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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

audiovisual

Claudia Leitte dá início a produção de novo DVD; saiba mais
Foto: Instagram

O primeiro semestre de 2024 será agitado para Claudia Leitte e não se trata apenas da agenda cheia por ser verão e Carnaval. 

 

A artista, que na última semana anunciou as novidades para a folia momesca com o tema 'O Carnaval da Minha Vida', além do lançamento da faixa 'Liquitiqui', já iniciou os preparativos para o grande projeto que irá encerrar a temporada para a cantora, a gravação de um audiovisual. 

 

Na web, Claudia Leitte compartilhou com os seguidores um registro com o empresário Matheus Possebon, da Opus Entretenimento, que estará por trás do DVD da cantora. "Vem aí um DVD a altura da maior do Brasil, Claudia Leitte. Muitos planos pra esse novo mega projeto", escreveu o empresário, que animou a cantora. "Tô pronta, teteteteu!". 

 

 

O DVD será gravado nos dias 8 e 9 de abril, no Vibra São Paulo. A promessa é de várias horas de show, com participação de artistas convidados e uma mistura de ritmos.


Vale lembrar que o último projeto audiovisual de Claudia Leitte foi o "Prainha da Claudinha”, gravado em 2022. A artista tem registro dos shows “Axemusic”, de 2014, “Negalora: Íntimo”, de 2012 e o “Ao Vivo em Copacabana”, de 2008.

Com divulgação da Paulo Gustavo, especialista analisa cenário do audiovisual na Bahia
Reprodução: Secult-AL

O mês de maio foi de extrema importância para o cenário cultural nacional. As novas leis de fomento à cultura surgiram em um momento em que o setor estava abandonado e precisava de investimento público. A Lei Paulo Gustavo, regulamentada na última quinta-feira (11), é a esperança de que o setor finalmente volte à normalidade depois do período pandêmico.

 

A Bahia foi o primeiro estado a ter seu Plano de Trabalho da Lei Paulo Gustavo aprovado pelo Governo Federal. Portanto, o estado será o primeiro a receber os recursos previstos pela lei. São R$ 148 milhões para fomentar a cultura de todo o estado. 

 

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No meio audiovisual, além da Lei Paulo Gustavo, que tem uma parte dedicada a este meio, foi lançado, nesta quinta-feira (18), um programa para incentivar o desenvolvimento de projetos audiovisuais na capital baiana. O programa batizado de “SalCine” visa incentivar a produção de longas, curtas e médias-metragens. Além do projeto “Bahia Film Commission" que existe desde 2010, e tem ganhado cada vez mais investimento.

 

O cineasta e diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), Pola Ribeiro, contou, em entrevista para o Bahia Notícias, que essas políticas públicas são essenciais para que a Bahia mostre o seu potencial produtivo. “A Bahia tem tudo para ser um celeiro de produções audiovisuais, porque, quando você pensa em produção de cinema, você precisa ter texto e a Bahia tem poetas e escritores. A Bahia tem música e para filme precisa ter música, precisa ter compositor, precisa ter estrutura industrial de produção, finalização e mixagem. A Bahia tem atores, tem diretores de teatro, de cinema. E, com as políticas a Bahia, mostrou uma capacidade de se reinventar no meio audiovisual”.

 

Pola também contou que o estado também tem o poder de atrair recursos de fora para serem investidos no audiovisual baiano. Segundo ele, o projeto Bahia Film fez um diagnóstico muito consistente sobre a situação do audiovisual baiano. “O que eu chamo de consistente? É levantar que protagonismos têm as produtoras, o estado, a Prefeitura, o Governo Federal no fomento e na captação desses recursos. O projeto da Bahia Film demonstra que a Bahia capta muitos recursos por ano, mas tem o poder de captar muito mais”, continuou.

 

Mantendo seu argumento, Pola revelou que esse diagnóstico é “música para os ouvidos” dos investidores, do estado. “Ou seja, eu vou criar uma estrutura, mas é uma estrutura que já vem captando recursos para a atividade. Com o mínimo de investimento que o estado faça, ele vai ter uma capacidade de atrair um número imenso de recursos e de parceiros de fora da Bahia para trazer recursos que vão ser gastos na Bahia, gerando emprego, gerando renda, gerando desenvolvimento”.

 

Ele também defendeu que os novos investimentos além de empregar baianos, ajudam a “vender” a imagem da Bahia, a cultura, os conceitos, as paisagens, a música, o jeito de falar para outros estados e países. “O cinema é um investimento que não para de dar retorno”.

 

Quando questionado sobre como levar cinema baiano para outros municípios, ele respondeu que, quando se tem um projeto como Bahia Film, associado a DIMAS – departamento da Funceb que trabalha com audiovisual – se consegue fazer um diálogo que conversa com as coisas que formam o audiovisual, e, principalmente, a capacidade que o audiovisual tem de estar na vida das pessoas. “E assim está no interior do estado, está nas plataformas de streaming, está na TV Educativa – que está em todo o estado – essas são as formas das pessoas terem acesso e de cultuarem e gerarem conhecimento a partir do audiovisual”.

 

No fim, Pola revelou que vê com positividade o cenário audiovisual a partir da Lei Paulo Gustavo. “Também acho que a Ancine volta, depois desses tempos sombrios de um governo retrógrado destruidor de políticas públicas. A Ancine retoma seu papel, e volta com força total”.

 

O coordenador do projeto Nordeste Lab, Gabriel Pires, reiterou como o cenário de produções audiovisuais na Bahia é promissor. “Temos muitas coisas sendo produzidas, apesar do hiato do fomento que vivemos nos últimos anos, em âmbito federal e local. O nosso cenário é promissor, já que temos uma gama bem diversa de formatos de produção, de gente realizando as suas obras e com a possibilidade de termos uma perspectiva diversa sobre os nossos lugares, nossa gente e nossas coisas. Os longa-metragens baianos ainda precisam circular mais em festivais nacionais e internacionais, porém temos bons exemplos de produtoras que conseguem fazer uma boa circulação em festivais nacionais e internacionais, como os filmes da Plano3 Filmes e da Ato3 Produções de Vitória da Conquista”, começou.

 

Por outro lado, ele comentou que tem sido um diálogo difícil com a Ancine, que é o gestor do Fundo Setorial do Audiovisual, principal fonte de financiamento ao setor em âmbito federal. “Temos produtoras que foram contempladas em editais de 2018 que somente neste ano realizaram a sua contratação e tiveram a liberação dos recursos para iniciarem os seus trabalhos”, contou Gabriel.

 

“No âmbito local estamos sem editais desde 2019. Mesmo com a vinda de um volume considerável para que tenhamos editais no âmbito estadual e municipal precisamos que os governos locais também façam esse investimento. No caso do Fundo de Cultura da Bahia, nos últimos oito anos, tivemos somente dois editais setoriais de audiovisual em oito anos”, continuou.

 

Quando questionado sobre como o público baiano tem acesso às produções também do estado Gabriel admitiu a dificuldade de distribuição. “Os filmes realizados na Bahia ainda precisam chegar mais ao público final, temos pouca participação em bilheteria nos cinemas tradicionais, o campeão de bilheteria entre os filmes baianos é o Bahia Minha Vida (2011), com quase 75 mil espectadores”.

 

“Temos ainda uma dificuldade de penetração nas salas de cinema com as obras realizadas aqui, a conjunção de fatores que levam a isso é grande, desde a dificuldade de ter dinheiro para fazer uma divulgação boa até a forma como são programados os filmes nas salas de cinema de grandes redes (muitas vezes os filmes baianos ficam restritos ao Circuito Sala de Arte e ao Glauber Rocha, em Salvador e aos cinemas de arte, de rua e alternativos em outras cidades, da Bahia e do país)”, continuou.


A respeito das novas políticas públicas, a Secretária de Cultura do Estado da Bahia, por meio da Diretoria de Audiovisual da Funceb, falou, com a equipe do BN, que o foco no momento é a Lei Paulo Gustavo. “A Lei Paulo Gustavo tem sido o ponto focal de um esforço conjunto em toda Secretaria de Cultura, em prol de pensar, construir e disponibilizar à sociedade instrumentos eficazes, inclusivos e democráticos que garantam o amplo acesso aos recursos que virão para o estado”.

 

“No que concerne às políticas públicas voltadas ao Audiovisual na Bahia, a Fundação Cultural do Estado, vinculada à Secretaria de Cultura (SecultBA), tem o compromisso de, neste momento, fortalecer a Diretoria de Audiovisual (DIMAS) e seus projetos estruturantes, a exemplo da Cinemateca da Bahia, que visa preservar a memória do audiovisual baiano, salvaguardar bens materiais e imateriais, estimular a pesquisa e dinamizar o acesso do público, tanto à história do audiovisual baiano quanto aos registros da história do nosso estado; a Sala de Cinema Walter da Silveira, único cinema público na Bahia, um espaço de difusão das produções nacionais; o Circuito Luiz Orlando de Exibição com formação e difusão do cinema baiano nos 417 municípios; e a Bahia Film Commission, um espaço de promoção das obras audiovisuais baianas e o estado da Bahia, bem como atrair produções nacionais e internacionais”, finalizou a Secult.

Governo ignora alerta de risco de incêndio e desabamento de centro audiovisual
Foto: Acácio Pinheiro/MinC

Informado desde agosto sobre o risco de incêndio e desabamento da estrutura e da necessidade de “isolamento imediato” da sede do Centro Técnico Audiovisual (CTAV), o governo federal não tomou qualquer iniciativa. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

 

Situado no Rio de Janeiro e vinculado à Secretaria do Audiovisual, subpasta da Secretaria Especial da Cultura (Secult), que por, sua vez, integra o Ministério do Turismo, o espaço reúne mais de seis mil títulos, fotos e documentos do cinema nacional.

 

Segundo a publicação, um estudo técnico encomendado pelo CTAV sobre os problemas estruturais de sua sede foi enviado ao Ministério do Turismo, mas até então, nada foi feito pelo governo Bolsonaro, que precisaria liberar verbas para evitar a tragédia.

 

Dentre os problemas apontados no laudo estão o “desaprumo de telhas na fachada frontal” da sede “podendo cair a qualquer momento”, precariedade das instalações elétricas e o risco de incêndio por causa de possível curto-circuito e por materiais inflamáveis depositados no local, que “não conta com sistema de incêndio”.

 

Com os vários riscos iminentes, servidores temem que se repita o caso Cinemateca Brasileira, que teve um depósito incendiado em São Paulo este ano, após o abandono do governo federal.

