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Artigos

André Curvello
O maconheiro e as fake news

O maconheiro e as fake news

Era finalzinho do dia da data magna da Bahia quando tomei conhecimento de um treinamento que virou vídeo - e automaticamente um meme - mostrando a marcha de um grupo de policiais, possivelmente da Polícia Militar de Minas Gerais, que entoam um cântico que diz em um dos trechos “cabra safado, metido a maconheiro”. Não vou entrar no mérito deste tipo de manifestação tipicamente militar, pois  o assunto aqui é outro: as fake news e a falta de cuidado da mídia.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

ucrania

Após pacto entre Coreia do Norte e Rússia, Coreia do Sul considera fornecer armas à Ucrânia
Foto: KCNA

A Coreia do Sul afirmou nesta quinta-feira (20) que irá reconsiderar a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia. A decisão gera polêmica pois acontece depois que os líderes da Coreia do Norte e da Rússia assinaram um pacto de defesa mútua em caso de guerra.

 

A declaração foi dada pelo conselheiro Nacional de Segurança da Coreia do Sul, Chang Ho-jin. “O governo expressou sérias preocupações e condenou o acordo abrangente de parceria estratégica assinado ontem entre a Coreia do Norte e a Rússia”, afirmou o conselheiro.

 

De acordo com a CNN Brasil, o acordo é uma reedição de um outro pacto feito entre os dois países durante a Guerra Fria, quando concordaram em fornecer assistência militar em caso de ataque aos seus países.

 

REAÇÃO DE PUTIN

O líder russo, Vladimir Putin fez uma declaração relacionada à ação tomada pelos sul-coreanos, durante entrevista coletiva no Vietnã. Putin afirmou que não tem nada como o que se preocupar sobre o pacto entre russos e norte-coreanos.

 

“A República da Coreia não tem nada com que se preocupar, porque nossa assistência militar sob o tratado que assinamos só surge se a agressão for realizada contra um dos signatários. Até onde eu sei, a Coreia do Sul não está planejando uma agressão contra a Coreia do Norte”, declarou o chefe de estado russo.

 

Putin ainda alertou contra o fornecimento de armas à Ucrânia: “Isso seria um erro muito grande”, destacou. O presidente ainda mencionou que, caso isso aconteça, “também tomaremos decisões apropriadas que dificilmente agradarão à atual liderança da Coreia do Sul”.

Cúpula da Paz para a Ucrânia na Suíça termina sem consenso
Foto: Divulgação

A Cúpula da Paz para a Ucrânia, realizada em Buergenstock, Suíça, terminou neste domingo (16) sem consenso total entre os participantes. A presidente suíça, Viola Amherd, anunciou que a maioria dos 90 países presentes apoiou a declaração final do evento, embora México, Arábia Saudita e Índia não tenham assinado o documento.
 

De acordo com a CNN, o comunicado final da cúpula destacou a necessidade de uso seguro da energia nuclear, a proteção das rotas de navegação marítima e o retorno das crianças deslocadas e civis detidos ilegalmente. Amherd reconheceu a importância de incluir a Rússia em futuras negociações e enfatizou o respeito à Carta das Nações Unidas.
 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que o apoio dos líderes mundiais poderia ajudar a restaurar o Estado de Direito Internacional. Entretanto, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, rejeitou uma proposta de paz do presidente russo, Vladimir Putin, classificando-a como "completamente absurda" e argumentando que atender às exigências de Moscou deixaria Kiev vulnerável a novas agressões.
 

A declaração final foi apoiada pela maioria dos participantes, mas a ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Barcena Ibarra, afirmou que não havia apoio internacional suficiente para nenhuma iniciativa de paz específica. Alguns aliados europeus expressaram a necessidade de um alcance mais amplo nas negociações.
 

Moscou, que não foi convidada para a cúpula e não demonstrou interesse em participar, considerou o evento uma perda de tempo e apresentou propostas rivais à distância.

Lateral do Arsenal diz que aceitaria lutar pela Ucrânia na guerra: "Não podemos desistir"
Foto: Reprodução / Instagram

O lateral e titular absoluto da Seleção Ucraniana, Oleskandr Zinchenko, do Arsenal, deu declarações fortes nesta sexta-feira (5) à BBC, alegando que aceitaria uma possível convocação para lutar pela Ucrânia na guerra. O jogador contou que seus amigos de infância hoje enfrentam uma dura batalha no campo de batalha.

 

"Acho que é uma resposta clara. Eu iria. E é difícil entender que recentemente estávamos na mesma escola, brincávamos no recreio ou no campo de futebol, e agora eles têm de defender o nosso país. Honestamente, é muito difícil aceitar isso, mas é o que é. Não podemos desistir", contou Zinchenko.

 

De acordo com o governo do da Ucrânia, mais de 30 mil cidadãos já morreram na guerra. Ainda em conflito com a Rússia, o país segue com carência de soldades e atualmente recorre a uma diminuição de idade dos convocados. Ainda nesta semana, o presidente Volodymyr Zelenskiy assinou um projeto legistlativo onde reduz a idade dos combatentes de 27 para 25 anos.

