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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

forum ruy barbosa

Em cerimônia coletiva no Fórum Ruy Barbosa, TJ-BA empossa 203 servidores aprovados em concurso
Foto: TJ-BA

Com cerimônia coletiva realizada no Salão Nobre do Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) empossou os 203 servidores aprovados no concurso público para os cargos de analista e técnico judiciário. A solenidade foi realizada na última sexta-feira (24) e conduzida pela presidente, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende. 

 

Os novos servidores públicos são 34 técnicos judiciários (escreventes de cartório) e 169 analistas (106 subescrivães e 63 oficiais de justiça). Todos os cargos preenchidos nessa leva de empossados são da área judiciária, em Salvador e no interior do estado. Em janeiro, outros 72 servidores foram nomeados.

 

“Uma posse coletiva com o Salão Nobre repleto e com muita alegria e entusiasmo por parte dos novos servidores. E queremos nomear mais alguns, ainda nesta gestão, do cadastro de reserva. Vamos ver se conseguimos uma folga orçamentária para aumentar, ainda mais, esse número de servidores, porque nós precisamos”, comentou a desembargadora Cynthia Resende. 

 

“Desde o meu discurso de posse, eu disse que a minha prioridade seria o 1º Grau, porque é a porta de entrada ao Poder Judiciário. As pessoas, quando precisam do Poder Judiciário, dão entrada nos seus processos no 1º Grau. E o 1º Grau está, hoje, muito congestionado. A demanda é muito grande e nós estamos com carência de servidores e magistrados. Por essa razão, estou investindo não só nesta nomeação de servidores, mas também na abertura de concurso para juiz, o que pretendemos fazer ainda neste ano, e na tecnologia que vai ajudar a melhorar, agilizar e tornar eficiente nosso serviço”, afirmou.

 

A honra de proferir o discurso em nome de todos os novos servidores coube a Fábio Damascena Monteiro de Carvalho, novo subescrivão da comarca de Porto Seguro. “A partir de agora, integraremos a estrutura do Tribunal de Justiça mais antigo das Américas. Quanta honra! Seremos instrumentos utilizados, para que os cidadãos baianos tenham acesso à justiça. Seremos ferramentas importantes, para que o Direito possa ser, de fato, colocado em prática. Seremos peça fundamental, para que a engrenagem da justiça possa funcionar de maneira efetiva, eficaz e, sobretudo, justa”, declarou.

 

O desembargador Roberto Maynard Frank, na qualidade de Corregedor-Geral, empossou os servidores designados para as comarcas de entrância fina e a desembargadora Pilar Célia Tobio de Claro, corregedora do Interior, deu posse aos aprovados que servirão nas comarcas de entrância inicial ou intermediária. 

 

“Nesta jornada que se inicia, desejo a todos muita felicidade e realização profissional, porque, por certo, muito trabalho espera por todos vocês. Cada ato, cada decisão e cada atendimento realizado por vocês terá o poder de transformar vidas e assegurar que a justiça seja feita. Entretanto, é crucial lembrar que, com grandes conquistas, vêm grandes responsabilidades. Peço a cada um de vocês que atue com ética, celeridade e sensibilidade, reconhecendo a importância de cada caso, por menor que possa parecer”, disse o corregedor-Geral.

 

“Não importam as dificuldades, o que importa é a construção. É isso que vocês começam, hoje, a fazer. Que vocês possam chegar lá na frente, olhar para trás e dizer: apesar das dificuldades, eu estou no lugar que eu escolhi para estar e sou feliz porque faço o que faço”, pontuou a Corregedora do Interior, listando quatro palavras que considera essenciais aos novos servidores públicos: “ética, zelo, compromisso e urbanidade”, disse a desembargadora Pilar.

Projeto ‘TJ-BA Mais Perto’ será lançado no dia 20 em Salvador; Vitória da Conquista também receberá ações
Foto: Reprodução

A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, vai lançar no dia 20 de maio, às 9h, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, o projeto ‘TJ-BA Mais Perto’. A iniciativa vai planejar e executar um portfólio de ações com o objetivo de promover uma aproximação significativa entre a administração do tribunal e as unidades do 1º Grau, que são a porta de entrada do cidadão ao Poder Judiciário. 

 

Durante as visitas às unidades, a administração se fará presente com todos os juízes assessores especiais da presidência, secretários e suas respectivas equipes, em um trabalho de conferência e resolução das necessidades, tanto na capital quanto no interior do estado. Também serão montados stands com serviços a serem oferecidos para servidores e magistrados.  

 

Durante as visitas às unidades do interior, a Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização (Setim) proporcionará renovação de token, divulgará soluções de automação e inteligência artificial e apresentará o portfólio de projetos da pasta para o biênio; a Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), a Secretaria Judiciária (Sejud), a Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) e a Secretaria de Administração (Sead) levarão um mix de serviços, que abarcará desde dicas de governança até o plano de obras e reformas, serviços de atendimento médico, nutrição e ergonomia, entre muitos outros. Clique aqui para visualizar a lista completa.

 

Durante cada encontro, a presidente do TJ-BA destinará um horário da sua agenda para conversar com juízes da comarca visitada, a fim de melhor identificar os desafios e buscar soluções conjuntas. A OAB e outras instituições do sistema de justiça também serão ouvidas. 

  

O Projeto TJBA Mais Perto terá três datas reservadas para Salvador. Após o Fórum Ruy Barbosa no dia 20 de maio, o Fórum Regional do Imbuí será contemplado no dia 23 e o Fórum Criminal de Sussuarana será o centro das ações no dia 28. O primeiro destino no interior do estado já está definido e será Vitória da Conquista, nos dias 13 e 14 de junho.

Nova sala da Defensoria atende mulheres em situação de violência no Fórum Ruy Barbosa
Foto: DP-BA

A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DP-BA) conta agora com uma sala de atendimento às vítimas de violência doméstica no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O espaço está em funcionamento desde o dia 13 de março. Este novo espaço visa proporcionar um ambiente adequado e concentrado para o acolhimento e assistência jurídica às mulheres em situação de violência.

