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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

webserie

Feirantes da Baía: Websérie conta história da Feira de São Joaquim e seus trabalhadores
Foto: Divulgação

A famosa Feira de São Joaquim foi palco de uma websérie que será lançada na quarta-feira, no dia 23 de março, no mês do aniversário de Salvador. A "Feirantes da Baía" foi gravada pelos becos, quitandas e barracas da maior feira da capital baiana, e se divide em três episódios.

 

Idealizada e dirigida pelo documentarista baiano Leo Veneza, a websérie conta a história de três comerciantes: a Dona Leda do Quiabo, Seu Oltevan, longevo comerciante de artesanatos baianos, e Adriana, herdeira de uma famosa banca de produtos para rituais de candomblé.

 

Em entrevista ao BN Hall, Veneza declarou que o foco da série é mostrar "a alma da feira" e "quem faz a feira ser o que ela é".

 

"Em cada um desses episódios a gente vai trazer um personagem, são três feirantes incríveis que contam a história deles e da Feira, e como essas duas histórias se entrelaçam. Isso é muito interessante para que a gente consiga perceber como a história desses feirantes estão ligadas diretamente à Feira de São Joaquim e necessariamente à história de Salvador", diz o documentarista. 

 

"As histórias por si só são comoventes, Dona Leda traz muito a luta dela, de ser feirante, de conseguir manter a existência dela trabalhando com a feira. Já Seu Oltevan, traz a história da feira, como nasceu. Adriana traz no episódio dela a importância das barracas e quitandas que vendem produtos de axé, que são importantes e alimentam os rituais de Candomblé da cidade", conta.

 


Foto: Admilson Boaventura

 

Veneza ainda revelou o nome dos episódios, dedicados a cada um dos feirantes. O de Dona Leda, por exemplo, se chama 'Mil em Uma'. O porquê? "Ela faz muitas coisas ao mesmo tempo", responde o documentarista. 

 

"O de Seu Oltevan é 'As Veias da Feira', onde mostramos essa parte interna da feira, como ela foi constuída. E o de Dona Adriana é 'A Presença de Oxum', porque ela é de Oxum. É uma bela mulher, com um sorriso imenso, carinhosa para falar da barraca dela e sobre como isso é importante para a cultura afro e do Candomblé em Salvador", explica.

 


Foto: Reinaldo Correia

 

Veneza ainda conta que passou pouco mais de 1 mês frequentando a Feira para que as gravações fossem finalizadas. Ele ainda diz que os recursos para a realização desse projeto foram bastante curtos, portanto, foi necessária uma equipe pequena, mas que trouxe um "processo tranformador" para todos.

 

Para contar essas histórias, não foi nada fácil. Nos mais de 30 dias percorrendo a maior feira da capital, a equipe procurou por feirantes que não só quisessem participar do documentário, mas que tivessem relatos interessantes para tratar, assim como foi com a Dona Leda.

 

"Fomos para a Feira às 3h30 da manhã, nos encontramos com Dona Leda, ela vende produtos alimentícios como quiabo, mandioca e pimentas. Ela estava, naquela hora, recebendo e organizando tudo isso. A gente acompanhou esse processo", ele conta. 

 


Foto: Admilson Boaventura

 

O nome do documentário também tem sua explicação. Dúvidas percorrem pelos interessados na websérie, que questionam o porquê de haver 'Baía' ao invés de 'Bahia' em seu nome. 

 

"'Baía' se trata de Baía de Todos-os-Santos. A feira está localizada na Cidade Baixa, em frente à Baía e a maioria dos seus produtos vêm do Recôncavo Baiano. Hoje, a maioria chega pelas estradas, mas antigamente esses produtos vinham de saveiros e paravam ali na enseada de São Joaquim, onde hoje tem aquele samba que todo mundo gosta", diz Veneza.

 


Foto: Marcelo Santiago

 

Por ser uma websérie, a Feirantes da Baía foi trabalhada pensando no usuário da internet. Com uma linguagem facilitada e episódios curtos, o documentário foi construído com leveza para aquele telespectador que está a todo momento sendo "bombardeado" com informações.

 

"Sabemos como funciona a cultura das redes sociais, toda a roteirização do conteúdo foi feita pensando em a gente conseguir vincular esse telespectador das redes sociais", afirma. Segundo ele, todo o material colhido rendeu 150 minutos de entrevista, no entanto, para atrair o público de rede social, foi necessário encurtar o documentário para que cada episódio ocupasse de 4 a 5 minutos do tempo de quem assiste.

 

"A gente tirou o melhor desse conteúdo todo para conseguirmos entregar um episódio que tivesse uma linguagem voltada para as redes sociais para conseguirmos alcançar as pessoas e ao mesmo tempo trazer a verdade de cada um dos feirantes. São histórias complexas, que tivemos que resumir para que as pessoas e a cultura das redes sociais acolhessem esse conteúdo de uma maneira que fosse interessante para quem está nessas plataformas", conta o baiano.

 

Leo Veneza ainda destacou a importância e felicidade em fazer esse documentário. "Nós da equipe estamos extremamente felizes de falar da cultura da cidade, no mês de aniversário dela, mas isso pelo olhar de quem é a alma disso tudo aqui. Nosso sentimento hoje é de felicidade e realização em estar podendo entregar isso para Salvador, como um presente", declara.

 

Feirantes da Baía contará com três episódios que serão lançados semanalmente. Após a estreia, nesta quarta-feira (23), os outros dois episódios serão publicados nos dias 30 de março e 6 de abril, no Instagram @leoveneza.