 

Criado em 1985, o CTAV tem como propósito promover o desenvolvimento do setor audiovisual no Brasil. A instituição também atua com empréstimos de cópias de filmes, equipamentos e estúdios. 

 

Procurados pela  coluna, o Ministério do Turismo e a Secult não responderam se há previsão para as reformas.

Dados da Ancine apontam que produções audiovisuais caíram 16% no Brasil em 2020
Foto: Divulgação

De acordo com dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgados pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, a produção audiovisual no Brasil registrou uma queda de 16% no ano de 2020, em comparação à média anual de projetos realizados entre 2015 e 2019.

 

No ano passado, o país produziu 2,9 mil obras. Do total, 1500 foram séries e filmes, sendo que apenas 311 deles contaram com apoio de recursos públicos, o que representa uma queda de 9% na média anual do período.

 

Os dados divulgados pela coluna foram apresentados pela Ancine em reunião do Conselho Superior de Cinema, realizada neste mês. Outros encontros mensais estão marcados para ocorrer até o fim deste ano.

Mostra de audiovisual exibe produções espanholas gratuitamente a partir desta sexta
Foto: Divulgação

Em parceria com o Festival de Arte Audiovisual Contemporânea de La Coruña, Intersecção, o Instituto Cervantes exibe, a partir desta sexta-feira (3), a Mostra de Produções Audiovisuais “Videocriação em Galícia: uma cartografia”.

 

Com toda programação gratuita e online, o evento será realizado até 30 de setembro, reunindo obras do cinema, videoarte, videoclipes e outros modelos de criação audiovisual. Exibida no Vimeo (vimeo.com/institutocervantes), a iniciativa tem como proposta promover a experimentação e proporcionar o desenvolvimento de novas linguagens audiovisuais.

 

Integram a mostra produções como a obra de  Alberte Pagán, que joga com a projeção de raízes na gravação ao vivo de uma manifestação antifascista, passando por  criações de vídeo do coletivo DSK, até uma sátira animada de de David Fidalgo.

 

 

VEJA A PROGRAMAÇÃO
 
Foco Ignacio Pardo (1985-2004) 
Exibição: De 03/09/2021 a 05/09/2021 às 15h 
Sinopse: https://bit.ly/2XI2AlR 
 

Lume 
Exibição: De 07/09/2021 a 09/09/2021 às 15h 
Sinopse: https://bit.ly/3z65crE 
 

Dentro do Microtúbulo 
Exibição: De 10/09/2021 a 12/09/2021 às 15h 
Sinopse: https://bit.ly/37TRNqC 
 

Realidade 
Exibição: De 14/09/2021 a 16/09/2021 às 15h 
Sinopse: https://bit.ly/3D3pIeE 

 

Foco DSK (2000-2017) 
Exibição: De 17/09/2021 a 19/09/2021 às 15:00 
Sinopse: https://bit.ly/3kcpv0f 
 

Chamada à escola 
Exibição: De 21/09/2021 a 23/09/2021 às 15h 
Sinopse: https://bit.ly/3kpdCUX 
 

-oito 
Exibição: De 24/09/2021 a 26/09/2021 às 15h 
Sinopse: https://bit.ly/37X8zFh 

 

Magma 
Exibição:  De 28/09/2021 a 30/09/2021 às 15h 
Sinopse: https://bit.ly/2W39tOi 

Após indicação para diretoria da Ancine, Bolsonaro quer desregular setor audiovisual
Foto: Divulgação

Preparando o terreno para desregular o mercado audiovisual no Brasil, segundo informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Senado na semana passada a indicação de Tiago Mafra dos Santos para ocupar uma das vagas na diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

 

De acordo com a publicação, uma das medidas a serem implementadas é o fim das cotas de conteúdo e de canais brasileiros na TV, responsáveis pela expansão do setor nos últimos anos. Hoje a cota de tela mínima para programação nacional é de 3h30 semanais. 

 

Servidor de carreira, Mafra ocupava o cargo de Secretário de Políticas Regulatórias em substituição de Luana Maíra Rufino Alves da Silva, que também tinha uma cadeira na diretoria do órgão e renunciou aos dois postos esse ano.

 

Além de Tiago, o presidente indicou Alex Braga Muniz e Vinicius Clay Araújo Gomes para compor a diretoria da Ancine. Todos aguardam a sabatina no Senado para que a nomeação seja ratificada. O posto de diretor-presidente é ocupado atualmente por Mauro Gonçalves de Souza, mas em outubro deve ser passado para Alex.

Justiça marca audiência para regularizar 782 projetos da Ancine paralisados
Foto: Divulgação

A Justiça marcou, para 19 de abril, uma audiência para regularizar uma série de projetos da Agência Nacional do Cinema (Ancine) que estão paralisados há anos. 

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, o juiz Vigdor Teitel, da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) do Rio, para que sejam "apresentadas propostas para definição de prazos e cronogramas para o regular funcionamento da produção cultural audiovisual do país" (saiba mais).

 

Ainda segundo a publicação, trata-se do julgamento de uma ação movida pelo MPF desde dezembro de 2020, na qual o órgão cobra a regularização de 782 projetos dos anos de 2016, 2017 e 2018, que foram lançados com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), mas estão sem receber a verba.

 

A ação acusa os diretores Alex Braga Muniz, Vinícius Clay Araújo Gomes e Edilásio Santana Barra Júnior, além do procurador-chefe da Ancine, Fabrício Duarte Tanure, de paralisarem, de forma deliberada, o andamento de projetos audiovisuais. O grupo é acusado ainda de omitir dados que comprovam a paralisia dos processos. 

 

Uma das solicitações do MPF é que sejam concluídas as análises de todos os procedimentos paralisados, sob pena de multa. Além disso, segundo a coluna, o órgão pediu liminar para condenar os citados à perda do cargo público, mas essa solicitação não foi aceita.

Acervo de Walter da Silveira, fundador do cineclubismo na Bahia, estará na internet
Foto: Acervo Walter da Silveira / ABI

Entusiasta da sétima arte, Walter da Silveira foi muitas coisas: crítico, advogado, professor, cineclubista e agitador cultural. Durante sua vida, o baiano criou um rico acervo pessoal, com imagens, registros audiovisuais e trocou muitas cartas com amigos de sua época. Uma parte desse apanhado de materiais, alguns deles raros, agora vai estar disponível virtualmente em um memorial elaborado por um grupo de profissionais em parceria com a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

 

Foram catalogadas, digitalizadas e restauradas 355 imagens, entre fotos de filmes e do arquivo pessoal, além de 98 correspondências, que serão expostas em um site desenvolvido pela equipe. O trabalho é só um recorte prévio de um extenso repertório de materiais que Walter guardou e que estão, desde 2015, sob a guarda da ABI após doação de sua família. 

 

"A proposta da Associação Bahiana de Imprensa é que o resto do acervo seja incluído gradativamente. O que agora se lança são as bases fundamentais para o acesso a todo o acervo", comenta Adilson Mendes, pesquisador responsável pela iniciativa. Os documentos disponibilizados têm forte significado para a história do cinema baiano e nacional, dada a relevância destas obras para os modos de fazer e fruir o audiovisual no país. 

 

"Walter viveu o auge mundial da cinefilia. E ele soube transpor para o contexto baiano um fenômeno moderno da cultura que ainda era mal visto pelas elites. A fundação do Clube de Cinema da Bahia tem peso semelhante à fundação da Cinemateca Brasileira ou a criação da Cinemateca do MAM, no Rio. Juntas, essas três instituições revolucionaram a cultura cinematográfica do país e construíram as bases para o moderno cinema brasileiro", destaca Adilson, que é historiador e doutor em Cinema.

 


Chegada da delegação baiana ao Festival de Brasília de 1965 | Foto: Acervo Walter da Silveira / ABI

 

Dentre as correspondências que constam no acervo estão as trocadas com Glauber Rocha, Alex Viany e Paulo Emílio Sales Gomes, entre 1950 e 1966. Elas ajudam a compreender a formação do cinema moderno brasileiro e servem de parâmetro para observar o legado deixado, que influencia, segundo Mendes, "a Jornada da Bahia, no projeto da filmografia baiana, nas escolas de cinema espalhadas pelo estado, no resistente movimento cineclubista baiano". 

 

A ideia de reunir a obra de Walter partiu da professora de Cinema Cyntia Nogueira, atora do livro "Walter da Silveira e o Cinema Brasileiro". Além dela e de Adilson Mendes, assinam a iniciativa a museóloga Renata Ramos, que atua na área de conservação e restauração documental e é responsável pelo Museu de Imprensa da ABI, e a arquivista Gabriela Queiroz, que atuou como chefe de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira. 

 

Segundo Renata, apesar de contarmos com acervos que salvaguardam obras de Glauber Rocha, uma cinemateca ou outros espaços de memória voltados à produção cinematográfica e audovisual, como o Museu Roque Araújo, um museu ou memorial que pudesse reunir todos os acervos é essencial. "Imagine você, reunir Walter, Glauber e outros cineastas baiano em um museu. Seria perfeito para a história do cinema baiano e brasileiro", considera.

 

Para ela, a acessibilidade do acervo de Walter da Silveira, por exemplo, vai possibilitar que pesquisadores e estudantes, tanto da área de cinema quanto de história, entendam o percurso da sétima arte até os dias atuais.

 


Walter com o diretor de "O Pagador de Promessas", Anselmo Duarte, no Festival Internacional de Cannes, em 1962 | Foto: Acervo Walter da Silveira / ABI

 

Cyntia Nogueira destaca que Walter da Silveira foi o responsável pela formação de gerações de críticos cinematográficos e realizadores baianos entre os anos de 1950 e 1970. Com a disponibilização, o grupo espera "estimular novas pesquisas sobre sua ação e pensamento, de forma a reconhecer o seu legado intelectual para a formação de um campo artístico para o cinema" em terras baianas e brasileiras.  

 

"Acreditamos que o acesso irrestrito ao Acervo Walter da Silveira vai contribuir para o reconhecimento definitivo do crítico como um dos principais articuladores de um pensamento cinematográfico entre nós", finaliza Nogueira.

 

Realizado através de financiamento pela Lei Aldir Blanc, o site será lançado no próximo dia 10 de abril, no canal da ABI no YouTube.

