Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Rui Botelho
Moraes x Robespierre: Um Breve Paralelo
Foto: Acervo pessoal/ Tarso Figueira (@tarsofigueira)

Moraes x Robespierre: Um Breve Paralelo

A Revolução Francesa (1789 - 1799), um dos eventos mais marcantes da história, trouxe consigo grandes figuras cujas ações e decisões moldaram o destino da nação e o curso da história da humanidade. Entre essas figuras, Maximilien de Robespierre se destacou, notoriamente, pela concentração de poder e pela implementação de um regime de terror que, sob a justificativa de proteger a revolução, levou à condenação indiscriminada de inúmeros cidadãos, traindo os princípios norteadores do movimento e se tornando mais tirano do seu próprio povo do que o regime despótico antecessor.

Multimídia

Jerônimo comenta sobre avanço das facções na Bahia e diz que crime organizado passa por “convulsão”

Jerônimo comenta sobre avanço das facções na Bahia e diz que crime organizado passa por “convulsão”
O governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), comentou sobre o atual cenário da segurança pública na Bahia e avaliou que, com o avanço das facções, se criou uma “instabilidade” pelas disputas de território. A análise ocorreu nesta segunda-feira (12), em entrevista para a centésima edição do podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

luis roberto cappio guedes pereira

Com voto favorável dos baianos, CNJ aprova abertura de processo administrativo disciplinar e afastamento de juiz Cappio
Foto: Agência Câmara

Em sessão ordinária, nesta terça-feira (13), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou por unanimidade a abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD) contra o juiz Luís Roberto Cappio Guedes Pereira, titular da 36ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais de Salvador e ex-integrante da 3ª Turma Recursal. Em maioria, por 5 votos a 8, o Conselho decidiu ainda pelo afastamento do magistrado. 

 

Durante a sessão, os votos dos conselheiros baianos, José Edivaldo Rocha Rotondano, João Paulo Schoucair e Pablo Coutinho, todos favoráveis ao afastamento de Cappio, foram decisivos para a resolução do julgamento. 

 

Votaram a favor do afastamento: 

 

Conselheiro José Edivaldo Rocha Rotondano 

Conselheiro Alexandre Teixeira 

Conselheira Renata Gil 

Conselheira Daniela Madeira

Conselheiro Pablo Coutinho Barreto 

Conselheiro João Paulo Schoucair

Conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Melo 

Presidente Lués Roberto Barroso 

 

Votaram contra o afastamento:

 

Corregedor Nacional de Justiça Luis Felipe Salomão

Conselheiro Guilherme Caputo Bastos 

Conselheira Mônica Nobre 

Conselheira Daiane Nogueira de Lima 

Conselheiro Guilherme Feliciano

 

CONSELHO DIVIDIDO 

A posição do relator do processo, corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, pela abertura do PAD, foi sustentada pela avaliação de que Cappio descumpriu reiteradamente suas responsabilidades no cargo, além de contribuir para a alta taxa de congestionamento de processos na unidade.

 

Foram apontadas irregularidades como a elaboração de votos em formato de súmula genérica aplicada à maioria das ações, a resistência em seguir as normas para os julgamentos dos casos, inclusão de 500 processos na pauta de uma única sessão e o consequente adiamento consecutivo, e a assinatura de 1 mil processos enquanto estava de licença do TJ-BA.

 

Para o corregedor, não haveria necessidade de afastamento porque Cappio não está mais na 3ª Turma Recursal e não há representações posteriores contra ele. A defesa do juiz apontou, por sua vez, que o “cenário desastroso” no TJ-BA reflete no trabalho dos juízes, como no caso de Cappio. A advogada, Aline Cristina Bensol, reiterou ainda que não haveria “qualquer contemporaneidade para o seu afastamento”, já que Cappio não integra mais a 3ª Turma Recursal.

 

Após pedido de destaque durante a 4ª sessão virtual, o desembargador Rotondano apresentou seu voto, mantendo a posição adotada no TJ-BA, enquanto era corregedor-geral de Justiça. O conselheiro justificou que o afastamento se justifica diante do “caos processual que sempre deixa nas unidades onde atua”, além da prática de atos de obstrução processual e histórico disciplinar.