 

O projeto, realizado em parceria com o perfil do Instagram Salvador para o Mundo (@salvadorparaomundo), tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

 

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Websérie sobre produção de vinhos na Bahia tem lançamento neste domingo
Foto: Divulgação

A websérie Expedição Vinhos da Bahia, sobre a produção da bebida em diversas áreas do estado, estreia neste domingo (7), no Youtube (@expediçãovinhosdabahia).

 

Com a apresentação de três zonas produtoras de vinho da Bahia, os episódios mostram a atividade em destinos como Mucugê, Morro do Chapéu e Vale do São Francisco. 

 

Nos vídeos, produtores e enólogos apresentam o que faz de cada território um terroir único. Além disso, personagens locais narram suas experiências com a nova realidade trazida pela produção de vinhos em suas cidades.

 

O objetivo da iniciativa é informar os consumidores de vinho, potenciais consumidores e enoturistas, o que pode ser explorado nessas regiões junto com o vinho, a exemplo de atividades voltadas para a natureza, lazer, gastronomia e entretenimento.

 

Produção da Batuka, o projeto é assinado por Bin e conta com a direção de Vinicius Simoni.

Após finalizar gravações de filme, atores do 'Na Rédea Curta' anunciam volta de websérie
Foto: Divulgação

Após realizar as gravações do longa-metragem “Na Rédea Curta” em Salvador e Cachoeira (saiba mais aqui e aqui), que tem estreia prevista para 2022, os atores Sulivã Bispo e Thiago Almasy anunciaram o retorno da websérie protagonizada por Mainha e Júnior.

 

“Agora que finalizamos a gravação do filme, voltaremos a gravar episódios para a websérie, para qual pretendemos dedicar uma produção mais arrojada. Estamos trabalhando muito, fazendo publicidade, nos agenciando, atuando juntos e separados, na perspectiva de captar grana para projetos futuros”, conta Almasy.

 

A nova temporada da atração deve ser lançada em novembro, depois de um hiato de mais de um ano. A dupla revela ainda que as novas histórias irão contar com participações, envolvendo um núcleo de artistas mais robusto, mas sempre tendo a Bahia como mote.

 

“Eu e Thiago temos visões que se complementam, eu mais atento à preservação das tradições culturais de matriz africana, ele com um olhar mais tecnológico e globalizado. Em comum, temos o desejo de militar pela diversidade e pelas minorias e de valorizar o potencial de artistas negros da periferia de Salvador. Outra coisa que já decidimos é que podemos rodar o mundo trabalhando, mas Salvador sempre será nossa morada, e a Bahia nossa inspiração”, comenta Sulivã.

'Mandinga na Beira do Rio': Websérie baiana narra história da capoeira em Juazeiro
Foto: Divulgação

A websérie baiana “Mandinga na Beira do Rio”, que narra a história da capoeira no município de Juazeiro, situado no Sertão do São Francisco, lançou, neste domingo (25), seu episódio de estreia. O material está disponível YouTube (clique aqui) e no Instagram do Projeto Malê (@projetomale), coletivo de educação artística nascido nas cidades ribeirinhas de Juazeiro e Petrolina (PE).

 

“Nesse primeiro episódio, intitulado ‘Nascido na beira do rio’, trazemos a história de Mestre Butica, que dedicou parte de sua vida à capoeiragem. Ele conta sobre o início da sua trajetória na capoeira, por volta dos anos 60, como também da experiência em ter sido o primeiro mestre em Juazeiro”, conta Mayane Santos, jornalista juazeirense que assina a direção e o roteiro da série.

 

O segundo episódio, “No passo da avenida”, vai ao ar no dia 27 de julho, e traz Mestre Marreta falando a respeito da participação dos capoeiras no carnaval juazeirense e nos desfiles das escolas de samba, e sobre o preconceito; o terceiro, “A ‘evolução’ da capoeira”, com Mestre Deca, será lançado no dia 29 do mesmo mês; e o último, “A força dos antigos”,com exibição no dia 31, reúne os mestres em uma conversa sobre a atuação do poder público junto às culturas populares. Todos os vídeos vão ao ar sempre às 20h.

 

“Mandinga na beira do rio” nasceu em 2019, a partir de diálogos realizados juntos a mestres antigos do município. À época, o Projeto Malê produziu um episódio piloto sobre a história do Mestre Botica.

Em websérie, Márcia Short passeia por sua história e reivindica espaço da arte negra
Foto: Madson Silva / Divulgação

Caminhando para completar 35 anos de carreira na música em 2022, com passagens pelas bandas Papa Léguas e Banda Mel, a cantora baiana Márcia Short lança, neste domingo (11), um novo projeto audiovisual, intitulado “Papo de Arte Negra”. Neste mesmo dia, às 18h, a artista realiza um bate-papo ao vivo sobre a produção, em seu perfil no Instagram, antes do lançamento do primeiro episódio. Classificada pela artista como um “passeio” por sua longa trajetória e suas “formas de existir”, a série terá seis episódios lançados no Youtube e conta com a participação do amigo e parceiro Lazzo Matumbi.

 

“A websérie é uma parceria com Urânia Munzanzu, uma cineasta negra, atenta a essas pautas. Ao longo de um coletivo que nós formamos, discorrendo sobre esses temas, ela teve a ideia de inscrever o projeto no Programa Aldir Blanc Bahia”, conta Márcia, sobre como nasceu a iniciativa que, a partir de relatos pessoais da cantora, colocará em pauta questionamentos muito presentes em sua tragetória como a luta por igualdade e oportunidades para os artistas negros, sobretudo na Bahia.

