioeconômicos abaixo dos verificados para a média do estado.

 

Em 2021, o PIB dos municípios do semiárido baiano equivalia a R$ 140,5 bilhões, ou seja, 39,6% do PIB estadual. E o PIB per capita era de R$ 18.393,08, número menor do que o PIB per capita do estado (R$ 23.531,94). Segundo a SEI, o Semiárido Brasileiro teve os limites definidos pela Lei 7.827 de 1989.

 

Em 2021, a Resolução Condel/Sudene nº 150 alterou a composição legal do Semiárido Brasileiro, incluindo novos municípios neste espaço que historicamente sofre com dificuldades de chuvas, acesso à água e problemas ligados ao solo. Na nova conformação, o semiárido passou a abranger 11 estados brasileiros e 1.477 municípios, entre as regiões Nordeste e Sudeste.

 

Em termos de país, o semiárido abrange 15,3% do território brasileiro e 70,9% da região Nordeste. Em 2022, 31 milhões de pessoas vivam neste espaço, o equivalente a 15,3% da população brasileira. Considerando apenas a população nordestina, o semiárido concentrava 50,5% da população total dessa região. 

Plano ferroviário aponta 18 cidades baianas com “alto” potencial de centro logístico
Foto: Divulgação / SEI

Em torno de 18 cidades baianas são consideradas com alto potencial de centro logístico. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20), durante o evento Pensar a Bahia, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A pasta apresentava estudos complementares ao Plano Estratégico Ferroviário da Bahia.

 

A análise tomou como base indicadores de fluxos, cargas e diversidade de estabelecimentos logísticos. As cidades elencadas são: Alagoinhas, Barreiras, Brumado, Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Luís Eduardo Magalhães, Mucuri, Salvador, Simões Filho, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.

 

“São locais que já têm atividade logística expressiva, bem acima da média do estado, e geralmente correspondem a entroncamentos rodoviários e/ou porto-aeroviários, são locus privilegiados que, sendo alvo de fomento ao desenvolvimento logístico, têm chance de alcançar maiores desdobramentos”, disse o especialista da Fundação Dom Cabral (FDC), responsável pelo estudo, Ramon César.

 

O plano estratégico, elaborado no ano passado, ainda sugere diversas alterações na malha ferroviária baiana, como a implantação do conceito de carga geral, criação de novos ramais e a unificação da bitola – atualmente é de um metro, para o padrão nacional que é de 1,60 m – entre outras recomendações.

 

O estudo ainda complementa o Plano com uma proposta de acesso ao Porto de Salvador e propõe tipologias de plataformas logísticas e modelos de governança para os clusters identificados nos municípios.

 

O estudo também apresenta a análise logística atual de grandes produtos da pauta de importação e exportação, a exemplo da soja, milho, containers e fertilizantes. Como exemplo, mostra que o algodão produzido em Luís Eduardo Magalhães tem 95% de sua carga escoada pelo Porto de Santos e apenas 4% por Salvador.

 

Os especialistas apontaram ainda a existência de poucas linhas regulares para a China e o leste asiático saindo diretamente da Bahia. O material poderá ser consultado em breve no site da SEI.

Com alta de 6,2% em janeiro, varejo baiano registra segundo maior crescimento do país, aponta SEI
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Com expansão de 6,2% no primeiro mês de 2024 em relação ao mês de dezembro do ano passado, o comércio varejista baiano obteve o segundo resultado mais expressivo entre os estados da federação, superior à taxa nacional (2,5%) e também o maior crescimento do varejo da Bahia desde 2017. 

 

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Os dados constam na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação com o mês de janeiro do ano passado, a Bahia apresentou crescimento de  11,8%, terceira maior entre os estados, sendo o décimo quinto mês consecutivo no azul.

 

No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas cresceram 4,1%. No acumulado dos últimos meses, as variações também foram positivas em 5,5%, âmbito estadual, e 1,8% no federal. Em janeiro, a alta verificada nas vendas reflete a amenização da pressão dos preços em setores ligados ao consumo, como os ramos de hiper e supermercados, combustíveis e lubrificantes e artigos farmacêuticos.

 

Já em relação a 2023, a expansão nas vendas do varejo em janeiro revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte, transferências governamentais, inflação controlada e melhora do nível de endividamento. Por atividade, em janeiro de 2024, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de janeiro de 2023, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo.

 

SETORES

O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de:

 

  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (102,0%)
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,8%)
  • Combustíveis e lubrificantes (11,3%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,6%)
  • Móveis e eletrodomésticos (2,4%)
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (0,3%)
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (-33,3%) - sendo o único a registrar retração. 

 

No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados, Móveis e Eletrodomésticos cresceram 18,1%, 3,9% e 1,2%, respectivamente.  Na série sem ajuste sazonal (comparação com janeiro de 2023), o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Combustíveis e lubrificantes e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos exerceram as maiores influências positivas para o setor. 

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista manteve crescimento nas vendas pelo oitavo mês consecutivo. Esse comportamento é influenciado pela menor pressão dos preços e aumento da massa real de rendimento.

 

Combustíveis e lubrificantes volta a registrou o segundo melhor desempenho no mês analisado. O seu comportamento foi influenciado pela queda verificada nos preços dos combustíveis, principalmente para os preços da gasolina que registrou deflação de -0,93% de acordo com o IPCA de janeiro.

 

O terceiro a influenciar as vendas do setor foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em -8,0%.  

Queda forte em venda de derivados de petróleo faz exportações baianas recuarem 20,5% em fevereiro, diz SEI
Foto: Divulgação / Acelen

As exportações baianas registraram queda de 20,5% em fevereiro ante mesmo mês do ano passado. A queda nas exportações do mês passado foi impactada pela redução de 53,2% nas vendas da indústria de transformação. A baixa no setor foi puxada principalmente pela queda de 87,3% nos embarques dos derivados de petróleo, de 49,1% no setor metalúrgico, de 47,2% no setor químico/petroquímico e de 15,6% no de papel e celulose.

 

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (11) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

 

Em relação ao valor de vendas, as exportações baianas em fevereiro passado alcançaram o total de 636,3 milhões de dólares. O fator positivo no mês foi o setor agropecuário, que teve alta de 63,4% nas vendas ao exterior, com ganhos em soja, algodão e café, frutas e fumo. Na indústria extrativa, o aumento foi de 200,2%, fruto do grande aumento no embarque de minério de cobre, de níquel e magnesita.

 

Ainda assim, a queda na indústria de transformação superou os ganhos dos demais setores, principalmente o refino. Desde o segundo trimestre do ano passado, a Bahia não tem exportado grandes volumes de derivados, por conta da estagnação dos preços do petróleo no mercado internacional. Contribuiu também o declínio das vendas externas rumo à Argentina, que amargaram queda de 43,2% no bimestre, já que o país, até então, é o terceiro maior destino para produtos industrializados baianos. A China, por sua vez, segue como maior destino para as exportações estaduais no bimestre, com alta de 125% no comparativo interanual e 28% de participação.

 

IMPORTAÇÕES
Em relação às importações, também houve queda em fevereiro. Foram -14,5%, mesmo com os 621,1 milhões de dólares comprados do exterior. A SEI informou que a queda das importações tem a ver, novamente, com o baixo dinamismo da indústria de transformação, cuja produção caiu 1,8% em 2023 e nas compras de combustíveis, que se retraíram em 28,5%.

 

A pasta disse que a boa notícia é o crescimento das compras de bens de capital em 45,3%, principalmente de motores, máquinas e barras de ferro para construção civil. O saldo da balança comercial do estado atingiu 252 milhões de dólares, contra um déficit de 172 milhões de dólares no mesmo período do ano passado.

 

Já a corrente de comércio (soma de exportações e importações) teve redução de 11,8%, alcançando 2,85 bilhões de dólares.

Movimentação econômica de Salvador fecha 2023 com expansão de 3,7%, aponta SEI
Foto: Divulgação / SEI

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) cresceu 3,7% no acumulado do ano de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O índice é calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

Cinco das seis variáveis que compõem o indicador puxaram a taxa para cima, com destaque para Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (9,0%), que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Carga portuária (4,7%), Combustíveis (4,6%), Passageiros de ônibus intermunicipais (3,4%) e Passageiros de ônibus urbanos (3,0%). Por outro lado, o Consumo de energia elétrica (-2,1%) foi a única contribuição negativa do mês.

 

O índice de dezembro retraiu 7,2% quando comparado com o mês imediatamente anterior (novembro) e avançou 10,9% em relação a dezembro de 2022.

Safra de grãos baianos deve ter recuo de 9,1% em 2024
Foto: Divulgação / SEI

O levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam recuo na estimativa da safra de grãos na Bahia. A redução é resultado dos efeitos do clima, incluindo o El Niño, que agravou a estiagem em todo o Nordeste.    

 

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo IBGE com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11 milhões de toneladas, representando um recuo de 9,1% em comparação com a safra de 2023, que teve o melhor resultado da série histórica do levantamento.

 

As áreas plantadas e colhidas estão estimadas em 3,57 milhões de hectares, um avanço de 1% em relação à 2023. O rendimento médio esperado da lavoura de grãos no estado é 2,6% menor na mesma base de comparação. O volume de soja a ser colhido deve chegar a uma queda de 5,9% sobre o verificado em 2023, correspondendo a 7,12 milhões de toneladas. A área plantada de soja ficou projetada em cerca de 2,0 milhões de hectares.

 

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,39 milhões de toneladas, o que representa um declínio de 22,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 16,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 1,70 milhão de toneladas, 27,5% abaixo do que foi observado em 2023. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 8,6% em relação à colheita anterior, totalizando 681 mil toneladas.

 

A produção de algodão está estimada em 1,81 milhão de toneladas, que representa aumento de 3,8% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 4,1% para 379 mil hectares em relação à safra de 2023.

 

Para lavoura do feijão espera-se avanço de 0,6%, na comparação com a safra de 2023, totalizando 240 mil toneladas. A primeira safra da leguminosa está estimada em 142 mil toneladas, 1,1% inferior à de 2023, e a segunda safra deve ter uma variação positiva de 3,2%, na mesma base de comparação.

 

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.

 

Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 154 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.

 

Com relação à safra de milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior totalizando 2,48 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (1,53 milhões de toneladas) e da terceira (847 mil de toneladas) safra do cereal. A produção de milho na Bahia apresenta previsão de queda de 36,9% em relação ao período anterior.

Produção industrial baiana registra queda de 1,8% em 2023, aponta SEI
Foto: Arquivo / Agência Brasil

A produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou queda de 1,8% no período de janeiro a dezembro de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior (2022). O saldo do mês de dezembro do ano passado registrou queda de 1,4% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em novembro com taxa de 2,8%.  Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 5,0%. 

 

As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

Sete dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para a queda, com destaque para o segmento Extrativo (-22,2%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural.

 

Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,3%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,4%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,3%), Metalurgia (-3,9%), Borracha e material plástico (-1,8%) e Minerais não metálicos (-6,3%).

 

Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (11,8%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, carne de bovinos, óleo de soja refinado, leite em pó e farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (2,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (5,7%) e Bebidas (2,0%).


