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O ex-guitarrista da banda Camisa de Vênus, Gustavo Mullem, teve a morte confirmada pelo filho, o músico Luiz Mullem, na noite de segunda-feira (27), por meio das redes sociais.
Mullem, que tinha 72 anos, estava internado no Hospital Aliança, em Salvador, onde fazia um tratamento contra um câncer de pulmão. A causa do falecimento do músico não foi informada pela família.
Foto: Instagram
O corpo do artista será cremado às 11h30 nesta terça-feira (28), no Cemitério Campo Santo, na capital baiana, e a família fará uma missa no local às 11h, para amigos e familiares.
Sobre Gustavo Mullem
O músico integrou a formação original da banda Camisa de Vênus, um dos grupos mais icônicos do rock na Bahia. Ao deixar o grupo, o artista integrou a banda de Marcelo Nova, no projeto batizado de Envergadura Moral. Mullem também foi o último guitarrista a tocar com Raul Seixas na turnê 'A Panela do Diabo'.
O guitarrista chegou a retonar para o Camisa de Vênus em ocasiões especiais, como uma gravação especial de um DVD ao vivo no Festival de Verão Salvador em 2004. Mullem chegou a integrar a banda Missionários do Dízimo.
Gustavo Mullem, que também era compositor, deixou três filhos, Luiz, Eva e Tito e uma esposa.
A banda norte-americana de metal Slipknot terá um toque verde e amarelo com a chegada do baterista Eloy Casagrande. O brasileiro foi anunciado como o novo integrante do grupo por meio das redes sociais oficiais da banda.
“Slipknot oficialmente dá as boas-vindas a Eloy Casagrande”, informou a banda ao compartilhar o 1º registro oficial de Eloy com o figurino utilizado por todo o grupo, o macacão vermelho e a marcante máscara.
Foto: YouTube
Ex-baterista do Sepultura, Eloy não conteve a emoção ao falar sobre a nova família. "Um momento muito emocionante. Impensável até então. Não há nada a perder, não há nada a ganhar. Há apenas o viver. Estamos aqui como um só. Obrigado Slipknot por acreditar em mim. Obrigado a todos os maggots e fãs ao redor do mundo. Vejo vocês na estrada, meus Slipknotos. ‘Here comes more pain‘”, escreveu ele.
Eloy deixou a banda Sepultura neste ano, após 13 anos, durante a preparação do grupo brasileiro de heavy metal para a turnê de despedida. Com isso, a ida do músico para o Slipknot já era especulado pelos fãs.
A primeira apresentação do baterista com o grupo aconteceu no dia 25 de abril, no bar Pappy + Harriet's, nos Estados Unidos. Na web, a chegada de Eloy foi celebrada pelos fãs.
“Mais do que merecido, mano. Slipknot que ganhou”, elogiou um internauta. "O Brasil inteiro tá muito feliz por vc. O maior baterista de metal da atualidade", escreveu outro.
"História de superação! Um exemplo! Uma banda que começou no interior dos Estados Unidos, foi ganhando seu espaço aos poucos e hoje tem o privilégio de tocar com o Deus da batera!", brincou um terceiro.
Após 5 anos em hiato, a banda “The View” voltou aos palcos em 2022. No show feito nesta quinta-feira (11), no Reino Unido, o vocalista Kyle Falconer e o baixista Kieran Webster trocaram socos em cima do palco.
A briga foi separada em cima do palco por outros integrantes da banda, enquanto o vocalista vociferava: “Eu vou te matar”. Kyle deixou o palco falando: “O problema com esta banda é que ele – o baixista – quer cantar as músicas e não pode”.
A assessoria da banda emitiu uma nota logo após o show. “Infelizmente, estamos tendo que adiar o show desta noite em Londres. Nosso empresário está trabalhando para resolver a situação. Por favor, guarde seus ingressos e faremos um novo anúncio em alguns dias. Pedimos desculpas a todos os nossos fãs”.
Scottish Indie Rock band 'The View' last night... ???????????????????????????????? pic.twitter.com/N6aZF5rklf
— Football Fights (@footbalIfights) May 11, 2023
A cantora baiana Pitty teve sua foto exposta, nesta sexta-feira (24), em um dos famosos telões da Times Square, nos Estados Unidos, para uma campanha do Spotify. A EQUAL, a qual a roqueira é embaixadora, é uma iniciativa global da plataforma projetada exclusivamente para promover a igualdade de gênero na música.
A campanha do Spotify foi anunciada em março deste ano com objetivo de promover a equidade em áudio para mulheres e celebrar conquistas. O projeto conta com 400 embaixadoras em todo o mundo.
"A música é uma ferramenta extremamente importante para os movimentos de equidade de gênero, porque através dela temos uma forma de nos comunicar com as pessoas de um jeito muito profundo. Há um pilar ali: melodia, letra e ritmo. Esses elementos juntos se tornam um tripé muito poderoso para passar mensagens sobre afirmação feminina, direitos das mulheres e comportamento na sociedade; se tornam ferramentas para discutir a contemporaneidade e como podemos nos comportar de um jeito mais justo, mais equilibrado, mais igualitário realmente", comentou Pitty, em março, quando foi lançada a ação.
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O Pátio São Joaquim recebeu, na noite de sábado (9), os cantores Márcio Mello e Lutte, que fez um show dedicado a Raul Seixas. A festa contou ainda com bandas que relembraram grandes sucessos do Guns N’ Roses e Red Hot Chilli Peppers, em comemoração antecipada ao Dia Mundial do Rock, celebrado no dia 13 de junho.
Realizada pela Diva Entretenimento, a festa atraiu o grande público do Rock de Salvador, que cantou a plenos pulmões sucessos como
“Tente Outra Vez”, “Tonelada de Amor”, “Sweet Child O’Mine” e “Californication”.
Confira fotos do evento:
Depois de cinco trabalhos autorais, Céu lança, nesta sexta-feira (12), seu primeiro disco de releituras. Com produção de seu marido, Pupillo, “Um Gosto de Sol” é resultado do impacto da pandemia na vida da artista.
O álbum tem 14 faixas e participação de artistas como o baiano Russo Passapusso, Emicida e Andreas Kisser, baterista do Sepultura. O repertório, por sua vez, inclui uma vasta gama de ritmos, desde o samba, passando pelo rock e o pop, até a bossa nova e o pagode.
