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Em sua 8ª edição, o São João Sinfônico homenageia o cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano Dominguinhos. O evento acontecerá na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no dia 16 de junho, domingo, às 18h.
Os ingressos para o "São João Sinfônico - Um Domingo para Dominguinhos" estarão disponíveis a partir das 14h do dia 06 de junho (quinta-feira), pelos valores de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), na plataforma online Sympla e na bilheteria do Teatro Castro Alves.
“O São João Sinfônico segue a premissa da OSBA de ser uma orquestra que atua como extensão de sua sociedade e podemos dizer que esse é hoje um evento muito aguardado no calendário de Salvador e que gera no público baiano uma sensação de grande pertencimento”, afirma o maestro Carlos Prazeres, regente e curador artístico da Orquestra.
A apresentação trará um repertório baseado nas obras deste compositor, um dos grandes ícones da música nordestina, que faleceu em 2013. No repertório, estarão presentes clássicos como “Eu só quero um xodó”, “De volta para o meu aconchego”, “Isso aqui tá bom demais”, com muito forró, xote e baião.
“No São João Sinfônico deste ano, a gente segue a linha das apresentações do Baile Concerto em homenagem a Chico Buarque e do Beleza Pura dedicado a Caetano Veloso, convidando uma familiar do nosso homenageado para o concerto, desta vez com esta grande cantora que é Liv Moraes. A gente vai fazer a Concha celebrar com muita alegria a vida desse grande artista que é o Dominguinhos”, comenta Carlos Prazeres.
A Orquestra Sinfônica da Bahia realiza neste domingo (19), a terceira edição do projeto OSBArris, no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia. Esta apresentação encerra a semana de celebração dos 213 anos de fundação da biblioteca.
Fundada em 13 de maio de 1811, esta é a primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina. A entrada para o evento será feita por meio da doação de um quilo de alimento não perecível ao Programa Bahia Sem Fome.
O OSBArris é um projeto criado pelo maestro Carlos Prazeres, regente deste concerto e curador artístico da OSBA, que visa unir a música sinfônica à rica tradição cultural dos Barris, bairro central e histórico de Salvador.
A apresentação deste próximo dia 19 de maio no Quadrilátero da Biblioteca Central terá como solistas as sopranos Gabriella Pace e Daniela Tabernig, o tenor Matheus Pompeu e o barítono Homero Velho.
Para esta celebração sinfônica, a OSBA preparou o programa “Gala Puccini”, que inclui uma seleção de árias das óperas do renomado compositor italiano Giacomo Puccini (1858-1924), em homenagem aos 100 anos de sua morte.
Nesta seleção, serão apresentados trechos de suas óperas "Madame Butterfly", "La Bohème", "Manon Lescaut" e "Turandot", obras que continuam a emocionar audiências mais de um século depois dos seus lançamentos.
A Orquestra Sinfônica da Bahia vai apresentar, neste fim de semana, o concerto “Mozart & Lindi”, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves. A apresentação foi idealizada pelo regente da Osba, o maestro Carlos Prazeres.
Os ingressos para o concerto já estão disponíveis no Sympla e na bilheteria do TCA. A exposição visa avaliar as semelhanças entre austríaco Wolfgang Amadeus Mozart e o baiano Lindembergue Cardoso, e o que eles representam para a música de concerto de suas épocas.
A peça será regida pelo maestro ítalo-brasileiro Guilherme Mannis, diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, e terá como solista o violinista e chefe de naipe da Osba, José Fernandes.
O programa da apresentação conta com o “Concerto para Violino Nº 3 em Sol Maior, K. 216 (Strassburg)” e a “Sinfonia Nº 35 em Ré Maior, K. 385 (Haffner)”, de Mozart; além da “Rapsódia Baiana, Op. 85” e “Caleidoscópio II, Op. 87”, de Cardoso.
O maestro Carlos Prazeres usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (26), para denunciar o assédio virtual que vem sofrendo. Segundo o músico, que rege a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), uma mulher tem ameaçado ele, membros de sua família, sua namorada e até outros músicos que trabalham com ele.
“Queria muito estar aqui falando de música, e falando de todas as alegrias que a música tem me dado, que não são poucas. Mas infelizmente o conteúdo desse vídeo é uma denúncia. Infelizmente o conteúdo desse vídeo é algo que tem me atormentado e atormentado a vida daqueles que me cercam”, começou o maestro.
Em seguida, ele revelou que essa situação já dura dois anos. “Sendo assim, me sinto na obrigação de fazer essa denúncia para proteção daqueles que me cercam, para proteção mínima daqueles que eu amo.”
De acordo com Prazeres, um perfil no Instagram começou a mandar mensagens “muito estranhas”. “Aí você deve estar pensando: ‘Ah Maestro, é uma ex’, ‘é uma menina que você não deu bola’, não. Eu não tenho a menor noção de quem seja essa criatura”, prosseguiu.
Exemplificando, Carlos contou algumas das mensagens que recebeu do perfil. “Como tenho acesso ao espiritual fácil, soube que satanás vai acabar com sua vida (provavelmente você deve ter pecado muito, e deu enormes brechas). Se prepare”, ameaçou a mulher.
Além de ameaças, o maestro recebeu também mensagens de cunho sexual. Com um perfil fake, a mesma pessoa insinuou que ele mantinha relações com um membro de sua família. Após algumas situações, o perfil fake passou a atacar uma amiga de Carlos.
“Essa amiga passou o pão que o diabo amassou. Essa amiga teve seu grupo de doutorado invadido. Ela é uma mãe solo, e teve milhões de mensagens misóginas colocando em cheque seu cuidado como mãe. Ela teve que sair das redes sociais e ficou profundamente abalada”, esclareceu.
Da mesma maneira, quando estava regendo uma peça natalina, o coro em que trabalhava recebeu mensagens dizendo que ele era um traficante internacional, que seria preso na portaria do prédio dele. “Você está cantando noite feliz, e o coro te enxergando como um traficante”.
Através de uma investigação própria, Carlos descobriu que a menina dona de todos os perfis fake já tem alguns processos em seu nome. Esta mulher não só teria feito mal a toda sua família e amigos, como começou a infernizar a vida da namorada de Prazeres.
Calúnias, difamações e ameaças têm sido direcionadas a Camila. “Ela disse em claro e bom português todos os lugares que minha namorada frequenta, o que que ela faz. Indiretamente fala para ela me largar porque senão ela vai sofrer as consequências”.
Por fim, ele revelou que seus advogados já estão trabalhando no caso, e deixou o pedido para que se seus amigos e seguidores receberem alguma mensagem como estas encaminharem para ajudar no processo.
