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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

ipca

Inflação tem forte queda e registra 0,21% em junho, abaixo do esperado; Salvador tem variação negativa de preços
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Noti?cias

Após dois meses seguidos de alta devido principalmente pelo aumento de preços dos alimentos, a inflação oficial teve forte queda e fechou o mês de junho em 0,21%. Apesar de ainda ser puxada por uma alta de 0,44% no grupo de Alimentação e Bebidas, a inflação de junho ficou bem menor do que o esperado pelo mercado e com larga diferença para os 0,46% registrados em maio.

 

Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE. De acordo com o indicador, neste ano de 2024, a alta de preços acumulada é de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,23%. 

 

O grupo que continua exercendo maior impacto no aumento de preços, o de Alimentação e Bebidas, também registrou queda acentuada, caindo de 0,62% em maio para 0,44% em junho. Na Alimentação no domicílio, os preços tiveram alta de 0,47%, desacelerando em relação à alta de maio (de 0,66%). 

 

Segundo o IBGE, entre as quedas que contribuíram para esse resultado, destacam-se os preços da cenoura (-9,47%), da cebola (-7,49%) e das frutas (-2,62%). Os produtos que registraram as maiores altas foram a batata inglesa (14,49%), o leite longa vida (7,43%) e o arroz (2,25%).

 

Também foi verificada redução na pesquisa sobre preços da Alimentação fora do domicílio, com variação de 0,37%, menos intensa do que a verificada em maio (0,50%). Os subitens lanche e refeição também desaceleraram na comparação mensal, com o primeiro passando de 0,78% para 0,39%, e o segundo de 0,36% para 0,34%.

 

Outra alta relevante registrada no IPCA de junho foi no grupo Habitação, cujos preços subiram 0,25%. Saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,54%, influenciado pelos perfumes, que subiram 1,69%, e também pelos aumentos nos planos de saúde, de 0,37%.

 

No recorte da pesquisa do IBGE nas 16 capitais pesquisas, a capital da Bahia foi uma das três cidades que registraram variação negativa de preços. Salvador teve índice de -0,04% em junho, o que revelou uma forte queda da inflação em relação ao que foi medido em maio (0,58%). Recife (-0,09%) e Porto Alegre (-0,14%) foram as outras duas capitais com variação negativa.

 

Com o resultado de junho, a capital baiana acumula uma inflação de 2,46% no ano de 2024, abaixo da média nacional, que é de 2,46%. No acumulado dos últimos 12 meses, Salvador registra inflação de 3,93%, também abaixo do resultado para todo o país, que é de 4,23%. Apenas três capitais possuem índices melhores do que Salvador no resultado dos últimos 12 meses. 
 

Cerveja subiu mais que a inflação em maio

Cerveja subiu mais que a inflação em maio
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O preço da cerveja subiu mais do que a inflação no mês de maio. Segundo dados da CervBrasil, a bebida registrou um aumento de 0,86% (para consumo no domicílio) nos preços no período, e de 0,95% (para consumo fora de casa).

 

Em contrapartida, o IPCA subiu 0,46% no período acumulado. Se comparar o intervalo de um ano, o IPCA subiu 3,93% entre maio de 2023 e maio de 2024, enquanto a cerveja subiu 4,99% (para ser bebida em casa) e 4,55% (fora do domicílio).

Impulsionada principalmente pela alta dos alimentos, inflação oficial brasileira acelera para 0,46% em maio
Foto: Acervo IBGE

A inflação oficial brasileira medida pelo IPCA acelerou em relação a abril, e fechou o mês de maio em 0,46%. O resultado, divulgado na manhã desta terça-feira (11) pelo IBGE, ficou bem acima do que havia sido verificado no mês passado (0,38%), e também mais alto do que a expectativa dos analistas de mercado, que apostavam em um aumento de 0,41%. 

 

Segundo o IBGE, o resultado do IPCA de maio foi pressionado pelos preços dos alimentos e bebidas, que subiram 0,62% na comparação com abril, influenciados, sobretudo, pela alta dos tubérculos, raízes e legumes (6,33%). A atual pesquisa de preços foi a primeira a capturar os efeitos das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.

 

Apesar da alta, o IPCA de maio ainda ficou bem abaixo do pior momento do indicador neste ano, que foi em fevereiro, quando a inflação foi de 0,83%. No ano, a inflação acumulada é de 2,27% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%.

 

Uma maior alta da inflação no país neste ano de 2024 está no radar das instituições financeiras do mercado. O Boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda (10) com as estimativas de mais de 100 analistas do mercado trouxe a quinta revisão seguida para cima das estimativas sobre a inflação. Segundo o mercado, o IPCA deve terminar este ano em 3,90%, ante 3,88% na semana passada e 3,76% há quatro semanas.