Dentre as regravações registradas por Céu estão faixas como “Chega Mais”, de Rita Lee; “Bom Bom”, de João Gilberto; "Deixa Acontecer", de Carlos Caetano e Alex Freitas, que fez sucesso com o grupo Revelação; "Um Gosto De Sol", de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos; "Pode Esperar", de Roberto Correia e Sylvio Son, conhecida na voz de Alcione; “Teimosa”, de Antonio Carlos & Jocafi; “Ao Romper da Aurora”, de Ismael Silva, Lamartine Babo e Francisco Alves; e "May This Be Love", de Jimi Hendrix.
A banda que acompanhou a cantora e compositora paulista no disco “Um Gosto de Sol” é formada por Pupillo (bateria, percussão e produção do álbum), Andreas Kisser (violão de sete cordas) e Lucas Martins (baixo), além das participações de Hervé Salters e Rodrigo Tavares (teclados), do maestro Jota Moraes (vibrafones) e do DJ Nyack (beats e programações).
Ouça o disco completo:
Integrante do grupo Psirico desde 2013, o guitarrista Jotaerre lançou, nesta quinta-feira (30), seu segundo álbum solo “Tempestade”. Com 13 faixas, entre instrumentais e com vocais, o disco mescla o pagode baiano com outros gêneros, a exemplo do trap, reggaeton e metal.
No trabalho concebido durante o período de isolamento social mais severo da pandemia, o artista buscou “catalisar” sentimentos de revolta e angústia em composições que abordam questões ambientais, como desmatamento, além de problemas políticas e sociais.
Ouça o disco "Tempestade", disponível nas plataformas digitais:
O bebê que aparece na capa do disco "Nevermind", da banda Nirvana, em 1991, processou a banda por exploração sexual. Spencer Elden, então com quatro meses, agora aos 30 anos pede indenização de US$ 150 mil.
Segundo o jornal The Guardian, o processo conta com 15 réus, dentre eles a viúva de Kurt Cobain (vocalista), Courtney Love, e a gravadora que lançou e distribuiu o disco.
Spencer pede o equivalente a R$ 787 mil de cada uma das partes por "exploração sexual infantil comercial desde quando Elden era menor de idade até os dias atuais", diz a defesa.
Na arte do disco, o bebê aparece nadando sem roupa indo atrás de uma nota de um dólar. No processo, Eldern alega ter sofrido uma produção de pornografia infantil com sua imagem.
Ainda conforme publicação do The Guardian, Elden diz que nunca teria sido pago pela imagem estampada no projeto.
A banda Meu Funeral lançou nesta terça-feira (13), no YouTube, o clipe da música “Dançar”, em comemoração ao Dia Mundial do Rock, e convidou a funkeira Tati Quebra Barraco para essa colaboração inusitada.
Segundo o Papel Pop, o vídeo foi dirigido por Felipe Menezes e traz muita dança e todos os elementos que inspiram a banda. Formada por Luquita, Pepe, Dan e Pedro Tentilhão, Meu Funeral é uma das revelações da cena rock nacional, e teve seu mais recente álbum lançado em maio deste ano.
Na segunda-feira (05), Pitty publicou no Instagram a prévia do clipe da nova música de trabalho “Tempo de Brincar”. O single chega nas plataformas digitais quinta-feira (8), às 19h.
Em março, Pitty divulgou a versão especial do álbum “Matriz Ao Vivo na Bahia” com registros audiovisuais do show. Também anunciou a chegada do selo Casulo para o segundo semestre de 2021. “O objetivo é dar oportunidade ao inusitado, ao que não tem chance dentro de um mercado que se repete constantemente. Venho acompanhando o que a galera nova está apresentando e tem coisas originais, incríveis, que ficam à margem de onde poderiam chegar, às vezes por falta de divulgação, de uma estrutura”, explicou a artista na ocasião.
Nesta segunda-feira (28), o cantor Raul Seixas completaria 76 anos, e como forma de celebração foi disponibilizado no Youtube o show completo e inédito que marcou o lançamento do álbum "Metrô Linha 743", realizado em 1985 no Parque Lage, no Rio de Janeiro. A apresentação conta com 13 músicas, incluindo sucessos como "Metamorfose Ambulante", "Maluco Beleza" e "Aluga-se".
Raul Santos Seixas nasceu em Salvador, foi cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Faleceu em 21 de agosto de 1989, vítima de uma parada cardíaca.
Após receber críticas por se manifestar politicamente, Pitty usou as redes sociais para ironizar o fato e reafirmar sua posição.
“‘Ain, pq eu gostava da Pitty das antiga, que só fazia rock e não ficava aí nesse papinho de direitos’. Anjo, eu militava aqui o tempo todo, só você não viu”, publicou a cantora e compositora baiana, nesta quarta-feira (9), parodiando a música “Na Sua Estante”, de sua autoria. Na canção original, ela canta “Eu estava aqui o tempo todo/ E só você não viu”.
A publicação recebeu apoio de anônimos e famosos. “Uma capacidade ímpar de audição seletiva!”, escreveu a cantora Maria Rita, referindo-se aos críticos. “Essa capacidade é mais comum do que imaginávamos. Tem gente por aí chateada com Bob Marley, Pink Floyd, Rage against the machine…”, pontuou o perfil da banda Nação Zumbi.
Uma fã brincou: “Sério que as pessoas não percebiam? Elas acham que Admirável Chip Novo é sobre o quê? A nova linha de celulares smart?”, questionou, citando outra canção da roqueira baiana, cheia de críticas ao sistema.
"ain, pq eu gostava da pitty das antiga, que só fazia rock e nao ficava aí nesse papinho de direitos"
— *PITTY* (@Pitty) June 9, 2021
anjo, eu militava aqui o tempo todo, só você não viu ???????????
Feira de Santana será o palco da terceira edição do DospesMoke Festival, entre os dias28 de abril a 02 de maio. O evento, que já recebeu grandes atrações, como a banda Brujeria (EUA/México), será realizado em ambiente virtual, com espaços gratuitos de formação, focados na reflexão sobre novos rumos da cena, além de shows, transmitidos diretamente de um palco montado na segunda maior cidade da Bahia.
“O DopesMoke vem se estabelecendo como um importante representante dessa cadeia de festivais de música na Bahia e no Brasil, sendo uma alternativa para expandir um mercado que se demonstra excepcionalmente fértil”, comenta Alan Magalhães, um dos produtores do festival. “Esses eventos quase sempre estavam estritamente direcionados à capital e à região metropolitana”, destaca.
Nesta edição, toda a programação será de bandas baianas, da capital e do interior do estado. “Desse modo, o festival cria um terreno de possibilidades de fortalecimento de diferentes agentes da cena musical e viabiliza a realização de projetos entre artistas que, sem esse pretexto, jamais seriam capazes de firmar parcerias”, explica o também produtor Joilson Santos.
