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O governo de Santa Catarina enviou uma lista às escolas públicas do estado pedindo a retirada de 9 livros. O documento logo chamou a atenção por conter nomes bastante famosos, como “IT-A Coisa”, de Stephen King, e “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess, ambos filmes de sucesso. “Os 13 Porquês”, de Jay Asher, que gerou uma série na Netflix, também foi banido.
Em nota, a Secretaria de Educação reforçou que não está retirando livros das bibliotecas, e sim redirecionando-os para “melhor adequar as obras literárias às faixas etárias”. “Obras específicas para o público adolescente/adulto tinham sido enviadas pela antiga gestão para escolas com alunos de uma faixa etária menor, como as que apenas têm estudantes do ensino fundamental”, diz o comunicado.
O governador Jorginho Mello fez uma publicação criticando “agenda ideológica domina a pauta na educação federal”, citando o ENEM, mas sem falar dos livros. “Aqui em SC estamos preservando nossos valores e investindo pesado no futuro das crianças e dos jovens”, escreveu em um trecho.
Enquanto a agenda ideológica domina a pauta na educação federal - inclusive no Enem, aqui em SC estamos preservando nossos valores e investindo pesado no futuro das crianças e dos jovens. Afinal, uma educação de ponta se faz de ponta a ponta. Desde o ensino básico, passando pelo… pic.twitter.com/6LrXMhRKNF
— Jorginho Mello (@jorginhomello) November 7, 2023
Veja as sinopses dos nove livros proibidos:
It: A coisa - Stephen King (Ed. Suma)
Um dos maiores sucessos de Stephen King, autor considerado o “mestre” do terror, It: A Coisa também inspirou adaptações no cinema, mas mais recentes. A primeira foi lançada em 2017 e a segunda, em 2019. Ambas foram produzidas pela Warner.
A trama tem início em 1958 e acompanha um grupo de sete amigos que passa a enxergar um ser sobrenatural e maligno que assume, na maioria das vezes, a forma de um palhaço. Trinta anos depois, os protagonistas se reencontram e precisam enfrentar seus medos e “a Coisa” novamente. It: A Coisa é publicado pela Editora Suma.
Laranja Mecânica - Anthony Burgess (Ed. Aleph)
Outra obra clássica que ganhou uma versão nos cinemas, Laranja Mecânica dá nome ao que é considerada uma das “obras-primas” do diretor Stanley Kubrick. O livro também é considerado um clássico distópico e retrata um mundo pós-original ao lado de obras como 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury.
A história foca em uma gangue de adolescentes que comete perversidades e atos de violência em meio a um governo autoritário. O protagonista, Alex, é submetido a um método experimental de recondicionamento de mentes criminosas após cometer um assassinato.
O longa de Kubrick se baseou em edições americanas que suprimiram o capítulo final – editores acreditaram que um final sem redenção para Alex é “mais realista”. A edição da Editora Aleph, porém, traz a parte excluída.
Os 13 Porquês - Jay Ascher (Ed. Ática)
O livro inspirou uma série na Netflix produzida por Selena Gomez em 2017. A trama narra a história de Hannah Baker, uma adolescente que cometeu suicídio e envia fitas que teriam a ver com a sua morte. A produção do serviço de streaming gerou uma ampla repercussão à época do lançamento, criando campanhas contra o suicídio, o bullying e em prol do enfrentamento da depressão.
Donnie Darko - Richard Kelly (Ed. Darkside)
Donnie Darko dá nome a um famoso filme de Richard Kelly, lançado em 2001, mas o livro publicado pela Editora Darkside não é a obra que deu origem ao longa. O livro traz, na íntegra, o roteiro original com detalhes da trilha sonora do filme, que inclui músicas de Tears For Fears e Echo and the Bunnymen.
A trama, que se passa na véspera do Dia das Bruxas, conta a história de um adolescente com sintomas de sonambulismo e esquizofrenia. O protagonista escapa da morte após uma turbina de avião cair em seu quarto e passa a ter alucinações com Frank.
Ed & Lorraine Warren. Demonologistas. Arquivos Sobrenaturais - Gerald Brittle (Ed. Darkside)
O livro é uma biografia do casal Ed e Lorraine Warren, investigadores paranormais. Os dois ganharam várias versões na cultura pop e foram retratados em longas como Invocação do Mal, Annabelle e Horror em Amityville.
A obra, publicada também pela Darkside, promete ser “rico em detalhes como nenhum outro”, já que o autor, Gerald Brittle, teve acesso exclusivo a anotações do casal. Os temas incluem relatos de poltergeists, casas mal-assombradas e possessões demoníacas.
Exorcismo - Thomas B. Allen (Ed. Darkside)
Exorcismo, escrito pelo jornalista Thomas B. Allen, conta a história real que originou o clássico O Exorcista, de 1973, dirigido por William Friedkin. O autor, que teve acesso ao diário que ajudou no exorcismo que inspirou o longa, narra em detalhes o que aconteceu com Robert Mannheim, um jovem norte-americano de 14 anos. A obra, publicada pela Darkside, chegou a ser elogiada pelo casal Ed e Lorraine Warren.
A química entre nós - Larry Young e Brian Alexander (Ed. Best Seller)
O livro une o neurocientista e professor de psiquiatria na Emory University School of Medicine Larry Young e o jornalista Brian Alexander para desvendar os “mistérios” do amor. Juntos, os dois fazem um compilado de tudo o que a ciência sabe sobre temas que envolvem amor, paixão e sexo, como atração física, ciúmes e infidelidade. A química entre nós é publicado pela Editora Best Seller.
