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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

filme

Cinco meses após lançamento, ‘Ó Paí, Ó 2’ entra para catálogo de streaming
Foto: Instagram

Quase cinco meses após a estreia nos cinemas, o longa 'Ó Paí, Ó 2' chega aos serviços de streaming. A produção, que traz o Bando de Teatro Olodum para reviver a história contada no primeiro filme, em 2007, e mostrar tudo que mudou com os moradores do cortiço de Dona Joana no Pelourinho, entra para o catálogo do Telecine a partir desta quarta-feira (28).

 

Com isso, o filme, que tem direção de Viviane Ferreira e conta com Lázaro Ramos, Dira Paes, Érico Brás, Luciana Souza, Vinícius Nascimento, Tânia Toko, Lyu Arisson, Edvana Carvalho, Clara Buarque e mais, estará disponível dentro do Globoplay, Prime Video Channels e outras operadoras.

 

Na sequência, o filme mostra a luta de Roque para se tornar um artista de relevância na Bahia, além de falar sobre as transformações de todos os personagens, e especial a de Dona Joana segue lidando com o luto pela perda de seus dois filhos e a de Neusão, que perde o bar para uma turma de caráter duvidoso.

 

O filme levou mais de 18 mil pessoas aos cinemas da Bahia e fez Salvador pular de 7º para o 3º lugar no ranking das cidades do Brasil com mais público e renda nos cinemas.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias na época do lançamento do filme, Lázaro relembrou as críticas iniciais que o primeiro longa recebeu por supostamente caricaturar o soteropolitano em tela.

 

"Desde que 'Ó Paí, Ó' existe, tem uma questão de sensibilidade e estética que muita gente não nota. Aí eu vou fazer aquela trajetória porque nós somos um grupo ativista. Eu lembro que quando o filme estreou, a primeira crítica dizia assim 'Estreou hoje o filme com o pior título nacional, ninguém vai entender o que está sendo dito'. Algumas pessoas disseram, 'Mas isso não representa a Bahia', como se o 'Ó Paí, Ó' tivesse a pretensão de representar toda a Bahia, nunca teve. Tem uma terceira coisa que acontece, que dizia assim, 'Nossos personagens são caricatos', quando na verdade tinha um apuro estético na avaliação dessas atrizes e atores aqui ao construir esses personagens", pontua.

"Desafio muito grande", diz Ruy Brissac ao viver Dinho no filme de Mamonas Assassinas
Foto: Ana Clara Pires

De 'Vira Vira' a 'Robocop Gay', não há quem não tenha crescido nos anos 90 sem ter ouvido ao menos um sucesso do Mamonas Assassinas. O grupo paulista de rock, que levou irreverência para o país em forma de música, teve uma passagem meteórica pelos holofotes e um fim trágico, que deixou uma marca no público que acompanhou a banda formada por Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Sérgio Reoli e Samuel Reoli.

 

No dia 28 de dezembro, o público poderá reviver um pouco da magia que foi a a banda que em pouco mais de 8 meses de trajetória, conseguiu conquistar o país e vender mais de 3 milhões de cópias no Brasil, com a estreia do longa 'Mamonas Assassinas – O filme'.

 

A produção, que tem direção de Edson Spinello e traz no elenco Ruy Brissac, Beto Hinoto, Robson Lima, Adriano Tunes e Rhener Freitas, teve a pré-estreia realizada em Salvador na última terça-feira (19), e o Bahia Notícias conversou com exclusividade com o protagonista do longa.

 

Foto: Imagem Filmes

 

Em entrevista ao site, Ruy Brissac falou sobre o desafio de levar Dinho para as telonas, uma das figuras mais carismáticas dos anos 90. 

 

"É um desafio muito grande recriar alguém que viveu, ainda mais um personagem como o Dinho, que é um ídolo nacional com uma potência muito grande, que comoveu o Brasil inteiro, então é incrível e muito desafiador. Quando eu recebi a resposta do teste e tal, eu fiquei muito feliz, eu falei, pronto, e agora vamos um passinho de cada vez, até porque também não é só um personagem, o Dinho era uma artista completo."

 

O ator revelou que para a construção do personagem, além de consumir em alta demanda todos os conteúdos produzidos pelos Mamonas ao longo da breve carreira, ele teve contato com familiares e amigos do cantor, para que pudesse levar algo além do lado artista para a produção.

 

"Na sala de ensaio a gente procurava viver mesmo os personagens, para tudo se tornar natural e foi incrível e tá sendo maravilhoso interpretar esse cara que só trouxe alegria pro nosso país. O contato com a família foi muito importante, né, para trazer esse ser humano. Porque a gente conhece o super-herói, o super-estar e a gente não conhece muito esse ser humano, então o contato com a família foi muito precioso, a cada detalhe para colocar no personagem, contato com os amigos, contavam histórias, então fui colocando o personagem."

 

Foto: Arquivo Pessoal

 

Além das referências pessoais, Brissac afirma que levou um pouco dele para o personagem e um pouco das próprias referências, que acabaram sendo as mesmas que Dinho utilizou para se formar como artista. 

 

"Fui criando referências também de rockstars como Elvis, Freddie Mercury, The Doors também, que eram inspirações reais do Dinho e que eu trouxe pra esse personagem também, para essa base de sentimentos. Eu coloquei coisas minhas também para se tornar naturais, porque a gente é muito parecido, não só na parte física, como também em tudo, nos bastidores. Então eu peguei um pouco da minha essência e coloquei ali também."

 

O acidente que vitimou a banda ainda segue como um tópico delicado para quem acompanhou o grupo. O dia 2 de março de 1996 é uma grande marca na história da música brasileira com o acidente que vitimou a banda após o jatinho que conduzia os artistas de Brasília para São Paulo bater na Serra da Cantareira, matando os cinco integrantes.

 

Questionado pela reportagem sobre a dolorosa lembrança do adeus aos Mamonas, Ruy contou que chegou a acreditar que tudo não passava de uma "brincadeira". O ator tinha 6 anos quando o acidente aconteceu e relatou que foi acordado pela mãe com a noticia.

 

"Lembro que eu tava no quarto, eu tava dormindo e minha mãe me acordou e ela falou que tinha acontecido um acidente com os Mamonas Assassinas, eu tinha 6 anos na época, foi meu primeiro contato com a morte, então criança eu não sabia que isso existia. E aí eu falei pra minha mãe, 'Não, relaxa, tipo, é de boa, eles vão aparecer, eles são engraçados, isso é só mais uma piada dos Mamonas'. Depois que caiu a ficha realmente que eles tinham ido, que eles tinham falecido, nossa, aquilo ali, aí eu chorei. Fiquei muito impactado, sabe? Que era uma energia tão forte, tão boa, tão incrível, e do nada sumiu, sabe, é como se fosse realmente um meteoro, uma estrela cadente."

 

Foto: Imagem Filmes

 

Aos fãs, Ruy garante que o longa conseguirá trazer um pouco de toda magia vivida nos anos 90 e fará uma grande homenagem ao grupo de rock. Ao falar sobre o momento preferido do filme, o protagonista cita o discurso feito por Dinho em um desabafo no Ginásio Thomeuzão.

 

"São vários momentos incríveis, mas para mim, o discurso do Thomeuzão foi muito importante, que foi aquele discurso onde o Dinho, os Mamonas, quando era Utopia, eles queriam fazer um show no maior estádio de Guarulhos e o diretor do estádio meio que humilhou eles. A partir do momento que eles viraram Mamonas Assassinas, eles fizeram questão de fazer o show nesse estádio e fazer um discurso pras pessoas acreditarem nos sonhos, que o impossível não existe. Eu me emocionei muito fazendo, foi a última cena que a gente fez, todo filme."

 

Wagner Moura volta à ação em novo filme de Hollywood
Foto: Reprodução / Youtube

O ator baiano Wagner Moura está de volta à ação em um novo filme da produtora A24, intitulado "Guerra Civil". O longa se passa em um futuro próximo e distópico em que a polarização dos Estados Unidos mergulha o país numa luta brutal pelo poder.

 

No trailer, divulgado nesta quarta-feira (13), Wagner Moura aparece como um dos jornalistas que tentam cobrir o avanço dos militares, alinhados com a ideologia da ultradireita.

 

O filme, que conta roteiro e direção de Alex Garland, apresenta uma história em que 19 estados se separam da União, formando um exército de Forças Ocidentais que avançam contra o poder militar dos estados do Leste.

 

Além de Wagner Moura, "Guerra Civil" também conta com atuação de Kirsten Dunst, Nick Offerman, Cailee Spaeny e Stephen McKinley Henderson.

 

"Guerra Civil" tem previsão de estreia nos Estados Unidos em 26 de abril de 2024. Ainda não há informações sobre a data de lançamento do filme no Brasil.


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Lázaro Ramos relembra crítica em estreia de 'Ó Paí, Ó': "Filme com o pior título, ninguém vai entender"
Foto: André Carvalho / BN Hall

O filme 'Ó Pai, Ó' se tornou um grande símbolo da população soteropolitana, sem a pretensão de ser. Apesar de retratar a realidade dos moradores do Pelourinho, um dos bairros mais importantes da capital baiana, Lázaro Ramos garante que a ideia inicial do filme nunca foi levar para o Brasil uma representação do estado. 

 

Em meio à estreia de 'Ó Pai, Ó 2', que chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 23 de novembro, o ator, que dá vida a Roque nas telonas, conta que foi difícil fazer com que as pessoas que não eram daqui entendessem a questão da sensibilidade e da estética do projeto do Bando de Teatro Olodum.  