 

Zinchenko revelou que ainda mantém contato com os ex-colegas da Rússia, mas não quis exercer nenhuma opinião ou crítica sobre eles.

 

“Desde a invasão, poucos me enviaram mensagens de texto, e não posso culpá-los porque não é culpa deles. Não posso dizer a eles: “Pessoal, façam os protestos lá fora e todas essas coisas”, porque sei que eles podem ir para a prisão”, revelou.

 

O lateral dos Gunners já chegou a ser homenageado por torcedores do clube e sempre busca se pronunciar a respeito do difícil momento em que seu país vive.

Geórgia, Polônia e Ucrânia garantem as últimas vagas da Eurocopa 2024
Foto: Divulgação / UEFA via Getty Images

A Eurocopa 2024 conheceu nesta terça-feira (26) todas as suas 24 seleções. Geórgia, Polônia e Ucrânia ficaram com as últimas três vagas da repescagem.

 

Dos três confrontos restantes, apenas a Ucrânia carimbou a quarta participação consecutiva no torneio continental durante os 90 minutos ao vencer a Islândia por 2 a 1, de virada, em jogo disputado na Polônia, uma vez que o país está em guerra com a Rússia. O placar foi aberto por Gudmundsson na etapa inicial, mas no começo do segundo tempo Tsygankov empatou e Mudryk, destaque do Chelsea, marcou o segundo gol dos ucranianos faltando seis minutos para o fim da partida. Jogando como visitante, a Polônia ficou no 0 a 0 com País de Gales no tempo normal, mas venceu nos pênaltis por 5 a 4. Com o placar em branco, a Geórgia conquistou a vaga inédita ao derrotar a Grécia por 4 a 2 nas penalidades. A comemoração teve invasão de campo pela torcida.

 

A Ucrânia entrou no Grupo B e vai enfrentar Bélgica, Eslováquia e Romênia na primeira fase. A Polônia, da estrela Robert Lewandowski vai integrar a chave D ao lado de França, Áustria e Holanda. Por fim, a Geórgia ficou no F que já tinha Portugal, Turquia e República Tcheca.

 

A Eurocopa de 2024 será disputada entre os dias 14 de junho e 14 de julho, na Alemanha. A Itália é a atual campeã do torneio continental, mas disputou as eliminatórias e conquistou a vaga como segunda colocada do Grupo C.

Arte: Divulgação / UEFA

Ucrânia rebate declaração do Papa sobre negociações com a Rússia
Foto: Reprodução Genya Savilov

A Ucrânia afirmou neste domingo (10) que jamais se renderá à Rússia e criticou o que foi dito pelo Papa Francisco, que conclamou os dois países a terem "a coragem de levantar a bandeira branca e negociar".

 

"Nossa bandeira é amarela e azul. Essa é a bandeira pela qual vivemos, pela qual morreremos e pela qual triunfaremos. Nunca levantaremos outras bandeiras", disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, em uma mensagem na rede social X, antigo twitter. 

 

A declaração do chanceler faz referência ao pedido de Francisco para que as partes na guerra negociem “antes que as coisas piorem”. O pedido de Francisco aconteceu durante uma entrevista realizada no início de fevereiro à rádio televisão suíça RTS, mas divulgada somente neste sábado.

 

“Acredito que são mais fortes aqueles que veem a situação, que pensam no povo, que têm a coragem de levantar a bandeira branca e negociar — afirmou o Pontífice, de 87 anos. — A palavra "negociar" é uma palavra corajosa. Quando você vê que está derrotado, que as coisas não vão bem, precisa ter a coragem de negociar”, disse o líder religioso. 

 

“Dá vergonha, mas com quantas mortes isso vai terminar? Hoje, por exemplo, na guerra da Ucrânia, há muitos que querem atuar como mediadores. A Turquia se ofereceu para isso. E outros. Não tenham vergonha de negociar antes que as coisas piorem”, afirmou o papa. 

VÍDEO: Deputado ucraniano invade reunião e detona duas granadas deixando um morto e 26 feridos
Foto: Reprodução / Redes Socias

Um deputado da Ucrânia invadiu uma reunião de uma prefeitura do país e explodiu três granadas, matando uma pessoa e ferindo outras 26, de acordo com a polícia do país. O caso foi registrado pelas câmeras de segurança da prefeitura. Confira:

 

O político é do mesmo partido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de acordo com informações do g1. Zelensky ainda não havia se manifestado até a última atualização desta notícia.

 

O Serviço de Segurança da Ucrânia abriu uma investigação para apurar as motivações do caso, que chocou o país mesmo em meio à guerra contra a Rússia. O caso ocorreu na cidade de Transcarpátia, no oeste da Ucrânia.

 

Segundo as autoridades, uma pessoa, o próprio detonador, morreu na explosão e mais 26 pessoas ficaram feridas, 6 delas em estado grave.

VÍDEO: Rússia dispara 40 drones contra Ucrânia em maior ataque das últimas semanas
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Rússia realizou um ataque com drones 40 drones contra a Ucrânia, na madrugada desta sexta-feira (3), sendo a maior investida do Kremlin contra Kiev nas últimas semanas.

