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Fernando Guerreiro
Presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro ressaltou, nesta terça-feira (2) o caráter popular das celebrações da Independência da Bahia no Dois de Julho. “Ela não envolveu diretamente classes da elite política. Foi uma festa, uma revolução que foi feita pelo povo com uma participação popular muito intensa”, lembrou Guerreiro, que tem o papel institucional de organizar as mobilizações em Salvador em homenagem à data.
“Olha, esse é um ano que a gente ficou muito receoso de ficar um ano de ressaca. Porque os 200 anos são aquela pompa, aquela festa especial. Mas não aconteceu”, admitiu o presidente d FGM. Os atos nesta terça contam, por exemplo, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a importância da data – e o caráter político do evento.
Apesar da programação ser centrada no dia 2 de julho, outras atividades foram realizadas desde o último dia 29 e ações devem se estender até o dia 5, quando há o retorno do Caboclo e da Cabocla para a Lapinha. “Nós tivemos no sábado e domingo o balé, o espetáculo do Balé Folclórico, é emocionante. Eu me surpreendi, o Campo Grande lotado. E a gente segue a programação com as filarmônicas, que já é tradição, Gerônimo, com a participação de Amanda Araújo. Depois, no dia seguinte, quinta-feira, a gente tem a Marianne de Castro que está ensaiando um show, especialmente para o 2 de Julho, com a temática dos caboclos. E no dia 5 a volta, porque vocês sabem que eles saem daqui hoje e ficam no Campo Grande. E o dia 5, para mim, é a cereja do bolo, que muita gente não conhece, que ele sai do Campo Grande e volta para a Lapinha em três horas e meia, quase uma corrida. E chega aqui, a gente tem um samba de caboclo para receber em uma grande festa”, explicou Guerreiro.
Alvorada de fogos marca início das celebrações ao Dois de Julho na Lapinha. Acompanhe a cobertura completa no https://t.co/8MycKLEqxR! pic.twitter.com/tRJ7S6zgXx
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 2, 2024
O presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, está no Porto da Barra, na manhã desta quarta-feira (29), para o evento que marca o ato de tombamento do Conjunto de Balaustradas Antigas em Salvador. Em entrevista a jornalistas no local, o gestor da FGM enalteceu o tombamento de 14 balaustradas.
"A gente está simultaneamente reinaugurando esse marco importantíssimo, o marco da fundação da cidade, que é a cruz e o painel de azulejos. E a gente também está fazendo o tombamento de 14 balaustradas, que é interessante porque a gente no dia a dia não percebe. Mas Salvador tem uma quantidade enorme de balaustradas lindíssimas, então agora não se pode mais mexer. Agora não pode mais derrubar para botar aquele cano de cimento, ou então de alumínio. Tem essas balaustradas enormes, tem no Farol, tem na praça Castro Alves, no Centro da cidade, no Rio Vermelho.", disse.
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias
Em paralelo, o prefeito da capital baiana, Bruno Reis, também entrega nesta quarta monumentos revitalizados, dentre eles os bustos dos heróis da conjuração baiana, na Praça da Piedade, e o relógio de São Pedro, situado no Centro. Durante o bate-papo, o presidente da FGM também detalhou as novidades.
"A gente recuperou os bustos dos heróis da Revolução dos Alfaiates, na Piedade, reintegrou o relógio de São Pedro a comunidade, está funcionando tecnicamente, antigamente era uma corda. O Cristo Salvador, que foi totalmente recuperado. É um conjunto de recuperações de monumentos e a cereja do bolo, quatro fontes. Porque as fontes são uma preocupação muito grande da cidade. A gente tem visto um movimento muito grande nas redes sociais em relação à recuperação dessas fontes, muitas foram esquecidas, cobertas. E a gente está com esse movimento, já recuperamos quatro e a ideia é recuperar dez fontes da cidade de Salvador", afirmou.
Segundo Guerreiro, até o final do ano o calendário da Fundação Gregório de Mattos deve contar pelo menos oito entregas na área de patrimônio da cidade.
Com direção de Fernando Guerreiro e produção da Têm Dendê, a nova série de televisão "Forróbodó da Paixão" será gravada em Salvador, entre os dias 9 e 20 de março. A comédia nordestina será filmada no Teatro Sesc Casa do Comércio e é o primeiro sitcom com plateia da carreira do diretor baiano. Os ingressos para o público estão disponíveis no Sympla.
A obra, que possui roteiro assinado por Caio Guerra, Letícia Simões e Cláudio Simões, contará com 8 episódios, sendo exibida pelo SBT Nordeste. O seu enredo será focado no Bar do Paixão, localizado em Caicó, no Rio Grande do Norte. Após a morte do dono do estabelecimento, Legítima, uma jovem cozinheira interpretada por Mariana Costa, precisa enfrentar dificuldades na vida pessoal e profissional para manter o local funcionando.
“É o primeiro sitcom com público da minha carreira, dentro de uma temática que eu adoro, podendo me aprofundar nessa pesquisa, envolvendo artistas de vários estados do Nordeste, inclusive da Bahia [...]”, afirmou Fernando.
Além de Mariana, o elenco será composto pelos atores Carlos Betão, Denise Correia, Ana Mametto, Edmilson Barros, Matteus Cardoso e Álvaro Dantas. A série também terá participações especiais do comediante Matheus Buente, da drag queen Nininha Problemática e dos atores Roberta Azevedo, João Guisande, Zeca de Abreu, Luiz Pepeu, Gil Teixeira, Daniel Farias, Felipe Mago e Hugo Bastos.
“[...] É a possibilidade que eu tenho de continuar aprendendo através do exercício dessa linguagem tão fascinante que é o audiovisual e poder também mergulhar nessa pesquisa da comédia, principalmente da comédia nordestina. Só pontos positivos e acho que essa empreitada vai ser muito divertida”, ressaltou o diretor.
Vânia Lima, diretora da Têm Dendê, grupo baiano que atua há 24 anos em projetos audiovisuais independentes, também destaca o tom de comédia da obra: "É uma série muito divertida, com um elenco e toda equipe incríveis. Este projeto tem ainda a direção de Guerreiro, que temos o orgulho de estar trabalhando junto neste sitcom", contou.
Conheça o elenco:
Carlos Betão: Nascido em Itabuna, Betão possui mais de 35 anos de carreira. Foi ganhador do Prêmio Braskem de Teatro na categoria “Melhor Ator", por sua atuação em “Sargento Getúlio”, obra de João Ubaldo Ribeiro. Em TV já atuou na série “Gabriela” e nas novelas “Velho Chico” e “Segundo Sol”.
Mariana Costa: Mariana Costa é atriz, cantora e modelo. Nascida e criada na capital cearense, Mariana é atriz, cantora e modelo. Trabalha como atriz profissional desde 2016. Entre os seus trabalhos de destaque estão as séries “O Cangaceiro do Futuro” (Netflix/2022) e “Um conto em cada ponto” (TV Brasil/2017). A artista também conquistou os prêmios de atriz revelação no “Ceará em Cena”, na categoria “Principal ", e XXXI Troféu Carlos Câmera, na categoria “Juvenil".
Foto: Diego Souza
Denise Correia: Filha da cidade de Alvorada do Sul, Região Metropolitana de Londrina, no Paraná, Denise chegou em Salvador ainda adolescente. Na capital baiana se formou em Direito e embarcou no sonho de fazer teatro. Desde então, ela coleciona peças como “O Sumiço da Santa”, “H2 Ópera”, “Se Acaso você Chegasse” e “Pedaço de Mim”. Na televisão fez participação nos primeiros capítulos de Velho Chico.
Ana Mametto: Atriz e cantora, iniciou sua carreira artística como backing vocal de artistas como Carlinhos, Brown, Daniela Mercury e Claudia Leitte. Em 2010 começou a seguir carreira solo e posteriormente seu primeiro EP, intitulado “Mametto”. Sua primeira atuação no teatro profissional foi no espetáculo “De um tudo”, de Fernando Guerreiro. Ganhou o Prêmio Braskem como “Atriz Revelação” pelo musical “Sonho de uma noite de verão na Bahia”, onde interpretou a rainha Titânia. Atuou na série “Só se for por amor”, da Netflix.
Foto: Flora Negri
Edmilson Barros: Natural de Recife, é um ator comque já passou pelo teatro, cinema e pela televisão. Nas telonas fez parte do elenco de filmes como “Mussum, o Filmis”, “Minha Mãe É Uma Peça”, e "O Bem-Amado”. Também fez parte das novelas “Nos Tempos do Imperador", “Bom Sucesso” e "Velho Chico”.
Matteus Cardoso: Formado em Rádio e TV, o ator do Grupo de Teatro Carmin já circulou o Brasil com peças como Jacy, indicada ao prêmio APCA de 2017 nas categorias “Melhor Direção” e “Melhor Dramaturgia”. Protagonista e roteirista da websérie de comédia Dalton/Hebe e elenco fixo na websérie de drama “Septo”, Matteus também interpretou o personagem Joel Leiteiro em “Mar do Sertão".