 

Questionado pelo Bahia Notícias sobre o medo de acabar levando para os cinemas uma representação caricata do ser soteropolitano para o país, Lázaro relembrou as críticas iniciais que o filme recebeu. 

 

"Desde que 'Ó Paí, Ó' existe, tem uma questão de sensibilidade e estética que muita gente não nota. Aí eu vou fazer aquela trajetória porque nós somos um grupo ativista. Eu lembro que quando o filme estreou, a primeira crítica dizia assim 'Estreou hoje o filme com o pior título nacional, ninguém vai entender o que está sendo dito'. Algumas pessoas disseram, 'Mas isso não representa a Bahia', como se o 'Ó Paí, Ó' tivesse a pretensão de representar toda a Bahia, nunca teve. Tem uma terceira coisa que acontece, que dizia assim, 'Nossos personagens são caricatos', quando na verdade tinha um apuro estético na avaliação dessas atrizes e atores aqui ao construir esses personagens", pontua. 

 

Foto: Bianca Andrade/ Bahia Notícias

 

Para Lázaro, não houve o medo de levar algo considerado caricato pela identificação do público, que se reconheceu em Roque, em Boca, Dona Joana, Cosme, Reginaldo, Yolanda e por aí vai. 

 

"No primeiro filme os personagens começam na rua ou seja, é que nem várias pessoas que estão nas ruas da Bahia buscando sua sobrevivência, sua existência, que precisam ser showman para chamar a atenção. Aí as pessoas botam um nome de caricato, buscando uma estética que não é a nossa. A estética do 'Ó Paí, Ó' é essa porque a rua é assim. Porque as pessoas ao buscar a sua sobrevivência, elas estão precisando chamar a atenção falando alto, com um jeito grande, e na sua comunicação é assim. O primeiro filme tem uma outra sofisticação."

 

No retrospecto do primeiro filme, o artista relembra que apesar de todo humor e musicalidade, 'Ó Paí, Ó' conta uma história e chama atenção para temas importantes que acontecem todos os dias nas ruas da cidade. "O terceiro ato (do primeiro filme) termina com o assassinato das crianças dizendo, ó, a gente chamou a atenção que entreteve aqui, mas o assunto que a gente quer falar é esse. Por isso esse filme permaneceu, porque tem uma sofisticação e que não tá no livro de Robert McKee. Grande cara que mapeia arcos dramáticos e cinematográficos. E isso teve uma força, se estabeleceu e permaneceu". 

 

Lázaro, que já estreou como diretor nas telonas, analisa o cenário completamente diferente do 1º filme e afirma que após a consolidação do longa, não há mais medo de parecer algo para o eixo. "O segundo filme, eu acho que esse grupo aqui não volta com medo disso não. Eu acho que esse grupo aqui volta com a certeza de que isso é valioso para o público e representa algumas pessoas e toca o coração de algumas pessoas".

 

Para o artista, o maior desafio de 'Ó Paí, Ó 2' foi justamente se reinventar e trazer algo diferente para continuar deixando a marca no coração do público.

 

"A maior preocupação que esse grupo teve foi como não ficar obsoleto nas pautas que o filme trata. Essa era a maior preocupação. Não parecer que os personagens ficaram no passado, não parecer que esse grupo de trabalho não pensou no que aconteceu no Brasil nos últimos 15 anos, por isso novas pautas entram como saúde mental, criação de filhos e adolescência, o uso da tecnologia para a sobrevivência. E acho que esse grupo conseguiu muito bem, pela recepção do filme ontem em Salvador e em São Paulo também. As pessoas se identificaram e se sentiram representadas."

‘Ó Pai, Ó 2’ terá pré-estreia em Salvador na quarta-feira (15); saiba mais
Foto: Divulgação

O filme ‘Ó Pai Ó, 2’ terá pré-estreia em Salvador na quarta-feira (15). O longa, esperado especialmente pelo público soteropolitano por retratar a realidade da capital baiana, contará com um evento no Cine Glauber Rocha, no Centro, e os ingressos para participar da festa já estão à venda.

 

Quem quiser assistir em primeira mão pode adquirir os ingressos no site Velox Tickets a partir de R$ 14. Ao todo, o Cine Glauber Rocha terá quatro salas para exibir o longa na pré-estreia, todas as sessões às 18h30, e duas delas já estão esgotadas.

 

SOBRE O FILME
Quinze anos após o sucesso do primeiro filme, o elenco de ‘Ó Pai, Ó’ se reúne para contar a história dos personagens que marcaram o Pelourinho e tudo que aconteceu com eles após tanto tempo, em meio à pandemia, perdas, conquistas e recomeços.

 

Ambientado em Salvador, “Ó paí, Ó 2” vai trazer de volta o personagem Roque, interpretado por Lázaro, que está vivendo no bairro do Pelourinho e ainda tenta conquistar sua fama como cantor. 

 

A produção tem  direção de Viviane Ferreira e roteiro assinado por Elísio Lopes Jr, Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira, que colaboraram também com Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum, Rafael Primot e Dodô.

Ex-jogador de futebol americano desmente filme sobre sua vida e processa família: "Uma mentira"
Foto: The University of Mississippi

Michael Oher, ex-jogador da NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos, e que teve a sua vida retratada no filme "Um Sonho Possível", de 2009, entrou com um processo em um tribunal no Tennessee contra a família alegando nunca ter sido, de fato, adotado por Sean e Leigh Anne Tuohy (papéis vividos no filme por Tim McGraw e Sandra Bullock).

 

A história do filme, que rendeu o único Oscar da carreira de Sandra Bullock até agora, foi supostamente inspirada na vida real de Michael Oher. O filme tem como enredo a história do garoto sem-teto, que foi acolhido pelo casal e então teria lhe adotado, o incentivando na sua carreira no esporte, ao mesmo tempo em que os dois exigiam bom desempenho escolar do jovem.

 

De acordo com o processo, Michael Oher jamais foi adotado por Leigh Anne Tuohy e Sean Tuohy, que o aceitaram em sua casa quando ele ainda estava no ensino médio. O casal teria convencido o atleta em 2004, três meses após ele completar 18 anos de idade, a assinar um acordo que os tornava seus "conservadores", o que lhes dava autoridade legal para fazer acordos comerciais em seu nome.

 

Segundo Oher, os Tuohy teriam lhe dito que conservadores eram praticamente a mesma coisa que pais adotivos, mas que, por ele ser maior de idade, as leis ditavam que não poderiam adotar. Em fevereiro deste ano, contudo, o ex-jogador descobriu que o acordo não lhe dava nenhuma relação de parentesco com a família, e que ele entregou autoridade sobre seus assuntos financeiros apesar de não ter nenhuma deficiência física ou psicológica.

 

O processo acusa Leigh Anne e Sean Tuohy, além de seus dois filhos, de lucrarem em cima da história de Oher sem dividir nada com ele. O filme "Um Sonho Possível" rendeu cerca de US$ 300 milhões na bilheteria e mais dezenas de milhões de dólares em vendas de vídeos caseiros. Segundo a ação, cada um dos Tuohy recebeu US$ 225 mil de royalties, além de 2,5% dos lucros do filme, e Oher teria assinado um contrato em 2007 no qual entrega os direitos de sua história sem nenhum pagamento por isso. O atleta afirma que não se lembra de ter assinado esse contrato e que jamais recebeu nenhum dinheiro pelo filme.

 

A petição de Oher pede que a corte encerre a posição de conservadores de Leigh Anne e Sean Tuohy, e que impeça o casal de usar seu nome e imagem. O ex-jogador também pede uma contabilidade completa do dinheiro que a família recebeu usando o nome do atleta, e que o casal pague sua parte dos lucros, além de danos compensatórios não especificados.

Documentário “No rastro do pé de bode” retrata instrumento e músicos do sertão baiano
Foto: Divulgação / Irdeb

O documentário “No rastro do pé de bode” será exibido neste sábado (8), às 20h30, pela TVE baiana. Dirigido e roteirizado por Marcelo Rabelo, o filme mostra a história do sanfoneiro baiano “Rato Branco”, que em conjunto com outros sanfoneiros do sertão do estado. O filme busca resgatar os segredos e toques tradicionais da sanfona de 8 baixos. O filme será exibido também em horário alternativo no domingo (16), às 19h, e na sexta (21), às 21h.

 

A obra também retrata a memória e a diversidade musical do sertão da Bahia com cenas gravadas em cidades como Canudos, Cansanção, Cipó, Curaçá, Euclides da Cunha e Monte Santo. Além de Rato Branco, o documentário conta com a participação de outros sanfoneiros do sertão como Zezinho Nicolau, Manezinho Calumbi, Dindinho dos 8 Baixos entre outros.

 

O documentário destaca ainda a história da sanfona de 8 baixos. Conhecida por Pé de Bode, ela é diferente das outras. Abre com um som e fecha com outro (sanfona de voz trocada) e, em vez de teclados, tem botões. É um instrumento considerado complexo, em função da riqueza harmônica e de notas.

Foto: Divulgação / Irded

 

Realizado pela Associação Sociocultural Umbigada, com produção executiva de Eliana Mendes, a produção é resultado do ‘Bahia na Tela’, edital de fomento à produção audiovisual para a televisão, a partir da parceria entre o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) e a Agência Nacional de Cinema (Ancine), via Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

Ludmilla anuncia participação em Velozes e Furiosos 10: “Atriz de Hollywood”
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ludmilla anunciou em seu perfil no Instagram nesta segunda-feira (24), que além de uma música sua na trilha sonora da sequência do filme “Velozes e Furiosos 10”, ela também vai participar do filme que estreia em 18 de maio nos cinemas.