 

Diante da tragédia ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, a cidade de Porto Alegre foi a área de abrangência investigada pela pesquisa do IBGE com a maior variação do IPCA em maio: 0,87%. Dos 16 locais pesquisados, apenas Goiânia (-0,06%) teve deflação. A cidade de Salvador registrou a quinta maior alta de preços entre todas as capitais pesquisadas: 0,58%. 

 

O resultado do IPCA de maio na capital baiana foi menor do que o verificado no mês de abril (0,63%). No ano, a inflação na cidade de Salvador está em 2,49%, e no acumulado dos últimos 12 meses, em 3,73%, abaixo da média nacional, que ficou em 3,93%. 

 

A composição do resultado de maio foi influenciada por aumentos de preços em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A maior variação veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,69%. Já os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (0,62%) e Habitação (0,67%). 

 

Em Saúde e Cuidados Pessoais (0,69%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%) e pelos itens de higiene pessoal (1,04%), com destaque para as altas do perfume (2,59%) e do produto para pele (2,26%).

 

Em Alimentação e bebidas (0,62%), a alimentação no domicílio desacelerou de 0,81% em abril para 0,66% em maio. Foram observadas altas nos preços da batata inglesa (20,61%), cebola (7,94%), leite longa vida (5,36%) e café moído (3,42%).

 

A alimentação fora do domicílio (0,50%) registrou variação acima do mês anterior (0,39%). Enquanto o lanche acelerou de 0,44% para 0,78%, o subitem refeição (0,36%) teve variação próxima à observada no mês de abril (0,34%).

 

No grupo Habitação (0,67%), a alta da energia elétrica residencial (0,94%) foi influenciada principalmente pelos reajustes tarifários aplicados em Salvador, que teve reajuste de 1,63% a partir de 22 de abril. 
 

Com alta em medicamentos e alimentos, inflação acelera para 0,38%; Salvador foi a 3ª capital com maior índice
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Após registrar 0,16% em março, a inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou e fechou o mês de abril em 0,38%. O resultado, divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, ficou acima das expectativas do mercado financeiro, que projetava um índice entre 0,33% a 0,35% para o período. 

 

Apesar da alta em abril, no acumulado da inflação nos últimos 12 meses houve redução no indicador. De acordo com o IBGE, o IPCA fechou abril com resultado de 3,69% no acumulado de 12 meses, contra 3,93% verificados no mês anterior. 

 

O índice de 0,38% apurado pelo IBGE para o mês de abril também ficou abaixo do que havia sido registrado no mesmo período do ano passado: naquele mês, a inflação oficial chegou a 0,61%. Neste ano de 2024, o índice inflacionário alcançou 1,80%. 

 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do IPCA, sete tiveram alta no mês de abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15%. 

 

Na sequência dos grupos com maiores altas, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03% na composição do índice de abril. Os demais grupos pesquisados ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.

 

No grupo Saúde e cuidados pessoais, a maior contribuição (0,10%) saiu dos aumentos de preços de produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% para os medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).

 

Em Alimentação e bebidas, pesou na composição do IPCA a alimentação no domicílio, que acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%).

 

Nos índices das 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços no mês de abril, principalmente por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).   

 

Depois de ter registrado aumento de preços de 0,16%, a cidade de Salvador verificou aceleração da inflação em abril, fechando o mês com índice de 0,63%, o terceiro maior entre as capitais pesquisadas e bem acima da média nacional, de 0,38%. 

 

No resultado dos últimos 12 meses, entretanto, a capital baiana tem uma inflação de 3,49%, abaixo da média do país, que ficou em 3,69%. Com a aceleração verificada em abril, o IPCA de Salvador no ano chegou a 1,90%, acima do total nacional, que foi de 1,80%. 
 

Inflação desacelera em março para 0,16%; Salvador tem forte queda de preços na comparação com fevereiro
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

O governo do presidente Lula recebeu uma boa notícia do IBGE na manhã desta quarta-feira (10): a inflação oficial brasileira teve uma forte desaceleração em relação a fevereiro, e registrou alta de 0,16%. O resultado ficou 0,67% abaixo do mês de fevereiro, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) marcou 0,83%. 

 

Segundo o IBGE, a inflação acumulada no ano está em 1,42%. Nos últimos 12 meses, os preços subiram 3,93%. Em março de 2023, o índice havia sido de 0,71%, com uma queda pequena em relação a fevereiro, quando a inflação oficial havia chegado a 0,84%.