Foto: Bruno Póvoa
Álvaro Dantas: Nascido no Rio Grande do Norte, Álvaro é ator, bailarino e apresentador. Acumula experiências profissionais desde 2007 em diversas linguagens das artes cênicas, como espetáculos de dança, montagens teatrais, apresentação de eventos, produções audiovisuais, workshops e oficinas. É dançarino da Companhia Giradança e um dos fundadores do Acordo Coletivo de Teatro. Além disso, é apresentador do Domingo na Arena, promovido pelo estádio Arena das Dunas e os eventos da Fundação Parnamirim de cultura.
Foto: Bruno Póvoa
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Na Lavagem do Bonfim, o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, falou sobre a importância do investimento em turismo para a economia do município.
“Vocês viram tá entupido. Esse é o verão, e é impressionante, a cidade está lotada então todas as festas vão ser muito cheias e com certeza a gente vai ter uma uma lavagem inesquecível”, começou.
O líder logo completou. “A gente percebeu o fluxo de turistas e pensar na força disso para economia da cidade, né? Então o turista consome. O turista faz o dinheiro circular. Então, a gente tá vivendo um verão muito bom pra cidade e economicamente”, concluiu.
O presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, não pretende assumir nenhum cargo legislativo, nem agora e sequer futuramente. A declaração foi dada ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
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Durante a entrevista, Guerreiro explicou que não conseguiria se adaptar às demandas da Câmara Municipal de Salvador, mas não descartou a possibilidade de assumir um cargo executivo caso haja o convite.
“Eu sei que no legislativo não há chance. Não é a minha praia. Acho que já faço coisas demais. Eu adoro e sou amigo pessoal de vários vereadores. Eles são importantíssimos para a gestão e sempre foram grandes parceiros. Mas é uma dinâmica que eu não vou conseguir me adaptar, porque tem uma subjetividade muito forte em jogo. Agora, cargo executivo, é óbvio que eu não vou dizer jamais que nunca mais vou ter”, afirmou o presidente da FGM.
Fernando Guerreiro ainda destacou que as demandas que exercer à frente da Fundação Gregório de Matos já consome bastante do seu tempo. “Eu criei um monstro. Minha vida é administrar pepino de sete da manhã às dez da noite. Se você se dedica, há esgotamento físico e mental, principalmente”, afirmou o gestor.
Não é novidade que a Prefeitura de Salvador busca um local para abrigar um teatro municipal já há um tempo, —principalmente após o incêndio no Teatro Castro Alves (TCA) em janeiro de 2023— mas sem muito sucesso. Porém, na opinião do presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, existem possibilidades de um local para que seja feita a construção do empreendimento, porém a decisão depende da prefeitura.
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“A gente tem conversado bastante sobre a possibilidade, mas vai depender muito da iniciativa de Bruno [Reis], porque lugar tem. Obviamente eu não vou dizer onde é, mas tem. E dá para fazer um teatro bom”, afirmou o presidente da FGM. Em meados do ano passado, o gestor havia explicado, ao Bahia Notícias, alguns em pecilhos em abrir novos teatros em Salvador.
Ele ainda destacou a dificuldade que existe atualmente na manutenção de diversos teatros espalhados pela capital baiana. “Os teatros são mantidos com heroísmo. O Teatro Módulo, o Jorge Amado, a Casa do Comércio, o Sesi do Rio Vermelho e da Ribeira. Inclusive, não se tem um teatro num shopping de Salvador, é inacreditável. Eu acho isso uma maluquice”, destacou Guerreiro.
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O presidente da FGM ainda voltou a defender a existência de espaço multiusos e disse que já havia conversado com o Centro de Convenções com o intuito de utilizar um dos salões do empreendimento para essa finalidade, mas acabou não indo à frente.
“Eu acho que existe uma morosidade nessa história. Hoje a maioria dos shoppings de São Paulo e do Rio tem teatro. Eu nem tenho mais paciência para falar sobre isso, porque já tem 30 ou 40 anos que eu toco nesse assunto”, afirmou Fernando Guerreiro.
As duas produções audiovisuais dirigidas pelo renomado diretor e presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, terão exibição na TV aberta, e uma delas já foi gravada e deve estrear na Band no segundo semestre deste ano. Adaptada do espetáculo De Um Tudo, dirigido por ele no teatro, a série conta com o mesmo elenco dos palcos: Gerônimo, Ana Mametto, Diogo Lopes, Alexandre Moreira e Zé Carlos.
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Em entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, Fernando Guerreiro explicou que a série terá quatro episódios tem o estilo sitcom - famoso formato de séries de comédia estrangeiras -, contou detalhes da correria das gravações que foram feitas enquanto ele tirava férias e destacou a diferença entre dirigir um espetáculo de teatro e uma série de TV.
“Gravamos durante minhas férias rápidas [...] foi muito boa a experiência. É diferente, é outra linguagem, fascinante, mas muito mais detalhista. Então , para mim foi como se eu estivesse trocando o pneu com o carro andando. Eu tive que aprender na porrada durante uma semana intensa de gravações”, declarou o presidente da FGM. A produção de Paula Hazin e da Macaco Gordo conta com o roteiro de autoria de Alan Miranda, Daniel Arcades e Claudio Simões.
Já a outra série, que terá oito episódios, vai se chamar Forrobodó ou Bar do Paixão. Ela conta a história de um bar de forró, em Caicó (RN), cujo dono morre e começa a disputa pela herança. Nesta produção audiovisual, que será exibida pelo SBT Nordeste, haverá a participação de bandas de forró, além de elenco formado por atores nordestinos: da Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O roteiro, que tem assinatura de Caio Guerra, Letícia Simões e Claudio Simões, foi criado a partir da ideia de Vânia Lima, da produtora Tem Dendê, que assina a produção da série. “Eu tenho muito interesse em investir no humor nordestino. Os dois seriados são de humor, comédias, minha zona de conforto e minha marca registrada”, destacou Fernando Guerreiro.
Ele também explicou que após estrearem na Band e SBT, nada impede que esses produtos entrem em outras plataformas. “O audiovisual é a grande revolução das áreas culturais do Brasil. A gente tá produzindo muita coisa boa e os investimentos estão cada vez melhores e com excelentes resultados. Eu diria que a bola da vez é o audiovisual”, contou o diretor responsável por mais de 60 espetáculos em mais de 40 anos de carreira, com destaque para “A Bofetada”,” Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia”,” Os Cafajestes” e “De Um Tudo”.
O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, teceu críticas ao secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, e afirmou que não tem dialogado com o governo do estado. Durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (31), Guerreiro foi indagado sobre a proposta de criação de uma “Frente pela Cultura”, sugerida no começo da gestão de Monteiro, mas ele afirmou que as tratativas não avançaram.
“Não avançou, não tive resposta alguma, não tive sinalização alguma dele. Absolutamente nada, fui tocar minha vida. Tem um lado da política que é muito perverso, que acaba embolando. Eu acho que a cultura pode, tranquilamente, caminhar sem essa guerra. Uma briga desnecessária em uma área que é muito frágil. Tem realmente algumas questões aí no meio que são delicadas. Não vejo isso em relação ao governo federal. O [governo] estadual o diálogo ainda é muito superficial”, disse Guerreiro.
O presidente da FGM também comentou que “sempre conversou” com os antigos gestores estaduais de cultura. Contudo, Guerreiro reforçou que os diálogos com Bruno Monteiro estão “zerados”.
“Já tive diálogo na época de Antonio Albino, excepcional. Sempre conversava com Arany Santana, sempre conversei com Jorge Portugal. Agora está muito estranho, praticamente zerado. Não é uma coisa assim: ‘Não converso’. Talvez ele esteja em uma correria muito grande e não consiga espaço. É uma coisa que eventualmente a gente se encontra em evento, conversa e tal, mas projeto junto não rolou”, contou Guerreiro.
Presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (31). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h. A edição marca o aniversário de um ano do podcast, que teve início em 1º de agosto de 2022. No período, o Prisma já entrevistou mais de 50 figuras políticas entre prefeitos, deputados e secretários de governo
A Fundação Gregório de Mattos é um órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) de Salvador e tem como finalidade formular e executar a política cultural da capital baiana. Desde 2013 é presidida por Guerreiro.
Fernando Guerreiro é diretor teatral e já dirigiu mais de 60 espetáculos em mais de 40 anos de carreira. Na FGM, implementou o Programa de Fomento, que reúne editais e prêmios que promovem a diversidade cultural e abrange desde projetos estruturantes da economia criativa até iniciativas de agentes culturais comunitários. Além disso, investiu na institucionalização cultural no município ao elaborar o Sistema Municipal de Cultura e construir uma legislação específica de Patrimônio.
