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terreiro de candomble
Um terreiro de Candomblé em Cachoeira, no Recôncavo, teve o tombamento como patrimônio nacional homologado. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (20). Em fevereiro passado, o ilê Axé Icimimó Aganju Didê foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O terreiro, que completará 100 anos em 2026, foi criado por Mãe Judith, yalorixá que liderou o espaço por vários anos. Ao Bahia Notícias, Pai Duda de Candola, sacerdote do local, disse que a meta agora é conseguir a regularização fundiária do terreiro, uma forma de dar mais garantias legais.
“Esse tombamento nos protege, mas queremos ainda a regularização da terra para conseguir mais garantias legais”, disse Pai Duda de Candola. Entre 2018 e 2019, o espaço foi alvo de tentativas de invasão do espaço por uma empresa de celulose.
Situado na localidade da Terra Vermelha, zona rural de Cachoeira, o terreiro é guiado por Xangô, orixá associado à justiça. Segundo Pai Duda de Candola, o processo de tombamento teve início em 2012.
Dois anos depois, o estado da Bahia o reconheceu como patrimônio imaterial da Bahia. No ano passado, uma lei municipal também deu ao terreiro o título de patrimônio histórico, cultural e imaterial de Cachoeira.
Dois homens foram presos suspeitos de tentativa de latrocínio contra um pai de santo em Maracás, no Vale do Jiquiriçá. Os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira (7). Segundo o Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, um terceiro investigado foi preso em Ribeirão Preto, no interior paulista. O crime ocorreu no dia 16 de dezembro do ano passado.
De acordo com o delegado Moabe Macedo Lima, o terreiro foi invadido e teve diversos objetos roubados. O pai de santo foi atingido com golpes de facão.
A vítima precisou ser socorrida em estado grave para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié, onde ficou internado por mais de uma semana.
O pai de santo que foi preso acusado de ser mandante de um atentado contra um terreiro de candomblé em Brumado, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, vai responder o processo em liberdade. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o homem é apontado como autor do crime contra um terreiro situado no bairro Olhos D’água, em julho deste ano.
Na última segunda-feira (11), durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, a polícia apreendeu munição calibre 38, um notebook, HD portátil, celulares e pássaros silvestres.
Como parte das medidas cautelares, o homem não pode mudar de endereço ou sair da cidade, bem como deverá comparecer à Justiça todas as vezes que for solicitado.
O ataque ao terreiro Ilé Alákélú Asé Fépé Oké, alvo de tiros em Brumado, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, ocorreu após a divulgação de um evento marcado para o final do mês. Até esta segunda-feira (10), nenhum suspeito foi localizado.
Policiais da 20ª Coorpin [Coordenação de Polícia do Interior] investigam o caso. Na última quinta-feira (7), seis disparos atingiram o portão do terreiro, que fica na zona urbana do município. Na ocasião, integrantes do terreiro estavam em uma função religiosa, com filhos de santos recolhidos para a obrigação de orixá e de iniciação religiosa.
Conforme relato prestado à polícia, um dos membros do terreiro dormia quando foi despertado por uma série de tiros durante a madrugada. Inicialmente, ele associou o barulho aos fogos de artifício, devido à época de festas juninas. Mas no dia seguinte, percebeu que havia marcas de tiros.
Ao Bahia Notícias, o babalorixá Ivo de Oyá, representante do espaço, disse que teme por novos ataques, apesar de não ter suspeitas de quem cometeu o crime, já que nem problemas com vizinhos existia.
“Isso ocorreu logo depois de eu soltar um convite para uma festa que vai acontecer no próximo dia 22. Eu não posso dizer que foi alguém de alguma religião. Eu não quero é ser estatística de violência. A polícia nos atendeu muito bem, e agora nós esperamos que quem fez isso seja localizado o mais rápido possível”, disse o candomblecista.
Foto: Divulgação / 20ª Coorpin
Pai Ivo de Oyá afirmou que nunca ocorreu algo parecido antes contra o terreiro em que atua há cerca de dois anos.
O terreiro de candomblé Ilé Alákélú Asé Fépé Oké, na cidade de Brumado, no sudoeste da Bahia, foi alvo de disparos de arma de fogo, durante função religiosa, enquanto filhos de santo estavam recolhidos para a obrigação de orixá e iniciação religiosa. O episódio aconteceu nesta sexta-feira (7).
Informações repassadas pela polícia ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, dão conta de que os tiros atingiram o portão de entrada do terreiro.
Um dos fiéis estava dormindo no local e contou ter pensado, inicialmente, que pudessem ser fogos de artifício devido ao período junino. Após uma vistoria, ele identificou as marcas dos disparos.
O caso está sendo investigado pelo delegado Fábio Lago, da 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin). O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou uma perícia para identificar a autoria do crime.
O terreiro de candomblé Tumba Junsara, situado no Engenho Velho de Brotas, em Salvador, foi tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro. Uma portaria do Ministério da Cultura, publicada nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial da União, torna o terreiro soteropolitano detentor do título. A Casa está prestes a alcançar 100 anos de fundação, que ocorre em 2019. O templo é um dos da tradição Angola mais antigos do país.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.