Confira a programação:
O hall da fama do rock pode receber novos nomes. Isso porque a Rock and Roll Hall of Fame anunciou nesta quarta-feira (10) os 16 artistas indicados para indução em 2021. Dentre os nomes figuram o rapper Jay-Z e Tina Turner.
Além deles, foram indicados Mary J. Blige, Kate Bush, Foo Fighters, Devo, The Go-Go's, Iron Maiden, Chaka Khan, Carole King, Fela Kuti, LL Cool J, New York Dolls, Rage Against the Machine, Todd Rundgren e Dionne Warwick.
"Esta lista extraordinária de indicados reflete a diversidade e profundidade de artistas que o Rock & Roll Hall of Fame celebra. Todos eles tiveram um impacto inegável no cenário musical, e influenciaram incontáveis outros artistas que seguiram seus passos", disse John Syker, chefe do Rock & Roll Hall of Fame.
Segundo o Uol, os próximos passos para a eleição dos novos membros serão tomados e o público pode opinar através do site da organização até 30 de abril. Em maio a lista de selecionados será divulgada. A cerimônia de entrega do título só deve acontecer no final do ano.
Mais do que a descoberta de uma celebridade dos anos 90, a internet agora ficou sabendo de mais um detalhe da vida de Supla. O papito contou para seus seguidores do Instagram que já ficou com uma pessoa bem parecida com ele: Ana Maria Braga.
Questionado se já se relacionou com a apresentadora global, o filho roqueiro de Eduardo e Marta Suplicy respondeu com um vídeo em que assente com a cabeça confirmando que sim.
Os comentários que vieram depois foram piadas comparando a aparência dos dois. "Para quem não sabe, a Ana Maria é irmã dele", se divertiu um perfil. Outro comentou: "Claro que já, e saiu o 'Louro' José".
A resposta de Supla é apenas mais uma que ele dá para perguntas engraçadas feitas por internautas através de caixas de questionamentos colocadas por ele em seus storys.
Em outra ocasião os fãs chegaram a perguntar se o cantor já havia transado em um avião. Sem papas na língua, ele afirmou que sim. "Se é isso, eu acho que já", disse, misturando o inglês com o português.
Pensando em fazer um registro autobiográfico em formato de disco, o cantor Lucas Gonçalves, baixista da banda de rock baiana Maglore, vai lançar na próxima quarta-feira (7) "Se Chover". O álbum solo foi gravado em 2019 e percorre um território vasto de sentimentos e memórias do músico desde a infância no sul de Minas Gerais.
Condicionado ao "se", que está no título do trabalho, ele reflete também sobre o momento em que vivemos. "Esse disco carrega um anseio pela mudança. Tem um certo desespero por essa estagnação, mas também tem medo do que está por vir. Percebo isso nas pessoas, nos jovens, principalmente. Nós sabemos que está tudo ruindo, estamos vivendo um pesadelo previsto por muitos no passado, mas seguimos em frente, agarrados nos sonhos que fizemos, acreditando na mudança dos ventos", comenta Lucas.
O trabalho foi idealizado inicialmente para ser lançado em 11 faixas, mas com a materialização do que foi gravado, percebeu que uma das canções não apresentava o mesmo tom que as outras. "Percebi outros ares no disco, uma paisagem mais mineira apareceu e resolvi tirar uma música que era mais pop", explica, afirmando que ela deve ser lançada em breve, como um single.
Foto: Carime Elmor
O tom diferenciado, por outro lado, é o que dá o caldo em "Se Chover". Pensado em uma sonoridade mais acústica, ele se diferencia dos outros projetos que Lucas faz parte, a exemplo da Maglore, que utiliza de experimentações com instrumentos eletrônicos, efeitos na guitarra, pedais e sintetizadores em suas criações. "No 'Se Chover' optei pela simplicidade, vozes em falsete, pelo violão de nylon na frente da banda. Não queria repetir a mesma dinâmica que existe na banda", revela.
"A música tem essa artimanha de pintar paisagens, compor cenas, viagens. Podem nos levar para qualquer lugar. Até por se tratar do clima, sol ou chuva, forças naturais que atravessam o nosso cotidiano. Talvez ele exija uma audição atenta, por ser um disco sem pressa e cheio de calma interiorana", fala o músico mineiro, ao ressaltar que a partir das suas letras quem ouvir vai se aproximar de temas universais como amor, mágoa e morte, mas também de seus sentimentos e memórias particulares.
As memórias incluem a Bahia, cantadas em verso e prosa. O estado é para Lucas "uma grande inspiração", que destaca elementos especiais que aprecia. A admiração vai desde as chuvas repentinas vindas do mar até o sol forte que atinge o lado de cá do país.
"Desde que ingressei na Maglore, tenho ficado muito por Salvador. Porém, nesse disco, vejo fixadas algumas paisagens do sertão baiano, em uma viagem que fizemos para Vitória da Conquista, em 2017. Eu tinha uma curiosidade grande pela cidade, por ser a terra do cancioneiro Elomar. Não tivemos muito tempo e não pude conhecer melhor a cidade, mas só de estar ali entendi um pouco o universo dele", lembra.
Lucas e os integrantes da Maglore | Foto: Reprodução / Instagram
O próprio coprodutor do disco, Luciano Tucunduva, é de Salvador. "Eu o conheci em São Paulo, tocando com o Giovani Cidreira, e a partir dali já somamos dois discos, um da Vitreaux [outro projeto que ele integra], de 2015, e esse meu primeiro solo", diz o mineiro.
Salvador, aliás, é o ponto no mapa de onde surgiram nomes como Pitty, Camisa de Vênus e Raul Seixas. Dessa cena, que na visão de Lucas Gonçalves "nunca sossegou", também estão saindo alguns lançamentos. Sobre esse contexto ele revela que tem acompanhado como os artistas têm se desenrolado: "Tenho acompanhado alguns lançamentos, como o do Ian Cardoso, que também compõe a banda do Ronei Jorge. Gostei muito do último EP da Jadsa, 'Taxidermia vol1' e a voz potente do Giovani Cidreira inovando em parcerias muito interessantes".
"Os artistas da Bahia mantêm esse fogo sempre aceso no campo da criação e vão inspirando o cenário da música brasileira afora. Fico muito feliz de fazer parte de uma banda de rock baiana. Foi a partir desse ingresso que pude sentir de perto a inquietação criativa daí", completa.
O show de lançamento de "Se Chover" será transmitido ao vivo, no próximo dia 18, direto do estúdio Submarino Fantástico, em São Paulo, onde o disco foi gravado.