 

Relembrando casos anteriores associados ao magistrado, Rotondano contabilizou 52 processos disciplinares contra o juiz e delimitou que, para ele, permitir a permanência no cargo é “anuir com a manipulação do caos em outras unidades judiciais que atuará”. Ainda falou que o sonho da advocacia baiana e do MP-BA é “ver esse magistrado longe da judicatura”. “É um prejuízo enorme a permanência do juiz judicando”. 

 

Após a paralisação da sessão matutina, com retomada durante a tarde, o conselheiro Guilherme Caputo Bastos seguiu o relator, alegando, por sua vez, que “o afastamento com a abertura do PAD se torna, quase que uma concretização desta condenação antecipada” e reforçando que, em licença da 3° Turma Recursal, Luís Roberto Cappio “não teria sequer a capacidade de atrapalhar as investigações”. 

 

Os conselheiros Mônica Nobre, Daiane Nogueira de Lima e Guilherme Feliciano seguiram o voto de Bastos e Salomão, avaliando que o afastamento seria “um julgamento precipitado” da investigação.

 

Durante a explanação, o conselheiro Alexandre Teixeira negou uma tentativa de antecipação da sanção contra o juiz. Pedindo vênia ao relator e colegas, Teixeira relembrou as interferências já apontadas pela relatoria e o conselheiro Rotondano, e mediante a “possibilidade desse juiz em atividade criar problemas na instrução do PAD”, votou pelo afastamento cautelar. 

 

A conselheira Renata Gil votou pelo afastamento do juiz Cappio considerando que “nesse caso, temos uma negligência deliberada, estamos quase numa espécie de dolo eventual. Os atos que deixaram de ser praticados são inúmeros”, afirmou. A conselheira Daniela Madeira seguiu o voto de Rotondano, alegando que “o que se verifica é uma gestão caótica, sistêmica que vem se perpetuando há vários anos”. 

 

Baseado em um caso semelhante, analisado pelo CNJ em dezembro de 2023, o conselheiro baiano Pablo Coutinho Barreto votou pelo afastamento, assim como definido pelo Conselho no julgamento exemplificado. 

 

Relembrando os índices de corrupção do TJ-BA, o terceiro conselheiro da Bahia, João Paulo Schoucair seguiu o voto de Barreto e Rotondano pelo afastamento e apontou que a postura do CNJ com relação a Cappio deveria ser avaliada como “um exemplo” para os demais juízes da Corte baiana. 

 

O conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Melo, reiterou que o posicionamento dos baianos no Conselho foi considerado, e delimitou que o “particular detalhe dele ter afastado o servidor que supostamente teria usurpado seu token é que francamente distingue entre afastar ou não afastar, porque na hora que ele começa a pressionar ou punir servidores que ameaçam a sua defesa, vejo aí uma coerção”, disse. 

 

Por fim, o presidente do CNJ, Luís Roberto Barroso finalizou o julgamento, votando pelo afastamento do juiz Cappio. “Os três conselheiros que integram este conselho, e que têm origem na Bahia, são unânimes na percepção da gravidade”, afirmou.

 

HISTÓRICO

Luís Roberto Cappio Guedes Pereira foi alvo de sindicância por denunciação caluniosa contra uma servidora, enquanto atuava na comarca de Euclides da Cunha, no nordeste do estado, em 2017.

 

Outra acusação corria contra ele no Pleno do TJ-BA, foi por calúnia e difamação.  A representação tinha sido feita por três advogadas e três servidores, em outubro de 2013. A notícia crime foi arquivada em novembro de 2019.

Pedido de vista suspende novo julgamento de Cappio no TJ-BA; entenda
Foto: Agência Câmara

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) adiou, mais uma vez, o julgamento para abertura de um procedimento administrativo-disciplinar (PAD) contra o juiz Luís Roberto Cappio Guedes Pereira. O desembargador Júlio Travessa pediu vista do processo nesta quarta-feira (13), por conta de questões de saúde do juiz. No entanto, 21 membros do TJ-BA já adiantaram o voto e opinaram pela abertura do PAD e pelo afastamento do magistrado de suas funções.

 

Recentemente o juiz fez permuta para Vara de Sucessões, deixando a 3ª Turma Recursal - cuja atuação é objeto do julgamento. O pedido de vista aconteceu após o Pleno rejeitar a sugestão de que o julgamento do processo fosse suspenso por três meses, até que o magistrado alvo do PAD reunisse condições de acompanhar a apreciação da pauta - Cappio está internado em um hospital em São Paulo.