A Orquestra Sinfônica da Bahia estreia um novo projeto nesta sexta-feira (6), às 19h, e neste sábado (7), às 18h. A peça, nomeada Gregorianas, terá como solistas a soprano argentina Marisú Pavón e o contratenor mineiro Sàvio Faschét, além das participações do ator e diretor baiano Jackson Costa e da poeta baiana Mariana Guimarães.
Os ingressos, que estão à venda na Sympla, custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Este espetáculo tem como proposta mesclar a música de concerto barroca com a poesia do baiano Gregório de Matos.
Nesta edição, o programa será composto por árias da ópera “Júlio César no Egito”, do compositor alemão naturalizado britânico Georg Friedrich Händel. De acordo com o maestro Carlos Prazeres, a ideia do Gregorianas é produzir uma experiência sensorial nesta união da música de concerto barroca com outras artes para ingressar no ambiente da Salvador do período de Gregório de Matos.
“O compositor alemão Richard Wagner (1813-1883) tem uma palavra que se chama Gesamtkunstwerk, que é a obra de arte total. Queremos seguir isso, que a OSBA cada vez mais trabalhe de forma plural. Então, procuramos englobar neste concerto a poesia de Gregório de Matos, assim como é nosso objetivo incluir nas apresentações as artes plásticas, a dança, o cinema, o vídeo, enfim, tudo que for arte. Temos esta característica de não ficarmos fechados no mundo da música clássica”, apontou Prazeres.
O resultado do edital que define quem será o responsável pela Gestão dos Serviços de Produção e Divulgação da Música de Concerto da Orquestra Sinfônica da Bahia foi divulgado na última quarta-feira (6). Os únicos dois institutos que participavam do processo foram desclassificados.
Para o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), o resultado foi uma surpresa, porque com a eliminação precoce da Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) o instituto já era tido como o ganhador do processo.
Em nota, a IDSM afirmou que cumpriu com todos os requisitos estabelecidos no edital e que já encaminhou para a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia uma solicitação de detalhamento dos motivos que levaram a essa decisão.
Em entrevista dada ao Bahia Notícias, a SecultBa informou que “o critério técnico para desclassificação foi devido à IDSM ter descumprido o item 8 da Seção C do Edital de Seleção nº 01/2023”.
E completou afirmando que: “A proposta de trabalho apresentada pelo IDSM contemplou o compartilhamento dos mesmos profissionais que atuam no Neojiba e na Osba em posições de níveis superiores, como os de Diretoria, tornando o desempenho das funções indicadas inexequível simultaneamente. O Instituto propôs dividir a carga horária de alguns cargos de direção entre diferentes projetos, o que não é possível considerando as exigências do edital, além de não atender às normas da CLT, previstas na Constituição Federal”.
Devido a desclassificação dos dois institutos, uma nova licitação será aberta. Para a construção do novo edital, a SecultBA “levará em conta as recomendações da Comissão de Seleção e da Procuradoria Geral do Estado”.
A pasta contou também que o novo processo vai contar com uma nova fase. Uma “consulta pública” será feita para ajudar a definir os próximos gestores da orquestra. Por fim, a secretaria garantiu que a Osba continuará funcionando regularmente até que saia o resultado do novo edital.
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) informou que tomou conhecimento da decisão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa), que estabeleceu a desclassificação das duas organizações que participaram da disputa para gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), com surpresa.
O Instituto, ligado ao maestro Ricardo Castro, ganhou a disputa em oposição a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), ligada ao maestro Carlos Prazeres, da licitação para gerir a Orquestra até 2025.
Após o resultado divulgado pela SecultBa, a ATCA, atual gestora da OSBA, entrou com um recurso sobre a seleção pública.
Em nota, a IDSM afirma que cumpriu com todos os requisitos estabelecidos no edital e que já encaminhou para a SecultBa uma solicitação de detalhamento dos motivos que levaram a essa decisão.
“Até que possamos receber e avaliar os argumentos da Secretaria, reservamo-nos o direito de não emitir um posicionamento sobre o assunto. Contudo, o IDSM reforça seu compromisso com a excelência na gestão de instituições culturais e com a promoção do desenvolvimento social pela música no Estado da Bahia e no Brasil. Enquanto respeitosamente aguardamos a resposta, continuamos com nossa missão de contribuir para o desenvolvimento cultural de nossa sociedade, sempre pautados pela transparência, responsabilidade e respeito aos processos democráticos e às leis vigentes”, conclui a nota.
O Bahia Notícias entrou em contato com a OSBA, que respondeu estar no aguardo dos próximos anúncios da SecultBa para emitir uma nota sobre o assunto.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) realizou neste fim de semana duas apresentações especiais em comemoração aos 10 anos do CineConcerto, um concerto que destaca a relação entre a música sinfônica e o cinema.
Sob a regência do maestro Carlos Prazeres, a filarmônica lotou a Concha Acústica do Teatro Castro Alves neste sábado (12) e domingo (13) e recebeu homenagens do público que pediu a permanência de Prazeres no comando da OSBA.
Em meio ao som de harpa e violinos, o maestro Carlos Prazeres se declarou ao público do CineConcerto que pediu pela sua permanência na Osba neste domingo (13): “Não depende só de mim, mas eu quero!” pic.twitter.com/aAmi7b6xUU
— erem (@eremcarla) August 14, 2023
Ao som de violinos e gritos de “Fica, maestro” e “Fica”, Prazeres voltou a se declarar ao público baiano e explicou que a continuidade não depende só dele.
“Muito obrigado, eu quero muito, não depende só de mim. Mas eu amo vocês, amo essa orquestra, vocês sabem disso, vocês são meus crushs! Vocês são maravilhosos, não depende só de mim, mas eu quero! Amo a Bahia!”, respondeu o maestro em meio aos pedidos.
Há 12 anos à frente da Osba, o regente declarou que caso o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, ganhasse a licitação para gerir a Orquestra até 2025, ele não permaneceria no grupo. O IDSM foi classificado e venceu o edital da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-Ba).
Em entrevista ao Bahia Notícias, Prazeres explicou que o certame ainda não chegou ao fim e revelou com exclusividade que o planejamento do retorno do projeto Osbarris, concerto que acontece no Centro de Salvador, no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia.
A Orquestra Sinfônica da Bahia fará uma edição especial do CineConcerto para comemorar o aniversário de 10 anos do evento.
Os ingressos para o “CineConcerto | Especial 10 anos” começam a ser vendidos a partir das 14h desta quinta-feira (27), na plataforma Sympla e na bilheteria do Teatro Castro Alves. A entrada custa R$ 30 (inteira) R$15 (meia).
A apresentação será regida pelo maestro Carlos Prazeres e o roteiro e a direção cênica de Gil Vicente Tavares, e contará também com a presença de convidados que ainda serão divulgados.