 

Nas avaliações regionais, a cidade de Salvador registrou inflação de 0,16% em março, com uma queda bem acentuada em relação ao aumento de preços de 0,96% de fevereiro deste ano. No ano, a inflação na capital baiana é de 1,26%, abaixo da média para o país, que ficou em 1,42%.

 

Em relação aos últimos 12 meses, a inflação oficial de Salvador ficou em 3,36%, bem abaixo dos 3,93% da média nacional. Dentre as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, apenas quatro cidades registraram inflação no período de 12 meses menor da apresentada pela capital da Bahia. 

 

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE para a composição do índice oficial de inflação, seis tiveram alta na passagem de fevereiro para março. O item de Alimentação e bebidas, um dos que mais vem causando preocupação para o presidente Lula, foi o que registrou o maior impacto (0,11%) e a maior variação (0,53%), embora a alta tenha ficado bem abaixo do aumento de preços que havia sido registrado em fevereiro (0,95%). 

 

A alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%). 

 

“Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade”, explicou o gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida. “O caso do ovo de galinha tem uma explicação própria: tratou-se de um período em que uma parcela da população faz a opção de não comer carne por questões religiosas, aumentando a demanda dessa proteína”, detalhou André Almeida.

 

Em relação à alimentação fora do domicílio, também houve desaceleração, com o indicador caindo de 0,49% em fevereiro para 0,35% em março. Já o lanche acelerou de 0,25% para 0,66%, mas a refeição (0,09%) teve uma alta menor que em fevereiro (0,67%).

 

O grupo Transportes revelou uma forte queda, dos 0,72% registrados em fevereiro para 0,33% em março. O recuo nos preços da passagem aérea foi de 9,14%. Já a gasolina saiu de 2,93% para 0,21%. Entre os combustíveis (0,17%), além da gasolina, o etanol também teve alta, de 0,55%. Já gás veicular (-2,21%) e óleo diesel (-0,73%) registraram recuo nos preços.

 

“Influência da passagem aérea, que já vinha de queda em fevereiro, e da gasolina, que havia apresentado o maior impacto individual no IPCA de fevereiro e teve uma alta menor em março”, justifico o pesquisador do IBGE. 
 

Inflação acelera 0,56% no mês de dezembro e encerra 2023 em 4,62%, menor resultado desde 2020
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Noti?cias

O Brasil fechou ano de 2023 com uma inflação mais alta do que o esperado, mas ainda dentro do limite de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CM). Foi o que revelou na manhã desta quinta-feira (11) o IBGE, ao divulgar o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que marca a inflação oficial no país. 

 

Segundo o IBGE, o mês de dezembro teve uma inflação de 0,56%, o que fez o IPCA fechar o ano de 2023 com uma alta acumulada de 4,62%. A meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional para o ano passado era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.

 

A inflação oficial do Brasil fechou 2023 no menor nível anual desde 2020. Naquele ano, o índice oficial do IBGE registrou uma inflação de 4,52%. No ano seguinte, em que o mundo ainda enfrentava a epidemia da Covid, a inflação atingiu 10,06%. 

 

O resultado apresentado pelo IBGE para a inflação acabou saindo acima das expectativas do mercado financeiro. O último Boletim Focus do Banco Central, divulgado na última segunda (8), com as estimativas de analistas e especialistas de instituições financeiras, revelou uma previsão para a inflação na casa de 4,47% no fechamento de 2023.

 

O IPCA de dezembro maior do que o aguardado foi originado por uma subida de preços em todos os nove grupos de produtos e serviços investigados pela pesquisa. A maior alta ocorreu no grupo de alimentação e bebidas (1,11%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,63%) e exerceu o maior impacto sobre o resultado geral (0,23 ponto percentual). 

 

Os maiores aumentos de preços no setor de alimentos aconteceram com a batata-inglesa (19,09%), o feijão-carioca (13,79%), o arroz (5,81%) e as frutas (3,37%). Também houve alta registrada na alimentação no domicílio subiu 1,34%. Por outro lado, o preço do leite longa vida baixou pelo sétimo mês seguido (-1,26%).

 

No ano, a inflação acumulada de 4,62% ficou abaixo dos 5,79% registrados em 2022. O maior impacto nesse resultado de 2023 aconteceu no grupo Transportes (7,14%), principalmente por conta da alta acumulada da gasolina (12,09%). 

 

Em relação aos índices regionais, a cidade de Salvador, depois de ter registrado índice negativo de -0,17% em novembro, teve forte alta em dezembro e fechou o mês como a segunda capital no país com maior resultado para a inflação. Em dezembro a capital baiana teve inflação de 0,84%, abaixo apenas do que foi registrado em Rio Branco (AC), com 0,90%, e muito acima da média nacional de 0,56%.