Acompanhe a entrevista abaixo:
A reunião do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados aconteceu em Brasília, nesta quarta (12) e quinta-feira (13). Contando com a presença da ministra Margareth Menezes que aproveitou a oportunidade para enaltecer as políticas públicas desenvolvidas em Salvador.
Na assembleia, foram escolhido os membros para composição da nova Diretoria. Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), foi eleito o representante da Região Nordeste.
Os presentes discutiram assuntos como a Lei Paulo Gustavo, Lei Aldir Blanc 2, Sistema Nacional de Cultura, Conferência Nacional de Cultura e Comitês, Marco Regulatório do Fomento à Cultura e Reforma Tributária.
“É com grande satisfação que participo desse movimento de retomada das políticas culturais de nosso país, participando do Fórum Nacional de Gestores de Cultura dos Municípios. Discutimos vários temas e tivemos um encontro potente com a ministra Margareth Menezes e representantes do MinC”, contou Guerreiro.
O presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, avaliou o resultado do edital que definiu o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, como gestor da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025.
Guerreiro acredita que é necessário sair do radicalismo da novidade e discutir formas de manter os pontos positivos do maestro Carlos Prazeres, que esteve à frente da Orquestra por 12 anos, e anunciou que sairia caso o IDMS vencesse a licitação.
“Foi feito um processo legal e legalmente houve a vitória desse grupo. Agora é tentar discutir, dialogar, para que não se perca os pontos positivos do trabalho de Prazeres”.
Presidindo o órgão de cultura da Prefeitura de Salvador há 10 anos, Guerreiro comparou sua gestão com a gestão de Prazeres, que trouxe inovação e popularização para a Orquestra.
“Eu vou deixar marcas na gestão, que com minha saída, não significam que serão apagadas, inclusive porque não é gestão personalista. Então eu acho que o que Prazeres trouxe com a popularização, com esse novo caminho, pode ser perfeitamente absorvido pela nova gestão desde quando haja uma mobilização”, avalia o gestor.
Em dezembro do ano passado, Ricardo Castro criticou duramente a Osba por promover a “Osbrega”, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira. Na época, o maestro classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”, o que desagradou os músicos e o público da Orquestra.
Carlos Prazeres chegou a afirmar, em entrevista ao Correio, que sairia da Osba caso a IDMS ganhasse a licitação da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
Para Fernando Guerreiro, desvencilhar-se da discussão entre os nomes dos dois maestros e entrar numa discussão política sobre a continuidade do trabalho, é um recurso para que a Osba continue prosperando.
“Eu acho que a gente criou uma discussão muito polarizada em cima de dois nomes. A discussão é em cima da política desses dois nomes. Então eu acho que o que Prazeres trouxe é muito positivo e agora cabe a Osba, a sociedade civil e aos artistas manterem esses avanços independente da presença dele”.
De acordo com a Secult-BA, o edital de seleção pública 01/2023 deve fornecer um orçamento de R$ 26 milhões durante dois anos para a próxima gestão.
O presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, exaltou o esforço conjunto entre os governos federal, estadual e municipal para tornar o Dois de Julho num “marco nacional”. Segundo ele, essa luta não é nova e é motivada para que “o 2 de Julho passe a ser considerado o que ele realmente é, a independência do Brasil na Bahia”.
“O diálogo tem sido muito forte, agora a gente tem uma penetração, uma ministra que é baiana, e a gente está caminhando com a Assembleia, com os deputados, com senadores, para ver se a gente consegue transformar essa festa realmente numa data nacional”, reforçou o diretor teatral, que convidou a população para participar da intensa programação dos festejos neste domingo (2).
“É um dia muito especial, estamos no ápice, já vem acontecendo uma série de comemorações, de eventos. A gente tem essa parte da manhã, que começa com o hasteamento da bandeira e, na sequência, a gente tem o desfile cívico, com as fanfarras, os políticos e os caboclos, que já estão lá posicionados. E, a partir das 14h30, a segunda parte do desfile, saindo da Praça Municipal até o Campo Grande, uma nova solenidade. Na sequência a Filarmônica com Fred Dantas e o show do BaianaSystem na Praça Cairu”, detalhou.
Oito anos à frente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) durante a gestão de ACM Neto, Fernando Guerreiro segue como integrante do time de Bruno Reis na prefeitura de Salvador. Em conversa com o Bahia Notícias, o gestor, que também é artista, detalhou o “pesadelo” vivido no ano de 2020 com a pandemia e fez um balanço das atividades realizadas pela fundação no período, com destaque para a implementação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
“Veio esse furacão em março e a gente se deparou com uma situação totalmente inusitada. Primeiro, porque os projetos foram suspensos - a grande maioria porque eram presenciais -, os teatros foram fechados, os artistas desempregados, que é um ponto muito delicado da curva, e eu me vi numa situação complicadíssima. Eu tinha que dar um apoio a esses artistas, e ao mesmo tempo, legalmente, isso não era uma coisa simples”, lembrou o presidente da FGM, explicando que a continuidade da programação dependia do grau de reabertura autorizada pela prefeitura, de acordo com os números dos casos de Covid-19 em Salvador.
Passados vários meses, a situação dos trabalhadores da cultura foi ficando cada vez mais dramática, mas com a pressão da classe, da sociedade civil e de parlamentares, em junho de 2020 o governo federal sancionou a Lei Aldir Blanc, que segundo Guerreiro, “veio salvar a pátria” e ao mesmo tempo chegou “repleta de problemas” por sua complexidade e ineditismo. Apesar da importância do auxílio emergencial, o presidente da FGM faz um alerta sobre o que está por vir. “Eu acho que é um remédio temporário [a Lei Aldir Blanc], eu não tenho ilusões. A gente vai ter que partir para uma outra política o mais rápido possível, porque a gente não sabe quando é que vai poder voltar a trabalhar com normalidade”, declarou, lembrando que a pandemia “quebrou a cadeia produtiva na raiz” e que as atividades online não conseguiram monetizar. “Esse é um problema e uma grande discussão que eu estou querendo puxar na fundação neste ano de 2021”, contou.
Com os pés no chão, Guerreiro fala ainda sobre as perspectivas gerais para o futuro próximo, que segundo ele ainda não são favoráveis. “Eu não sou pessimista, mas não estou trabalhando com nenhuma data de libertação. Porque as pessoas pensam ‘quando tomar a vacina eu saio pela rua sem máscara, agarrando todo mundo’, tem esse frenesi da vacina, é óbvio que ela é importante, que ela vai chegar e hoje é o que a gente tem na mão, mas eu vejo 2021 muito parecido com 2020. Eu não visualizo uma normalização. Esse negócio de carnaval em julho eu acho praticamente impossível, eu nem sei se vai ter São João, estou sendo sincero. Podem dizer ‘ah, Fernando boca de caçapa’, mas não, eu estou dizendo o que penso. Se acontecer vai ser ótimo, mas eu prefiro trabalhar com a perspectiva de não acontecer, que eu me previno”, ponderou.
Para atravessar mais um ano turbulento, o presidente da FGM apresenta um norte: “Cada vez mais queremos casar o artístico-cultural com o desenvolvimento, a cultura como instrumento de desenvolvimento”. Neste sentido, ele pretende ampliar os espaços Boca de Brasa convertendo-os em “polos de criação de mão de obra”, implementando atividades formativas, nas quais os alunos capacitados possam se inserir no mercado de trabalho. Outro projeto importante no horizonte é um voltado para o audiovisual. “É um dos meus sonhos, que eu tenho que botar pra rodar esse ano, chama-se Salvador Filmes. É um polo de audiovisual criado em Salvador para fomentar a produção aqui, atrair produções da Netflix, da Fox, apoiar os realizadores locais, trazer pessoas de fora, apoiar toda a cadeia produtiva do audiovisual. Isso pra mim, Salvador não é a cidade da música? Pode ser a cidade do cinema de novo”, projeta Fernando Guerreiro, que também pretende “recalibrar” a Fundação Gregório de Mattos para priorizar aspectos técnicos das obras apoiadas.
“Então tem o Salvador Filmes, esse projeto do Boca de Brasa, e eu quero também, de alguma maneira, contemplar os profissionais, especificamente. Existe uma discussão muito grande hoje, que é uma corda-bamba, cultura e reparação. Essa é uma coisa que a gente vai entrar em um grande debate na fundação. Eu acho que mérito artístico tem que ser o primeiro ítem a ser considerado em um edital, depois a gente pode ir pra cota, para LGBTI+, pra uma série de questões, mas a gente não pode perder de vista que eu estou administrando uma fundação cultural e não uma secretaria da reparação. Isso é um ponto que os artistas têm discutido muito, e com razão”, explica o presidente da FGM, que diz ser favorável às cotas, mas salienta a necessidade de um “equilíbrio”. Confira a entrevista completa.