 

Anteriormente, as defensoras realizavam atendimentos na Casa de Direitos Humanos, o que demandava deslocamentos para as mulheres, não sendo a solução ideal diante da falta de espaço físico apropriado, conforme ressaltou a defensora pública e coordenadora de Direitos Humanos, Lívia Almeida.

 

“A sala vai atender as vítimas de violência doméstica e familiar cujos processos tramitam nas 1ª, 2ª e 4ª  Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Fica no primeiro andar, sala 136 do Fórum Ruy Barbosa e essas mulheres vão ter mais conforto e mais proximidade das nossas defensoras e defensores, pois estaremos aqui para fazer os agendamentos, atendimentos e acolhimento dessas mulheres”, explicou Lívia Almeida.

 

A subdefensora pública geral, Soraia Ramos, esteve presente para a entrega simbólica da sala. “A instalação desse espaço é uma ampliação dos serviços da Defensoria, uma ampliação dos direitos das nossas usuárias que vai facilitar a concentração aqui, inclusive financeiramente, pois no mesmo lugar elas vão poder ser acolhidas pela Defensoria e participar das audiências, por exemplo”, afirma.

 

A iniciativa é recebida com entusiasmo pelas assistidas, como Gabriela (nome fictício), que relata: “Eu tenho muitos problemas com meu ex-marido e estou sempre por aqui, acho que ter um espaço para atendimento desafoga as outras unidades, que possuem uma demanda muito grande. O fato de ter uma sala aqui no Fórum já ajuda muito”.

Primeiro tribunal das Américas, TJ-BA completa 415 anos no mês de março
Foto: TJ-BA

Neste mês de março, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), primeiro tribunal das Américas, completa 415 anos. Para comemorar o marco, a Corte realizará solenidade na quinta-feira (7), no hall do Salão Nobre no Fórum Ruy Barbosa, às 15h.

 

A Comissão Permanente de Gestão de Memória do TJ-BA, presidida pelo desembargador Cássio Miranda, está à frente da instalação da placa em comemoração aos 415 anos. A placa homenageará os desembargadores Antônio Augusto da Silva, Antônio José Duarte de Araújo Godim e Francisco Ayres de Almeida Freitas.   

 

“É um momento importante para conhecer o caminho percorrido pelo Poder Judiciário brasileiro e sempre pensar que ele foi a Primeira Corte da Justiça do continente americano”, frisou o pesquisador e desembargador do TJ-BA, Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto, ao mencionar fatos relevantes dessa trajetória.  

 

A Rádio Web TJ-BA, também preparou uma programação especial para o “Conhecendo a História”. O programa, que vai ao ar às quartas-feiras, às 10h30, com reprise às 16h30, fará um passeio pelas sedes do tribunal, revisitará aspectos da trajetória do Jurista baiano Ruy Barbosa, compartilhará curiosidades sobre as primeiras mulheres na Magistratura e muito mais.

 

HISTÓRIA

O Órgão, que se chamava Tribunal da Relação do Estado do Brasil, tinha a função de atuar de forma colegiada para diminuir os poderes dos ouvidores do Brasil. Foi instalado em 1609, no Palácio Rio Branco, cidade de Salvador. Em 1751, passou a se chamar Tribunal da Relação da Bahia e somente adquire a denominação Tribunal de Justiça com a Constituição Federal de 1946.

 

Oito sedes abrigaram o Tribunal baiano desde a sua instalação no início do século XVII. Além do já citado Palácio Rio Branco e proximidades, a Corte funcionou, também, em imóveis localizados na Rua Chile, na Praça da Piedade, no Terreiro de Jesus (Pelourinho) e no Fórum Ruy Barbosa. Desde os anos 2000, passou a funcionar no Centro Administrativo da Bahia (CAB). 

TJ-BA empossa nova mesa diretora para biênio 2024-2026 em fevereiro
Foto: TJ-BA

No dia 1º de fevereiro, às 9h, no Salão Nobre do Fórum Ruy Barbosa, o atual presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Nilson Soares Castelo Branco, vai passar o bastão do comando da Corte para a desembargadora Cynthia Maria Pina Resende. A nova presidente do TJ-BA ocupará o cargo no biênio 2024-2026. 

 

A mesa diretora ainda composta pelos desembargadores  João Bôsco de Oliveira Seixas (1ª Vice-Presidência); José Alfredo Cerqueira da Silva (2ª Vice-Presidência); Roberto Maynard Frank (Corregedoria-Geral); e Pilar Célia Tobio de Claro (Corregedoria das Comarcas do Interior). 

 

A cerimônia de posse também será transmitida pelo canal do TJ-BA no YouTube.

 

A eleição aconteceu na sessão do Pleno do dia 14 de novembro, quando a escolha da presidência aconteceu em primeiro turno. O desembargador Pedro Augusto Costa Guerra também concorreu ao cargo e recebeu 15 votos, enquanto a desembargadora Cynthia obteve 46 votos. 

 

CURRÍCULO 

A aracajuense, graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador, a nova presidente do tribunal baiano, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, foi aprovada em concurso público para o cargo de juiz do TJ-BA em 1984 e iniciou a carreira na comarca de Brejões. 

 

A magistrada também atuou na Vara Cível da comarca de Cícero Dantas e na Vara Crime da comarca de Ipirá. Entre 1992 e 1997, exerceu funções nos Juizados Especiais de Defesa do Consumidor da capital, assumindo, na sequência, a titularidade da 1ª Vara Especializada de Defesa do Consumidor da comarca de Salvador e depois da 64ª Vara de Substituições da capital baiana. Integrou o TRE-BA na classe de juiz de direito por dois biênios: 2006-2008 e 2008-2010. Em 2010, foi promovida para o 2º grau pelo critério de merecimento. 

 

No biênio 2016-2018, assumiu a Corregedoria das Comarcas do Interior. Atualmente, exerce função na Quarta Câmara Cível, Seção de Direito Privado, Seções Cíveis Reunidas e Tribunal. Preside a Comissão de Reforma Judiciária, Administrativa e Regimento Interno, e é coordenadora de Apoio ao Primeiro Grau.