 

De acordo com o jornal Britânico The Guardian, os veículos aéreos não tripulados atingiram uma instalação militar em Ivano-Frankivsk e causaram incêndios na cidade de Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana. A infraestrutura civil também foi afetada pelo ataque.

 

Nas redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, postou um vídeo do estrago que, de acordo com ele, os 40 drones Shahed, fabricados pelo Irã, e 1 míssil Kh-59, fizeram a “pacatas vilas e cidades em dez regiões da Ucrânia, de leste e sul a oeste”. Veja:

 

 

A Força Aérea da Ucrânia afirmou que abateu 24 dos 40 drones. Essa ação foi considerada um dos maiores ataques com drones direcionados às cidades de Kharkiv, Odesa, Kherson e à região de Lviv, na fronteira com a Polônia. 

 

Segundo Zelensky, de acordo com relatórios preliminares, não houve vítimas, e as consequências do ataque “estão sendo tratadas”. Ele falou que está fortalecendo a defesa aérea e a artilharia de defesa móvel da Ucrânia.

 

Além disso, o presidente ucraniano afirmou que, à medida que o inverno se aproxima, os russos tentarão causar mais danos nas infraestruturas de energia, que eles alertam estar mais vulneráveis do que no ano passado, pois possuem menos capacidade excedente e poucos equipamentos.

Brasil sofre, mas vence a Ucrânia e segue na briga por vaga no vôlei masculino em Paris-2024
Foto: Mauricio Val / FVImagem / CBV

O Brasil está vivo na briga por vaga no vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Na noite desta quarta-feira (4), a seleção brasileira sofreu, mas conseguiu vencer a Ucrânia por 3 sets a 2, parciais 36/38, 25/20, 21/25, 25/18 e 15/11, no Maracanãzinho, pelo Pré-Olímpico. Destaque para o oposto Darlan que começou do banco e foi o maior pontuador com 23 pontos.

 

O Pré-Olímpico distribui apenas duas vagas diretas para Paris. A derrota na última terça (3) para a Alemanha havia complicado a vida do Brasil no torneio. Porém, a mesma mão que bate também afaga e os brasileiros voltaram ao jogo com a vitória dos alemães, que estão invictos na liderança, sobre a Itália, na tarde desta quarta pelo placar de 3 sets a 1, parciais 26/24, 18/26, 25/20 e 25/23. Com isso, a briga pelo segundo carimbo no passaporte está entre Cuba ocupando o segundo lugar, os italianos aparecem em terceiro e a equipe do técnico Renan Dal Zotto em quarto. O selecionado verde e amarelo precisa vencer seus próximos jogos.

 

O próximo compromisso do Brasil será na sexta (6), às 10h, contra Cuba, novamente no Maracanãzinho.

Lula e Zelensky se encontram em Nova York e conversam sobre os "caminhos para construção da paz"
Foto: Ricardo Stuckert/PR

“Uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países”. Desta forma o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu ao encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no final da tarde desta quarta-feira (20), em Nova York, nos Estados Unidos. 

 

O encontro com Zelensky aconteceu no hotel onde Lula está hospedado em Nova York. Os dois líderes se encontraram em território americano por conta da participação de ambos na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Em postagem nas suas redes sociais, o presidente ucraniano disse que foi uma “reunião importante”, e que os diplomatas dos dois países seguirão conversando em busca de uma fórmula para a obtenção da paz no conflito com a Rússia.

 

“Reunião importante com Lula. Após a nossa discussão honesta e construtiva, instruímos as nossas equipas diplomáticas a trabalhar nos próximos passos nas nossas relações bilaterais e nos esforços de paz. O representante brasileiro continuará participando das reuniões da Fórmula da Paz, afirmou Zelensky.

 

Também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e o assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim. Por parte do governo ucraniano, a reunião contou com a presença do chefe de gabinete da Presidência, Andrii Iermak, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, além do assessor-chefe para assuntos militares da Ucrânia.

 

Ao final do encontro, em conversa com a imprensa, o ministro Mauro Vieira disse que a conversa entre os dois presidentes foi amigável e que os dois seguirão dialogando pela construção da paz. 

 

“O presidente Lula e o presidente Zelensky tiveram uma longa discussão, em ambiente tranquilo, amigável, em que trocaram trocaram informações de cada um dos países e situação do mundo neste momento. Eles, os presidentes, instruíram as suas equipes, os seus ministros do Exterior, para continuar em contato para desenvolver as relações bilaterais e discutir as possibilidades de paz”, disse o chanceler brasileiro. 
 

Levantamento aponta que produção científica no Brasil registra queda inédita e se encontra no mesmo nível da Ucrânia em guerra
Foto: Sayonara Moreno / Agência Brasil

Segundo um levantamento publicado nesta segunda-feira (24), o Brasil registrou sua primeira queda na produção e publicação de artigos científicos, desde 1996. A redução seria de 7,4% no ano passado comparado com 2021. O número foi o pior entre 51 países estudados e se tornou igual ao da Ucrânia, que estava em guerra desde 2022. 