Espaço de formação audiovisual inscreve para mentoria gratuita no mês de abril
Foto: Reprodução / Nubas

O Nubas, espaço de formação audiovisual com foco em animação, fará uma mentoria gratuita, no próximo mês de abril, para pessoas que têm um projeto audiovisual e desejam aperfeiçoá-lo e captar recursos para o lançamento e divulgação da obra. A seleção ocorre no próximo dia 10 e as inscrições já podem ser feitas no perfil do projeto no Instagram.

 

Oito pessoas serão selecionadas para participar da mentoria nos dias 16 e 17 de abril.  As atividades serão divididas em duas etapas, uma delas mais artística, com a duração de 1h, e a outra de projeção executiva, também com duração de 1h.

 

Na etapa artística, com a cineasta Jamile Coelho, serão observados os aspectos estéticos do projeto e os alunos vão receber dicas sobre como torná-lo mais interessante. A etapa de projeção executiva, com a cineasta e produtora cultural Cíntia Maria, vai preparar os projetos em relação à apresentação, ao cronograma e orçamento, tornando-o mais adequado aos mecanismos de fomento disponíveis.

 

“Nós já fizemos algumas mentorias nesse sentido e foi bem positivo, porque as pessoas que estavam trabalhando no cenário da animação conseguiram captar recursos para realizar os projetos. Isso é muito bom! Acreditamos que estas iniciativas são um passo importante no sentido de possibilitar que mais agentes culturais tenham acesso aos mecanismos de fomento para realizar as suas produções”, conta Cíntia.

 

A história de criação do Nubas remonta o ano de 2015, quando Jamile Coelho e Cíntia Maria produziram o filme Òrun Àiyé, que conta a história de criação do mundo a partir da perspectiva africana. Após o lançamento do filme, em 2016, o Nubas nasce com o objetivo de compartilhar o aprendizado que as cineastas obtiveram com animadores de diversas partes do mundo. A instituição já realizou mais de 50 atividades formativas pelo país, atendendo a uma média de 1.200 pessoas.

Dimas lança Plataforma de Profissionais e Empresas do Audiovisual da Bahia
Foto: Reprodução / Instagram

Está aberta, até a próxima quinta-feira (1), a chamada pública para constituir a Plataforma de Profissionais e Empresas do Audiovisual da Bahia. A ferramenta visa unir informações sobre fornecedores e prestadores de serviços neste setor em todo estado - pessoas físicas e jurídicas.

O intuito é que as mesmas estejam disponíveis para pesquisas e contratações para atuação em produções locais, nacionais e internacionais que filmem na Bahia.

Podem se cadastrar profissionais e empresas que prestem serviços de formação e capacitação como escolas e cursos técnicos de cinema, de fotografia, de interpretação, dentre outros profissionais e empresas.

Os interessados deverão se cadastrar no site da Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (DIMAS) (clique aqui e acesse).

Mostra 'Poca Zói' exibe produções de filmes regionais independentes
Foto: Reprodução / Uesb

O Programa de Cinema e Audiovisual da Uesb (Procine) e o Programa Janela Indiscreta Cine-Vídeo realizam, entre os dias 15 e 30 de março, a Mostra Poca Zói 2021. O evento busca estimular e promover a reflexão e a difusão do audiovisual independente produzido na Bahia, em especial da região Sudoeste.

 

Neste ano, a mostra que tem origem no Festival de Cinema do Sudoeste Baiano, é realizada em formato virtual. Criado em 2018, o evento contou com duas edições presenciais que ocorreram no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista. Em razão da pandemia de Covid-19, a edição do ano de 2020 não pode ser realizada.

 

Para esse ano, por conta das regras de distanciamento social, foram selecionados 25 curtas metragens que poderão ser assistidos pela plataforma do evento. A proposta contempla a exibição de curtas produzidos entre 2019 e 2021, em especial as obras feitas durante o período de pandemia.

Boca de Brasa Muncab abre inscrições para cursos gratuitos de cinema e fotografia
Foto: Divulgação

O Espaço Cultural Boca da Brasa Muncab (Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira) está com inscrições abertas até a próxima quarta-feira (10) para os cursos de férias gratuitos em quatro formações, sobre cinema, documentário, fotografia e montagem, que serão ministradas por Carol Aó, Ceci Alves, Cristian Carvalho e Jéssica Silva, entre os meses de fevereiro a abril, por meio de plataforma virtual. 


Os cursos integram a ação Diversão de Verão do Muncab e buscam  dar continuidade ao projeto de democratização e acesso aos bens culturais em diversas linguagens artísticas. As pessoas interessadas devem se inscrever através do site do Núcleo de Animação e Stop Motion (clique aqui).

A ação é desenvolvida pela Sociedade Amigos da Cultura Afro-Brasileira e pelo Núcleo Baiano de Animação e Stop Motion (Nubas), e foi contemplada pelo edital Espaço Cultural Boca de Brasa, da Fundação Gregório de Mattos.

 

O presidente do Muncab, José Carlos Capinam, explica que as atividades formativas e apresentações artísticas representam um importante veículo de dinamização do Museu. “A partir do Boca de Brasa consolidamos o museu como espaço vivo e dinâmico”, explica  destaca. 

 

“As atividades online celebram o que o Boca de Brasa tem em sua essência, que é a ideia de democratização e acesso aos bens culturais em diversas linguagens artísticas. Acredito que neste momento rompemos as barreiras de localização e adentramos o universo virtual onde podemos acessar diferentes regiões do Brasil. A parceria com o Nubas, tem possibilitado que o museu expanda seus horizontes culturais”, afirma Jamile Coelho, coordenadora pedagógica do Boca de Brasa e CEO Nubas.

Projeto baiano oferece curso de cinema para alunos com mais de 50 anos 
Foto: Divulgação

Pensando em apresentar e fomentar o conteúdo sobre o audiovisual para pessoas a partir dos cinquenta anos de idade, a designer Eduarda Mirada e a cineaste Hilda Lopes Pontes criaram o projeto Matura Cine. O objetivo é incluir pessoas mais maduras que sempre sonharam em estudar técnicas cinematográficas, em um espaço coletivo de aprendizado, onde possam se sentir motivados a seguir na área, sem possíveis julgamentos etários. O curso também conta com aulas dos diretores Klaus Hastenreiter e Calebe Lopes. 

 

A experiência em oferecer oficinas teóricas e práticas já era uma realidade da empresa. De acordo com Hilda Lopes Pontes, o objetivo agora é pensar o setor também como um local de inclusão, a começar com indivíduos com mais de 50 anos. “Sentia que as pessoas mais velhas tinham outras demandas, um ritmo específico, não necessariamente de forma negativa, mas, que eram julgadas pelos mais novos. Pensava muito em minha mãe e seus sonhos de estudar novas coisas, sair da sua área da juventude, mas, um medo dela de buscar coisas novas, sair dessa zona de conforto até porque os cursos, as faculdades, todo o sistema educacional é muito formulado para jovens”.

 

Para alcançar o objetivo, Klaus Hastenreiter conta que o desejo é deixar a linguagem cinematográfica mais acessível e desmitificar um olhar elitizado em relação ao ofício. Dentro desta lógica, a proposta é tornar a linguagem do audiovisual mais aberta, criando uma didática específica para pessoas que atravessaram gerações sem ter tido o privilégio de se aprofundar nesta arte. 

 

Com este foco, a seleção dos alunos se dará através dos relatos lidos nas submissões de inscrição, considerando os possíveis impactos que as aulas podem ter na vida destes estudantes. Um dos critérios dentro do processo é a procura por diversidade, seja de identidade de gênero, etnia, classe e orientação sexual. Além disso, há vagas para os ensurdecidos e o Matura Cine conta com toda uma preparação para torná-lo totalmente acessível.

 

A partir de fevereiro, os interessados em integrar a turma podem se inscrever através de um link que será divulgado no instagram da Olho de Vidro Produções. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Películas Negras Lab inscreve roteiristas iniciantes até domingo
Foto: Reprodução / Instagram

O Películas Negras Lab está com inscrições abertas até o domingo (31). Com o objetivo de formar e ajudar roteiristas iniciantes, as vagas do projeto são destinadas para roteiristas entre 16 e 30 anos, de curta-metragem do Nordeste. A formação é exclusiva para pessoas negras, indígenas e transexuais.

 

As aulas acontecerão a partir do dia 27 de fevereiro, sempre aos sábados, através da plataforma Zoom. A inscrição é gratuita e pode ser realizada pelo formulário disponibilizado pela organização do projeto (acesse aqui).

 

Cada proponente pode inscrever apenas um projeto. Ou seja, a iniciativa selecionará 18 sinopses de curta-metragem, seis em cada uma das seguintes categorias: documentário, ficção e animação. Os 18 trabalhos selecionados participarão do projeto de formação on-line, com professores especializados de cada uma das três áreas. Ao longo do curso, essas sinopses embrionárias amadurecerão para um argumento de até três páginas, no formato Master Scenes.

 

Os curadores receberão os projetos sem a assinatura dos autores, para evitar qualquer tipo de preterimento, e a avaliação consistirá em analisar os seguintes aspectos: potencial criativo e narrativo da sinopse, pertinência temática e comunicabilidade. Ao final do curso, a curadoria avaliará os argumentos construídos ao longo do workshop. O melhor de cada uma das turmas receberá prêmio no valor de R$ 400, troféu e outras premiações extras.

 

Os vencedores serão anunciados em uma live pública no Instagram da Saturnema Filmes. Já a entrega do certificado dos participantes do curso será em até 20 dias após o término do workshop. O recebimento da premiação em dinheiro será feito através de transferência bancária para conta corrente ou poupança em até 30 dias e o troféu será entregue via Correios.

 

“Esse projeto foi pensado para que pessoas de outra região do Nordeste, principalmente aquelas que não moram na capital, tivessem acesso à iniciativa. Logo, queríamos chegar nessas pessoas que estão distantes e que estão começando a trajetória agora. Portanto, queremos inserir as pessoas da região, negros e trans neste espaço, já que esses tipos de laboratórios só têm nas regiões Sul e Sudeste e a maioria sempre com pessoas brancas, fazendo com que essas categorias sejam excluídas”, afirma a diretora e roteirista Ana do Carmo.

Cine Kurumin seleciona produções com temática indígena para sua 8ª edição
Foto: Divulgação

O Festival de Cinema Indígena Cine Kurumin está com inscrições abertas até o dia 31 de janeiro, para seleção de produções audiovisuais com temática indígena no Brasil. Nesta edição, toda programação será exibida de forma online.