Obrigatoriedade de atividades presenciais é suspensa em 21 unidades do Fórum Ruy Barbosa entre maio e junho
Foto: Camila São José/Bahia Notícias

Em decreto publicado no Diário de Justiça Eletrônico desta quinta-feira (3), o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Nilson Soares Castelo Branco, decidiu suspender a obrigatoriedades das atividades presenciais nas unidades judiciárias do Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

 

A medida é válida por tempo determinado e seguirá um cronograma. Durante o período estabelecido, fica autorizada a realização do trabalho remoto conforme atos normativos do TJ-BA.

 

Veja abaixo o cronograma de suspensão:

 

1º Cartório Integrado Cível (1ª a 5ª Varas Cíveis) – 8 a 5 de maio

 

2º Cartório Integrado Cível (6ª a 10ª Varas Cíveis) – 15 a 22 de maio

 

Vara de Acidentes de Trabalho – 15 a 22 de maio

 

4ª Vara de Violência Doméstica (sala 027) – 22 a 26 de maio

 

2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher – 22 a 25 de maio

 

Vara de Registros Públicos – 22 a 25 de maio

 

1ª Vara da Fazenda Pública – 23 a 29 de maio

 

1ª Vara Empresarial – 25 a 30 de maio

 

4ª Vara da Fazenda Pública – 29 de maio a 2 de junho

 

5ª Vara da Fazenda Pública – 29 de maio a 2 de junho

 

6ª Vara da Fazenda Pública – 2 a 7 de junho

 

7ª Vara da Fazenda Pública – 2 a 7 de junho

 

8ª Vara da Fazenda Pública – 2 a 7 de junho

 

11ª Vara da Fazenda Pública – 2 a 7 de junho

 

1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher – 5 a 12 de junho

 

13ª Vara da Fazenda Pública – 5 a 12 de junho

 

9ª Vara da Fazenda Pública – 7 a 12 de junho

 

10ª Vara da Fazenda Pública – 7 a 12 de junho

 

2ª Vara da Fazenda Pública – 7 a 12 de junho

 

3ª Vara da Fazenda Pública – 7 a 12 de junho

Segundo réu a depor, pastor acusado de matar Lucas Terra admite que conhecia adolescente mas nega crime: "Jamais faríamos"
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Segundo réu a depor no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, durante julgamento do caso Lucas Terra, o pastor Fernando Aparecido da Silva admitiu que conhecia o adolescente mas negou ter participado do crime. Acusado de ter assassinado Lucas Terra em uma igreja de Salvador em 2001, ele foi ouvido nesta quinta-feira (27), terceiro dia do júri.

 

Durante o julgamento, Fernando Aparecido respondeu perguntas da juíza e alegou ter dado a Lucas o mesmo tratamento que tinha com outros membros. Além disso, o acusado afirmou que o pai de Lucas o procurou na igreja ao notar que o filho não havia chegado em casa.

 

"Ele já havia passado na igreja do Rio Vermelho, porque ele já tinha recebido uma ligação do filho, do Lucas, dizendo que ia dormir com o Galiza. Isso assustou a gente, porque não pode acontecer, é proibido", alega Fernando Aparecido.

 

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Ainda de acordo com o acusado, jovens da Santa Cruz o teriam procurado relatando ser "normal" Silvio Galiza, ex-pastor condenado pelo crime, deixar adolescentes dormirem na igreja. Fernando alega ter comunicado à direção da igreja o caso, e Galiza teria sido desligado. Além disso, Aparecido respondeu que os jovens relatavam que dormiam, e quando acordavam "Galiza estava com a mão sob o órgão genital deles".

 

Segundo depoimento de Silvio Galiza, Lucas Terra teria sido morto após flagrar Fernando e Joel Miranda, outro pastor acusado pelo crime, fazendo sexo. Foi a partir do relato de Galiza que ambos se tornaram réus. "Nenhum. Nunca houve", disse Fernando sobre a existência de relacionamento homoafetivo com Joel.

 

Fernando Aparecido confirmou a versão dada por Joel para a troca de Galiza, da Santa Cruz para o Rio Vermelho. "Tudo o que ele foi acusado, ele colocou pra cima da gente", disse sobre a acusação de Galiza. "Eu acredito que é porque fui eu e o Joel que desligamos ele", complementou obre o que teria motivado a denúncia.

 

O réu também respondeu perguntas da acusação e ao contrário de Joel, Fernando afirmou que conversou com Joel depois que eles foram acusados.

 

Durante o interrogatório, os ânimos ficaram exaltados entre a promotoria e os advogados de defesa, e a juíza precisou intervir em alguns momento. A magistrada também alertou o promotor Davi Gallo para que fizesse perguntas mais objetivas e não afirmações.

 

RELEMBRE O CASO
Lucas Terra era frequentador da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Rio Vermelho, e foi encontrado morto, com o corpo carbonizado, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama.

 

O principal suspeito do caso, na época, foi Sílvio Roberto Galiza, pastor da Universal. Ele já havia sido afastado da igreja por ter sido flagrado dormindo ao lado de adolescentes frequentadores do templo.

 

Os investigadores concluíram que Galiza abusou sexualmente de Lucas e o queimou ainda vivo, descartando o corpo para encobrir o crime. O pastor foi condenado, inicialmente, a 23 anos e 5 meses de prisão em 2004. Após recursos, a pena foi reduzida para 15 anos. Hoje, o condenado vive em liberdade.

 

Porém, em 2006, surgiu uma nova versão. Galiza delatou os também pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. De acordo com o religioso condenado, os colegas da Igreja Universal foram flagrados pelo adolescente em um ato sexual. Segundo ele, por esse motivo, Lucas Terra teria sido assassinado.

 

Como consequência dessa delação, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que já desconfiava que Galiza não teria cometido sozinho o crime que resultou na morte de Lucas Terra, denunciou tanto Fernando Aparecido quanto Joel Miranda como corresponsáveis pelo homicídio.

