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my phantom toy
O fotógrafo e administrador de empresas, Carlos Santiago, relatou nas redes sociais, que perdeu acesso ao perfil no Instagram “My Phantom Toy”, no último sábado (27). A rede social de Carlos, com mais de 60 mil seguidores, trazia imagens de locais históricos de Salvador, que foram abandonados. Os registros que foram feitos através de drones, mostravam detalhes que ainda não tinham sido visualizados anteriormente.
Segundo o fotógrafo, sua página no instagram foi retirada do ar no último sábado. Ele contou que seus registros estavam criando uma grande repercussão na cidade.
“A gente tinha uma página de fotografia com conteúdo 100% autoral e fizemos uma espécie de varredura do nosso cotidiano, das coisas que a gente acha que não está funcionando 100%. Fazemos isso não direcionando a prefeitura, governo ou a empresa A ou B. A gente simplesmente identifica aquilo que alguma matéria de jornal já publicou, mas que não tinha muita imagem para que o público pudesse entender melhor aquilo e transformamos aquilo num vídeo. Temos feito isso há bastante tempo, tem tido uma repercussão grande”, disse.
O fotógrafo informou que o aplicativo indicou uma suposta violação das políticas de diretrizes da Meta, empresa responsável pelo Instagram. Porém ele acredita não ter violado as regras e que a suspensão aconteceu por conta de seu conteúdo revelar chamar atenção de muitas pessoas na cidade.
“Eu acho que tem incomodado, alguém, algumas pessoas aí que não estão muito contentes com o que viram. E aí o que fizeram foi uma força tarefa para tirar minha página do ar. O aplicativo dizia que eu tinha violado políticas do Instagram. Só que não tem como violar política nenhuma, pois eu não uso conteúdo de terceiro, não falo de religião, não falo de política. Aliás eu nem toco em nome de pessoas, eu faço as publicações, mas não direciono para governador, prefeito e vereador para lá. Inclusive tem muito edil de Salvador que usa meu conteúdo também para apresentações e autorizo em alguns casos. Para apresentações dele aí quando querem né? Pedem eu disse que às vezes eu em alguns casos eu não autorizo que eu acho que a intenção não é não é melhor possível, mas a maioria dos casos é liberado para todo mundo”, explicou.
“Eu tenho consciência de que eu não violo nenhuma política de desrespeito a pessoas, raça e sexo. Sabemos que quando a gente mexe com assuntos que indiretamente envolve política as pessoas se sentem incomodadas. Este ano é ano de eleição e a temperatura já está alta por causa das eleições. As minhas postagens tinham uma média de visualização de 600 mil pessoas”, relembrou.
Carlos explicou também que entrou em contato com a rede social, mas não obteve retorno. Já um especialista apontou que o caso da suspensão do “My Phantom Toy” aconteceu por conta de denúncias em grande quantidade.
“Eu entrei em contato com um especialista, com um advogado de São Paulo e ele me disse que o que estava acontecendo eram duas coisas. Uma era denúncia, um nível elevado de denúncia, ou seja, muita gente denunciando a página no Instagram por motivo qualquer. E aí quando você faz isso com uma pessoa, duas pessoas esse peso não é significativo para que a Meta tome alguma atitude. Mas se você mas se você tem uma força tarefa, uma quantidade grande de pessoas essa página o algoritmo automaticamente bloqueia”, contou.
Agora, o fotógrafo está com uma nova página, onde pretende publicar seus conteúdos, a @ myphantomtoy_drone_art , onde publicou neste domingo (28), um vídeo informando sobre a nova criação.
O administrador de empresas, Carlos Santiago, decidiu transformar o seu hobby em fotografia em algo que pudesse ser relevante no cotidiano dos soteropolitanos. O fotógrafo nas horas vagas sentiu a necessidade de registrar, com drone, cenários da capital baiana abandonados que foram relevantes para a história da cidade, captando detalhes que nunca foram revelados antes e que para ele precisavam ser mostrados.
Santiago uniu a vontade de divulgar seu trabalho, com a carência que sentia em relação às imagens e decidiu criar o perfil no Instagram "My Phantom Toy" para publicar os vídeos nas redes sociais O resultado foi bastante positivo. “O que eu queria era uma coisa mais visual.”
“Eu senti que tinha uma carência, porque a mídia formal já divulga muito bem essas coisas, mas eu acho que senti uma carência das pessoas poderem ver o que elas normalmente leem. Porque as matérias elas falam muito bem em texto, mas às vezes as pessoas não conseguem visualizar”, detalhou.
Carlos contou que começou com a fotografia, utilizando o drone, em 2016, apenas como uma brincadeira, e que durante os anos conheceu vários perfis nas redes sociais que divulgavam registros de questões sociais, mas que para ele os conteúdos eram todos iguais.
“Participando desse contexto de fotografia e de notícias, eu tentei fazer uma junção dessas coisas. Porque eu comecei somente fazendo fotografias, a ideia era fazer fotografia de paisagem, mostrar como tudo era muito bonito, mas já existiam trabalhos com Drone que faziam exatamente a mesma coisa, então tentei fazer alguma coisa que fugisse um pouquinho desse caminho. Juntei a fotografia com algo que seja mais útil para quem lê a informação”, disse.
O baiano explicou que apesar de querer mostrar os detalhes da cidade, ele não esperava que fosse repercutir tanto quanto tem sido. Hoje ele acumula mais de 42 mil seguidores no Instagram, com vídeos que chegam a quase 200 mil visualizações.
“Eu não desenhei, não estudei, aconteceu naturalmente e nos últimos posts e trabalhos que eu fiz acabou despertando a curiosidade do leitor de querer o que muita gente comenta inclusive. Aí eu gostei da brincadeira, estou seguindo, fazendo as coisas nessa linha”, declarou.
Santiago também esclareceu que não divulga as imagens na intenção de denunciar problemáticas, mas apenas mostrar como se encontram determinados locais. Além disso, ele frisou que registra as imagens dentro do que é permitido por lei.
“Eu não levo para ninguém uma informação que ninguém já não sabia, o que eu levo é visualmente algo que alguém não conhecia dentro de algo que ele já sabia. A gente segue algumas normas, uma delas é a documentação do equipamento, além das regras de confidencialidade que tento fazer ela de uma forma mais panorâmica possível, para não entrar no detalhe de nada, até porque eu posso ser processado se eu invadir alguma informação”, comentou.
O fotógrafo ainda afirmou que não realiza o seu hobby tentando descobrir algo que seja bombástico, “não é o meu objetivo neste trabalho”, apenas na intenção de mostrar a realidade dos cenários após o abandono.
Entre os locais explorados por Carlos estão o antigo clube Baneb, no Costa Azul, que durante anos foi utilizado como espaço de lazer para os funcionários do banco e seus familiares, mas agora, agora está abandonado e a antiga sede dos Correios na Pituba.
Confira:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).