 

Serão contemplados 10 longas e 20 curtas-metragens, selecionados a partir de chamada pública divulgada no site e redes sociais do Cine Kurumin. A convocatória está aberta de 15 a 31 de janeiro, com a divulgação dos filmes selecionados prevista para 1º de março. Já o festival ocorre entre os dias 14 a 30 de março. A ficha de inscrição e o edital completo estão disponíveis no site do festival (acesse aqui). A inscrição é gratuita.

  
As produções devem ser realizadas por diretores indígenas ou que tenham temática indígena, em qualquer formato, incluindo material produzido por câmeras digitais ou celulares. De acordo com o edital, só poderão concorrer filmes finalizados entre 2018 e 2021. O edital visa incentivar a produção audiovisual dos realizadores indígenas, além de contribuir para o aumento de espaços de circulação dessas obras.

 

O edital também destaca que o mesmo diretor pode inscrever mais de um filme, mas com uma ficha de inscrição para cada produção. Fica estabelecido ainda que os filmes com diálogos em outra língua devem, obrigatoriamente,  estar legendados em português.

Espaço Boca de Brasa Cajazeiras abre inscrições para oficinas virtuais
Foto: Reprodução / Secom PMS

Até a próxima segunda-feira (25), estão abertas as inscrições para as oficinas virtuais de Formação em Audiovisual e de Produção Cultural, no Espaço Cultural Boca de Brasa, em Cajazeiras. 

 

A programação faz parte da quinta edição do Diversão de Verão, que acontece nos equipamentos culturais geridos pela Fundação Gregório de Mattos (FGM). Durante este período de alta estação, diversas atrações e atividades formativas vão ser realizadas para o público pelas plataformas virtuais, adaptando-se ao novo normal.

 

Os interessados podem efetuar a inscrição por meio do site disponibilizado pela FGM (acesse aqui). Serão 30 vagas para cada oficina, destinadas ao público em geral, com idade mínima de 16 anos. As aulas vão ocorrer a partir do dia 8 de fevereiro. A Oficina Audiovisual acontece sempre às segundas e quartas, das 14h às 17h, e a Oficina de Produção Cultural ocorre nas terças e quintas, das 14h às 17h.

 

Além das oficinas, o Palco Aberto Show de Calouros Cajazeiras trará uma competição on-line que vai premiar, em dinheiro, três finalistas escolhidos mensalmente. As apresentações vão ocorrer sempre no último domingo de cada mês, sendo que a primeira está prevista para acontecer no dia 31 de janeiro.

 

A estimativa é de que 30 artistas se apresentem e, destes, serão escolhidos 20 competidores. Em fevereiro serão escolhidos mais 16, que irão se apresentar em março e assim sucessivamente até chegar a final, no mês de junho, com 10 finalistas.

 

Conforme a coordenadora do projeto, Fernanda Paquelet, o fomento da produção artística precisa investir em três pilares fundamentais: formação, experimentação e distribuição. “Nosso objetivo é fazer uma atividade que comporte um pouco desses três fundamentos para que o aluno tenha a possibilidade de observar um ciclo completo. Nossas dificuldades são as de todos: manter a atenção dos alunos, mesmo sem a presença, é um trabalho árduo”, avalia.

Mostra de Cinema Negro de São Félix anuncia datas da sua 2ª edição
Foto: Divulgação

A Mostra de Cinema Negro de São Félix anunciou para os dias 25 a 28 de fevereiro a relização da sua segunda edição. Voltada para profusão da produção cinematográfic de realizadores negros e negras, o evento vai contar com a exibição de filmes e videoclipes de todo o Brasil, além de pocket shows e masterclasses.

 

Com o tema “Nossas vidas na tela”, a mostra será totalmente online e trará para o centro da discussão a questão da representação e da representatividade no campo da sétima arte.

 

Treze títulos estão concorrendo na categoria “Mostra Competitiva Nacional” com premiação concedida através do júri oficial e júri popular. Outras quatro produções concorrem entre si na categoria “Mostra Competitiva Infanto-Juvenil” e haverá ainda a “Mostra de Videoclipes”, ambas com votação realizada pelo júri popular.

 

A programação completa e todas as etapas da mostra serão divulgadas através dos perfis da Mostra de Cinema Negro no Instagram e no Facebook.

 

Ancine rejeita contas de produtora recordista de bilheteria
Foto: Reprodução / YouTube

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) reprovou, no último dia de 2020, as contas do filme "Coisa de Mulher", a primeira produção da SBT Filmes, em parceria com a Warner e a Diler & Associados. A produção foi dirigida por Eliana Fonseca há 16 anos. 

 

Segundo o site Farofafá, da Carta Capital, a Ancine exige que a produtora Diler & Associados devolva integralmente o valor disponibilizado para a produção a partir de 2004, com multa de 50% do valor do débito atualizado.

 

De acordo com a publicação, a empresa tem 30 dias para recolher o valor ou terá o nome inscrito no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) e não poderá mais concorrer a financiamentos públicos.

 

A produtora Diler & Associados é uma das maiores produtoras brasileiras e foi responsável por levar mais de 30 milhões de pessoas às salas de cinema com a realização de 36 longas-metragens. A empresa está em ati idade desde os anos 1980 e tem cinco produções que foram recordistas de público em um único ano: "Didi, o Cupido Trapalhão", "Maria, Mãe do filho de Deus", "Xuxa Abracadabra", "Dom" e "Um Show de Verão".

Justiça nega pedido do MPF para que projetos do FSA sejam analisados em 90 dias
Foto: Reprodução / Carta Capital

A Justiça Federal negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) fosse obrigada a concluir os processos administrativos de editais de 2016, 2017 e 2018 em até 90 dias. 

 

Segundo o jornalista Lauro Jardim, colunista em O Globo, uma ação movida contra a Ancine pelo procurador Sérgio Suiama aponta que 782 projetos lançados com recursos do do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) estão parados.

 

Contudo, a decisão judicial do juiz Vigdor Teitel, da 11º Vara Federal do Rio de Janeiro, considerou a explicação da agência de que há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sendo elaborado e que outros trâmites ainda devem serem cumpridos.

 

O MPF também pediu que o presidente da Ancine, os diretores e o procurador do órgão sejam condenador por improbidade administrativa. Diante da solicitação, o juiz Teitel requisitou ao procurador que forneça mais informações no prazo de 15 dias.

Obama inclui filme brasileiro 'Bacurau' em lista de filmes favoritos de 2020
Fotos: Divulgação | Montagem: Paulo Victor Nadal

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que costuma anunciar anualmente uma lista de livros favoritos, decidiu expandir a divulgação de suas preferências também para o campo do audiovisual. 

 

Em sua conta oficial no Twitter ele elencou os filmes e séries que mais gostou em 2020, na qual figura um representante brasileiro: o longa-metragem “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. 

 

A lista do ex-presidente americano inclui ainda as séries "O Gambito da Rainha" e "The Boys", que também têm sido sucesso de crítica e público.

 

 

Além de ter conquistado Obama, o longa "Bacurau" está inserido em várias listas de melhores filmes de 2020. Tido como um dos prováveis representantes do país no Oscar 2021, a obra pode traçar o mesmo caminho que "Cidade de Deus", que ficou de fora da disputa de melhor filme estrangeiro em 2003, mas concorreu a quatro estatuetas no ano seguinte (clique aqui e saiba mais).

Sexta edição do NordesteLAB reúne setor audiovisual em ambiente de negócios
Foto: Divulgação

Teve início nesta terça-feira (3) a sexta edição do NordesteLAB. Consolidado como espaço de negócios para o mercado audiovisual das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, o evento funciona como uma plataforma de articulação e fomento do setor conecta agentes e promove atividades para profissionais, estudantes e público da área do audiovisual e terá edição totalmente virtual entre os dias 03 e 13 de novembro. 

 

Com o tema RE.EXISTIR, este ano, a plataforma busca se fortalecer enquanto espaço de trocas para criação de novas existências e práticas no audiovisual. “Queremos articular o desenvolvimento do setor audiovisual a partir de três dimensões: econômica, social e cultural, dialogando com as noções de diversidade e sustentabilidade”, explica André Araújo, coordenador geral do NordesteLAB junto com Gabriel Pires. Impacto social, sustentabilidade e diversidade são assuntos transversais a todas as atividades nesta edição. 

 

No período de inscrições para as atividades profissionais, 154 empresas produtoras e 239 profissionais das três regiões enviaram propostas: 698 projetos, maior número da história do evento, pleitearam reuniões com 42 players nacionais e internacionais, como Amazon, Netflix, HBO, Telecine e Rede Bahia, enquanto 66 obras foram inscritas no laboratório para desenvolvimento de seus projetos. 

 

“Num ambiente de instabilidade das políticas de fomento, em âmbito nacional, é muito bom ver o número de projetos que recebemos e mais ainda os daqui da Bahia. A produção e criação continuam pulsando por aqui e, mesmo com todos os entraves no financiamento para as obras, as empresas produtoras e todos os profissionais continuam acreditando nas forças de suas histórias”, comenta Gabriel Pires, coordenador geral do NordesteLAB. 

 

Ele ressalta o número de projetos baianos: dos inscritos nas rodadas de negócios, 462 projetos são do estado e 395 deles, de Salvador. “Vale também destacar duas empresas, uma de Vitória da Conquista, a Ato 3 Produções, e a Caboré Audiovisual, de Natal (RN), com 11 projetos cada uma, que já foram selecionados para se encontrarem com players, mostrando a força da produção do interior da Bahia e o crescimento de outros estados”, completa.

Lázaro Ramos ganha prêmio internacional com seu primeiro longa, 'Medida Provisória'
Foto: Divulgação

O primeiro longa do baiano Lázaro Ramos, "Medida Provisória", ganhou seu primeiro prêmio internacional: o de melhor roteiro para Lázaro Ramos e Lusa Silvestre com seus co-roteiristas Aldri Anunciação e Elísio Lopes Jr. A produção tem no elenco nomes como Taís Araújo, Seu Jorge, Adriana Esteves, Alfred Enoch e Renata Sorrah.

 

A premiação aconteceu na mostra competitiva do  Indie Memphis Film Festival, nesta quinta-feira (29), nos EUA. A cerimônia foi virtual. 