 

Após diversas idas e vindas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os dois pastores deveriam ir a júri popular, em um julgamento que está marcado para às 8h desta teça (25), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

"A gente começou a sentir alívio", diz irmão de Lucas Terra após primeiro dia de julgamento
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

"A sensação que nós tivemos é que eles vão sair daqui condenados". Essa foi a avaliação de Carlos Terra Júnior após o primeiro dia de júri dos pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, acusados pelo assassinato de seu irmão, Lucas Terra, no ano de 2001. O julgamento continua nesta quarta-feira (26), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

 

"Em relação ao primeiro dia, eu fiquei com a sensação, nós da família, meu irmão chegou aqui no final do dia. Minha mãe, como ela é testemunha, ela não viu o que aconteceu durante o dia. Mas a sensação que nós tivemos é que eles vão sair daqui condenados, devem receber muito provavelmente uma pena muito forte, muito rígida e é isso que a gente espera, isso é o que a gente percebeu no decorrer do dia", disse Carlos Terra em entrevista ao Bahia Notícias.

 

"De todos esses anos acho que foi um dia que a gente começou sentir alívio. E eu acredito que hoje, como são as testemunhas da defesa, o último testemunho ontem, a pergunta que a defesa fazia só tinha resposta, sim, sim, senhor. Não senhor, sim senhor, não senhor. Acredito que deve continuar dessa forma. Então, pra mim deixa a família assim, uma esperança muito grande e com a certeza que na quinta, amanhã ou na sexta-feira a gente vai sair daqui com o encerramento desse ciclo de impunidade", acrescentou.

 

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Carlos também comenta que lembrar de Lucas como ele era ainda dói muito para toda a família. "Essa é uma pergunta que sinceramente eu não gosto muito de responder, o que poso dizer é que ontem nas primeiras testemunhas quando o Ministério Público pedia pra falar como era o Lucas antes do crime, aquele pequeno momento que vocês viveram com eles aqui em Salvador. Eu já começava a me emocionar porque eu vendo ali as testemunhas falando dos últimos dias dele de vida, dois dias antes ele foi me encontrar no meu trabalho, parecia que estava se despedindo", disse.

 

E quando falava também assim, quando as testemunhas souberam da notícia, é um ponto assim que fere muito a família, nos traz praquele tempo ali, reviver aquilo, os últimos dias e depois quando eles tem que relatar a crueldade do que fizeram, ficou claro e evidente aqui que houve uma negligência muito grande, não só a negligência, porque quando é negligente, a gente simplesmente não age, não foi só isso que a instituição determinou perante as pessoas da própria igreja, a instituição ficou claro ontem que ela proibiu de que membros da organização participassem das buscas e os que não obedeceram eles foram retaliados. Isso ficou claro pra todo mundo. Foram expulsos, foram ameaçados, foram intimidados, foram assediados, foram seguidos. Então, isso é uma coisa que além da tristeza do que fizeram com meu irmão, traz aquela revolta. Mas é uma coisa que a gente sempre soube. Nunca, em momento algum, ninguém chegou com a minha mãe, com meu pai: 'O que aconteceu? A gente está aqui, somos solidários, vamos fazer de tudo pra que a justiça seja feita'. Crimes pode acontecer em qualquer organização. Existe pessoas boas e não sabe o que tem na cabeça das pessoas. Agora o que fere a família e o que faz com que aumente essa sensação de querer a justiça justamente pela defesa pelo aparato de proteção que a instituição sempre investiu na defesa desses réus", finalizou.

 

RELEMBRE O CASO
Lucas Terra era frequentador da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Rio Vermelho, e foi encontrado morto, com o corpo carbonizado, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama.

 

O principal suspeito do caso, na época, foi Sílvio Roberto Galiza, pastor da Universal. Ele já havia sido afastado da igreja por ter sido flagrado dormindo ao lado de adolescentes frequentadores do templo.

 

Os investigadores concluíram que Galiza abusou sexualmente de Lucas e o queimou ainda vivo, descartando o corpo para encobrir o crime. O pastor foi condenado, inicialmente, a 23 anos e 5 meses de prisão em 2004. Após recursos, a pena foi reduzida para 15 anos. Hoje, o condenado vive em liberdade.

 

Porém, em 2006, surgiu uma nova versão. Galiza delatou os também pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. De acordo com o religioso condenado, os colegas da Igreja Universal foram flagrados pelo adolescente em um ato sexual. Segundo ele, por esse motivo, Lucas Terra teria sido assassinado.

 

Como consequência dessa delação, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que já desconfiava que Galiza não teria cometido sozinho o crime que resultou na morte de Lucas Terra, denunciou tanto Fernando Aparecido quanto Joel Miranda como corresponsáveis pelo homicídio.

 

Após diversas idas e vindas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os dois pastores deveriam ir a júri popular, em um julgamento que está marcado para às 8h desta teça (25), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

Caso Lucas Terra: Mãe de vítima espera sentença máxima para pastores acusados pelo assassinato
Marion Terra, mãe de Lucas Terra | Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Após 22 anos, o caso Lucas Terra ganha um novo capítulo e caminha para seu desfecho. Os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda serão julgados a partir desta terça-feira (25) pelo assassinato do adolescente de 14 anos, ocorrido no ano de 2001. Previsto para durar quatro dias, o júri popular acontece no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Ao Bahia Notícias, Marion Terra, mãe de Lucas, afirma que espera sentença máxima para os acusados. Ela também revela como tem reconstruído sua vida após o crime e fala da imagem que guarda do filho.

 

"Meu sentimento como mãe do Lucas é da inversão de valores que foi muito grande. O processo chegar a 22 anos sem julgamento, com todas as tentativas dos acusados que vão sentar nos bancos dos réus, de procrastinar as medidas protelatórias. Isso foi uma coisa que mais nos feriu, é como se a gente tivesse sido desamparado pela justiça baiana. Quando um processo corre tantos anos assim, muitas vezes as pessoas acabam desistindo. Mas eu e o Carlos tínhamos uma linha de pensamento igual, sempre nos colocamos como pais que o Lucas não está mais aqui, mas outras crianças e outros pais estão", disse Marion na porta do Fórum Ruy Barbosa.

