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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

fernanda torres

Fernanda Montenegro e Fernanda Torres recebem benção do Papa Francisco
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Fernanda Montenegro e sua filha Fernanda Torres receberam bênçãos do Para Francisco durante a Missa do Galo, realizada na última segunda-feira (25). O encontro foi compartilhado no Instagram das atrizes.

 

“Amém”, escreveu Montenegro na legenda da publicação. No vídeo, é possível ver as artistas sentadas enquanto o Papa segunda a mão de Fernanda Montenegro.

 

Os internautas, que nunca deixam nada passar, logo lembraram que Fernanda Montenegro interpretou o papel de Nossa Senhora Aparecida em “O Auto da Compadecida” e, brincando, sugeriram que o Papa foi abençoado pela atriz. “Pronto, o Papa tá abençoado”, escreveu um internauta.

 

 

“Recebeu a benção direto da Nossa Senhora”, escreveu outro. “A honra que o Papa teve! Imagina pegar na mão da Fernanda”, brincou um terceiro.

Fernanda Torres nega aspa atribuída a ela na qual admitia morte para 'abreviar o governo'
Foto: Divulgação

A atriz Fernanda Torres fez um comunicado oficial, na noite desta terça-feira (19), para negar declarações falsas atribuídas a ela que circulam na internet. 

 

“Voltou a circular um texto entre aspas com uma foto minha, como se eu houvesse me posicionado daquela maneira. Trata-se de uma NOTÍCIA FALSA, não compartilhe e comunique aos seus amigos”, informou a artista, destacando a importância de certificar a procedência da fonte de informação. “Vale lembrar: Cheque TODAS as notícias, em sites confiáveis, antes de compartilhar!”, concluiu.

 

A fake news que voltou a circular nas redes sociais e Whatsapp atribui a Fernanda a declaração de que ela não se importaria com os cadáveres das vítimas da Covid-19 se o vírus “abreviar o governo” do presidente Jair Bolsonaro.

 

Esta mesma notícia falsa teve repercussão em julho de 2020 e levou Fernanda Torres a desmentir durante participação no programa Encontro com Fátima Bernardes. "Eu quero dizer aqui no seu programa que estas aspas não são verdadeiras. Quem receber isso, por favor, avise o amiguinho que é fake news", disse ela, à época.

 

COMUNICADO: Voltou a circular um texto entre aspas com uma foto minha, como se eu houvesse me posicionado daquela...

Publicado por Fernanda Torres em Terça-feira, 19 de janeiro de 2021
Fernanda Montenegro vai integrar elenco de nova série gravada à distância
Mãe e filha vão contracenar na nova produção | Foto: Reprodução / TV Globo

A TV Globo vai investir em mais um seriado gravada à distância e dessa vez a produção vai contar com a participação da veterana Fernanda Montenegro. Convidada pela platinada para o novo projeto, a atriz vai gravar as cenas diretamente do seu sítio, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde está passando sua quarentena.

 

De acordo com a coluna do Fefito, no UOL, o seriado, batizado de "Amores Possíveis", terá quatro episódios e será dirigido por Jorge Furtado. Neles, "Fernandona" vai contracenar com a filha, Fernanda Torres. As duas serão auxiliadas tecnologicamente por Andrucha Waddington, respectivamente genro e marido das Fernandas, que integra o time de direção.

 

Ainda vão integrar o elenco outros atores e atrizes que têm passado a quarentena juntos, como os casais Taís Araújo e Lázaro Ramos, Luisa Arraes e Caio Blat e Fabíula Nascimento e Emilio Dantas.

 

A série vai acompanhar as tensões e alegrias do isolamento acompanhado. O plano é exibir no Globoplay em setembro.

'A morte dela é também a minha', diz Fernanda Torres sobre Fernanda Young
Foto: Divulgação

A atriz Fernanda Torres, que em “Os Normais” encarnou Vani, uma das mais famosas personagens criadas por Fernanda Young, prestou uma homenagem à escritora, atriz, roteirista e apresentadora de TV morta neste domingo (29) (clique aqui).