 

De antemão, ela esclarece que as reivindicações e todo o discurso por trás do projeto não se tratam de “queixas”, mas de “reparação” e ocupação de espaços. “É sobre uma realidade que a gente vem ensaiando há anos e que agora os artistas negros precisam avançar nessa direção”, pontua Márcia, admitindo ser uma missão “espinhosa”, por envolver questões que “atravessam a alma” e paralisam. 

 

“Porque o racismo é isso, é uma estrutura que tem como objetivo silenciar, paralisar, bloquear, então discorrer sobre esses temas não é fácil. Mas a gente precisa contar nossa história e avançar pra essa conquista, para que nós e os que venham depois tenham histórias mais leves pra contar”, pondera. 

 


A websérie remonta história de Márcia Short, desde a infância, e lembra passagens importantes na trajetória da cantora, como a passagem pelo Carnaval, as novas influências e a carreira solo | Foto: Madson Silva / Divulgação

 


A WEBSÉRIE
Lançados diariamente até 16 de julho, os seis episódios de “Papo de Arte Negra com Márcia Short” são classificados pela artista como uma “história contada e cantada” sobre seus mais de 30 anos de trajetória na música e as agruras do “fazer artístico de uma mulher preta”. 

 

Uma das dificuldades citadas por ela é um imbróglio que se arrasta na Justiça há décadas (saiba mais). “Há 28 anos - que é o tempo que tem que eu saí da Banda Mel e que costumo dizer que eu disse 'não' a um sistema que me agredia muito -, chegou uma hora que eu não tinha mais nada pra fazer alí. E quando eu saio, tentando pegar o resultado daquele trabalho e trazer pra minha vida, são vários nãos desde então”, relata a cantora. “É muita resistência. É você dizer não a um sistema e ele dizer, ‘então você não vai viver sem mim’”, denuncia Márcia.

 

A websérie abordará ainda um pouco da história do Carnaval, onde a trajetória profissional da cantora teve início, até a guinada, em carreira solo. “A gente fala dessa relação com os compositore e com essa vertente da música menos voltada para o entretenimento, que é o que Saul Barbosa trouxe pra minha vida, como Roberto Mendes, Lazzo, Jorge Portugal, Vevé Calazans, Gerônimo, Jota Veloso... São compositores que vêm fomentando esse movimento de eu me afirmar enquanto cantora, enquanto intérprete”, conta Márcia Short. “É um passeio por esses mais de 30 anos de carreira e essas formas de existir. Como é que eu cheguei até aqui”, resume.

 

Um dos destaques é o episódio com participação de Lazzo Matumbi. “É o mais longo, impossível não ser, né? (risos). A gente fala sobre esse racismo estrutural, sobre essa negação, o preconceito histórico com o artista negro da Bahia, que produz a música da Bahia, e também as suas formas de resistência”, revela a artista. 

 

Além do papo sério sobre os temas citados anteriormente, no encontro cabe também saudosismo e muita música. “A gente canta, fala de como a gente se conheceu lá no Engenho Velho de Brotas. É uma parte que fala do começo da minha carreira, da relação dele com a música, comigo, e essa visão que a gente tem daqui do nosso ponto. De como é que as coisas estão. E a gente vê como as histórias se costuram, da necessidade da gente estar junto para resistir”, explica.

 

O público poderá conferir ainda passagens sobre a infância de Márcia Short, declarações sobre suas influências musicais e o resultado de tudo isso hoje, além de suas perspectivas para o futuro, almejando um ambiente de “mais igualdade, justiça social, autonomia e de devolutiva financeira justa”. Questionada sobre a crença em um amanhã mais otimista, ela respondeu com pragmatismo: “Tenho uma perspectiva de muita luta, e a gente não entra em luta pensando em perder. Então, há sim positividade nessa perspectiva, mas consciente de que a gente vai ter que ir pra cima”. 

 

“Papo de Arte Negra" tem apresentação e produção executiva da própria Márcia Short; produção, roteiro e direção de Plínio Gomes; direção artística de Gil Alves e direção de fotografia de Gabriel Teixeira. 

 


O episódio mais longo tem a participação do amigo Lazzo | Foto: Caio Lírio 

 

 

PANDEMIA, O VIRTUAL E AS OPORTUNIDADES
Depois do sobressalto com a chegada da pandemia, que também lhe paralisou em um primeiro momento, a websérie é mais um dos projetos virtuais desenvolvidos por Márcia Short no período. "Eu cresci muito. Passando o susto, o impacto, tive a oportunidade por exemplo de trabalhar com o audiovisual, que é apaixonante, é um mundo novo pra mim. Então, as lives e todo este momento, dentro da realidade do artista alternativo, independente, vem sobretudo pra gente ter um registro de todas essas coisas que a gente vem dizendo e projetos que estavam adormecidos, sem oportunidades”, avalia a cantora, que diz acreditar que o virtual veio para ficar. 

 

Dentro desta proposta, ela cita algumas iniciativas realizadas em ambiente virtual e aponta para possibilidades futuras. “Na hora que tudo aconteceu eu não tive cabeça pra criar nada, então eu refiz alguns projetos, eu pude fazer o registro bonito do ‘Sapoti’, que é um projeto que eu estreei em 2013”, lembra Márcia, sobre o show em homenagem a Angela Maria. Outra iniciativa da artista foi a live "O amor e criação”, compilação da obra de Saul Barbosa, com vários compositores da terra, “trazendo para os dias de hoje a obra de Vevé [Calazans] - já falecido -, e músicas de Jaime [Sodré] e de Jorge Portugal”. 