 

“A Vilã agora é atriz de Hollywood! Além da trilha, também fiz uma participação no Velozes e Furiosos 10, a partir de 18 de maio em todos os cinemas. Vejo vocês lá!”, legendou a cantora. 

 

No vídeo, Ludmilla aparece ao lado de Vin Diesel e anuncia que vai dar partida a corrida de carros. 

 

Filmado na Bahia, “Na Rédea Curta” será exibido no Telecine
Foto: Divulgação

O filme “Na Rédea Curta”, gravado na Bahia e estrelado pelos atores baianos Sulivã Bispo e Thiago Almasy, irá ao ar nesta terça-feira (28) no Telecine Premium, um dos canais Globo. A obra é dirigida por Glenda Nicácio e Ary Rosa.

 

O enredo mostra a dupla numa situação inédita, quando Júnior, criado apenas pela mãe, terá que descobrir como ser pai após saber da gravidez de sua namorada.  

 

A comédia conta com nomes como Zezé Motta e Jackson Costa em seu elenco, e participações especiais como a da jornalista e apresentadora Rita Batista.

 

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"O Rio do Desejo": Em Salvador, Sérgio Machado e Sophie Charlotte relatam complexidade do "filme construído em silêncios"
Foto: Milena Palladino

A pré-estreia do filme "O Rio do Desejo", que aconteceu nesta quarta-feira (22) em Salvador, atraiu os olhares dos soteropolitanos para uma obra diferente. O longa, dirigido por Sérgio Machado, é estrelado por Sophie Charlotte, Daniel de Oliveira, Gabriel Leone e Rômulo Braga.

 

A obra é uma adaptação do conto "O Adeus do Comandante", do amazonense Milton Hatoum, e acompanha a história de Dalberto, um comandante de barco que transporta um passageiro em uma viagem longa e arriscada pelo Rio Negro. Durante esse período de ausência, sua parceira Anaíra acaba se aproximando dos seus irmãos Armando e Dalmo. A aproximação faz com que os irmãos de Dalberto se apaixonem por sua mulher.

 

Questionado pelo BN sobre de onde surgiu a vontade de adaptar a obra de Milton Hatoum, Sérgio confidenciou que já havia lido todos os livros do autor e que se impressionava com o quanto eles eram cinematográficos. O diretor explicou que ficou impressionado “com os silêncios e a atmosfera misteriosa do conto”: "Eu acho que na literatura do Milton, e acho que no filme de certa maneira, o que é mais importante não é o que é dito, é o que não é dito, é o que as pessoas, os personagens pensam, o que eles escondem, né? O que está passando na cabeça deles. E a gente dá um tempo para o espectador refletir sobre isso".


Foto: Ana Clara Pires / Bahia Notícias

 

"Na verdade, a literatura dele é toda cheia de mistérios, porque é como se o que há de mais interessante na história é o que não é dito. Assim, é uma atmosfera que é como se o passado de alguma maneira se misturasse com o presente", confidenciou durante o evento, que aconteceu no Cine Metha Glauber Rocha.

 

Machado também comentou sobre o processo de pós-produção e montagem do filme. "Os atores têm um tempo ali que dá conta desse mistério, e a gente manteve isso na montagem que às vezes você quer acelerar, mas nesse filme não. Existe um silêncio que você fica pensando: ‘nossa, o que está por trás disso daí?", alertou Sérgio.

 

Protagonista, Sophie Charlotte sentiu na pele a complexidade de construir os silêncios do filme. "É verdade isso, a questão do silêncio que faz parte da narrativa, e a construção da tensão. Eu acho que tem um outro elemento interessante, que é a dificuldade de expressar, de colocar em palavras sensações tão profundas. Às vezes, você não tem nem linguagem para falar de certos desejos, né? Então esse filme também consegue, o Sérgio conseguiu manter isso de uma forma muito preciosa", comentou Sophie.

 


Foto: Ana Clara Pires / Bahia Notícias

 

A atriz também exaltou o posicionamento do diretor em proteger esses momentos no longa-metragem. "O Sérgio conseguiu manter isso de uma forma muito preciosa, ele até contou que, num corte assim, tentaram tirar um pouco desses silêncios, mas que ele fincou ali a bandeira autoral dele como diretor. Porque realmente nesses silêncios acho que é onde se coloca quase um espelho, né? Pra quem está assistindo também. A gente consegue, dentro da experiência do cinema, do filme, ainda respirar e se conectar e refletir também", avaliou.

 

O filme estreia oficialmente nesta quinta-feira (23), em cinemas de todo o Brasil. Em Salvador, ele pode ser visto no Cine Metha Glauber Rocha, em três sessões

VÍDEO: Teaser de “Ó Paí Ó 2” tem vazamento e aumenta expectativa dos fãs
Foto: Reprodução

O teaser do filme mais aguardado pelos baianos, quiçá dos brasileiros, neste ano, Ó Paí Ó, acabou vazando na noite da última quarta-feira (8), alimentando a expectativa dos fãs para o longa. Após atrasos, a projeção é que o filme dirigido por Viviane Ferreira seja lançado ainda no primeiro semestre de 2023.

 

Confira o teaser:

 

 

Em outubro de 2022, Lázaro Ramos anunciou que as gravações para o tão aguardado filme haviam sido encerradas, mas também não deu um prazo para a estreia da obra nos cinemas.

 

 

Ao Bahia Notícias, intérprete da personagem Dona Joana, a atriz Luciana Souza confirmou que Ó Pai Ó 2 deverá estrear ainda no primeiro semestre deste ano. Durante o Carnaval de Salvador, a atriz Tânia Toko, que interpreta a eterna "Neuzão" tanto no primeiro quanto no segundo longa, também comentou sobre a estreia do filme ainda no primeiro semestre.

 

Ó Paí Ó 2  tem direção de Viviane Ferreira e roteiro assinado por Elísio Lopes Jr, Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira, que colaboraram também com Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum, Rafael Primot e Dodô Azevedo.

Filme sobre Maria Bethânia terá pré-estreia em Salvador
Foto: Jorge Bispo/Divulgação

O filme ‘Maria - Ninguém sabe quem eu sou’, que retrata a história da cantora baiana Maria Bethânia, vai estrear, oficialmente, no dia 1º de setembro, contudo, os fãs de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo terão o prazer de ganhar uma sessão de pré-estreia. 

 

Na capital baiana, a exibição acontecerá no dia 31 de agosto, no Cine Metha Glauber Rocha. Após a sessão, o público poderá curtir um show mda banda Yayá Muxima. 


“Tive a sorte de me aproximar de Bethânia a ponto de fazer um filme com ela. E tenho a alegria de compartilhar com vocês meu olhar sobre essa artista única”, disse o roteirista e diretor do filme, Carlos Jardim.

Atriz critica método de preparadora de elenco de 'Marighella': 'Torturadora'
Fátima Toledo e Denise Weinberg | Fotos: Instagram e Divulgação

Após o baiano Wagner Moura elogiar a preparadora de elenco Fátima Toledo pelo desempenho no filme “Marighella”, em entrevista ao Roda Viva, a atriz Denise Weinberg fez duras críticas e classificou a profissional como “uma pessoa do mal” cujos métodos são dignos de “uma fascista torturadora”. Elas trabalharam juntas no longa-metragem “Linha de Passe” (2008).

 

“Eu a admiro muito, me ensinou muito. É uma parceira. Eu trabalhei algumas vezes com a Fátima. Quando resolvi fazer o teste de elenco, para mim não importava só o talento, mas queria conhecê-los para ter perto de mim pessoas que pensassem o filme comigo. Isso se encaixa perfeitamente no que a Fátima faz", disse Wagner sobre Fátima, que também foi preparadora em “Tropa de Elite”.

 

Em oposição à fala do baiano, o diretor de teatro Luiz Antônio Rocha fez uma postagem em suas redes, na qual afirmou que o "’método Fatima Toledo’ se destaca pelo abuso". "Gritos e uso da vida pessoal como forma de atingir emoções, mexer com o psicológico. O fato é que os verdadeiros e grandes atores não deveriam precisar disso”. 

 

Na mesma publicação, ele republicou a denúncia de Denise, que acabou ganhando repercussão. “Wagner Moura, com todo respeito, apesar de você morar em LA [Los Angeles], a pior cidade do mundo para atores de teatro e do ofício, talvez seja boa pra ganhar dinheiro, não posso deixar batido sua opinião no Roda Viva, sobre Fátima Toledo, (preparadora de elenco, hein?). Uma pessoa do mal, que não entende nada sobre nosso ofício, que me provocou uma hemorragia muito séria por suas condições bárbaras de treinamento, dignas de uma fascista e torturadora. Não consigo entender sua defesa por esse ser que deveria e já está fora do nosso meio, graças a Deus", diz o texto.
 

Em resposta à postagem, a atriz Drica Moraes foi enfática: "Péssima". O ator Armando Babaioff também teceu críticas à preparadora. "Tive uma única experiência e o que posso dizer é que foi extremamente desagradável. Tanto ela, quanto o assistente dela na época. Até hoje penso no que aconteceu naquela sala de ensaio", contou o artista.

Freixo diz que filme 'Marighella' retrata a direita brasileira aliada a Bolsonaro
Foto: Divulgação

Após conferir a pré-estreia do longa-metragem “Marighella”, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou que o filme sobre o líder comunista assassinado pela ditadura militar retrata a atualidade e o espectro político do país que apoia o atual presidente. 