 

Ao GShow, Lázaro também falou da sua experiência como diretor do longa. "Todo o trabalho de estar atrás das câmeras me dá um prazer imenso. Dirigir é algo que tenho feito cada vez mais. Escrever esse roteiro com o Lusa Silvestre e meu co-roteiristas, Aldri Anunciação e Elísio Lopes Jr., me deixou muito feliz. Eu acredito que cada vez mais vou fazer múltiplas coisas, mas confesso que atrás das câmeras eu ganho outras possibilidades que um ator não tem".

 

O baiano também comentou sobre novidades que estão por vir. "Ah, eu estou cheio de projeto e incluindo a escrita, acabei de escrever um livro para adolescentes e em breve eu conto mais!"

 

"Medida Provisória" tem estreia prevista no Brasil para o primeiro semestre de 2021.

Detonautas Roque Clube lança documentário que registra bastidores de turnê
Foto: Divulgação

O Detonautas vai lançar, no próximo dia 4 de novembro, um registro autoral da turnê “VI”, derivada de disco homônimo comemorativo aos 20 anos da banda. O audiovisual será exibido às 19h30, no programa documental “Na Estrada com o Music”, do canal de TV por assinatura Music Box Brazil.

 

O filme parte do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde Tico Santa Cruz (vocal), Renato Rocha (guitarrista), Tchello (baixista), Cléston (DJ), Fábio Brasil (baterista) e Phillipe (guitarrista) se reúnem em uma madrugada. A expectativa para novo encontro com os fãs é entrelaçada pela ironia do sexteto sobre o longo tempo de espera para o embarque e diferentes conexões até a chegada ao destino final.

 

Os compromissos contratuais são cumpridos em meio ao descanso improvisado no chão dos aeroportos. É entre malas e pertences pessoais que os músicos gravam vídeos e vinhetas para divulgar as apresentações em redes sociais e mídias locais. 

 

Deslocamentos de difícil acesso e higienização improvisada em beira de estradas são outros momentos captados pelo programa. O registro percorreu grandes festivais e shows particulares na capital e interior de São Paulo, Cuiabá e Rondonópolis.  

'Dança na Tela': Projeto vai selecionar 50 obras audiovisuais sobre dança
Foto: Divulgação

A Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) abre inscrições a partir desta segunda-feira (26) para o projeto Dança na Tela – Mostra Baiana de Audiovisual em Dança. A ação vai selecionar 50 obras audiovisuais com temática em dança, de gênero documentário (nos formatos de longa, média ou curta metragem) ou de gênero vídeodança (formato livre), produzidas por profissionais da Bahia e de todo o Brasil.

 

Serão realizadas seis Mostras de Audiovisual em Dança, entre fevereiro e julho de 2021, sempre na última semana de cada mês, com sessões de 40 a 60 minutos, cada. “O intuito é fomentar o elo da difusão e dar visibilidade a partir de um programa de exibição virtual, de modo a evitar aglomerações, mas consideramos a possibilidade de realizar uma mostra presencial, considerando que as mostras se estendem até julho do ano que vem”, destaca a coordenadora de dança da Funceb, Janahina Cavalcante.

 

Dança na Tela – Mostra Baiana de Audiovisual em Dança é uma ação conjunta entre a Coordenação de Dança e a Diretoria de Audiovisual da Funceb. “A intenção é estabelecer, além da veiculação, a difusão, memória e formação de público para essa vertente da dança. Também buscamos construir um acervo e possibilitar a preservação das produções audiovisuais em dança no estado da Bahia e de outros estados do Brasil, para que possam ser acessados a qualquer momento pelo público interessado, buscando potencializar a preservação e memória dessas produções”, ressalta Janahina.

 

SELEÇÃO
Podem inscrever propostas pessoas jurídicas do campo artístico-cultural ou pessoas físicas, maiores de 18 anos, brasileiros natos ou naturalizados, domiciliados no estado da Bahia ou não. Poderão concorrer obras audiovisuais com temática em Dança de todo o estado da Bahia, e do Brasil, que tenham sido produzidas entre os anos de 2010 e 2020.

 

Na inscrição o proponente deve enviar o vídeo completo da obra através da inserção de link do vídeo (youtube, vimeio, dailymotion, etc) no formulário online para visualização da obra pela comissão de seleção. O resultado do projeto será divulgado até 29 de dezembro de 2020.

Movimento lança campanha para combater assédio sexual no audiovisual

O movimento "Corta!", em parceria com o #MeTooBrasil, que trabalha acolhendo mulheres vítimas de violência sexual no país, lançou, nesta quarta-feira (23), uma campanha contra o assédio sexual no setor audiovisual. A iniciativa vai contar com a veiculação de três vídeos que retratam comportamentos abusivos na área.

 

As peças que serão divulgadas são baseadas em histórias reais. Inituladas "Apartamento", "Hotel" e "Camarim", os materiais vão retratar situações que aconteceram em festas, eventos e sets de produções e envolvem diretores, produtores e atores, dentre outros profissionais do mercado audiovisual.

 

Segundo publicou a coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo, apoiadores da campanha também vão divulgar os vídeos nas redes sociais. Profissionais da área, entidades e sindicatos estão apoiando a ação.

 

O "Corta!" é um movimento criado pela Associação Brasileira de Obras Audiovisuais (Apro) em 2017 que tem como objetivo criar um pacto de responsabilidade antiassédio no audiovisual.

Entidades do audiovisual protestam contra nomeação de dentista amiga de Frias
Foto: Divulgação

Preocupado com os rumos do audiovisual no governo Bolsonaro, um grupo de 18 entidades do setor tem se mobilizado para expressar sua “enorme preocupação”. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, eles pretendem divulgar uma carta na qual citam a crise na Cinemateca Brasileira e questionam a nomeação da dentista Edianne Paulo de Abreu, amiga do secretário Especial da Cultura, Mario Frias, como coordenadora-geral do Centro Técnico Audiovisual, órgão que integra a Secretaria Nacional do Audiovisual (clique aqui e saiba mais).

 

“De um lado, um órgão público sem comando especializado, nem recursos para gerir o maior acervo audiovisual do país. De outro, uma instituição que passa a ser comandada por uma profissional sem conhecimento e preparo técnicos específicos para gerir um órgão com tamanha complexidade e importância”, diz o texto.??

 

Segundo a coluna, a carta foi redigida pela Associação Brasileira de Preservação Audiovisual, tendo entre seus signatários também a Associação Brasileira de Cineastas, a Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e o Sindicato da Indústria Audiovisual de SP.

NordesteLAB abre inscrições para edição 2020 até setembro
Foto: Divulgação

Plataforma de articulação e fomento ao audiovisual, o NordesteLAB abriu as inscrições para sua 6ª edição, nesta segunda-feira (24). 

 

Este ano, o NordesteLAB acontece entre os dias 3 e 13 de novembro e, pela primeira vez, será realizado em formato totalmente virtual. Nas Rodadas de Negócios, produtoras do Nordeste, Norte e Centro-Oeste têm a oportunidade de apresentar seus projetos e obras aos 41 players já confirmados, entre canais de TV, distribuidoras, agregadores e plataformas de vídeo, com fins de firmar parcerias para sua realização ou licenciamento. 

 

As empresas produtoras que se inscreverem também poderão submeter propostas de ficção, documentário e animação, em formato de série ou longa-metragem, em fase de desenvolvimento e com potencial de coprodução para o Laboratório de Projetos. Serão selecionados oito propostas, que participarão de uma imersão de 30 horas, voltada para o desenvolvimento criativo e de negócios.

 

Os interessados em participar podem se inscrever no site do evento para as Rodadas de Negócios, até o dia 4 de setembro e para o Laboratório de Projetos, até o dia 11 do mesmo mês.

Salário de presidente da Ancine terá desconto caso descumpra ordem judicial
Foto: Reprodução / Agência Senado

A Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou que o presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga, tenha R$ 500 descontados por dia do seu salário caso descumpra uma decisão judicial expedida pela 10ª Vara Federal.

 

O titular da agência foi processado pela Mantra Produções Audiovisuais por ter desrespeitado o prazo legal de 45 dias para analisar e contratar um projeto que está esperando recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). 

 

Segundo o blog de Lauro Jardim em O Globo, o juiz Alberto Nogueira deu 30 dias para que a Ancine regularize a pendência. 

 

Se o prazo se encerre e o projeto não seja analisado, o valor começará a ser descontado do salário de Braga.

Projeto que evidencia produção de música eletrônica e audiovisual do NE será lançado
Foto: Divulgação

Será lançado neste domingo (9), a partir das 19 horas, com a exibição de cinco filmes produzidos de forma distanciada por artistas nordestinos, o projeto Maremota, voltado para a união entre música eletrônica e audiovisual feitas na região. O evento vai acontecer na plataforma de transmissão de eventos musicais Shotgun.

 

O projeto é fundado pelo DJ e produtor Ryan Nogueira; o músico Gabriel Farias; a curadora, produtora audiovisual e DJ Anti Ribeiro; o ilustrador, DJ e produtor cultural Allan JNTH; e a dupla de designers Zenóbio Almeida e Ygor Matheus. A intenção é evidenciar a produção descentralizada de música eletronica e fortalecer a cena no Nordeste.

 

“Criar essas interconexões na nossa região agora é essencial para mantermos contato e bolarmos planos para estar juntes, seja lá quando a pandemia passar. Estamos aqui, principalmente, para elaborar formas de financiamento para nós, que compomos essa cena na nossa região. Porém, também entendemos que esse processo será longo e estratégico”, afirma o projeto em resposta coletiva ao jornal O Povo.

 

Um processo de curadoria foi realizado no Ceará, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco à procura de artistas para a criação de obras audiovisuais envolvendo música eletrônica, “entendendo as potências da cena que envolve a música eletrônica e que existe aqui de forma muito particular”, ressalta o Maremota. 

 

“Buscamos conversar com artistas que vivessem experiências das dissidências de raça, gênero e sexualidade. Entender a contribuição histórica desses corpos para que estejamos hoje trabalhando nesta cena é fundamental para não perder de vista quem tá na linha de frente e na luta que espaços onde possamos estar juntes sejam criados, se multiplique e prosperem”, complementam.

 

Segundo defendem, “as experiências de pista sempre dialogaram com o audiovisual - agora em distanciamento, esse instrumento é ainda mais necessário”. Cada produção audiovisual reúne até três artistas da música e da imagem em cada estado nordestino. Participaram dos filmes estreantes Trojany e Perigo (CE); Marxine Bardo e JNTH (RN); Libra, Cherolainne e Tiago Lima (PE); Purpura, Lilit e Canynana (PB); e Rô, Dandara e Neto Astério (SE).