 

Segundo Márcia, estes trabalhos possibilitaram o registro “para que quando tudo isso passe, a gente, nesse avanço de ocupação de espaço, possa apresentar esses shows nos teatros, no presencial, e ampliar nossas oportunidades”. A cantora destaca ainda que o momento é de se articular em ações pensadas, para que as conquistas permaneçam. “Porque pra gente é sempre muito difícil, muito suado obter apoio, fazer um disco, um audiovisual. Agora a gente teve oportunidade, estabelecendo parcerias com profissionais de vários segmentos”, reforça.

 


Completando 35 anos de carreira em 2022, Márcia pretende gravar um novo disco para marcar a data | Foto: Madson Silva / Divulgação

 

NOVOS PROJETOS

Embalada pelo que já foi possível materializar, mesmo em uma conjuntura crítica, Márcia Short revela que planeja os próximos passos para o pós-pandemia. “Eu já estou cheia de ideias. Agora que a gente sai desse primeiro momento e já começa a aparecer lá no fim do túnel o planejamento de uma retomada -  embora nesse ritmo de vacinação e com tanta coisa que está acontecendo em torno dessa vacina -, a gente tem que botar o joelho no chão mesmo e pedir que tudo ocorra como está previsto”, diz a artista, que em 2022 pretende lançar um novo trabalho, para marcar o aniversário de 35 anos de carreira e de resistência. “Quero sair em captação disso, continuar trabalhando com os projetos, com os editais, e em busca dessas oportunidades, pra que a gente possa realizar. Planejamento para realização”, detalha.

 

Para os projetos atuais e futuros, seus e de outros colegas, a cantora faz um apelo para que o público seja parceiro e valorize o trabalho. “Hoje é fundamental esse apoio ao artista. Sempre foi, e hoje se faz ainda mais. Então, as pessoas que têm acesso ao Bahia Notícias são pessoas que estão transitando pela internet, então peço que elas fortaleçam os projetos, que vão nas páginas desses artistas, curtam, sigam, vão lá no Youtube, acompanhem, não custa nada. Vai lá e se inscreve, porque essa é a moeda, essa é a maneira que a gente tem de incentivar, de construir, de fomentar, impulsionar essas carreiras”, insiste Márcia.  “Essa é a moeda, essa é a maneira que a gente tem de incentivar, de construir, de fomentar, impulsionar essas carreiras. Não adianta ler e dizer ‘poxa, isso é verdade, que injusto’. Não é sobre isso, é sobre caminhar pra reverter esse quadro. E essa ferramenta nos ajuda muito, então, vão lá, curtam, compartilhem, participem, propaguem”, conclui.

Websérie com Márcia Short estreia neste domingo
Foto: Canto do Galo Filmes

A websérie “Papo de Arte Negra” protagonizada pela cantora baiana Márcia Short estreia neste domingo (11), às 19h, no canal do YouTube da artista. A produção traz em seis episódios uma abordagem da musicalidade negra feminina incorporada à produção artística na Bahia.

 

O projeto cria espaço para as reflexões de uma artista negra com mais de 30 anos de carreira e vai além do fazer artístico ao refletir a trajetória de outras tantas artistas baianas negras. Na obra Márcia Short fala de suas experiências e traz Lazzo Matumbi como artista convidado.

 

Os seis episódios são voltados a diálogos em uma perspectiva interseccional sobre os impactos da desigualdade de gênero que ainda reverberam na trajetória da produção de uma artista negra e explora a perspectiva de Márcia sobre o seu próprio produto artístico, além de revelar os desafios de manter uma carreira por décadas em um país com pouco reconhecimento do protagonismo de mulheres negras.

 

Márcia Short estreou no Carnaval com a banda “Papa Léguas” no final dos anos 80, e em 1989 entrou na Banda Mel onde gravou quatro discos. Em 1994 montou a Bandabah e logo em seguida gravou o primeiro disco solo.

 

 

 

 

SERVIÇO
O QUÊ: Websérie “Papo de Arte Negra”
QUANDO: 11 de julho, às 19h
ONDE: Canal do YouTube de Márcia Short
VALOR: Gratuito

Websérie baiana 'Punho Negro' lança segunda temporada nesta sexta
Foto: Divulgação

Protagonizada por uma heroína negra casada e mãe de dois filhos, a websérie baiana “Punho Negro” lança sua segunda temporada, nesta sexta-feira (2), às 19h, no Youtube (www.youtube.com/punhonegro).

 

Nos novos cinco episódios semanais, mais uma vez a série aborda representatividade e discute as pressões sociais sofridas pela mulher diariamente. Na nova temporada, a heroína Tereza tenta conciliar sua carreira de heroína com os desafios da vida pessoal, mostra que as dificuldades estão maiores com a pandemia e reforça a importância da união da família. 

 

Além dos vídeos, o projeto prevê também a realização de dez oficinas gratuitas com tema "Filma AÊ - Por uma produção audiovisual sem limite", ministradas online, aos sábados, pelo Coletivo Êpa Filmes. 

 

Em 2018, a Websérie foi selecionada para o Rio WebFest, maior festival de webséries do hemisfério Sul. A produção baiana concorreu às categorias Melhor Atriz de Ação,  Júri Popular e Melhor Ideia Original, tendo vencido a última.  

 

A segunda temporada da websérie Punho Negro é um projeto do Coletivo Êpa Filmes, com realização da Mil Produções Artísticas. A produção tem apoio da Oi Futuro e patrocínio da Oi e do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

'Nebulosa', websérie de cantor soteropolitano ganha novo episódio no YouTube
Fotos: Divulgação

A websérie “Nebulosa”, obra que cria ponte inusitada entre a cultura e a ancestralidade do cantor e compositor GIO (Giovani Cidreira), com foco em Valéria, bairro periférico de Salvador, origem do cantor, tem seu terceiro episódio disponibilizado nesta quarta-feira  (2), no Canal do Youtube do artista.