 

"O filme mostra o que é a extrema direita brasileira, essa que está aí com Bolsonaro ameaçando a democracia. Está tudo ali: a disputa de narrativas, o uso do medo como arma”, disse o parlamentar à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

 

À publicação, o deputado que perdeu um irmão assassinado pela milícia e há anos precisa de escolta armada por causa de ameaças de morte, disse ter ficado “muito mexido” com a história de Marighella. "Até comentei com o Wagner. Não há comparação, não vivemos na luta armada, mas vendo as ameaças que Marighella sofria, em como teve que abrir mão do tempo com a família, vi um pouco da minha vida ali”, disse Freixo, citando o baiano Wagner Moura, que assina a direção do longa.

Após vetar apoio, Ancine volta atrás e aprova projeto de filme sobre FHC
Foto: Fundação FHC

Após vetar apoio previamente aprovado em 2018 (saiba mais aqui, aqui e aqui), a Agência Nacional do Cinema (Ancine) voltou atrás mais uma vez e liberou a captação de recurso via lei de incentivo para o projeto de filme sobre a vida e trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a diretoria da Ancine decidiu, por unanimidade, acatar recurso interposto pela produtora Giros Filmes, responsável pelo projeto. 

 

A justificativa apresentada anteriormente pelo governo Bolsonaro para vetar o projeto era que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”.

 

Ainda segundo a publicação, a deliberação se deu em reunião do colegiado realizada nesta quinta-feira (28), após a diretoria avaliar que a obra se trata de um documentário biográfico e que não há irregularidades no projeto do filme "Presidente Improvável".

'Fico feliz que o filme incomode Bolsonaro', diz Wagner Moura sobre estreia de Marighella
Foto: Reprodução / Mateus Ross

Três anos após ser impedido de ser lançado no Brasil por desavenças com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) (entenda aqui), o longa "Marighella", dirigido por Wagner Moura e estrelado por Seu Jorge na pele de Carlos Marighella, chega aos cinemas no próximo dia 4 de novembro, data simbólica que marca os 52 anos da morte do guerrilheiro baiano.

 

O atraso no lançamento não fez com que o longa, uma biografia baseada no livro do jornalista Mário Magalhães, "Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo", perdesse seu brilho e cumprisse com a sua função: passar uma mensagem de amor e incomodar, a quem quer que seja.

 

"Estou caminhando com esse filme desde 2013, é uma missão. Eu passei por muita coisa com esse filme, todo tipo de delícias e dores eu vivi, e acho que vou viver ainda", afirma Wagner Moura. 

 

Em Salvador para a pré-estreia de sua produção, sua primeira na função de diretor, o artista conversou com o Bahia Notícias sobre o trabalho e falou sobre o principal desafio de levar Marighella para o cinema, a política contrária à cultura vigente em território brasileiro.

 

"O maior desafio para mim enfrentar foi o extra campo, as paixões que o filme desperta. Eu fico feliz que o filme incomode o [presidente Jair] Bolsonaro, eu acho bom. Mas eu fico impressionado, chocado, quando um governo declara guerra a um produto cultural. Mais do que isso, declarou guerra ao Brasil, à cultura de um modo geral". O diretor, inclusive, já havia declarado que não tinha dúvidas de que o longa sofreu censura do governo federal (leia aqui).

 

As dores às quais Moura se refere foram os ataques ao longa e ameaças de grupos da extrema direita aos atores nos sets de filmagens. No entanto, o que poderia desestimular a equipe formada por Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcelos, Humberto Carrão, Jorge Paz, Bella Camero e Herson Capri, acabou sendo a pólvora, em uma alusão ao título do livro de Magalhães que inspira a obra.

 

"Eu tive muito prazer em fazer. Se por um lado os ataques foram duros, por outro lado eles também nos fortaleceram. Nos deu um sentimento enquanto filmávamos e fazíamos, de necessidade de estarmos juntos e respondermos aquilo com o filme em si. Tinha uma energia muito poderosa, combativa, artística, tesuda, no set todos os dias, e acho que o meu trabalho consciente mais importante como diretor era esse, primeiro que todos vissem o filme do mesmo modo que eu estava vendo, desafiar a todos para que contribuíssem com o melhor que tinham para aquele filme, e para que todos os dias acordassem com vontade de estar ali", conta.

 

Entre os ataques pré e pós produção, a exemplo de matérias difamatórias e declarações polêmicas feitas por membros do governo, está o movimento de um grupo que uniu forças para avaliar de forma negativa o longa no site IMDb, plataforma que reúne informações técnicas sobre milhares de filmes e séries do mundo.

 

Atualmente, a produção, que ainda não estreou nos cinemas e, portanto, não tem como ser avaliada de forma correta, aparece com uma nota média de 3,6 de um total de 10. 

 

 

 

No longa, Marighella é retratado como uma espécie de anti-herói em suas diversas facetas. Moura traz os momentos de combate com cenas fortes de ação, além dos dolorosos episódios de tortura, mas mostra ao público a parte humana do guerrilheiro. O filme mostra a convivência com Clara, seu filho Carlinhos e a compaixão com os companheiros de luta, além do amor que corria pelo sangue de Marighella, para além da pátria, como é gritado pela neta do protagonista, Maria Marighella, que interpreta Elza Sento Sé, mãe do guerrilheiro, nas cenas finais do filme.

 

A produção traz também Bruno Gagliasso na pele do delegado Lúcio, personagem que representa o torturador Sérgio Paranhos Fleury, e remete o público a figuras de um outro longa com dedo de Wagner Moura, alguns dos policiais retratados em "Tropa de Elite 2".

 

Questionado pelo Bahia Notícias sobre a possibilidade do público entender de forma deturpada a mensagem de amor que ele frisa passar em "Marighella", levando adiante uma ideia extremista, assim como aconteceu em "Tropa de Elite" - a partir da qual foi abraçada a ideia do policial que mata bandido para justificar discursos de ódio e a banalização da violência -, Wagner foi direto:

 

"O filme depois que estreia não é mais meu, ele é polissémico. As pessoas leem a bíblia de tantas formas diferentes. Eu posso defender o filme que eu fiz, como eu defendi o Tropa na época, mas eu não posso impedir que as pessoas vejam o filme dessa forma. Isso é natural".

 

Foto: Reprodução / Mateus Ross

 

Durante o bate-papo, Wagner voltou a tecer críticas ao governo de Bolsonaro e reafirmou que a eleição do militar foi trágica e pedagógica. O ator e diretor, que assume sua posição política e em recente entrevista declarou seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, provável candidato do PT em 2022, se mostrou positivo quanto ao futuro.

 

"Não é esse Brasil que a gente quer, a gente viu. Nos defrontamos com isso. As pesquisas dizem. Sou muito otimista com 2022, [mas] vamos ter que reconstruir o país, vai ser um trabalho duro".

Filme baiano sobre quilombolas da Chapada é premiado em festival internacional
Foto: Divulgação

O filme baiano “Terras que Libertam - histórias dos Cupertinos” foi premiado como Melhor Documentário do Five Continents International Film Festival - FICOCC 5-8, da Venezuela. Dirigido e idealizado pelo geógrafo-documentarista Diosmar Filho, o projeto apresenta a trajetória de luta e resistência da população negra quilombola na Chapada Diamantina.

 

A obra conquistou ainda outras duas categorias do FICOCC: Melhor Documentário com Trilha Original, assinada pelo multi-instrumentista Mauricio Lourenço; e Menção Especial no Prêmio de Melhor Cinematografia ao diretor de fotografia Chico Soares. 

 

“Terras que Libertam - histórias dos Cupertinos” já havia sido premiado como Melhor Documentário Sul Americano no International Documentary Film Awards (Eslováquia). Além disso, o filme baiano recebeu indicações em outros concursos internacionais, tendo sido finalista do Boden International Film Festival (BIFF) e semifinalista no Stockholm Film & Television Festival (SFTF), ambos na Suécia. Em outubro, o documentário foi selecionado para participar do 7º  FestiFrance Brasil - Festival Internacional de Cinema de Belo Horizonte.

 

Veja o trailer:

Após anunciar estreia no Brasil, 'Marighella' será exibido em assentamento do MST na Bahia
Foto: Divulgação

Após uma série de adiamentos e rusgas com o governo federal, o longa-metragem “Marighella” finalmente tem uma data de estreia oficial no Brasil: 4 de novembro (saiba mais). 

 

Depois desta data, no dia 6 do mesmo mês, o filme dirigido pelo baiano Wagner Moura terá uma exibição popular no assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Jacy Rocha, situado no município de Prado, situado no Extremo Sul da Bahia. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento terá a participação dos atores Bruno Gagliasso, Henrique Vieira e José de Abreu, além do dirigente do MST João Pedro Stedile e familiares do líder comunista baiano retratado no filme, Maria e Carlinhos Marighella. Confirmaram a presença ainda a cineasta Tata Amaral e os atores Herson Capri e Pally.

 

O assentamento em Prado tem 3 mil hectares de extensão e abriga mais de 200 famílias, que desenvolvem atividades agroecológicas relacionadas à bovinocultura leiteira, horta, café, pimenta do reino, urucum, piscicultura, cacau e pequenos animais.

Gloria Pires estreia como roteirista de cinema em comédia sobre consumismo e gerações
Foto: Helena Barreto/Divulgação

Com uma longeva carreira como atriz de TV e cinema, Gloria Pires vai encarar pela primeira vez o desafio de assinar o roteiro de um filme de comédia. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a artista é autora do texto de “Desapega!”, longa-metragem dirigido por Hsu Chien, taiwanês radicado no Brasil.