“Tínhamos o mesmo nome, Fernanda, e também escrevíamos e atuávamos, uma mais, outra menos, uma menos, outra mais. Mas éramos diferentes. Devo muito à Fernanda, à jovem e young Fernanda de Nikiti Niterói”, escreveu a artista em sua coluna publicada nesta segunda-feira (26), no site da revista Época.


“Por caminhos que ninguém explica, nos fundimos numa mesma Vani. Por três anos de série e duas películas dos Normais, fui seu alter ego anárquico e desconcertante. Ganhei de bandeja um ser tão potente, tão fruto das qualidades da Young, que acabei me tornando ela. Me tratavam, até hoje me tratam, de doida demais na rua; riem comigo e agradecem o prazer da convivência com aquela alma liberta”, relatou Fernanda Torres, afirmando ainda que sua “persona pública” se mesclou com a de Fernanda Young sem que ela fosse obrigada a “ter o peito, a ousadia e a coragem dela de encarar a cafonice do mundo, de denunciá-la e virá-la do avesso”.


A atriz falou ainda sobre como ela e Luiz Fernando Guimarães “surfaram” na pele do casal Fernanda Young e Alexandre para interpretar Vani e Rui de “Os Normais”, “no melhor ‘ménage a quatre’, na melhor das orgias que um ator pode sonhar participar”.


Dito isto, Fernanda Torres afirmou que “a morte dela é também a minha, a de nós todos” e destacou a força a juventude de Fernanda Young. “Tão nova, e linda, e mãe, e mulher pra cacete. Como é possível? Passado o estupor da notícia, me veio a tristeza imensa, imensurável, de quem perdeu uma parte de si mesmo. Só posso explicar assim”, escreveu, lembrando ainda a riqueza dos trabalhos aos quais ela esteve envolvida durante sua carreira. “Ela fará mais que falta nesse melê retrógrado, nesse pesadelo moralista e tosco em que nos metemos”, avaliou.


Fernanda Torres revelou ainda que atualmente não falava muito com a colega, mas lembrou do último contato com ela. “Há cerca de um mês, depois de assistir Shippados, lhe escrevi para dizer o quanto havia gostado do seriado. Hoje, nossa última troca de e-mails me serve de alento. É como se o destino tivesse me dado a chance de confessar o meu amor, minha gratidão e admiração por ela”, lembrou. “Em resposta ao elogio, Fernanda concluiu com uma frase que, hoje, me soa como profética: ‘ensinai-me a entender o mistério do sofrimento’. Foi a última linha que me escreveu. Desde que soube de sua partida, não tenho pedido outra coisa”, contou.

Sem Lei Rouanet, peça de Fernanda Torres é cancelada no Rio: 'A autocensura já dita regras'
Foto: Divulgação

A premiada peça teatral A Casa dos Budas Ditosos, inspirada na obra de João Ubaldo Ribeiro, teve sua próxima temporada no Rio de Janeiro cancelada. A peça tem como protagonista Fernanda Torres há 15 anos. Em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, Fernanda afirmou: “A autocensura já dita regras”. Ela revelou que não realiza mais projetos com incentivos da Lei Rouanet há dez anos, junto com a sua produtora, por desconfiar que “a renúncia fiscal se transformaria numa arapuca para a classe artística”.

 

“O discurso do mama-tetas surgiu nas redes, em meados do governo PT, e foi aprimorado pelo candidato que periga chegar ao poder em janeiro. À possível extinção dos mecanismos de isenção para as artes, se somará a retórica moralizante, avessa à liberdade de expressão”, escreveu. A atriz sempre foi crítica da lei de incentivo à cultura, chegando a afirmar que “a renúncia fiscal pode se transformar em uma arapuca para a classe artística.