 

Lançada dia 19 de maio, a série conta com cinco episódios que ficarão disponíveis sempre às quarta-feiras, às 20h, até 14 de junho.

 

Dirigida por Safira Moreira, cineasta baiana que tem o trabalho centrado em imagens de pessoas negras, a obra destaca a potência da coletividade e das habilidades artísticas presentes nas periferias de Salvador e do Brasil.

 

 

Com as faixas “Sangue Negro”, “Jóias”, “Oceano Franco”, “Luzes da Cidade” e “Nebulosa”, que estarão no disco e álbum visual “Nebulosa Baby”, com lançamento previsto para primeira quinzena de julho, os episódios tornam-se um ponto de encontro das músicas, produção e bastidores de gravações misturados com a trajetória pessoal do artista, que se revela em depoimentos de figuras locais e importantes de territórios que GIO transitou.

 

 

O último episódio da série será ao vivo, em formato de reunião aberta ao público do Zoom, no dia 14 de junho.

 

SERVIÇO
O QUÊ: Websérie “Nebulosa”
QUANDO: 19 e 26/5, 02, 09 e 14/6 de 2021, às 20h
ONDE: Canal do Youtube do GIO
VALOR: Gratuito

Série traça retrato histórico sobre a vida de baianas de acarajé e suas tradições
Foto: Divulgação

Com o objetivo de homenagear a história, tradição e ofício das Baiana de Acarajé, a Casa MAR lança, no dia 25 de maio, a websérie “Iê Acarajé”. Traçando um retrato histórico sobre a vida e tradições de um grupo de baianas, a produção será exibida no IGTV do Instagram da Casa MAR (@casamar).

 

Dividido em quatro episódios, a série apresenta o trabalho destas mulheres sob diferentes perspectivas e como elas se descobriram na profissão: herança familiar, acordos coletivos, oportunidade de empreender e contato com a religiosidade. Participam Ubaldina, Dinha, Elaine, família Miranda, Taty e Marluce.

 

“‘lê Acarajé’ é a união de duas paixões: acarajé - não à toa tenho a palavra dendê tatuada no braço, e a possibilidade de encontrar grandes personagens e dialogar com eles. Por isso, o mais interessante desse processo foi a troca com essas mulheres, ouvi-las sobre suas trajetórias, vivências, dores e delícias de suas vidas e perceber como ser baiana é fundamento para elas serem quem são", revela Mariana Jaspe, diretora e roteirista.

 

“Iê Acarajé” tem roteiro e direção de Mariana Jaspe, e direção de fotografia de Lucas Raion. A série conta ainda com trilha sonora da Duo B.A.V.I. e produção de Gordo Calasans. 

Contando histórias de mulheres negras, 'Contos Contemporâneos' lança segunda temporada
Foto: Divulgação / Ricardo Soares

No próximo dia 14 de março estreia "Iúnas", segunda temporada da websérie “Contos Contemporâneos”, projeto audiovisual que apresenta, nesta edição, três episódios baseados em narrativas afro-referenciadas de mulheres pretas, abordando temas como racismo estrutural, dororidade e ocupação cultural negra. 

 

Partindo do conceito de escrevivências, da escritora Conceição Evaristo, o processo criativo de “Iúnas” nasceu dos escritos poéticos das artistas soteropolitanas Kalú Santana, Itana Santana e Ayran Búfalo que, em conjunto com o roteirista e diretor Kadu Lima, compuseram os contos e roteiros desta temporada. A direção da obra é assinada pelo cineasta Ricardo Soares e o roteirista, ator e diretor teatral Kadu Lima.

 

Iúnas deriva da língua tupi, que significa “Rio negro”, e para a 2° Temporada da Webserie “Contos Contemporâneos” a escolha do nome teve inspitação no objetivo do trabalho artístico proposto: apresentar narrativas sobre mulheres pretas com suas múltiplas nuances e densidades. 

 

As “Iúnas”, donas de suas histórias, nos convidam para banhar-nos em suas águas negras, lugar de força, beleza e mistérios.  Deste modo as artistas Ayran Búfalo, Itana Santana, Kalú Santana e Zitta Carmo, oriundas de diversas regiões periféricas de Salvador, compuseram o elenco, interpretando, em três episódios, realidades cotidianas.

Em websérie baiana, personagem contrai Covid e entra em paranoia na busca do transmissor 
Foto: Divulgação

Ao longo destes sete meses de pandemia, cada pessoa buscou maneiras de manter a saúde mental e física, diante do isolamento social e da própria possibilidade de contrair a Covid-19. Nesta realidade nada convencional, houve quem desenvolvesse novos talentos como a culinária, trabalhos manuais, dotes artísticos, ou até se descobriu “atleta indoor”. Outros tantos desenvolveram manias e paranoias, explicáveis ou não.

 

O personagem Luís, interpretado pelo ator baiano Daniel Neville na websérie independente “Teste”, por exemplo, se encaixa bem na última categoria. Ele é um homem comum, que sofre de ansiedade por ter que ficar em casa isolado para se proteger do novo coronavírus. Acontece que, mesmo com todos os cuidados, ele acaba se contaminando. Angustiado, ele transforma em obsessão a busca da pessoa que lhe transmitiu a doença.

 

Produção independente, “Teste” estreia na próxima segunda-feira (12), e contará com um total de cinco episódios, que irão ao ar diariamente, até o dia 16 de outubro. O material será veiculado no Instagram (clique aqui) e no Youtube da websérie.