 

COMPARATIVO REGIONAL

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 1,0%, na comparação entre dezembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 11 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Espírito Santo (31,4%), Rio Grande do Norte (25,7%) e Goiás (22,0%). Por outro lado, Maranhão   (-11,4%), Rio Grande do Sul (-8,3%) e Mato Grosso do Sul (-6,0%) registraram as principais variações negativas nesse mês.

 

Em 2023, 10 dos 17 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (13,4%), Espírito Santo (11,1%) e Goiás (6,1%). Por sua vez, Ceará (-4,9%), Maranhão (-4,8%) e Rio Grande do Sul (-4,7%) registraram as menores taxas no período.

Cesta Básica de Salvador registra aumento de 2,89% em janeiro
Foto: Divulgação

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.917 cotações de preços realizadas em 96 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 559,28 no mês de janeiro de 2024. 

 

Na comparação com o custo estimado no mês anterior, houve um aumento de 2,89%, equivalente a R$ 15,69 centavos em relação a dezembro, em termos nominais.

 

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram alta nos preços, a saber: cenoura (31,75%), batata inglesa (28,55%), carne de primeira (9,04%), banana-prata (7,80%), queijo prato (7,20%), tomate (6,98%), arroz (3,54%), carne de segunda (3,26%), flocão de milho (3,18%), feijão (2,84%), açúcar cristal (2,56%), queijo muçarela (1,72%), óleo de soja (1,49%), ovos de galinha (1,26%) e o frango (0,50%). maçã (-2,58%), linguiça calabresa (-2,57%), manteiga (-1,51%), café moído (-0,95%) carne de sertão (-0,86%), farinha de mandioca (-0,29%) e o pão francês (-0,14%).

 

Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 3,03% e foi responsável por 36,63% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 0,36% e foi responsável por 32,99% do valor da Cesta no mês em análise.

 

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 100 horas e 46 minutos, o que equivale ao comprometimento de 45,81% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

 

O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI.

Produção industrial baiana registra alta de  2,7% em novembro de 2023, aponta SEI
Foto: Arquivo / Agência Brasil

 

A produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou aumento de 2,7%, em novembro de 2023, em relação ao mês anterior, após ter registrado avanço em outubro com taxa de 8,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 8,4%.

 

No período de janeiro a novembro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 2,4% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses declinou 3,0% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Coordenação de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

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Na comparação de novembro de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 8,4%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento de Derivados de petróleo (35,1%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de gasolina e óleo diesel. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (5,0%), Borracha e material plástico (7,0%), Extrativa (5,3%), Bebidas (5,7%) e Couro, artigos para viagem e calçados (5,4%).

 

Ainda de acordo com a SEI, Por sua vez, o segmento Produtos químicos (-13,5%) apresentou a principal contribuição negativa no período, devido, principalmente, à queda na fabricação de etileno não-saturado e polietileno linear. Outros segmentos com recuo na produção foram: Metalurgia (-18,5%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-27,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,9%) e Minerais não metálicos (-5,9%).

 

 No acumulado de janeiro a novembro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 2,4%. Sete dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-23,9%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural.

 

Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,3%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-21,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,9%), Metalurgia (-4,5%), Borracha e material plástico (-2,3%) e Minerais não metálicos (-6,0%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (12,7%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, carne de bovinos, óleo de soja refinado, leite em pó e farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (0,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,7%) e Bebidas (2,0%).

 

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,0%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-23,8%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,0%), Derivados de petróleo (-0,3%), Metalurgia (-6,7%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,8%), Borracha e material plástico (-2,9%) e Minerais não metálicos (-5,3%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (11,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,2%) e Bebidas (2,2%).


 

COMPARATIVO

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 1,3%, na comparação entre novembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 12 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Paraná (21,2%), Espírito Santo (18,5%) e Goiás (16,6%). Por outro lado, Amazonas (-10,3%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Rio Grande do Norte (-2,8%) registraram as principais variações negativas nesse mês.

 

 No período de janeiro a novembro de 2023, 10 dos 17 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (12,2%), Espírito Santo (9,4%) e Mato Grosso (5,4%). Por sua vez, Ceará (-5,8%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Maranhão (-3,4%) registraram as menores taxas no período.

Especialista avalia economia baiana para 2024; analista diz que estado precisa de mais cooperativismo
Foto: Divulgação / SEI

O que esperar da economia baiana em 2024? A pergunta inadiável também passa por saber qual setor deve se destacar e qual deve sofrer. Outra questão é: a indústria baiana vai vingar? O setor baiano tem mostrado mais baixa do que a indústria brasileira durante anos. O semiárido baiano pode ser viável? Esta é outra indagação.

 

Para responder a essas e outras questões, o Bahia Notícias conversou com Luíz Mário Vieira, analista de conjuntura da SEI [Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia]. Segundo o também mestre em economia, falta ainda ao estado o fortalecimento do cooperativismo, relegado quase apenas à agricultura familiar.

 

“Se sabe que o cooperativismo foi o grande diferencial em outros estados, como os do Sul do país. Lá é algo muito forte. Eles lutam pela defesa dos interesses deles. E aqui é uma coisa bem isolada, ficando mais na agricultura familiar”, declarou. Clique aqui e confira a entrevista completa na Coluna Municípios

Mesmo com queda nos preços da soja, algodão e café, PIB do agronegócio baiano soma R$ 18,4 bilhões no terceiro trimestre
Foto: Wenderson Araújo / Trilux

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano totalizou R$ 18,4 bilhões no terceiro trimestre de 2023, representando 19,0% da economia baiana. Os dados foram calculados e divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

O terceiro trimestre do agronegócio baiano foi caracterizado pelo crescimento real de 8,1% na comparação com o mesmo trimestre de 2022 e pela retração de 11,5% nos preços dos bens e serviços do segmento. “Um exemplo claro dessa queda é o preço da arroba do boi gordo que custava R$ 285,00 em setembro de 2022 e em setembro de 2023 estava a R$ 200,00”, afirmou o comunicado da SEI.

 

Em linhas gerais, o movimento de queda nos preços do agronegócio tem ocorrido desde o primeiro trimestre de 2023 e é determinado pela retração na cotação dos principais produtos agropecuários, a exemplo da soja, algodão, café etc. O resultado final do aumento da produção e queda nos preços foi um PIB corrente R$ 826 milhões menor que no terceiro trimestre de 2022.  

 

De acordo com a SEI, no terceiro trimestre deste ano, dentre os segmentos do agronegócio, o Agregado IV, relativo à distribuição e comercialização, foi o que mais contribuiu na formação da economia baiana (9,1% de participação) e registrou crescimento em volume de 7,4%. “Essa contribuição é decorrente da maior movimentação de bens, que tradicionalmente ocorre nesse período, onde produtos do agronegócio são transacionados tanto para abastecimento interno quanto externo”, apontou a Superintendência.

 

O desempenho do agregado III, que corresponde à produção industrial de base agropecuária,também foi destacado pela SEI, uma vez que o agregado registrou crescimento em volume de 8,6%, com contribuição de 3,2% na economia baiana. 

Atividades turísticas na Bahia registram alta de 7,3% em 2022, aponta SEI
Foto: Raul Golinelli / GovBA

Entre 2021 e 2022, houve crescimento real de 7,3% das atividades características do turismo. Os dados preliminares foram divulgados nesta terça-feira (19) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). O resultado mostra participação de 3,2% do turismo na economia baiana e valor total de R$ 11,2 bilhões.

 

Além dos dados de 2022, a SEI apresenta os resultados consolidados de 2021 para as Regiões Turísticas do estado. As informações são relativas à participação das Atividades Características do Turismo (ACT) no Valor Adicionado do estado (VA) - variável que compõe o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e representa a riqueza produzida por cada atividade econômica. 

 

Ano passado, a atividade de maior participação para o turismo baiano foi Alojamento e alimentação, respondendo por 54,6% do valor adicionado das ACT. Em relação a 2021, a atividade perde participação na composição das ACT em função da menor dinâmica no segmento de alimentação.

 

A atividade de Transportes, armazenagem e correio, segunda mais importante para o setor de turismo, aumentou a participação passando de 29,8% em 2021 para 32,2% em 2022. Esse movimento foi determinado pelo crescimento da movimentação de passageiros. 

 

Outra atividade de destaque e que obteve ganho em participação foi Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços. Em 2022, a atividade representou 6,8% do turismo baiano, enquanto em 2021 a participação era de 5,7%.  

 

RESULTADOS POR REGIÕES TURÍSTICAS
Os resultados de 2021 mostram que a região turística da Costa do Descobrimento é a que possui a maior dependência das Atividades Características do Turismo – 11,1% em 2020 e 16,9% em 2021. Ou seja, quase 1/7 do valor adicionado dessa região é gerado a partir das ACT. Outra região com destaque da ACT no Valor Adicionado é a Baía de Todos os Santos, a qual tem participação de 5,8% registrando aumento de 1,3 p.p entre 2020 e 2021.

 

Na sequência das regiões com maior dependência da atividade turística aparecem Costa do Cacau que passa de 3,4% em 2020 para 5,4% em 2021 e Costa do Dendê que sai de 3,2% em 2020 para 4,1% 2021. 

 

Já quando analisamos a participação de cada região turística no valor adicionado das ACT em 2021, o destaque ficou para a região da Baía de Todos os Santos, que responde por 43,0% de todo valor adicionado das ACT, seguido das regiões turísticas de Costa dos Coqueiros com 10,3%, Costa do Descobrimento com 7,2% e Caminhos do Sertão com 7,1%. 

Atividades turísticas na Bahia cresceram 7,3% em 2022, aponta relatório
Foto: Divulgação / SEI-Bahia

As atividades de turismo na Bahia tiveram alta de 7,3% entre 2021 e 2022. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (19) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) e fazem parte do resultado preliminar para 2022.

 

Os números são relativos à participação das Atividades Características do Turismo (ACT) no Valor Adicionado do estado (VA) - variável que compõe o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e representa a riqueza produzida por cada atividade econômica.

 

Conforme a SEI, o resultado mostra participação de 3,2% do turismo na economia baiana e valor total de R$ 11,2 bilhões, entre 2021 e 2022. Além dos dados de 2022, a SEI apresenta os resultados consolidados de 2021 para as regiões turísticas do estado.

 

Em 2022, a atividade de maior participação para o turismo baiano foi Alojamento e alimentação. O setor responde por 54,6% do valor adicionado das ACT. Em relação a 2021, a atividade perde participação na composição das ACT em função da menor dinâmica no segmento de alimentação.

 

A segunda atividade foi a de Transportes, armazenagem e correio. Ela aumentou a participação, passando de 29,8% em 2021 para 32,2% em 2022. O crescimento da movimentação de passageiros puxou o índice para cima. Artes, cultura, esporte e recreação (e outras atividades de serviços) também tiveram destaque. Em 2022, representou 6,8% do turismo baiano, enquanto no ano anterior, 5,7%.  

 

REGIÕES TURÍSTICAS
Em relação às regiões do estado, a Costa do Descobrimento [Porto Seguro, Cabrália] foi a que teve dependência das atividades de turismo – 11,1% em 2020 e 16,9% em 2021. Quase 1/7 do valor adicionado da região é gerado a partir das ACT. Outra região com destaque desses serviços no Valor Adicionado é a Baía de Todos-os-Santos, a qual tem participação de 5,8%.