 

Para o lançamento, a Maremota destinou 30 ingressos gratuitos voltados para travestis, transmasculines, mulheres trans, homens trans e pessoas não-binárias. É preciso, para entrar nessa lista, entrar em contato com a produtora Anti no Instagram.

 

O valor dos ingressos vendidos será destinado para o pagamento da produção dos artistas envolvidos. Dentre as ações futuras está a intenção em  promover um processo de curadoria semelhante ao primeiro voltado para Alagoas, Bahia, Maranhão e Piauí.

Em adaptação à pandemia, Expocine terá versão inteiramente digital em outubro
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Realizada desde 2014, em São Paulo, com o objetivo de estimular os negócios entre os setores de exibição, distribuição, produção e fornecedores do ramo audiovisual, a Expocine terá uma versão inteiramente digital nos dias 15 e 16 de outubro.

 

Adaptada para seguir as orientações sanitárias durante a pandemia do novo coronavírus, a convenção contará com mais  de 32 horas de conteúdo e a participação de profissionais de todo o setor audiovisual. 

 

O evento contará com duas salas virtuais de conteúdo contínuo: uma dedicada exclusivamente às distribuidoras de cinema, que irão apresentar conteúdos de seus próximos lançamentos; e a outra com palestras, debates, workshops e pitchings de projetos audiovisuais. Todas as salas serão comandadas por um mediador. 

 

Os ingressos darão acesso às duas salas e ao espaço de networking, para realizar negócios. A programação completa será divulgada em data próxima ao evento.

Mostra exibe filmes sobre o Centro Antigo de Salvador 
Foto: Divulgação

Uma série de produções audiovisuais será exibida a partir desta quinta-feira (16) na mostra virtual 'Se amostra, Centro Antigo'. Os filmes selecionados contam outras histórias sobre o Centro Histórico e o Centro Antigo de Salvador, com olhares de diversos diretores a partir de narrativas de quem mora, trabalha e vive nesse território. 

 

"Nos filmes, realizados em diferentes períodos, são expostos conflitos e projetos de expulsão, mas também inúmeras formas de resistências na luta por permanência das comunidades de maioria negra", explicou o movimento de Articulação do Centro Antigo, organizador da mostra.

 

A mostra vai até o dia 19 de julho, com as obras sendo disponibilizadas nas redes sociais (Facebook e Instagram) do movimento.

 

SERVIÇO
O QUÊ: Mostra audiovisual "Se amostra, Centro Antigo"
QUANDO: De 16 a 19 de julho
ONDE: Redes sociais do movimento "Articulação do Centro Antigo"

Jair Oliveira, Marcelo Rubens Paiva e Tadeu Jungle discutem impacto da Covid na Cultura
Foto: Divulgação

O cantor e compositor Jair Oliveira convida o escritor Marcelo Rubens Paiva e o cineasta Tadeu Jungle para um bate-papo, nesta sexta-feira (19), a partir das 18h, com transmissão no canal do podcast NumaNYCe no YouTube (clique aqui).

 

Durante a live, eles vão discutir os impactos e as oportunidades acentuadas pelo novo coronavírus nos mercados de livros e audiovisual. Criado por Jair Oliveira e Paulo Castilho com produção da S de Samba, o podcast conta entrevistas semanais sobre atualidades, com a participação de personalidades de diversas áreas.

Marisa Monte lança 'Cinephonia', projeto que reúne músicas, vídeos e bastidores inéditos
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Marisa Monte lançou, nesta quinta-feira (11), o projeto “Cinephonia”, com materiais inéditos de sua carreira. “Durante mais de 30 anos de atividade produzi e acumulei uma quantidade colossal de arquivos e informações nos diversos tipos de formatos e suportes existentes. Arquivos de áudio (de K7 a 2 polegadas), de audiovisual (de VHS a película), fotografias (papel, contatos e slides), partituras, clipping de imprensa, documentos, projetos gráficos, registros de ensaios, áudios de canções sendo compostas, manuscritos, projetos gráficos etc”, conta a artista, que decidiu reunir todo esse acervo em uma espécie de arquivo virtual, disponível ao público (clique aqui).

 

Em um trabalho conjunto realizado nos últimos quatro anos, junto a profissionais como arquivistas, biblioteconomistas, pesquisadores, restauradores de áudio e vídeo, além de técnicos em informática, Marisa digitalizou, catalogou, restaurou e organizou seu acervo, disposto agora no “Cinephonia”. O nome do projeto a união de Cine (movimento/imagem) e Phonia (som), para chegar ao que chama de “Os sons das imagens”.

 

Marisa lança projeto "Cinephonia":

Governo de SP deve definir nos próximos dias protocolos para retomada da economia criativa
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O Governo de São Paulo deve definir nos próximos dias os protocolos para a retomada das atividades relacionadas à economia criativa durante a pandemia do novo coronavírus. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, dentre as diretrizes se darão para permitir o restabelecimento de projetos de drive-in, produções audiovisuais, de espetáculos culturais e de agências de publicidade.

 

Ainda segundo a publicação, para as produções audiovisuais, por exemplo, as equipes terão que limitar em 30% a capacidade permitidas nos sets de filmagem, além de evitar cenas nas quais há contato físico. 

Justiça autoriza empresas de telefonia a suspender pagamento de R$ 742,9 mi à Ancine
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A Justiça autorizou as empresas de telefonia celular a suspender o pagamento de R$ 742,9 milhões à Agência Nacional do Cinema (Ancine), sob justificativa da crise causada pela pandemia do coronavírus. 

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, o Sinditelebrasil, sindicato que representam as empresas, conseguiu no TRF-1 o direito de não pagar o Condecine, imposto que incide sobre obras cinematográficas usadas para fins comerciais. O tributo deveria ter sido sanado no dia 31 de março.

 

Na sentença, desembargadora Ângela Alves afirmou que embora a Ancine preste serviços de grande relevância, no momento, eles "não podem se sobrepor ao atendimento de necessidades básicas postas em risco por uma conjuntura de crise, tal como a manutenção de empregos". Ela destacou que não analisou a legalidade da cobrança, mas somente a necessidade do pagamento ser feito já.

 

A decisão deve gerar um impacto ainda maior no setor artístico, visto que o Condecine é responsável por cerca de 80% do orçamento do Fundo Setorial do Audiovisual. A briga para o não pagamento do imposto é antiga, em 2016 as empresas chegaram a conseguir liminar na Justiça, alegando que os celular não é um meio de consumo de audiovisual.

Indústria audiovisual brasileira perde R$ 4 bilhões por ano com pirataria
Foto: Divulgação

Um levantamento do Instituto Ipsos revelou que a indústria audiovisual brasileira tem um prejuízo anual de R$ 4 bilhões com a pirataria. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.


Encomendada pela Motion Picture Association (MPA), grupo que representa grandes estúdios de cinema e empresas da indústria de TV e streaming, a pesquisa aponta que 28% da pirataria ocorre através de ferramentas onde o conteúdo é gerado por usuários.  Segundo a coluna, uma das maiores incidências é a transmissão ilegal de programação ao vivo, a exemplo de notícias e jogos de futebol.


Segundo o levantamento, 78% dos 2.400 entrevistados dizem que é muito fácil encontrar conteúdo pirada na internet. Realizada no último trimestre de 2018, a pesquisa consultou pessoas com idades a partir de 11 anos.

TV Pelourinho oferece curso gratuito com duração de 10 meses para jovens de Salvador
Foto: Divulgação

Com o objetivo de promover a profissionalização de adolescentes baianos, a TV Pelourinho oferece um curso gratuito para jovens do bairro de Pau da Lima, em Salvador. Durante a atividade, os alunos participarão de oficinas voltadas para a formação dos jovens em funções técnicas que facilitem a sua inserção no mercado de trabalho de audiovisual, com destaque para as área de roteiro, edição, direção, interpretação, direção de fotografia, técnica de áudio e produção.


Iniciativa da ONG Ação Social e Cidadania Mão Amiga, através do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Prefeitura Municipal de Salvador, o curso será realizado em duas etapas: de 3 de fevereiro a 31 de março e de março a 31 de outubro.


Podem participar da atividade jovens de 14 a 17 anos que estejam matriculados na rede pública de ensino. O candidato deverá ainda ter renda familiar per capita mensal de até meio salário mínimo e ser morador das comunidades que compõem a prefeitura Bairro IX Pau da Lima (Canabrava, Jardim Cajazeiras, Jardim Nova Esperança, Nova Brasília, Novo Marotinho, Pau da Lima, Pto. Seco Pirajá, São Marcos, São Rafael, Sete de Abril, Trobogy, Vale dos Lago, Vila Canária).


Os interessados devem se inscrever presencialmente na Prefeitura Bairro de Pau da Lima, nas terças e quintas, até o dia 31 de janeiro. Para efetuar a inscrição, o candidato deve apresentar RG, CPF, comprovante de endereço, comprovante de matrícula na rede pública de ensino e número do Nis.

Bolsonaro sobre cinema nacional: 'Há quanto tempo a gente não faz um bom filme, não é?' 
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Após definir - com um atraso de um ano – a chamada Cota de Tela, que determina uma quantidade obrigatória de exibições de produções brasileiras nos cinemas do país (clique aqui), o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o dispositivo e teceu críticas ao cinema nacional em uma live exibida em suas redes sociais, nesta quinta-feira (26).


"Obviamente que, fazendo bons filmes, não vamos precisar de cota mais. Há quanto tempo a gente não faz um bom filme, não é?", avaliou Bolsonaro, apontando o direcionamento da política cultural de seu governo e os planos de eliminar tal incentivo à produção nacional. "Vamos fazer filmes da história do Brasil, da nossa cultura e arte, que interessa a população como um todo e não as minorias", declarou.


No vídeo, o presidente criticou ainda o que chama de “questão da ideologia”, concentrando queixas sobretudo nas obras que retratam o período da ditadura militar. "Os filmes que estamos fazendo a partir de agora não vai ter mais a questão de ideologia, aquelas mentiras todas de histórias passadas, falando do período de 1964 a 1985. É sempre fazendo a cabeça da população como se esse pessoal da esquerda foi o mais puro, ético e moral do mundo. E o resto como se fosse o resto", afirmou, rechaçando, no entanto, a pecha de autoritarismo e imposição ideológica. Segundo ele, seu governo não está “censurando nada”, mas sim vetando o uso de recursos públicos para a produção de determinadas obras consideradas por ele inapropriadas.