 

“Tenho hoje 25 anos de idade e comecei a carreira profissional nas artes cênicas com 19, antes fazia o teatro amador.  Durante esses anos de formação percebi que faz parte da profissão a espera; espera de ser chamado por algum diretor de teatro, a espera de testes, espera de ser chamado pra fazer um filme... Mesmo sabendo que isso faz parte da área, criei o ímpeto de querer produzir o meu próprio material, minhas próprias peças, filmes e séries. Em 2020 a pandemia chegou no Brasil e o mercado de arte/cultura entrou em colapso, as produções foram interrompidas, houveram pouquíssimos testes, teatros foram fechados e nós artistas nos vimos obrigados a ficar em casa e se virar com peças online, performances no Instagram, dentre outras coisas”, lembra Daniel, que também assina roteiro e direção da websérie.  

 

De acordo com o artista baiano, foi diante da crise que abalou em cheio o setor criativo que ele começou a pensar e escrever os roteiros de “O Teste”. O que ele não esperava é que a pandemia lhe afetaria não apenas do ponto de vista laboral. “Eu peguei o novo coronavírus  e fiquei muito mal, apesar da minha idade”, conta Daniel. Assim como seu protagonista, ele viu surgir em si uma indignação, porque, segundo ele, mesmo ficando em casa e tentando ter todos os cuidados, pegou a doença. “Comecei a pensar como foi que eu peguei e até quem foi que me passou. Como eu não podia sair por aí investigando, coloquei no papel. Então nasceu o roteiro. Um confinado que pega o Corona e resolve investigar quem foi que passou pra ele. Fiz o roteiro ainda doente, o que me ajudou muito na minha aproximação com a personagem”, lembra Daniel.

 

Para dar corpo ao que tinha em mente, ele enviou o roteiro para uma amiga com experiência no audiovisual, que ao seu ver teve um papel fundamental no processo, desde a pré-produção, passando pelas filmagens, até a pós-produção. “Foi um processo de muito aprendizado pra mim. Costumo dizer que o processo para o ator é mais importante do que o produto final. As coisas que a gente ganha durante a produção de um trabalho não têm preço. Moro com minha namorada em um apartamento. Ela, também atriz, comprou a ideia e aceitou embarcar comigo, me ajudando a produzir, fazendo o papel da namorada da personagem protagonista”, explica Daniel.

 


Daniel destacou a dificuldade de dirigir elenco, do qual também faz parte, remotamente | Foto: Divulgação

 

A escolha do elenco seguiu a mesma naturalidade do restante da produção e se deu enquanto o artista escrevia o roteiro. “Na criação de uma personagem acabo já imaginando qual ator poderia fazê-lo, então o processo de cast não foi tão complicado, não, até porque a maioria dos atores topou fazer. Trabalhamos com 11 atores, tirando eu e minha companheira, todos os outros tive que dirigir e filmar à distância. Uma das cenas, por exemplo, é uma reunião de condomínio feita através do app Zoom”, conta Neville. “Foi muito legal porque uma das cenas é toda feita pelo telefone e praticamente tivemos que dirigir o outro ator (do outro lado da linha) pelo WhatsApp. Foi diferente porque não conseguia vê-lo e trabalhamos a personagem dele com base na voz, o corpo dele tava na voz, a personalidade da personagem tinha que estar na voz etc.”, lembra, citando outra parte da série.

 

Como não poderia ser diferente, após concluir a produção do produto audiovisual, é também através de ferramentas online que a equipe tem promovido a obra. Daniel, no entanto, não esconde o desejo de voltar aos palcos e reencontrar o público. “As redes sociais hoje são um instrumento de trabalho para o artista, para o bem e para o mal. É uma realidade pro artista. Mas tomara que não fiquemos só nisso, tomara que o teatro volte logo com a plateia fisicamente presente, o teatro se alimenta do público físico. Tomara que as produções voltem, afinal é um mercado que gera muito emprego, muita gente vive disso. Além de tudo um país se espelha na arte que possui. Uma arte pulsante faz um país melhor”, torce.

Com Cacau Protásio e Luana Xavier, Tia Má estrela série 'Redondamente Enganada'
Foto: Divulgação

A jornalista baiana Maíra Azevedo, mais conhecida como Tia Má, estreou na última semana a websérie de comédia “Redondamente Enganada”. Com roteiro final e direção do conterrâneo Elísio Lopes, a atração conta ainda com as atrizes  Cacau Protásio e Luana Xavier no elenco.

 

Grávida de 6 meses, Maíra interpreta a personagem Maria Bia, que no enredo é uma das três mulheres traídas e enganadas pelo mesmo homem. "Eu acho que o que está dando certo nessa websérie é exatamente o fato das pessoas estarem isoladas e estarem procurando um conteúdo novo, diferenciado, divertido e que nos afaste dessa sensação de angústia que esse processo nos traz. Eu acho que é isso que termina fazendo com que as pessoas gostem de assistir", conta a jornalista baiana.

 

Totalmente gravada pelas artistas em suas casas, a série está disponível no Instagram (@redondamentenganadas) e Tiktok.

Websérie #VemProCentro faz passeio pelo Centro Histórico de Salvador
Foto: Divulgação

Estreia nesta quarta-feira (4) o primeiro episódio da websérie #VemProCentro. O projeto da Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), faz parte da campanha de valorização do Centro Histórico da cidade, criada com o objetivo de estimular moradores e turistas a redescobrir e frequentar a região. 

 

A websérie contará com três episódios, os dois próximos serão lançados nos dias 11 e 18 de dezembro. Os vídeos estarão disponíveis nos canais do Visit Salvador da Bahia no Instagram, Facebook e Youtube. Um artigo sobre o assunto também será lançado no site Salvador da Bahia (acesse aqui). 