 

A região registrou aumento de 1,3 p.p entre 2020 e 2021. Na sequência das regiões com maior dependência da atividade turística aparecem Costa do Cacau [Ilhéus, Itacaré] que passa de 3,4% em 2020 para 5,4% em 2021 e Costa do Dendê [Morro de São Paulo, Valença] que sai de 3,2% em 2020 para 4,1% 2021. 

 

No quesito participação de cada região turística no valor adicionado das ACT em 2021, o destaque ficou para a região da Baía de Todos-os-Santos. A região responde por 43% de todo valor adicionado das ACT, seguido das regiões turísticas de Costa dos Coqueiros [Litoral Norte] com 10,3%, Costa do Descobrimento com 7,2% e Caminhos do Sertão [Canudos, Euclides da Cunha] com 7,1%. 

 

“Os números do turismo de 2021 corroboram a eficiência no Estado das políticas de preservação da saúde pública e vacinação como estratégias eficientes quando associadas a uma liberação paulatina e controlada das atividades. Os resultados preliminares de 2022 apontam ainda mais crescimento, evidenciando tanto o esforço dos empreendedores quanto a eficiência das políticas na área”, afirma Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI.

 

O trabalho é realizado pela equipe técnica da Coordenação de Contas Regionais e Finanças Públicas da SEI. 

Movimentação econômica de Salvador registra queda de 7,6% em outubro, aponta boletim da SEI
Foto: Camila Souza / GOVBA

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) apontou queda de 7,6% em outubro deste ano, na comparação com o mês de setembro. A taxa calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

 

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Quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo, com destaque para Carga portuária (-14,6%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus intermunicipais (-12,5%), Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-8,4%) e Consumo de energia elétrica (-3,3%).

 

Ainda de acordo com o boletim da SEI, os segmentos de Passageiros de ônibus urbanos (0,6%) e Combustíveis (0,4%) representaram as contribuições positivas do mês. 

 

Além disso, o indicador avançou 3,0%, em relação a outubro de 2022. Cresceu 2,2% quando comparado com os dez primeiros meses do ano de 2022. E, avançou 1,4% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Sistemas da Justiça Eleitoral ficarão indisponíveis neste sábado
Foto: TRE-BA

A partir das 10h deste sábado (16), a Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (STI/TSE) realizará manutenção programada em seus sistemas. O procedimento deve ser concluído às 23h59 do mesmo dia. 

 

Com isso, os sistemas como Elo, SEI, Processo Judicial eletrônico (PJe), Diário da Justiça Eletrônico (DJe),  Portal do TSE e dos tribunais regionais eleitorais sofrerão impacto com as atualizações e estarão indisponíveis.

Volume de atividades turísticas na Bahia registra queda de 2,6% em outubro, aponta SEI
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom | Agência Brasil

Com uma queda de  2,6%, a Bahia apontou a quinta variação negativa mais expressiva no índice de atividades turísticas, após avançar 1,6% em setembro. Em termos regionais, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de aceleração verificado na atividade turística nacional.

 

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Em outubro deste ano, o turismo no Brasil caiu 1,1% na comparação com o mês anterior, após ter avançado 1,5% em setembro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

De acordo com a entidade, no volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de outubro do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 6,5%. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo. Nessa comparação, a Bahia (9,9%) apontou a quinta variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.  

 

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 7,9%, nos dez primeiros meses do ano de 2023, frente a igual período de 2022. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,7%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.  

 

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 8,7%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. A Bahia (12,1%) apontou a sétima variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

Volume de serviços na Bahia registra alta de 1,4% em outubro, diz SEI
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Em outubro, o volume de serviços na Bahia, na comparação com setembro, expandiu 1,4%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).  

 

Nessa comparação, a Bahia não acompanhou o mesmo comportamento que a média nacional (-0,6%), e recuperou parte da perda de 2,7% acumulada em entre agosto e setembro.  Entre os dez resultados apresentados no ano de 2023, essa é a sexta expansão registrada para esse tipo de comparação. 

 

Na comparação com outubro de 2022 o setor cresceu 5,9%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,9%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (12,3%).

 

Depois Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,0%), Serviços prestados às famílias (3,0%). Por outro lado, as atividades de Outros serviços (-12,8%) registram recuo. Nessa análise cabe destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (-0,4%).  

 

De acordo com a SEI, na comparação com o acumulado dos dez primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 6,9%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,5%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (8,7%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,9%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), e Outros serviços (2,4%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,1%). 

 

Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor ampliou 6,4%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,5%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (8,7%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,9%).

 

Eles foram seguidos pelo setor de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), e Outros serviços (2,4%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,6%). 

PIB baiano cresce 0,2% no 3º trimestre de 2023; indústria tem baixa de 4% em período
Foto: Reprodução / SEI

O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia registrou crescimento de 0,2% no terceiro trimestre deste ano ante mesmo período de 2022. Já de janeiro a setembro de 2023, o crescimento do PIB foi de 0,5%, comparado ao período do ano passado. A indústria baiana, porém apresentou queda de 4% no período. O PIB brasileiro no mesmo período cresceu 0,1%.

 

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O órgão aponta que, na análise da série com ajuste sazonal, ou seja, 3º trimestre de 2023 contra o 2º trimestre de 2023, houve ligeira retração do PIB (-0,1%). Em valor corrente, o terceiro trimestre deste ano totalizou R$ 96,8 bilhões, sendo que R$ 83,8 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 13 bilhões, aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Com relação aos grandes setores econômicos, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 5,3 bilhões, a Indústria R$ 19,2 bilhões e os Serviços R$ 59,4 bilhões.

 

Para o ano de 2023, o PIB corrente equivale a R$ 322,4 bilhões, sendo R$ 287,1 bilhões de Valor Adicionado (VA) e R$ 35,3 bilhões de impostos. Para os setores econômicos, os valores acumulados em 2023 são: Agropecuária (R$ 30,1 bilhões), Indústria (R$ 74 bilhões), e Serviços (R$ 183 bilhões). O setor de agricultura registrou mais expansão, com taxa de 5%. Foram determinantes o aumento da produção de algodão, mandioca, milho e soja. A pecuária (bovinos) também influenciou na expansão do setor. 

 

INDÚSTRIA

Em relação à indústria, a Bahia registrou queda de 4% no período, com todas as atividades apresentando resultados negativos ante mesmo trimestre do ano anterior. A baixa na indústria de transformação foi de -4,1%. O motivo seria a retração na produção dos segmentos de refino de petróleo, produtos químicos, celulose, borracha e plástico, minerais não-metálicos e metalurgia).

 

A queda na indústria extrativa foi de -17,2%; na construção civil, de -0,4%; na geração, distribuição e consumo de energia elétrica, gás e água, de -1,1%, em função da retração na produção de energia nas fontes hidrelétricas. 

 

De janeiro a setembro, o setor industrial baiano acumulou retração de 3,2%. Os desempenhos negativos da indústria de transformação (-4,3%); da indústria extrativa mineral (-12,3%) e da construção civil (-0,8%). A única atividade do setor a registrar crescimento foi a geração, distribuição e consumo de energia elétrica, gás e água (+3,1%).

Puxada pelo petróleo, produção industrial baiana registra alta de 8,1% em outubro, aponta SEI
Foto: José Paulo Lacerda / CNI

A produção industrial da Bahia registrou aumento de 8,1%, em outubro, na comparação com o mês anterior, após a queda de 3,5% que ocorreu em setembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria baiana assinalou aumento de 7,5%.

 

No período de janeiro a outubro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 3,4% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 4,4% em relação ao mesmo período anterior.

 

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As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

Na comparação de outubro de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 7,5%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção.

 

O segmento de Derivados de petróleo (21,0%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel e gasolina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (8,1%), Produtos alimentícios (6,5%), Borracha e material plástico (3,7%), Bebidas (8,1%) e Couro, artigos para viagem e calçados (2,1%).

 

Já o segmento Extrativo (-9,1%) apresentou a principal contribuição negativa no período, devido, principalmente, à queda na fabricação de magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural, minérios de cobre em bruto e gás natural.

 

Outros segmentos com recuo na produção foram: Metalurgia (-7,6%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,4%), Minerais não metálicos (-9,2%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,0%).

 

No acumulado de janeiro a outubro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,4%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-26,3%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural.

 

Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,1%), Derivados de petróleo (-1,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,3%), Borracha e material plástico (-3,1%), Metalurgia (-3,2%) e Minerais não metálicos (-6,0%).

 

Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (13,4%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, farinha de trigo e leite em pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (6,8%) e Bebidas (1,9%).

 

 

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,4%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-25,8%) que registrou a maior contribuição negativa.

 

Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,9%), Derivados de petróleo (-4,5%), Metalurgia (-7,4%), Celulose, papel e produtos de papel (-2,5%), Borracha e material plástico (-2,9%) e Minerais não metálicos (-4,1%).

 

Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (11,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,4%) e Bebidas (2,3%).
 

“Situação da indústria de petróleo é preocupante”, diz SEI após nona queda seguida das exportações baianas
Foto: Divulgação / Petrobras

 

A situação da indústria de transformação no estado é preocupante, com seus dois carros chefes - refino e petroquímica - tendo desempenhos muito abaixo do esperado. Essa é a afirmação da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), após as  exportações baianas (US$ 810,8 milhões) registrarem queda pelo nono mês consecutivo, em novembro deste ano (-31,4%), na comparação com o mesmo período do ano passado. 

 

O recuo foi novamente puxado pelos derivados de petróleo, que caíram 97,6%, e pelo setor químico/petroquímico, que apontou redução de 48%, todos em relação ao mesmo mês do ano passado. A queda no volume embarcado de derivados de petróleo em novembro chegou a 98,1% e no ano atingiu (-24,5%).

 

As informações foram analisadas pela SEI, que é vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

 

“Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses. Apesar da subida do petróleo e de outros produtos em novembro, os valores continuam inferiores aos do mesmo mês do ano passado”, dizia o comunicado da SEI.

 

O setor químico/petroquímico está vivendo, em 2023, o seu pior momento em duas décadas.” O avanço dos produtos importados na demanda doméstica, em um ambiente de demanda relativamente saudável, levou a ociosidade média nas fábricas locais a 35% até outubro”, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

 

De acordo com a SEI, no período de janeiro a setembro de 2023, o setor industrial baiano acumulou taxa negativa de 4,5% e no indicador dos últimos 12 meses apresentou queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

Nas importações, a quantidade comprada subiu 0,9% em novembro, o que não foi suficiente para o crescimento dos desembolsos que recuaram 24,5%, já que os preços médios tiveram redução de em média 25,1% no mês.

 

A queda de importações, que no ano chega a 23,5%, praticamente 1% acima das exportações, é sinal de uma economia meio sem gás, menos disposta a importar máquinas, equipamentos e outros insumos produtivos.

 

Porto de exportações | Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

 

A queda das compras externas no mês, na comparação com o mesmo período do ano passado, foi puxada pela menor compra de combustíveis, bens de capital e intermediários e pelos preços menores.

 

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 10 bilhões, com queda de 22,6% comparado a igual período de 2022. As importações foram a US$ 8 bilhões, também com queda de 23,5%.