 

A lei de incentivo à cultura também já não é utilizada por outros integrantes da classe artística, como Antonio Fagundes. O ator critica o formato, em que os incentivos fiscais são fornecidos às empresas, que escolhem patrocinar os projetos culturais em troca de divulgação. “É uma lei nem-nem: nem é política cultural nem de mercado. É feita por gerentes de marketing de empresas que não entendem de teatro”, afirmou a revista Veja no ano passado.

Gilberto Gil recebe visitas femininas ilustres durante recuperação
Foto: Flora Gil
Em recuperação, após internamento para tratar um quadro de hipertensão e insuficiência renal (clique aqui), o cantor e compositor baiano Gilberto Gil (73) ganhou uma homenagem de amigas ilustres. As cantoras Marisa Monte e Roberta Sá, as atrizes Bianca Comparato, Fernanda Torres, Mariana Ximenes e Maria Flor, além da jornalista Renata Lo Prete foram dar um abraço no artista e desejar melhoras para sua saúde. De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, em O Globo, o encontro aconteceu na casa do jornalista Jorge Bastos Morenos, que teria dito que após a visita das mulheres “os sinais vitais do artista voltaram a funcionar dentro dos limites da normalidade”.
‘Minha Estupidez’: Fernanda Torres estreia programa de entrevistas e dramaturgia na GNT
Foto: Divulgação
A atriz e escritora Fernanda Torres estreará na GTN, no segundo semestre deste ano, o “Minha Estupidez”, programa criado por ela, que mistura entrevistas e dramaturgia. De acordo com informações da colunista Patricia Kogut, durante a atração Fernanda entrevistará intelectuais e, em seguida, interpretará trechos de alguma obra do entrevistado, que discutirá um tema de qualquer área do saber, e de total desconhecimento da anfitriã, daí o título: “Minha Estupidez”. Serão cinco episódios, nos quais a artista pretende falar da importância do conhecimento, de forma bem-humorada. As gravações começam em junho e direção é de Andrucha Waddington, marido de Fernanda Torres.
'Jamais pensei que ele seria uma afronta', afirma Fernanda Torres sobre texto
Foto: Reprodução / O Dia
Com a negativa repercussão de seu artigo publicado na Folha de S. Paulo, na última segunda (22), a atriz e escritora Fernanda Torres sentiu necessidade de se retratar. "Venho aqui pedir desculpas pelo artigo Mulher que publiquei no Blog Agora É Que São Elas, da Folha. Jamais pensei que ele seria uma afronta tão profunda a nós mulheres. Não o teria escrito se achasse que era esse o caso", se desculpou, em novo texto publicado no jornal. No artigo anterior, Fernanda comenta as dificuldades vividas pela mulher moderna e, dentre outros tópicos, considera que a diferença de gênero é "biológica, carnal, imemorial". "A vitimização do discurso feminista me irrita mais do que o machismo. Fora as questões práticas e sociais, muitas vezes, a dependência, a aceitação e a sujeição da mulher partem dela mesma", defendeu na publicação (leia mais aqui). 
 
A resposta veio com textos e protestos de grupos feministas, desapontados com a atitude da escritora. Fernanda, então, se retratou ao admitir que errou, pautada na sua condição social. "Minha mãe sempre trabalhou, teve um casamento que nunca cerceou o seu direito profissional, eu cresci num ambiente de extrema liberdade, conquistada, diga-se, com a ajuda de movimentos feministas anteriores a mim. Era uma época de um machismo muito arraigado, do qual guardo heranças, mas que, lamentavelmente, ainda à época não estava identificado de forma direta com o estupro e a violência", reconheceu. Ao enfatizar que é contra o estupro, a violência, o racismo e o baixo salário, a escritora ainda afirma que refletiu durante "toda semana" sobre o assunto. "Prometo estar atenta. Perdão por ter abordado o assunto a partir da minha experiência pessoal que, de certo, é de exceção", finalizou.
Em coluna, atriz aponta dificuldades da mulher moderna e rechaça ‘vitimização' do feminismo
Foto: Divulgação
A atriz e escritora Fernanda Torres tocou em um tema polêmico em sua coluna publicada nesta segunda-feira (22), na Folha de S. Paulo. “No presente, a mulher ainda apanha, ganha menos do que o homem e fechou um contrato social impossível de ser cumprido”, inicia o texto, apontando as dificuldades da mulher moderna, que acumula funções e é, muitas vezes, obrigada a sustentar casa sem o apoio, seja de familiares o mesmo do estado. Fernanda diz ainda que a maternidade interfere muito mais na vida da mulher que a paternidade para o homem, já que “A fragilidade no emprego, a dependência dos cônjuges, a falta de liberdade de ir e vir passa pela incapacidade do feminino de se desapegar das crias”, argumenta a artista, afirmando que os homens dão prioridade à própria agenda, sem pressões que não sejam a própria vontade. Diante desta constatação, ela afirma que embora algumas correntes defendam que tal diferença é cultural, ela acha que é “biológica, carnal, imemorial”.
 