 

Ainda segundo a publicação, além de roteirista, Gloria também será protagonista do filme, que aborda temas como consumismo e conflitos geracionais. O elenco inclui nomes como Maisa, Marcos Pasquim, Malu Valle, Wagner Santisteban, Carol Bresolin e Polly Marinho. As gravações já começaram no Rio de Janeiro.

 

 

Após ser cancelada, estreia oficial de 'Marighella' no Brasil será em 4 de novembro
Foto: Divulgação

Após cancelamento da estreia no Brasil, atribuído pelo diretor Wagner Moura a motivação política do governo Bolsonaro (saiba mais), o longa-metragem "Marighella" já tem nova data de lançamento oficial definida: 4 de novembro. O dia escolhido é a data em que Carlos Marighella foi assassinado pela Ditadura Militar no Brasil, em 1969.

 

A estreia no Brasil se dá após o filme passar por importantes festivais pelo mundo, incluindo exibições em Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo e Cairo. A pré-estreia no país será em 1º de novembro.

 

O longa “Marighella” traz no elenco Seu Jorge como protagonista, além de Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella, Ana Paula Bouzas, Carla Ribas e Jorge Paz. 

 

O filme conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. A obra tem produção da O2 Filmes e coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé. A distribuição é da Paris Filmes e da Downtown Filmes.

Após finalizar gravações de filme, atores do 'Na Rédea Curta' anunciam volta de websérie
Foto: Divulgação

Após realizar as gravações do longa-metragem “Na Rédea Curta” em Salvador e Cachoeira (saiba mais aqui e aqui), que tem estreia prevista para 2022, os atores Sulivã Bispo e Thiago Almasy anunciaram o retorno da websérie protagonizada por Mainha e Júnior.

 

“Agora que finalizamos a gravação do filme, voltaremos a gravar episódios para a websérie, para qual pretendemos dedicar uma produção mais arrojada. Estamos trabalhando muito, fazendo publicidade, nos agenciando, atuando juntos e separados, na perspectiva de captar grana para projetos futuros”, conta Almasy.

 

A nova temporada da atração deve ser lançada em novembro, depois de um hiato de mais de um ano. A dupla revela ainda que as novas histórias irão contar com participações, envolvendo um núcleo de artistas mais robusto, mas sempre tendo a Bahia como mote.

 

“Eu e Thiago temos visões que se complementam, eu mais atento à preservação das tradições culturais de matriz africana, ele com um olhar mais tecnológico e globalizado. Em comum, temos o desejo de militar pela diversidade e pelas minorias e de valorizar o potencial de artistas negros da periferia de Salvador. Outra coisa que já decidimos é que podemos rodar o mundo trabalhando, mas Salvador sempre será nossa morada, e a Bahia nossa inspiração”, comenta Sulivã.

Ao lado de Zambelli e Kicis, Regina Duarte vai a pré-estreia de filme sobre eleição de Bolsonaro
Foto: Reprodução / Instagram

Ex-titular da Secretaria Especial da Cultura, que ao deixar o cargo recebeu a promessa - não cumprida - do presidente de que assumiria a Cinemateca Brasileira, Regina Duarte confraternizou com parlamentares bolsonaristas, nesta segunda-feira (20), no pré-lançamento de um filme sobre a eleição de Jair Bolsonaro.

 

Em sua conta oficial no Instagram, a atriz registrou o momento, ao lado das deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kircis (PSL-DF), presentes na exibição do filme “Nem Tudo Se Desfaz”, de Josias Teófilo (saiba mais). Com um recorte de direita, o filme de Teófilo mostra os desdobramentos das manifestações de 2013, que culminaram na eleição de Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil. “Como vinte centavos iniciaram uma revolução conservadora”, diz pôster da obra.

 

“Ontem teve reencontro (uhúúú!) com minhas bravas brasileiras amigas (carece de apresentação?) Rsss. Assistimos a pré-estreia de ‘Nem tudo se desfaz’, documentário do Josias Teófilo no cine Petra Belas Artes. Deu pra amenizar a saudade. Só um pouquinho…”, escreveu Regina, eufórica com o retorno à sala de cinema e ao convívio com as amigas. 

 

Três produções baianas se destacam no 12º Cinefantasy
'Açucena' é um dos vencedores | Foto: Divulgação

Três produções da Bahia se destacaram na 12ª edição do 12º Cinefantasy - Festival Internacional de Cinema Fantástico, cuja cerimônia de encerramento se deu neste fim de semana.

 

O filme “Açucena”, de Isaac Donato, levou o prêmio de Melhor Documentário; “Assombramitos”, de Elizangêla Dasilva venceu na categoria de “Melhor Curta Fantasteen”; e “Kaapora, O Chamado das Matas”, de Olinda Muniz Wanderley-Yawa, conquistou uma Menção Honrosa.

 

O grande vencedor da noite, no entanto, foi o longa-metragem “Carro Rei”, de Renata Pinheiro, com cinco premiações. A obra ganhou como Melhor Filme, Direção, Júri Popular e Ator para Matheus Nachtergaele. O longa também foi o indicado brasileiro para disputar o Prêmio Fantlatam - Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantástico -, considerado o Oscar do Cinema Fantástico.

Alanis revela estupro coletivo sofrido na adolescência: 'Anos em terapia para admitir'
Foto: Reprodução / Instagram

Em declaração para o documentário biográfico “Jagged”, na HBO, Alanis Morissette revelou que sofreu um estupro coletivo na adolescência. "Levei anos em terapia para admitir que houve qualquer tipo de vitimização da minha parte", contou a cantora canadense.  

 

"Eu sempre dizia que estava consentindo e, então, seria lembrada que 'Ei, você tinha 15 anos, você não estava consentindo aos 15'", acrescentou Alanis, sobre a violência sofrida no passado. "Agora eu fico tipo, 'Oh sim, eles são todos pedófilos. Foi estupro'", pontuou a artista, depois de anos de amadurecimento.

 

No documentário ela revela ainda que chegou a comentar o incidente com outras pessoas, mas nada foi feito a respeito na época. "Eu contei para algumas pessoas e meio que caiu em ouvidos moucos", lembrou. "Normalmente, seria um momento em que as pessoas saíam da sala", acrescentou.

 

Dirigido por Alison Klayman, o documentário tem estreia marcada para esta terça-feira (14), no Festival de Toronto, no Canadá. O evento, no entanto, não terá a presença de Alanis, que não ficou satisfeita com o resultado do filme.

Cineclube Osba faz debate online sobre filme 'O Lagosta' e a música de concerto
Foto: Divulgação

A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza mais uma edição virtual do Cine Osba na próxima quarta-feira (15), com debate sobre o filme “O Lagosta”, do diretor grego Yorgos Lanthimos. 

 

O encontro virtual terá transmissão ao vivo a partir das 19h, no Youtube, com a participação de Paulo Zorzetto, timpanista-solista e chefe do naipe de percussão da Osba, e Wanderley Teixeira, pesquisador na área de cinema do Laboratório de Análise Fílmica (LAF) da Faculdade de Comunicação da Ufba.

 

O filme debatido neste mês é uma coprodução entre Irlanda, Reino Unido, Grécia, França e Holanda e conta uma história distópica que se passa em um futuro próximo, quando há no planeta uma lei que proíbe que as pessoas fiquem solteiras. 

 

Qualquer homem ou mulher que não estiver em um relacionamento é preso e enviado ao “Hotel”, onde terá 45 dias para encontrar um parceiro. Caso não formem um par, são transformados em um animal de sua preferência e soltos no meio da floresta. Neste contexto, o personagem David se apaixona em plena floresta, algo que também é proibido. 

 

Na trilha musical do filme predomina a música de concerto de compositores como Beethoven, Stravinsky e Shostakovich, especialmente composições para quartetos de cordas, o que será tema do bate-papo da Live Debate, que discute a relação entre a música e a arte cinematográfica. 

 


SERVIÇO
O QUÊ:
Cineclube OSBA - Live debate sobre o filme “O Lagosta”
QUANDO: Quarta-feira, 15 de setembro, às 19h
ONDE: www.youtube.com/OSBAOrquestraSinfonicadaBahia
VALOR: Grátis

Cineclube Osba debate sobre filme 'Tangos, o exílio de Gardel' e a obra de Piazzola
Foto: Divulgação

A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza mais uma edição de seu debate virtual sobre a música no cinema, no dia 25 de agosto. Transmitido ao vivo no Youtube a partir das 19h, a nova edição do Cineclube Osba será sobre o filme “Tangos, o exílio de Gardel” (1985), dirigido por Fernando Solanas.

 

O encontro virtual contará com a presença de Mários Soares, violinista da Osba que também possui grande inserção na música popular; e Leandro Afonso, cineasta, professor e pesquisador do Laboratório de Análise Fílmica ( Facom/Ufba).

 

O filme de drama se passa em Paris no ano de 1980 e retrata um grupo de artistas argentinos exilados, em razão do regime militar em seu país natal. Na solidão do exílio, entre outras dificuldades que assolam os latino-americanos para se estabelecerem em países do “velho mundo”, o grupo busca conexão com sua identidade e cultura através de apresentações de tango e se empenham na montagem de um espetáculo, “O exílio de Gardel”, que rememora o compositor de tango Carlos Gardel.

 

O longa-metragem tem trilha musical de Astor Piazzolla, bandoneonista e um dos principais nomes do tango argentino, responsável por levar o estilo musical aos grandes salões de concerto. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Cineclube Osba -  “Tangos, o exílio de Gardel”
QUANDO: Quarta-feira, 25 de agosto, às 19h
ONDE: Youtube da Obsa - www.youtube.com/OSBAOrquestraSinfonicadaBahia
VALOR: Grátis

Emma Stone assina com Disney contrato para 'Cruella 2'; produção já arrecadou US$ 222 mi
Foto: Divulgação/ Disney

Os fãs que se encantaram com os figurinos, efeitos especiais e com a interpretação aclamada de Emma Stone no longa da Diney, 'Cruella', já podem se preparar para a continuação da obra. Isso porque Stone, atriz que interpreta a vilã nos cinemas,  já assinou contrato para estrelar 'Cruella 2'. 