 

O saldo comercial do estado no período chegou a US$ 1,95 bilhão, 18,8% inferior ao mesmo período do ano passado. Já a corrente de comércio atingiu US$ 18 bilhões, também com redução de 23% no comparativo interanual.

 

QUEDA DE 34% NAS EXPORTAÇÕES BAIANAS

Em novembro, o volume de mercadorias exportadas caiu 34%, enquanto os preços subiram em média 3,7% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o segundo mês consecutivo de alta nos preços médios, depois de oito meses de recuos.

 

No acumulado do ano, os preços ainda estão 13,3% inferiores a 2022, enquanto que o quantum teve queda de 10,8%. Ou seja, a desvalorização dos produtos exportados foi determinante para o desempenho negativo das vendas externas estaduais em 2023.

 

As exportações agropecuárias, a despeito da redução dos preços, subiram 16,6% em novembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com a prevista safra recorde de grãos pesando mais no desempenho do setor. No caso da indústria extrativa, houve redução de 39,5%, enquanto que as vendas da indústria de transformação despencaram 62,3%.

Bahia é terceiro estado que mais gerou empregos no Nordeste em outubro, aponta Caged
Foto: Agência Brasília

A Bahia gerou 5.905 postos com carteira assinada, em outubro, figurando na terceira colocação na geração de vagas entre os estados nordestinos no mês. O cálculo leva em consideração a diferença entre 71.894 admissões e 65.989 desligamentos, e é realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

 

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Os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

 

De acordo com o órgão, esse é o décimo mês seguido com saldo positivo. No Nordeste, em outubro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em relação à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo em outubro, com 8.272 novas vagas.

 

Em seguida, vieram Ceará (+6.130 vagas), Bahia (+5.905 vínculos), Alagoas (+4.163 postos), Paraíba (+3.773 postos), Maranhão (+2.357 vagas), Rio Grande do Norte (+2.257 postos), Piauí (+2.187 empregos celetistas) e Sergipe (+1.603 vínculos).

 

Porém, do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, a Bahia teve o pior desempenho dentre os estados nordestinos. Alagoas (+1,02%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Paraíba (+0,81%), Piauí (+0,65%), Pernambuco (+0,58%), Sergipe (+0,52%), Ceará (+0,48%), Rio Grande do Norte (+0,47%), Maranhão (+0,39%) e Bahia (+0,30%).

 

De janeiro a outubro, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 82.596 novas vagas – aumento de 4,34% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 18.065 novos postos no período (variação positiva de 2,99%).

 

O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.784.695 e 308.601 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,20% e 4,40% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,34%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país, mas menor do que o do Nordeste no ano.

 

Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 82.596 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,34% no ano, posicionou o estado na 17ª colocação no país como um todo.

 

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+82.596 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+53.919 postos) e Pernambuco (+52.477 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,34%) ficou na quinta posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+7,61%), Alagoas (5,00%), do Rio Grande do Norte (+4,78%) e Ceará (4,34%).

 

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Apesar de leve alta, confiança do empresariado baiano se mantém negativa pela 13ª vez consecutiva, aponta SEI
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Pela 13ª vez em sequência, o Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) se manteve negativo, marcando -50 pontos em novembro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos.

 

De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que calcula a métrica para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, o cenário atual se confirma no chamado “Pessimismo Moderado”, que é quando o índice se mantém num intervalo de -250 pontos a zero ponto.

 

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Neste mês de novembro, a confiança avançou tanto em relação a outubro (quando o indicador marcou -52 pontos) quanto em comparação a novembro de 2022 (registro de -91 pontos).

 

De acordo com a SEI, em comparação ao mês de outubro, ocorreu uma “ligeira alta de 2 pontos, interrompendo, assim, uma trajetória de queda com três recuos em sequência”. Se considerado o mês de novembro do ano passado, o indicador aumentou 41 pontos, a primeira alta após três encolhimentos consecutivos nessa base comparativa. 

 

No que se refere aos setores, a expansão do nível de confiança de outubro a novembro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em dois dos quatro grupamentos (Agropecuária e Serviços, no caso).

 

De acordo com a Superintendência, a alta em relação a novembro do ano passado, por outro lado, repercutiu em três das quatro atividades (Indústria, Serviços e Comércio). 

 

No final, em novembro, nenhum dos setores assinalou pontuação superior a zero. As pontuações foram: Agropecuária, -7 pontos; Indústria, -54 pontos; Serviços, -62 pontos; e Comércio, -24 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo quinto mês seguido, enquanto a atividade de Serviços expôs o menor nível de confiança. 

 

Do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e abertura de unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, inflação e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês. 

Movimentação econômica de Salvador registra queda de 0,3% em setembro, aponta SEI
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), apontou queda de 0,3% em setembro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior.

 

Nesse cenário, quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo. O IMEC-SSA é calculado mensalmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

A retração foi alavancada pelos setores de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-10,0%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus urbanos (-6,0%), Combustíveis (-5,4%) e Passageiros de ônibus intermunicipais (-1,9%). 

 

Por outro lado, Carga portuária (10,0%) e Consumo de energia elétrica (1,0%) foram as contribuições positivas do mês.

 

O indicador avançou 9,3% em relação a setembro de 2022, além de ter crescido 2,2% quando comparado com os nove primeiros meses do ano de 2022. Além disso, ainda de acordo com a SEI, o índice avançou 1,3% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Na Bahia, mulheres negras são mais afetadas pelo desemprego e representam 83,2% do total de domésticos sem carteira
Foto: Reprodução / Agência Brasil

O estado mais negro do Brasil, com mais de 80% da população se considerando preta ou parda, também se destaca pela desigualdade. A Bahia possui 83,2% do total de domésticos sem carteira em todo o estado.

 

O desemprego, a informalidade e o desalento tendem a atingir mais fortemente a população negra do que a branca, de acordo com um levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para o Dia da Consciência Negra, comemorado nesta segunda-feira (20).

 

No ano passado, na Bahia, os negros representavam 81,3% da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), mas, ao mesmo tempo, eram 85,3% dos desocupados, 84,9% dos desalentados e 84,3% dos subutilizados. O estudo da SEI teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2022.

 

O levantamento ainda aponta que a taxa de desocupação das pessoas com 14 anos ou mais de idade na Bahia foi de 14,3% em 2022, sendo que a taxa foi de 15,0% entre pessoas negras e de 11,5% entre pessoas brancas.

 

Além disso, a desocupação atingiu 19,1% das mulheres negras na força de trabalho correspondente no estado, o que, de acordo com a SEI, representa “maior dificuldade para as negras do que para as brancas (15,3%), os homens negros (11,9%) e os homens brancos (8,6%)”.

 

Em 2022, entre os ocupados na Bahia, 53,5% eram considerados informais (conjunto formado por empregado do setor privado sem carteira, trabalhador doméstico sem carteira, empregador sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar).


 

INFORMALIDADE E DESALENTO

A informalidade afetou 50,0% dos brancos e 54,1% dos negros. A desigualdade persistia quando se adicionava o recorte por gênero, mas colocava os homens negros na situação mais desfavorável nesse contexto, com uma taxa de informalidade de 55,5%.

 

O levantamento da SEI ainda aponta que o grau de informalidade foi de 53,0% para os ocupados brancos, 52,0% para as ocupadas negras e 45,8% para as ocupadas brancas.


 

Já o desalento possui taxa de 11,8% na Bahia em 2022, também costuma atingir mais intensamente pessoas negras (12,7%) do que brancas (8,3%). O desalento é descrito pela SEI como “situação daqueles fora da força de trabalho que estavam disponíveis para assumir um trabalho, mas não tomaram quaisquer providências por razões específicas de mercado”.

 

A desagregação adicional por gênero indicou a continuidade do desequilíbrio por raça ou cor no ano analisado, já que o desalento foi maior para homens negros (15,1%) do que brancos (11,0%) e maior para negras (11,4%) do que para brancas (6,8%).

Com alta de 1,6%, volume das atividades turísticas na Bahia volta a crescer e fica acima da média nacional, diz SEI
Foto: Tatiana Azeviche / Setur-BA

 

Após vir de queda de 1,4% em agosto deste ano na comparação com julho, o índice de atividades turísticas no Brasil expandiu 1,6% em relação ao mês anterior. Nessa comparação, a Bahia apontou a quarta variação positiva mais expressiva entre os locais pesquisados é superior à média nacional - que apresentou superávit de 1,5%.

 

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Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 

 

De acordo com o Boletim da SEI, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo. Nessa comparação, a Bahia (17,1%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

 

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 7,9%, nos nove primeiros meses do ano de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,9%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional. 

 

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 9,2%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (12,0%) apontou a terceira variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

 

COMPARAÇÃO NACIONAL

Em setembro de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou expansão de 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, após ter mostrado queda de 1,4% em agosto.

 

De acordo com a SEI, regionalmente, cinco dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de expansão verificado na atividade turística nacional. As variações positivas mais expressivas ficaram com Rio de Janeiro (9,7%), seguido por Santa Catarina (6,2%) e Minas Gerais (2,1%).

 

Nessa comparação, a Bahia (1,6%) apontou a quarta variação positiva mais expressiva, após queda de 6,2% em agosto. Em sentido oposto, Ceará (-1,7%), Espirito Santo (-1,0%), e Distrito Federal (-0,7%) assinalaram os principais recuos. Em relação à receita nominal, nove dos 12 estados pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (2,3%).

 

O boletim ainda aponta destaque, em termos de variações mais expressivas, para o Rio de Janeiro (10,6%), seguido por Santa Catarina (6,9%) e Bahia (2,5%). Nessa comparação, a Bahia apontou a terceira variação positiva mais expressiva, após queda de 12,3% em agosto. Em sentido oposto, Distrito Federal (-2,1%), Rio Grande do Sul (-1,0%), e Espirito Santo (-0,3%), assinalaram os recuos.

“Baixo consumo e inflação” são responsáveis por queda de 0,4% do volume de serviços na Bahia em setembro, aponta SEI
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

 

Após registrar queda de 2,8% em agosto, o volume de serviços na Bahia volta a cair, mas dessa vez de maneira mais discreta, com retração de 0,4% na comparação com o mês anterior.

 

Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 

 

Apesar da queda em relação a agosto, na comparação com setembro de 2022, o setor cresceu 2,5%. Ainda assim, essa já é a quarta retração registrada para esse tipo de comparação no ano de 2023 no estado. A Bahia acompanhou a tendência nacional, já que a média para o conjunto dos estados foi de -0,3%.

 

De acordo com a SEI, o mês de setembro foi marcado pelo “baixo dinamismo no consumo dos serviços ofertados pelas empresas do setor, motivado pela inflação ainda elevada e pela queda da confiança empresarial no estado”.

 

ATIVIDADES

Três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima. De acordo com a SEI, os destaques foram as atividades de Serviços de informação e comunicação (11,6%), seguida pela atividade de Serviços prestados às famílias (7,8%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (6,0%).

 

Ainda segundo a Superintendência, por outro lado, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-3,5%) e Outros serviços (-3,0%) recuaram. Nessa análise cabe destacar que o resultado da Bahia é superior à média nacional (-1,2%). 