 

Apesar da alta em dezembro, no acumulado do ano de 2023, a cidade de Salvador teve uma inflação total de 4,48%, abaixo da média nacional, que foi de 4,62%. Entre todas as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, apenas seis encerraram o ano de 2023 com um índice inflacionário menor do que Salvador. 
 

Região Metropolitana de Salvador registra deflação no IPCA e no INPC em novembro
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

As cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS), registraram -0,17% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE. Foi a primeira e maior queda média de preços, para um mês de novembro, na RMS, em cinco anos, quando o índice havia ficado em -0,31%.

 

A  deflação registrada em novembro na Região Metropolitana de Salvador foi resultado de quedas médias dos preços disseminadas por 6 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. Os recuos mais intensos vieram dos artigos de residência (-0,99%) e da comunicação (-0,67%), mas, como estes são grupos de despesas que têm menos peso nos orçamentos das famílias, tiveram impactos menores no índice geral.

 

Por sua vez, as quedas que mais puxaram o IPCA da RM Salvador para baixo, em novembro, foram as verificadas em transportes (-0,41%) e saúde e cuidados pessoais (-0,36%). No primeiro caso, os combustíveis (-3,57%) tiveram a influência mais significativa, sobretudo a gasolina (-3,60%), item que, individualmente, mais contribuiu para a queda média do custo de vida, no mês, na RMS. O diesel (-5,00%) e o etanol (-1,68%) também recuaram, e foi importante, ainda, a retração verificada no preço dos consertos de automóveis (-0,95%).

 

Mesmo com essas quedas relevantes, o grupo transporte também teve os aumentos que mais contribuíram para segurar a deflação e puxar o IPCA da RMS para cima, em novembro: passagens aéreas (13,23%, o 2o maior aumento entre todos os produtos e serviços que compõem o IPCA) e ônibus urbanos (3,52%).

 

Entre as despesas do grupo saúde e cuidados pessoais, o perfume (-3,57%) teve a deflação mais relevante, seguido pelos produtos para cabelo (-4,51%). Por outro lado, os planos de saúde (0,78%) seguiram em alta e foram uma das principais pressões inflacionárias do mês. 

 

Voltando a apresentar deflação (-0,12%), os alimentos também ajudaram a segurar o IPCA de novembro na RM Salvador, sobretudo por conta das quedas no tomate (-16,58%, o maior recuo de preços entre todos os produtos e serviços que formam o índice), do leite longa vida (-4,27%) e da cenoura (-14,73%), entre outros. Mas alguns itens importantes no dia a dia, como a cebola (21,31%, maior aumento no mês), as carnes em geral (1,12%) e o arroz (3,77%) tiveram altas relevantes.

 

Dentre os três grupos com aumentos no IPCA de novembro, na RM Salvador, o mais importante foi o das despesas pessoais (0,53%) puxado, sobretudo, pela hospedagem (4,13%). Em seguida veio habitação (0,03%), onde o gás de botijão (1,48%) exerceu a principal pressão de alta, em novembro.

Inflação sobe 0,28% em novembro puxada pela alta dos alimentos; Salvador registra variação negativa de preços
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Na véspera do anúncio do novo corte na taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, o IBGE divulgou o resultado da inflação no Brasil, que foi um pouco mais fraca do que o esperado para o mês de novembro. Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ficado em 0,28%, acima dos 0,24% de outubro, a taxa dos últimos 12 meses se posicionou em 4,68%, abaixo, portanto, do teto da meta para este ano, que é de 4,75%.

 

No mês passado, o resultado auferido pelo IBGE para a inflação de 12 meses foi de 4,82% no mês. Para esse mês de novembro, a expectativa dos analistas de mercado era de que o IPCA ficaria em 4,70%. A queda no indicador da inflação já vinha sendo projetada pelo mercado: o boletim Focus do BC divulgado nesta segunda (11) mostrou uma redução de 4,54% para 4,51% nas projeções para a inflação ao final de 2023.

 

Os números do IPCA divulgados nesta terça-feira (12) revelam também que neste ano de 2023, a inflação oficial acumula alta de 4,04%. O resultado do IPCA reforça a visão do mercado financeiro de que o Copom vai realmente promover mais um corte de 0,5% na Selic, rebaixando a taxa básica de juros dos atuais 12,25% para 11,75% ao ano.

 

De acordo com o IBGE, o resultado do IPCA de novembro, acima do que foi verificado em outubro, foi influenciado principalmente pela alta de 0,63% do grupo Alimentação e bebidas. Esse grupo de preços registrou a maior variação e o maior impacto nos preços de novembro, acelerando ante o que foi apurado em outubro.