A informação, divulgada pelo site Deadline, é um alento para os telespectadores que assistiram o primeiro filme lançado em maio deste ano. Inspirado no desenho '101 Dálmatas', que se eternizou nos anos 90, a produção ja arrecadou mais de US$ 222 milhões em bilheterias ao redor do mundo, conforme divulgou o portal G1. 

A assinatura do contrato entre a atriz e a Dusney, não era tão esperada pelo público, já que que a sua participação na sequência era incerta desde que Scarlett Johansson processou a empresa por usar a mesma estratégia em "Viúva Negra", no final de julho. "Este acordo demonstra que pode haver um caminho justo que proteja artistas e alinhe os interesses dos estúdios com os talentos", afirmou ao Deadline Patrick Whitesell, presidente executivo da agência responsável por Stone.

Filme baiano entra em catálogo de empresas aéreas e é exibido em viagens internacionais
Foto: Divulgação

Rodado no município de Curaçá, no Sertão baiano, o filme “Filho de Boi” entrou no catálogo de empresas aéreas e agora está disponível nos canais de entretenimento durante viagens internacionais. Dentre as companhias que exibem a obra estão a Air France, que tem hoje uma das maiores frotas da Europa, e a Emirates, com sede em Dubai.

 

A produção narra a história de um menino dividido entre ficar em casa com seu pai autoritário ou ir embora com seu novo amigo, o palhaço de um circo. O filme reflete sobre como se tecem os afetos, pensando o machismo nos dias de hoje, a partir da relação entre esses três homens, que têm olhares distintos sobre a vida.  

 

Dirigido por Haroldo Borges, “Filho de Boi”  é realizado pelo coletivo Plano 3 Filmes, formado também por Ernesto Molinero, Marcos Bautista e Paula Gomes. O elenco inclui nomes como Luiz Carlos Vasconcelos (de “Carandiru” e “Abril Despedaçado”), Vinicius Bustani (da peça “Criança Ferida”) e o protagonista João Pedro Dias, escolhido após um processo de seleção que envolveu 1.500 crianças de escolas públicas do sertão baiano.

 

O filme teve estreia mundial no Festival de Busan (Coreia do Sul) e, além do Brasil, passou também por países como México, Espanha, Argentina e Escócia, tendo recebido o Prêmio do Público do Festival de Málaga e do Festival Panorama de Cinema. Distribuído pela Olhar, o lançamento em outras janelas está previsto para o 2º semestre de 2021.

Filme narra história de Mônica Millet, percussionista e neta de Mãe Menininha
Foto: Reprodução / Youtube

Dividido em duas partes, o filme “Tambor Irê”, que narra a trajetória de Mônica Millet, mestra de cultura popular na arte da percussão, será lançado nesta terça-feira (10), no Youtube. A obra conta com a participação especial dos músicos Lan Lanh, Gabi Guedes e Carlinhos Brown.

 

Neta de Mãe Menininha do Gantois e reconhecida como uma das primeiras mulheres a assumir os tambores profissionalmente, na década de 1970, Mônica compartilha com o público a sua vivência no candomblé e no universo da música. 

 

O filme foi produzido por Paula Lemos e conta com a direção de Patrícia Freitas, direção de fotografia, edição e montagem de Bruna Castro, som direto de Gabriela Palha e mixagem e masterização de Bocha Caballero. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Filme “Tambor Irê”
QUANDO: Terça-feira, 10 de agosto
ONDE: Youtube - https://youtu.be/yGRq8BwOwjw
VALOR: Grátis

 

Ancine mantém veto a apoio de filme sobre ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Em uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (5), a diretoria colegiada da Agência Nacional do Cinema (Ancine) decidiu manter o veto ao apoio do filme “Presidente Improvável”, sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

 

A decisão se dá após o setor pedir uma revisão do veto anunciado em meados de julho (relembre aqui e aqui). A justificativa do órgão para não conceder apoio ao projeto da produtora Giro Filmes é que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”. Os argumentos apresentados pela Ancine, no entanto, são vistos internamente como uma tentativa de agradar o presidente Jair Bolsonaro (saiba mais).

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a reunião desta quinta contou com a participação do diretor-presidente substituto Mauro Souza e dos diretores Vinicius Clay e Thiago Mafra. Segundo a publicação, Clay e Mafra votaram pela aprovação do projeto, enquanto Souza manteve o veto. Quem também havia votado pelo veto, antes de ser exonerado (clique aqui), foi Tutuca. Com o empate, coube ao presidente a decisão final, que foi pela manutenção do veto.

 

Segundo a coluna, a produtora do projeto pretende entrar com um mandado de segurança contra a decisão, considerada “uma violação da liberdade de expressão, como há muitos anos não se via no Brasil”.

Mestre da cultura popular, João do Boi lança filme sobre Samba Chula
Foto: Divulgação

Idealizado pelo mestre João do Boi, o filme “João do Boi Gritador de Chula” foi lançado nesta quarta-feira (21), no Youtube (clique aqui). Na obra, o autor resgata as lembranças para contar um pouco da sua história e da relação com o rito que cerca o Samba Chula, uma das matrizes do samba de roda do Recôncavo baiano. 

 

“São muitas histórias que guardo na memória e quero continuar a falar delas. Quero deixar mais essa semente para meus netos e bisnetos”, diz João do Boi, que por ter a história de vida atravessada pela lida como vaqueiro e como sambador, imprime em suas composições a relação direta de sua família com samba.

 

O filme foi todo filmado em São Braz, comunidade quilombola de Santo Amaro, onde ele reside desde muito jovem. A direção é assinada por Fidelis Melo, jornalista, produtor e mestrando na UFBA, onde desenvolve pesquisa sobre a vida e a obra do mestre João do Boi. A faixa musical que abre o filme integra o CD “Samba de Roda”, do projeto Mestres Navegantes, produzido por Betão Aguiar, que também assina o argumento da obra.  

Amazon anuncia filme idealizado e estrelado pela cantora italiana Laura Pausini
Foto: Tommy Napolitano / Divulgação

O Amazon Studios anunciou, nesta terça-feira (20), o início das filmagens de um novo filme original idealizado e estrelado pela cantora e compositora italiana Laura Pausini. Ainda sem título definido, o projeto é escrito por Monica Rametta, Gherardo Gossi e Ivan Cotroneo, que também assina a direção. A produção é da Endemol Shine Itália. 

 

O filme, que tem previsão de lançamento para o próximo ano, em mais de 240 países, marca a estreia da estrela pop italiana em um longa-metragem. "Já fazia algum tempo que recebia ofertas de projetos para o cinema, mas não conseguia encontrar nada especial o suficiente para dedicar meu tempo e energia", contou Pausini. 

 

"Não sentia urgência em contar a minha história e procurava um roteiro inovador. Em fevereiro de 2020, conheci o Amazon Studios e durante uma de nossas reuniões percebi que havia uma história que nunca havia contado que era importante para mim e que agora queria compartilhar. Estou feliz que eles imediatamente apoiaram minha ideia artística com entusiasmo. Tentaremos contar essa história da maneira que eu achar mais sincera, como sempre fiz com a música, desta vez com toda minha paixão pelo cinema. Pouco antes da vitória no Globo de Ouro, comecei a trabalhar com um autor e diretor italiano que respeito muito, e nossa colaboração gerou essa loucura que estou me preparando para enfrentar com muita dedicação e que tenho certeza que vai surpreender até mesmo quem pensa que me conhece bem!", acrescenta a artista.

Associação de cineastas pede que Ancine reveja decisão de vetar filme sobre FHC
Foto: Divulgação

Após a Agência Nacional do Cinema (Ancine) indeferir o projeto de um filme sobre a vida e a trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (relembre), a Associação Paulista de Cineastas (Apaci) se manifestou contra a medida.

 

Segundo informações divulgadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a entidade enviou uma nota endereçada à agência e à Secretaria Especial da Cultura, na qual afirmou ser “contra toda e qualquer censura” e pediu que a decisão fosse revista.

 

“A Ancine é uma conquista do cinema brasileiro e não tem o poder de vetar qualquer projeto por seu conteúdo e nem muito menos fazer juízo de valor em relação ao tema, personagem ou ainda em função da conjuntura que o país atravessa”, diz a nota.

 

O veto da Ancine ao filme é vista internamente como uma tentativa de dois diretores da instituição de agradar ao governo Bolsonaro (saiba mais).

Disponível o primeiro trailer da cinebiografia do advogado abolicionista Luiz Gama
Foto: Divulgação

Foi disponibilizado nesta segunda-feira (19), no YouTube, o primeiro trailer da cinebiografia de Luiz Gama, "Doutor Gama". O filme é dirigido por Jeferson De, responsável pelo filme "M8: Quando a morte socorre a vida", e estreia dia 5 de agosto nos cinemas.

 

No longa, o ator César Mello interpreta o protagonista do título, responsável por libertar cerca de 500 pessoas escravizadas no século 19.
 

 

Após aprovar em 2018, Ancine volta atrás e indefere projeto de filme sobre FHC
Foto: Divulgação / PSDB

Após ter aprovado a proposta em 2018, a diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine) voltou atrás e indeferiu um projeto de filme sobre a vida e trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a justificativa do órgão para vetar o projeto da produtora Giro Filmes é que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”.