Celebrado em 13 de julho, o Dia Mundial do Rock só existe no Brasil. A data foi criada despretensiosamente no início da década de 1990, a partir da iniciativa de rádios paulistanas, e desde então a comemoração passou a ser festejada anualmente por grupos e artistas brasileiros.
De acordo com O Globo, o 13 de julho foi escolhido porque neste dia, em 1985, o astro Phil Collins tentou emplacar a proposta diante de uma plateia internacional, mas sem sucesso. Durante o Live Aid, mega evento que reuniu grandes nomes do gênero para shows simultâneos na Inglaterra e nos Estados Unidos, o cantor e baterista britânico sugeriu que, dali em diante, 13 de julho fosse considerado o Dia Mundial do Rock. Mas só as duas rádios roqueiras de São Paulo levaram a ideia a sério.
O evento foi realizado para levantar dinheiro para o combate à fome na Etiópia. Participaram do evento grandes nomes do rock como Queen, Paul McCartney, David Bowie, U2, Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood, The Who, Madonna, Led Zeppelin, entre outros.
Em outros países, o Dia do Rock é comemorado em diferentes datas. Nos EUA, uma pequena parcela costuma dedicar tributos ao gênero musical no dia 9 de julho, em referência ao programa de televisão "American Bandstand", do apresentador e produtor Dick Clark, que ajudou a popularizar a música no país.
Mas, especialistas alegam que as homenagens deveriam ser feitas em outras datas, como 5 de julho (nesse dia, em 1954, Elvis Presley gravou uma famosa versão de "That's all right") e 9 de fevereiro (nesse dia, os Beatles apresentaram seu primeiro show nos EUA).
O rock’n’roll está de luto. Little Richard, um dos pioneiros do gênero, morreu neste sábado (9), aos 87 anos. A causa ainda é desconhecida.
A informação foi confirmada por Danny Penniman, filho do músico, em entrevista para a revista Rolling Stone.
Nos últimos anos, Little Richard estava com a saúde debilitada, com problemas no quadril, além de ter sofrido um derrame.
Little nasceu em 5 de dezembro de 1932, em Macon, na Geórgia. Ainda na adolescência, na década de 40, ele iniciou seu envolvimento com a música.
Ao longo de sua carreira, Little Richard vendeu mais de 30 milhões de disco no mundo. Ele foi responsável por hits como "Long Tall Sally", Tutti Frutti", "Rip It Up" , "Lucille", "Good Golly Miss Molly", entre outros. Além disso, influenciou bandas e artistas como o Beatles, Otis Redding, Creedence Clearwater Revival e David Bowie.
O Capital Inicial, que há 20 anos lançava o “Acústico MTV”, projeto que estourou nacionalmente e foi um divisor de águas da banda, vai diminuir o passo.
“Em 2000, 2001, a gente chegou a 240 shows no ano”, lembra o vocalista Dinho Ouro Preto, em entrevista à coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Segundo o cantor, depois das últimas duas décadas, nas quais o grupo lançava um disco a cada dois anos, o ritmo vai diminuir. “Está todo mundo exaurido. A partir de agora devemos fazer projetos pontuais”, anuncia.
“O que vai acontecer é que o Capital vai tocar muito menos. Esse projeto de 20 anos agora, por exemplo: vamos fazer alguns shows. Aí eu sigo com a minha vida, com os meus discos, e, sei lá, o Capital vai fazer 40 anos, aí fazemos uma turnê pra isso. Vejo o futuro assim: com projetos com começo, meio e fim, em vez de ir emendando”, explica o artista, acrescentando que pretende ao mesmo tempo investir em sua carreira solo: “E eu quero fazer coisas sozinho também”.
CENA ROCK
Longe do saudosismo pessimista, Dinho avalia que a cena roqueira do Brasil vai bem. “Você mede a saúde do rock brasileiro não vendo como bandas veteranas estão indo, e sim como as bandas novas estão indo”, afirma o músico, destacando grupos como Scalene, Supercombo, Zimbra e Ego Kill Talent.
“Você poderia argumentar: ‘Será que diminuiu a qualidade dos artistas, que não tem alguém como o Renato [Russo], o Cazuza ou o Arnaldo Antunes?’ Mas há sim talento. Só que mudou a natureza, a composição das peças no tabuleiro. Você tem hoje o streaming, outros tipos de coisas acontecendo ao mesmo tempo. E aquela situação [de grandes ídolos do rock] que aconteceu há alguns anos não vai se repetir. Mas não é por diminuição na qualidade dos artistas envolvidos. São tão bons quanto”, avalia o músico, que também diz não estar preocupado com a perda do espaço do rock para outros gêneros musicais. “O rock encolheu no mundo inteiro. Você tem bandas novas brasileiras, várias muito boas, só que nós estamos todos circunscritos a menos espaço.Mas essas bandas todas, com menos espaço, continuam construindo as suas carreiras”, avalia.
“E quando ouço as pessoas se queixarem de que há menos espaço, me vem à cabeça as nossas origens. Naquele momento, quando tudo começou, não havia espaço algum. Nenhuma rádio tocava rock, os shows gringos não vinham para o Brasil, a infraestrutura era primária. No entanto, desse ‘pouco’ nasceu essa cena tão fértil, sabe?”, pondera o artista.
O Groove Bar, casa de shows voltada para o rock baiano, anunciou nesta segunda-feira (3) que vai fechar as portas. Localizado na Barra, o estabelecimento fez o anúncio através do Instagram, salientando que agora o canal vais servir como um espaço de divulgação do cenário do rock baiano.
A casa de shows ficou em funcionamento durante 11 anos. No comunicado oficial os responsáveis salientaram que "tudo tem seu fim" e que o encerramento "mistura sentimentos".
Leia o comunicado do Groove Bar na íntegra:
“Tudo tem um fim… Depois de onze anos de rock n’ roll, shows do pop rock ao metal, muitas noites e eventos memoráveis, anunciamos, com o coração pequenininho, que o Groove Bar Salvador encerra as suas atividades. É um encerramento que mistura sentimentos. Dentre eles, sobressai o orgulho de engajar o rock soteropolitano, noite após noite.
É esse sentimento que nos motiva a continuar, mas de uma forma diferente.
Uma nova equipe vai dedicar este espaço virtual para difundir o rock da nossa cidade, dando espaço aos artistas e bandas que passaram pelo Groove Bar, além de bandas novas, para que possam divulgar seus trabalhos, agendas e novidades. Esse espaço é para você, fã de rock. É para que fique antenado com o que está acontecendo na cidade, das novidades e eventos. Esse é o seu mais novo canal de comunicação sobre o rock n’ roll soteropolitano. Então aperta essa correia, mãos firmes nas baquetas. O rock jamais irá morrer. Fica por aqui! Vai ter muito rock n’ roll”.