 

A atriz Thais Lago foi convidada para estrelar e comandar o passeio pelas ruas do Pelourinho, Santo Antônio Além do Carmo e Comércio, alguns dos bairros mais famosos da cidade, que terão suas histórias, arquiteturas, arte, gastronomia e peculiaridades desvendadas ao longo dos três vídeos. O vídeo foi produzido pela agência Usina Digital com participação da produtora Mandinga Filmes.

'Som do Amor': Websérie baiana estreia segunda temporada
Foto: Divulgação

Premiada como Melhor Série Digital Brasileira no Rio Webfest 2018, a websérie baiana “Som do Amor” estreou no Youtube, na última semana, sua segunda temporada (clique aqui). 


"O público pode esperar uma trama envolvente, com novos personagens, uma produção mais madura e, certamente, com mais risadas", afirmou o diretor e roteirista Gustavo Seabra.


A história gira em torno de Dito (Tiago Querino), um jovem que, para impressionar uma garota, finge ser músico. Nesta segunda temporada, o protagonista se envolve em um novo conflito. Desta vez, ele vai tentar reconquistar o coração de Marina (Stela Andrade), mas terá que tomar cuidado com Galvão (Wanderley Meira), que também está interessado pela produtora.

Websérie sobre violência contra jovens negros é lançada nesta quarta em Salvador
Foto: Divulgação

A websérie “Vidas em Branco”, sobre a violência urbana, sobretudo a cometida contra jovens negros da periferia, será lançada nesta quarta-feira (19), a partir das 8h30, na ocupação Manuel Faustino, localizada na estrada do Derba, BA 528, lado oposto à entrada do bairro de Valéria, em Salvador.


Com base nos dados da pesquisa Índice de Vulnerabilidade Juvenil 2017, a série foi produzida por jovens negros do Subúrbio Ferroviário de Salvador e consiste em um documentário com depoimentos de pessoas que perderam familiares, sofreram processos de violação dos direitos humanos e práticas de racismo.  O lançamento terá início após um Ciclo Formativo com o tema “Panafricanismo: uma estratégia de enfrentamento ao genocídio da juventude negra”. 


A ação é resultado do projeto Juventude Negra e Participação Política, desenvolvido pela CIPÓ – Comunicação Interativa, instituição que integra a Rede de Pontos de Cultura da Bahia.

Propaganda de perfume cria websérie autobiográfica de Shakira
Foto: Reprodução / Instagram @shakira

Com quase 30 anos de carreira na música, Shakira terá sua história contada em uma web-série autobiográfica no Instagram. O primeiro episódio foi divulgado na última semana em seu perfil na rede social.

 

No vídeo, a cantora fala da sua relação com a música, sonhos e inspirações enquanto imagens do início de sua carreira, na infância, aparecem.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Toda a produção faz parte da divulgação do "Shakira Dream", seu novo perfume. De acordo com o PapelPop, os próximos episódios devem trazer ainda aspectos de outras experiências da artista — Shakira é também compositora, dançarina, instrumentista e filantropa — e sua família. A cantora é casada com o jogador Gerard Piqué, com quem tem dois filhos, Milan, de cinco anos, e Sasha, de três anos.

 

Ainda neste mês, a colombiana volta ao Brasil para dois shows da turnê de seu último disco, "El Dorado". Uma apresentação será em São Paulo, no dia 21 de outubro, e a outra em Porto Alegre, no dia 23.

Cantor Dão é atração de segundo episódio da websérie Musicasa
Foto: Leo Monteiro
O cantor Dão é a atração do segundo episódio da websérie "Musicasa", projeto que vai à casa dos músicos registrá-los cantando versões exclusivas e inéditas de seus trabalhos. Idealizado pela produtora Ana Camila e pelo fotógrafo e diretor Leo Monteiro, o projeto tem o objetivo de dar mais visibilidade para a música baiana independente. A série será exibida todas as quartas-feiras, às 19h, até dezembro. Dão abre suas portas para as câmeras do projeto e apresenta duas canções, uma já conhecida pelo público e outra inédita, ainda em fase de composição.

Trecho do primeiro episódio com Fábio Cascadura
 
Na estreia, a atração foi o músico baiano, Fábio Cascadura, líder da banda de rock Cascadura, que realiza uma série de shows de despedida. A primeira temporada terá oito episódios, com os músicos Marcela Bellas, Andrea Martins, Candice Fiais, Antenor Cardoso, Lucas Santtana e a banda sergipana Sarina.
Websérie baiana sobre música independente estreia nesta quarta
Foto: Leonardo Monteiro / Divulgação

Em novembro, a jornalista e produtora Ana Camila e o fotógrafo e diretor Leo Monteiro lançam o Musicasa, uma websérie que apresenta registros inéditos de músicos baianos na intimidade de suas casas. O programa surge com o intuito de abrir mais uma possibilidade de visibilidade para a música baiana independente.

Com foco na espontaneidade, o Musicasa abandona o formato jornalístico de entrevista e registra os bastidores, conversas aleatórias e momentos que acontecem quando artistas recebem visitas em suas casas. A ideia foi absorver o universo de cada artista, pensando junto com eles as possibilidades de direção de cada episódio.

Cada temporada recebe também algum artista de fora da Bahia que tenha passado pelo estado para tocar. A primeira temporada tem oito episódios e apresenta os músicos baianos: Marcela Bellas, Dão, Andrea Martins, Fabio Cascadura, Candice Fiais, Antenor Cardoso e Lucas Santtana. Além disso, participa também a banda sergipana Sarina, durante sua passagem por Salvador.

O Musicasa estreia dia 04 de novembro e vai ao ar todas as quartas-feiras deste mês e de dezembro de 2015, às 19h, no canal oficial do YouTube.