Segundo o maestro Carlos Prazeres, o CineConcerto é um dos responsáveis pela aproximação da orquestra com o público. “O CineConcerto tem um caráter revolucionário. Foi ele que alavancou a OSBA para o patamar de ter sido escolhida como a melhor orquestra do País, no Prêmio Profissionais da Músicas deste ano. Com o CineConerto, conseguimos conquistar multidões para o repertório tradicional de música clássica, pois o Cine mudou a imagem da OSBA junto à sociedade baiana”, avalia o maestro.
O maestro também pontuou que o CineConcerto serviu para mostrar às pessoas que a música clássica está mais perto do público do que eles imaginam.
“A OSBA é uma orquestra que ousa, que não tem medo de transgredir e que consegue arrebatar multidões para lotar uma Concha Acústica. Assim, a gente começa com ‘Guerra nas Estrelas’ e depois apresentamos a obra do [compositor austríaco] Anton Bruckner. Iniciamos com ‘Superman’ e terminamos com Alban Berg, compositor da segunda escola de Viena. O CineConcerto fez essa ponte, mostrando que a música clássica está muito mais perto da população do que a gente pode imaginar”, finalizou.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) lotou a Sala do Coro do Teatro Castro Alves nesta sexta-feira (21) com a apresentação de “Drummond em Concerto”, sob a regência do maestro Carlos Prazeres, formado por obras inspiradas no poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
Em meios aos anseios que circulam sobre a possível saída de Prazeres do comando da filarmônica, está o sentimento de gratidão e paciência do maestro. “O certame ainda não acabou”, afirma em entrevista ao Bahia Notícias.
Prazeres declarou que caso o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, ganhasse a licitação para gerir a Orquestra até 2025, ele não permaneceria no grupo. O IDSM foi classificado e venceu o edital da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-Ba).
Há 12 anos à frente da Orquestra, Prazeres declara que sua relação com o público da Osba é de muito amor e comenta que o certame ainda não chegou ao fim.
“O público baiano eu nunca vou ter uma experiência parecida na minha vida porque é um público que me abraça e e confia em todas as minhas ousadias. Eu não sei se esse ciclo está chegando ao fim, ninguém pode dizer porque o certame de fato ainda não acabou. Mas se ele acabasse hoje eu poderia te dizer que eu fui muito feliz, eu amei muito aqui, eu tenho uma relação de carinho com o público crush que está sendo uma relação maravilhosa”, diz o maestro.
Foto: Vanessa Aragão/Osba
Nas redes sociais, o público da Osba pede pela permanência do maestro e o seu fã-clube até registrou um abaixo-assinado que solicita a manutenção da administração atual, feita pela Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA).
Carioca, Prazeres acredita que essas demonstrações de carinho e fidelidade do público se criaram pela sua paixão com a cultura baiana.
“A Bahia foi o lugar onde cheguei e pensei: ‘Eu quero beber dessa fonte que é essa cultura e diversidade incrível’. Existe na minha profissão muitas vezes uma praxe do maestro vir fazer concertos e às vezes nem morar na cidade. A Bahia tem muita proximidade com o Rio, a maneira de ser do carioca é muito parecida com o baiano, não tive dificuldade em me adaptar. Quis mergulhar na cultura baiana a fundo e até hoje mergulho. Esse eu acho que esse foi o segredo”, conta.
Foto: Vanessa Aragão/Osba
Quanto aos planos futuros da Osba, Prazeres revelou com exclusividade que está planejando o retorno do projeto Osbarris, concerto que acontece no Centro de Salvador, no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia.
“A gente tem muita coisa legal pra fazer ainda. Quero fazer o Osbarris de novo, só com extrato da música russa, que é um extrato muito especial, com letras muito especiais. Pra gente entender esse lugar tao diferente que muitas vezes o Ocidente custa tanto a entender e nos aproximar dessa cultura”.
O maestro ainda revelou seu desejo em trazer o cantor baiano Roberto Mendes para o projeto. “Falei com ele outro dia e ele quer (risos). Acho que é uma lacuna minha desde que cheguei aqui e seria lindo fazer com Roberto Mendes.”
Ainda na programação deste ano, no dia 12 de agosto a Osba comemora 10 anos de Cine Concerto, uma apresentação que destaca a relação entre a música sinfônica e o cinema, e conquistou o público jovem, adulto e os aficionados pela sétima arte em Salvador.
Os musicistas do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) estão se preparando para viajar pelo Norte e Nordeste do Brasil com a “Turnê da Liberdade”, que reunirá pela primeira vez em uma turnê o Coro Juvenil do Núcleo e a Orquestra Neojiba.
Sob o comando do maestro Ricardo Castro, os integrantes da orquestra se mostraram animados com os ensaios e com o início da turnê no mês de agosto, que terá entrada gratuita em todas as cidades por onde passar.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Ricardo celebrou a animação dos alunos com a turnê nacional, comentou sobre os investimentos em orquestras brasileiras e falou sobre a recente polêmica envolvendo seu nome. “As pessoas estão desinformadas, não tem nada a ver", assegura.
Há 16 anos à frente do Neojiba, Ricardo lamenta as dificuldades de realizar turnês nacionais com a orquestra.
“É quase mais simples você fazer uma turnê internacional, porque no exterior as estruturas que convidam, os teatros convidam a gente, pagam o hotel, alimentação, não precisa alugar teatro, não precisa fazer publicidade, nós entramos nas temporadas dos teatros europeus. O Brasil não tem isso pras orquestras. Além de que as distâncias no Brasil são enormes. Ir para Manaus é quase tão caro quanto ir pro exterior. Então é por isso que as orquestras brasileiras não circulam, não é só o Neojiba”.
Coro e Orquestra Neojiba | Foto: Eduardo Tosta/Neojiba
O maestro também exaltou a presença da Amazônia no roteiro da orquestra.
“Quando a gente fala de turnê nacional, eles também estão vibrantes e a gente fica ainda mais feliz por poder levá-los à Amazônia. A gente tem aí uma experiência de vida, não somente tocar, levar alguma coisa, mas trazer de volta com a gente essa grandeza que é o Brasil”, afirma.
Quanto à relação com os alunos, Castro destaca que tem os componentes da orquestra como filhos e que pensa na organização das viagens com carinho.
“Eu viajo como se eu tivesse levando meus filhos. Eu trato esses meninos como filho meu. A gente escolhe alimentação, hotel, transporte como se fosse pra mim mesmo e pra minha família. E isso eu acho que eles sentem, eles sabem que a gente do Neojiba tem muita experiência e faz isso com muito carinho”, diz.
Há 5 anos no Neojiba e há 2 na Orquestra, a contrabaixista Ana Júlia Couto diz que o processo de preparação para esta turnê está mais tranquilo do que em turnê passadas.
“Eu consigo desfrutar mais do processo, a gente tá tendo mais tempo para planejar tudo, os maestros estão bem perto da gente nesse processo, a gente tá conseguindo desenvolver tudo com bastante zelo e carinho pra poder entregar um resultado legal também”, diz.