A escritora diz ainda que é a favor da divisão da responsabilidade nos cuidados das crianças e que inveja “o companheirismo dos homens”. A partir dai Fernanda toca em um tema polêmico: “Homem gosta muito de estar com homem. Não me incomoda o machismo, confesso, talvez seja uma nostalgia de infância que carrego. A geração que me criou era formada por machões gloriosos, de Millôr a Miéle, irresistíveis até nos seus preconceitos”, afirma, lembrando que um livro seu foi rejeitado por um editor alemão sob a alegação de ser uma obra machista. “Está certo o editor, eu sou latina, não consigo entrar numa sauna com todo mundo pelado e me manter isenta”, assume a atriz, lembrando que a violência contra a mulher é menor em lugares “onde a igualdade entre os sexos é melhor resolvida” e que sempre ficou incomodada com o olhar repressor dos homens em países mulçumanos. A partir desta ideia, ela afirma que “O Brasil está entre um e outro”.
 
Fernanda cita então sua babá, a quem considera “um avião de mulher”. “Uma mulata mineira chamada Irene que causava furor onde quer que passasse. Eu ia para a escola ouvindo os homens uivando, ganindo, gemendo, nas obras, nas ruas, enquanto ela seguia orgulhosa. Sempre associei esse fenômeno à magia da Irene. O assédio não a diminuía, pelo contrário, era um poder admirável que ela possuía e que nunca cheguei a experimentar”, defendeu Fernanda Torres, destacando sua admiração por mulheres “que não conhecem o medo e são plenas na sua feminilidade”.
 