 

"Então o que nós queríamos de fato é fechar o ciclo de impunidade com julgamento. Então, em nenhum momento durante essa caminhada, nós deixamos a dor, o sofrimento, tomamos uma decisão juntos que secaríamos as nossas lágrimas para poder continuar. Se a gente continuasse chorando... o Carlos se debilitou muito nessa caminhada, estava doente, não queria se tratar porque achava que se fosse cuidar da saúde dele, ele seria parado", acrescentou.

 

Para a mãe de Lucas Terra, os pastores acusados "foram protegidos e blindados" pela liberdade e diz que o sentimento é que sua família foi condenada a 22 anos para esperar por justiça.

 

"A única coisa que eu lamento hoje é a presença dele aqui, não está aqui comigo. Foi uma luta muita árdua, andamos lado a lado, eu gostaria muito que ele estivesse aqui. Mas o que eu quero de fato é que eles sejam julgados, condenados e tenham a pena máxima, porque eles foram blindados pela liberdade, foram protegidos pela liberdade. É como se a minha família fosse a culpada e foi condenada a 22 anos para esperar por justiça. Mas hoje a gente está vendo, eu quero que a sociedade baiana, pais e mães, que julguem e condenem esses homens. Eu tenho certeza disso que vai acontecer", disse Marion ao relembrar a luta por justiça ao lado do marido, José Carlos Terra, que faleceu em 2019.

 

Marion Terra também lamenta não ter dado um "fechamento de luto" com a morte do filho, por não conseguir abraçar e se despedir de Lucas. "Eu não tive o fechamento de luto, de abraçar meu filho. Quando uma família perde um ente querido, que tem a oportunidade de estar ali em um funeral, de tocar, de abraçar, e isso eles não me deram a chance. O que eles fizeram com meu filho foi brutal, foi covarde. Assassinos covardes, que pegam uma criança de 14 anos e queimam vivo, e simplesmente jogam em um terreno baldio como se fosse um lixo. Lixo são eles, assassinos são eles, pedófilos. O que eu quero de fato é a sentença", acrescenta.

 

"Meu filho está sempre comigo, eu lembro dele todos os dias, eu abraço ele todos os dias, porque ele continua presente na minha vida, mesmo não estando fisicamente. Eu tenho uma esperança que um dia vou abraçar ele na eternidade. E isso me mantém viva, é saber que não estou sozinha", finalizou.

 

O JÚRI

Serão 29 jurados, sob a liderança da juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto. Os promotores Ariomar José Figueiredo da Silva e Davi Gallo representarão o Ministério Público da Bahia (MP-BA) na acusação dos pastores, que serão defendidos pelos advogados Nestor Nerton Fernandes Tavora Neto e Nelson da Costa Barreto Neto.

 

Tanto Fernando Aparecido quanto Joel Miranda são acusados do homicídio do garoto Lucas Terra, assassinado aos 14 anos de idade em 21 de março de 2001, no templo da Igreja Universal do Reino de Deus no bairro do Rio Vermelho.

 

RELEMBRE O CASO

Lucas Terra era frequentador da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Rio Vermelho, e foi encontrado morto, com o corpo carbonizado, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama.

 

O principal suspeito do caso, na época, foi Sílvio Roberto Galiza, pastor da Universal. Ele já havia sido afastado da igreja por ter sido flagrado dormindo ao lado de adolescentes frequentadores do templo.

 

Os investigadores concluíram que Galiza abusou sexualmente de Lucas e o queimou ainda vivo, descartando o corpo para encobrir o crime. O pastor foi condenado, inicialmente, a 23 anos e 5 meses de prisão em 2004. Após recursos, a pena foi reduzida para 15 anos. Hoje, o condenado vive em liberdade.

 

Porém, em 2006, surgiu uma nova versão. Galiza delatou os também pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. De acordo com o religioso condenado, os colegas da Igreja Universal foram flagrados pelo adolescente em um ato sexual. Segundo ele, por esse motivo, Lucas Terra teria sido assassinado.

 

Como consequência dessa delação, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que já desconfiava que Galiza não teria cometido sozinho o crime que resultou na morte de Lucas Terra, denunciou tanto Fernando Aparecido quanto Joel Miranda como corresponsáveis pelo homicídio.

 

Após diversas idas e vindas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os dois pastores deveriam ir a júri popular, em um julgamento que está marcado para às 8h desta teça (25), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

Amanda é condenada pelos assassinatos de quatro motoristas de app em 2019
Foto: Alberto Maraux

A cabeleireira Amanda foi condenada a 63 anos e oito meses de reclusão, na noite desta quarta-feira (19), pelos assassinatos de quatro motoristas de aplicativo no ano de 2019, em Salvador. A condenação foi uma escolha majoritária do júri, formado por sete pessoas, sendo cinco mulheres e dois homens.

 

Amanda era acusada de 12 crimes: quatro homicídios, uma tentativa de homicídio, seis roubos e uma corrupção de menor, referente ao adolescente Estênio, que teria participado na ação criminosa contra os motoristas de aplicativo.

 

Durante o julgamento, Amanda se declarou inocente de 11 acusações, assumindo para si apenas um dos roubos de carro. Segundo ela, o traficante de drogas Jeferson seria o responsável pelas mortes e a teria coagido a ajudar nos roubos dos veículos.

 

“Eu não estou aqui para matar ninguém. Eu não sou assassino”, disse Amanda, usando o gênero masculino. “Eu não sou monstro. Eu não estava lá para tirar a vida de ninguém. Era simplesmente um roubo para quitar dívida”, lamentou. “Eu tenho convicção que não matei ninguém. Não fiz por espontânea vontade”, continuou a cabeleireira.

 

A defesa de Amanda alegou que a ré sofreu de transfobia no processo e era também vítima das ações do traficante de drogas Jeferson, que a coagiu a participar de crimes para pagar a dívida de R$ 5,5 mil que Murilo, marido da cabeleireira, possuía com ele.

 

“Como se coloca a foto de sete homens e de uma travesti e questiona quem é a travesti? Isso é reconhecimento? Isso é apontar o dedo para quem é culpado. Somente a foto de Amanda foi apresentada às testemunhas", criticou o defensor público Daniel Soeiro Freitas.