 

Em entrevista à coluna, Cris Olivieri, advogada consultora para arte e cultura, afirmou que “a decisão é flagrante censura da Ancine ao tema, em tentativa de impedir o registro de nossa história”. A Ancine, por sua vez, disse que a decisão foi tomada por dois diretores e que ela será avaliada na próxima reunião da diretoria colegiada, “podendo ser ratificada ou retificada”.

Competidores terão que reproduzir prato de filme em novo episódio do Masterchef Brasil
Foto: Carlos Reinis/Band

Após a estreia da oitava temporada na última semana, que retoma o formato original com algumas novas dinâmicas e a chef Helena Rizzo no lugar de Paola Carosella, o Masterchef Brasil exibe o segundo episódio nesta terça-feira (13), a partir das 22h30, na Band.

 

Na primeira prova, os competidores terão que cozinhar com um corte de carne popular no Brasil, a alcatra. Depois de assistirem a uma aula do chef Henrique Fogaça de como limpar e separar a proteína, os participantes escolhem o pedaço que preferem trabalhar. Os melhores se salvam, os piores vão direto para eliminação e os medianos têm uma segunda chance em uma prova de olfato, na qual terão que adivinhar 60 ingredientes colocados em potes de vidro. Quem não se sair bem vai para a eliminação.

 

O último desafio da noite começa com a exibição de um trecho do filme “A Grande Noite” (1996), através do qual os cozinheiros são apresentados ao “timpano”, um prato que muda a história do restaurante de um dos personagens principais.

 

A receita é uma espécie de torta que leva macarrão na massa e no recheio, além de carne, legumes, molho e queijo. Esta etapa tem a participação do jornalista e apresentador Zeca Camargo, que é cinéfilo, apaixonado por culinária e já provou essa iguaria em suas viagens pelo mundo. 

 

Para continuar no programa, os competidores devem fazer uma versão desta receita italiana. Os autores dos melhores pratos serão salvos, enquanto os três piores brigam para não ser eliminados. 

 

Este ano, além do troféu, o grande vencedor recebe R$ 300 mil, R$ 5 mil em compras por mês em site patrocinador, uma viagem com acompanhante para destino gastronômico, utensílios de cozinha e um curso na na Le Cordon Bleu Brasil. 

Antônio Fagundes será FHC em filme sobre voo de ex-presidentes para funeral de Mandela
Foto: Divulgação

O ator Antônio Fagundes interpretará o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em “O Último Voo”, longa-metragem no qual também assina a produção.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o filme idealizado e escrito pelo roteirista Gustavo Pinheiro remonta uma viagem realizada em 2013, reunindo, além de FHC, os ex-chefes do Executivo José Sarney, Fernando Collor, Lula e Dilma Rousseff. Com destino à África do Sul, a viagem ocorreu em ocasião do funeral de Nelson Mandela.

 


Foto: Reprodução / Twitter

 

À coluna, Pinheiro revelou que FHC já foi entrevistado para o projeto e disse que a equipe agora está em fase de agendamento com os outros ex-presidentes. O filme ainda não tem previsão de estreia.

Último roteiro de Fernanda Young vai virar filme com Camila Queiroz e Klebber Toledo
Foto: Divulgação

O último roteiro assinado pela escritora, atriz, roteirista e apresentadora de TV Fernanda Young junto ao marido, Alexandre Machado, vai virar filme. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o longa-metragem dirigido por Homero Olivetto e baseado no trabalho da artista morta em 2019 (relembre) será intitulado “O Herdeiro”.

 

Ainda segundo a publicação, o filme tem produção da Pop con e contará com os atores Camila Queiroz e Klebber Toledo no elenco.

Diretor de documentário sobre Olavo entrevista Carlos Bolsonaro para novo filme
Foto: Reprodução / Facebook

Diretor de "O Jardim das Aflições", documentário sobre Olavo de Carvalho, ideólogo da família Bolsonaro, o cineasta Josias Teófilo gravou depoimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para seu novo filme, “Nem Tudo se Desfaz”. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o encontro ocorreu na última terça-feira (13), em Brasília.

 

Com lançamento previsto para junho, o documentário mostra os desdobramentos das manifestações de 2013, que desencadearam na eleição de Jair Bolsonaro à presidência. O cineasta chegou a ser autorizado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar R$ 530,1 mil junto à iniciativa privada para produzir o filme, mas após o presidente se manifestar contrário ao incentivo do governo, o principal patrocinador desistiu de apoiar a obra (saiba mais). Para tocar a produção, Teófilo lançou um financiamento coletivo (clique aqui).

'Velozes e Furiosos 9' ganha trailer e cartaz inédito
Foto: Divulgação / Universal Pictures Brasil

O filme Velozes e Furiosos 9 ganhou um novo trailer. Com cenas de ação e mostrando os personagens se arriscando em missões aéreas, a prévia ainda traz o personagem de John Cena - Jakob Toretto, irmão de Dom (Vin Diesel) - ameaçando a união da Família. 

 

A produção do longa ainda revelou o cartaz inédito, que reúne os personagens da sequência.

 

Velozes e Furiosos 9 tem direção de Justin Lin, que comandou a franquia do terceiro ao sexto filme. O filme terá Vin Diesel, John Cena, Charlize Theron, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Ludacris e Helen Mirren. 

 

Com estreia marcada para 25 de junho nos EUA, o longa ainda não tem data de estreia confirmada aqui no Brasil. 

 

Confira o trailer:

Natalie Portman será protagonista de filme da HBO inspirado em livro de Elena Ferrante
Foto: Reprodução / Instagram

A atriz Natalie Portman será protagonista de um filme da HBO inspirado em “Dia de Abandono”, um dos livros da escritora italiana Elena Ferrante. Segundo informações da Variety, além de atuar, a artista ainda assinará a produção do longa.

 

Esta não é a primeira adaptação da obra literária para o cinema, já que em 2005 foi lançado um filme homônimo, dirigido por Roberto Faenza. O longa da HBO, no entanto, está ainda em fase de pré-produção. Segundo a Folha de S. Paulo, a cineasta americana Maggie Betts assinará roteiro e direção.

 

A obra original da escritora italiana narra a história de Olga, uma mulher que lida com conflitos e incertezas após ser abandonada pelo marido, depois de 15 anos de casamento. O drama da protagonista se intensifica ao perceber que enquanto o esposo construiu uma carreira ao longo dos anos, ela cabaou desistindo de trabalhar com literatura.

Filme estrelado por Will Smith desiste de gravar em estado com lei que restringe direito ao voto
Foto: Reprodução / Facebook

Programado para ser rodado no estado da Geórgia, no sul dos Estados Unidos, o filme “Emancipação” não será mais gravado no local. 

 

De acordo com informações do G1, os produtores do longa-metragem estrelado por Will Smith, cujo tema aborda escravidão, desistiram da locação após o governador aprovar uma lei que restringe o voto e dificulta a participação de comunidades negras e outras minoias nas eleições.

 

Segundo a publicação, a iniciativa se soma a uma onda de críticas públicas e boicotes de empresas, organizações esportivas e de entretenimento, devido à mudança implementada no mês passado. 

 

"Não podemos, em sã consciência, fornecer apoio financeiro a um governo que promulga leis eleitorais regressivas destinadas a restringir o acesso dos eleitores", diz comunicado assinado por Smith e o diretor Antoine Fuqua e enviado à France Presse. “Infelizmente, nos sentimos obrigados a realocar nosso trabalho de produção cinematográfica da Geórgia para outro estado", pontuaram.

 

A legislação promulgada pelo governador republicano determina requisitos de identificação do eleitor, além de limitar número de urnas e proibir que voluntários forneçam água para os eleitores que podem aguardar em filas por horas.

 

“As novas leis de votação da Geórgia lembram as barreiras para votar que foram aprovadas no final da Reconstrução para impedir o voto de muitos americanos", escreveram Smith e Fuqua.

Aos 78 anos, Milton Nascimento anuncia filme sobre sua trajetória
Foto: Divulgação

O cantor e compositor mineiro Milton Nascimento anunciou, na noite deste domingo (11), que fechou contrato com uma produtora para que sua história seja contada em filme. 

 

"Na última semana, meu filho e empresário, Augusto Nascimento, assinou com Fabiano Gullane o contrato de um filme sobre a minha trajetória. Logo traremos mais notícias sobre esse longa para vocês! Quem aí gostou da novidade?", escreveu o artista, em sua conta no Instagram.

 

Assim como o nome do longa-metragem, a data de estreia ainda não foi divulgada. 

História de Amy Winehouse será contada em novo documentário narrado pela mãe da artista
Foto: Divulgação

Marcando uma década da morte de Amy Winehouse, ocorrida em 2011, em Londres, em virtude de uma intoxicação alcoólica (relembre), a história da artista será contada em um novo documentário, lançado em julho deste ano. 

 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o filme "Amy Winehouse: 10 Years On" será narrado pela mãe da cantora britânica, Janis Winehouse, que tem esclerose múltipla e quer compartilhar suas memórias sobre a filha. 

 

"Não sinto que o mundo conheceu a verdadeira Amy, aquela que eu criei, e anseio pela oportunidade de oferecer uma compreensão de suas raízes e um vislumbre mais profundo da verdadeira Amy", disse Janis Winehouse em um comunicado, nesta quarta-feira (31).

 

Ainda segundo a publicação, o documentário foi encomendado pelas britânicas BBC Two e BBC Music.