Após meses de divergências familiares entre os herdeiros de Mário Cravo Júnior (clique aqui e entenda o caso), o “Monumento à Cidade de Salvador”, de autoria do artista plástico baiano, finalmente tem previsão de ser reconstruído. A obra em questão sofreu um incêndio em 2019.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, informou que apesar do atraso - tanto por causa destes desentendimentos, quanto pela pandemia - a obra deve ser concluída no próximo ano. “Eu acho que se tudo correr bem, em março do ano que vem a gente está começando e em meados do ano que vem esse monumento está em pé”, declarou.
“Agora a gente está começando o processo. Estamos elaborando o termo de referência e a partir dele licita e começa a obra no ano que vem. O que eu estou garantindo é que o monumento volta”, afirmou o gestor cultural, destacando a complexidade do processo licitatório, que segundo ele “demora um pouco, mas está caminhando”.
Fernando Guerreiro explicou ainda que para prosseguir o processo de reconstrução da escultura original foi essencial o entendimento entre a família do artista. “Na verdade, o que houve foi um consenso. Christian Cravo foi muito importante, que é o neto. Ele fez mais ou menos uma mediação, acalmou tudo e tal. E a própria família entendeu a importância desse monumento permanecer na cidade, pela memória do próprio Mário Cravo”, avaliou o presidente da FGM.
Sobre as condições para tocar o projeto, Guerreiro informou que serão as mesmas previstas inicialmente pela prefeitura de Salvador. “A gente vai pagar um acompanhamento, mas direito autoral realmente não”, pontuou, revelando que a fundação está em negociações com o professor Mário Mendonça, classificado por ele como “sumidade nessa área”, para a realização do termo de referência.
O diretor teatral e presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, lamentou a morte do professor e historiador Jaime Sodré, morto nesta quinta-feira (6) vítima de um infarto fulminante (veja aqui).
Em nota, o gestor cultural demonstrou seus pêsames quanto a morte do educador, a quem ele chamou de "gênio baiano". "Professor Jaime sempre deu aulas de vida. Com um conhecimento ancestral, levava tudo com uma leveza e generosidade que encantava. Não tenho mais palavras, só emoção de perder um grande amigo e conselheiro, gênio da raça", escreveu Guerreiro.
O corpo de Jaime Sodré será sepultado nesta sexta-feira (7), no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. O enterro será reservado à família. (Atualizado às 18h45)
Presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) - órgão municipal responsável por políticas públicas culturais em Salvador -, Fernando Guerreiro comentou a Medida Provisória (MP) publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), liberando a transferência de R$ 3 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios, referentes à aplicação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (clique aqui e saiba mais).
Lembrando as dificuldades pelas quais vem passando o setor, Guerreiro celebrou a edição da MP pelo presidente Jair Bolsonaro, mas fez críticas indiretas ao apagão da gestão cultural da União. “É uma excelente notícia neste momento que a classe artística está enfrentando uma situação delicadíssima por conta da pandemia. O setor cultural foi o primeiro a parar e vai ser gradualmente o último a voltar plenamente”, avalia o presidente da FGM. “Então para a gente é uma boa notícia também porque abre uma brecha pra que a gente volte a ter políticas federais para a cultura do país. Porque a gente está há um ano e meio, dois anos, praticamente, com tudo parado”, destaca.
Fernando Guerreiro, entretanto, pediu parcimônia por parte dos artistas e produtores. “Quero destacar uma coisa que é muito importante. Eesse dinheiro só chega quando terminar a regulamentação federal. Uma coisa muito importante é acalmar os agentes culturais, porque está sendo divulgada muita notícia errada, e algumas coisas ainda não foram decididas e vão depender dessa regulamentação. A gente não tem valores ainda, a gente não tem uma série de questões técnicas”, explica o presidente da FGM, lembrando que faltam ser definidas questões como tipos de apoio, total de pessoas beneficiadas e, inclusive, o papel de cada ente federativo na gestão dos recursos.
“Nós estamos ainda faltando uma etapa, talvez a principal, que é justamente esmiuçar o processo burocrático, que não é um processo simples”, avalia Guerreiro, revelando que a FGM tem trabalhado em conjunto com fóruns de gestores estaduais e municipais e também com a Secretaria de Cultura da Bahia para evitar o que chama de “zona de sombreamento”. “Salvador é um município da Bahia, então a gente tem que ver o que vai distribuir, o que os municípios vão fazer e o que os estados vão fazer pra não ter o mesmo recurso para as duas coisas”, explica, sobre o trabalho para otimizar a aplicação da verba.
Pelo fato de ser uma lei de caráter emergencial, que passou pela Câmara de Deputados e Senado com celeridade, a previsão é de que a regulamentação seja também de forma breve, entre uma semana e dez dias. “A gente está torcendo e estamos trabalhando em paralelo, tentando desenhar uma regulamentação municipal e estadual, porque quando chegar a federal a gente só faz ajustar”, afirma.
CADASTRO DE AGENTES CULTURAIS
Diante da pandemia, a prefeitura de Salvador lançou uma plataforma para o cadastro de agentes culturais de Salvador, medida tomada também pela gestão estadual na Bahia. Para o titular da FGM, a iniciativa é importante para facilitar o trabalho, mas não é suficiente. “Vai ajudar, na verdade a gente vai ter que completar o cadastro, porque o cadastro que o governo federal exige é mais complexo que o nosso”, afirma Fernando Guerreiro. “É uma coisa que eu digo sempre, a classe artística ainda tem uma dificuldade grande com relação a essa parte operacional e burocrática. Essa lei tem um arcabouço burocrático complexo, então não vai se conseguir liberar verba para quem não estiver dentro desse arcabouço”, alerta.
Para auxiliar os gestores culturais neste quesito, ele colocou à disposição seu e-mail, para que possam tirar dúvidas ([email protected]), e também anunciou que vai liberar em todas as redes da Fundação Gregório de Mattos lives explicativas, a minuta da Lei Aldir Blanc e outros materiais para que os interessados possam estudar.
Diante das incertezas no controle da pandemia do coronavírus no país, em Salvador, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) estuda fórmulas criativas e responsáveis para administrar a crise do setor cultural, em virtude do confinamento de artistas e do público.
“A gente já está correndo, porque têm questões legais aí, que implicam em prorrogação. Qual é a minha grande prioridade? Não prejudicar os artistas, isso é o número um. E não prejudicar os artistas significa analisar caso a caso, porque tem cumprimento de prazo, tem questão de entrega de documento, tem projetos que estariam sendo executados agora de edital, tem pautas que foram canceladas, então a gente está tendo um trabalho violento para organizar esse ‘baba’, sem prazo, o que é pior, porque a gente não sabe quando volta”, explica Fernando Guerreiro, presidente da FGM e diretor teatral, destacando a necessidade de enquadrar as demandas extraordinárias ao ordenamento legal. “A gente tem que criar respaldo jurídico para todos esses casos. As pessoas esquecem que tem o jurídico, não é simplesmente pronto, acabou”, pontua o gestor cultural.
Além de reorganizar as questões administrativas já existentes diante da interrupção da programação cultural, com o objetivo de “cumprir tudo que for possível e facilitar a vida dos artistas”, Guerreiro revelou ao Bahia Notícias que a fundação tem estudado estratégias para o enfrentamento da crise. “A gente já está pensando o que pode ser feito online, mas ainda é uma coisa que está sendo projetada. A gente não pode dizer ‘agora vai ter tal coisa’, porque tudo também passa pelo jurídico”, conta.
Seriam duas as possibilidades de trabalho remoto. Uma delas, a execução online de parte de projetos que seriam presenciais, o que, segundo o presidente da FGM, “facilitaria muito o cumprimento do objeto dos editais”. A outra é a elaboração de um mecanismo inédito. Esta alternativa, no entanto, esbarra ainda em questões burocráticas, mas importantes. “O que é que pode ser feito online que gere receita? Esse dois é complicado, porque passa por todo processo de seleção e a gente tem nesse momento uma desmobilização grande, porque a prioridade hoje é o vírus. Então a gente não pode criar nada complexo”, explica Fernando Guerreiro. “Isso a gente está estudando direitinho, porque, quando as pessoas colocam essas ideias, fica todo mundo muito excitado e esquece que tem toda uma burocracia pra se fazer. Então isso está sendo estudado, mas precisa ser feito com um mínimo de organização, senão acaba virando um tiro no pé”, acrescenta, destacando que os esforços da FGM estão sendo feitos 24h por dia, “mais até do que o normal”, para sanar o cenário e “não deixar que o dia a dia burocrático baratine”, além de “tentar pensar coisas novas que não estavam previstas”, tudo passando por um processo de ordenamento jurídico e técnico.