 

“Amanda foi coagida, induzida e não tinha escolha ao que Jeferson determinava. Todos que ali estavam sabiam que se opusessem morreriam. Morreria Murilo, morreria você (Amanda) do jeito cruel que Jeferson sabia fazer”, argumentou a defensora Flávia Apolônio.

 

Na madrugada do dia 13 de dezembro de 2019, cinco motoristas por aplicativo foram vítimas do crime: os falecidos Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias, além do sobrevivente Nivaldo dos Santos Vieira, que conseguiu fugir.

 

Como testemunha no julgamento de hoje, Nivaldo reconheceu Amanda como um dos agressores que o atacaram naquela madrugada. Segundo ele, a cabeleireira chegou a pular sobre ele enquanto o agredia.

 

“Você vai morrer hoje e eu vou morrer depois. A gente se encontra lá no inferno”, teria dito Amanda a Nivaldo, segundo o relato do próprio sobrevivente.

 

De acordo com a acusação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Amanda seria vinculada à organização criminosa chamada “Bonde do Maluco” e se juntou com o adolescente Estênio para a prática de um assalto na região da Estação Pirajá no dia 12 de dezembro de 2019. Na localidade de transbordo, os dois teriam roubado um aparelho celular, no qual foi realizada uma chamada no aplicativo “Uber”.

 

O motorista por aplicativo conhecido como Sávio foi rendido, levado a um barraco, espancado com um “barrote”, teve o pescoço amarrado com um fio de telefone e depois teria sido morto a tiros.

 

Em seguida, ainda segundo o MP-BA, o celular de Sávio teria sido usado por Amanda e Estênio para chamar um segundo motorista, desta vez pelo aplicativo “99 Pop”. O modus operandi teria se repetido, até a quinta vítima, que sobreviveu ao ataque.

 

 

Defesa alega transfobia em processo contra Amanda: "Apontar o dedo para quem é culpado"
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Os defensores públicos que compõem a banca da cabeleireira Amanda Franco da Silva Santos - nome social da travesti - alegaram transfobia dentro do processo contra a acusada de estar envolvida nos assassinatos de quatro motoristas por aplicativo em Salvador no ano de 2019. Segundo a defesa, ao chamar o único sobrevivente da chacina, Nivaldo Santos Vieira, para identificar Amanda, a polícia apresentou 8 fotos, sendo 7 homens com roupas masculinas e apenas uma pessoa com roupas femininas.

 

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“Como se coloca a foto de sete homens e de uma travesti e questiona quem é a travesti? Isso é reconhecimento? Isso é apontar o dedo para quem é culpado. Somente a foto de Amanda foi apresentada às testemunhas, ao Nivaldo e ao Daniel”, alegou a defesa.

 

A defesa afirma que a conduta para o reconhecimento de Amanda se repetiu por diversas vezes de maneira transfóbica, já que na maioria das ocasiões apenas a acusada aparecia vestida com roupas femininas nas fotos.

 

Os defensores também afirmaram que Amanda não era a única trans na cena do suposto crime. Ela também estaria acompanhada de uma pessoa conhecida como Dominique e uma terceira mulher trans não identificada.

 

A DÍVIDA DE MURILO E A ENTREGA À POLÍCIA

A defesa de Amanda afirmou que a acusada, desde sempre, alegou que o seu marido, Murilo, teria uma dívida de R$ 5,5 mil reais com um traficante de drogas, identificado como Jeferson. Segundo os advogados, a cabeleireira disse que, caso não pagasse os débitos, acabaria sendo morta.

 

“Amanda foi coagida, induzida e não tinha escolha ao que Jeferson determinava. Todos que ali estavam sabiam que se opusessem morreriam. Morreria Murilo, morreria você (Amanda) do jeito cruel que Jeferson sabia fazer”.

 

Os defensores disseram que Amanda teria assumido a participação de outros delitos, da chamada de dois motoristas, mas "teve coragem, espontaneamente, de procurar a polícia e se entregar, enquanto os verdadeiros algozes dos motoristas do Uber fugiram”. Em relação ao assassinato dos motoristas, a defesa de Amanda afirma que a ré sempre negou qualquer envolvimento.

 

“O senhor Nivaldo não viu em nenhum momento a Amanda atirar em alguém. Tem alguma prova nos autos dizendo que Amanda deu um tiro em alguém? São apenas deduções. Quem praticou os homicídios contra os 4 motoristas de Uber e o homicídio tentado foi o Jeferson”.

 

Para a defesa, se ela tivesse a frieza, a liberdade de escolha e a vontade de participar de “crimes tão cruéis” não teria se entregado à polícia. Os advogados afirmam que Amanda se entregou e passou informações, com a promessa de conseguir a proteção pelo programa Pró-Vida.

 

Segundo a defensoria, se não fosse a apresentação espontânea de Amanda, o delegado já teria encerrado o inquérito porque “os algozes” das vítimas já estavam mortos. 

 

A defesa encerrou afirmando que Amanda não é autora dos quatro homicídios, nem da tentativa de homicídio. Ela teria cometido apenas crime patrimonial (roubo). Além disso, os defensores pediram absolvição de Amanda quanto ao crime de aliciamento de menores, ligado a Estênio - que a acusada nega ter ciência de que se tratava de um menor de idade.

 

 

Frente ao júri, Amanda nega ter participado dos assassinatos de motoristas de app; confira detalhes do depoimento
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Acusada de envolvimento nos assassinatos de quatro motoristas por aplicativo em Salvador no ano de 2019, a cabeleireira Amanda negou ter participado dos crimes que estão sendo julgados nesta quarta-feira (19), no Salão Principal do tribunal do júri do Fórum Ruy Barbosa.

 

“Eu não estou aqui para matar ninguém. Eu não sou assassino”, disse Amanda, usando o gênero masculino.

 

De acordo com a acusação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Amanda seria vinculada à organização criminosa chamada “Bonde do Maluco” e se juntou com o adolescente Estênio para a prática de um assalto na região da Estação Pirajá no dia 12 de dezembro de 2019. Na localidade de transbordo, os dois teriam roubado um aparelho celular, no qual foi realizada uma chamada no aplicativo “Uber”.