 

O OUTRO LADO
As declarações do presidente vão na contramão da crítica internacional, que nos últimos anos conferiu diversos prêmios ao cinema brasileiro. Em 2016, por exemplo, "Aquarius", de Kléber Mendonça Filho, foi premiado em festivais como os de Sydney, Transatlantyk, Festival World Cinema Amsterdam, Festival Biarritz Amérique Latine, Festival de Lima, Festival de Mar del Plata, Festival de Havana e foi ainda indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes.


Este ano, “Bacurau”, também de Kleber Mendonça com Juliano Dorneles, venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes e foi indicado à Palma de Ouro; venceu os festivais de Munique e Lima e teve indicação como Melhor Filme no Festival de Sydney. “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, venceu a mostra “Um Certo Olhar”, no Festival de Cannes, e o Prêmio CineCoPro, no Festival de Cinema de Munique. Outro filme brasileiro que se destacou foi “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, que foi incluído em uma lista de documentários pré-selecionados para a disputa do Oscar 2020.

Voltado para audiovisual, edital Talentos Brasil II tem inscrições até esta sexta
Foto: Divulgação

Com investimento de R$ 300 mil, o edital Talentos do Brasil II tem inscrições abertas até esta sexta-feira (20). Realizada pelo Grupo Têm Dendê, a chamada pública seleciona projetos de obras seriadas e longa-metragem de ficção ou documentário.


Podem participar pessoas físicas de todo país que estejam em conformidade com as regras da seleção. O edital, anexos e instruções para inscrição estão disponíveis no site da produtora (clique aqui). 


O teto de investimento é de até R$ 50 mil para desenvolvimento de obra documental e de até R$ 100 mil para obra de ficção, seriada ou longa-metragem. Os selecionados farão parte da cartela comercial do Grupo Têm Dendê, que vai realizar um investimento total de R$ 300 mil em recursos próprios, por meio do Suporte Automático do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA, para contratação das obras.

Ex-secretário municipal de São Paulo, André Sturm será novo secretário do Audiovisual
Foto: Reprodução / Rádio Cultura

O ex-secretário municipal de Cultura de São Paulo, André Sturm, foi convidado pelo secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, para ocupar o cargo como secretário do Audiovisual do governo federal. O convite foi feito em um almoço com cerca de 30 representantes do setor cultural, realizado nesta quinta (12), em São Paulo na Fiesp, foi aceito na hora.

 

André Sturm é o quarto a ocupar a cadeira durante o governo Jair Bolsonaro. Ele entra no lugar de Katiane Gouvêa, exonerada na última quarta-feira (11). Sturm é programador do cinema Petra Belas Artes, em SP. Retirado do cargo de secretário municipal da Cultura de São Paulo no começo deste ano, afirmou ter sido "perseguido" durante o tempo que esteve à frente da pasta.

 

De acordo com a Folha de S. Paulo, enquanto secretário municipal, Sturm respondeu a investigações no Ministério Público e disse ter sofrido desgastes pessoais por conta dos processos burocráticos da administração pública.

Secretário do Audiovisual cancela evento do Mercosul no Brasil
Foto: Reprodução / O Globo

O secretário do Audiovisual, Ricardo Rihan, decidiu cancelar o 2º Encontro de Acessibilidade Audiovisual do Mercosul. Programado há cerca de um ano, o evento seria realizado nesta sexta-feira (25), na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o cancelamento ocorreu no último dia 8. Desde então, nem Rihan, nem o Ministério da Cidadania, pasta à qual a secretaria e subordinada, esclareceram o motivo.

 

A publicação indica também que o secretário informou a pessoas da área que a portaria do ministro Osmar Terra com a nomeação dos membros do comitê gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) deve ser publicada dentro dos próximos dias no Diário Oficial da União (DOU).

 

Responsável por definir as diretrizes e o plano anual de investimento do FSA, o comitê está sem definição desde que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tomou posse no início do ano. Diante desse quadro, representantes do setor montaram uma lista tríplice na primeira reunião do ano do Conselho Superior do Cinema, ocorrida na semana passada.

Salvador recebe II Mostra Itinerante de Cinema Negro – Mahomed Bamba
Foto: Divulgação

Salvador receberá a segunda edição da Mostra Itinerante de Cinemas Negros - Mahomed Bamba (II MIMB), entre os dias 14 a 18 de agosto. Nas 18 sessões previstas, mais de 70 filmes de várias partes do mundo serão exibidos gratuitamente em bairros da cidade. A cerimônia de abertura está prevista para acontecer no dia 14 (quarta-feira), às 18h30, no Sesc Pelourinho. Às 21h, Nêssa e Yan Cloud abrem os shows da noite seguidos da banda Afrocidade com participação da cantora Margareth Menezes. 

 

A Mostra tem o objetivo de ampliar as janelas de reprodução dos conteúdos nacionais e internacionais produzidos por realizadores negros. Em sua segunda edição, a MIMB traz apresentações culturais, oficinas, palestras, exposição e circulação de novos conteúdos dos cinemas negros nacionais e internacionais.

 

O evento vai circular por sete bairros da cidade, com sessões simultâneas em oito espaços culturais: Ilha de Maré (Comunidade Quilombola de Bananeiras), Quadra Esportiva do Calabar (Calabar), Praça da Revolução (Periperi), no Goethe-Institut (Corredor Vitória), Sesc Pelourinho, Centro Cultural da Barroquinha, Sala Walter da Silveira - Dimas (Barris) e Casa de Angola (Barroquinha).

 

Além da exibição dos filmes, serão oferecidas oficinas de produção audiovisual com aparelhos móveis com a participação das oficineiras Ana do Carmo, Fabíola Silva e Ariel Dibernaci; oficina  de crítica de cinema Afrocentrada com Alex França; oficina voltada para o olhar sobre os corpos LGBT nos cinemas com Heitor Augusto; e Master Class: O Cinema e o Espelho: experiências, olhares e registros com Everlane Moraes. Todas terão 30 vagas no valor de 60,00. Entendendo que o processo inclusivo parte da disposição ao acesso, serão disponibilizados 7 bolsas integrais e 8 com 50% de desconto.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Mostra Itinerante de Cinemas Negros - Mahomed Bamba)
QUANDO: 14 a 18 de agosto de 2019
ONDE: Ilha de Maré, Calabar, Periperi e nos espaços culturais como Goethe-Institut, Sesc Pelourinho, Centro Cultural da Barroquinha, Sala Walter da Silveira - Dimas e Casa de Angola.
VALOR: Gratuito 

 

ABERTURA
O QUÊ:
Abertura da II MIMB
QUANDO: Quarta-feira, 14 de agosto, às 18h30   
ONDE: Sesc Pelourinho, Pelourinho 
VALOR: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Espetáculo que funde teatro e audiovisual, 'Escorpião' faz temporada na Sala do Coro
Foto: Divulgação / Heder Novaes

Com forte interatividade e fusão entre teatro e audiovisual, o espetáculo “Escorpião” estreia nova temporada na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, no dia 26 de julho e segue em cartaz até 18 de agosto, de quinta-feira a domingo, sempre às 20h.


“O nosso jogo, na verdade, é da seguinte forma: o espetáculo é construído em formato cinematográfico. Durante a encenação a gente vai ter flashes desse filme, que as pessoas vão ter acesso após o final da peça. Então, quando termina, elas vão receber um QR code que dá acesso à continuidade. Elas vão assistir ao espetáculo e ficar com o final suspenso, digamos assim...”, explica o diretor, Marcus Lobo. “Você sai e pode ter uma continuidade, que é um pouco do que acontece com as séries, com os episódios, que suspendem, termina naquele ápice, e aí, nossa, faltava alguma coisa. E então essa coisa que falta é o que a gente vai tentar mostrar através do filme pós-espetáculo”, detalha (clique aqui e saiba mais sobre a montagem).


Baseado no texto do autor paulista Felipe Greco, "Escorpião" é mais uma montagem da ATeliê voadOR, o enredo da é uma farsa de sujeitos que estabelecem entre si um jogo de ocultação e revelação do desejo, envolvendo tensões e tesões de Boris e Edu, personagens centrais da história. 

 

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e estão à venda na bilheteria do TCA, postos do SAC nos shoppings Barra e Bela Vista, ou pelo site Ingresso Rápido. 


SERVIÇO
O QUÊ:
Escorpião – espetáculo de teatro-filme
QUANDO: 26 de julho a 18 de agosto - de quinta a domingo, 20h
ONDE: Sala do Coro do Teatro Castro Alves 
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) 

Espetáculo 'Escorpião' une teatro e cinema em suspense sobre traição e masculinidade tóxica
Foto: Giovani Rufino / Divulgação

A inserção do audiovisual no teatro, para além de um mero recurso cênico. Esta é a proposta de “Escorpião”, que estreia nesta quinta-feira (30), no Teatro Vila Velha, em Salvador. Com texto de Felipe Grego e direção de Marcus Lobo, a montagem é classificada como um “espetáculo estendido”, que não se encerra no palco. “O nosso jogo, na verdade, é da seguinte forma: o espetáculo é construído em formato cinematográfico. Durante a encenação a gente vai ter flashes desse filme, que as pessoas vão ter acesso após o final da peça. Então, quando termina, elas vão receber um QR code que dá acesso à continuidade. Elas vão assistir ao espetáculo e ficar com o final suspenso, digamos assim...”, explica o diretor. “Você sai e pode ter uma continuidade, que é um pouco do que acontece com as séries, com os episódios, que suspendem, termina naquele ápice, e aí, nossa, faltava alguma coisa. E então essa coisa que falta é o que a gente vai tentar mostrar através do filme pós-espetáculo”, detalha Lobo. 


A ideia de unir teatro e cinema veio do desejo de Marcus de pesquisar a sétima arte, e, sobretudo sua interação com os palcos. “Entendemos que são linguagens que podem ser complementares e que as artes cênicas estão dentro do cinema, mas o cinema não está muito no teatro. É essa brincadeira, de trazer esse encontro das duas linguagens em uma tentativa de apresentação juntas”, diz o diretor. “A proposta de fazer dessa forma é porque o texto que o Felipe Grego escreveu contém bastante narrativas. Traz, através da escrita, detalhes de um universo marginal, que é a noite paulista, principalmente. Traz esses amores que são escondidos, essas masculinidades escondidas. E aí quando eu li eu pensei: ‘pô, isso aqui daria uma ótima série!’. A gente pensou: ‘por que não misturar as duas linguagens?’. Então entrou o Coletivo Salva!, justamente trazendo essa linguagem de audiovisual, e o Ateliê Voador, mais ligado ao trabalho do ator mesmo, ao trabalho físico presente do ator. E aí a gente vai fazendo esse jogo de interação”, lembra Marcus Lobo. 