Coração Satânico - William Hjortsberg (Ed. Darkside)
Em 1987, o livro chegou a ganhar uma adaptação estrelada por Mickey Rourke e Robert De Niro nos cinemas. A obra, considerada um dos maiores clássicos da literatura dark e o romance mais importante de William Hjortsberg, mistura terror e histórias de detetive.
Coração Satânico chegou a ficar uma época fora de catálogo no Brasil, mas voltou a ser publicada pela Editora Darkside em 2017. No livro, o autor une suspense e temas considerados ‘tabu’.
O diário do diabo: Os segredos de Alfred Rosenberg, o maior intelectual do nazismo - Robert K. Wittman e David Kinney (Ed. Record)
O diário do diabo traz registros de Alfred Rosenberg, figura importante do círculo íntimo de Adolf Hitler. O livro traz detalhes sobre o regime nazista em que Alfred esteve diretamente envolvido. Ele é publicado pela Editora Record.
A prefeitura de Guanambi, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, definiu a empresa que vai construir a biblioteca municipal. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o anúncio foi feito após dois anos de espera. A licitação tinha sido anunciada em agosto de 2021.
À época, a autorização para licitar a obra foi assinada pelo vice-prefeito Arnaldo Pereira de Azevedo (Sem Partido), o Nal Azevedo, que representou o chefe do Executivo municipal, Nilo Coelho (União), além da então secretária de educação, Lajucy Donato, e do secretário de infraestrutura Michel Macêdo.
A obra será realizada pela empresa Max Engenharia Ltda, que venceu a licitação.
A equipe de pesquisadores da Biblioteca Luis Ángel Arango do Banco da República da Colômbia encontraram quatro contos originais, inéditos e datilografados do escritor Gabriel García Márquez. Eles contêm até notas da própria caligrafia do autor.
Escritos entre 1948 e 1953, quando ele ainda era um jovem jornalista, os textos - "Relato de las barritas de menta" (Conto das barrinhas de menta), "Olor antiguo" (Cheiro antigo), "El ahogado que nos traía caracoles" (O afogado que nos trazia conchas) e um texto sem título - serão expostos pelo instituto. A biblioteca em questão já abriga uma coleção de Márquez e seus amigos colombianos da juventude.
Segundo informações do jornal O Globo, os contos simbolizam a entrada de Márquez no universo do Caribe colombiano e também apontam indícios do realismo mágico presente em suas obras. Além dos quatro contos, há também textos publicados em jornais de Cartagena e Barranquilla, na Colômbia, como El Heraldo e El Espectador. Toda a obra foi reunida em um arquivo de 66 páginas.
Funcionários da biblioteca da Universidade de Manchester, no Reino Unido, decidiram publicar na internet um pedido inusitado. "Por favor não usem bananas como marcadores de livros”, escreveram eles, na conta oficial da biblioteca no Twitter. A mensagem foi escrita depois que um livro foi devolvido com uma banana velha e mofada dentro da obra emprestada. A mensagem viralizou com milhares de curtidas e compartilhamentos e dezenas de pessoas cobrando imagens da cena inusitada. A casca da banana foi encontrada entre as páginas 80 e 81 de um livro sobre a crise constitucional na Europa, na parte em que o autor trata sobre aspectos econômicos da questão, incluindo a crise financeira internacional. Partes do texto ficaram ilegíveis porque a banana, já com cor escura e pontos de mofo, deixou marcas pelas páginas. Até a publicação desta reportagem ninguém assumiu a culpa pela escorregada.
Após três meses fechada para a realização de melhorias, necessárias para segurança do acervo e qualificação do atendimento ao público, a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) comemora o Dia do Arquiteto, nesta sexta-feira (15), data do nascimento de Oscar Niemeyer, com a reabertura da sua biblioteca. O local conserva um acervo documental de 25 mil itens, entre mapas, plantas, planos, projetos, estudos, livros, legislação, fotos e uma hemeroteca com 60 mil recortes de jornais. Além da versão física, o acervo também está disponível em uma base de dados online, onde pode ser encontrada toda a legislação sobre o assunto. Com a retomada das atividades, a biblioteca estará em operação diariamente, das 9h às 17h, exceto aos finais de semana e feriados. A mesma não trabalha com empréstimos.
Também estão em domínio público gravuras de antigos uniformes militares e fotografias da família imperial brasileira. A biblioteca aproveitou para inaugurar ferramentas de estímulo à consulta ao acervo digital, como um jogo que permite explorar plantas de mansões do começo do século 20 e a justaposição de imagens da Quinta Avenida com registros do Google Street View.
Importantes intelectuais estiveram presentes, nesta que foi um das poucas apresentações do crítico nos últimos anos, entre eles:Schwarz, Modesto Carone, Fernando Novais, Paulo Arantes, Milton Hatoum, Eduardo Escorel, José Arthur Giannotti, Carlos Augusto Calil, Danilo Santos Miranda, Sérgio Miceli, Augusto Massi e Antonio Arnoni Prado.
Durante 25 minutos, Candido relembrou a trajetória de Gilda (1919- 2005) que também foi uma intelectual, ensaísta e professora. "Foi neste prédio que Gilda lecionou por 30 anos, e aqui ficarão os livros dela, suas ferramentas de trabalho", disse, ao recordar que Gilda foi a primeira professora de estética da Universidade São Paulo. Com informações da Folha de S. Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.