Após o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Dante Mantovani, afirmar que o rock “leva ao aborto e ao satanismo" (clique aqui e relembre), o órgão vetou este estilo musical de um edital divulgado nesta quarta-feira (22).
"O rock ativa a droga que ativa o sexo que ativa a indústria do aborto. E a indústria do aborto alimenta uma coisa muito mais pesada, que é o satanismo. O próprio John Lennon disse abertamente, mais de uma vez, que fez um pacto com o satanás”, afirmou Mantovani em um vídeo publicado em suas redes sociais.
Com inscrições abertas até 9 de março, o Prêmio de Apoio a Bandas de Música 2020, recém lançado pela Funarte, prevê a distribuição de instrumentos de sopro aos artistas selecionados. Além do rock, ficam de fora também outros gêneros musicais. “Não poderão participar deste Edital ‘fanfarras’ ou ‘bandas marciais’ ligadas ou não a instituições do ensino regular público ou privado, ‘bandas de pífanos’, ‘bandas de rock’, ‘big-bands’, bem como conjuntos musicais assemelhados, conjuntos musicais de instituições religiosas, bandas militares e bandas de instituições de segurança pública”, diz o edital (clique aqui e saiba mais).
O grupo BaianaSystem mais uma vez teve seu trabalho reconhecido pela comunidade internacional. Na noite dessa quinta-feira (14), eles foram consagrados com o título de "Melhor Álbum de Rock em Português" no Grammy Latino 2019. A banda concorria com The Baggios, Chal, Liniker e os Caramelos e Pitty.
O prêmio foi entregue em cerimônia no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Além deles, outro baiano premiado foi o veterano Gilberto Gil. Ele venceu a categoria "Melhor Álbum de MPB" com o disco "OK OK OK", desbancando outros nomes como Zeca Baleiro, Nana Caymmi, Zélia Duncan, Delia Fischer e Jards Macalé.
Os demais troféus para as produções no idioma brasileiro foram para o duo Anavitória, com o álbum "O Tempo é Agora" na categoria "pop contemporâneo", Mart'Nália, por "Mart'Nália canta Vinicius de Moraes" na categoria samba/ pagode", Marília Mendonça pelo trabalho "Em Todos os Cantos" na categoria "sertanejo", Hermeto Pascoal com "Hermeto Pascoal e sua Visão Original do Forró" na categoria "música raiz" e para o músico Tiago Iorc pela faixa "Desconstrução", eleita a "melhor canção em língua portuguesa".
Assim como no Grammy original, os indicados são selecionados pelo voto de criadores da música de todo mundo, que integram a Academia Latina de Gravação. Em seguida, esses artistas, compositores, músicos e produtores elegem os vencedores.
CERIMÔNIA
Em noite de homenagem ao cantor Juanes, o Brasil também foi representado com as apresentações de Paula Fernandes e Anitta. A primeira realizou justamente a homenagem ao músico colombiano. Já a funkeira foi apontada como um dos destaques da noite com sua performance de abertura. Assista um trecho aqui:
Uma das maiores bandas de rock clássico do mundo, Dire Straits chegou ao fim em 1995, após a saída do vocalista e um dos fundadores do grupo, Mark Knofpler. Mas para os fãs que nunca esqueceram de sucessos como "Money for Nothing", "So Far Away" e "Sultans of Swing" a turnê “Dire Straits Legacy” (DSL) chega como uma oportunidade de ouvir as canções ao vivo, e com membros originais do grupo tocando “ainda melhor”. É o que garante o tecladista Alan Clark, que conversou com o Bahia Notícias sobre o show que acontece às 19h deste sábado (6), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.
Alan esteve na banda a partir de 1980 e ficou até o grupo deixar os palcos. Em 2013, porém, ele e o baixista John Illsley foram convidados por Marco Caviglia para fazer um show “por diversão”, no topo de uma montanha no norte da Itália. Clark vê esse momento que “plantou a semente” que levou ao projeto “Dire Straits Legacy”.
Questionado se achava que a turnê faria tanto sucesso, o tecladista disse que não ficou surpreso com a repercussão positiva. “Sim, por que não [faria sucesso]? Porque todos gostam da música e nós temos uma banda incrível, com membros do Dire Straits e outras pessoas maravilhosas, então eu esperava que fosse bem”, admitiu.
Alan Clark | Foto: TheStraits.com
Na apresentação deste sábado, além do tecladista e de Caviglia, que é vocalista e guitarrista, também estarão Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Trevor Horn (baixo), Steve Ferrone (bateria), Primiano Dibiase (teclados) e Jack Sonni, guitarrista que integrou o Dire Straits a época do lançamento do álbum “Brothers in Arms”. Mas esta não é uma formação fechada. A cada ano, o DSL tem “novos” integrantes. “A banda meio que 'se escolhe', porque é quem está disponível. Danny Cummings, que toca percussão, está agora ensaiando, ou começando a ensaiar, com Mark. Ele geralmente está na nossa banda, mas está com Mark agora e não pôde vir. Nós temos Mel Collins porque ele tinha algumas semanas livres e podia estar com a gente. Então depende de quem está disponível”, explicou Clark.
Ao falar sobre o projeto Legacy, Alan costuma dizer que não se trata de um cover, já que conta com músicos que realmente tocaram e gravaram os discos do grupo original. Ainda assim, admite que há diferenças entre o que viveu nos anos 1980 e o que vive atualmente. “Eu estou mais velho, definitivamente (risos). Tocar com Mark Knofpler foi incrível, porque ele é um músico incrível, e nós não temos Mark na banda. Mas a banda em si, agora, é provavelmente melhor agora do que a Dire Straits era nos anos 1980. Então nós perdemos Mark, mas nós ganhamos um baterista muito bom, nós temos Trevor Horn (baixo), nós temos Mel Collins de volta com o saxofone...”, enumerou.
Foto: Divulgação
Com a resposta positiva tanto dentro quanto fora do palco, a DSL não tem prazo para acabar. “Nós não temos planos de parar. Nós continuamos a tocar porque nós gostamos disso, nós fazemos isso por diversão. Então vamos continuar tocando”, garantiu Clark.