Quanto a rotina no Neojiba, Ana Júlia conta que concilia os ensaios com as aulas que dá nos Núcleos Territoriais, política criada para levar educação musical a áreas de vulnerabilidade social. “É puxado (risos). A gente ensaia para a turnê e durante a tarde dá aulas nos Núcleos”.
Ana Júlia Couto, contrabaixista da Orquestra | Foto: Erem Carla/Bahia Notícias
“A gente se esforça porque é uma grande massa de pessoas totalmente diferentes para chegar em um resultado em comum. Cada um dentro do seu papel se esforça para criar essa massa unida e encorpada”, avalia.
Para Ricardo Castro, o resultado dessa dedicação é a disseminação em todo Norte e Nordeste da música clássica feita na capital baiana. “A gente espera que o público também descubra essa faceta orquestral da Bahia”.
Nos últimos dias, Castro viu seu nome envolvido em diversos depoimentos negativos quanto a sua gestão na Osba (Orquestra Sinfônica da Bahia) entre 2007 e 2010. Isso porque o IDSM (Instituto de Desenvolvimento Social pela Música), ligado a ele, foi o vencedor da licitação que define a gestão da Osba até 2025.
Nas redes sociais, o público da Osba pede pela permanência de Carlos Prazeres, maestro da filarmônica há 12 anos. Prazeres descartou sua continuidade na Osba caso o IDSM vencesse a licitação.
Para Castro, os anseios não passam de desinformação e confusão.
“É uma confusão que foi criada. Mas a imprensa hoje vive um pouco disso, as pessoas vivem disso. As pessoas não estão lendo livros, ficam só no celular e precisam de diversão. Então, quando aparece uma história de maestros: ‘oh, que coisa mais divertida!’. Eu tô me divertindo também de uma certa forma, mas o meu sonho de tudo isso é que a gente cresça juntos, que as pessoas possam entender a beleza da música, o que a gente pode fazer de melhor”, declara o maestro.
Ricardo ainda destaca que é necessário voltar a atenção para a carência de infraestrutura às orquestras na Bahia. “A gente está sem teatro para uma orquestra tocar em Salvador. Quem está envolvido, tem que estar lutando por essas questões”.
O maestro ainda apresentou os feitos e as intenções do IDSM, dando por exemplo a requalificação do Parque do Queimado, sede do Neojiba. O local abrigou a primeira central de tratamento e distribuição de águas do Brasil e quase duas décadas depois do tombamento, em 2014, foi cedido pela Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) para IDSM.
Parque do Queimado | Foto: Karol Azevedo/Neojiba
“O IDSM é uma instituição muito bem posicionada nesse sentido, a prova disso foi a requalificação desse Parque. Um investimento que a gente ainda vai fazer aqui agora para ter mais espaços de ensaio. E temos grandes projetos arquitetônicos, salas que vamos construir”, revela.
“Nossa instituição ao longo de 15 anos se desenvolveu não somente na gestão administrativa, mas também na capacidade de fazer intercâmbios com o exterior. O projeto é de um arquiteto suiço, o técnico da acústica é um japonês… isso tudo conta, a gente quer o melhor do mundo para os nossos meninos da Bahia. O IDSM é uma Instituição que quer ajudar, as pessoas precisam entender isso. A confusão está aí, mas ela vai desaparecer.”
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) emitiu um documento detalhando o futuro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), sob sua gestão até 2025, caso assine o contrato com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult).
Uma onda de tensão tomou conta do público e dos músicos da Osba com a vitória da IDSM no edital. De acordo com eles, isso se deve a gestão de Ricardo Castro entre 2007 e 2010. O maestro é responsável pelo IDSM.
Em entrevista ao Bahia Notícias, músicos revelaram o medo do futuro na Orquestra, visto que o maestro Carlos Prazeres, há 12 anos na Osba, afirmou que não permanecerá caso o IDSM se concretize como gestor.
Em nota, a IDSM ressaltou que reconhece a importância dos músicos que compõem a OSBA e respeita suas opiniões e contribuições.
“Garantimos que todos os músicos da gestão anterior tenham a oportunidade de serem entrevistados, caso desejem continuar na orquestra. Este é um passo crucial para garantir que a transição para a nova gestão seja suave e respeitosa para todos os envolvidos”, diz o comunicado.
O Instituto também comunicou que, diferente do que se pensa, Ricardo Castro não será o regente da filarmônica. A função ficará com o maestro Cláudio Cruz.
O maestro e violinista, é filho de João Pereira Cruz, fabricante baiano de violinos, nascido em Andaraí, na Chapada Diamantina. Cruz iniciou seus estudos musicais ainda na infância, com seu pai. Atualmente o maestro cursa Doutorado em Música na UNESP (Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho).
Quanto aos projetos e séries da OSBA que foram criadas na Gestão de Carlos Prazeres, o IDSM diz que ficaram a cargo do Conselho Curador da Osba.
“Todas as decisões da direção artística serão tomadas após a consulta ao Conselho Curador da OSBA, que poderá ser empossado já na primeira semana da nova gestão.”
O resultado do edital que define a nova gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia, divulgado no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (14), ainda gera polêmica. O vencedor da disputa foi o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, após o atual grupo responsável, a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), ser desclassificado por critérios técnicos.
Antes da divulgação do resultado, o atual maestro da orquestra, Carlos Prazeres, que passou 12 anos à frente da filarmônica, descartou a possibilidade de continuar com a equipe se a IDSM ganhasse o edital.
“Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, disse ele na época.
Alguns músicos da orquestra, contudo, conversaram com a equipe do Bahia Notícias e revelaram que a equipe está acometida por um clima de tristeza e injustiça com a saída de Prazeres. Sob condição de anonimato, eles relembraram que Castro já havia passado pela Osba e temem que a proposta do novo instituto mude os rumos atuais do grupo.
“O clima é de tristeza, frustração e sensação de muita injustiça. Sob a liderança de Carlos, a Osba alcançou patamares inéditos em sua história, de sucesso junto ao público e à crítica”, comentou um músico.
“Não é só Carlos Prazeres, nós estamos falando de uma orquestra inteira, que tem músicos, que tem produção. Carlos Prazeres está na linha de frente, mas é um projeto de mais de 100 pessoas. São 100 pessoas que criaram um projeto e parte delas está saindo e a outra parte está com medo de ser demitida”, disse.
12 ANOS DE TRABALHO
Do mesmo modo, outro revelou o medo de que todo o trabalho realizado pela Osba nos últimos anos para tornar a orquestra mais acessível seja desfeito.
“O que percebo é um clima de perplexidade e de um estranhamento absurdo. Muitos perguntam: ‘Todo o trabalho que foi feito nesses anos, todo o resultado demonstrado pela frequência do público aos nossos concertos, toda a filosofia por detrás de um política de inclusão, toda a competência gerada por um grupo que caminhou junto por todos esses anos, foram perdidos?’”.
“Se os músicos estão sentindo a perda de Carlos Prazeres? Com certeza! Carlos se tornou a 'cara' da Osba. Com suas propostas ousadas, tanto no erudito como no popular. Ele ajudou a Osba a se desenvolver técnica, artística e culturalmente”, apontou outro.
E completou mais um membro: “Para mim, a saída do maestro Carlos Prazeres, e de toda a filosofia de trabalho em voga, significa um retrocesso. O que virá agora, é o velho, o superado, o que já não se faz em lugar algum do mundo”.
PERDAS
Os instrumentistas também falaram sobre as perdas que a orquestra pode sofrer com a troca de gestão. As avaliações se baseiam principalmente em declarações feitas nos últimos anos por Ricardo Castro, que apesar de não ser o novo maestro da Osba, está ligado à liderança do instituto vencedor.
“A Osba perde a sua capacidade de dialogar culturalmente com o seu público, com o povo baiano. Perde a atenção do resto do Brasil, ao se apresentar como um grupo que inovou, que aproximou o público para as suas salas de concerto. Perderá a sua capacidade de formar novos públicos”, alegou um dos ouvidos pela reportagem.
Já outro contou que com essa mudança a Osba “perde sua identidade”. Segundo ele, a identidade de uma orquestra verdadeiramente inserida na sua sociedade. "Uma orquestra de todo o povo e não apenas de uma minoria de conhecedores da música sinfônica. Uma identidade que levou anos para ser construída e que será destruída em menos de um mês, caso se confirme a mudança".
Por outro lado, um artista declarou que quem mais perde é o público. Segundo ele, “as manifestações atuais já demonstram isso". "Basta fazer uma comparação de público entre as duas gestões”, sugeriu, fazendo referência ao NEOJIBÁ, grupo atualmente gerido pela IDSM e do qual Castro atua como maestro.
Outro ponto abordado foram as perdas que a banda poderia sofrer no dia a dia. “Perde no clima de amizade entre os músicos. Perde na democracia orquestral. Perde o sorriso dos músicos no palco. Perde a estabilidade do quadro orquestral. Perde a certeza de um trabalho construído com muito amor e união entre maestro e músicos. Os músicos perdem o prazer de subir ao palco. Os músicos perdem o prazer de tocar", lamentou um dos ouvidos.
NOVA GESTÃO
Para além do sentimento de perda, os músicos revelaram ter medo da nova gestão, suas filosofias e o trabalho que será feito.
“Um clima de terror e medo. Se sairmos de um maestro que sempre proporcionou um clima agradável entre os músicos, nunca houve algum tipo de estresse ou perseguição, para um ditador que se faz ocultar por trás de uma Orquestra Sinfônica, mas é o primeiro a dar entrevista por ela... Isso já revela bem o caráter dessa pessoa. E já convivemos com essa pessoa no passado que nos deu as costas e constantemente nos apedreja”, criticou.
“A nova gestão tem o posicionamento de um ditador, onde não teremos liberdade de participar de escolhas de repertório e teremos que realizar a sua vontade, sob ameaça”, acusou um instrumentista.
Em dezembro do ano passado, Ricardo criticou a Osba por promover a "Osbrega", uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
“Quanto às críticas de Ricardo Castro, elas demonstram muito mais o desconhecimento dele sobre o mundo sinfônico. Suas críticas sobre concertos em que tocamos músicas populares são infundadas. Sting cantou com a Chicago Symphony, e Scorpions gravou um álbum com ninguém menos que a Filarmônica de Berlim!! Esses são apenas alguns exemplos, e com algumas das melhores orquestras do mundo. Rock pode, mas Forró ou Axé não podem?”, questionou.
"Mas como Ricardo Castro deixou claro desde o primeiro momento, e isto nos causou uma perplexidade que foi a mãe de toda a desconfiança do grupo à figura do Ricardo, a OSBA nunca foi a sua prioridade. A prioridade dele era e é o NEOJIBÁ. Mas, como diz o velho ditado, 'quem desdenha quer comprar', nem que seja para não usar - receio que este será o destino da orquestra. Nos causou espanto o fato dele estar por detrás desta nova gestão. E nos perguntamos: o que alguém que tanto falou mal da OSBA quer, sendo agora o seu gestor?”, finalizou.
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música emitiu um documento detalhando o futuro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), sob sua gestão até 2025, caso assine o contrato com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult).
“Garantimos que todos os músicos da gestão anterior tenham a oportunidade de serem entrevistados, caso desejem continuar na orquestra. Este é um passo crucial para garantir que a transição para a nova gestão seja suave e respeitosa para todos os envolvidos”, diz o comunicado.
O maestro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), Carlos Prazeres, se pronunciou pela primeira vez desde que o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, ganhou a licitação para gerir a Orquestra até 2025.
Há 12 anos à frente da Orquestra, Prazeres havia informado que não continuaria na Osba caso a IDSM vencesse a licitação.
Em seu perfil no Instagram, o maestro agradeceu pelas mensagens de carinho que recebeu após o anúncio e informou que vai respeitar “o rito jurídico e os ritos internos do coração”.
“Meu público crush querido, eu sequer encontro palavras para agradecer a todas as manifestações de carinho que tenho recebido. Me perdoem por ainda não me pronunciar sobre os acontecimentos. Quero respeitar o rito jurídico e os ritos internos do meu coração”, iniciou Prazeres.
“Só digo que eu tenho o que há de mais precioso nesta vida: o carinho e o reconhecimento de vocês. A Bahia foi o que de mais importante aconteceu na minha vida, seja como profissional, seja como pessoa. Aqui foi onde mais amei e recebi amor. Eu serei grato até o último dia de minha vida”, concluiu.
Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010. Em dezembro do ano passado, ele criticou a Osba por promover a Osbrega e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
O presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, avaliou o resultado do edital que definiu o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, como gestor da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025.
Guerreiro acredita que é necessário sair do radicalismo da novidade e discutir formas de manter os pontos positivos do maestro Carlos Prazeres, que esteve à frente da Orquestra por 12 anos, e anunciou que sairia caso o IDMS vencesse a licitação.
“Foi feito um processo legal e legalmente houve a vitória desse grupo. Agora é tentar discutir, dialogar, para que não se perca os pontos positivos do trabalho de Prazeres”.
Presidindo o órgão de cultura da Prefeitura de Salvador há 10 anos, Guerreiro comparou sua gestão com a gestão de Prazeres, que trouxe inovação e popularização para a Orquestra.
“Eu vou deixar marcas na gestão, que com minha saída, não significam que serão apagadas, inclusive porque não é gestão personalista. Então eu acho que o que Prazeres trouxe com a popularização, com esse novo caminho, pode ser perfeitamente absorvido pela nova gestão desde quando haja uma mobilização”, avalia o gestor.
Em dezembro do ano passado, Ricardo Castro criticou duramente a Osba por promover a “Osbrega”, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira. Na época, o maestro classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”, o que desagradou os músicos e o público da Orquestra.
Carlos Prazeres chegou a afirmar, em entrevista ao Correio, que sairia da Osba caso a IDMS ganhasse a licitação da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
Para Fernando Guerreiro, desvencilhar-se da discussão entre os nomes dos dois maestros e entrar numa discussão política sobre a continuidade do trabalho, é um recurso para que a Osba continue prosperando.
“Eu acho que a gente criou uma discussão muito polarizada em cima de dois nomes. A discussão é em cima da política desses dois nomes. Então eu acho que o que Prazeres trouxe é muito positivo e agora cabe a Osba, a sociedade civil e aos artistas manterem esses avanços independente da presença dele”.
De acordo com a Secult-BA, o edital de seleção pública 01/2023 deve fornecer um orçamento de R$ 26 milhões durante dois anos para a próxima gestão.
O resultado do edital que define a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025, anunciou nesta quarta-feira (12), que o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, foi o vencedor da disputa.
O resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado e a IDSM concorria com a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), liderada por Carlos Prazeres, que esteve à frente da Orquestra há 12 anos.
Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010.
De acordo com uma reportagem do jornal Correio, após os ensaios no Teatro Castro Alves, integrantes da Orquestra eram tomados pelo medo de que Ricardo Castro tivesse influência ou fosse novamente o gestor da orquestra pelo IDSM.
Em dezembro do ano passado, Ricardo criticou a Osba por promover a Osbrega, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
O maestro Carlos Prazeres também havia descartado sua permanência na Osba caso a IDSM vencesse o edital. “Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, declarou.
Em nota, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa) informou que o processo de seleção de Organização Social responsável pela Gestão dos Serviços de Produção e Divulgação da Música de Concerto da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) encontra-se em andamento. "O resultado final acontecerá após a fase de habilitação jurídico-fiscal e qualificação econômico e financeira, seguida pelo parecer final da Comissão Julgadora e emissão do Ato de Homologação. As entidades Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) e Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), participantes do processo de seleção, iniciado em 11 de maio de 2023, passaram por um processo de análise das propostas e dos planos de trabalhos realizado por uma Comissão Julgadora. O resultado dessa etapa foi publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, no dia 12 de julho de 2023", diz o texto.
A pasta disse ainda que a avaliação das propostas de trabalho foi efetuada pela Comissão Julgadora, "especialmente constituída para este fim, composta por cinco servidores do quadro permanente do órgão contratante, sendo um deles, obrigatoriamente, integrante da Comissão Permanente de Licitação (COPEL). A Comissão Julgadora atribuiu pontuações para todos os critérios de avaliação dispostos no edital, chegando ao parecer final de que a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) não atingiu a Nota Técnica mínima apta para chegar à fase seguinte do processo de seleção, sendo, portanto, desclassificada".
A partir de agora, contam-se cinco dias úteis para interposição de recursos. Após essa etapa, inicia-se a fase de habilitação jurídico-fiscal e qualificação econômica e financeira. Após essa fase, a SecultBa, conjuntamente com a Diretoria Geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), divulgará parecer final da Comissão Julgadora e emitirá Ato de Homologação, declarando o resultado final.
A espera pelo resultado do edital que define a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025, tem causado ansiedade nos músicos e nas pessoas envolvidas nos bastidores do funcionamento da companhia estadual, atualmente regida e dirigida artisticamente pelo maestro Carlos Prazeres.
De acordo com uma reportagem do jornal Correio, após os ensaios no Teatro Castro Alves, integrantes da Orquestra são tomados pelo medo de que Ricardo Castro tenha influência ou seja novamente o gestor da orquestra pelo Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM).
Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010.
Em dezembro do ano passado, Ricardo Castro criticou a Osba por promover a Osbrega, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
Em entrevista ao Correio, Carlos Prazeres descartou sua permanência na Osba caso a IDSM vença o edital. “Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, declarou.
De acordo com a Secult-BA, o edital de seleção pública 01/2023 que vai definir a nova gestão da Osba, já foi encerrado e deve fornecer um orçamento de R$ 26 milhões durante dois anos para a próxima gestão.
Em resposta às declarações do governador Rui Costa sobre os prejuízos para o Brasil causados por falas do presidente Jair Bolsonaro contra as instituições, o maestro e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), Carlos Prazeres, criticou o governo e afirmou que a atual gestão é vergonhosa aos olhares estrangeiros.
“As falas do presidente não atrapalham somente os governadores, atrapalham o país como um todo, porque gera ódio, gera violência, gera desrespeito às instituições. O Brasil não quer isso, o Brasil nunca foi isso. O Brasil quer voltar a ser respeitado no mercado internacional”, escreveu Rui, nas redes sociais.
Em concordância com a análise do governador, Prazeres falou sobre sua experiência fora do país e comparou o governo Bolsonaro com o grupo extremista que retomou o controle do Afeganistão. “Eu morei fora bastante tempo e não me lembro do Brasil ser tão respeitado no exterior como na época do PT, principalmente o mandato do Lula. Hoje o Brasil, de fato, passa uma vergonha assombrosa. Somos considerados o país mais retrógrado do mundo, acho que nem o Talibã vence, hein?”, avaliou o músico.
O maestro da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), Carlos Prazeres, e o diretor artístico do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), Wanderley Meira, estarão reunidos, na próxima segunda-feira (3), no projeto “Ficha Ténica”, que chega em sua sétima edição na programação do “TCAemCasa”.
No bate-papo ao vivo a partir das 18 horas, no Instagram do Teatro Castro Alves (clique aqui), os dois diretores irão compartilhar com os internautas as experiências e histórias construídas nos bastidores do dois corpos artísticos do TCA. O projeto “Ficha Técnica” conta com o apoio do governo do estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult-BA) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
O maestro Carlos Prazeres vai ser o protagonista de uma atividade para os amantes da música que desejam ampliar seus conhecimentos ou simplesmente dar um “mergulho” no mundo da música erudita. Ele será o convidado da Secretaria de Educação e Cultura de Catu para uma live realizada na próxima sexta-feira (24), às 17h, no Instagram da pasta.
Batizado como “Descobrindo a Música Clássica”, o projeto será executado pelo regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Bahia, Carlos Prazeres, que por meio de uma abordagem teórico-prática, exibirá trechos especiais de concertos, de modo que o público possa entender os rituais da música erudita, as obras, seus maiores compositores, épocas e estilos.
A live contará ainda com a mediação do professor e músico Guilherme Scott e tem o intuito de estimular a formação de plateia da música de concerto em Catu, despertando o interesse do público a partir de uma abordagem que envolve teoria e prática.
SERVIÇO
O QUÊ: “Descobrindo a Música Clássica”, com o maestro Carlos Prazeres
QUANDO: 24 de julho (sexta-feira), às 17h
ONDE: Perfil da Smec de Catu no Instagram
A Orquestra Sinfônica da Bahia irá realizar a abertura oficial do verão de Vilas do Atlântico no dia 21 de dezembro, a partir das 17h, na praia de Vilas do Atlântico, no Buraco da Velha. A Osba, que desde 2011 tem como regente titular e curador artístico o maestro Carlos Prazes, junto com alguns convidados realizarão a apresentação durante o pôr do sol.
O evento é organizado pelo presidente do Instituto Metropolitano de Desenvolvimento Social e Inovação (IMDI), empresário e ambientalista Mauro Cardim, em parceria com a CDL de Lauro de Freitas e a AP&S Eventos. E tem o apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Embasa e Bahiatursa.
SERVIÇO
O QUÊ: Abertura Oficial do Verão de Vilas do Atlântico
QUANDO: Sábado, 21 de dezembro, às 17h
ONDE: Praia de Vilas do Atlântico, Buraco da Velha
VALOR: Gratuito
Com tema “Movimentos”, a quarta edição do TEDxRioVermelho terá como mestre de cerimônias o maestro e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), Carlos Prazeres.
“É exatamente essa sensação que nos motivou a convidar o maestro Carlos Prazeres para apresentar essa edição. O trabalho que ele tem desenvolvido junto à OSBA nos impressiona”, justifica Matheus Caldas, licenciado pela marca internacional TED, que realiza o evento em Salvador há quatro anos.
O evento acontece no dia 7 de dezembro, das 14 às 21h, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, em Salvador, tendo como palestrantes nomes como o ator e apresentador baiano Érico Brás; a jovem empreendedora Anna Luisa Beserra, premiada internacionalmente pelo dispositivo que trata água com a luz solar e o escritor baiano Edgard Abbehusen, conhecido nacionalmente pelos textos afetivos.
A programação completa pode ser conferida nas redes sociais e no site oficial do evento.
A Orquestra Sinfônica da Bahia realiza mais uma edição do projeto Sarau Myriam Fraga - Osba no MAM, nesta sexta-feira (20), com sessões às 17h e 19h, no Casarão do Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador.
Com regência do maestro Carlos Prazeres, o concerto faz parte das comemorações pelo aniversário da orquestra e contará com um repertório que mescla músicas eruditas e populares. No programa estão incluídas obras de nomes como Villa-Lobos, Toquinho, Guerra Peixe e o italiano Ennio Morricone. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos no site Sympla a partir desta quarta-feira (18).
A proposta do sarau é promover um momento de troca direta com o público. Com lotação reduzida, o maestro convida, entre uma música e outra, que o público faça inserções de performances, leitura de poesia e qualquer outra manifestação artística.
SERVIÇO
O QUÊ: Sarau Myriam Fraga - Osba no MAM
QUANDO: Sexta-feira, 20 de setembro, às 17h e às 20h
ONDE: Museu de Arte Moderna da Bahia – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) irá realizar a 3ª edição do São João Sinfônico no dia 19 de junho, às 20h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves.
A apresentação contará com a regência do maestro Carlos Prazeres e também com participações especias de artistas como João Cavalcanti (voz) e Marcelo Caldi (voz e sanfona). A direção artística do espetáculo é assinada por Gil Vicente Tavares.
O concerto será uma homenagem ao centenário de nascimento de Jackson do Pandeiro (1919-1982) e ao cinquentenário de morte de Gordurinha (1922-1969), com arranjos orquestrais inéditos de canções destes mestres da música brasileira.
De Jackson o público presente poderá escutar sucessos como "O Canto da Ema", "Sebastiana", "Chiclete com Banana" e outras. O humor de Gordurinha será lembrando em composições como "Baiano Burro Nasce Morto", "Vendedor de Caranguejo", "Súplica Cearense". O show ainda traz clássicos do repertório junino com canções consagradas de mestres como Luiz Gonzaga (1912-1989), Dominguinhos (1941-2013), Sivuca (1930-2006), Alceu Valença e Gilberto Gil.
Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 meia e já estão à venda na bilheteria do TCA, postos dos SAC´s Barra e Bela Vista ou no site da Ingresso Rápido.
SERVIÇO
O QUÊ: São João Sinfônico da Osba
QUANDO: Quarta-feira, 19 de junho, às 20h
ONDE: Teatro Castro Alves, Campo Grande
VALOR: R$ 20 inteira e R$ 10 meia
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) irá se apresentar no “Domingo no TCA”, para celebrar seus 36 anos, no dia 30 de setembro, data oficial da sua fundação, às 11h.
Sob a regência do maestro Carlos Prazeres, atual diretor artístico e regente titular da Osba, o concerto de aniversário apresenta um repertório especial, trazendo a composição “Rapsódia Baiana”, de Lindembergue Cardoso, além da “Sinfonia nº 2”, de J. Brahms.
Completa a lista uma peça escolhida a partir de votação do público nas redes sociais da Orquestra (Opções: “Suíte Peer Gynt nº 1” ou “Danças de Galanta” ou “Danças Polovtsianas”).
Os ingressos custam R$ 1 inteira e R$0,50 a meia, e as vendas acontecem apenas no dia do evento, a partir das 9h, com acesso imediato do público.
SERVIÇO
O QUÊ: Domingo no TCA
QUANDO: Domingo, 30 de setembro, às 11h
ONDE: Sala Principal do Teatro Castro Alves, Campo Grande, Salvador-BA
VALOR: R$ 1 inteira e R$0,50 a meia
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza a quarta edição do projeto “Osba em Família”, no dia 16 de setembro, às 17h, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. A apresentação terá regência do maestro Carlos Prazeres e terá o pianista Leonardo Hilsdorf como convidado. O repertório do “Osba em Família” destaca o “Concerto para Piano nº 2” de S. Rachmaninoff e ainda a “Sinfonia nº8” de A. Dvo?ák.
Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) na bilheteria do TCA, nos postos do SAC nos shoppings Barra e Bela Vista, ou pelo site Ingresso Rápido. A Osba convida novamente o público a participar de uma campanha, doando 1 kg de alimento não perecível que será destinado para Instituto Brasileiro Para Investigação de Tuberculose (Ibit), que atua sob gestão da Fundação José Silveira.
SERVIÇO
O QUÊ: Osba em Família – 4ª Edição
QUANDO: Domingo, 26 de agosto, 17h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: R$ 10 e R$ 5 (+1 kg de alimento não perecível destinado ao Ibit)
O maestro Carlos Prazeres abre a terceira edição do projeto “Brasil Orquestral”, neste fim de semana, na Caixa Cultural Salvador, com o concerto do Duo Siqueira Lima. As apresentações acontecem nesta sexta-feira (23) e sábado (24), às 20h e no domingo (25), às 19h. “A gente está indo para o terceiro ano e isso para nós é a prova de que o projeto deu certo. Estamos felizes de contemplar a música de câmara, algo tão desvalorizado na música brasileira. É a forma mais prática, mais rica para levar a música clássica para as pessoas. Ela tem vantagem sobre a música sinfônica por ser mais intimista e acessível a espaços diversos” explica Prazeres, que além de dirigir o projeto, faz intervenções didáticas em cada apresentação, para que o público possa conhecer melhor o gênero orquestral. Além das atrações musicais, o ciclo de concertos contará ainda com duas coreografias inéditas da bailarina e coreógrafas Barbará, todas as noites. Os ingressos, que custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), serão vendidos na bilheteria da Caixa Cultural, a partir das 9h da sexta-feira (23).
SERVIÇO
O QUÊ: Brasil Orquestral 2018 – Duo Siqueira Lima
QUANDO: 23 a 25 de março. Sexta-feira e sábado, Às20h e domingo, às 19h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Ingressos serão vendidos a partir das 9h da sexta-feira (23)
À frente da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) há seis anos, o maestro Carlos Prazeres ministra, nesta terça-feira (11), o workshop “O Olhar do Maestro”, a partir das 19h, na Caixa Cultural Salvador. A atividade formativa tem como objetivo desvendar o universo da música de concerto, abordando temas como história, noções de regência, composição e interpretação. Para garantir uma das 20 vagas, os interessados podem se inscrever presencialmente, a partir das 18h, no dia do evento.
Encarando há seis anos o desafio de conduzir a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), o maestro Carlos Prazeres, nascido no Rio de Janeiro, contou detalhes sobre a trajetória que o conduziu à atual fase profissional. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele revelou os diversos convites para reger importantes orquestras no Brasil e no mundo, e falou ainda sobre os planos para a Osba, que recentemente passou por um processo de publicização. “Esses três meses que a Osba vai passar agora são meses de absoluta transição”, explicou Prazeres, pedindo paciência ao público, para que os músicos e gestores possam “arrumar a casa”. “No segundo semestre a gente sabe que finalmente vai ter aí uma orquestra pronta para fazer uma linda programação”, garantiu o maestro. Ao comentar o período difícil pelo qual a Osba passou no último ano, Prazeres destacou e agradeceu o apoio de artistas da música popular, como Luiz Caldas, Saulo, Daniela Mercury, Djavan e Paralamas do Sucesso. Carlos Prazeres revelou ainda que, além do prosseguimento dos eventos tradicionais que já fazem parte da agenda da orquestra, a Osba contará com duas novas séries, em homenagem a Mãe Menininha do Gantois e Myriam Fraga. “A gente fez questão de colocar o nome de mulheres, isso foi realmente proposital. A gente sabe que a Osba quer ser uma orquestra que está em voga com o pensamento crítico atual”, explicou. Clique aqui e confira a entrevista completa.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), que recentemente passou pelo processo de publicização, lançará, pela primeira vez, séries em homenagem a mulheres. Em sua nova fase, que começará a consolidar-se no segundo semestre, a orquestra dará prosseguimento às atividades que já fazem parte de sua agenda, mas também apresentará novas propostas. “A gente vai continuar seguindo esse nosso caminho, só que vai aperfeiçoar. Vamos fazer um Cine Concerto segunda edição, podendo comprar o material; vamos fazer um conserto de videogames; nós queremos fazer uma turnê pelo interior do estado, que isso é importantíssimo; e vamos criar novas séries, inclusive uma série sensorial, que vai levar o nome da Mãe Menininha do Gantois, que a gente quer homenagear” revelou, em primeira mão, o curador e maestro titular da Osba, Carlos Prazeres. O maestro contou ainda que está na programação uma outra série em tributo à escritora baiana e ex-integrante da Academia de Letras da Bahia, Myriam Fraga, morta em 2016. “A gente fez questão de colocar o nome de mulheres, isso foi realmente proposital. A gente sabe que a Osba quer ser uma orquestra que está em voga com o pensamento crítico atual”, destacou Prazeres, lembrando que as demais séries da orquestra sempre tiveram nomes de homens. “Foi Manoel Inácio da Costa, Jorge Amado, Glauber Rocha... Então, na verdade, por que não agora colocar nomes de mulheres nas nossas séries?”, questiona. “A gente quer conseguir ser uma orquestra atual, em voga com as lutas e com os anseios da sociedade que a gente vive”, reforça.
A Caixa Cultural Salvador recebe, entre esta sexta-feira (5) e domingo (7), o Duo Gisbranco, que fará três apresentações para o público baiano. Formado pelas pianistas cariocas Cláudia Castelo Branco e Bianca Gismonti o duo incorpora influências do Jazz, MPB e a sonoridade latina na música erudita brasileira. Os shows acontecem dentro da programação do projeto Brasil Orquestral, que além das apresentações musicais contará com intervenções didáticas do maestro Carlos Prazeres, a fim de auxiliar o espectador a conhecer mais sobre a história dos compositores e das peças executadas. Os ingressos para todas as apresentações do Duo Gisbranco serão vendidos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), a partir das 9h da sexta-feira (5), na bilheteria da Caixa Cultural.
SERVIÇO
O QUÊ: Duo Gisbranco, com intervenções de Carlos Prazeres
QUANDO: 5 a 7 de maio. Sexta-feira e sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Durante processo, o maestro Carlos Prazeres teve diversas reuniões canceladas com a Secult | Foto: Adenor Gondim
Serviço
Villa-Lobos em Movimento
O quê: Ensaio aberto comentado
Quando: 14 de novembro, 17h
Onde: Teatro Castro Alves
Quanto: Gratuito para estudantes e músicos de orquestras de Salvador
O quê: Concerto Villa-Lobos em Movimento
Quando: 15 de novembro, 20h
Onde: Teatro Castro Alves
Quanto: Gratuito
Informações: (71) 3535-0600
Serviço
Serviço
Serviço
ONDE: Caixa Cultural Salvador, Rua Carlos Gomes, 57, Centro
SERVIÇO:
O quê: Projeto Bahia Orquestral
Quem: Espetáculo Musical: “Quarteto Radamés Gnattali” – intervenções de Carlos Prazeres
Quando: dias 15 e 16 de julho, às 20h; dia 17, às 19h
Onde: Caixa Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia) / Vendas a partir das 9h do dia 15
Serviço
O QUÊ: Concerto da Osba com participação especial de Pablo Villegas
QUANDO: Quinta-feira, 26 de março, às 20h
ONDE: Sala Principal do TCA
QUANTO: R$ 20 e R$ 10
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.