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O assessor de Domingos Brazão na Alerj e no TCE-RJ, Robson Calixto (o Peixe) teria intermediado encontro entre os Brazão e Ronnie Lessa, assassino da vereadora, segundo as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Conforme a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, os relatos anônimos feitos à Polícia do Rio através do “disque-denúncia” indicam que Robson era encontrado nos dias 15 e 30, todos os meses, em uma igreja evangélica de Silas Malafaia próxima à UPP da Taquara, na Zona Oeste, para receber a quantia arrecadada na região devida à milícia. O religioso é líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Ainda de acordo com tais denúncias, ele andava armado e atuava como "segurança informal" de Domingos Brazão. Segundo manifestação da PGR, "Robson Calixto acompanhava Domingos Inácio Brazão em suas atividades ligadas às milícias e ao domínio territorial exercido sobre loteamentos ilegais, o que torna verossímil a alegação de que ele participou como intermediário do ajuste ilícito". Robson foi alvo de busca e apreensão por determinação de Alexandre de Moraes.
RESPOSTA
Em suas redes sociais, Malafaia negou que sua igreja serviu como local de troca de dinheiro para a milícia, mas revelou que a segurança de vários de seus templos é feita por policiais.
“Temos mais de 60 templos no RJ , cada igreja paga segurança própria de policiais em culto . Dizer que segurança de brazão recebia dinheiro de milícia em um dos templos de nossas igrejas é o absurdo dos absurdos! Se algum policial que presta serviço de segurança em nossas igrejas está envolvido com milícia , é problema dele! Só na igreja sede eu tenho mais de 8 policiais que prestam serviço de segurança”, publicou o pastor em sua conta no X, antigo Twitter.
Declarado organizador do evento em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia apontou que não iria "atacar o STF". Em fala, neste domingo (25), Malafaia fez menção ao dito "plano" para a prisão do ex-presidente.
“Eu não vim aqui atacar STF porque quando você ataca, você é contra a República e o Estado Democrático de Direito. Mas vou mostrar a engenharia do mal para prender Jair Messias Bolsonaro (...) Quem está do lado da verdade, da justiça, defendendo a maior perseguição politica da história do país. Jair Messias Bolsonaro, o maior perseguido político de nossa história. Ter medo de ser preso? É uma honra para mim. Não tenho medo de ser preso. Vergonha é se calar, vergonha é se esconder, é fugir", indicou Malafaia durante fala.
Malafaia também fez questão de criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Quero deixar o meu repúdio, ao presidente Lula, que fez o Brasil ser vergonha no mundo inteiro. A fala dele não representa o povo brasileiro. O único presidente de um país democrático que recebeu elogios de terroristas, assassinos, do Hamas", comentou.
Jair Bolsonaro e Silas Malafaia receberam orientação jurídica sobre o que podem ou não fazer na manifestação do próximo domingo (25), na Avenida Paulista.
De acordo com a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o ex-presidente e o chefe da Assembleia de Deus Vitória em Cristo se reuniram com um grupo de advogados em Brasília na última semana para aconselhamento sobre o que poderá ou não ser falado durante o ato.
A consultoria é uma forma, segundo aliados, de proteger principalmente Bolsonaro, que é investigado por tentativa de golpe de Estado.
Malafaia, entretanto, também quer evitar virar alvo de Alexandre de Moraes. O pastor já anunciou que terá uma postura diferente da que tem nos vídeos que publica em suas redes sociais. Ao repórter Zeca Ferreira, Malafaia disse que não irá chamar o ministro do STF de “ditador de toga” na manifestação.
“Não vamos atacar o STF ou atacar o Alexandre de Moraes. Vou fazer apenas uma menção sobre o Alexandre de Moraes. Mas não será igual às menções que faço nas minhas redes sociais, o chamando de ‘ditador da toga’, pedindo o impeachment dele. Nas redes sociais, boto pra arrebentar. Mas não haverá nada desse nível. Vou apenas confirmar uma declaração que ele mesmo deu para toda a imprensa”, disse Malafaia.
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus, criticou a decisão do papa Francisco por ter liberado a bênção a casais homossexuais. Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia chamou a autoridade católica de “hipócrita” e disse que ele “envergonha os católicos”.