O tecladista disse ainda que estava ansioso para tocar novamente no Brasil e agradeceu pelo carinho que recebe do público por aqui. “Eu gosto de tudo sobre o Brasil, eu gosto de estar no Brasil, é ótimo. Não consegui decidir qual é o meu lugar favorito. [...] Eles [o público] são muito entusiasmados, eles se divertem e sabem se divertir. O público brasileiro é maravilhoso, eu amo tocar aqui”.
O guitarrista da banda alemã Rammstein, Richard Z. Kruspe, deu declarações controversas em uma entrevista ao site Revolver. De acordo com a Rolling Stone Brasil, o músico lamentou a “morte” do rock e atribuiu este fenômeno ao hip-hop e ao rap. "Infelizmente, guitarras não incomodam mais", avaliou Kruspe. "Os jovens não sabem mais a sensação de colocar suas músicas de rock favoritas para tocar para incomodar os pais", acrescentou, afirmando que hoje tudo está centrado no rap, que segundo ele não tem "conexão sônica e visual entre a banda e a plateia", como em um show de rock. "Se eu vou a um festival e vejo um grupo de rap se apresentando, fico entediado", declarou.
A banda baiana Vivendo do Ócio (VDO) escolheu lançar nesta sexta-feira (13), data em que é comemorado o Dia Mundial do Rock, o seu mais novo single, chamado "II tempo". Para comemorar o marco, o grupo também volta a realizar um show no Pelourinho, em Salvador, depois de ter se mudado para São Paulo há 9 anos. O vocalista e guitarrista da banda, Jajá Cardoso, revelou ao Bahia Notícias que o motivo para sair da sua terra natal foram as novas oportunidades que a capital paulista oferecia para a VDO. “É importante vir para São Paulo, passar uma temporada e fazer show, porque tudo tem um peso maior no nacional. Aqui tem toda a mídia especializada, espaços para fazer shows, para divulgar o som da banda e até programas de internet de alto nível, como o ‘Showlivre’ e também os próprios canais de televisão”, conta Jajá. O músico completou que a banda tinha planejado ficar em São Paulo por apenas 4 meses, mas as oportunidades foram surgindo, como convites para shows e a apresentação que eles realizaram no Video Music Brasil, mais conhecido como VMB, premiação que era realizada pela MTV Brasil para premiar os melhores videoclipes nacionais e internacionais. A partir disso, eles encontraram uma casa que tinha um espaço para montar um estúdio de gravação e resolveram continuar sua carreira por lá, conquistando um novo público, mas que segundo Jajá é semelhante com os fãs baianos. “A gente virou ‘sotepaulistano’, fez a nossa galera aqui e eles têm uma vibe muito parecida com relação à proximidade. O sangue da Bahia é diferente, mas o carinho que eles têm por nós aqui, a aproximação que eles fazem é muito semelhante. A gente se sente tanto em casa quanto lá (em Salvador)”, revela o vocalista.
A Vivendo do Ócio foi criada em 2006, quando, de acordo com o vocalista da banda, o cenário do rock em Salvador estava “mais quente”. Jajá conta que as bandas de rock se juntavam para realizar eventos, tocavam juntas e existiam mais casas de shows voltadas para esse gênero musical. “O Boomerangue (casa de show) era uma das forças, tinha o Idearium também, que até hoje funciona. Mas no Boomerangue a gente fez muito show. Acho que boa parte do nosso público nós conquistamos ali, entre o Idearium e o Boomerangue. Nós tocamos nas ruas também. Quando começamos a ter uma certa atenção da imprensa, começamos a ser chamados para tocar nos shows da prefeitura que aconteciam no Parque da Cidade e em outros lugares”, relembra. A banda, que é formada também por Luca Bori (baixo e voz), Davide Bori (guitarra) e Dieguito Reis (bateria e voz), tem como principais influências nacionais o cantor Raul Seixas e a banda Titãs. Outras bandas que serviram de referência para o trabalho do VDO foram Cascadura, The Dead Billies e outras do "underground" da cidade baiana. Jajá conta que também é fã de Legião Urbana e revela que aprendeu a tocar violão escutando as músicas da banda. Assim como elegeu sua favorita, cada um no grupo tem suas inspirações e isso aparece na hora de produzir. “Cada um tem suas referências pessoais que acabam refletindo na banda [...] então esse ponto de refêrencia é meio vasto, porque cada um escuta coisas diversas”, pontua o vocalista.
O guitarrista e os outros integrantes da VDO cresceram no Centro Histórico de Salvador, em torno do Santo Antônio Além do Carmo e do Pelourinho, e por causa disso “a música baiana raíz, do batuque, da MPB, está enraizada” neles. Por isso, na história da banda foi marcada pelo som de Gilberto Gil, Caetano, Novos Baianos e João Gilberto. “Nós temos o maior respeito por toda música que é feita na Bahia. O axé também, que tem uma importância cultural e grandes nomes como Luiz Caldas e Manno Góes”, afirma Jajá. A relação do grupo com os demais artistas baianos que se dedicam ao rock também é muito boa. A VDO tem parcerias musicais com Martin Mendonça, guitarrista da cantora Pitty, já realizou alguns shows junto com o Fábio Cascadura e “faz uma onda” junto com o Teago Oliveira, cantor do Maglore. “A gente fica muito satisfeito e feliz de poder ter essa interação”, admite.
Confira o single "Expurgo", lançado em março deste ano:
A Vivendo do Ócio lançou em março deste ano a música “Expurgo”, que conta com a participação do Adalberto Rabelo (O Judas), Fábio Cascadura (Cascadura) e do Thadeu Meneghini (Vespas Mandarinas) e nesta sexta-feira (13) divulga o single “II tempo”, que segundo Jajá é uma música “muito especial” para a banda. “É uma música em italiano, eu falo italiano e escrevi. Eu não tinha feito ela com o intuito de gravar com a VDO, mas os caras gostaram e falaram que poderíamos tocar”, conta o músico. Ele revela que a banda tem uma relação com a Itália, pois Luca e o Davide Bori são filhos de italianos. A banda já tocou por lá durante um festival em 2011, e eles inclusive gravaram um clipe no país europeu. Junto com “II tempo”, será lançado também um clipe da nova faixa, com imagens de acervo dos anos 60 e 70. “A galera pode esperar um coisa bem vintage e moderna”, afirma.