 

Dentro os preços apurados pelo IBGE, a maior alta veio da alimentação no domicílio, que subiu 0,75% em novembro. Esse percentual foi influenciado pelas altas da cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). No lado das quedas, os destaques foram o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

 

Segundo o IBGE, a alimentação fora do domicílio (0,32%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,42%). A alta da refeição (0,34%) foi menos intensa que a de outubro (0,48%). Já o subitem lanche (0,20%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,19%).

 

Nos índices regionais, a cidade de Salvador registrou inflação negativa em novembro, com o indicador chegando a -0,17%, neste mês de novembro. Dentre todas as regiões metropolitanas e municípios pesquisados pelo IBGE, apenas Recife (-0,29%) e São Luís (-0,39%) tiveram resultado melhor do que a capital da Bahia.

 

O resultado verificado pelo IBGE na cidade de Salvador revelou uma forte queda em relação ao IPCA de outubro. No mês passado a inflação em Salvador havia sido de 0,29%, e houve neste mês resultado negativo de -0,17%. No ano de 2023, a inflação na capital baiana está em 3,61%, abaixo da média nacional, que é de 4,04%. 

 

Também no resultado apurado pelo IBGE para os últimos 12 meses (de dezembro do ano passado a novembro desse ano), a região metropolitana de Salvador está bem abaixo da média nacional. A inflação de 12 meses na capital da Bahia ficou em 4,01%, enquanto o IPCA para todo o País foi de 4,68%. 

Puxado principalmente pelo aumento da gasolina, índice oficial de inflação registra alta de 0,26% em setembro
Foto: Claudia Cardozo / Bahia Notícias

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que representa a inflação oficial do País, ficou em 0,26% no mês de setembro. Segundo os dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (11), a taxa do mês passado ficou 0,03% acima do resultado verificado em agosto, que foi de 0,23%. 

 

De acordo com o levantamento do IBGE realizado em 16 capitais brasileiras, o IPCA acumula uma alta de 3,50% neste ano de 2023. Em relação aos últimos 12 meses, o resultado da inflação atinge o índice de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.

 

Os preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em setembro. O maior impacto positivo (0,29%) e a maior variação (1,40%) na formação o índice de setembro vieram de Transportes, seguido por Habitação (0,47% e 0,07%). No lado das quedas, destaca-se o grupo Alimentação e bebidas, cujos preços caíram pelo quarto mês consecutivo (-0,71% e -0,15%). Os demais grupos ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,45% de Despesas pessoais. 

 

No grupo dos Transportes (1,40%), o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços da gasolina (2,80%), subitem com a maior contribuição individual (0,14%) no índice do mês. O item combustíveis teve alta de 2,70%, acompanhado pelo óleo diesel (10,11%) e o gás veicular (0,66%), enquanto o preço do etanol caiu 0,62%. 

 

Ainda em Transportes, as passagens aéreas subiram 13,47% em setembro, após recuo de 11,69% em agosto. A alta em ônibus intermunicipal (0,42%) decorre principalmente por conta do reajuste de 12,90% aplicado em Salvador (2,62%), a partir de 10 de agosto.

 

Segundo o IBGE, a inflação medida na cidade de Salvador no mês de setembro foi de 0,05%. O resultado ficou abaixo do índice de 0,17% verificado em agosto, e dentre todas as 16 capitais analisadas pelo IBGE, apenas a cidade de Goiânia teve inflação menor do que a de Salvador: -11%. 

 

No ano de 2023, o IPCA na cidade de Salvador, de acordo com o levantamento do IBGE, é de 3,49%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a capital da Bahia tem um índice inflacionário de 4,79%, bem abaixo da média nacional nesse quesito, que foi de 5,19%. 

Arrecadação federal cai 4,14% e chega a R$ 172,78 bilhões em agosto, aponta Receita
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Pelo terceiro mês seguido, a arrecadação da União com impostos e outras receitas teve queda, alcançando R$ 172,78 bilhões em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21) pela Receita Federal. As informações são da Agência Brasil.

 

O resultado representa recuo real de 4,14%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em comparação com agosto de 2022. 

 

No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação chegou a R$ 1,52 bilhão, recuo real de 0,83%, em relação aos oito primeiros meses do ano passado. O valor acumulado é o maior da série desde 1995. Os dados sobre a arrecadação de agosto estão disponíveis no site da Receita Federal

 

Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 167,04 bilhões, representando decréscimo real de 3,33%, enquanto no período acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação alcançou R$ 1,44 trilhão, alta real de 0,69%. 

 

Os resultados foram influenciados por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos tanto em 2022 quanto em 2023, especialmente do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, ambos são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo, do setor produtivo. 

 

As desonerações concedidas no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) também influenciaram no resultado.