Para finalizar, a artista afirma: “A vitimização do discurso feminista me irrita mais do que o machismo. Fora as questões práticas e sociais, muitas vezes, a dependência, a aceitação e a sujeição da mulher partem dela mesma. Reclamar do homem é inútil. Só a mulher tem o poder de se livrar das próprias amarras, para se tornar mais mulher do que jamais pensou ser”.
Romance de Fernanda Torres vai virar série na Globo; autora será roteirista
Foto: Isac Luz/ EGO
A atriz e escritora Fernanda Torres será agora também roteirista. Seu aclamado romance "Fim" (2013) será uma micro série de oito capítulos da TV Globo, segundo coluna do jornal O Globo. O projeto é do núcleo de José Luiz Villamarim e será comandado pela roteirista Maria Camargo. Fernanda, de férias desde o fim de Tapas & Beijos, deve se juntar à roteirista quando retornar. O projeto ainda não tem previsão de lançamento.
'Prefiro ler 3kg de Dostoiévski do que 3kg de Cinquenta Tons', disse Fernanda Torres
Fernanda Torres na Flip 2014 | Foto: Raquel Cunha/ Folha Press
"Não li. Eu prefiro ler 3kg de Dostoiévski do que 3kg de 'Cinquenta Tons'", foi o que afirmou a atriz e escritora, Fernanda Torres, ao F5 quando perguntada sobre o que pensa do sucesso de livros como a trilogia "Cinquenta Tons". Fernanda representava o Brasil na FlipSide, evento considerado a versão britânica da Festa Literária Internacional de Paraty. Embora afirme reconhecer a importância de livros eróticos, Fernanda disse não ter interesse na trilogia. "É livro pra excitar mulher. Mas é ótimo que tenha, eu acho tudo ótimo e acho que isso esquenta o mercado literário muito melhor do que livro para colorir", declarou. Diferente da trilogia erótica, que este ano chegou aos cinemas, Fernanda declarou que adorou outro livro bem popular. "Eu li o último Harry Potter que não é igual. Eu adorei o último, eu só li o último! Eu achei ultra bem escrito, achei um clássico", ressaltou. Sem assumir o rótulo de escritora, a autora de "Fim" descarta qualquer possibilidade de deixar a atuação para se dedicar aos livros. "Acho também que o dia que eu disser que 'eu sou uma escritora', eu vou parar de escrever. Eu acho que essa condição "algo amadora" do meu escrever é maravilhosa", explicou.
Fernanda Torres diz ter 'certa vergonha' de ser chamada de escritora
Foto: Divulgação
Fernanda Torres já é consagrada como atriz, mas em 2013 estreou como escritora com o livro “Fim” (Companhia das Letras) e em 2014 escreveu outra publicação, “Sete Anos: Crônicas”. Apesar de ter sido bem recebida pela crítica, de acordo com informações da coluna Outro Canal, assinada por Lígia Mesquita na Folha, Fernanda disse que tem “certa vergonha” do título de escritora e que prefere ser vista como "atriz e escritora bissexta". A declaração vai ao ar no programa "Umas Palavras" (Futura), nesta sexta‐feira (22).
Dramaturgo baiano estreia em SP peça sob direção de Lázaro Ramos e participação de Fernanda Torres
Foto: Divulgação
Depois de “Namíbia, Não!”, espetáculo que marcou sua estreia como autor e cujo texto foi vencedor do Prêmio Braskem 2011, o dramaturgo baiano Aldri Anunciação parte para sua segunda parceria com o conterrâneo Lázaro Ramos, que dirige sua segunda peça, “Campo de Batalha”, ao lado de Márcio Meirelles. O espetáculo conta ainda com a participação de Fernanda Torres e estreia em São Paulo, no dia 30 de janeiro. Assim como em seu primeiro trabalho como autor, a nova obra acontece no futuro, em uma realidade hipotética. Aldri a chama de “hiato de guerra”, mais especificamente em uma pausa da Terceira Guerra Mundial, quando dois soldados inimigos se encontram no front, mas não podem se atacar por causa de uma crise que leva à falta de munição, e consequentemente à interrupção da batalha. “O espetáculo acontece na inação. Dois soldados vão desenvolvendo o diálogo e vão percebendo que não se conheciam. A gente hoje em dia às vezes não sabe nem que é nosso inimigo. A gente vai crescendo e ouvindo ‘seu inimigo é aquele ali’, e ai você vai direto para o combate, sem se dar o tempo de entender quem é a pessoa, coisa ou causa. É uma brincadeira, uma crítica a esse modelo e uma proposta para a gente se aproximar cada vez mais dos nossos inimigos institucionalizados para entender se realmente são inimigos ou não”, explica o autor, que também atua no espetáculo, ao lado do ator carioca Rodrigo Santos.

Rodrigo Santos e Aldri Anunciação interpretam soldados inimigos em uma hipotética Terceira Guera Mundial / Foto: Ricardo Simões
 
A escolha de Lázaro Ramos para a direção foi uma conseqüência. “Ele foi um cara que sempre me estimulou a escrever. Nos quatro anos de ‘Namíbia, Não!’ comecei a burilar o novo espetáculo e como a gente estava junto no processo, ele ficou sabendo do mote antes de eu começar a escrever. E já a partir da ideia ele se interessou. À medida que eu ia escrevendo ele ia acompanhando. Ele acompanhou todas as versões,  a parceria foi se moldando naturalmente, no final não tinha como ser outra pessoa. Mas a mas a gente queria também  trabalhar com outras pessoas. A saída foi unir o útil ao agradável, e ai veio Marcio Meirelles, que a gente encara como mestre. Ele já tem ligação muito grande com Lázaro e eu tinha um sonho de trabalhar com ele, então juntou a fome com a vontade de comer”, conta Aldri, responsável pelo convite prontamente aceito por Marcio, mesmo com uma agenda completamente lotada e tendo que conciliar trabalhos em Salvador e os ensaios no Rio de Janeiro, local escolhido para a preparação, por questão de comodidade para a equipe, já que a maioria vive ali.
 