O grupo, que lançou seu último disco “Selva Mundo” em 2015, está em fase de pré-produção para um novo álbum. A banda está fazendo “os experimentos nas músicas e as escolhendo”, porque quer definir quais são as músicas que se comunicam mais com a linha que eles preferem seguir nesse novo trabalho. Jajá revela que as músicas “Expurgo” e “II tempo” foram lançadas para “confundir um pouco a galera”, pois elas fogem do que eles estão preparando. “São músicas que a gente está fazendo experimentos, porque estamos preparando um disco totalmente diferentes do estilo dessas duas músicas. E eu acho que vai agradar o nosso público, principalmente os mais antigos, dos primeiros discos”, afirma o cantor, que complementou dizendo que os fãs podem esperar um disco “pesado e dançante”. Sobre o show que irá ocorrer no Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, também nesta sexta-feira, às 21h, Jajá conta que será para “matar a saudade e recarregar o nível de dendê no sangue”. O vocalista afirmou que a banda está com saudade do público de Salvador e que irá celebrar o Dia Mundial do Rock com “uma festa maravilhosa”.
SERVIÇO
O QUÊ: Vivendo do Ócio em Salvador
QUANDO: Sexta-feira, 13 de julho, às 21h
ONDE: Largo Pedro Archanjo, Pelourinho, Salvador-BA
VALOR: Gratuito
O Girls Rock Camp, não é um acampamento de férias qualquer. De acordo com informações da Folha. o público-alvo são meninas de 7 a 17 anos, que, em uma semana exercitam suas habilidades musicais, mas também a sororidade e a compreensão feminina. O modelo que se instalou em Sorocaba, interior de São Paulo, em 2013, foi criado em 2001 em Portland, noroeste dos EUA, e tem hoje cerca de cem sedes pelo mundo - no Brasil, além da unidade paulista, há outras duas, em Curitiba e Porto Alegre. A brasileira Carol Fernandes trabalhou por sete anos no acampamento de Montréal. Ela, que hoje é ligada ao Girls Rock Camp no Brasil, é também a produtora e diretora do documentário "Todas as Meninas Reunidas, Vamos Lá!". O filme é uma mistura de rock, punk e feminismo, começou a ser tocado como uma produção de um curta que deveria ter cerca de 15 minutos de duração. Porém, uma parceria com a distribuidora Paris Filmes levou o projeto a se tornar um longa-metragem.
Aos 77 anos, o sertanejo Sérgio Reis resolveu tentar coisas novas e colaborou com a banda de punk Armada na música “Próxima Estação”, que ganhou clipe nesta semana (23). O próprio Sérgio Reis compartilhou o clipe com uma mensagem: "Eu com meus amigos da banda de punk rock Armada onde participo da música PRÓXIMA ESTAÇÃO”. O vídeo atualmente luta para bater à marcar de 10 mil visualizações, mas comentários positivos não faltam. "Canção fantástica. Meus olhos se encheram de lágrimas lembrando do meu velho. Obrigado", declarou um dos comentários.
Com show marcado no Brasil no próximo dia 30 de março, a banda Gorillaz lançou nesta terça-feira (31) uma música inédita em parceria com a rapper Little Simz. Intitulada “Garage Palace”, a faixa ganhou também um vídeo no Youtube. Confira
Além de “Garage Palace”, o Gorillaz também lançou o álbum “Humanz” em 2017, de onde extraiu os singles "We Got the Power", "Saturnz Barz", "The Apprentice" e "Strobelite”. Os ingressos para o show da banda em São Paulo continuam a venda.
Pela primeira vez no Brasil, a banda francesa de rock progressivo Magma se apresentará em novembro em cidades ainda não divulgados. De acordo com o jornal especializado Destak, os locais dos shows serão definidos nos próximos dias. Liderado pelo baterista de formação clássica, Christian Vander, o grupo nasceu em 1969, com sonoridade e estilo bem peculiares, já que os vocais são cantados em Kobaïan, uma língua criada pelo próprio Vander. Além dele, a formação atual da Magma conta com Stella Vander, Isabelle Feuillebois, James MacGaw, Benoit Alziary, Herve Aknin, Bruno Ruder e Philippe Bussonnet.
Confira a performance da banda que em breve desembarcará no Brasil:
Nesta quinta-feira (13) está sendo celebrado o dia mundial do rock e um dos maiores representantes brasileiros vivos, o cantor Serguei, de 83 anos, fez uma análise do seguimento: "O rock tem muito a comemorar. Todos nós, roqueiros, continuamos o amando muito. Nos shows que tenho feito por aí, o público se diverte. Tenho que me sentir muito feliz, né!? Sei que sou uma referência do gênero, mas o último grande astro que o rock produziu foi Cazuza (morto em 1990). As letras, a maneira de cantar, a atitude... tudo nele era rock and roll", lembrou. Porém, fez questão de tecer críticas ao atual cenário da música no país. "Querem nos fazer descer goela abaixo o sertanejo. A decadência desse país está rápida. Cantoras, o Brasil já não tem mais. A maior de todas, e ainda viva e em plena atividade, é Ângela Maria. Nunca vi uma voz tão poderosa", elogiou. As informações são do Extra.
Paul McCartney, que em outubro desembarca no país com quatro apresentações da turnê “One One One”, gravou uma mensagem bem humorada para o público brasileiro. “Hey, Brasil, eu estou voltando! Eu estou realmente ansioso! Eu amo tocar no Brasil, vocês são uma ótima audiência. Vocês amam música e vocês amam rock. O que mais iriamos querer? Nos vemos lá, vamos ter uma festa!”, disse ele em um vídeo compartilhado nas redes sociais. Ao final, ele cantarola uma música, enquanto toca guitarra imaginária. Em Salvador, o ex-Beatle se apresenta no dia 20 de outubro. Os ingressos online já esgotaram, mas o público ainda pode adquirir as entradas presencialmente na Arena Fonte Nova (clique aqui e saiba mais).
Veja o vídeo:
Maximus Festival
Atrações confirmadas: Marilyn Manson, Rammstein, Disturbed, Bullet for My Valentine, Hellyeah, Halestorm, Hollywood Undeade, Black Stone Cherry, Shinedown, Steve 'n' Seagulls, Doctor Pheabes, RavenEye, Project 46, Far From Alaska, Woslom e Ego Kill Talent
Data: 07/09
Local: Autódromo de Interlagos, São Paulo
O Rock Zone, fã-clube oficial da banda, terá direito aos ingressos da pré-venda, no dia 23 de maio. Entre os dias 24 e 31 de maio, a pré-venda para os shows de São Paulo será exclusiva para os clientes dos cartões Citi e Diners Club. A partir do dia 31, a venda geral dos ingressos será liberada para todos os shows no Brasil.