 

LUCRO DAS EMPRESAS

A arrecadação do IRPJ e da CSLL somou R$ 28,51 bilhões em agosto, com redução real de 23,30% sobre o mesmo mês de 2022. O resultado é explicado pelo decréscimo real de 33,25% na arrecadação da estimativa mensal de empresas. Na apuração por estimativa mensal, o lucro real é apurado anualmente, sendo que a empresa está obrigada a recolher mensalmente o imposto, calculado sobre uma base estimada. 

 

A Receita ressaltou, por outro lado, que, em agosto do ano passado, houve pagamentos atípicos de R$ 5 bilhões nessa arrecadação.  No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 330,49 bilhões, com queda real de 8,24%. O desempenho é explicado pelo recuo real de 13,53% da estimativa mensal e de 34,02% na declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, relativa a fatos geradores ocorridos em 2022, conjugados com os acréscimos reais de 5,99% do lucro presumido. 

 

“Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 5 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities [produtos primários com cotação em mercados internacionais], no período de janeiro a agosto deste ano, e de 35 bilhões, no mesmo período de 2022”, informou a Receita Federal. 

Reajustes nas contas de luz puxam alta da inflação, que ficou em 0,23% no mês de agosto
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Confirmando tendência de alta antecipada pelo mercado financeiro, a inflação oficial do país subiu no mês de agosto, ficando em 0,23%, ou 0,11% acima da taxa de 0,12% registrada em julho. Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo IBGE na manhã desta terça-feira (12).

 

Este é o segundo mês seguido em que há alta no índice oficial da inflação brasileira. Em julho, o IPCA havia registrado taxa 0,20% acima do índice de -0,08% verificado em junho. Nesta segunda (11), o boletim Focus do Banco Central já havia aumentado para 4,93% as estimativas do mercado para o IPCA ao final deste ano.

 

Segundo o IBGE, o IPCA acumula alta de 3,23% neste ano de 2023, e nos últimos 12 meses, o índice chega a 4,61%, acima dos 3,99% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. A verificação da inflação no período de 12 meses revela a forte aceleração dos preços nos últimos dois meses, já que em junho, o IPCA indicava uma taxa de 3,16% neste recorte, bem abaixo dos atuais 4,61%. 

 

Mesmo em trajetória de alta, o índice de preços em agosto se situou em patamar levemente abaixo das projeções do mercado financeiro. A mediana das estimativas das instituições financeiras apontava que haveria alta de 0,29% no mês de agosto.

 

 A principal influência no aumento do IPCA no mês de agosto veio do setor Habitação, puxado pelos reajustes da energia elétrica residencial. O aumento do setor Habitação foi de 4,59%, com um impacto de 0,18% no índice geral. 

 

O grupo Saúde e cuidados pessoais foi o segundo a causar o maior impacto para a alta no IPCA, contribuindo 0,08% no índice geral. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta no mês de agosto. O maior impacto positivo (0,17%) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação. Destacam-se, ainda, as altas de Saúde e cuidados pessoais (0,58% e 0,08%) e Transportes (0,34% e 0,07%). No lado das quedas, o grupo Alimentação e bebidas caiu pelo terceiro mês consecutivo (-0,85% e -0,18%). 

 

O IBGE também divulgou nesta terça o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que teve alta de 0,20% em agosto, acima da variação do mês anterior (-0,09%). No ano, o INPC acumula alta de 2,80% e, nos últimos 12 meses, de 4,06%, acima dos 3,53% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a taxa foi de -0,31%. 

 

O resultado do INPC mostra que os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,91% em agosto, após queda de 0,59% em julho. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,56%, acima do resultado de 0,07% observado em julho.
 

Inflação oficial do país aumenta 0,12% em julho puxada pela alta da gasolina
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Depois da deflação verificada em junho, os preços voltaram a subir e o IPCA, índice que registra a inflação oficial no Brasil, marcou 0,12% em julho, o que representa um aumento de 0,20% em relação ao mês anterior. Os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE, revelam que a gasolina foi a maior culpada pela alta da inflação neste mês, com variação de 4,75%. 

 

No mês de junho, o IPCA registrou uma deflação de -0,08%. Com o resultado de julho, a inflação do País acumula alta de 2,99%. Nos últimos 12 meses, o IPCA registra uma alta de 3,99%, acima dos 3,16% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, o índice do mês havia ficado em -0,68%.

 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta no mês passado. O grupo transportes apresentou o maior impacto (0,31%) sobre o resultado do IPCA. Só a variação dos preços da gasolina representou uma contribuição de 0,23% no índice. Em relação aos demais combustíveis (4,15%), foram registradas altas no gás veicular (3,84%) e no etanol (1,57%), enquanto o óleo diesel caiu 1,37%. As altas da passagem aérea (4,97%) e do automóvel novo (1,65%) também contribuíram para o resultado do grupo.