 

O motorista por aplicativo conhecido como Sávio foi rendido, levado a um barraco, espancado com um “barrote”, teve o pescoço amarrado com um fio de telefone e depois teria sido morto a tiros.

 

Em seguida, ainda segundo o MP-BA, o celular de Sávio teria sido usado por Amanda e Estênio para chamar um segundo motorista, desta vez pelo aplicativo “99 Pop”. O modus operandi teria se repetido, até a quinta vítima, que sobreviveu ao ataque.

 

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A VERSÃO DE AMANDA

A cabeleireira, porém, negou as acusações do MP-BA. Segundo Amanda, ela teria topado participar de crimes junto a Estênio e a uma outra travesti, identificada como Dominique, para o pagamento da dívida de R$ 5,5 mil que seu marido - Murilo, que estava preso - possuía junto a um traficante de drogas identificado como Jeferson.

 

Amanda garantiu que não esteve na Estação Pirajá no dia 12 de dezembro de 2019, encontrando Estênio apenas no dia seguinte. Amanda disse ter sido chamada por ele para sair da casa por volta das 4h30 da manhã do dia 13.

 

Conforme o depoimento de Amanda durante o julgamento, naquele momento, um carro por aplicativo já havia sido chamado e, quando eles entraram no carro, Estênio teria puxado a arma e apontado para o motorista, identificado como Anderson, que depois teria sido liberado pelo adolescente.

 

“Estênio era, digamos assim, compulsivo por dinheiro, gostava de dinheiro, gostava de farra. Quanto mais ele gastava, mais ele queria”, afirmou a cabeleireira, reconhecendo que sabia que Estênio já havia cometido outros crimes.

 

Ainda segundo o depoimento da acusada, ao saber da liberação de Anderson, Jeferson teria agredido a ela e a Estênio. Em seguida, o traficante chamou Dominique e um outro homem, determinando que os quatro fizessem uma nova chamada de carro por aplicativo, para um novo assalto.

 

“Eu não me recordo quem foi o motorista. Estênio que fez a chamada”, disse Amanda, negando se lembrar da vítima sobrevivente, identificada como Nivaldo. “A gente ficou aguardando, o carro entrou dentro da localidade. Nós entramos no carro, Estênio foi na frente e eu no fundo, e levamos ele até o campo”, relatou a cabeleireira.

 

Amanda confirmou que ela e Estênio portavam armas de fogo neste momento, mas negou que eles tivessem agredido o motorista. Após a dupla armada render a vítima, Jeferson apareceu e levou Nivaldo para o barraco, enquanto os dois faziam uma vistoria no carro.

 

Ao chegar no barraco, Amanda conta que encontrou cinco pessoas: Jeferson, uma mulher trans e outros três. “Jeferson que recebia (os motoristas) junto com outros dois rapazes”, contou.

 

Na versão da cabeleireira, Jeferson teria obrigado Estênio a agredir o motorista. Ao ouvir a recusa, o traficante agrediu o adolescente. Amanda afirma ter deixado o local neste momento, negando ter agredido Nivaldo. “Agressão? Eu que fui agredido por Jeferson e os outros rapazes”, declarou a travesti.

 

Ainda segundo o depoimento da cabeleireira, Estênio teria se recusado a ir embora junto a ela e acabou sendo assassinado por Jeferson. Amanda diz não saber que o adolescente era menor de idade. “Estênio tinha vida de adulto. Ele fazia programas. Ele tinha um corpo de adulto”, disse.

 

Ao deixar o local do crime, Amanda teria ido para a casa de um outro homem, na localidade Paz e Vida, na companhia de Dominique. Depois que saiu de lá, foi para a casa de uma outra pessoa no bairro da Mata Escura. Ao ter conhecimento das acusações contra si, ela teria procurado a delegacia por conta própria.

 

“Eu fui por minha espontânea vontade até a delegacia”. “O tempo todo, o delegado Altair Carneiro querendo que eu assumisse uma coisa que eu não fiz”, acusou, apontando ter sido coagida pelos policiais a se incriminar.

 

A perícia em Amanda, que está presa desde então, só teria sido realizada no dia 27 de janeiro, mais de um mês após os crimes. No presídio da Mata Escura, onde está no momento, ela diz ter sofrido agressões de agentes penitenciários e de outros internos. Lá, teria contraído o vírus HIV. “Fui abusada sexualmente diversas vezes”, contou, afirmando que só dorme com ajuda de medicamentos.

 

“Eu não sou monstro. Eu não estava lá para tirar a vida de ninguém. Era simplesmente um roubo para quitar dívida”, lamentou. “Eu tenho convicção que não matei ninguém. Não fiz por espontânea vontade”, concluiu.

 

 

“Eles sentiam prazer no que estavam fazendo”, diz único sobrevivente da chacina de motoristas de app
Fórum Ruy Barbosa, em Salvador | Foto: Camila São José / Bahia Notícias

O único sobrevivente da chacina de motoristas de app, que ocorreu na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, na localidade conhecida como “Paz e Vida”, na entrada do bairro de Santo Inácio, em Salvador, Nivaldo Santos Vieira, detalhou os momentos de pânico vividos por ele, que teve uma arma colocada no olho e outra na orelha. 

 

Durante o seu depoimento, no júri que acontece no Fórum Ruy Barbosa, na capital baiana, nesta quarta-feira (19), ele disse recebeu a chamada no aplicativo por volta das 5h30 e que foi levado pelos suspeitos para um corredor de barracos, onde observou que já tinha marcas de sangue e roupas jogadas, o que o fez pensar em cativeiro. “Eu tenho certeza que morreu mais gente ali”, contou. 

 

Nivaldo ainda detalhou o momento em que foi encaminhado para a segunda casa pelos cinco acusados, sendo que foi agredido por 4 acusados, apenas Jel, apelido de Jefferson, não bateu: “mandava em tudo ali”. 

 

De acordo com ele, no segundo barraco estava Alisson amarrado (com cabo de rede de internet, nas mãos e pés) e amordaçado, e ao lado dele tinha um corpo com um saco na cabeça. A pessoa morta era um motorista, de nome Sávio. 