 

De acordo com publicação da Folha de São Paulo, os dados foram registrados pela Agência Bori. O serviço é o conjunto da imprensa e da ciência brasileira, e pela Elsevier, uma editora de publicações científicas. 

 

Inicialmente foi estabelecido que participariam do levantamento somente aqueles países que publicaram mais de 10 mil artigos em 2021, que no caso, foram 51 nações. Os países representaram cerca de 95% de toda a produção científica mundial. 

 

Outros vinte e dois países também sofreram deflação na produção científica, além do Brasil. A situação ocorreu até em países ricos e com fortes instituições de pesquisa, a exemplo de Estados Unidos, Inglaterra e França. 

 

No primeiro ano da pandemia de Covid-19, cerca de 77 mil artigos foram publicados nacionalmente. Em 2021, esse número foi elevado para 80 mil e, no ano passado, caiu para 74 mil. A retração de 7,4% foi a maior registrada em todos as nações. Somente a Ucrânia também chegou a esse percentual, porém o país europeu passava por guerra desde o ano passado. 

Em jogo 1000 da sua história, Alemanha empata com Ucrânia por 3 a 3
Foto: AFP

 

A Data Fifa começou e várias seleções do mundo irão entrar em campos nos próximos dias. Disputando jogo amistoso amistoso  beneficente em prol dos afetados pela guerra entre Ucrânia x Rússia, as seleções da Alemanha e Ucrânia ficaram em um animado empate por 3 a 3, na tarde desta segunda (12), em Bremen, na Alemanha. 

 

Em seu milésimo jogo da história, a seleçã alemã de futebol, tetracampeã da Copa do Mundo e tricampeã da Eurocopa, chegou a estar perdendo por 3 a 1, mas evitou a derrota em casa com gols aos 40 e 51minutos  do 2° tempo. 

 

O time treinado pelo técnico Hansi Flick abriu o placar com Niclas Fullkrug, mas sofreu a virada ainda antes dos 23 do primeiro tempo com Viktor Tsygankov e Antonio Rudiger (contra). No 2º tempo, o mesmo Tsygankov ampliou para a Ucrânia antes de Havertz e Kimmich fecharem o placar. 

 

Na próxima sexta-feira (16) e terça (20), a Alemanha disputará amistosos contra Polônia e Colômbia na sequência da Data Fifa. Como anfitrião da Eurocopa 2024, o Nationalelf não participa das eliminatórias. Já a Ucrânia se concentra em sua classificação ao torneio. A equipe irá enfrentar Macedônia do Norte, dia 16, e Malta, dia 19, pelas 3ª e 4ª rodadas do Grupo C das Eliminatórias da Euro 2024. 

 

Lula cobra maior confiança da Europa na relação com o Brasil e pede diplomacia para fim da guerra na Ucrânia
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Na abertura da entrevista coletiva após encontro bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta segunda-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que a reunião marca o relançamento da associação entre o Brasil e os países da Europa. Lula destacou que esta é a primeira visita de um chefe do Executivo da União Europeia ao Brasil em 10 anos. O presidente brasileiro reforçou sua preocupação com o acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de descumprimento. Para Lula, a confiança mútua deve ser uma premissa entre parceiros.

 

“Em 2007, assinamos com a União Europeia o Pacto de Parceria Estratégica. Passados 15 anos, constatamos o acerto dessa decisão. Nosso comércio bilateral avança de forma consistente. A União Europeia constitui o 2º maior parceiro comercial do Brasil e nossa corrente de comércio poderá ultrapassar este ano a marca de 100 bilhões de dólares. Expus à presidente Van Der Leyen as preocupações do Brasil com o instrumento adicional ao acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano. A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções”, disse Lula. 

 

O presidente brasileiro falou também da aprovação recente, pela União Europeia, de leis próprias com efeitos extraterritoriais que acabaram por modificar o equilíbrio do acordo com o Brasil, firmado em 2007. “Essas iniciativas representam restrições potenciais às exportações agrícolas e industriais do Brasil”, disse.

 

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Lula relatou à imprensa que também conversou com Ursula von der Leyen sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. Lula disse que lembrou à dirigente europeia que o Brasil votou a favor de resoluções na ONU que condenaram a invasão, e reiterou que a diplomacia é o caminho para que a paz seja novamente estabelecida entre os dois países. 

 

“A volta da guerra ao coração da Europa reflete a complexidade dos desafios dos tempos em que vivemos. Reiterei nosso empenho em busca da paz, evitando a escalada da guerra e do uso da força e seus riscos incalculáveis. Não há solução militar para esse conflito. Precisamos de mais diplomacia e menos intervenções armadas na Ucrânia, na Palestina, no Iêmen. Os horrores da guerra e o sofrimento que ela provoca não podem ser tratados de forma seletiva. Os princípios basilares do Direito Internacional valem pra todos”, afirmou.