“A pergunta é: onde, no cristianismo, em nome do amor, tem licença para pecar ou abençoar práticas pecaminosas? Em lugar nenhum!”, disse.
“Aprenda: o Deus que é amor vai colocar a gente no inferno. Jesus, que e a manifestação máximo do amor de Deus sobre a terra, no Evangelho de Mateus fala mais sobre o inferno que sobre o céu”, afirmou Malafaia.
O líder da Assembleia de Deus ainda acusou Francisco de “falsificar o evangelho” ao aprovar a bênção a casais homossexuais.
“A única relação aprovada na Bíblia é heterossexual. Jesus não aprovou nem apoiou relação de homem com homem ou mulher como mulher. Papa, você está falsificando o evangelho. É uma heresia. Você quer fazer graça com esse mundo pervertido”, atacou o pastor.
A DECISÃO DO PAPA
O anúncio da mudança foi feito pelo Vaticano na segunda-feira (18). A decisão, que vai de encontro à doutrina da Igreja Católica de condenar a união homossexual, está em um documento autorizado pelo papa Francisco.
Pela medida, padres católicos romanos podem a partir de agora administrar bênçãos a casais do mesmo sexo, se quiserem. Os padres também poderão se recusar a fazer o ritual, mas estão proibidos de impedir "a entrada (em igrejas) de pessoas em qualquer situação em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção”.
A bênção também não pode ter qualquer semelhança com uma cerimônia de casamento nem acontecer durante liturgias regulares da Igreja.
O documento que divulga a nova decisão afirma que a Igreja Católica continua a considerar a união entre casais do mesmo sexo um ato "irregular" e que a doutrina não mudou, mas afirmou também que a autorização de bênçãos é um "sinal de que Deus acolhe a todos".
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), demonstrou insatisfação com a onda de pedidos da Comenda 2 de Julho, maior honraria da Casa.
Só na quarta-feira (16), os deputados aprovaram a entrega da medalha para o pastor bolsonarista Silas Malafaia; o secretário-executivo do Consórcio Nordeste durante a pandemia da Covid-19, Carlos Gabas; os deputados federais Elmar Nascimento (União) e Leo Prates (PDT); o cientista baiano Júlio Croda e Vicente José de Lima Neto, diretor-geral da Superintendência dos Desportes (Sudesb) e o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro.
Nesta quinta (17), a AL-BA promove uma sessão especial para a entrega da Comenda para o cantor Bell Marques, em proposta encaminhada pelo deputado Marcinho Oliveira (União). Em entrevista coletiva, Menezes concordou que Bell atende aos critérios para o recebimento, mas prometeu atuar para diminuir a quantidade de honrarias concedidas.
"É um artista que tem grandes serviços prestados à Bahia, um dos maiores do nosso estado e do Brasil. É uma comenda merecida, mas nós estamos com problema aqui na Casa. Na segunda-feira (21) está prevista uma reunião da mesa diretora na qual nós vamos limitar essas comendas, porque estão sendo banalizadas. Claro que alguns merecem, mas outros estão sendo agraciados sem critérios, e eu como presidente, junto com a mesa diretora, vamos tomar uma providência logo nos próximos dias para que essa comenda não seja banalizada como está sendo", afirmou.
O presidente indicou que a limitação deve cair drasticamente para os próximos anos. "No passado eram concedidas apenas duas comendas 2 de Julho por ano e aprovadas próximo a data 2 de Julho", pontuou.
Desmentindo informações que viralizaram nas redes sociais esta semana, o pastor Silas Malafaia negou que fará greve de fome pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como forma de protesto contra o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que poderá torná-lo inelegível.
"Você acha que vou perder o meu tempo de fazer greve de fome para homem?", disse ele à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
“Eu faço jejum para Deus. É jejum, não é greve de fome", prosseguiu Malafaia. "O jejum na Bíblia é para você se aproximar de Deus. Greve de fome [não faço] para ninguém, para nada", afirmou.
Bolsonaro será julgado na próxima quinta-feira (22). A ação que vai a voto analisa se reunião promovida por ele com embaixadores no Palácio do Alvorada, em julho do ano passado, configura abuso de poder político. Na ocasião, o então mandatário fez acusações contra o sistema eleitoral sem apresentar provas.