 

Na comparação com o acumulado dos nove primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 7,0%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,5%), seguida por Serviços prestados às famílias (8,4%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,5%).

 

Outros serviços (4,9%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,5%) fecham a lista. Nessa análise a SEI destacou que o resultado da Bahia foi superior à média nacional (3,4%).

 

Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor registrou ampliação de 6,3%. Mais uma vez, todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima.

 

O setor de Serviços de informação e comunicação (9,1%) apontou a variação mais expressiva, seguida por Outros serviços (8,5%), depois Serviços prestados às famílias (6,9%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,7%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,7%). Mais uma vez, nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (4,4%).

Confiança do empresariado baiano registra terceira queda consecutiva em outubro, aponta SEI
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) marcou -52 pontos em outubro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos – confirmando, assim, um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto) pela 12ª vez em sequência.

 

Esta é a 12ª pontuação consecutiva abaixo de zero e a mais baixa pontuação desde maio deste ano. A métrica é calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado.

 

O resultado de outubro significou o recuo do nível de confiança comparativamente ao mês de setembro e ao mesmo mês de outubro do ano passado. Em relação a setembro (-44 pontos), a diminuição foi de 8 pontos, emendando a terceira queda seguida.

 

Em relação a outubro do ano passado, houve contração de 97 pontos, já que o ICEB havia registrado 45 pontos à época – também o terceiro encolhimento consecutivo nessa base comparativa. 

 

Entretanto, como sinaliza Luiz Fernando Lobo, integrante técnico da SEI, “apesar da perda reiterada de confiança, completando três recuos em sequência, a recuperação captada pelo ICEB nos meses de maio a julho não foi anulada, apesar de ter sido atenuada”.


SETORES
No que se refere aos setores, a contração do nível de confiança de setembro a outubro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em um dos quatro grupamentos: a Agropecuária. A queda em relação a outubro do ano passado, por outro lado, repercutiu em todas as quatro atividades. 

 

Em outubro, apenas um dos setores assinalou pontuação superior a zero: a Agropecuária, com 86 pontos. As demais pontuações foram: Indústria, -91 pontos; Serviços, -58 pontos; e Comércio, -60 pontos.

 

Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo quarto mês seguido, enquanto a atividade de Indústria expôs o menor nível de confiança pela segunda vez consecutiva.

 

Do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e abertura de unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, inflação e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês. 

“Deflação global de custos” é responsável pelo recuo de 8,6% das importações baianas, aponta SEI; entenda
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

 

Na mesma linha que as exportações baianas que, em outubro, registraram queda pelo oitavo mês consecutivo (-23,4%), as importações da Bahia também tiveram queda no mês passado, embora em ritmo bem menor que as exportações.

 

Em outubro elas totalizaram US$ 684,8 milhões, com recuo de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, houve uma forte retração dos preços (-28,1%), mas com aumento dos volumes desembarcados em 27%.

 

As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

 

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 8,96 bilhões, com queda de 23,6% comparado a igual período de 2022. As importações foram a  US$ 7,46 bilhões, também com queda de 23,4%.

 

O saldo comercial do estado no período chegou a US$ 1,5 bilhão, 24,8% inferior ao mesmo período do ano passado. Já a corrente de comércio atingiu US$ 16,4 bilhões, também com redução de 23,6% no comparativo interanual.

 

De acordo com a SEI, o comportamento dos preços de importação “está relacionado à deflação global de custos, considerando que em 2022 houve pressão de preços de matérias-primas e de importações como um todo”. 

 

Basicamente, no ano passado houve uma pressão na alta dos preços de commodities gerada principalmente por causa do estouro da invasão russa à Ucrânia. Isso fez com que diversos produtos ficassem mais caros devido à escassez de matéria-prima.

 

Hoje, o cenário mundial vem se estabilizando e é natural que produtos, outrora mais caros, apresentem redução em seus preços. Vale ressaltar que a deflação é quando há uma queda na média dos preços. Ou seja, isso não significa necessariamente que todos os preços tiveram queda, mas sim que alguns setores tiveram redução de preços enquanto outros ficaram mais caros.

 

CATEGORIAS

Todas as categorias em outubro apresentaram redução, com exceção dos bens intermediários (insumos e matérias primas utilizados na indústria), que cresceu 11,7%.

 

Essa categoria respondeu por 62,7% das compras totais do estado no mês de outubro e traz alento para a atividade industrial com possibilidade de alguma recuperação marginal de produção no último trimestre do ano. 

 

Os principais recuos foram registrados nos seguintes produtos: trigo (-12%), querosene (-28,4%) e borracha (-21,4%). Quanto aos fertilizantes, cujas compras do exterior ainda são impactadas pela guerra no leste europeu, o aumento da quantidade importada foi de 160,8%, na comparação com outubro de 2022, mas as despesas só cresceram 8,4%, devido a vertiginosa queda nos preços médios que chegou a 58,4% no comparativo interanual.

 

Além dos fertilizantes, destaque no mês para o crescimento nas compras de nafta (518,7%), células fotovoltaicas (206,2%), malte (33,2%) e máquinas e aparelhos mecânicos (31,2%).

Em oitava queda consecutiva, exportações baianas apresentam recuo de 23,4% em outubro, aponta SEI
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

As exportações baianas voltaram a registrar queda pelo oitavo mês consecutivo. Em outubro, as vendas externas do estado alcançaram US$ 861,7 milhões, com queda de 23,4% no comparativo interanual.

 

As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

 

Depois de baterem recorde no ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram este ano, com redução na demanda global fruto da desaceleração da economia mundial e das incertezas geradas pela fragmentação geoeconômica.

 

Apesar da reação nas cotações do petróleo e de outros produtos em outubro, que fizeram com que os preços médios aumentassem 1,5% no comparativo interanual, os valores continuaram inferiores aos do mesmo mês do ano passado, exclusivamente por conta da redução no volume embarcado em 24,5%.

 

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 8,96 bilhões, bem abaixo aos US$ 11,74 bilhões de iguais meses de 2022. A queda das exportações no ano chega a 23,7%, nos valores e de 11,1% no quantum, com a desvalorização dos produtos exportados sendo, no ano, o maior protagonista do recuo das vendas externas estaduais.

 

Em outubro, no setor agropecuário, a prevista safra recorde de grãos pesou mais nas exportações de algodão e milho. Os embarques do setor líder da pauta (soja e derivados), apesar de terem melhorado no mês, continuaram 0,6% abaixo do mesmo mês do ano passado.

 

Já as receitas do setor, em função de preços médios menores, recuaram 9,5% no mês. Em todo o setor da agropecuária, houve redução de 1,64% nas vendas. O volume de mercadorias embarcadas até que subiu 6,3% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2022, mas o preço médio caiu 7,4%. 

 

Os produtos com maior destaque nas exportações agropecuárias foram soja e derivados, (-9,5%); algodão e seus subprodutos (+1,8%); frutas (+52,3%) e milho (+37,1%). Em valores absolutos, o destaque é a soja e seus derivados, cujas exportações representaram 58% do total das vendas do setor. 

 

Na indústria de transformação, as vendas registraram queda de 43,4%, enquanto que a quantidade embarcada registrou decréscimo de 44,5% no mês passado, com o preço médio crescendo 1,0%, influenciado positivamente pelo aumento de preços do refino e da celulose.  Mesmo com a melhora nos preços, as maiores baixas ocorreram no setor de derivados de petróleo (-60,3%), petroquímicos (-44%) e metalúrgicos (-49,7%).

 

A crise econômica na Argentina, segundo principal destino das manufaturas baianas, também deu sua contribuição no recuo das exportações dessa categoria. Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e metais preciosos, o volume exportado desabou 73,6%, enquanto os preços médios aumentaram 4,1%, o que diante da queda no volume, resultou em uma retração nas receitas em 10,8%.
 

Safra baiana 2023 tem previsão de mais de 12 milhões de toneladas de grãos, aponta IBGE
Foto: Wenderson Araujo / Trilux

 

A produção de cereais, oleaginosas e leguminosas deve registar aproximadamente 12,1 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

 

A previsão consta no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de outubro de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2022. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 toneladas/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação.

 

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, com expansão (29,1%) em relação ao ano passado. A colheita da soja pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, um aumento de 4,5% sobre 2022. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 8,9% na comparação anual. 

 

Já a lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, na comparação com a safra de 2022, totalizando 239 mil toneladas. E a lavoura da cana-de-açúcar, com produção estimada em  5,47 milhões de toneladas, pode recuar 2,3% em relação à safra de 2022.

 

A estimativa da produção do cacau ficou projetada em 114 mil toneladas, apontando uma queda de 9,5%. Em relação ao café, está prevista a colheita de 229 mil toneladas este ano, 2,0% abaixo do observado no ano passado.

 

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (65,5 mil toneladas) registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%. O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca, 9,6% superior à de 2022. 

Produção industrial baiana apresenta queda de 3,0% em setembro, aponta IBGE
Foto: Divulgação / IBGE

 

A produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou uma queda de 3,0% em setembro de 2023, em relação ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em agosto com taxa de -3,1%. Na comparação com setembro do ano passado, a indústria baiana assinalou recuo de 9,0%.

 

No período de janeiro a setembro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 4,5% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

 

Na comparação de setembro de 2023 com igual mês do ano anterior, a queda de 9,0% foi resultado do recuo na produção em dez das 11 atividades pesquisadas. O segmento de Derivados de petróleo (-13,5%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de óleo combustível e óleo diesel.

 

Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-12,6%), Extrativo (-22,2%), Metalurgia (-14,4%), Borracha e material plástico (-9,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,5%), Minerais não metálicos (-16,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,6%) e Bebidas (-1,5%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (14,3%), único segmento a registrar crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de açúcar cristal e carnes de bovinos frescas e refrigeradas.

 

No acumulado de janeiro a setembro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,5%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-28,1%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e minérios de cobre em bruto.

 

Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,8%), Derivados de petróleo (-4,1%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,4%), Borracha e material plástico (-3,8%), Metalurgia (-2,7%) e Minerais não metálicos (-5,6%).

 

Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (14,6%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, manteiga de cacau e farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (7,5%) e Bebidas (1,1%).

 

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 5,9%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-26,7%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-12,5%), Derivados de petróleo (-7,3%), Metalurgia (-10,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-2,5%), Borracha e material plástico (-4,0%) e Minerais não metálicos (-3,2%).

 

Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (10,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,9%) e Bebidas (1,3%).

 

COMPARATIVO REGIONAL

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 0,6%, na comparação entre setembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 10 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (40,2%), Pará (14,5%) e Espírito Santo (14,2%). Por outro lado, Ceará (-11,9%), Bahia (-9,0%) e Rio Grande do Sul (-6,0%) registraram as principais variações negativas nesse mês.

 

No período de janeiro a setembro de 2023, sete dos 17 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para os recuos mais acentuados em Ceará (-7,6%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Bahia (-4,5%). Por sua vez, Rio Grande do Norte (17,1%), Espírito Santo (7,6%) e Amazonas (5,0%) registraram os maiores avanços no período.