 

Sobre a posição brasileira a respeito da guerra, a presidente da Comissão Europeia defendeu uma ação conjunta dos países europeus com o Brasil para que seja estabelecida a paz entre Rússia e Ucrânia. Ursula também elogiou defesa feita por Lula para criação de um “clube de países” que atue para o fim da guerra. 

 

“Somos parceiros estratégicos e temos de trabalhar juntos para enfrentar desafios globais, que incluem a guerra na Ucrânia. O impacto dessa guerra afeta a segurança global, a segurança alimentar. O Brasil sentiu dificuldade de comprar fertilizantes. Essa guerra é uma ameaça aos princípios do direito internacional. O presidente Lula tem defendido a criação de um clube de países para facilitar a paz entre Ucrânia, e nós queremos uma paz duradoura e justa”, declarou a dirigente europeia. 

 

Ainda sobre o acordo bilateral entre Mercosul e União Europeia, Lula reiterou na entrevista que o continente deseja construir uma agenda bilateral positiva, com cooperação ativa em diversas áreas. O presidente falou também do processo recente de desindustrialização enfrentado pelo Brasil, e salientou que as parcerias serão fundamentais para fomentar a geração de emprego e renda no País. 


“O nosso caminho deve ser a formação de parcerias para o desenvolvimento sustentável. A Europa e os EUA voltaram a reconhecer, após ciclos de liberalismo exagerado, a importância da ação do Estado em políticas industriais. Programas bilionários de subsídios foram adotados nos países desenvolvidos em favor da reindustrialização. O Brasil, que sofreu um grave processo de desindustrialização, tem ambições similares. Por isso, o Brasil manterá o poder de conduzir as políticas de fomento industrial por meio do instrumento das compras públicas. Unir capacidades em matéria de pesquisa, conhecimento e inovação é igualmente decisivo como resposta ao desafio de gerar empregos e distribuir renda”, afirmou.


Sobre o acordo entre União Europeia e Mercosul, Ursula von der Leyen afirmou que ele deve estar assinado até o final do ano, e irá gerar vantagens para ambos os lados. A dirigente europeia disse acreditar que o acordo comercial vai ajudar o Brasil a se reindustrializar. 


“Eu acredito que há grandes vantagens para ambos os lados com o acordo entre Mercosul e União Europeia, porque vai criar as condições corretas para que flua o investimento, vai respaldar a reindustrialização do Brasil, vai ajudar a integrar as nossas cadeias de suprimentos, e aumentar a competitividade de nossas indústrias globalmente, criando bons empregos no Brasil. Esse acordo é mais do que um acordo comercial: é uma plataforma para o diálogo, é um engajamento de longo prazo. Temos que dar um passo na direção do outro, e esperamos que até o final do ano a gente possa concluir esse acordo”, disse Ursula von der Leyen.

Deputado paulista relembra e enaltece participação de avô em exército pessoal de Hitler
Dep. Delegado Paulo Bilynskyj | Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), utilizou a tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quarta- feira (17), para exaltar a participação de seu avô, o ucraniano Bohdan Bilynskyj, como combatente da Segunda Guerra Mundial. A fala do parlamentar aconteceu durante seu discurso em prol do Dia Internacional de Vishyvanka, vestimenta tradicional da Ucrânia. 

 

Além da exaltação, o deputado disse também que o seu avô é a maior referência para a sua atuação política.  

 

“Essas vestes são uma homenagem às minhas origens, ao meu avô Bohdan Bilynskyj, que chegou ao Brasil, em 30 de setembro de 1948, após lutar bravamente pela liberdade de seu país, invadido por russos comunistas. (…) Meu avô Bohdan, aos 20 anos de idade, lutou em uma guerra mundial para libertar a Ucrânia das garras do comunismo. E hoje, como deputado federal, ao lado de meus irmãos, luto contra a instalação de um regime comunista no Brasil”, afirmou o parlamentar em plenário.

 

Bohdan Bilynskyj, avô de Paulo, era combatente voluntário da Waffen -SS, exército pessoal do ditador alemão Adolf Hitler, conforme divulgado pelo próprio deputado Paulo Bilynskyj, em suas redes sociais. 

 

O Instituto Brasil - Israel, uma das instituições que representam a comunidade judaica no Brasil, repudiou a declaração do Delegado Paulo. 

 

“Você está se orgulhando, deputado Bilynskyj, de seu avô ter lutado ao lado dos nazistas", declarou o assessor acadêmico do Instituto, Michel Gherman. 

Chanceler diz que Brasil vai manter posição equilibrada, mas Zelensky quer apoio na guerra da Ucrânia
Foto: Pedro França/Agência Senado

O Brasil vai continuar mantendo uma posição equilibrada em relação ao conflito entre Ucrânia e Rússia, com foco na busca por uma solução negociada que restabeleça a paz. A afirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em audiência na manhã desta quinta-feira (11), na Comissão de Relações Exteriores do Senado. 