 

No lado das quedas, destacam-se os grupos habitação (-1,01% e -0,16%) e alimentação e bebidas (-0,46% e -0,10%). A energia elétrica residencial (-3,89%) apresentou o impacto negativo mais intenso (-0,16%) no primeiro grupo. Já a queda em alimentação e bebidas (-0,46%) foi influenciada principalmente pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio (-0,72%).

 

Os resultados dos demais grupos foram: -0,24% de vestuário; 0% de comunicação; 0,04% de artigos de residência; 0,13% de educação; 0,26% de saúde e cuidados pessoais e o 0,38% de despesas pessoais.
 

Região Metropolitana de Salvador registra a menor deflação de junho em mais de 20 anos
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Região Metropolitana de Salvador (RMS) registrou em junho uma forte desaceleração no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE. No período, o resultado ficou em -0,02%, ficando bem abaixo do resultado registrado em maio (0,73%) e apresentando deflação.

 

Segundo o órgão, a queda geral de preços registrada pelo IPCA-15 da RMS no mês foi a primeira na região desde setembro/2022 (-0,17%) e o menor resultado para um mês de junho desde o início da série histórica da pesquisa, em 2000.

 

O índice ficou abaixo do registrado no país como um todo (0,04%). Dentre os 11 locais pesquisados separadamente pelo IPCA-15, 7 registraram deflação, com a RMS tendo a 7ª maior queda geral de preços. As maiores foram registradas nos municípios de Goiânia/GO (-0,66%) e Brasília/DF (-0,28%), e na RM Belém/PA (-0,18%).

 

O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 16 de maio e 14 de junho de 2023.

 

No acumulado no primeiro semestre de 2023, o IPCA-15 da RM Salvador está em 3,20%, levemente maior que o do Brasil como um todo (3,16%) e o 4º mais alto entre as 11 áreas pesquisadas.

 

Já nos 12 meses encerrados em junho, por sua vez, a RMS tem o 2º maior IPCA-15 acumulado do país (3,51%), abaixo apenas da RM São Paulo/SP (4,37%). O índice nacional está em 3,40%.

Inflação oficial desacelera com queda nos preços de combustíveis, passagens aéreas e alimentos
Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

Depois da surpresa positiva na semana passada com os números do Produto Interno Bruto (crescimento de 1,9% na comparação trimestral), a divulgação dos índices de inflação do país, nesta quarta-feira (7), também reservou boas notícias. De acordo com o IBGE, o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,23% no mês de maio, registrando expressiva desaceleração dos preços em relação a abril (0,61%). 

 

Segundo o IBGE, no ano de 2023, a alta acumulada do IPCA está em 2,95%. Já no cálculo dos últimos 12 meses, o índice inflacionário está em 3,94%. No mês de abril passado, o IPCA-15 marcou uma ata de 4,07% na avaliação dos últimos 12 meses. 

 

A queda nos números da inflação já vinha sendo aguardada pelo mercado financeiro. O Boletim Focus do Banco Central divulgado na última segunda (5), com as estimativas de mais de 100 analistas das instituições financeiras, havia projetada queda na inflação pela terceira semana seguida. Segundo o Boletim, a projeção para o IPCA de 2023 caiu de 5,71% na semana passada para 5,69%.

 

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A principal influência na desaceleração da inflação verificada em maio veio dos preços de passagens aéreas e da gasolina. As passagens aéreas tiveram recuo de 17,73% no mês passado, enquanto os preços da gasolina caíram 1,93%, puxando o IPCA para baixo. O resultado de maio na comparação com o mês de abril representou uma queda de 0,38% na inflação, e a A taxa oficial de 0,23% é a menor para o mês de maior desde 2020 (-0,38%) além de ser a menor taxa mensal desde setembro passado (-0,29%). No grupo combustíveis, houve queda também nos preços do óleo diesel (-5,96%) e do gás veicular (-1,01%).

 

A desaceleração do índice em maio também foi influenciada pelo resultado do grupo de Alimentação e bebidas, que passou de alta de 0,71% em abril para apenas 0,16% em maio. O principal destaque foi na alimentação no domicílio, que passou de 0,73% no mês anterior para uma estabilidade em maio. O grupo registrou queda nos preços das frutas (-3,48%), do óleo de soja (-7,11%) e das carnes (-0,74%). Por outro lado, a alta teve como destaque a inflação do tomate (6,65%), do leite longa vida (2,37%) e do pão francês (1,40%).