Webserie baiana ganha segunda temporada em novembro
A segunda temporada da webserie baiana "Sangue Barata TV" pode ser acompanhada pelos visitantes da página a partir do dia 1 de novembro, às 11h. Os novos episódios serão serão publicados nas segundas, quintas e sábados, sempre no mesmo horário. O programa apresenta esquetes de humor com situações do cotidiano baiano, como vendedores dentro dos ônibus, funerárias e feriados nacionais. “Através do humor mais crítico, desejamos alertar o público de forma criativa sobre a situação atual, local e nacional”, afirma Júlio Stone, diretor e produtor da série. A equipe ainda apresentará um "fala povo" cômico entre as notícias fictícias do programa.
Paulinho Vilhena estreia na direção com websérie de paródias
Foto: Divulgação
Paulinho Vilhena estreia na direção, junto com Snir Wein, em “Isto é Ato Falho”, uma websérie que parodia cenas memoráveis do cinema, teatro e TV. Titanic, Tieta e Romeu e Julieta são algumas das obras representadas, com a participação do público, que terá espaço para opinar e dar idéias. A cada erro, a encenação recomeça, o que exige improviso do elenco, que conta com nomes como Klébber Toledo, Suzana Pires e Monique Afradique. Em seis episódios, vai ao ar ainda este mês, pelo site GShow. As informações são da coluna de Cristina Padiglione, do Estadão.
Segunda temporada de webserie que mostra cotidiano baiano estreia com episódio sobre cinema
Foto: Reprodução
Após o sucesso dos vídeos produzidos pelo coletivo +1 Filmes, que retratam com muito humor o dia-a-dia do baiano, o grupo estreou oficialmente, nesta terça-feira (18), a segunda temporada da websérie “Ôxe, e se fosse na Bahia?”. Os episódios vão ao ar uma vez por semana, sempre às 11h, no canal do Youtube e no site maisumfilmes.com.br. O projeto foi aprovado no Editorial Setorial de Audiovisual 2012 da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e os 10 novos capítulos foram gravados em meados de 2013, nas cidades de Vitória da Conquista, Feira de Santana, Cachoeira, Palmeiras (na Chapada Diamantina), além de Salvador. O elenco é composto por Psit Mota, Alan Miranda, Vera Pessoa, Marco Calil, Rivisson Zurc, Moara Rocha, Bruna Scavuzzi, Luciana Hortélio, Gabys Lima, Gabriela Vianna, Janaina Nunes, Deilton José, Naia Prata, Vassil Cavalcante, Leandro Villa, Mario Bezerra e Caio Muniz. Cada um deles é protagonista em, pelo menos, um dos episódios. 
 
Confira o primeiro capítulo da websérie, sobre uma divertida produção cinematográfica: 

Com estreia prevista para o próximo dia 31, a websérie baiana “Retratos” quer desmistificar a ideia do gay festivo perante a audiência. A história gira em torno de um filho de pastor evangélico que vive um romance secreto com outro homem e uma jovem que sempre teve certeza de sua heterossexualidade e se descobre lésbica. Em visita ao Bahia Notícias, Rafael Jardim, que dirigiu o produto, contou sobre o processo criativo e a escolha do formato para a web. A temática LGBT, que no início seria apenas uma entre outras duas abordagens, ganhou destaque após a percepção de uma demanda do idealizador. “A ideia era um canal que tivesse terror, comédia e uma séria GLBT, só que depois a gente viu que tinha pouca produção para esse público e decidimos focar nisso”, disse. A fuga de estereótipos na trama, segundo Rafael, foi um dos pontos chave para o desenvolvimento do projeto. “Isso do gay afeminado fica mais na novela. Os personagens da série não tem isso do exagerado.

A história também não é maniqueísta porque o mocinho não é tão ‘bonzinho’, assim como a mocinha também não. É, de certa forma, sem pudores porque em teledramaturgia a gente não vê um casal gay se beijando e isso nós vamos abordar com naturalidade. Claro que a gente não vai mostrar o sexo em si porque o Youtube não deixa”, esclareceu. Por falar em cenas quentes, o casting de 'Retratos' passou por uma preparação, já que uma parte do elenco nunca tinha beijado uma pessoa do mesmo sexo. No entanto, Jardim não quis que todas as cenas fossem ensaiadas. “Teve um trabalho por conta das cenas mais íntimas. Tem uma cena que é a expulsão de casa de uma das personagens, então eu não quis ensaiar essa de jeito nenhum, quis que fosse do jeito que saiu”, revelou. Com baixo orçamento e tendo os três primeiros episódios – de um total de 13 – sido pagos pelos próprios realizadores, a web se mostrou o caminho mais fácil para veicular o material produzido. As constantes derrotas em inscrições de editais públicos também contribuíram para a escolha do novo meio.

“Escolhemos a web pela facilidade de acesso. Em TV você não ter abertura pra colocar nada, mas na internet você tem abertura e o pessoal acessa”, afirmou. Premiado no festival de Gramado e com 22 curtas na bagagem, Rafael – que é formado em cinema – pretende também levar um pouco da sétima arte para a tela do computador. “Tento trazer um pouco da linguagem em termos de fotografia, planificação e o próprio roteiro. Trago a experiência da estética de cinema. Claro que a internet tem uma linguagem diferenciada e tem que ser mais dinâmico”, finalizou. A estreia acontecerá no canal do grupo no Youtube (veja aqui) e o público pode acompanhar todas as novidades, bastidores e extras no Facebook da série (clique aqui).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Wilson Witzel

Wilson Witzel
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência". 


Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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