Parceria entre Aldri e Lázaro começou em 'Namíbia, Não!', marcando a estreia deles como autor e diretor, respectivamente  / Foto: Léo de Azevedo
 
Dentre os cariocas envolvidos está a atriz Fernanda Torres, que doa sua voz para representar o “Sistema” e interagir com os dois personagens. “É uma voz que não tem cara, a gente ouve, segue suas regras. O papel dela é vigiar a pausa da guerra e manter a inimizade entre os combatentes, fazendo com que eles mantenham suas posições de inimigo”, explica o autor, que logo ao escrever o texto pensou na atriz para interpretá-la. “Confesso que pensei muito na Fernanda Torres. Lembrava muito dela pelo caráter do trabalho, uma coisa política, crônica do cotidiano, e ela encara isso de forma muito leve, tanto na sua escrita ou no trabalho como atriz ou nas entrevistas. Ela tem uma consciência muito grande do seu papel na sociedade, tem olhar observador muito irônico e leve”, lembra Aldri, que encontrou total apoio dos demais envolvidos no trabalho e fez o convite à atriz, depois de uma intensa troca de e-mails e debates sobre a metáfora da guerra e a ausência de pausas para que a sociedade pense antes de agir. Mesmo com um forte time de baianos, com o próprio Aldri Anunciação, Lázaro Ramos e Márcio Meirelles, a peça estreia no dia 30 de janeiro na capital paulista, por razões contratuais. O espetáculo passou em um edital do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e, por isso, fará a primeira temporada neste espaço em São Paulo e seguirá pelos centros culturais situados no Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, até agosto. Mas o público da Bahia não vai ficar de fora, ainda este ano poderá conferir “Campo de Batalha”. “A proposta é a gente fazer o percurso previsto em contrato. Depois a gente fica livre para fazer outras temporadas em outros estados. E ai o primeiro lugar seria Salvador, já em setembro”, promete Anunciação.
Fernanda Torres estreia na literatura com trama carioca
Quatro anos atrás, quando ainda se iniciava como cronista e autora de teatro, Fernanda Torres, 48, afirmou sentir vergonha de assumir que escrevia. "Eu sei o horror que é uma atriz que escreve", disse. Atualmente, com rotina autoral entranhada, publica coluna mensal na "Ilustrada" e outra quinzenal na "Veja Rio". Além disso, está prestes a lançar o primeiro romance, "Fim". A obra nasceu como um conto sobre os cinco últimos minutos de vida de um velho que, na caminhada de volta do médico para seu apartamento, em Copacabana, vai rememorando quatro amigos que morreram antes dele. O texto havia sido encomendado pelo diretor Fernando Meirelles, que pretendia publicar um livro com contos sobre a velhice e adaptá-lo para a TV, numa ação casada entre a Companhia das Letras e a Rede Globo. O projeto não vingou neste formato, mas Fernanda diz ter ficado "tão feliz" com o resultado do conto que o mostrou para a mãe, Fernanda Montenegro, e para amigos como os atores Vladimir Brichta e Débora Bloch. "Eu fiquei surpresa, gostei, achei que estava direito. Escrevi em quatro dias, cuspi 11 páginas com uma curva [narrativa], algo que ia ficando esquisito. Achei que tinha fôlego para um romance", disse. "Fui mostrando em fascículos para a editora, cada capítulo. Foi muito parecido com a relação com um diretor no teatro. O ator sobe em cena e propõe algo, e é sempre bom ouvir o outro lado", finalizou a artista.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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