Confira a apresentação do artista no Vaticano:
"Nós também queríamos fazer isso com pessoas ao redor do mundo, talvez isso seja um pouco um protesto político, mas queríamos dizer que o rock and roll é universal", acrescentou o baterista. Martin e Nando Reis são conhecidos de longa data, já que o primeiro tocou em três álbuns do ex-Titãs: Para Quando o Arco-Íris Encontrar o Pote de Ouro (2000), Infernal (2001) e A Letra A (2003). "Queríamos trabalhar com algumas pessoas que cantassem em espanhol, e em português do Brasil. Agora, temos seis cantores diferentes que estão trabalhando em músicas as quais serão lançadas", contou Martin. Além de Nando Reis, Ayron Jones, Danko Jones e Raquel Sofia estão entre os cantores convidados.
Com problemas de audição, Johnson foi recomendado pelos médicos a "interromper a turnê imediatamente, sob o risco de perder completamente a audição", de acordo com o G1 (leia mais aqui). A banda, então, adiou a turnê até encontrar um cantor substituto. "Os membros do AC/DC gostariam de agradecer Brian Johnson por suas contribuições e dedicação à banda ao longo dos anos. Desejamos a ele tudo de melhor com seus problemas de audição e projetos futuros. Gostaríamos muito que esta turnê terminasse como começou, mas entendemos, respeitamos e apoiamos a decisão de Brian de parar de viajar e salvar sua audição", diz o texto, compartilhado no site oficial da banda.
O primeiro show de Axl Rose com a banda australiana será no dia 7 de maio em Portugal. "Temos sorte que Axl Rose gentilmente ofereceu seu apoio para nos ajudar a cumprir este compromisso", acrescenta o texto.
Dramaturgo Elísio Lopes Jr. está à frente da cerimônia de premiação pela terceira vez | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
Jarbas Bittencourt assina a direção musical do espetáculo | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
Durante a 23ª edição do Braskem de Teatro, além de premiar os melhores das artes cênicas na Bahia, o evento prestará homenagens a cinco personagens que se destacam na luta pelos direitos humanos no estado: Maria Rita Lopes Pontes, superintendente das Obras Sociais de Irmã Dulce (OSID); o médico Antonio Nery Filho, criador do Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas (CETAD); o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB); Mãe Stella de Oxóssi, ialorixá do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá e Vavá Botelho, idealizador do Balé Folclórico da Bahia.
Nesta terça (15), o espetáculo teve uma pré-estreia só para convidados na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro. Entre maio e junho, os músicos seguem em turnê por Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília e São Paulo, além de Salvador. "Vamos apresentar um tributo a um gênero enraizado na cultura do país. O rock brasileiro é único e autêntico, capaz de transitar facilmente por todas as gerações por meio de um show com um repertório incrível", afirmou a diretora de marketing da Nivea Brasil, Tatiana Ponce.
Com 35 músicas, o repertório criado pelo jornalista Hugo Sukman começa com a obra da cantora paulista Celly Campello. "O repertório passa também pela Jovem Guarda, Mutantes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee, Raul Seixas, a geração de 1980, as bandas dos anos 1990 e vai até a banda Cachorro Grande, representante da geração indie dos anos 2000", pontua a diretora geral do projeto, Monique Gardenberg. “O show vai numa ordem cronológica. Alguns arranjos são surpreendentes, porque é sempre bacana surpreender a plateia. Mas deixei várias músicas com a cara original, porque o público gosta de ouvir as músicas nos shows do jeito que elas são”, ressalta Liminha, diretor musical.
Já conhecido em Portugal, onde realiza a sua terceira edição, o projeto vai premiar o grupo vencedor com a gravação de um CD e apresentação no Festival NOS Alive'16, realizado no país. Bandas independentes de todos os estados brasileiros poderão participar inscrevendo canções originais e inéditas, gratuitamente.
As etapas de seleção, com conteúdos de áudio e vídeo, terão votação aberta ao público. "A música é uma das vertentes de maior expressão no Brasil, e assim decidimos trazer o concurso para o país, que é reconhecido por sua originalidade e riqueza cultural", afirma Paulo Campos Costa, diretor-coordenador Global de Comunicação e Marketing do Grupo EDP. "Revelar e apoiar jovens talentos é um dos pilares de investimento social da EDP. Na música, além dos concursos, a Companhia participa de eventos e festivais mundo afora", acrescentou.
Para os interessados em conhecer mais o universo dos "homebrewers", haverá ainda o painel expositivo "O Mundo das Cervejas Artesanais", ministrado pelo sommelier Leonardo Sarrizo, a partir das 10h da manhã. O som do evento fica por conta das bandas The Outsiders, On The Rocks e The Cadillacs, que levam muito rock para animar o público, No repertório, canções autorais, clássicos do gênero dos anos 60 e 70, além do country, western e folk, entre outros ritmos derivados.
Com a presença de artistas independentes ou sem grande patrocínio na programação, o Furdunço conta com atrações, como Adão Negro, Microtrio e BaianaSystem. "É interessante também porque o Carnaval está se tornando mais diverso, com uma maior mistura de gêneros, tomando essa tendência mais democrática", acredita.
“Considero uma liberdade da criação musical. Não tem classificação, não tem gênero. Vale o que vier. É um disco que conta com a direção do baixista Fernando Nunes que já tocou com Cassia Eller e toca com Zeca Baleiro. E arranjos de corda do maestro Luciano Calazans. As quatro músicas são de minha autoria. Apenas uma é em parceria com meu amigo Cajá. O meu EP é conceito de liberdade musical”, disse a cantora, em entrevista ao Bahia Notícias.
Multi-instrumentista, Marcela toca violão, guitarra e bateria. Ela despontou no cenário musical no ano de 2011 com a música de sua autoria “Meu Coração é Todo Seu”. Na época, a cantora trilhava pelo axé music. “Me afastei do Axé tem uns três ou quatro anos e entrei nas minhas raízes e compondo. Me encontrei musicalmente. Pode se dizer que o meu estilo é Pop Rock, mas você vai poder escutar uma orquestra por trás no meu EP. Uma música de amor. Um lado rock'n'roll e outro romântico. A gente brinca com os dois lados”, destacou.
Além das canções autorais, o repertório do show também possui clássicos do rock e da música popular brasileira. “Faço um trabalho com releituras do Barão, Cássia Eller... Tem muita coisa boa no show”, finalizou. Os ingressos para o lançamento são vendidos a R$ 20 reais no site Sympla (confira aqui) e R$ 30 reais no local do show.
Marcela Martinez lança EP "Sem Censura"
Abertura: Dj Roger N Roll
Participação especial: Bruna Barretto e Marcos Clemente
Data: 28/01, quinta-feira
Local: Portela Café, Rio Vermelho
Horário: 22h
Ingressos: R$ 20 na internet; R$ 30 no local do show
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.