 

Mauro Vieira disse aos senadores que o governo brasileiro condenou, tanto no Conselho de Segurança como na Assembleia Geral das Nações Unidas, a violação da integridade territorial da Ucrânia, mas também se posicionou contra tentativas de isolamento da Rússia nos foros internacionais. O chanceler brasileiro afirmou que o governo Lula não está interessado em “tomar lados”, mas em preservar canais de diálogo com todos. Para o ministro, esta seria a única maneira que o Brasil poderia contribuir para a construção de espaços de negociação que conduzam à paz entre Rússia e Ucrânia.

 

“Creio que o elemento de novidade tem sido a posição ativa que o Presidente Lula passou a exercer junto a seus múltiplos interlocutores, no sentido de buscar contribuir para uma solução negociada para o conflito e o estabelecimento da paz. O Brasil tem credenciais e patrimônio diplomático suficientes para ajudar a buscar soluções para essa crise que diz respeito a toda a comunidade internacional”, disse Mauro Vieira.

 

A posição de busca por equilíbrio do governo brasileiro, entretanto, não agrada ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Em postagem nas suas redes sociais nesta quinta-feira, Zelensky relatou encontro ontem, em Kiev (capital da Ucrânia), com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim. Zelensky afirmou que o único plano de paz possível para que haja o fim da guerra passa por apoiar a posição ucraniana.

 

"Eu enfatizei a Celso Amorim que o único plano capaz de deter a agressão russa na Ucrânia é a fórmula ucraniana para a paz. Nós discutimos a possibilidade de realizar uma cúpula Ucrânia-América Latina. Eu espero continuar a dialogar com o presidente Lula e recebê-lo na Ucrânia", afirmou Zelensky. 

 

O presidente ucraniano disse ainda que a responsabilidade histórica dos chefes de Estado seria a de tornar inevitável a punição total por agressão, a fim de evitar não apenas a recorrência de agressões contra a Ucrânia ou outros países, mas também novas guerras no mundo. “Existem agressores em potencial no mundo. E o mundo deve buscar a justiça para ver a paz totalmente assegurada”, concluiu Zelensky.

 

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Lula critica ONU e se esquiva de dizer se Crimeia é da Rússia ou Ucrânia
Foto: Ricardo Stuckert/ PR

O presidente Lula afirmou nesta quarta-feira (26), na Espanha, que ninguém pode ter dúvida de que o Brasil condenou a violação territorial da Ucrânia pela Rússia. O petista, no entanto, se esquivou de responder se considera Crimeia e Donbass, antigas regiões da Ucrânia, territórios ucranianos ou russos.

 

“Ninguém pode ter dúvida de que nós, brasileiros, condenamos a violação territorial que a Rússia fez com a Ucrânia”, disse Lula em declaração ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio Moncloa, sede do governo espanhol.

 

 

O petista afirmou que o Brasil foi “taxativo” ao condenar a invasão e disse que, após a deflagração do conflito, não adianta dizer quem está certo ou errado. Segundo ele, é preciso parar a guerra. “Só vai se discutir um acerto de contas quando parar de dar tiro”, declarou.

 

Em sua fala, Lula também criticou diretamente a Organização das Nações Unidas (ONU) na mediação do conflito e defendeu uma reforma no Conselho de Segurança do órgão para a entrada de novos países. “A ONU que me perdoe, mas já poderia ter convocado uma sessão extraordinária para discutir essa questão da guerra”, pontuou.

 

O presidente brasileiro avaliou que, se não se buscar a paz o mais rapidamente possível, a guerra vai demorar para ter fim. “E não sei o que pode acontecer com o prolongar dessa guerra. Pode acontecer tudo, até uma desgraça maior”, frisou o chefe do Palácio do Planalto.

 

O mandatário ainda comparou a guerra com uma greve trabalhista. “Sei que não é correto mostrar esse exemplo. Já fiz greve dizendo 80% (de aumento salarial) ou nada. Eu ficava com nada”, declarou. Para ele, a guerra já chegou a um estágio que precisa de interferência externa para acabar.

 

Conforme publicou o Metrópoles, embora tenha condenado a invasão russa da Ucrânia, Lula evitou responder, ao ser indagado por jornalistas espanhóis, se considera Crimeia e Donbass territórios da Rússia ou da Ucrânia. “Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia”, respondeu o petista.

 

“Acho que, quando sentar na mesa de negociação, pode discutir qualquer coisa. Até a Crimeia. Mas não sou eu que vou discutir. Quem tem que discutir isso são os russos e ucranianos. Primeiro para a guerra, depois vamos conversar”, acrescentou.

 

Após o encontro com o primeiro-ministro, Lula seguiu para um almoço com o rei Felipe VI, no Palácio Real. O monarca foi um dos chefes de Estado que prestigiou a posse do petista em Brasília, em 1º de janeiro. A previsão é de que Lula retorne ao Brasil por volta das 16h desta quarta, no horário local (11h no Brasil).

Lula diz que o Brasil condena violação da integridade territorial da Ucrânia e busca “solução política”
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou durante um almoço no Palácio do Itamaraty com o presidente da Romênia, Klaus Werner Iohannis, nesta terça-feira (18), que condena a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e pediu uma “solução política negociada” para a guerra.