No entanto, Malafaia não poupou críticas ao TSE. "É uma vergonha saber que temos um 'tribunal superior político, não eleitoral. Deixou de ser eleitoral há muito tempo. É só ver o que eles fizeram com o Dallagnol [Deltan]", criticou.
"[A cassação de Deltan] É uma das coisas mais vergonhosas e absurdas que nós já assistimos no país. Não respeitam lei, não respeitam nada. O cara quando pediu para sair não estava em nenhuma PAD, Processo Administrativo Disciplinar, que é a única coisa que faria ele perder o mandato", afirma.
Por unanimidade, o TSE cassou o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos - PR), atendendo a uma ação da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e do PMN, que alegou que ele não poderia ter deixado a carreira de procurador da República para entrar na política porque respondia a sindicâncias, reclamações disciplinares e pedidos de provide?ncias junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Malafaia também chamou o relator do processo de Deltan, o ministro Benedito Gonçalves, de subserviente ao "ditador" Alexandre de Moraes.
"Acreditar nesses caras em quê? Só vocês da imprensa que ainda não foram atingidos em cheio, que estão dando colher de chá para eles. A vez de vocês vai chegar, é só vocês contrariarem alguma coisa deles", completou. "É uma piada o que estamos assistindo."
Após pressões de uma associação presidida pelo pastor Silas Malafaia (clique aqui e saiba mais), o Ministério Público do Rio de Janeiro recomendou que a exposição “Queermuseu”, em cartaz a partir de 18 de agosto no Parque Lage, tenha classificação indicativa para 14 anos. De acordo com a Folha de S. Paulo, a assessoria de imprensa do espaço informou que a medida é apenas uma recomendação e não uma medida restritiva, já que a legislação brasileira não prevê obrigatoriedade de estabelecer uma classificação indicativa para exposições e mostras de artes visuais. Segundo Fabio Szwarcwald, diretor do Parque Lage, o encontro com o MP já estava marcado antes mesmo do pedido do pastor. "Acho que foi uma iniciativa do próprio MP", afirmou.
Seguindo a recomendação do Ministério Público, a entrada da mostra terá o comunicado: "Esta exposição contém obras de arte com nudez, conteúdo sexual e uso de simbologia religiosa, que poderão ofender os valores morais de alguns. Recomendamos levar isso em consideração antes de entrar no espaço expositivo. O conteúdo desta exposição não é recomendado para menores de 14 anos desacompanhados de seus pais ou responsáveis".
A Associação Vitória em Cristo (Avec), presidida pelo pastor Silas Lima Malafaia, entrou com uma representação no Ministério Público (MP) para requerer que a exposição “Queermuseu”, que entra em cartaz no dia 18 na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), tenha classificação indicativa de 18 anos. De acordo com informações do jornal O Globo, o MP informou que recebeu o documento e encaminhou para distribuição entre as promotorias de Justiça da Infância.
Na representação, a associação defende que, "considerando toda a controvérsia sobre o tema, bem como a natureza de parte das obras presentes na exposição 'Queermuseu', que, além de forte abordagem quanto ao homossexualismo [sic], apresenta cenas de pedofilia, pornografia, zoofilia, além de desrespeito a figuras religiosas", deseja a aplicação dos artigos 71 e 79 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Portaria do Ministério da Justiça nº 368, "no sentido de determinar a classificação indicativa adequada ao conteúdo da exposição em questão".
Fabio Szwarcwald, diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde a mostra entra em cartaz no dia 18, explica que não existe uma lei que estabeleça classificação indicativa para exposições e espetáculos teatrais. “A lei diz respeito ao setor do audiovisual. Mas vamos respeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente, na medida em que colocaremos na entrada de todas as salas uma placa avisando que a exposição não é sugerida para menores desacompanhados dos pais ou responsáveis”, diz Szwarcwald.
De acordo com O Globo, o curador da exposição, Gaudêncio Fidélis, destaca ainda que não faz sentido a representação citar os artigos 71 e 79 do estatuto. O primeiro diz que "a criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento", enquanto o segundo se refere a revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil, que "não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família”.
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.