CBPM e SEI conseguem alavancar projeto de mineroduto que beneficiará doze municípios da Bahia
Foto: Divulgação

Durante um evento realizado em Curitiba, no Paraná, a CGN Brasil Energia, a Sul Americana de Metais – SAM e a Lotus Brasil assinaram um acordo de desenvolvimento conjunto para a produção do hidrogênio verde, gerado a partir do efluente tratado do mineroduto de aproximadamente 481 km, que passa por 21 municípios, sendo nove em Minas Gerais e doze na Bahia. Uma estação de desaguamento faz parte do projeto e ficará  localizada em Ilhéus, na Bahia.

 

O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal acompanhou a ação, ao lado do diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), José Acácio. Carballal destacou que o projeto estava parado há nove anos, pois não havia uma solução para a água que vem com o minério de ferro e precisa ser purificada.

 

"Finalmente o projeto virou uma realidade, por meio do mineroduto que impulsionará a economia dessas regiões, em especial o porto sul da Bahia. Foi uma grande alegria ter a oportunidade de presenciar a assinatura deste acordo, que foi fruto da nossa intervenção, buscando encontrar uma solução para esse projeto do mineroduto. Nós, que assumimos cargos públicos no governo, temos que ultrapassar a fase do não é possível, para a fase do vamos fazer, ou seja, quando a gente encontra um projeto que é importante para o povo da Bahia e ele tem problemas, nós devemos aperfeiçoar e reverter a situação, para que ele possa ser viável tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista social, para trazer conquistas sociais para o nosso povo, inclusive no aspecto ambiental. Portanto, vamos seguir ultrapassando essa fase do impossível, para tornar realidade cada demanda, aperfeiçoando, transformando, modificando, para que o povo da Bahia possa vencer e seguir avançando. Essa é a determinação do governador Jerônimo Rodrigues, essa é a nossa trajetória”, afirmou Carballal.

 

Ainda de acordo com o presidente da CBPM, o investimento financeiro, apenas na Bahia, atinge 740 milhões de dólares. “Fora a parte que ainda não foi mensurada, que envolve o hidrogênio verde, pois a CGN já produz energia limpa na Bahia através da produção de energia eólica e de energia solar fotovoltaica. Esse é o reflexo do nosso esforço em prol do desenvolvimento econômico baiano, que vai gerar emprego e renda para o nosso povo”, concluiu Carballal.

Com saldo de 9.854 postos de trabalho em setembro, a Bahia contabiliza 77.527 novas vagas no ano
Foto: Divulgação

Em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 9.854 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 72.460 admissões e 62.606 desligamentos. Trata-se do nono mês seguido com saldo positivo e terceiro maior saldo mensal no ano. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.119 postos de trabalho celetista no mês. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

 

Na Bahia, em setembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+5.060 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.385 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.088 empregos) e Construção (+646 postos) também foram responsáveis pela geração. O grupamento de Indústria geral (-325 vagas), portanto, foi o único com perda líquida de postos no mencionado mês.

 

O saldo de setembro foi inferior ao de agosto (+11.547 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+15.666 postos). No entanto, dos nove meses deste ano, o resultado de setembro somente não se mostrou melhor do que os dos meses de abril (+11.676 postos) e de agosto (+11.547 postos) – ou seja, trata-se do terceiro melhor saldo mensal do ano até agora.

 

Com o saldo de setembro, a Bahia passou a contar com 1.979.076 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,50% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 620.862 vínculos, indicando assim um aumento de 0,34% sobre o montante de empregos existente em agosto.
No mês, o Brasil computou um saldo de 211.764 vagas, enquanto o Nordeste registrou 75.108 novos postos – representando variações relativas de 0,48% e 1,04% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,50%), portanto, de agosto a setembro, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.

 

As 27 unidades federativas do território nacional apontaram crescimento do emprego celetista em setembro deste ano. A Bahia, com 9.854 novos postos, exibiu o oitavo maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,50%, situou-se na 16ª posição.
No Nordeste, em setembro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+9.854 postos) ocupou a quarta colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,50%) situou-se na penúltima posição na região nordestina.

 

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo, com 18.864 novos postos. Em seguida, vieram Alagoas (+16.160 postos), Ceará (+10.483 vagas), Bahia (+9.854 vínculos), Sergipe (+5.956 vínculos), Rio Grande do Norte (+4.254 postos), Paraíba (+4.193 postos), Maranhão (+2.850 vagas) e Piauí (+2.494 empregos celetistas).

 

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+4,12%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Sergipe (+1,97%), Pernambuco (+1,35%), Paraíba (0,91%), Rio Grande do Norte (+0,90%), Ceará (+0,82%), Piauí (+0,75%), Bahia (+0,50%) e Maranhão (+0,48%).
No agregado dos nove primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 77.527 novas vagas – aumento de 4,08% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 15.728 novos postos no período (variação positiva de 2,60%).

 

O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.599.918 e 272.778 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 3,77% e 3,89% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,08%), dessa forma, no ano, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior tanto do que o do país quanto do que o do Nordeste.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 77.527 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,08% no ano, posicionou o estado na 15ª colocação no país como um todo.

 

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+77.527 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+48.159 postos) e Pernambuco (+43.934 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,08%) ficou na terceira posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+6,94%) e do Rio Grande do Norte (+4,27%).

Movimentação econômica de Salvador registra alta de 2,0% em agosto, aponta SEI
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

 

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apontou um crescimento de 2,0% em agosto de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior. 

 

Quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para cima, com destaque para Carga portuária (8,6%), que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (5,2%), Combustíveis (4,6%) e Consumo de energia elétrica (3,3%).

 

Por outro lado, Passageiros de ônibus intermunicipais (-17,6%) e Passageiros de ônibus urbanos (-1,9%) apresentaram redução no indicador de movimentação. 

 

O indicador avançou 10,5%, em relação a agosto de 2022, cresceu 1,4% quando comparado com os oito primeiros meses do ano de 2022 e avançou 1,1% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Vendas do varejo baiano apresentam recuo de 0,6% em agosto, diz SEI
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

As vendas do varejo baiano registraram retração de 0,6% no mês de agosto deste ano, na comparação ao mês anterior. Com a taxa negativa de 0,2%, o cenário nacional seguiu no mesmo sentido.

 

Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas na Bahia cresceram 5,8%, sendo o décimo mês consecutivo de incremento e quarto melhor resultado do país – no Brasil o avanço foi de 2,3%. No acumulado do ano, as variações também foram positivas, em 4,8% e 1,6%, no âmbito estadual e federal, respectivamente.

 

LEIA TAMBÉM

 

Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

 

A retração verificada nas vendas pode ser reflexo do programa Desenrola Brasil, que passou a vigorar no mês de julho/2023, de acordo com a SEI. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em agosto/2023 houve uma redução do número de famílias endividadas, chegando a 77,4%, ao passo que no mês anterior essa taxa foi de 78,1%.

 

Esse resultado revela que as famílias, ao aderirem ao programa, comprometeram parte dos seus recursos para o pagamento dos acordos firmados com as instituições financeiras, reduzindo assim o impulso para novas compras.

 

No comparativo anual, a expansão de 5,8% nos negócios é resultado da melhora na percepção dos consumidores sobre a economia e de expectativas mais otimistas para os próximos meses.

 

Os dados do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas refletem esse cenário quando, pelo quarto mês consecutivo, apresenta avanço nesse indicador. Em agosto, a alta foi de 2,0 pontos, passando para 96,8 pontos, o maior nível já registrado desde fevereiro de 2014 (97,0 pontos).

 

EMPREGO
De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pela SEI, no mês de agosto de 2023, a Bahia gerou 11.518 postos de trabalho com carteira assinada. Com a resiliência do mercado de trabalho, o início de programas voltados para a quitação de dívidas e a redução da taxa de juros, os consumidores se sentiram mais estimulados para realizarem novas compras.

 

Outros aspectos que podem ser ressaltados são a pressão atenuada dos preços e o efeito base, uma vez que em igual período de 2022 as vendas recuaram -3,9%. Por atividade, em agosto de 2023, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de agosto de 2022, revelam que quatro dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,7%), Móveis e eletrodomésticos (5,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,2%) e Combustíveis e lubrificantes (1,1%).

 

Os demais segmentos apresentaram comportamento negativo: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,3%), Tecidos, vestuário e calçados (-11,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-25,0%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-33,3%).

 

No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Eletrodomésticos, Hipermercados e supermercados e Móveis cresceram 8,3%, 8,0% e 4,9%, respectivamente.

Custo da Cesta Básica de Salvador apresenta redução de 2,21% em setembro, aponta SEI
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

 

A Cesta Básica de Salvador passou a custar R$ 532,22 no mês de setembro de 2023. O cálculo é feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.216 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador.

 

Deste modo, de acordo com a superintendência, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve redução de 2,21% – uma diminuição de R$ 12,02 em relação a agosto, em termos nominais. Trata-se, assim, do quarto recuo mensal consecutivo do custo da Cesta Básica de Salvador. 

 

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram redução nos preços, a saber: cebola (-13,98%), queijo prato (-11,66%), feijão (-8,50%), batata inglesa (-7,20%), banana-prata (-5,90%), cenoura (-5,48%), pão francês (-5,13%), carne de sertão (-3,71%), manteiga (-3,68%), queijo muçarela (-1,62%), maçã (-1,04%), farinha de mandioca (-0,99%), leite (-0,94%), açúcar cristal (-0,46%) e a carne de primeira (-0,32%).

 

Enquanto 9 produtos apresentaram alta: flocão de milho (16,89%), frango (9,84%), ovos de galinha (8,96%), macarrão (6,18%), óleo de soja (2,58%), arroz (1,78%), linguiça calabresa (1,71%), tomate (1,10%), carne de segunda (0,79%). Apenas um produto se manteve estável: o café moído (0,00%).

 

Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 1,62% e foi responsável por 36,50% do valor da referida Cesta.

 

Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – reduziu 3,83% e foi responsável por 35,18% do valor da Cesta no mês de setembro.

 

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 95 horas e 54 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,59% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdência Social.

Movimentação econômica de Salvador registra queda de 11,3% em julho, aponta SEI
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

 

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apontou queda de 11,3% em julho de 2023, na comparação com o mês de junho. 

 

De acordo com a superintendência, todas as seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo, com destaque para Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-35,1%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus intermunicipais (-13,9%).

 

Carga portuária (-9,4%), Combustíveis (-5,8%), Passageiros de ônibus urbanos (-1,0%) e Consumo de energia elétrica (-1,0%) também tiveram queda.

 

Ainda de acordo com a SEI, o indicador caiu 6,6%, em relação a julho de 2022, retraiu 0,5% quando comparado com os sete primeiros meses do ano de 2022, e avançou 0,1% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. 

Transição energética pode ser grande oportunidade para romper com ciclo de pobreza na Bahia e no Brasil, indicou Fórum de economia
Foto: Divulgação / SEI

Em meio à emergência climática global, o grande potencial da Bahia e do Brasil para a transição energética foi apontado como oportunidade histórica para alavancar o desenvolvimento social e econômico. Os caminhos para a indústria verde no estado foram discutidos na sexta-feira (29), durante o XI Fórum Baiano de Economia Aplicada, com o tema Políticas públicas e transição energética, realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e a Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


O evento foi aberto pelo diretor de Indicadores e Estatística da SEI, Armando Castro, representando o diretor-geral, José Acácio Ferreira, e pelo professor Gervásio Santos, vice-diretor da Faculdade de Economia da UFBA, representando o diretor Henrique Tomé.