 

"Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada para o conflito. Falei da nossa preocupação com os efeitos da guerra, que extrapolam o continente europeu", afirmou Lula.

 

Para o chefe da nação, se faz necessário “criar urgentemente um grupo de países que tentem sentar- se à mesa com a Ucrânia e a Rússia para encontrar a paz”.

 

As falas do presidente Lula acontecem um dia depois que os Estados Unidos criticaram a política externa brasileira. O governo dos EUA disse que o Brasil "papagueia" propaganda russa e chinesa sobre a guerra na Ucrânia. Entretanto, em Pequim, na China, e nos Emirados Árabes Unidos, o petista disse que os Estados Unidos e a Europa estimulam a guerra ao ceder armas para a Ucrânia.

Na despedida da China, Lula diz que EUA precisam parar de incentivar guerra e começar a falar em paz
Foto: Reprodução / TV Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi incisivo ao falar sobre a guerra na Ucrânia e defender que os Estados Unidos “parem de incentivar” o conflito. A declaração foi feita nos últimos instantes de sua viagem oficial à China, nesta sexta-feira (14), enquanto o petista se dirigia ao aeroporto de volta ao Brasil.

 

“Eu acho que a China tem um papel muito importante (para o fim da guerra), eu continuo reiterando que a China possivelmente tenha o papel mais importante. Agora, outro país importante é os Estados Unidos. É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para a gente poder convencer o (Vladimir) Putin e o (Volodimir) Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois. Eu acho que é possível”, disse Lula, quando questionado pelo colunista Rodrigo Rangel do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, na saída do hotel onde esteve hospedado em Pequim.

 

O presidente prosseguiu, mais uma vez se referindo aos Estados Unidos, que fornecem armas à Ucrânia: “É preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia, é preciso ter paciência para conversar com o presidente da Ucrânia, mas é preciso sobretudo convencer os países que estão fornecendo armas e incentivando a guerra a pararem, porque eu acho que, quando se começa uma briga – a gente fala em guerra, mas poderia ser uma briga de rua, poderia ser uma greve – é preciso começar e saber como parar. E muitas vezes a gente não sabe como parar. E acho que nós estamos numa situação em que acho que os dois países estão com dificuldades de tomar decisões. Se os dois países estão com problema de tomar decisões, eu acho que é preciso que terceiros países que mantenham relação com os dois criem as condições de termos paz no mundo. Nós não precisamos de guerra”.

 

Sem dizer exatamente se Xi Jinping aceitou participar, Lula voltou a falar de sua ideia de criar um grupo de países que não estejam envolvidos no conflito para negociar um acordo de paz. “Não é uma coisa fácil. Vocês sabem que uma briga entre família é muito difícil, quando ela começa a gente não sabe como ela termina. E uma guerra é a mesma coisa, sabe? É preciso, agora, paciência, é preciso encontrar no mundo países que estejam dispostos. O Brasil está disposto. A China está disposta. Temos que procurar outros aliados e negociar com as pessoas que podem ajudar nessa paz.”

 

O presidente brasileiro fez as afirmações ao ser indagado se, na reunião que teve nesta sexta-feira com o presidente Xi Jinping, houve algum avanço relativo à questão da guerra – ele já havia dito anteriormente que pretendia discutir o tema com o líder chinês. A China é a principal aliada da Rússia de Vladimir Putin e é considerada peça-chave em qualquer tentativa de se negociar uma solução para o conflito, iniciado há mais de um ano no coração da Europa.

 

Elevador Lacerda deve ser um dos monumentos a homenagear a Ucrânia
Foto: Reprodução

Após a invasão da Rússia contra a Ucrânia, diversos monumentos do Brasil prestaram homenagens ao país atacado, e o Elevador Lacerda, em Salvador, pode ser um dos pontos históricos a realizar a mesma ação.

 

Com um pedido do vereador André Frafa (PV), a proposta foi enviada à Secretaria Municipal de Mobilidade. De acordo com o texto, esta seria uma forma de se solidarizar com o conflito no leste europeu. 

 

De acordo com o parlamentar, não é aceitável que se recorra "a bomba, morte, invasão e destruição" em pleno século XXI.

 

"Enquanto os ricos brigam e matam gente inocente, as pessoas seguem com fome e na pobreza", continuou Fraga.

 

Entre os monumentos que já realizaram uma homenagem à Ucrânia, estão Monumento às Bandeiras, Viaduto do Chá e Biblioteca Mário de Andrade, localizados em São Paulo; Palácio Iguaçu, em Curitiba; Palácio Piratini, em Porto Alegre.


O ato também é realizado em outras partes do mundo, como no Portão de Brandemburgo, em Berlim, capital da Alemanha; Opera House, em Sydney, cidade australiana; ponte Samuel de Champlain, em Montreal, cidade do Canadá; entre outros.