Fernando Guerreiro lembrou ainda que a pandemia é um problema que afeta não só a cultura, mas todos os setores da sociedade, e, por isso, é preciso haver uma conscientização sobre os limites e uma ponderação a respeito das prioridades no momento. “Esse vírus, na verdade, derrubou tudo. Nós temos um caos generalizado em todos os setores, então [a cultura] é mais um setor que está sendo afetado e, obviamente, se eu estou cuidando dele e se eu pertenço a ele, eu vou tentar ajudar no que for possível. Lembrando que não é uma situação simples”, pontuou o gestor, reafirmando que o trabalho da FGM tem sido em ações nas quais o artista é o foco principal.
PREJUÍZO
O tamanho do prejuízo para o setor cultural em Salvador ainda é incalculável, pois atinge, além do artista, toda uma cadeia produtiva, que vai desde a equipe envolvida nos projetos, passando pelas assessorias de comunicação, até o ambulante que vende suas mercadorias nos eventos.
Até mesmo o impacto para os artistas que recebem apoio institucional da FGM é complicado de mensurar. “Essa é uma conta difícil de fazer, mas eu posso começar a tentar. Vai ser difícil lhe dizer, porque, na verdade, são muitos que entram aí. Qualquer número que eu lançar vai ser muito empírico”, afirma Guerreiro.
REDUÇÃO DE DANOS
O cenário é incerto e um tanto quanto caótico, mas, por enquanto, a gestão da FGM tem conseguido reduzir os danos reorganizando suas atividades. “O que a gente tinha, tudo foi transferido, então a gente ainda não teve nada cancelado. Não tendo nada cancelado, facilita muito. É torcer para que essa situação se reverta o mais rápido possível”, avalia o presidente da Fundação Gregório de Mattos.
“[Ainda está mantido] tudo que a gente estava programado para o aniversário da cidade, nossas ações da fundação. Por exemplo, a gente vai lançar um grande projeto chamado ‘Rua’, que é um projeto de ocupação artística no Comércio. Todos os artistas estão com as obras prontas para instalar, não vai ser cancelado. Tem o festival ‘Origens’ que vai voltar, com black music, vai acontecer em algum momento. A gente tem agora o ‘Fábrica de Musicais’, que já estava em processo de ensaio. O processo de ensaio foi suspenso, o que significa adiamento de estreia, mas o processo está aí, ele vai voltar e vai ter uma estreia”, detalha Fernando Guerreiro. “Isso, na verdade, é que é o grande delírio para administrar, porque a gente tem uma agenda em aberto que a gente não sabe quando volta. Então, pode ser que lá na frente alguma coisa que estava programada embole”, pondera, revelando que tem sacrificado os projetos que ainda não estavam confirmados. “Tudo que eu teria ainda incerto eu estou cancelando, em função dessa demanda que vem aí feito uma pororoca. O que vem aí é um bolo de coisa que vai esbarrar no segundo semestre”, explica.
Zéu Britto, Fernando Guerreiro, Edgard Navarro, Tuzé de Abreu, Daniel Lisboa e Jayme Figura estarão reunidos, na próxima terça-feira (18), no Teatro Vila Velha, para compartilhar experiências e visões de mundo que serão transformados em um episódio do Talk Show CRIAturas.
O encontro entre as personalidades baianas começará a partir das 19 horas e será divido em três partes cada uma delas comandada por uma dupla de convidados. Os ingressos para o evento estão custando R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e podem ser adquiridos no local.
SERVIÇO:
O QUE: Talk Show CRIAturas
QUANDO: dia 18 de fevereiro, terça-feira, a partir das 19 horas
ONDE: Teatro Vila Velha, Passeio Público
ATRAÇÕES:
- TEMA: Tragédia 19h às 20h
Zéu Britto + Fernando Guerreiro
- TEMA: (In) Finitude
20h às 21h Edgard Navarro + Tuzé de Abreu
- TEMA : Loucura 21h às 22h
Daniel Lisboa + Jaime Figura
VALORES: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
VENDAS: Local.
Fernando Guerreiro, que além de artista é também presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) - órgão responsável pela gestão municipal da cultura em Salvador -, comentou sobre a polêmica envolvendo o patrocínio público de atividades culturais, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, transmitido nesta terça-feira (11).
Questionado pelos apresentadores Fernando Duarte e Jefferson Beltrão sobre a provocação de Gilsoney de Oliveira, presidente dos Filhos de Gandhy, que defendeu que blocos tradicionais como o Ilê Aiyê não precisassem se inscrever em editais para obter apoio do governo (clique aqui e relembre), Guerreiro ponderou entre a importância de tais agremiações e os princípios da administração pública.
"Eu acho que existe uma coisa chamada inexigibilidade, vamos usar o termo técnico, que são realmente blocos, instituições que pelo tempo de prestação de serviço à cidade já são considerados patrimônio cultural. Então eu acho que, realmente, não é que vá ter privilégios, mas acho que esses casos têm que ser analisados isoladamente”, avaliou Fernando Guerreiro.
Por outro lado, ele destacou também o entendimento enquanto gestor. “Em paralelo, eu quero falar de um lado que eu comecei a entender estando do lado de cá do serviço público. A questão documental. Atenção, o dinheiro do município não é meu, de Fernando Guerreiro, é um dinheiro do município. Pra esse dinheiro ser repassado para qualquer entidade, para qualquer pessoa física, MEI, o que quer que seja o grupo cultural, eu tenho que provar depois ao Tribunal de Contas pra onde esse dinheiro foi. E sem documentação isso não acontece, então a gente tem muito problema”, defendeu o presidente da FGM. “Entenda, tem um lado que diz: 'ah, a burocracia é terrível, pede um monte de documento'. A gente está tentando simplificar, mas eu não posso simplesmente passar uma verba para um grupo que não tem documento, devendo fortuna de imposto, não tem como. Não dá pra ignorar”, explicou, destacando que não está afirmando que o caso específico do Ilê Aiyê, que este ano ficou de fora do Carnaval Ouro Negro (clique aqui e entenda), se enquadra nesta situação descrita.
Presente nos festejos da Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (16), em Salvador, o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, confirmou o interesse em seguir à frente da instituição em uma próxima gestão, após o mandato do prefeito ACM Neto. “É uma coisa que é difícil de falar agora, porque a gente tem que ver o que é que vem por aí. Mas o trabalho está muito interessante, eu estou gostando do que a gente está conseguindo fazer, é uma equipe fantástica. O prefeito me deu carta branca e a gente está transformando a cultura do município”, disse o gestor ao Bahia Notícias.
Guerreiro revelou ainda que a prefeitura já está discutindo o tema do carnaval 2020, na capital baiana. “Vamos aguardar, porque eu acho que o carnaval vem quente, vem diverso!”, anunciou o gestor, destacando que Salvador hoje está “fantástica” por ter saído da “monocultura” e estar aberta a todos os ritmos. “Você pode esperar um carnaval múltiplo e a cidade lotada. Salvador voltou à moda”, acrescentou.
O diretor teatral, comunicador e presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, comentou os impactos da recente inauguração da nova sede da FGM, na Ladeira da Barroquinha, no centro da capital baiana, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, nesta sexta-feira (4).
“Ali tem um ponto, vamos logo para o econômico, que é reativar aquela área. Entendam que eu não vou tirar morador, não vou tirar comerciante, não existe isso, não tem negócio de gentrificação, não. A gente vai trazer um novo público, e vai facilitar muito a vida de quem mora ali, de quem trabalha ali, então o impacto econômico é grande”, avaliou o gestor, destacando que a política cultural também integra o projeto “Vem Pro Centro”, iniciativa da prefeitura municipal de Salvador, que tem como propósito revitalizar, estimular a ocupação e fomentar a atividade econômica na região.
Do ponto de vista cultural, a inauguração da nova sede da FGM vem para consolidar o chamado Quarteirão das Artes, do qual fazem parte ainda o Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha; o Teatro Gregório de Mattos e o Espaço Cultural da Barroquinha. Guerreiro, no entanto, aponta o preconceito como um dos empecilhos para a plena dinamização do local. “Precisa parar essa frescura de 'ah, eu não vou no centro porque eu vou ser assaltado'. Isso é frescura, as três vezes que eu fui assaltado foi na Pituba. E assaltado brabo, de levarem carro, levarem tudo. Eu nunca fui assaltado no centro da cidade”, avalia o diretor da FGM. “Isso é um preconceito grande, porque assim, hoje, tudo que eu faço lá está lotado, então as pessoas estão indo. 'Sonho de uma noite de verão' está voltando a cartaz, que é um projeto da gente, Fábrica de Musicais, e já tem metade das sessões esgotadas antes de começar”, afirma.
O diretor teatral, comunicador e presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, irá ministrar uma palestra durante o encontro "MovimentAção-Capacitação e Projetos Criativos", promovido pelo grupo Ebateca, no dia 5 de outubro, das 9h às 12h, no espaço Mário Cravo, situado na Casa do Comércio, em Salvador.