 

CORTE DIVIDIDA

O desembargador Carlos Roberto Araújo devolveu o voto vista e acompanhou o relator, desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, quanto à abertura do PAD, mas divergiu sobre o afastamento do cargo.

 

Rotondano disse que deixá-lo no cargo é contribuir com o “caos” na atividade jurisdicional. Afirmou que ele não possui a mínima condição de judicar, “porque o tribunal vai fazer um beneficiário o tirando da unidade aonde ele se encontra”. “Então, ja se passou a mão uma vez pela cabeça e dessa vez é completamente desnecessário”. Disse que daria nota zero ao juiz e que “ainda é muito para o magistrado”, defendeu ainda que, quem não contribui com a magistratura, não deve exercê-la. 

 

O desembargador Mário Alberto Simões Hirs falou que é preciso tratar o caso com humanidade, porque o juiz é uma pessoa doente, tem depressão, possível quadro de insanidade mental e retirou recentemente um tumor do cérebro. Segundo o desembargador, ele está internado em um hospital em São Paulo e não pode ser tratado como uma máquina.

 

A desembargadora Marcia Borges também afirmou que ele é uma pessoa doente e que o afastamento vai dar a ele uma oportunidade de se “cuidar melhor”.

 

Júlio Travessa, presidente da Associação de Magistrados da Bahia (Amab), sinalizou que a Bahia é um dos únicos estados em que os magistrados possuem apenas um único assessor e para ele isso interfere no desempenho das atividades. Acredita o juiz pode ter sua situação de saúde agravada caso tome ciência da decisão. “Não sabemos qual a consequência que essa decisão pode causar a ele”. Pediu a suspensão do julgamento por três meses, até que o magistrado se recupere, e possa exercer o direito à ampla defesa.

 

O pedido de suspensão do julgamento não foi acatado pela maioria do Pleno. Travessa, então, convocou o “direito sagrado” do pedido de vista.

 

Rotondano rebateu e sinalizou que a Coordenação dos Juizados tentou colocar assessor na unidade para auxiliá-lo, mas o “juiz não quer trabalhar, não gosta de trabalhar”. Lembrou que teve defesa sim, com notificação de advogado e que o julgamento de hoje é uma continuidade. 

 

Silvia Zarif reforçou a necessidade de afastamento do cargo para o tratamento adequado de saúde. “Conheço o juiz Cappio de longas datas, é uma pessoa doente e ele precisa ser afastado”. 

 

“Desde a época que fui corregedora das Comarcas do Interior, há cinco anos, já tínhamos problemas com o doutor Cappio, com reclamações de morosidade, de conduta do magistrado. Infelizmente o tribunal deixou passar”, frisou a desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, presidente eleita da Corte. “Está na hora de o tribunal tomar uma decisão, estamos no momento de resgate da nossa imagem”, defendeu.

 

José Jorge Barreto argumentou, ao concordar com a abertura do PAD e consequente afastamento, que “o humanístico não pode sobrepor a letra da lei” e solicitou nova submissão do juiz a um teste de sanidade mental. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
A declaração de bens dos edis soteropolitanos chamou bastante atenção. Enquanto a favela venceu - e muito! -, os herdeiros me deixaram preocupado. Tem até gente sem teto! Mas já soube que o Ferragamo vai incluir uma ajuda caso seja reeleito. Se bem que ele e Rolando estão mesmo precisando de ajuda, mas com indicação de maquiadores. Lá pros lados de Feira, o que está reinando é o amor. Mas, na política, vale sempre lembrar que é importante ter cuidado com declarações de amor públicas. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

"Eu não concordo com a nota, eu não penso igual a nota. Mas eu não sou da direção do PT. O problema da Venezuela será resolvido pela Venezuela". 

 

Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao indicar que discorda de uma nota do Partido dos Trabalhadores, que reconhece a reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela.

Podcast

Terceiro Turno: Mesmo com pleito municipal no horizonte, bastidor se aquece por espaço em chapa de 2026

Terceiro Turno: Mesmo com pleito municipal no horizonte, bastidor se aquece por espaço em chapa de 2026
Arte: Igor Barreto / Bahia Notícias
O recado foi claro e dado. A fala do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), durante participação no Projeto Prisma, indicou que está acompanhando as movimentações nos bastidores para 2026, incluindo uma eventual troca no nome do grupo para concorrer ao governo do estado. O movimento que ocorre foi alvo de Jerônimo.

Mais Lidas