Comediante enfrenta atual presidente no 2º turno das eleições da Ucrânia
Volodymyr Zelensky | Foto: Divulgação / Getty Images

O comediante Volodymyr Zelensky liderou os resultados do 1º turno nas eleições da Ucrânia e vai disputar a segunda fase do pleito, com o atual presidente Petro Poroshenko, no dia 21 de abril. Segundo o site G1, a Comissão Central de Eleições ucraniana anunciou nesta segunda-feira (1º) que com mais de 60% do resultado apurado, Zelensky recebeu 30,4% dos votos. 

 

De acordo com informações da agência de notícias France Presse, o comediante, que é novato na política, ganhou força por causa da rejeição da eleita a Poroshenko, que ficou com 16,7% dos votos do primeiro turno. A Ucrânia tem enfrentado uma grave crise econômica e escândalos de corrupção. 

 

"Eu gostaria de dizer obrigado a todos os ucranianos que não votaram apenas por diversão", disse Zelensky em um vídeo publicado pela transmissora Radio Free Europe/Radio Liberty, no domingo (31), segundo a CNN. 

 

No Twitter, o atual presidente escreveu para os eleitores jovens. "Eu gostaria de apelas para a geração mais nova separadamente hoje. Vocês veem mudanças no país, mas querem que elas sejam mais rápidas, mais profundas e mais qualitativas. Eu entendi os motivos dos seus protestos. Eu escutei vocês", disse. "Está nas mãos de vocês, ucranianos, decidir que rumo o país seguirá, quem será o comandante supremo que irá representar a Ucrânia em encontros internacionais com líderes ocidentais e em conversas com Moscou", continuou. 

 

A CNN informou que na semana passada, Poroshenko tuitou sobre a Rússia, afirmando que Vladimir Putin, presidente do país, é o seu principal oponente. "Quando questionado sobre quem é meu aliado, com quem estou disposto a me unir e coordenar minhas ações, eu respondo: o meu aliado é o povo da Ucrânia", escreveu. "Quem é meu oponente? Eu não tenho vergonha de dizer abertamente: esse oponente é Putin". 

 

A ex-primeira ministra Yulia Tymoshenki, ativista política que liderou movimentos pró-Europa nas últimas décadas, ficou em terceiro lugar no pleito. Com discursos incisivos contra a corrupção, ela chegou a liderar com folga as pesquisas, mas despencou no momento em que perdeu votos para Zelensky.

Banda ucraniana Dengi Vpered faz show nesta quinta no Portela Café
Foto: Divulgação
A banda ucraniana Dengi Vpered faz apresentação única nesta quinta-feira (18), às 22h, no Portela Café, no Rio Vermelho. Pela primeira vez em Salvador, o grupo reúne em seu repertório uma mistura de música balcânica com canções folclóricas. O grupo é formado por Feliks Shinder (vocais e harmônica), Oleg Vasyanovych (acordeão e baixo), Izhener Kuchurka (hitara), Dr. Tryukachenko (tambor), Vladimir hitin (clarinete), Andrew Ohramovych (trompete) e Jaroslav Besh (trombone). Os ingressos custam R$ 20.

Confira a performance do grupo:
 
Serviço
O QUÊ: Dengi Vpered
QUANDO: Quinta-feira, 18 de fevereiro, às 22h
ONDE: Portela Café – Rio Vermelho
QUANTO: R$ 20
Estudo ucraniano afirma que 'Bob Esponja' é 'uma ameça real às crianças'
São muitas as teorias da conspiração em torno do desenho animado “Bob Esponja”. A mais recente gira em torno de um estudo elaborado pela Comissão Nacional sobre assuntos para a defesa da moral ucraniana, citado nesta quarta-feira (15) pelo jornal local "Ukraínskaya Pravda". Segundo o estudo, o personagem é homossexual e, por isso, representa "uma ameaça real para as crianças".
 
De acordo com este estudo, séries como "Os Simpsons", "Uma Família da Pesada", "Pokemon", "Teletubbies" e "Futurama" são "projetos especiais dirigidos à destruição da família e à propaganda do vício em drogas".

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O São João na Ilha tá rendendo até agora, e vai ter impacto nas próximas semanas. Mas no meio político também teve gente se destacando. Principalmente de forma visual. Mas nem por isso a campanha parou, pelo contrário. O Ferragamo já tá buscando um jeito de economizar, enquanto Kleber das Rosas mirou em algo mais popular. Mas ninguém muda porque é festa junina. Que o diga o barbeiro do Cacique. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Gilmar Mendes

Gilmar Mendes
Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente". 

 

Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte. 

Podcast

Terceiro Turno: Além da festa, São João também se tornou palanque político?

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O São João vem ganhando destaque no cenário político da Bahia. A cada ano uma das festas mais tradicionais do Nordeste brasileiro vai ficando mais robusta, com investimentos cada vez maiores por parte do poder público. Este movimento se torna ainda mais intenso em anos de eleição, como é o caso de 2024. Em busca de agradar o público eleitor, os gestores se empenham em garantir festas pomposas, com atrações nacionais que muitas vezes têm cachês milionários. O episódio do Terceiro Turno desta semana discute como as festas de São João espalhadas pelos quatro cantos da Bahia podem ou não ajudar a eleger quem vai tentar a sorte nas urnas em outubro.

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