A palestra “Humor e Criatividade: reinventando a vida” irá marcar o encerramento do encontro, voltado para profissionais que buscam um referencial criativo no mercado, através de gestão de alta performance.
SERVIÇO
O QUÊ: Encontro MovimentAção - Capacitação e Projetos Criativos
QUANDO: 5 de outubro de 2019, das 9h às 12h
ONDE: Espaço Mário Cravo - Casa do Comércio - Salvador (BA)
VALOR: R$ 150 + R$ 15 taxa do Sympla
O ator e diretor Fernando Guerreiro estreia nova temporada do espetáculo “Revele”, neste sábado (7) e segue em cartaz até o dia 21 do mesmo mês, no Teatro Módulo, em Salvador.
Com direção de João Sanches e roteiro de Daniel Arcades, a montagem consiste em uma mistura de stand up, talk show e bate-papo. No palco, Guerreiro apresenta um pouco da sua vida pessoal e profissional, fala sobre questões relacionadas à família, preconceito, mundo gay, descoberta de talentos, visão empresarial do fazer artístico e, principalmente, da sua descoberta para o humor.
SERVIÇO
O QUÊ: “Revele”
QUANDO: Sábados, 7, 14 e 21 de setembro, às 20h
ONDE: Teatro Módulo – Pituba - Salvador (BA)
VALOR: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Atendendo ao pedido do público, o diretor, gestor e comunicador Fernando Guerreiro apresenta a nova temporada do espetáculo Revele, no Teatro Módulo, aos sábados. A nova temporada apresenta perguntas novas e comentários sobre futebol, mídia e comportamento. O espetáculo é dirigido pelo diretor João Sanches, com roteiro de Daniel Arcades.
A peça já foi assistida por cerca de quatro mil pessoas, em mais de 20 apresentações, todas lotadas. Com texto bem-humorado, o espetáculo foi criado em comemoração aos 40 anos de atividades artísticas de Guerreiro. A peça é mistura de Stand Up, Talk Show e Bate Papo, que percorre trajetória de Guerreiro, desde o início da carreira no Teatro Gamboa, passando pela criação de grandes sucessos, como A Bofetada, o surgimento do programa Roda Baiana e a experiência como gestor público.
Depois de nomes como Daniel Boaventura, Margareth Menezes, Vladmir Brichta e Pisit Mota, terem mandados seus vídeos com perguntas, agora novos nomes vão tirar as dúvidas durante a peça. Mas o público também pode interagir. Perguntas podem ser feitas durante o espetáculo ou enviadas previamente pelo WhatsApp (71) 999758034. Quem tiver seu questionamento selecionado pelo aplicativo de mensagens ganha um par de ingressos para ouvir a resposta ao vivo.
O artista ainda apresenta um pouco da sua vida pessoal e profissional, com questões e casos relacionados à família, preconceito, mundo gay, descoberta de talentos, visão empresarial do fazer artístico e principalmente a descoberta da chave do humor, que criou sua marca e foi responsável pela construção de grandes sucessos. O nome Revele é em referência a um jargão de Guerreiro no programa Roda Baiana.
Serviço:
O quê: Revele!!! - Um desabafo cômico
Quando: 27 de julho a 31 de agosto - sempre aos sábados, às 20h
Onde: Teatro Módulo, na Avenida Prof. Magalhães Neto, 1177 - Pituba
Quanto: R$50 e R$25 (meia)
Informações: (71) 2102-1350
Popularizar a história do “Dois de Julho” e transformar a região do Centro Antigo de Salvador em ponto turístico são os principais objetivos citados pelo presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, ao falar da criação do memorial e documentário sobre a Independência da Bahia.
“A ideia é fazer com que a população conheça melhor a história do ‘Dois de Julho’ e também transformar essa região em um ponto turístico. A Lapinha e Soledade são bairros maravilhosos, toda essa área precisa ser reativada. A cidade precisa vir mais aqui”, destacou.
Em relação aos projetos, Guerreiro explicou que o documentário é sobre a perspectiva popular em torno da data. “Vão ser entrevistadas pessoas que participam do desfile, os quebra ferro que são os que puxam o carro, os fiéis, as pessoas que são apaixonadas pelo caboclo. É todo um trabalho para mostrar que essa festa é a mais popular da cidade”, afirmou.
Ainda de acordo com ele, o projeto do memorial foi concluído, entretanto, está com a questão do orçamento pendente.
Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), órgão vinculado à prefeitura de Salvador, destacou a importância da escultura em homenagem a Mãe Stella de Oxóssi (clique aqui e saiba mais) para o turismo na cidade.
“Hoje a gente tem aqui um grande ponto turístico surgindo na cidade também. Desde ontem que várias pessoas estão mandando fotos, elogiando, então, é um grande monumento”, disse Guerreiro, durante a inauguração da obra, nesta terça-feira (9), na avenida Mãe Stella de Oxóssi. O titular da FGM destaca que a escultura valoriza a “memória dessa grande yalorixá, dessa figura importantíssima para a cultura da cidade, para as religiões de matriz africana”.
Confeccionada pelo artista plástico Tatti Moreno, a obra consiste em um conjunto escultórico com uma estátua de Oxóssi, de 6,5m de altura, e uma de Mãe Stella, em tamanho real. O projeto foi contratado pela prefeitura pelo valor de R$ 380 mil.
Destacando a satisfação de ter sido convidado pelo prefeito ACM Neto para realizar a homenagem, o artista plástico baiano falou sobre o processo de confecção da obra. “Pra mim foram três meses de trabalho, a escultura é feita em resina poliéster. Eu tive o cuidado de dar todo meu sangue para retratar o mais possível que fosse da figura dessa grande guerreira, dessa grande mulher negra, Mãe Stella de Oxóssi. E a Bahia e nós baianos fazemos uma grande homenagem a uma mulher que merece”, disse Tatti Moreno.
O diretor Fernando Guerreiro retoma temporada do espetáculo “Revele! – Um desabafo cômico” a partir deste domingo (10), às 19h, no Teatro Módulo. A montagem, em comemoração aos seus 40 anos de atividades artísticas, fica em cartaz aos domingos, até 31 de março.
Com uma mistura de stand up, talk show e bate papo, a peça percorre toda a trajetória do diretor, desde o início de sua carreira no Teatro Gamboa, passando pela criação de grandes sucessos, como peça “A Bofetada”, a atuação na rádio e a experiência como gestor público, tudo contado de forma improvisada e bem humorada pelo personagem principal, o próprio Guerreiro.
SERVIÇO
O QUÊ: Fernando Guerreiro – “REVELE! – Um desabafo cômico”
QUANDO: Domingos, 10 a 31 de março, às 19h
ONDE: Teatro Módulo – Salvador (BA)
VALOR: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Presente no cortejo da Lavagem do Bonfim (clique aqui), nesta quinta-feira (17), o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, revelou que o local onde funcionará a nova sede da instituição deve ser inaugurado em abril. “A sede nova vai ser ali ao lado da igreja da Barroquinha. Na verdade são quatro casas que a gente vai passar a ocupar. Essas casas estão desapropriadas pela prefeitura e a obra é feita pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)”, contou Guerreiro. “A gente vai inaugurar junto duas salas de ensaio, um café-teatro, a sede nova com a sala dos conselhos, ou seja, vai ser na verdade um grande complexo cultural”, explicou o dirigente da FGM, revelando que a obra já está “bastante adiantada”. “A gente está construindo um grande corredor cultural naquela área. Os quatro cinemas, os dois teatros, o pátio da Barroquinha, que vem com Mariene de Castro agora, que volta a ensaiar lá, que também é uma novidade. Quarta-feira Regina Casé estreia, depois de 25 anos fora do palco, na Barroquinha”, conta Guerreiro.
Sobre o local onde hoje funciona a fundação, ele explica que seguirá abrigando o arquivo durante um tempo, após a inauguração da nova sede. “No momento que o arquivo descer para o comércio ela [a casa] é entregue de volta ao proprietário. Mas a Fera [a rede de hotéis Fera] deve fazer algum hotel ali, um apart hotel, provavelmente”, revela.
Fernando Guerreiro decidiu, em outubro de 2018, sair das coxias e subir no palco para estrelar pela primeira vez um espetáculo. Neste domingo (13) o diretor teatral inicia a segunda temporada da peça “Revele - Um desabafo cômico”, no Teatro Módulo, às 20h. Em conversa com o Bahia Notícias, o gestor cultural falou sobre a experiência de estar no palco enquanto ator e o que ele aprendeu com o desafio.
No final de 2018, Fernando Guerreiro completou 40 anos de carreira e discutiu com sua equipe e amigos o que ele poderia fazer para celebrar esse marco. "Começamos a pensar 'faz um livro, faz uma exposição'. Mas a partir do programa de rádio que eu já faço há 12 anos, o ‘Roda Baiana', as pessoas sempre sugeriram: 'Fernando, você tem que contar suas histórias no palco'. Eu me lembrei disso e comecei a amadurecer a ideia de fazer uma comemoração indo para o teatro e contando fatos desses 40 anos", contou Guerreiro.