Acusado de canibalismo e estupro, ator Armie Hammer é afastado de terceiro trabalho
Foto: Divulgação

O ator americano Armie Hammer, de 34 anos, foi afastado do terceiro trabalho, desde que vieram à tona acusações de estupro e canibalismo (saiba mais aqui e aqui). De acordo com informações da Variety, o artista foi cortado de “Billion Dollar Spy”, longa-metragem dirigido por Amma Asante, baseado na história real de um agente da CIA que chega em Moscou para uma missão, durante a Guerra Fria.

 

Antes desta produção, Hammer já havia sido vetado no elenco do filme “Shotgun wedding” e da série “The offer”. Além destes projetos que ainda seriam filmados, segundo o jornal O Globo, executivos de Los Angeles já se movimentam para iniciar uma reparação de danos em trabalhos já concluídos, a exemplo do filme  “Morte no Nilo”.

 

O longa, que o ator contracena com nomes como Gal Gadot e Kenneth Branagh, teve sua estreia adiada para fevereiro de 2022, por causa da pandemia. Este tempo, de acordo com a publicação, pode ser usado pela Disney para pensar no que fazer com as cenas em que Armie Hammer aparece.

Camargo propõe boicote a filme dirigido por Lázaro e autor critica 'avaliação precipitada'
Cena de 'Medida Provisória' | Foto: Divulgação

Depois de protagonizar embates com o movimento negro e diversas personalidades da cultura nacional, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, agora tem como alvo uma produção baiana. Em suas redes sociais, ele atacou o longa-metragem “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos e inspirado no texto do espetáculo teatral “Namíbia, Não!”, de autoria de Aldri Anunciação.

 

"O filme, bancado com recursos públicos, acusa o governo Bolsonaro do crime de racismo - deportar todos os cidadãos negros para a África por Medida Provisória. Temos dever moral de boicotá-lo nos cinemas. É pura lacração vitimista e ataque difamatório contra o nosso presidente", disse Camargo, sobre a obra, que já passou por festivais internacionais, mas ainda não tem data de estreia prevista no Brasil (clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção).

 

Após a declaração, Aldri, que também assina o roteiro do filme, junto com Lázaro, Elisio Lopes Jr e Lusa Silvestre, rebateu as críticas do presidente da Palmares, lembrando que o texto criado há uma década é sobre um futuro hipotético no qual o governo - e não uma gestão específica - implementa uma política que obriga os negros a migrar para a África. 

 

“Escrevi em 2011, nem sabia quem era Bolsonaro naquela época”, argumentou o artista baiano. “Avalio como uma falta de compreensão do presidente da Fundação Palmares do que se é uma distopia futurística. Quando você escreve ou filma na linguagem distópica, você não acusa o presente. Você faz um prognóstico pessimista do futuro.  A não ser que a ‘carapuça’ seja vestida. Aí é uma outra questão. Talvez seja uma questão de ele reavaliar a própria gestão que ele está fazendo de um órgão que na verdade deveria estar apoiando o filme. Me pergunto se ele leu o livro ou assistiu o filme. Considero uma avaliação precipitada e com aspectos de ressentimento político e talvez pessoal”, pontuou Aldri.

 

Sobre a fala de Camargo a respeito dos recursos públicos investidos no filme - “Medida Provisória” foi aprovado em edital da Agência Nacional do Cinema (Ancine) -, o dramaturgo baiano mais uma vez rebateu o presidente da Fundação Palmares. “Eu devolveria a pergunta: e por que não ser bancado por recursos públicos? Os recursos públicos destinados ao cinema devem ir para as mãos de quais artistas? Ele por acaso está dizendo que cinema negro e crítico não deve ter recursos públicos? Por que não?”, indagou Aldri. “Gostaria de saber do presidente da Fundação Palmares quais são as estratégias dele para  estimular o cinema negro no Brasil. Adoraria que ele respondesse”, concluiu o artista.

Novo filme sobre Os Paralamas do Sucesso mostra 'quarto integrante' da banda
Foto: Divulgação

Um baú de fotos antigas se abre, e revela recordações afetivas dos primórdios de uma das bandas de rock mais bem-sucedidas da música brasileira: os Paralamas do Sucesso. Lançado no canal Curta! na próxima sexta-feira (19), o documentário “Os Quatro Paralamas”, de Roberto Berliner e Paschoal Samora, mostra a história da amizade entre Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone e um “quarto elemento” pouco conhecido: José Fortes, o empresário da banda.

 

A partir de uma conversa informal entre eles, o documentário vai trazendo à tona essas memórias, ilustradas através de um rico material de arquivo, registrado pelo próprio Berliner desde os anos 1980. Em um dos vídeos antigos, Fortes resume a relação entre os componentes do grupo: “Os Paralamas são, para mim, como uma turma de rua, um time, uma família”.

 

O filme mostra, cronologicamente, a formação da banda desde que Herbert se aproxima de Bi e Zé Fortes durante a faculdade, a troca do baterista Vital Dias – que inspirou o hit “Vital e Sua Moto” – por João Barone, os primeiros shows e discos, a histórica apresentação no Rock in Rio de 1985 – e a partir dela, o estrelato nacional e internacional – , além da fase mais madura do grupo.

 

Também é evidenciada a evolução musical do grupo através dos anos: os Paralamas vão deixando de ser uma banda de rock “comum”, ao passo que se ampliam melodicamente, com instrumentos e levadas mais tradicionais em outros gêneros musicais, como o reggae, o ska, os tambores africanos da Bahia, entre outros.

 

Em uma das passagens do filme, os quatro comentam o acidente aéreo, ocorrido em 2001, que tirou a vida da esposa de Herbert e o deixou paraplégico. Neste momento, visivelmente emocionado, Zé Fortes relembra das remotas chances que o artista tinha de sobreviver. No entanto, em seguida, a tristeza dessas lembranças e das imagens da época dão lugar à alegria de seu retorno aos palcos. 

 

A produção aborda ainda as canções que marcaram o repertório da banda. Entre elas, “Meu Erro”, “Quase Um Segundo”, “Óculos”, “Trac-Trac”, “Alagados” e “Saber Amar”.

 

“No fundo a gente é um bando de moleques, ou um bando de velhos se achando moleques”, brinca João Barone, resumindo os anos de companheirismo e música.

Elton John questiona declaração do Vaticano sobre não abençoar união entre pessoas LGBT+
Foto: Divulgação

Após o Vaticano emitir uma declaração na qual proíbe a igreja Católica de abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexto e afirmar que Deus “não abençoa e não pode abençoar o pecado” (

How can the Vatican refuse to bless gay marriages because they “are sin”, yet happily make a profit from investing millions in “Rocketman” - a film which celebrates my finding happiness from my marriage to David?? #hypocrisy@VaticanNews @Pontifex pic.twitter.com/sURtrWB6Nd

— Elton John (@eltonofficial) March 15, 2021 " target="_blank">clique aqui e saiba mais), Elton John se posicionou de forma crítica.

 

Declaradamente homossexual, o músico britânico questionou o posicionamento do Vaticano apontando incoerências, já que a instituição ajudou a financiar o filme “Rocketman” (2019), uma cinebiografia sobre sua história, dirigida por Dexter Fletcher e estrelada por Taron Egerton.

 

No Twitter, Elton John usou a hashtag #hipocrisia para comentar o caso. “Como o Vaticano pode se recusar a abençoar casamentos gays porque eles ‘são o pecado’, mas felizmente lucra ao investir milhões em ‘Rocketman’ – um filme que celebra a descoberta da minha felicidade com meu casamento com David (Furnish)?”, questionou.
 

Exército vai gastar R$ 80 mil em miniaturas de bonecos do 'Rambo'
Foto: Reprodução

O Exército Brasileiro vai ter uma despesa um tanto quanto hollywoodiana. Isso porque a coorporação gastará cerca de R$ 80 mil na compra de soldados em minhatura, de dois tipos, em forma de Rambo. 

 

Segundo o site da revista Veja, a lista de gastos ainda inclui a aquisição de 110 kits para churrasco, acondicionados em maletas de alumínio que terão uma gravação a laser na tampa e um brasão do Exército estampado. Estes materiais vão custar R$ 18,4 mil.

 

A publicação afirma que os brindes comprados também inluem canetas, bonés e placas de todo o tipo. As unidades que vão investir nos objetos são os Batalhões de Mauá, Araguari e Minas Gerais, mas os produtos devem ser distribuídos para outras localidades.

Museu do Holocausto reprova Frias por comparar lockdown com práticas nazistas
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Após usar o filme “A Lista de Schindler” para criticar as medidas restritivas implementadas por prefeitos e governadores para conter a pandemia e compará-las com a prática nazista, o secretário Especial da Cultura foi reprovado pelo Museu do Holocausto. 

 

“O setor de eventos clama para poder levar o pão para dentro de casa, para poder sustentar a própria família. Até quando um burocrata arrogante irá dizer que ele não é essencial?”, escreveu o titular da Secult, em suas redes sociais, junto com o trecho do filme, cujo enredo denuncia o massacre de judeus e mostra a criação de uma lista com o propósito de evitar que alguns indivíduos considerados "essenciais" fossem mortos ou enviados ao campo de concentração de Auschwitz. 

 

Em resposta à publicação do secretário, o Museu do Holocausto questionou o uso do emblemático filme dirigido por Steven Spielberg. “‘A Lista de Schindler’, secretário? É desta forma que pretende se opor às medidas de combate à pandemia? Crê que a analogia com esta paródia agressiva não ofende sobreviventes e descendentes? Que não prejudica a construção da memória do Holocausto? Que vergonha, secretário”, repreendeu a instituição criada em 2017, em São Paulo.

 

Veja as publicações:

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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