A palestra principal do evento, que aconteceu no auditório da Secretaria de Educação, foi realizada pelo superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE), Paulo Guimarães. “Nós passamos pelo ciclo do pau-brasil, da cana-de-açúcar, café, ouro, cacau. O que isso gerou? Desigualdade. Enriqueceu alguns e manteve grande parcela da população pobre. Esse momento agora é uma imensa oportunidade que a Bahia e o Brasil têm de romper com esse ciclo, aproveitar todos os nossos potenciais de recursos naturais e evidentemente de recursos humanos”, disse.


Entre os fatores que diferenciam a Bahia, o superintendente citou a presença de dois dos maiores aquíferos do mundo, rios com grande capacidade de fornecimento de água, o maior potencial eólico e solar do Brasil, sendo que a Bahia detém a energia eólica mais barata, e uma série de reservas de minerais estratégicos para as soluções tecnológicas existentes. Ele citou ainda o potencial logístico, pela posição geográfica central do estado, e a maior baía tropical do mundo com potencial de ser um grande hub de abastecimento de navios. O superintendente defendeu não apenas a produção da energia verde, mais a agregação de valor com sua utilização em todo tipo de indústria, diferencial que vem se tornando essencial para atender aos mercados internacionais.


O evento apresentou ainda a palestra do secretário Executivo da Comissão Especial para Implantação de uma Economia de Hidrogênio Verde na Bahia (Sema), Roberto Fortuna, que apresentou os avanços do trabalho da comissão para colocar a Bahia na vanguarda no tema. Entre algumas realizações estão a implantação de quatro unidades industriais de HL, amônia e diesel verde no Polo Industrial de Camaçari, criação de compromissos, prospecções, memorandos de entendimento e outras ações para alavancar investimentos e integrar as políticas públicas no setor.


Victor Vieira, especialista em descarbonização pelo SENAI CIMATEC, apresentou as novidades e inovações no âmbito do setor privado, além das possibilidades de formação profissional para atender ao novo mercado de trabalho em expansão.

Com a presença de Geraldo Júnior, dois novos centros de pesquisa serão inaugurados pela SEI na próxima terça
Foto: Divulgação

 

Com a presença do vice-governador do Estado da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) inaugura, na próxima terça-feira (26), dois espaços do Centro de Inteligência Geográfica e Ciência de Dados (CIGData). 

 

De acordo com a superintendência, o centro se apoia em servidores de alto desempenho, workstations de última geração e até drones para análises geoespaciais e de dados.

 

Os pontos estão localizados na Biblioteca Rômulo Almeida, no prédio da SEI, que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e no Parque Tecnológico da Bahia, no Trobogy. A inauguração dos equipamentos será às 10h e 11h, respectivamente.

 

Também vão participar da abertura dos espaços os secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), André Joazeiro, do Planejamento (Seplan), Cláudio Peixoto, e o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira. No CIGData do Parque Tecnológico, a SEI irá apresentar as plataformas integradas ao CIGData, como SEIGeo, SEIColab e Infovis.

 

“Este projeto se propõe a ser um marco na paisagem de pesquisa e inovação do estado, utilizando técnicas de Business Intelligence, Big Data e Ciência de Dados, gerando informações valiosas para o setor público e a iniciativa privada. Com a possibilidade de expansão e aprimoramento da infraestrutura existente, será possível ampliar os serviços oferecidos”, destacou o diretor-geral da SEI.

Bahia é segundo maior produtor de banana do Brasil, aponta IBGE
Foto: Reprodução / Faeb

 

O Brasil produziu, até agosto, 7,1 milhões de toneladas de banana no ano, sendo São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina os maiores produtores nacionais, de acordo com de acordo com o último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de banana, atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia. Já a Bahia responde por mais de 913.790 toneladas dessa produção. Essas e outras informações sobre a fruta estão no boletim especial elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para marcar esta sexta-feira (22), quando se comemora o Dia Mundial da Banana.

 

Esta é uma das frutas mais consumidas no mundo devido tanto a sua praticidade quanto a sua disponibilidade. Além do mais, a banana possui uma alta capacidade nutricional pelo fato de ser rica em potássio, fósforo, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C, vitaminas B1 e B2, antioxidantes, fibras e carboidratos. 

 

O boletim da SEI destaca que, embora a banana seja um produto com grande volume de exportação, boa parte do consumo ocorre no mercado interno dos próprios países produtores, devido ao fato desta fruta ter características de um produto altamente perecível.  

 

No acumulado do ano (janeiro a agosto), na pesquisa da Cesta Básica de Salvador, realizada mensalmente pela SEI, a banana prata apresenta redução de 7,78% no preço. Esta cesta é constituída de forma balanceada em termos de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo com a finalidade de prover o sustento e o bem-estar de um trabalhador em idade adulta.

 

Encontra-se regulamentada pela Lei nº 399 de 30 de abril de 1938 e estruturada pela SEI, sendo composta por 25 produtos, dentre os quais a banana prata, fruta cujos preços são coletados mensalmente em 62 estabelecimentos (supermercados e feiras livres) localizados em Salvador.  

 

COLHEITA

Para os analistas do mercado, a estimativa é que o ritmo de colheita em setembro será fraco no Norte de Minas Gerais, no Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco), em Bom Jesus da Lapa (BA), em Linhares, no Norte do Espírito Santo e no Norte de Santa Catarina. Já na região do Vale do Ribeira em São Paulo, estima-se que o ritmo de colheita será mais moderado, ao passo que em Divinópolis, município localizado no Oeste de Minas Gerais, o ritmo de colheita tende a ser intenso.   

 

Ainda de acordo com estes analistas, a expectativa é que haja um aumento da oferta da banana prata a partir do mês de setembro por causa da elevação da temperatura, o que fará com que o ambiente se torne mais propício para o desenvolvimento da fruta, ajudando a reduzir os preços.

Em julho, vendas do varejo baiano apresentam estabilidade de 0,1%, aponta SEI
Foto: Carol Garcia / Secom SEI

As vendas do varejo baiano se mantêm estáveis em 0,1% no mês de julho de 2023 frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Com a taxa de 0,7%, o cenário nacional seguiu no mesmo sentido, apresentando-se um pouco acima da estabilidade.


Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.


Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas na Bahia cresceram 10,3%, sendo o nono consecutivo e quarto melhor resultado do país, enquanto no Brasil o avanço foi de 2,4%. Nos sete meses, as variações também foram positivas em 4,6% e 1,5%, tanto no âmbito estadual como no federal. 


Em julho/23, a expansão nos negócios se deve ao incremento das rendas, resultado do reajuste do salário mínimo, o Bolsa Família mais elevado, a isenção do imposto de renda da pessoa física e entrada em vigor do programa Desenrola Brasil, bem como a pressão atenuada dos preços e ao efeito base, uma vez que em igual período de 2022 as vendas recuaram -10,4%.


Outros aspectos que podem ser ressaltados é a expectativa de redução na taxa de juros, e a melhoria no mercado de trabalho. De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no mês de julho de 2023, a Bahia gerou 5.180 postos de trabalho com carteira assinada.


SEGMENTOS
Por atividade, em julho de 2023, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de julho de 2022, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo.

 

O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (209,8%), Combustíveis e lubrificantes (15,9%), Móveis e eletrodomésticos (11,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,2%), e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%).

 

Os demais segmentos apresentaram comportamento negativo, são eles: Tecidos, vestuário e calçados (-0,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-17,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Eletrodomésticos, Móveis e Hipermercados e supermercados cresceram 17,1%, 5,7% e 3,5%, respectivamente.

 

Na série sem ajuste sazonal, o segmento de Combustíveis e lubrificantes, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram as maiores influências positivas para o setor. O comportamento do primeiro é atribuído ao efeito base, dado que em igual mês do ano passado o volume de vendas foi negativo em 4,8%.

 

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação registraram nesse mês elevado crescimento. As suas vendas têm registrado comportamentos oscilante por conta da variação do dólar.

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista, voltam a expandir as suas vendas. Esse comportamento é justificado pela deflação nos preços.

 

De acordo com os dados do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nos meses de junho e julho de 2023, para o grupo Alimentos e bebidas taxas de -0,67% e -1,20%, respectivamente, na RM Salvador.

 

Por outro lado, a influência negativa para o setor veio do comportamento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Livros, jornais, revistas e papelaria. A ampliação do consumo para os bens comercializado por esses setores se mostraram desfavoráveis, dado a pressão dos preços para os bens comercializados por essas atividades.

Bahia avança na elaboração do seu Plano Estratégico Ferroviário
Foto: Divulgação

Após a primeira etapa, que focou no mapeamento e nas oportunidades de requalificação da infraestrutura ferroviária, a partir da demanda por transporte de carga projetada para os próximos 30 anos e analisada por uma matriz origem-destino, o Governo da Bahia avança na elaboração do seu Plano Estratégico Ferroviário, através da parceria estabelecida pela Seplan - Secretaria Estadual do Planejamento e a SEI - Superintendência de Estudos Econômicos com a Fundação Dom Cabral.O objetivo principal do contrato assinado, nesta sexta-feira (15), durante a realização de mais uma edição do projeto Pensar a Bahia, no auditório da Seplan, é aprofundar os estudos, visando a formação de plataformas de integração logística multimodal, além de avaliar a competitividade e a capacidade dos complexos portuários de Ilhéus e da Região Metropolitana de Salvador.


De acordo com o diretor-geral da SEI, José Acácio, há um entendimento comum no Governo do Estado de que a Bahia precisa ocupar seu lugar natural de destaque na logística nacional. “Considerando que a etapa anterior identifica a demanda existente e a necessária e urgente atenção à questão logística no estado da Bahia, a nova etapa que iniciamos hoje com a Fundação Dom Cabral vai avançar nos estudos de viabilidade financeira e no detalhamento das soluções, com os nós logísticos nas principais cidades da Bahia, as possibilidades de investimentos em centros logísticos e as condições e potencialidades dos portos da Bahia”.


Durante a apresentação do estágio atual do Plano Ferroviário da Bahia, elaborado por iniciativa da CBPM – Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, e os desdobramentos previstos pela Fundação Dom Cabral, que contou com a participação do coordenador do núcleo especializado em Logística, Supply Chain e Infraestrutura, Paulo Resende, e a equipe técnica formada por Bernardo Figueiredo e Ramon Victor, foram debatidas as contribuições da logística de transporte como fator de desenvolvimento regional, as ações necessárias para evitar o isolamento e agregar valor às cargas que passam pela Bahia. 


“Logística integrada significa ferrovia, rodovia e porto. Esse é o tripé a ser trabalhado. A nossa proposta na nova etapa do Plano Ferroviário é que nós tenhamos uma análise da competividade portuária e dos acessos com uma ênfase nas ferrovias. Nós temos o sonho da Bahia ser o estado logístico do Brasil e tem tudo para ser. A localização é a primeira questão. Então nós vamos fazer um estudo de aproximação, que terá, possivelmente, a ferrovia através das chamadas shortlines, que é o reaproveitamento de trechos pequenos de até 200 km, sem depender de concessões. A dependência das concessões é para grandes trechos e redes ferroviárias.  O estado pode ter pelo marco regulatório atual, autorização para uma shortline, inclusive para as empresas que querem ter vagão, locomotiva e ter o direito de passagem na ferrovia. Então é possível ter um gestor que alugue a ferrovia ou até que tenha carga própria. Uma empresa pode decidir ter uma frota de caminhão e pranchas ferroviárias para que você tenha uma integração multimodal”, ressalta o coordenador da FDC, Paulo Resende.