 


Conceito de vilão e mocinho se confunde na montagem | Foto: Giovani Rufino


O enredo será contado de forma intercalada entre cenas nas quais o elenco atua fisicamente, outras nas quais os atores interagem com os registros audiovisuais de suas memórias e, por fim, o complemento pós-espetáculo.  “O filme já foi gravado antes. Paralelamente ao processo de montagem do espetáculo a gente fez a gravação. Então, muitas memórias que os personagens falam em cena são vistas como flashbacks, como geralmente acontece nos filmes, pra mostrar um pouco o passado do personagem”, lembra Lobo. “No espetáculo a gente vai ver um flashback que aconteceu antes da peça começar, e quando ela termina, você começa a assistir ao filme que mostra um pouco das motivações que levaram os personagens a fazerem o que eles fazem na peça. Porque é um grande suspense, na verdade”, explica. 


Neste suspense em multiliguagem, o espectador acompanhará a história de Boris (Duda Woyda), Edu (Gleison Richelle) e Vera (Mariana Moreno), personagens cujas complexidades fogem à lógica maniqueísta do bem e do mal. “Começa com um assassinato, e aí um dos personagens é acusado. E o que acontece durante a encenação é um jogo suspenso, uma troca de poderes. Um personagem se sobressai como o vilão, e de repente o outro que a gente achava que era mocinho se torna o vilão”, explica o diretor, destacando que “são todos algozes e vítimas, digamos assim”. Marcus explica ainda que o formato – tanto a temática, quanto a linguagem – pretende atrair o público jovem, que se interessa pelas séries e pela estrutura contemporânea de interação.


O título do espetáculo, “Escorpião”, remete à fábula na qual um escorpião pede que um sapo o carregue nas costas para atravessar um rio, mas durante a travessia acaba picando e matando sua “carona”. Ao ser questionado, já que com a morte do sapo ele também estaria condenado a morrer, o escorpião diz ter ferroado porque aquela é sua natureza e que nada poderia fazer para mudar o destino. “Felipe Grego vem trazendo metáfora das pessoas que cometem traição na cadeia. O Boris matou uma pessoa, por motivo de traição. Ele descobriu tudo que interessava a ele, com relação àquela pessoa, e meio que dedurou para a polícia e aí foi tido como um traidor”, explica o diretor, destacando que a montagem discute também as naturezas violentas, “principalmente agora que a violência parece que está autorizada”.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Escorpião – espetáculo de teatro-filme
QUANDO: 30 de maio a 9 de junho. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Duda Beat volta atrás, e deixa projeto que foi criticado por internautas
Foto: Reprodução / Instagram

Após ser criticada por participar de um projeto junto com uma empresa de audiovisual (veja aqui), a pernambucana Duda Beat decidiu não fazer mais parte do trabalho.  

 

A iniciativa buscava quatro mulheres que tivessem interesse em participar da produção do próximo vídeo-clipe de Duda, nas seguintes funções: direção, direção de fotografia, direção de arte e figurino. Mas o que chamou atenção das internautas, é que o trabalho não seria remunerado, as escolhidas receberiam uma “ajuda de custo”. 

 

No comunicado, a cantora explicou que "No caso deste clipe, a SPcine pagaria R$ 500 para dois dias de trabalho". E fez questão de lembrar que já chegou a fazer "muitos shows ganhando pouco, sem cachet" e até já pagou para cantar. "Não fui eu quem criou o projeto, que inclusive já aconteceu nos mesmos moldes em outras oportunidades", declarou Duda. 

 

A cantora afirmou que foi convidada pela empresa de audiovisual para participar da iniciativa. "Ter uma turma interessada em fazer um clipe seu é algo que sempre enche os olhos de uma artista no início de carreira". Duda finalizou o comunicado agradecendo os fãs pelos debates e ensinamentos. "Me fizeram evoluir como cantora e pessoa". 

 

 

 

A empresa também se pronunciou após as críticas e convocou os interessados a participar de um encontro aberto para refletir sobre o projeto e "chegar a uma solução em conjunto". Confira:

 

 

Gloria Pires diz 'não abrir mão', após governo suspender cobrança de direitos autorais
Foto: Divulgação

A atriz Gloria Pires questiona o governo, após a Secretaria Especial de Cultura, subpasta do Ministério da Cidadania, suspender a cobrança de direitos autorais no setor audiovisual. 


“Não iremos abrir mão dos nossos direitos”, afirmou a artista, que é presidente da Associação de Gestão Coletiva de Artistas Intérpretes do Audiovisual do Brasil (Interartis Brasil). De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a entidade entrou com recursos para reverter a suspensão e estuda ir à Justiça, caso não seja atendida.


“Cada vez mais o audiovisual está fazendo parte da vida das pessoas. Com seus usos se expandindo, é justo que os intérpretes participem dessa expansão”, argumenta Gloria. O governo, no entanto, diz que não vai se manifestar sobre o tema.


Diante da situação, o diretor geral da Interartis Brasil, Victor Drummond, informou que cerca de 70 artistas, entre eles Carolina Ferraz, Eliane Giardini, Jorge Pontual e Sonia Braga, já encaminharam e-mails ao secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual, Maurício Braga, em protesto contra a decisão.

Duda Beat e empresa são alvo de críticas após proposta de trabalho para mulheres
Foto: Reprodução / Instagram

A pernambuca Duda Beat está sendo alvo de críticas nas redes sociais após uma empresa de audiovisual divulgar um projeto em parceria com a cantora.

 

A empresa paulista divulgou em sua conta do Facebook um programa que busca "quatro novos talentos femininos", para produzir e assinar o próximo vídeo-clipe de Duda Beat nas funções de direção, direção de fotografia, direção de arte e figurino.

 

Na página que explica com mais detalhes o programa a empresa deixa claro que "as vencedoras receberão uma ajuda de custo para a participação no projeto em São Paulo, mas não serão remuneradas pelas funções desempenhadas". 

 

Logo após essa informação, uma diretora de cena, Ariela Dorf, que será responsável por acompanhar as vencedoras durante a produção, declara: "A iniciativa do MVF é linda, urgente e necessária. Quando nos deparamos com dados estatísticos percebemos que ainda existe um abismo entre o número de filmes dirigidos por homens e mulheres. Algo precisa ser feito para corrigir isso - e incentivar novos talentos femininos, abrindo espaço, dando voz e gerando oportunidades é um bom primeiro passo".   

 

A proposta da empresa foi criticada por diversas mulheres, que não viram coerência entre a iniciativa e as declações do texto informativo. "Que absurdo de proposta Spcine! Precisamos de paridade nas linhas de fomento, editais específicos e remuneração justa para valorização de nosso trabalho! Aguardando explicações", criticou uma internauta.

 

"Ótima iniciativa, Spcine. Nada como mão de obra barata, né? Esperando explicações, se é que é possível explicar tamanho absurdo", ironizou outra. "Será se a nossa amiga Duda Beat virou esse tipo de gente?", questinou uma seguidora. 

 

TCU diz que Ancine é a própria responsável por suspensão de repasse de recursos ao órgão
Foto: Divulgação

Após o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar irregularidades na prestação de contas de filmes à Agência Nacional do Cinema (Ancine), o ministro relator do caso, André Luis de Carvalho, afirmou que o tribunal apenas fez uma recomendação para que fossem suspensos repasse de recursos para o audivisual (clique aqui e saiba mais).


“Chegou a hora de a Ancine assumir a responsabilidade pelos seus atos”, disse ele à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. “A agência tinha 12 meses para resolver a situação e não deveria ter suspendido os repasses, causando um grande atropelo no mercado”, acrescentou, afirmando ainda que houve um “descontrole” por parte da Ancine.


Segundo a publicação, o caso será analisado nesta terça-feira (30) pelo TCU, enquanto a Ancine não quis se manifestar.

Circuito Transições: Prêmio audiovisual voltado para jovens da Chapada tem inscrições abertas
Foto: Divulgação

Estão abertas, até 4 de fevereiro, as inscrições para o Circuito Transições, prêmio voltado para jovens profissionais do setor audiovisual da Chapada Diamantina. Podem participar pessoas com idades entre 16 e 29 anos, com experiência prévia na área. No total, serão contempladas quatro propostas com um valor de R$ 2,5 mil, para custear todas as despesas de produção.


O Circuito Transições tem como proposta estimular a produção de curtas-metragens com  histórias de pessoas nascidas no território da Chapada Diamantina, expondo os diferentes contextos e enfrentamentos da realidade local. 
Para acessar o edital, formulário de inscrição e demais informações, os interessados podem enviar um e-mail para 


[email protected] e acompanhar as redes sociais.

MinC habilita 3 entidades do audiovisual para cobrança de direitos autorais
Foto: Divulgação

O Ministério da Cultura (MinC) habilitou, nesta segunda-feira (3), três entidades representativas do setor audiovisual para a cobrança de direitos autorais: Interartis Brasil, que representa os intérpretes de televisão, vídeo ou cinema; a Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual (DBCA); e a Gestão de Direitos de Autores Roteiristas (GEDAR). "A medida é extremamente positiva para o mercado audiovisual, pois cria uma forma de remuneração contínua e permanente para esses profissionais, como vemos no caso da música", avalia o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.


Com as novas habilitações, as entidades poderão cobrar direitos pela exibição de filmes e outros tipos de obras audiovisuais, cabendo a elas definir os critérios de cobrança, apresentando ao Ministério relatórios anuais de prestação de contas. Até então, apenas o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e outras sete associações de gestão coletiva da área da música estavam habilitadas pelo MinC para arrecadar direitos autorais.


A iniciativa atende a um manifesto assinado por mais de 350 criadores, intérpretes e apoiadores, no qual defenderam a regulamentação do setor junto ao MinC. "É imprescindível que todo o segmento audiovisual (integrado por diretores, roteiristas e intérpretes) seja devidamente habilitado para poder arrecadar e distribuir direitos autorais às suas centenas de criadores, assim como já ocorre com o setor musical há décadas", diz Sá Leitão.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Wilson Witzel

Wilson Witzel
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência". 


Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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