Sobre essa decisão, Fernando ficou um pouco apreensivo pois a única vez que chegou a atuar foi em exercício na escola de teatro. "Nunca desejei ser ator. Para ‘Revele’ comecei procurando alguém que quisesse dirigir a peça, mas ninguém queria e sempre falavam: 'Você é indirigivel Fernando'. A direção terminou ficando na mão de João Sanches, um ex-aluno, e depois chamei Daniel Arcades, que é um roteirista muito bom. Contei tudo e começamos a organizar como seria essa estrutura", explicou o diretor.
O espetáculo, que é uma mistura de stand up, talk show e bate papo, estava previsto para ser "apenas um evento pontual". Fernando tinha planejado quatro apresentações na Sala do Coro do Teatro Castro Alves e foi surpreendido com todas as sessões lotadas. "Eu fiquei assombrado com a receptividade, as pessoas riram muito. A partir disso eu resolvi voltar ao cartaz porque muitas pessoas não conseguiram assistir por conta do tamanho da Sala do Coro".
"Revele", que recebeu esse nome por causa do jargão usado pelo diretor no programa "Roda Baiana", tem alguns tópicos durante a apresentação que contemplam assuntos como Natal, Ano Novo, política e atualidades, além de contar com a participação do público. "Para brincar com a história do rádio, que quando eu entrevisto alguém eu digo 'Revele', abri um número de WhatsApp para as pessoas mandarem perguntas gravadas. Eu peço que elas mandem perguntas terríveis, que eu não tenho acesso antes, e o diretor e o autor escolhem algumas e em uma das cenas do espetáculo eu recebo essas bombas. Caso a plateia esteja quente, ela também pode fazer perguntas".
Guerreiro revelou ao BN que estar no palco fez com que a vontade dele de dirigir voltasse a ser ainda mais forte e garantiu que 'a viagem não é virar ator'. "É claro que atuar com uma participação em um filme ou uma coisa mais informal eu vou, mas eu não me apaixonei pela atuação. Ao contrário, estou louco para voltar a dirigir".
Ainda assim, identifica um aprendizado importante: a nova experiência fez com que ele entendesse melhor a vida de um ator. "Entendi o que ele passa ali em cima, então quando eu voltar a dirigir já vai ser uma outra bagagem, porque eu já entendi as coisas que mais atrapalham um ator, nas questões de um cenário mais complicado, um figurino que ele não gosta, tudo que o ator vive para chegar em cena", apontou o diretor.
SERVIÇO
O QUÊ: Fernando Guerreiro em Revele! – Um desabafo cômico
QUANDO: Estreia 13 de janeiro às 19h | Todo Domingo até 17 de fevereiro
ONDE: Teatro Módulo, Av. Prof. Magalhães Neto, Pituba
VALOR: R$ 50 inteira e R$ 25 meia
O diretor teatral Fernando Guerreiro emitiu uma nota para lamentar a morte do compositor e capoeirista Romualdo Rosário, na madrugada desta segunda-feira (8). Mais conhecido como Moa do Katendê, o artista foi esfaqueado por um vizinho após se mostrar contrário ao candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).
"O radicalismo e a intolerância fazem mais uma vítima", afirmou Guerreiro no texto. O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) definiu Moa como um agitador cultural e defensor das causas ligadas à comunidade preta da cidade.
Como publicado mais cedo, Moa estava em um bar perto de sua casa, na comunidade Dique Pequeno, quando se envolveu em uma discussão política e o crime aconteceu. Seu irmão, Germinio do Amor Divino Pereira, foi atingido no braço direito e socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE). Já o autor das facadas foi identificado por testemunhas como Paulo Sergio Ferreira. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) afirma que ele foi preso imediatamente (saiba mais aqui).
O clima entre eleitores contra e pró-Bolsonaro tem se acirrado com as eleições deste ano. Com o resultado do primeiro turno nesse domingo (7), o candidato vai disputar o segundo turno, no dia 28 de outubro, contra Fernando Haddad (PT). "Espero que não estejamos caminhando para a barbárie", concluiu Guerreiro.
Chega ao fim, neste sábado (28), às 20h, a temporada 2018 do espetáculo “De Um Tudo” no Teatro Sesc Casa do Comércio. Dirigida por Fernando Guerreiro, a montagem faz um mergulho no cotidiano, retratando de forma satírica e bem humorada a identidade baiana, para além dos rótulos. No elenco, Ana Mametto, Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana, que assina as canções inéditas que compõem o espetáculo. A direção musical é de Yacoce Simões, que também é responsável pelos arranjos e pela execução das músicas durante toda a peça.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo Musical “De Um Tudo”
QUANDO: Sábado, 28 de abril, às 20h
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
O espetáculo musical “De Um Tudo” prorroga, até 28 de abril, sua temporada no Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador. Com direção de Fernando Guerreiro, a peça discute a baianidade para além dos rótulos, propondo uma reflexão sobre a linguagem e os costumes do baiano. No elenco, Ana Mametto, Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana, que assina as canções inéditas que compõem o espetáculo. A direção musical é assinada por Yacoce Simões, que também é responsável pelos arranjos e pela execução das músicas durante todo o espetáculo. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo Musical “De Um Tudo”
QUANDO: Sábados, 14, 21 e 28 de abril, às 20h
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Indicado em cinco categorias na 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, o espetáculo musical “De Um Tudo” faz nova temporada no Teatro Sesc Casa do Comércio, com apresentações aos sábados, 10, 17, 24 e 31 de março, sempre às 20h. Com direção de Fernando Guerreiro, a montagem propõe uma reflexão sobre a linguagem e os costumes do baiano. E para representar este "modus vivendi", o elenco é formado por Ana Mametto - em sua estreia como atriz - Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana, que assina as canções inéditas do espetáculo. “Este é um trabalho de reconhecimento da nossa maneira de ser e reflexo de uma baianidade construída a partir de Jorge Amado, Caribé, Caymmi e também de todos nós”, ressalta o ator Diogo Lopes Filho. O roteiro da peça é de Alan Miranda e Daniel Arcades; a direção musical é assinada por Yacoce Simões, que também é responsável pelos arranjos e pela execução das músicas; o cenário e figurino é de Euro Pires; a direção coreográfica de Rita e a iluminação de Irma Vidal.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo Musical “De Um Tudo”
QUANDO: Sábados, 10, 17, 24 e 31 de março, às 20h
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
O espetáculo musical “De Um Tudo”, que recentemente foi indicado em cinco categorias na 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, estreia nova temporada neste sábado (13), no Teatro Módulo. Dirigida por Fernando Guerreiro, a montagem, que segue em cartaz aos sábados e domingos, até 25 de fevereiro, tem como proposta discutir a baianidade para além dos rótulos e propor uma reflexão sobre a linguagem e os costumes do baiano. No elenco, a cantora Ana Mametto, que faz sua estreia como atriz; Alexandre Moreira; Denise Correia; Diogo Lopes Filho; José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana, que assina as músicas inéditas da peça. O roteiro é de Alan Miranda e Daniel Arcades e a direção musical é assinada por Yacoce Simões, que também é responsável pelos arranjos e pela execução das músicas durante todo o espetáculo.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “De Um Tudo”
QUANDO: 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de janeiro e 3, 4, 17, 18, 24 e 25 de fevereiro. Sábado, às 21h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Módulo – Pituba – Salvador (BA)
VALOR: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
O Domingo no TCA encerra 2017 com o espetáculo musical “De Um Tudo”, dirigido por Fernando Guerreiro. A peça discute a baianidade para além dos rótulos e, com muito humor, propõe uma reflexão sobre a linguagem, as heranças e os costumes do povo baiano. A sessão será no dia 17 de dezembro, às 11h. Os ingressos custam R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia), e são vendidos apenas no dia do evento, a partir das 9h, com acesso imediato ao teatro.
Para representar este “modus vivendi” baiano, Guerreiro escolheu um elenco de peso, como a cantora Ana Mametto – em sua estreia como atriz –, Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana, que também criou as músicas inéditas da produção. “Este é um trabalho de reconhecimento da nossa maneira de ser e reflexo de uma baianidade construída a partir de Jorge Amado, Caribé, Caymmi e também de todos nós”, ressalta o ator Diogo Lopes Filho. Assinam o roteiro Alan Miranda e Daniel Arcades (reconhecido como Melhor Autor no Prêmio Braskem de Teatro 2017), livremente inspirados no livro “Dicionário de Baianês”, de Nivaldo Lariú. A direção musical é de Yacoce Simões, que é ainda responsável pelos arranjos e execução das músicas.