 

O secretário do Planejamento, Cláudio Peixoto, destacou que o tema da logística de transporte é prioritário e vem sendo acompanhado de perto pelo governador Jerônimo Rodrigues, que tem trabalhado para fortalecer a parceria com o Governo Federal. “A gente entende que essa segunda etapa do projeto é de grande importância para o desenvolvimento do estado, geração de renda e oportunidade de investimento. Esse tema entrou na ordem do dia e está na agenda do governador. Eu estive em Brasília recentemente com o ministro Rui Costa e Marcus Cavalcanti, Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, e posso assegurar que também estão tratando do assunto com muito afinco”.


A edição do Pensar a Bahia direcionada para a questão da logística de transporte contou, ainda, com as presenças do secretário estadual da Ciência e Tecnologia, André Joazeiro, do coordenador executivo do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social, Jonas Paulo, do superintendente de Planejamento Estratégico da Seplan, Ranieri Barreto, e do assessor especial, Antônio Valença, do diretor de estudos da SEI, Edgar Porto, do ex-senador, Waldeck Ornelas, além de diversos gestores, técnicos, especialistas e representantes de entidades empresariais, entre elas, a FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia.

Volume de serviços na Bahia registra alta de 2,9% em julho, aponta SEI
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE

O volume de serviços na Bahia cresceu 2,9%, no mês de julho, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 


Nesse cenário, a Bahia acompanhou o mesmo comportamento de expansão apresentado pela média nacional (0,5%). Com esse resultado, o estado recuperou totalmente a perda de 2,1% contabilizada no mês de junho e cresceu acima da média nacional.

 

De acordo com a SEI, o desempenho do setor no mês de julho foi marcado pela ampliação do consumo dos serviços ofertados pelas empresas do setor, motivado pelo término do recesso junino nas escolas, órgãos públicos e privados.

 

ATIVIDADES
Na comparação com julho de 2022 o setor cresceu 10,3%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades Serviços prestados às famílias (22,6%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de Serviços de informação e comunicação (21,6%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (10,0%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,0%).

 

Por outro lado, apenas as atividades de Outros serviços (-16,1%) marcou queda. Nessa análise cabe destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,5%). Na comparação com o acumulado dos sete primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 8,1%.

 

Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (14,3%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (9,2%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,6%), Outros serviços (7,2%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,5%).

 

Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (4,5%). Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor ampliou 6,6%.

 

Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para a atividade de Serviços prestados às famílias (8,3%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Outros serviços (7,4%), depois Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,3%), Serviços de informação e comunicação (6,5%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,1%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (6,0%).

 

ATIVIDADES TURÍSTICAS
 Em julho de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil avançou 0,7% ante o mês imediatamente anterior, após ter mostrado decréscimo de 0,1% em junho. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de expansão verificado na atividade turística nacional.

 

Nessa comparação, a Bahia cresceu 4,4%, o que representou a primeira variação positiva mais expressiva entre os estados brasileiros, superando inclusive a média nacional.

 

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de julho do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 7,8%. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo.

 

Nessa comparação, a Bahia com crescimento de 21,5%, também apontou a primeira variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

 

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 8,4%, nos sete primeiros meses do ano de 2023, frente a igual período de 2022. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,7%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.

 

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 11,8%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (11,4%) apontou a quinta variação positiva mais expressiva entre os locais.

Exportações baianas registram queda de 39% em agosto, aponta SEI
Foto: Divulgação /Victor Britto

O volume de vendas da Bahia ao exterior registrou um valor de US$ 736,8 milhões em agosto, assinalando queda de 39%, em relação ao valor exportado no mesmo mês do ano passado. 

 

As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

 

De acordo com a superintendência, as exportações este ano seguem afetadas pela queda de preços das commodities e redução da demanda mundial, reflexo do ambiente global de desaceleração da economia e de aperto monetário em vários mercados. 

 

A SEI também apontou que a base de comparação elevada é outro fator que prejudica a comparação, já que, em 2022, o estado atingiu seu recorde histórico nas vendas externas, de US$ 14 bilhões.


SETORES

De acordo com a SEI, a queda dos embarques de derivados de petróleo, setor líder das exportações baianas em 2022, foi de 97,4% no mês passado e de 21,4% no ano. 

 

A queda nos preços médios do setor, em 2023, atingiu 30,7% no comparativo interanual. A redução nos preços do total dos produtos baianos exportados no mês passado até amenizou, registrando recuo de apenas 0,14%, mas, no ano, acumula perda de 17,1%, sempre na comparação com igual período do ano anterior.

 

Ainda segundo a superintendência, a demanda mundial também está menor, como reflexo de um ambiente externo de desaceleração econômica em seus principais mercados – embora em menor grau que o previsto no início do ano – já que a inflação continua a pesar sobre a atividade econômica, corroendo o poder de compra das famílias.

 

As políticas de aperto monetário dos bancos centrais para combater a inflação elevam os custos de crédito e inibem o crescimento. A continuidade da guerra no leste europeu, também contribui como outro fator de incerteza global.

 

O volume embarcado pela Bahia ao exterior em agosto teve queda de 38,9%. No ano, a queda é de 10,7%, muito influenciado por esses fatores, o que acarretou ao longo do ano na redução nos embarques de derivados de petróleo em 21,4%, no complexo soja em 8,3%, na celulose em 1,7% e nos produtos petroquímicos em 12,2% – que são os setores que lideram a pauta em 2023.

 

Em agosto, no comparativo interanual, as exportações agropecuárias caíram 22,8%, puxadas pela queda em 11,6% no volume embarcado de soja e derivados, 20,1% nos preços e de 29,4% nas receitas. No caso da indústria extrativa, houve aumento de 41%, influenciado pelo bom desempenho nas vendas de ouro, minério de níquel e magnesita. Já a indústria de transformação teve o pior desempenho no mês, com baixa de 63,5%, motivada pelo recuo já citado nas vendas de derivados de petróleo em 97,2%, no setor petroquímico em 57,6% e no setor metalúrgico em 16,6%.


PAÍSES

As exportações baianas para China, principal destino dos produtos baianos, tiveram redução de 29,5% em agosto, sempre calculadas contra igual período do ano anterior. Enquanto que as vendas totais para a Ásia caíram ainda mais: 64%, devido à redução drástica nos embarques de derivados de petróleo.

 

Na mesma base de comparação, as vendas para a América do Norte declinaram 35,1%, enquanto, para a América do Sul e Mercosul, caíram 35% e 30%, respectivamente. A boa notícia foi o aumento de vendas para União Europeia (EU) em 42,1%, influenciado pelo incremento nas vendas de soja, minérios e frutas.


IMPORTAÇÕES

Quanto às importações, chegou a US$ 630,3 milhões no mês de agosto, o que representa uma queda de 41,7% em comparação com agosto de 2022. Na comparação com o ano passado destacam-se as quedas nas importações de bens intermediários (-53,3%) e Combustíveis (-15%).

 

Com o resultado de agosto, a balança comercial da Bahia acumula um superávit de US$ 808,4 milhões em 2023, contra um saldo maior - US$ 1,64 bilhão, registrado em igual período do ano passado. As exportações somam US$ 6,88 bilhões com queda de 26% e as importações em US$ 6,07 bilhões com redução de 20,7%. A corrente de comércio atingiu US$ 12,95 bilhões com recuo de 23,6%.

Bahia registrou 850 suicídios em 2022; maioria dos casos é de homens
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou a atualização do painel de dados sobre suicídio na Bahia em referência a campanha nacional de conscientização e prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. As informações são extraídas dos microdados da base de registros da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), sistematizadas a analisados pela Diretoria de Indicadores e Estatística da SEI.

 

Os principais resultados do painel apontam que na Bahia, em 2022, foram registrados 850 casos de suicídios, cerca de 1,0% a mais em relação a 2021. O relatório afirma ainda que é possível observar que os suicídios são um fenômeno em expansão no estado nos últimos 22 anos e que se intensificaram a partir da segunda metade desse período. Comparando os triênios de 2017-2019 com 2020-2022, observa-se um aumento expressivo de 29,8%.

 

O técnico responsável pelo painel, Jadson Santana, ressalta que o crescimento ocorreu juntamente com a disseminação da pandemia “Esse último período foi quando a pandemia da covid-19 se manteve mais intensa no Brasil. Diante disso, diversos desdobramentos da pandemia sobre a vida social podem ser aventados. No entanto, não é possível afirmar que essa expansão do número de suicídios dos últimos anos foi em função exclusivamente dos efeitos nocivos da pandemia de covid-19, haja vista a tendência de crescimento já observada desde o início da série histórica”, explica. 

 

Além do crescimento no número absoluto de casos, as taxas de vitimização confirmam a expansão desse fenômeno no estado. No ano 2000, foram 1,5 vítimas de suicídio a cada 100 mil baianos. Já em 2022, esse indicador saltou para 5,7, o que sinaliza para um aumento de mais de cinco vezes da taxa de vitimização por suicídios na Bahia.

 

No que diz respeito à análise de perfil das vítimas, o painel relata que os homens têm maior risco de vitimização por suicídios. Em 2022, de cada dez vítimas, oito eram homens, número que corresponde a 82,2%. Em relação a idade das vítimas, os adultos (de 30 a 59 anos) representavam a maior parte dos casos: 59,5%. Outro padrão observado é a concentração de casos entre as vítimas solteiras. Pouco mais de 58,9% se encontravam nesse estado civil. Já os casados eram 17,4%.

 

Por sua vez, os aspectos situacionais apontam para padrões de ocorrência dos suicídios. Em 2022, de cada dez casos de suicídios na Bahia, aproximadamente, seis deles ocorreram dentro do domicílio da vítima. Sendo que, por outro lado, em torno de 35%, referem-se a tentativas de suicídios em outros espaços e que o óbito ocorreu em alguma unidade de saúde.

 

Os enforcamentos respondiam pela grande maioria dos casos. Apenas em 2022, o enforcamento representava 7 em cada 10 casos de suicídios. Porém, esse padrão apresentava algumas variações de acordo com o gênero da vítima. Mesmo sendo a principal causa de vitimização, entre as mulheres, os enforcamentos representavam metade dos casos, abrindo espaços para vitimização por intoxicação (de sólidos, líquidos e fármacos). Enquanto que entre os homens, os enforcamentos alcançavam 76,3% dos casos e as armas de fogo (6,0%) apareciam em destaque quando comparadas a outras causas.

 

O reconhecimento de um padrão de ocorrência e de vitimização diz respeito ao perfil da vítima e aos fatores situacionais da ocorrência, tal como a escolha do método e o acesso a determinados instrumentos. A identificação desses fatores visa apontar para as condições em que há um aumento do risco de ocorrência desses eventos. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

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Luciano Simões
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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