 

No seu relato, Nivaldo ainda falou que após Jeferson, apontado como líder por Nivaldo, pedir o dinheiro que ele tinha conseguido no dia, os sete reais, Amanda ficou pulando no corpo de Nivaldo, agredindo. Com isso, o cabo de rede que prendia suas mãos afrouxaram. Não contente com a cena, Amanda olhou para o sobrevivente e falou: “Você vai morrer hoje e eu vou morrer depois. A gente se encontra lá no inferno”. 

 

Nivaldo ainda levou uma pancada de facão no ouvido direito dada por um rapaz que ele identifica como “baixinho”. Depois disso, enquanto ele orava o salmo 121, deixaram uma pistola em cima da geladeira, Genivaldo pegou e Nivaldo se jogou na mata conseguindo fugir. “Poca, poca, poca”, diziam os acusados.

 

Quando chegou ao final da mata, Nivaldo notou que era uma empresa e pediu socorro. “A ficha do segurança só caiu quando ele ouviu os tiros”, afirmou Nivaldo. 

 

Nivaldo ainda disse que não tinha costume de rodar durante a madrugada. “Como era final de semana, uma sexta-feira, eu decidi rodar. Como eu não tinha nada em casa, de comer, 20 reais e o carro sem gasolina, eu fui rodar. Apareceu uma chamada boa para Camaçari e aí eu neguei, porque o pagamento era em cartão e eu precisava do dinheiro”, lembrou. 

 

Para o sobrevivente, “eles sentiam prazer no que estavam fazendo” e “riam muito a todo momento”. 

 

Quando questionado pela defesa se Amanda estava no momento em que conseguiu fugir, Nivaldo afirmou que ela tinha saído para buscar outro motorista e que no momento estavam apenas o rapaz com manchas no rosto e o baixinho “Nonon”. 

 

Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.

 

 

Duas testemunhas faltam a júri de travesti acusada de envolvimento em mortes de motoristas por app
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Uma das cinco testemunhas de acusação e a única testemunha de defesa não compareceram ao julgamento da travesti Amanda, acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo de Salvador em 2019. O 2° Juízo da 2ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ocorre nesta quarta-feira (19) no Fórum Ruy Barbosa, localizado no Campo da Pólvora, Centro da capital baiana.

 

A testemunha de defesa, Uelinton B., não foi ao local do julgamento e nem foi localizada. No caso das testemunhas de acusação, apenas Daniel C. não compareceu. Ana C.Joelma M. Franciane F. e o sobrevivente Nivaldo dos Santos Vieira já testemunharam.

 

Para o turno vespertino, o julgamento saiu do Segundo Salão do Júri - onde esteve durante a manhã - para o Salão Principal do Fórum Ruy Barbosa.

 

LEMBRE O CASO

Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.

 

Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.

 

A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes. Às vítimas, os acusados disseram fazer parte de facção criminosa conhecida como Bonde do Maluco.

 

 

Viúva de vítima da chacina de motoristas de app conta que namorado planejava casamento e detalha noite do crime
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Um relacionamento tranquilo que já durava nove meses. Foi assim que a namorada de Alisson Silva Damasceno, uma das vítimas da chacina de motoristas por aplicativo em 2019, em Salvador, classificou a relação dos dois. Ela é uma das testemunhas de acusação no júri da travesti Amanda, acusada de envolvimento no crime. O júri acontece no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, e teve início às 8h desta quarta-feira (19).

 

Durante seu depoimento, Joelma relatou que Alisson estava desempregado antes de rodar através do aplicativo Uber. Após ser demitido do mercado em que trabalhava, ele conseguiu alugar um carro para atender corridas de transporte de passageiros através da plataforma. Ainda conforme a testemunha, o namorado trabalhava entre 8h e 18h. "O nosso combinado foi ele não rodar à noite, só de dia", disse.

 

De acordo com o relato, na noite do crime, Alisson teria buscado ela no trabalho e o casal foi para o Dique do Tororó comer pizza. Na ocasião, os dois teriam acordado que Alisson iria para a casa dos pais, na Bonocô, e na manhã seguinte voltaria para o apartamento dela no Orixás Center. Joelma conta que por volta das 6h15 viu uma mensagem que Alisson havia deixado, às 1h55, e dizia: "Amor, vou começar a rodar porque a cama fica vazia sem você". A testemunha conta, ainda, que questionou o horário e pediu para o namorado tomar cuidado.

 

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Joelma trabalha como cuidadora de uma criança com deficiência e ficou sabendo do caso pela TV, quando a câmera deu zoo na placa do carro de Alisson, um automóvel de cor vermelha. "Soube que tinha um sobrevivente e eu achava que o sobrevivente era ele", disse.

 

Durante o depoimento, ela também relatou que ele estava fazendo um curso para polícia e planejando casamento.

 

RELEMBRE O CASO

Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.

 

Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.

 

A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes.

 

 

Júri de travesti acusada de envolvimento em mortes de motoristas de app terá cinco testemunhas de acusação
Fórum Ruy Barbosa, em Salvador | Foto: Camila São José / Bahia Notícias

O júri da travesti Amanda, acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo em Salvador em 2019, terá cinco testemunhas de acusação. Entre eles, Nivaldo dos Santos Vieira, único sobrevivente do caso, que também entra como vítima no processo. Além disso, o julgamento terá uma testemunha de defesa.

 

A sessão do tribunal do júri ocorre no Fórum Ruy Barbosa, no Largo Campo da Pólvora, nesta quarta-feira (19), e o Bahia Notícias acompanha em tempo real o julgamento que teve início às 8h. A previsão é que a sessão entre pela tarde. De acordo com a lei, 50 jurados devem ser escolhidos mas para o caso 100 pessoas foram selecionadas. Do número, 29 estão nas dependências do Fórum e apenas sete nomes serão sorteados para compor o júri.

 

LEMBRE O CASO

Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.

 

Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.

 

A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes. Às vítimas, os acusados disseram fazer parte de facção criminosa conhecida como Bonde do Maluco.

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