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varzea nova e ourolandia
Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (18) cumpre 24 mandados de busca e apreensão em Juazeiro, Ourolândia, Capim Grosso, Várzea Nova e Filadélfia. Denominada de Piemonte, a operação visa desarticular uma quadrilha suspeita em desvio de verba pública, fraude em licitações, corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.
Operação desarticula esquema de desvio e lavagem de dinheiro público em cidades do Norte baiano; alvos são de Jacobina, Capim Grosso, Filadélfia, Várzea Nova e Ourolândia pic.twitter.com/5uy13aD3m9
— BN Municípios (@BNMunicipios) June 18, 2024
A estimativa é que o grupo movimentou, ilegalmente, em um curto período, mais de R$ 51 milhões. Segundo a Polícia Federal (PF), o esquema era formado por ex-gestores, vereadores, funcionários públicos, empresários, políticos e particulares das cidades de Jacobina, Capim Grosso, Filadélfia, Várzea Nova e Ourolândia.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
A PF informou ainda que as investigações revelaram um intrincado esquema de fraude em licitações, principalmente no ramo de locação de veículos, com pagamento de propina a servidores e pessoas politicamente expostas, por meio de um elaborado esquema de lavagem de capitais, compra de veículos de luxo e até mesmo transferências de quantias vultuosas a laranjas e testas de ferro.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, especializada em Organização Criminosa e Lavagem de Capitais. Atua também na operação a Controladoria Geral da União (CGU).
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Os investigados vão responder pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, desvio de recursos públicos, sonegação de impostos e lavagem de capitais. Caso sejam condenados, as penas podem chegar a 34 anos de reclusão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Gilmar Mendes
"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente".
Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte.