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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

escola

“Educação Positiva”: Conheça método que prioriza gentileza e valoriza expressão de sentimentos das crianças
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

O processo educativo nas escolas e em casa vem passando por mudanças diante dos avanços dos estudos relacionados à psicologia e ao comportamento humano. Se você é um adulto desta era, certamente já notou a diferença na educação de crianças na atualidade e que os métodos mais recentes utilizados deixam de lado as punições que eram utilizadas no passado. Pais e educadores têm se aproximado cada vez mais da educação positiva, que tem como premissas uma abordagem baseada na gentileza, considerando a criança como indivíduo próprio. 

 

Tassia Velloso, psicóloga e psicoterapeuta familiar sistêmica, explicou ao Bahia Notícias que a educação positiva se baseia no cuidado com o bem-estar, desenvolvimento de competências emocionais e promoção da autoconfiança nas crianças. Entretanto, diferente do que alguns acreditam, existe o estabelecimento de regras, espaço para o diálogo, respeito mútuo e incentivo à reflexão de atitudes.

 

“Uma criança é olhada na sua integralidade, com suas fragilidades e competências, ela é reconhecida como um todo. Ela não é vista apenas quando é boa, logo ela é amada em todas as suas versões, mesmo as mais disfuncionais. [...] Se, diante de um erro, ela receber uma punição, você não está ensinando sobre o comportamento inadequado, você não explicou para ela o porquê não foi bom o que ela fez, você não abriu espaço para ela refletir. Por que você espera que ela não repita esse comportamento? Para qualquer mudança de postura é necessário que haja um aprendizado e para aprender é necessário dialogar”, pontuou a psicóloga. 

 

Mas começar a trabalhar com educação positiva dentro de casa é uma tarefa desafiadora. De acordo com a especialista, um dos obstáculos que os pais acabam tendo que enfrentar é o autocontrole diante a situações de descontrole emocional dos filhos. A partir disso, os responsáveis precisam se reinventar na hora da "bronca", não partindo apenas para repressão e anulação da voz da criança.

 

“Primeiro passo é entender que introjetar na sua prática que quanto mais impaciente e agressivo o adulto se coloca, mais ele cria um mundo de distanciamento dos seus filhos. Crianças são crianças porque estão aprendendo sobre o mundo à sua volta. Se os pais não sabem controlar os seus impulsos, por que a criança deveria ter suas emoções tão organizadas? A raiva, o tapa, o grito não vão educar. O que vai educar seu filho é o amor, o respeito que você tem por ele, o espaço que você permite que ele se expresse, com direcionamento e presença”, citou Velloso. 

 

A psicoterapeuta destacou ainda que lidar com as próprias vontades e permitir todo esse espaço para a criança é um grande desafio. Mas, como dica aos pais, a especialista sugere que os adultos busquem se aproximar mais dos pequenos, escutando verdadeiramente, dando atenção ao que é dito e validando os feitos mais simples e conquistas. 

 

EDUCAÇÃO POSITIVA NAS ESCOLAS 

Alguns métodos de educação utilizados em sala de aula no passado envolviam uso de palmatória e “cantinho do pensamento” como formas de punição. O que a psicóloga Tassia Velloso argumenta é que maneiras mais agressivas, como grito, geram medo, revolta e mais descontrole. 

 

Para Ana Lúcia de Vita, pedagoga com especialização em alfabetização, a educação positiva é mostrar para criança que ela pode demonstrar os sentimentos dela, de uma maneira que não agrida o outro. 

 

“Na sala de aula, podemos justamente mostrar à criança todos os caminhos que ela tem para expressar os sentimentos, as frustrações, poder dizer: eu sei, eu não sei, eu quero, eu não quero... E buscar os caminhos possíveis para lidar. A educação positiva, acima de qualquer coisa, é o diálogo, é a conversa. É respeitar o outro. O diálogo é fundamental”, afirmou. 

 

Segundo a pedagoga, os alunos passam a sentir confiança e respeito no professor através da educação positiva. “Quando você chega para uma criança e deixa ela falar, deixa ela se abrir, deixa ela expor o que está acontecendo, você consegue compreender e mostrar a essa criança o que é errado através de um diálogo.  Acredite, elas passam a respeitar mais e a ter um carinho pelo professor”, salientou. 

 

A pedagoga explicou também que a participação familiar na escola é um fator importante para o desenvolvimento da criança. Ela completa dizendo que os responsáveis precisam entender que esse método de aprendizado não tem a ver com permitir tudo e que a criança tem que entender que existem momentos. 

 

Conforme ressaltou a psicóloga Talita Velloso, a permissividade é bem diferente de estabelecer uma comunicação não violenta. “É possível trazer gentileza e escuta, mesmo nos mais desafiadores limites. Mas para isso é preciso quebrar padrões e construir novas pontes”, finalizou a especilista. 

Programa Férias nas Escolas oferta atendimento à saúde para comunidade escolar
Foto: Divulgação

Promoção de espaços para os cuidados com a saúde também tem sido a tônica do projeto Férias nas Escolas com mais Saber e Sabor, que a Secretaria da Educação do Estado (SEC) está promovendo para estudantes da rede estadual. Em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), estão sendo oferecidos, até o dia 31 de janeiro, serviços nas áreas de Ginecologia e Urologia, além de exames laboratoriais e avaliação nutricional. A iniciativa também aborda temas como “Álcool e drogas na juventude” e “Sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)”, a partir da exibição de vídeos educativos com uma linguagem mais coloquial.

 

Dentro da programação do projeto, além das oficinas de arte, esporte, cultura e lazer, estão sendo reservados dois dias para cada estabelecimento de ensino receber a equipe da Sesab. A expectativa é atender estudantes, familiares e moradores do entorno das escolas que aderiram à iniciativa e estão localizadas em 25 municípios. Para ter acesso aos serviços médicos, basta se dirigir à unidade escolar, observando o cronograma de atendimento nas escolas e apresentar a carteira de identidade e o cartão do SUS.

Acesse aqui o cronograma de atendimentos ( https://acesse.one/2ot6H)

Em Feira de Santana, por exemplo, 10 escolas já reservaram na sua grade de atividades do recesso a inclusão dos serviços. É o caso do Colégio Estadual Professora Tecla Mello, onde, além dos integrantes da comunidade escolar, moradores de locais próximos à escola foram atendidos. Para o educador André Luís Matos, a iniciativa foi muito bem recebida e a expectativa é aprimorar, cada vez mais, a oferta desses serviços que aproximam a comunidade do ambiente escolar. “A proposta é fantástica e atende não só estudantes, professores e funcionários, como moradores das proximidades, que aproveitam este período mais tranquilo para colocar a saúde em dia. Esta é uma demanda recorrente para a população das localidades próximas ao colégio, na zona mais periférica da cidade”, explica.

 

No Colégio Estadual de Tempo Integral Paulo VI, também em Feira de Santana, a oferta de exames laboratoriais, no dia 18 de janeiro, despertou o interesse dos pais e funcionários. O porteiro do colégio, Evandro Conceição Jesus Filho, por exemplo, aderiu à iniciativa e não só atualizou os exames, como aproveitou para levar a esposa, os dois filhos e um sobrinho. “Além da comodidade para mim, que trabalho aqui, pude também trazer minha família. É importante cuidar da saúde e esta iniciativa nos proporcionou isso”, afirma.

 

Na capital baiana, as escolas também estão aderindo ao projeto e a comunidade está aproveitando a oferta dos serviços médicos. Nesta quarta-feira (24), em Nova Sussuarana, por exemplo, moradores das proximidades da instituição de ensino compareceram em peso, superando as expectativas da equipe de coordenação do Colégio Estadual Ruth Pacheco. O mestre de obras Luciano dos Santos, 56 anos, que mora bem próximo ao colégio onde seu filho estudou até completar o Ensino Médio, comentou sobre o projeto. “Achei uma excelente iniciativa e já estava precisando fazer meus exames. Geralmente, procuro o posto para cuidar da saúde. Aqui está sendo muito mais confortável, até porque fica a 150 metro da minha casa”, comemorou.

Prefeitura de Salvador autoriza reformas da Senzala do Barro Preto e da Escola Mãe Hilda no Curuzu
Foto: Betto Jr./ Secom

A Senzala do Barro Preto, no Curuzu, passará por uma ampla reforma promovida pela Prefeitura de Salvador. O prefeito Bruno Reis autorizou a abertura da licitação para as obras no local, que é sede de uma das principais entidades afro do país, o Ilê Aiyê, durante lançamento da programação do Carnaval 2024 nesta terça-feira (23). A intervenção envolve melhorias estruturais e climatização. Além disso, a Escola Mãe Hilda, que funciona no mesmo espaço, também será recuperada.

 

Bruno Reis destacou a parceria com o Ilê Aiyê, que completa cinco décadas de existência este ano, como reconhecimento à atuação do bloco para cultura e educação da cidade.  

 

“Trata-se de uma parceria permanente, e não apenas um apoio para o momento de Carnaval. Dentre os trabalhos sociais que o Ilê realiza, aqui funciona uma escola que oferece educação infantil. Como a estrutura precisa retomar as aulas após a festa, nós assinamos a ordem de serviço para recuperação total dessa unidade. Também estamos autorizando o lançamento da licitação que vai promover a climatização e tratamento acústico de toda Senzala”, anunciou o prefeito.

 

A sede do Ilê Aiyê tem oito andares e conta com laboratórios de informática, salas de aula, salas de pintura, cozinha industrial, entre outros espaços. Bruno Reis acrescentou que a Prefeitura também vai ampliar as atividades desenvolvidas na estrutura. Através da Fundação Cidade Mãe, a sede o Ilê vai passar a atender crianças no contraturno escolar com oficinas de arte, música, dança e teatro.

 

“Além disso, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), diversos cursos de qualificação de mão de obra serão oferecidos para explorar ainda mais a nossa potencialidade e criatividade que só o baiano tem”, acrescentou o prefeito.

 

Presidente do Ilê Aiyê, Vovô Ilê acredita que os investimentos municipais chegam para fortalecer ainda mais as atividades desenvolvidas para a população da capital baiana. “Salvador é uma cidade negra. Por isso, é importante que haja investimentos em organizações negras também, pois damos uma contribuição muito forte para a cidade. Somos muito mais que um bloco carnavalesco, mas uma associação que cuida de gente”, frisou.

 

Para o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, a qualificação da sede do Ilê Aiyê visa potencializar o espaço cultural para além de períodos festivos. Desse modo, a ideia é tornar a Senzala do Barro Preto um “grande centro de convenções negro no coração de Salvador”.  “A relação com blocos afros tem que ser sustentável, potente o ano inteiro, não só no palco, mas no dia a dia da comunidade e nos trabalhos sociais”, avaliou.

PM abre processo seletivo para vagas em colégios e creche
Foto: Divulgação/PM

A Polícia Militar da Bahia está com inscrições abertas para o processo seletivo para admissão de alunos ao Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Nossa Senhora das Graças, creche da PM, e do Colégio da Polícia Militar (CPM), para o ano letivo de 2024.

 

As inscrições serão realizadas pela internet a partir desta quarta-feira (3) até às 17h do dia 8 de janeiro, através do site institucional da PM, para a creche, e para os colégios através do site do CPM, além do site da Secretaria de Educação (SEC).

 

A única forma de ingresso de alunos é através de um sorteio de vagas. No total, a Creche da PM, que admite crianças do grupo 2 ao grupo 5, oferece 95 vagas. Já os 16 CPMs localizados em Salvador e interior do estado oferecem 2709 para ensino fundamental e 617 para ensino médio.

 

Serão disponibilizadas 70% das vagas do CMEI Nossa Senhora das Graças para os militares estaduais da PM-BA e bombeiros militares do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), além de servidores públicos civis da PMBA e do CBMBA; e 30% para filhos de não-servidores.

 

Para os CPMs de Alagoinhas, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Candeias, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Jequié, Juazeiro, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista, 50% das vagas serão destinados aos filhos de servidores e 50% para filhos de não-servidores.


Já para os CPMs localizados em Salvador Dendezeiros, Lobato, Ribeira, Luiz Tarquínio e Cajazeiras, 70% das vagas serão disponibilizadas para filhos de servidores e 30% para filhos de outros cidadãos.
 

Prefeitura inaugura novas escolas na Ribeira e Salvador chega a 20 unidades de ensino inauguradas em três anos
Foto: Betto Jr. / Secom PMS

A capital baiana chegou à marca de 20 novas escolas municipais inauguradas pela Prefeitura de Salvador nos últimos três anos. Nesta quarta-feira (20), o prefeito Bruno Reis e o secretário de Educação (Smed), Thiago Dantas, entregaram o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Baronesa de Sauípe e a Escola Municipal Alfredo Amorim, ambos na Ribeira, que foram totalmente reconstruídos. Com isso, será possível ampliar a oferta de vagas para alunos da comunidade.

 

“Muito mais do que infraestrutura e tecnologia, essas duas unidades reconstruídas na Ribeira possuem o diferencial de ser uma do lado da outra, permitindo que a criança comece a Educação Infantil no Cmei Baronesa de Sauípe e depois siga para o Fundamental I e II na Alfredo Amorim, saindo somente para fazer o Ensino Médio. Isso vai gerar o sentimento de pertencimento e fortalecer os vínculos desses alunos que vão conviver com duas escolas próximas”, destacou o prefeito Bruno Reis.

 

As novas estruturas oferecem alto padrão construtivo com acessibilidade, quadra poliesportiva, salas climatizadas, salas multiuso, além de todo o conforto para a comunidade escolar, proporcionando um melhor aprendizado aos estudantes. O investimento total para as obras foi de R$ 18.5 milhões. Juntas, as duas unidades de ensino podem atender quase 1,8 mil crianças.

 

“Estamos fazendo um esforço muito grande para que o ensino público de Salvador se destaque ainda mais no país. Chegamos a 20 novas escolas nesses três anos. Ainda existem em construção ou com licitação para iniciar mais outras 30 unidades. Nunca houve na história da cidade tanto investimento nessa área”, completou Bruno Reis.

 

Instalações – A Escola Municipal Alfredo Amorim possui 2,9 mil metros quadrados de área e conta com capacidade para até 522 alunos por turno (1.566 no total) matriculados no Ensino Fundamental I, II e EJA. O novo prédio tem 18 salas de aula, guarita com sanitário, sala de leitura, salas de atividades, quadra poliesportiva, vestiário, elevador, acessibilidade, sanitários PCD, vestiário, sala de leitura/multiuso.

 

Artesã e técnica em Nutrição, Tamise dos Santos, 45 anos, levou os dois filhos para a unidade e aprovou a modernidade da estrutura. “Eu estou emocionada com essa reconstrução porque as crianças merecem uma escola desse padrão. Está tudo muito perfeito. Moro aqui no Largo do Papagaio e acompanhei toda a obra, ficava curiosa em saber como ia ficar o resultado. Superou as expectativas”, comemorou.

 

Ao lado da mãe, a pequena Melissa comparou a nova Alfredo Amorim. “Quando eu estava no 5º ano em outra escola, vinha buscar meu irmão que já estava matriculado aqui. Essa escola mudou demais. E agora faço parte dessa história, com orgulho de ser uma das estudantes daqui”, vibrou.

 

Já o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Baronesa de Sauípe possui capacidade para 225 alunos em ensino integral. O local dispõe de 1,8 mil metros quadrados de área construída, tendo nove salas de aula, guarita com sanitário, brinquedoteca, pátio descoberto, solário, parque infantil, elevador, refeitório e mais uma série de equipamentos para garantir a segurança e conforto para toda a comunidade escolar. O local possui 88 anos de existência e é considerado o primeiro espaço de educação infantil da Bahia.

 

“As duas escolas reconstruídas possibilitaram a ampliação de mais de 200% da capacidade de oferta em termos de vagas aqui na região. O projeto delas foi elaborado após uma escuta que fizemos junto à comunidade. Inicialmente, pensamos em fazer um projeto único, mas os moradores defenderam em mantê-las separadas, o que foi acatado pela Prefeitura. Os dois equipamentos foram preservados e reconstruídos na exata medida que nos foi demandado”, explicou Thiago Dantas.

Incêndio em escola do interior baiano atinge livros e móveis
Foto: Reprodução / Blog do Marcos Frahm

Um incêndio atingiu uma escola em Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, na noite desta segunda-feira (18). Segundo o Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, a unidade afetada foi a Escola Municipal Franz Gedeon, no bairro Jequiezinho.  

 

Ainda não se sabe o que motivaram as chamas que chegaram a queimar livros e móveis. Em nota, a secretaria de educação informou que acionou a Defesa Civil Municipal e o 8° Grupamento do Corpo de Bombeiros, que atuaram para controlar o fogo.

 

Apesar do fogo, a pasta informou que a estrutura da escola não foi destruída. A escola atingida foi reformada recentemente. Um boletim de ocorrência deve ser registrado nesta terça-feira (19) na delegacia local, que deve apurar as causas do incidente. 

MP pede que alunos sem farda possam estudar em colégios de Juazeiro 
Foto: ilustrativa

O Ministério Público estadual recomendou, na última sexta-feira (17),  que o Município de Juazeiro não impeça a entrada de alunos não uniformizados nas escolas municipais. A pasta alega que algumas famílias não tem condições de comprar a vestimenta e isso não deve ser motivo de privá-las da educação.

 

A promotora de Justiça Rita de Cássia Rodrigues Caxias contou que uma mãe relatou ao MP que seus filhos haviam sido impedidos de entrar na escola por não possuírem o fardamento escolar, em razão da falta de recursos financeiros para a comprar a roupa.

 

“A proibição em razão de o aluno não estar trajando uniforme escolar, a ser adquirido onerosamente por ele, representa uma afronta clara ao princípio da igualdade de condições de acesso e permanência na escola, prescrito na Constituição Federal”, destacou Rita de Cássia.

 

Além disso, o MP recomendou que o Município envie ofícios aos gestores de todas as unidades escolares da rede municipal de ensino, bem como que publique no site da Secretaria Municipal de Educação, a informação de que é proibida a prática de impedir o ingresso de alunos não uniformizados às unidades escolares às quais são vinculados. 

Governo de SC proíbe livros como “IT-A coisa”, “Laranja Mecânica” e “Os 13 porquês” em escolas
Foto: divulgação

O governo de Santa Catarina enviou uma lista às escolas públicas do estado pedindo a retirada de 9 livros. O documento logo chamou a atenção por conter nomes bastante famosos, como “IT-A Coisa”, de Stephen King, e “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess, ambos filmes de sucesso. “Os 13 Porquês”, de Jay Asher, que gerou uma série na Netflix, também foi banido.


 

Em nota, a Secretaria de Educação reforçou que não está retirando livros das bibliotecas, e sim redirecionando-os para “melhor adequar as obras literárias às faixas etárias”. “Obras específicas para o público adolescente/adulto tinham sido enviadas pela antiga gestão para escolas com alunos de uma faixa etária menor, como as que apenas têm estudantes do ensino fundamental”, diz o comunicado.

 

O governador Jorginho Mello fez uma publicação criticando “agenda ideológica domina a pauta na educação federal”, citando o ENEM, mas sem falar dos livros. “Aqui em SC estamos preservando nossos valores e investindo pesado no futuro das crianças e dos jovens”, escreveu em um trecho.

 

 

Veja as sinopses dos nove livros proibidos:

 

It: A coisa - Stephen King (Ed. Suma)

Um dos maiores sucessos de Stephen King, autor considerado o “mestre” do terror, It: A Coisa também inspirou adaptações no cinema, mas mais recentes. A primeira foi lançada em 2017 e a segunda, em 2019. Ambas foram produzidas pela Warner.

 

A trama tem início em 1958 e acompanha um grupo de sete amigos que passa a enxergar um ser sobrenatural e maligno que assume, na maioria das vezes, a forma de um palhaço. Trinta anos depois, os protagonistas se reencontram e precisam enfrentar seus medos e “a Coisa” novamente. It: A Coisa é publicado pela Editora Suma.

 

Laranja Mecânica - Anthony Burgess (Ed. Aleph)

Outra obra clássica que ganhou uma versão nos cinemas, Laranja Mecânica dá nome ao que é considerada uma das “obras-primas” do diretor Stanley Kubrick. O livro também é considerado um clássico distópico e retrata um mundo pós-original ao lado de obras como 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury.

 

A história foca em uma gangue de adolescentes que comete perversidades e atos de violência em meio a um governo autoritário. O protagonista, Alex, é submetido a um método experimental de recondicionamento de mentes criminosas após cometer um assassinato.

 

O longa de Kubrick se baseou em edições americanas que suprimiram o capítulo final – editores acreditaram que um final sem redenção para Alex é “mais realista”. A edição da Editora Aleph, porém, traz a parte excluída.

 

Os 13 Porquês - Jay Ascher (Ed. Ática)

O livro inspirou uma série na Netflix produzida por Selena Gomez em 2017. A trama narra a história de Hannah Baker, uma adolescente que cometeu suicídio e envia fitas que teriam a ver com a sua morte. A produção do serviço de streaming gerou uma ampla repercussão à época do lançamento, criando campanhas contra o suicídio, o bullying e em prol do enfrentamento da depressão.


 

Donnie Darko - Richard Kelly (Ed. Darkside)

Donnie Darko dá nome a um famoso filme de Richard Kelly, lançado em 2001, mas o livro publicado pela Editora Darkside não é a obra que deu origem ao longa. O livro traz, na íntegra, o roteiro original com detalhes da trilha sonora do filme, que inclui músicas de Tears For Fears e Echo and the Bunnymen.

 

A trama, que se passa na véspera do Dia das Bruxas, conta a história de um adolescente com sintomas de sonambulismo e esquizofrenia. O protagonista escapa da morte após uma turbina de avião cair em seu quarto e passa a ter alucinações com Frank.

 

Ed & Lorraine Warren. Demonologistas. Arquivos Sobrenaturais - Gerald Brittle (Ed. Darkside)

O livro é uma biografia do casal Ed e Lorraine Warren, investigadores paranormais. Os dois ganharam várias versões na cultura pop e foram retratados em longas como Invocação do Mal, Annabelle e Horror em Amityville.

 

A obra, publicada também pela Darkside, promete ser “rico em detalhes como nenhum outro”, já que o autor, Gerald Brittle, teve acesso exclusivo a anotações do casal. Os temas incluem relatos de poltergeists, casas mal-assombradas e possessões demoníacas.

 

Exorcismo - Thomas B. Allen (Ed. Darkside)

 

Exorcismo, escrito pelo jornalista Thomas B. Allen, conta a história real que originou o clássico O Exorcista, de 1973, dirigido por William Friedkin. O autor, que teve acesso ao diário que ajudou no exorcismo que inspirou o longa, narra em detalhes o que aconteceu com Robert Mannheim, um jovem norte-americano de 14 anos. A obra, publicada pela Darkside, chegou a ser elogiada pelo casal Ed e Lorraine Warren.





 

A química entre nós - Larry Young e Brian Alexander (Ed. Best Seller)

 

O livro une o neurocientista e professor de psiquiatria na Emory University School of Medicine Larry Young e o jornalista Brian Alexander para desvendar os “mistérios” do amor. Juntos, os dois fazem um compilado de tudo o que a ciência sabe sobre temas que envolvem amor, paixão e sexo, como atração física, ciúmes e infidelidade. A química entre nós é publicado pela Editora Best Seller.

 

Coração Satânico - William Hjortsberg (Ed. Darkside)

 

Em 1987, o livro chegou a ganhar uma adaptação estrelada por Mickey Rourke e Robert De Niro nos cinemas. A obra, considerada um dos maiores clássicos da literatura dark e o romance mais importante de William Hjortsberg, mistura terror e histórias de detetive.

 

Coração Satânico chegou a ficar uma época fora de catálogo no Brasil, mas voltou a ser publicada pela Editora Darkside em 2017. No livro, o autor une suspense e temas considerados ‘tabu’.


 

O diário do diabo: Os segredos de Alfred Rosenberg, o maior intelectual do nazismo - Robert K. Wittman e David Kinney (Ed. Record)

 

O diário do diabo traz registros de Alfred Rosenberg, figura importante do círculo íntimo de Adolf Hitler. O livro traz detalhes sobre o regime nazista em que Alfred esteve diretamente envolvido. Ele é publicado pela Editora Record.

Escola em Periperi é reconstruída com o dobro de vagas para mais de 700 alunos
Foto: Betto Jr. / Secom

 

O prefeito Bruno Reis (União) e o secretário municipal de Educação (Smed), Thiago Dantas, inauguraram, nesta terça-feira (7), a nova Escola Municipal Anfilófio de Carvalho, localizada em Periperi, na região do Subúrbio Ferroviário de Salvador.

 

De acordo com a prefeitura, a reforma da unidade escolar teve investimento de R$ 8,9 milhões e foi totalmente reconstruída pela Prefeitura para atender a 720 alunos entre o 1º e 5º ano do Ensino Fundamental.

 

A gestão municipal ainda apontou que a escola mais do que dobrou a capacidade de vagas ofertadas após a obra, uma vez que as instalações anteriores abrigavam 294 alunos matriculados do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I.

 

A nova estrutura tem 2,3 mil m² de área construída com 12 salas de aula climatizadas, sala multiuso, auditório, sala de leitura, sala para Atendimento Educacional Especializado (AEE), entre outros espaços.

 

“Mais uma escola que a gente entrega em Salvador que vai atender 720 crianças do Subúrbio, daqui de Periperi. Uma escola desse porte, com salas climatizadas, com quadra poliesportiva, com toda infraestrutura, tem a capacidade de contribuir de forma decisiva para mudar o presente e o futuro dessas crianças. Essa é uma manhã emocionante, porque a gente vê o quanto as crianças estão felizes e dizendo o quanto amam a escola. Um equipamento desse porte só estimula, faz com que elas tenham a felicidade de vir estudar e melhora o aprendizado”, disse Bruno Reis.

 

A nova Anfilófio de Carvalho traz acessibilidade completa para crianças com necessidades especiais, tem capacidade para gerar e utilizar energia de fonte solar, além de fazer a reutilização de água pluvial e ter elevador para facilitar a locomoção de pessoas com baixa mobilidade. O equipamento também conta com quadra poliesportiva coberta, parque infantil, área de recreio, cantina e outras comodidades.

 

Essa é a 17ª escola entregue pela atual gestão municipal como parte da estratégia de reforçar o aprendizado na rede de educação da cidade. Como lembrou o prefeito Bruno Reis, serão 50 novas escolas em Salvador até o final de 2024, fora outras 200 unidades que já foram ou estão sendo reformadas. São mais de R$ 115 milhões investidos no setor.

 

“No próximo ano vamos fortalecer e ampliar ainda mais a quantidade de entregas da educação. Além de melhorar a farda, vamos também reforçar o kit escolar, com uma quantidade maior de materiais. Também vamos entregar uma mochila para cada criança. Já disse aqui às mães e aos pais que não precisam comprar mochila para o ano que vem. Além disso, vamos dar dois pares de tênis para cada criança da rede municipal. Com isso, será um fardamento completo: mochila, material didático, merenda de qualidade e escolas com toda infraestrutura”, afirmou o prefeito.

 

Titular da Smed, Thiago Dantas destacou a ampliação de vagas em mais de 100%. “Nosso esforço de melhorar a infraestrutura da educação envolve não apenas as condições físicas das escolas, mas também a ampliação da oferta de vagas. Esse equipamento de Periperi é mais um de primeiro mundo, construído num padrão altíssimo e que vai ter durabilidade de prazo bastante longo. E, em termos de oferta de vagas, saiu da possibilidade de abrigar 300 alunos para mais de 700. A Prefeitura segue ampliando a rede. Toda reforma que é feita tem como meta também essa ampliação da oferta de vagas”, disse.

Projeto encaminhado à Câmara de Salvador prevê proibição do uso de celulares em sala de aula
Foto: Divulgação

Um projeto de indicação (PIN-238/2023) que propõe a proibição do uso de celulares nas salas de aulas foi encaminhado para a Câmara Municipal de Salvador (CMS) nesta quarta-feira (18).

 

A proposta, de autoria do vereador André Fraga (PV), pede a autorização do prefeito da capital baiana Bruno Reis (União), para a proibição do aparelho durante as aulas nas escolas municipais.


O edil justificou que com o projeto aprovado, “reduziria as distrações associadas ao uso de dispositivos, como a navegação em redes sociais e jogos, proporcionando um ambiente de aprendizado mais focado".

 

Além disso, para o vereador sem os aparelhos “incentivaria a comunicação face a face e a colaboração entre os alunos, fomentando habilidades sociais essenciais”.

 

Caso aprovado, a medida seguirá para sanção do prefeito.

Debate sobre os impactos da violência na educação de Salvador acontece nesta quarta na Câmara Municipal
Foto: Valter Pontes/Prefeitura de Salvador

Os vereadores Cris Correia (PSDB) e Alberto Braga (Republicanos) vão reunir em audiência pública, nesta quarta-feira (18), às 9h, representantes de diversas instituições para discutir como a violência na capital baiana tem afetado as escolas e a educação. O debate acontecerá no plenário da Câmara de Municipal de Salvador (CMS).

 

“A gente viu infelizmente uma série de eventos da violência e que acaba impactando também no processo de aprendizado dos alunos. Vimos escolas fechadas nos bairros de Valéria, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz, por conta da questão da violência urbana e isso tem um impacto”, disse, Cris em conversa com o Bahia Notícias.

 

A edil também ressaltou que se as crianças não forem para a escola, muitas delas não tem com quem ficar, pois os pais muitas vezes trabalham fora de casa e não podem ficar com os filhos.

 

“Onde elas ficam? Por que na rua elas não podem ficar, principalmente, por conta da violência. Elas ficam em casa, mas aí os pais saem para trabalhar, ficam com quem? Lugar de criança é na escola”, justificou.

 

O Secretário de Educação do Município, representantes da Secretaria de Segurança Pública, do Ministério Público, da Defensoria Pública, Ronda da PM, Ronda Escolar da Guarda Municipal, Associação das Escolas Particulares, o Fórum de Gestores e outros representantes de instituições governamentais e não governamentais estarão presentes no debate. 

Alunos de Escola em Fazenda Coutos ficam sem aula após roubo de refeições durante madrugada
Foto: Divulgação

A Escola Municipal de Fazenda Coutos, localizada no subúrbio de Salvador, ficou sem aula nesta quarta-feira (16), após as refeições serem roubadas através de uma invasão pela madrugada.

 

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Smed) em nota ao Bahia Notícias, a unidade foi arrombada e além da comida roubada, tiveram outros prejuízos que impediram o funcionamento da escola. “A gestão escolar registrou o Boletim de Ocorrência (BO).”

 

Ainda segundo Smed, as atividades serão retomadas na quinta (17), para cerca de 1000 alunos.

 

A gestão escolar registrou Boletim de Ocorrência e, segundo a secretaria, o caso é investigado pela Polícia Civil. Ao BN, a Polícia relatou que não o BO ainda foi localizado. "Consultamos a SMED para apurar em que unidade houve o registro, mas, até o momento, não fomos informados."

Esforço concentrado convocado por Lira começa com aprovação do projeto sobre Escola em Tempo Integral
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nem o projeto que impõe a volta do voto de qualidade no Carf, nem novo arcabouço fiscal, muito menos reforma tributária. O primeiro projeto votado na abertura da semana de esforço concentrado programada pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), foi o PL 2617/23, de autoria do Poder Executivo, que cria o programa Escola em Tempo Integral. O programa incentiva estratégias de assistência técnica e financeira para induzir a geração de matrículas na educação básica em tempo integral em todas as redes e sistemas de ensino.

 

O texto aprovado na noite desta segunda-feira (3) foi um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Mendonça Filho (União-PE). De acordo com o texto, o programa será coordenado pelo Ministério da Educação, e prevê a disponibilização de R$ 2 bilhões em assistência financeira para os anos de 2023 e 2024, com objetivo de fomentar matrículas em tempo integral no ensino médio, articulado à educação técnica. A meta do governo Lula é viabilizar cerca de um milhão de novas matrículas em todo o País e atingir percentual de pelo menos 25% com essa carga horária.

 

O Programa Escola em Tempo Integral foi idealizado pelo Ministério da Educação como um mecanismo que leve o País a alcançar a meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE). Essa meta estabelece que haja a oferta de "educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos(as) alunos(as) da educação básica". O texto da proposição estabelece que serão consideradas matrículas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a sete horas diárias, ou a 35 horas semanais em dois turnos, sem sobreposição entre eles.

 

De acordo com o PL 2617/23, os estados poderão prestar apoio técnico e financeiro aos municípios para executar os planos com o dinheiro repassado. Esses recursos também poderão ser utilizados em iniciativas como a compra de computadores e outros dispositivos portáteis (tablets, por exemplo) para uso nas escolas ou fora delas; a contratação de serviços de acesso à internet em banda larga e de conexão de espaços dos estabelecimentos públicos de ensino a uma rede sem fio; a compra de equipamentos necessários a essa conexão, como roteadores.

 

O projeto, que agora seguirá para o Senado, foi o único aprovado na noite desta segunda. O PL 2384/23, sobre o voto de desempate nas decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ficou para a sessão desta terça (4), que começa às 13h55. O relator da proposição, deputado Beto Pereira (PSDB-MS), disse que mudanças em seu parecer ainda podem surgir até a hora da votação. O deputado afirmou ainda que aguarda um posicionamento da Receita Federal sobre o seu relatório.

 

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Aluna ameaça diretora e é levada para delegacia de Brumado
Foto: Reprodução / Achei Sudoeste

Uma aluna de 16 anos que estuda na Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, em Brumado, foi conduzida para a Delegacia Territorial após ameaçar a diretora da unidade de ensino.

 

Segundo apurou o site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o caso foi registrado na última quinta-feira (13). Na unidade, a diretora informou que a aluna teria proferido frases de ameaça quando seria suspensa disciplinarmente por atitudes inconvenientes ao ambiente escolar.

 

 A PM conduziu a aluna e a diretora para a Delegacia de Brumado. A adolescente foi ouvida pelo delegado plantonista acompanhada de seus pais. De acordo com a 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) a aluna poderá responder por ato análogo à ameaça de morte.

Após novo ataque, Lula afirma que criará grupo interministerial para propor ações de combate à violência
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que irá assinar a criação de um grupo de trabalho interministerial para propor ações de promoção à cultura de paz e combate à violência na sociedade. O anúncio foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, após ataque a uma creche, em Blumenau (SC), que resultou na morte de quatro crianças, na manhã desta quarta-feira (5).

 

"O presidente ficou muito consternado com o que aconteceu em Blumenau e está acompanhando passo a passo todo o desenrolar da situação", afirmou Pimenta em conversa com jornalistas, no Palácio do Planalto. Segundo ele, o grupo de trabalho será formado pelos ministérios da Educação, Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania e Secretaria-Geral da Presidência.

 

Durante a manhã, um homem de aproximadamente 25 anos de idade invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), no Vale do Itajaí, matando quatro crianças e ferindo pelo menos outras três. A Polícia Civil informou que o autor do atentado foi preso após se entregar na central de plantão policial da região.

 

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O atentado é o segundo em pouco mais de uma semana. No último dia 27 de março, a professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, morreu após ser esfaqueada na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. Um adolescente de 13 anos, responsável pelo ataque, foi apreendido.

Empresária baiana comemora sucesso de franquia de inglês para crianças
Foto: Divulgação

A Red Balloon, escola que possui uma proposta de ensino lúdico e de fluência no inglês para criançar a partir de 3 anos, está há 52 anos no Brasil e há 6 anos em Salvador. São mais 72 unidades espalhadas por todo país. Com proposta 100% inclusiva, os profissionais são capacitados para atender qualquer aluno, adaptando as atividades, de acordo com a particularidade de cada criança, e facilitando o aprendizado. 

 

A importância dada à inclusão pela rede, tem sido um fator motivador, na unidade de Salvador, para os pais com filhos especiais. O grande diferencial da escola é que os alunos aprendem brincando. O método de aprendizagem é divertido e proporciona momentos únicos e memoráveis que são alinhados o tempo inteiro com o inglês.

 

Naiana Vicente, sócia e diretora da unidade em Salvador, destaca que papais e mamães que não abrem mão de preservar a infância no aprendizado dos pequenos, têm a Red Balloon como primeira escolha. “A carga horária de uma escola bilíngue é estendida até a tarde com aulas em formato tradicional, em muitos casos, em razão do segundo idioma. Esse tempo de estudo tradicional, por vezes, desgasta as crianças e também prejudica o tempo de convivência com os pais. Na Red Balloon, além de ampliar o círculo de amizades dos pequenos, a sensação é de que não precisa deixar de brincar para aprender. A carga horária é de 4 horas semanais e o máximo de 13 alunos por turma, ou seja, mais horas para praticar, com menos alunos e o melhor: com método que comprovadamente faz os alunos aprenderem inglês com fluência para toda a vida”, disse.

 

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História de tragédia em escola de Realengo será contada em audiodocumentário
Foto: Shana Reis/ Governo do Estado do Rio de Janeiro

A trágica história ocorrida em abril de 2011, quando um ex-aluno atirou em dezenas de pessoas em um colégio municipal do Rio de Janeiro, no bairro de Realengo, será contada através de um documentário em áudio.

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, “O Massacre de Realengo — Marcas de uma tragédia” será lançado ainda nesta semana, por meio da plataforma Ubook.

 

Para produzir a obra, a jornalista Ana Paula Blower reuniu diversos depoimentos de testemunhas do atentado no colégio Tasso da Silveira, que remontam os momentos de tensão e medo vividos pelos sobreviventes do ataque a tiros cometido por Wellington Menezes de Oliveira. Egresso da instituição de ensino, ele alegava ter sido vítima de bullying quando estudava ali, anos antes.

 

Dentre os relatos colhidos pela autora, estão o de uma jovem que ficou paraplégica após ser atingida por quatro tiros, e também o depoimento da mãe de uma vítima.

Pais de alunos se revoltam com 'erotização' de HQ de Anne Frank usada em escola de SP
Foto: Reprodução

Um grupo de pais de alunos de uma escola particular de São Paulo ficou indignado e procurou a direção da instituição para criticar o uso de uma versão em quadrinhos do “Diário de Anne Frank”, na qual apontam a “erotização” da personagem.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o incidente ocorrido na escola Móbile veio à público por meio de um vídeo da DJ Pietra Bertolazzi, no Instagram, no qual ela lê parte da obra, que é utilizada em inglês, durante as aulas da língua estrangeira. 

 

“Eu vou ler aqui uns trechos de um livro e vocês tentam adivinhar do que se trata. É um livro em inglês e eu traduzi aqui algumas partes. Então, é uma figura feminina descrevendo aí suas partes íntimas detalhadamente, de uma forma bem sexual, e por fim ela fala assim: 'esse buraco é tão pequeno, que mal consigo imaginar como um homem entra aqui dentro. Já é difícil enfiar o meu dedo indicador nele'. E aí tem uma outra parte que essa mesma menina fala assim: 'eu me lembro particularmente de uma vez em que dormi na casa da Jaque, será que poderíamos ver os seios uma da outra? Se ela soubesse o desejo terrível que eu tenho de beijá-la'. E aí, uma outra parte que eu separei é assim: 'eu devo admitir, toda vez que eu vejo uma mulher pelada eu entro em êxtase, se eu pelo menos tivesse uma namorada...'. Enfim, todas essas frases são dessa mesma personagem, e então esses são alguns trechos que eu peguei desse livo que eu recebi e eu imagino que você tenha certeza aí que eu estou citando um conto erótico ou a autobiografia de alguma atriz pornô, mas não. Esse livro estava ontem mesmo sendo estudado e lido em sala de aula para crianças de 10 e 11 anos na escola Móbile, em São Paulo”, relatou Bertolazzi, que se disse chocada com o material.

 

Conforme se pronunciou a instituição de ensino, a obra intitulada “Anne’s Frank Diary: The Graphic Adaptation”, se trata de uma versão oficial do clássico Diário de Anne Frank, declarado patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).  Segundo a escola, o livro escrito pela jovem judia morta pelo regime Nazista, em 1945, foi referendado pela Unicef e pela Fundação Anne Frank.

 

“A leitura integra um projeto amplo para o debate e reconhecimento dos horrores do Holocausto, estimulando a reflexão sobre seu contexto histórico”, informou a direção, em nota enviada à coluna, apontando que o conteúdo é indicado para a faixa etária de 8 a 12 anos. “A Móbile salienta que todo o conteúdo textual da edição consta no diário original redigido por Anne Frank, inclusive os trechos pontuais que suscitaram a referida discussão. Por fim, a escola tem conversado com alguns pais que levantam dúvidas sobre o conteúdo do livro", acrescentou.

Escola de dança de Salvador abre inscrições para aulas gratuitas de balé
Foto: Divulgação

A Atos Escola de Dança está com inscrições abertas para as aulas gratuitas de balé juvenil em Salvador. As pessoas interessadas podem se candidatar através de formulário disponibilizado pela instituição (clique aqui). A seleção ocorrerá na próxima segunda-feira (15), às 15h.

 

Através da iniciativa serão oferecidas dez bolsas integrais para as aulas de balé durante o período de um ano. Podem se inscrever jovens com idade entre 12 e 15 anos e que estudem em escola pública. 

 

As aulas devem ser iniciadas dentro de 15 dias e poderão ocorrer presencialmente, no endereço da instituição, em Castelo Branco, ou no formato virtual, a depender da situação da pandemia na capital nas próximas semanas.

 

Duas vezes por semana, os alunos selecionados terão aulas de consciência corporal, alongamento e técnicas do método Royal Ballet de Londres. Haverá turmas às terças e quintas, às 9h e também às 16h.

 

Para o bailarino, educador físico e professor da Atos, José Ramos Júnior, o projeto surge em um momento bastante oportuno. “Muitos jovens sonham em fazer balé, mas a família não tem condições de pagar. Então, essa é uma oportunidade para que essas meninas e meninos tenham esse contato com a arte de uma maneira mais profissional. A arte vai muito além da dança, ela proporciona uma responsabilidade, um olhar social diferenciado e possibilita a escolha de novos caminhos para as pessoas. A arte forma cidadãos, educa e reduz a violência”, reflete.

Com debate sobre 'surdos que ouvem', projeto baiano rompe paradigmas no ambiente escolar
Foto: Divulgação

Único representante baiano entre 15 ideias de todo país selecionadas pelo desafio “Inovadores Surdos Que Ouvem” - lançado pela comunidade de mesmo nome no Facebook -, o projeto “Surdos que Ouvem e Tecnologias Auditivas” tem movimentado o Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC), escola da rede estadual situada no Colégio Central, em Salvador. Realizado com o objetivo de dar visibilidade e conscientizar a sociedade a respeito dos diferentes níveis da surdez e suas implicações, o projeto foi idealizado pela professora e mestre em Educação Vânia Barros e culmina em um evento que inclui roda de conversa, experiências sensoriais e exposições artísticas, no dia 6 de dezembro, das 10h às 12h, com participação de professores, alunos, familiares, além de profissionais de saúde e educação. 


“Essa comunidade ‘Surdos Que Ouvem’, na verdade, nasceu de um grupo chamado ‘Crônicas da Surdez’, que é liderado por uma pessoa chamada Paula Pfeifer. Ela participou do Community Leadership Program, do Facebook, ganhou como residente pela América Latina e através disso teve acesso a um fundo financeiro para ter oportunidade de criar projetos que pudessem beneficiar a comunidade surda, dos surdos que ouvem, e essa causa. Isso foi no ano passado, e desde então ela vem fazendo algumas ações”, conta a professora, que atualmente tem 43 anos, mas desde criança sofre com problemas auditivos e hoje se reconhece como “surda que ouve”, grupo formado por pessoas com alguma perda auditiva, mas usa dispositivos eletrônicos para ouvir melhor. 


Uma das ações encabeçadas por Pfeifer é o projeto “Engajamento da comunidade e treinamento de liderança”, que incluiu a ideia de Vânia Barros entre as iniciativas apoiadas. “Dentro disso ela lançou o ‘Desafio Surdos Que Ouvem’, no qual provocou os membros, as pessoas que se declaram como surdos que ouvem lá, ou pais, famílias, para resolver um problema real da comunidade. E aí eu tive essa ideia de fazer alguma coisa aqui na Bahia. Quando a gente fala em surdez, associa logo ao surdo não oralizado, a libras, só que existe uma gama muito extensa aí, existem níveis de surdez, ela tem graus, e nem todo mundo precisa de libras. Às vezes a gente precisa de um outro tipo de acessibilidade, como aparelho auditivo e legenda. Então, eu me senti provocada e aí que eu chego no 'Inovadores Surdos Que Ouvem'”, conta a professora.

 


Projeto levou para o ambiente escolar a discussão sobre "surdos que ouvem" | Foto: Divulgação / CJCC


O apoio dado a quem participa do desafio, no entanto, não aporta qualquer ajuda financeira. “Eles enviam apenas um kit com uma blusa, dois livros, boneco da campanha e folders”, destaca Vânia, explicando que o intuito do projeto é identificar novas lideranças e, consequentemente, treiná-las para que tenham ferramentas necessárias para engajarem outras pessoas na causa. “Os proponentes dos projetos melhor executados, que gerarem mais engajamento, vão ser apenas premiados com um curso de liderança no Facebook aqui mesmo no Brasil. Fora isso não ganhamos nenhum tostão. Estou fazendo o evento com custos mínimos, com apoio da gestão da escola”, revela a educadora.


Este engajamento pôde ser percebido pouco a pouco, desde novembro, a partir das provocações suscitadas por ela, a exemplo de uma experiência sensorial que simulava, no ambiente escolar, a realidade e as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência, a partir da redução de 30 decibéis da audição de pessoas não surdas. “Eu trabalho em uma escola que tem uma metodologia de oficinas, aí tentei engajar outros professores e alunos dentro desse projeto, que termina com exposição de tudo que foi produzido e uma grande roda de conversa aberta à comunidade”, conta. “A gente vai ter uma exposição de poesia, os alunos de uma determinada oficina se inspiraram nas histórias da iniciativa 1, que é a campanha dos Surdos Que Ouvem. Eles foram lá, ouviram as histórias de 12 pessoas e estão criando poemas para dedicar a essas pessoas. Uma oficina que é mais voltada para papietagem está criando produtos artesanais, aparelhos auditivos artesanais, para serem distribuídos no dia do evento; a gente tem envolvido a oficina de fotografia para cobrir tudo que vem acontecendo”, detalha a educadora, destacando que a ideia é, além de motivar o debate na escola, também engajá-la na tomada de decisões e na percepção sobre quem é o surdo que ouve. “Muitas vezes um surdo que ouve precisa que alguém fale mais alto com ele, fale de frente pra ele, às vezes é alguém que lê lábios também. Eu escolhi o desafio de dar visibilidade a quem são esses sujeitos, os surdos que ouvem, e falar um pouquinho de tecnologias auditivas”, diz Barros. 

 


Alunos participaram de oficinas interdisciplinares e desenvolveram trabalhos voltados para o projeto “Surdos que Ouvem e Tecnologias Auditivas” | Foto: Divulgação / CJCC


Convivendo por quase toda a vida com problemas auditivos e com experiência de décadas no ambiente escolar, Vânia avalia que a escola ainda se dedica pouco a tais questões. “Não só discute pouco, mas vivencia pouco. A gente fala muito em acessibilidade, mas uma vez tendo um aluno surdo na escola, ela precisa garantir essas formas de acessibilidade. Para além dos alunos surdos que existem na escola, existem os não surdos que precisam lidar com isso, que às vezes estão imbuídos de preconceitos, que às vezes cometem bullying com seus colegas. Então, a minha ideia em fazer o evento na escola é dar visibilidade a esse tema na comunidade escolar pra que a gente engaje outras pessoas e crie empatia com esses sujeitos”, explica a educadora, que nem sempre conviveu bem com sua surdez e diz ter relutado muito antes de aceitá-la.


“Eu fui uma criança que cresceu com problemas auditivos, mas eles não eram tão graves. Muito criança eu tive os dois tímpanos perfurados”, lembra a professora, contando que até a adolescência pôde conviver com o problema físico, mas aos poucos viu o quadro se agravar. “À medida que o tempo foi passando eu fui perdendo um pouco da audição, até que quando eu tinha 21 anos eu precisei me submeter a uma cirurgia, uma timpanoplastia, reconstituição de tímpano, e depois disso eu perdi muita audição, ao ponto de ficar com uma perda severa em um dos ouvidos. Eu tenho uma perda de moderada a severa em um dos ouvidos e uma severa no outro”, revela Vânia, que notou aos poucos a deficiência e por um largo período tentou esconder esta realidade. “Eu percebia que eu não conseguia escutar a TV no mesmo tom que as pessoas que estavam no meu lado. Eu percebi que se as pessoas falassem mais de um lado, no meu ouvindo esquerdo, por exemplo, eu escutava. No direito, menos. Porque eu não sabia que eu já tinha uma perda severa naquele ouvido. E quando você começa a se deparar com isso, acho que é um movimento natural de quem sempre ouviu ter medo e negar isso. Então eu acho que inicialmente eu neguei. E quando a gente nega a gente acaba se colocando ‘no armário’ mesmo”, diz a professora.

 


A iniciativa da professora Vânia Barros foi selecionada entre 15 projetos de todo país | Foto: Divulgação / CJCC


Ainda nesse “armário”, ela usou de estratégias para disfarçar a surdez. “Você fica se esforçando pra ouvir e acaba ouvindo. Você se coloca mais perto das pessoas, se você vai a um evento, você senta lá na frente, então você vai ouvir e acaba escondido em seu próprio mundo e não revelando aquilo para as pessoas que estão ao seu redor”, explica Vânia, ressaltando, no entanto, que apesar dos esforços é impossível esconder, pois todos ao redor percebem. “Não tem como você esconder algo que já está visível. Pra mim isso é uma coisa bem básica. Se você não escuta, não consegue se comunicar, as pessoas percebem naturalmente”, avalia.


Junto com a negação veio a angústia, agravada ainda mais quando há cerca de oito anos a médica que a acompanha indicou o uso dos aparelhos auditivos. “Eles funcionariam como remédio, e pra mim foi muito difícil. Eu saí do consultório arrasada, porque, pra mim, querendo ou não, com todo conhecimento que eu tinha, aparelho auditivo estava associado a alguns estereótipos. Eu sabia que eu ia sofrer preconceito e usar o aparelho era justamente dar visibilidade ao que eu nunca quis dar”, conta Barros. Mesmo diante da necessidade, ela resistiu por quase cinco anos, até que a situação ficou insustentável, pois já prejudicava o exercício de sua profissão. Junto a isso, um incidente foi marcante na decisão de aceitar sua condição e o tratamento. “Nesse período teve uma situação que foi meio gota d’água. Eu fui ao teatro, sentei no meio e não consegui ouvir nada da peça. Eu lembro que eu chorei muito e aquela foi a gota d’água pra eu me dizer naquele dia que eu não precisava passar por isso. Eu saí do teatro determinada a usar aparelhos e comecei a pesquisar. Foi nesse período que eu encontrei o site Crônicas da Surdez”, lembra Vânia Barros, que após estudar as várias possibilidades encontrou o dispositivo ideal. “Eu decidi comprar um aparelho que não escondesse a minha surdez, um pouco maior, mas com um pouco mais tecnologia, com bluetooth, que atendesse à minha necessidade nesse mundo de hoje, contemporâneo”, conta a educadora.


A partir da própria experiência, Vânia dedica parte de sua vida e seu ofício para desmistificar alguns preconceitos e desnudar uma realidade ainda pouco discutida no país. “Eu passei por essa fase da revolta, da negação, da aceitação, e eu acho que hoje eu tenho uma obrigação social de falar para outras pessoas que usar um aparelho auditivo não é nenhum bicho de sete cabeças, de dizer que a surdez tem graus, de falar para as pessoas que elas precisam ter uma atitude preventiva em relação a sua audição. Muitas vezes a gente elege o sentido da audição como algo que não é tão importante, nunca faz uma audiometria, nunca vai a um otorrino, só faz isso quando sente alguma dor de ouvido ou garganta. E eu acho que hoje é muito bom dizer que eu uso aparelho auditivo e que ele ajuda a minha vida. Se eu não usasse talvez eu não desse mais aula”, diz a professora, que chegou a perder a capacidade de desfrutar de pequenos prazeres, mas voltou a contemplá-los. “Eu não escutava mais o som de pássaros, e hoje eu escuto. Eu moro do lado de uma reserva, e a primeira coisa que eu faço quando eu acordo é colocar os meus aparelhos. E eles são como óculos, por exemplo. Se você é míope você só enxerga de óculos, então a gente tem que começar a ver o aparelho como essa peça”, defende a professora, que sonha que em um futuro próximo os dispositivos auditivos percam a marca negativa e passem a ser incorporados até como assessórios, como hoje são os óculos.

Mudanças na Mangueira impedem Péricles de ser intérprete da escola em próximo Carnaval
Foto: Reprodução/ Sambarazzo

O cantor Péricles não integrará o grupo de intérpretes que puxará o samba-enredo da escola de samba Estação Primeira de Mangueira no próximo Carnaval. O sambista, que foi intérprete da agremiação em 2018, ficou impedido de comparecer aos ensaios na quadra da escola, após mudanças de datas, segundo o UOL. 

 

A assessoria do artista informou que o cantor chegou a organizar sua agenda de shows quando recebeu a programação inicial dos ensaios no fim de 2018, mas por mudanças administrativas na Mangueira e consequente mudança de datas, Péricles não conseguiu conciliar as apresentações com os ensaios.  

 

O cantor lamentou a impossibilidade de estar na Marquês de Sapucaí no comando do samba-enredo da Mangueira: "Estou muito triste com o fato de não poder defender a minha escola na avenida, mas meu coração estará na Sapucaí torcendo pela verde e rosa". 

Merendeira da Ilha de Maré vai representar o Nordeste no reality ‘Super Merendeiras’
Foto: Reprodução/ TV Escola

A Merendeira Dejanira dos Santos vai representar o Nordeste no reality show “Super Merendeiras” do canal TV Escola. A funcionária da Escola Municipal da Ilha de Maré vai acompanhada da nutricionista Emília Coelho, da Secretaria Municipal de Educação (SMED) até o Rio De Janeiro, local onde vão ser feitas as gravações do programa. Foram cerca de 5 mil inscritas para selecionar apenas 10 merendeiras. O reality terá 13 episódios de 26 minutos de duração. A disputa será avaliada por três jurados, que vão pontuar as receitas feitas pelas participantes. Vencedora do concurso “Melhores Receitas da Alimentação Escolar” etapa Nordeste, Dejanira vai apresentar a receita do abará feito com aipim com carne moída. Esta receita já foi oferecida ao Presidente Michel Temer e ao ministro da Educação, Mendonça Filho, na cerimônia de anúncio de recursos para a merenda escolar de todo o país, no Palácio do Planalto. O programa “Super Merendeiras” tem como meta promover a alimentação saudável com entretenimento, valorizando quem é responsável pela alimentação de 45 milhões de estudantes em todo o país.

‘Em respeito às vítimas’, série ‘Heathers’ é adiada após tiroteio em escola na Flórida
Foto: Divulgação

A série "Heathers", que seria lançada no dia 7 de março, teve a estreia adiada por conta do recente tiroteio em uma escola na Flórida, nos Estados Unidos, que deixou 17 pessoas mortas. "Por causa dos trágicos acontecimentos na Flórida e em respeito às vítimas, seus familiares e entes queridos, achamos que o correto é adiar a estreia", diz a Paramount Network em um comunicado publicado na revista Variety. A série “Heathers” é uma adaptação do filme homônimo, que no Brasil recebeu o título de “Atração Mortal”, e aborda de forma satírica temas como raça, questões socioeconômicas e violências com armas. Ainda não há uma data exata para a estreia, mas a previsão é que o seriado vá ao ar ainda este ano.

Rihanna doa bicicletas a meninas do Malaui para viabilizar acesso à escola
Foto: Reprodução / YouTube

Depois de visitar o Malaui e produzir um documentário sobre os desafios enfrentados no sistema educacional local, Rihanna resolveu ajudar jovens mulheres do país africano. Em parceria com a plataforma chinesa Ofo, que atua incentivando compartilhamento de bicicletas, a cantora pop lançou a “1 KM Action”, iniciativa que irá oferecer bolsas de estudo e doar bicicletas para auxiliar as meninas no transporte até as escolas. “A ideia ajudará muitas jovens garotas a receberem educação de qualidade e chegarem à escola com segurança, diminuindo a distância que faziam a pé e sozinhas”, disse Rihanna, que é Embaixadora da Global Partnership for Education.

 

Confira  o minidocumentário que registrou a visita de Rihanna ao Malaui:

Escola Olodum abre inscrições gratuitas para cursos
Foto: Divulgação
O Projeto Social Escola Olodum abre inscrições gratuitas para cursos de Percussão Samba-reggae, Dança Afro e Canto. Ao total, 70 jovens, na faixa etária de 15 a 19 anos, serão beneficiados pelas atividades do Projeto Escola Olodum: Pela Paz e Pela Vida - Educação, Cultura e Cidadania nas Comunidades. Em janeiro, o Projeto também abrirá inscrições para atender 800 jovens de outras comunidades. As inscrições devem ser feitas na sede da Escola, na Rua das Laranjeiras Os documentos necessários são: Original e cópia do RG e CPF do candidato e responsável (no caso de menor de 18 anos), Foto 3x4, comprovante de residência e comprovante de matrícula ou boletim da rede pública de ensino.
Câmara aprova dança e teatro como disciplinas obrigatórias da educação básica
Foto: Divulgação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, a proposta que estabelece como disciplinas obrigatórias da educação básica as artes visuais, a dança, a música e o teatro. O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – 9.394/96), que atualmente prevê a obrigatoriedade apenas do ensino de música entre os conteúdos relacionados à área artística. O parecer do relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), foi favorável ao substitutivo da Comissão de Educação ao Projeto de Lei 7032/10, do Senado, cujo original determinava a inclusão da música, das artes plásticas e das artes cênicas no currículo das escolas do ensino fundamental. O texto foi alterado para adequar o projeto às diretrizes da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que especifica os componentes curriculares de acordo com as áreas de conhecimento. Com a mudança, a proposta deve voltar ao Senado.
As escolas de todo o país serão obrigadas a exibir filmes de produção nacional, no mínimo, duas horas por mês. A medida foi publicada nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial da União. Assinada pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Educação, José Henrique Paim, a lei modifica o texto das diretrizes básicas da educação do país, para incluir a exibição dos filmes nacionais como componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica das escolas. A Lei 9.394, que estabele as diretrizes e bases da educação do país, já prevê, entre outros pontos que a música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular, assim como o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais. A lei ainda estabelece como obrigatório, o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Filme 'Tropicália' terá cenas exibidas durante Carnaval da Águia de Ouro
O longa “Tropicália”, dirigido por Marcelo Machado, terá cenas exibidas no carro abre-alas da escola Águia de Ouro. O título será o tema da agremiação paulistana neste ano. O cineasta e a produtora Bossa Nova Films foram convidados pelo carnavalesco Cláudio Cebola para apresentar imagens que farão alusão ao movimento da Tropicália. O documentário “Tropicália” será lançado dentro de poucos meses em todo o país, pela Imagem Filmes.
Elton John revela que tem medo do seu filho sofrer bullying por causa de sua origem
Casado com o produtor de cinema David Furnish, o cantor Elton John revelou ter medo de que seu filho Zachary, de apenas um ano, sofra bullying por causa de sua origem, quando começar a freqüentar a escola. O menino nasceu por meio de uma inseminação artificial em uma barriga de aluguel e é criado por dois pais homossexuais.
 
Em entrevista ao jornal “Daily Mail”, Elton afirmou que o filho pode ser estigmatizado. "Acredito que ele terá muita atenção quando mais velho. Ele será duplamente estigmatizado, porque um de seus pais é extremamente famoso, e é casado com outro homem", explicou David Furnish.
 
O casal também contou que criou um livro com explicações sobre toda a infância do menino: a forma como veio ao mundo, o quanto foi amado e desejado. Eles tem o intuito de entregar esse relato ao filho assim que ele tiver idade para assimilar os fatos. "Nós criamos um livro cheio de explicações sobre sua criação, as pessoas que estiveram envolvidas no processo, e como a única intenção era amá-lo. Vamos criá-lo para que ele se sinta orgulhoso do que é. Orgulho de ser nosso filho", finalizou.
Angelina Jolie aparece com 12 aninhos cantando em peça da escola

Vazou na internet um vídeo em que a atriz Angelina Jolie aparece na época de infância, atuando em uma peça, na escola. O clipe publicado pelo portal Snakkle.com mostra Angelina com apenas 12 anos, aparece vestida com roupas engraçadas, ao lado de duas colegas de escola. As três sorriem e cantam "Stand By Me", de John Lennon. Na época da gravação, Jolie já havia estreado no cinema ao lado do seu pai, Jon Voight, no filme ‘Looking to Get You’. Confira o vídeo:

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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