O cenário, por Euro Pires – também criador do figurino –, reproduz e resgata um lugar tipicamente baiano: as coloridas barracas de festas populares. A direção coreográfica é de Rita Brandi e a iluminação, de Fernanda Paquelet. “De Um Tudo” é uma realização da Via Press Comunicação e Eventos com parceria de Paula Hazin e produção executiva de Rodrigo Almeida.
SERVIÇO:
O QUÊ: Domingo no TCA apresenta: “De Um Tudo”
ONDE: Sala Principal do Teatro Castro Alves - Centro - Salvador
QUANDO: Domingo, 17 de dezembro, às 11h
VALOR: R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia)
A Fundação Gregório de Mattos (FGM) publicou nesta terça-feira (22) um edital público para concessão de incentivos fiscais a projetos artísticos e culturais realizados em Salvador. Serão destinados R$ 3,8 milhões para projetos que podem captar até R$ 300 mil. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site do “Viva Cultura” até o dia 22 de novembro ou enquanto houver recursos disponíveis. Podem ser contemplados projetos nas diversas áreas do campo da cultura, como Arquivos, Artesanato, Arte de rua, Artes visuais, Audiovisual, Bibliotecas, Circo, Cultura digital, Cultura popular, Culturas identitárias, Dança, Design, Espaços culturais, Festivais, Fotografia, Gastronomia, Hip-hop, Literatura, Moda, Museus, Música, Patrimônio e Teatro. “O nosso objetivo é contribuir para o exercício dos direitos culturais dos moradores da cidade, melhorando distribuição e acesso e fortalecendo a economia da cultura em Salvador”, afirma Fernando Guerreiro, presidente da FGM. As propostas precisam ser apresentadas com um mínimo de 90 dias antes do seu início previsto. Podem participar pessoas físicas maiores de 18 anos, residentes em Salvador há pelo menos dois anos e que desenvolvam atividades culturais no mínimo por igual período; Microempreendedores Individuais (MEI) certificados para atividades do campo da Cultura; e instituições privadas de finalidade cultural, com atuação há no mínimo dois anos. Após habilitados, os projetos serão encaminhados para avaliação dos pareceristas credenciados. Cada proponente pode inscrever até duas propostas, mas só poderá ser contemplado em uma delas.
O espetáculo teatral “De Um Tudo - Recital Cômico-Musical de Baianês”, em cartaz às quintas e sextas-feiras, até 1º de setembro, sempre 20h, no Teatro Módulo, terá 150 cortesias de ingressos direcionadas para beneficiários de programas sociais do governo, alunos de escolas públicas, ONGs e microempreendedores individuais (MEI). Dirigida por Fernando Guerreiro e com direção musical de Yacoce Simões, a montagem discute baianidade e propõe uma reflexão sobre a linguagem e os costumes do baiano. No elenco, Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior, o cantor e compositor Gerônimo Santana e a cantora Ana Mametto - em sua estreia como atriz. As cortesias podem ser solicitadas pelo site "Eu Faço Cultura" (acesse aqui).
SERVIÇO
O QUÊ: “De Um Tudo”
QUANDO: Quintas e sextas-feiras, 24, 25 e 31 de agosto e 1º de setembro, às 20h
ONDE: Teatro Módulo
VALOR: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
CORTESIAS: www.eufacocultura.com.br
O espetáculo “De Um Tudo” faz nova temporada, às quartas-feiras, de 5 a 19 de julho, no Teatro Módulo, em Salvador. Com direção de Fernando Guerreiro e texto de Alan Miranda e Daniel Arcades, a montagem discute a baianidade para além dos rótulos e propõe uma reflexão bem humorada sobre a linguagem e os costumes do baiano. “De forma despretensiosa, como uma 'conversa na mesa de um bar', iremos discutir questões identitárias importantes nas quais o público poderá se identificar, refletir e também acrescentar novas histórias, participar. É um espetáculo vivo”, diz Guerreiro. As esquetes acontecem na Barraca de Dona Nadu, onde os personagens discutem e cantam temas, como sincretismo religioso, linguagem, preguiça, superstição, sexualidade e Carnaval. No elenco, a estreante no teatro, Ana Mametto, além de Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e Gerônimo Santana. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$20 (meia) e estão à venda na bilheteria do teatro.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo "De Um Tudo"
QUANDO: Quartas-feiras, 5 a 19 de julho, às 20h
ONDE: Teatro Módulo - Pituba - Salvador
VALOR:R$ 40 (inteira) e R$20 (meia)
O diretor teatral e presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, ministra o worksohp “Você Está Rindo de Quê? Humor em Questão”, entre os dias 17 e 19 de março, na Caixa Cultural Salvador. Durante a atividade o humor será abordado em seus diversos aspectos, sobretudo em sua aplicação direta com o cotidiano. Os participantes serão estimulados a estabelecer uma posição ativa e crítica, em relação ao riso e à comédia, através de exercícios práticos, leituras e debates. Os interessados em participar devem enviar currículo artístico e resposta à pergunta “Você está rindo de quê?”, com o assunto “Oficina Fernando Guerreiro”, para o e-mail [email protected]. As inscrições podem ser realizadas até o dia 13 de. Os nomes dos selecionados serão divulgados na página da Caixa Cultural Salvador, no Facebook, no dia 15 de março.
Serviço
O QUÊ: Workshop “Você Está Rindo de Quê? Humor em Questão”, com Fernando Guerreiro
QUANDO: 17 a 19 de março. Sexta, das 17h às 19h. Sábado e domingo, das 15h às 17h30
ONDE: Caixa Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
VALOR: Gratuito
"Foi um período dourado aqui dos cassinos, dos dancings. O Tabaris é muito famoso até hoje, e a gente retoma um equipamento num momento que está vivendo em Salvador uma crise terrível de espaços. A gente está ai com o Jorge Amado nessa pendência, o Acbeu não sabe o que vai acontecer, sem espaço pra show, Arena Fonte Nova nessa pendência danada, Bahia Café Hall fechado", diz o gestor cultural, sem deixar de destacar também a importância de "voltar à normalidade" e manter o equipamento aberto. "O Gregório fechou várias vezes, ele já teve várias soluções de descontinuidade", diz Guerreiro, que atribui as dificuldades à complexidade na manutenção. "Enquanto eu estiver aqui, está garantido [a permanencia do Gregorio de Mattos], mas quando eu voltar para minha vida artística, aí a classe tem que se mobilizar. Um teatro é um dos equipamentos mais complicados, você tem que ter uma manutenção constante. Porque ele tem mil questões, envolvendo iluminação, som, inclusive a própria estrutura mesmo, é preciso estar sempre atento, porque senão sucateia rapidamente", explica.
Galeria da Cidade será reaberta com exposição sobre Lina Bo Bardi | Foto: Divulgação
Com a reinauguração, Salvador ganha um novo corredor cultural, com as quatro salas do Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, além do Espaço Cultural da Barroquinha e o Teatro Gregório de Matos. De acordo com o gestor cultural, tais ações revitalizaram a área da Praça Castro Alves, somando-se às obras feitas no entorno, como a nova escadaria na lateral da Igreja da Barroquinha e o novo estacionamento em frente ao cinema. Como a questão das vagas para os carros é um ponto problemático na cidade, ele conta ainda que já existe uma movimentação para que a parte de trás da igreja seja transformada em estacionamento. "Com essa ocupação, as pessoas acabam perdendo um pouco o medo, e é esse o objetivo principal, trazer as pessoas de volta para o Centro Histórico. Eu estou adorando essa coisa de cobrança em estacionamento de shopping, porque o povo deixa de ir pro cinema do shopping e vai pro cinema lá", brinca.
Ainda de acordo com o diretor da Fundação Gregório de Mattos, outro espaço que será reaberto em breve, é o Teatro Gregório de Mattos, fechado há seis anos. A previsão é que a inauguração do novo teatro aconteça no segundo semestre deste ano, entre julho e agosto. A arquitetura original do teatro é assinada por Lina Bo Bardi. A revitalização proposta vai abranger a infraestrutura, as instalações elétricas e de som. O Teatro Gregório de Mattos está localizado na Praça Castro Alves, no prédio que atualmente abriga o Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha.
A estimativa é que ele beneficie 42 milhões de trabalhadores, desde que o empregador tenha feito adesão ao programa. No Brasil, até 1º de abril de 2014, 1682 empresas já se inscreveram como beneficiárias do Vale-Cultura. Isso significa que 509.471 funcionários poderão ser contemplados com o benefício. Na Bahia, 7.290 trabalhadores já estão cadastrados no programa.
Serviço
O QUÊ: Vale-Cultura – Valorização do trabalhador, ganhos para as organizações e impacto econômico no Estado e Município
ONDE: Hotel Matiz – Rua Doutor José Peroba, 244 - Stiep, Salvador – BA / (71) 3617-3300
Onofre - O Argentino do Arrocha se apresentou na Estação da Lapa ano passado
Psit, Talis e Onofre foram selecionados no Prêmio Multishow de Humor 2014
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.