IBGE confirma previsão da ministra Simone Tebet sobre queda da inflação oficial
Foto: Folhapress

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, estava certa. Em audiência nesta semana realizada pelas comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional do Senado, ela afirmou que a inflação oficial ficaria abaixo da estimativa inicial. Na manhã desta sexta-feira (12), o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, que foi de 0,61%.

 

Segundo o IBGE, o índice oficial que mede a inflação brasileira ficou 0,10% abaixo da taxa de 0,71% registrada em março. No ano, o IPCA acumula alta de 2,72% e, nos últimos 12 meses, de 4,18%, abaixo dos 4,65% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2022 a variação havia sido de 1,06%.

 

Os produtos alimentícios registraram alta de 0,61% em abril, após queda de 0,07% em março, como mostrou o IBGE nesta sexta-feira. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,50%, desacelerando em relação ao resultado de 0,87% observado em março.

 

Na audiência da terça-feira (9) no Senado, a ministra Simone Tebet disse que sua previsão sobre a redução da inflação se baseava em previsões do mercado financeiro, e não em antecipação de informações reservadas. Realmente o mercado havia projetado no início desta semana a queda do IPCA, mas a redução não chegou a ser na medida que era aguardada pelos analistas de instituições financeiras.

 

O Boletim Focus do Banco Central, que concentra as estimativas de mais de 100 analistas de instituições do mercado, saiu na última segunda-feira (8) com previsão para o IPCA de 2023 cedendo de 6,05% para 6,02%, após cinco semanas de alta. O Focus antecipou a tendência de queda do indicador, entretanto, o mercado esperava um avanço de 0,54% na base mensal e de desaceleração a 4,10% na anual, e os números oficiais mostraram uma inflação mensal de 0,61% e 4,18% na anual.

 

Em relação aos índices regionais medidos pelo IPCA, todas as áreas tiveram alta em abril, como mostrou o IBGE. A maior variação foi na cidade de Campo Grande (0,89%), em função do aumento da energia elétrica residencial (6,11%), enquanto em Salvador esse índice ficou em 0,50% (em abril a variação da inflação havia sido de 0,44% na capital baiana). A menor variação foi registrada em Recife (0,16%), influenciada pelas quedas da gasolina e nos consertos de automóveis.

 

Já no cálculo da inflação acumulada nos últimos 12 meses, a cidade de Salvador desponta com o segundo maior índice entre as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE (5,18%, abaixo apenas de São Paulo, com 5,18%). No ano de 2023, a capital baiana registra inflação de 2,87%, a quarta maior, atrás apenas de Vitória (3,03%), Goiânia (2,91%) e São Paulo (2,88%). 

 

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 1º de março a 29 de março de 2023 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

 

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Preços de alimentos disparam e Salvador tem a 2ª maior inflação do Brasil nos últimos 12 meses
Foto: Mariana Gonçalves / G1

Salvador registrou, nos últimos 12 meses, a segunda maior inflação entre as 16 cidades brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A capital baiana acumulou um crescimento inflacionário de 6,53% no período, ficando atrás apenas de São Paulo, com 6,67%.

 

A cebola foi o principal vilão da inflação em Salvador entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, registrando um aumento de 76,7% no seu preço.

 

Outros alimentos também puxaram o IPCA em Salvador para cima, registrando uma inflação acima de 30%, segundo o IBGE: maçã (45,35%), batata doce (44,11%), melancia (42,26%), maracujá (38,35%), milho verde em conserva (38,18%), batata inglesa (36,88%), feijão carioca (36,28%) e farinha de trigo (36,04%).

 

Além da alimentação, aprender a dirigir e ter um carro próprio também ficou mais caro em Salvador. Isso porque o custo da autoescola ficou em segundo lugar na lista do IPCA, com um crescimento inflacionário de 58,73%. Já contratar um seguro voluntário de veículo registrou inflação de 39,66%.

 

Por outro lado, os combustíveis apresentaram uma redução de preço nos últimos 12 meses em Salvador. O valor da gasolina caiu 20,03% na capital baiana durante o período, enquanto o etanol regrediu 19,05%.

 

O acesso à internet também ficou mais barato entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, com uma redução inflacionária de 13,94%.

 

Confira abaixo o ranking de IPCA em 16 capitais brasileiras, além da média brasileira:

 

  1. São Paulo - 6,67%

  2. Salvador - 6,53%

  3. Rio de Janeiro - 6,47%

  4. Brasília - 6,08%

  5. Fortaleza - 5,9%

  6. Brasil - 5,77%

  7. Aracaju - 5,74%

  8. São Luís - 5,52%

  9. Rio Branco - 5,5%

  10. Recife - 5,4%

  11. Vitória - 5,39%

  12. Belém - 5,3%

  13. Campo Grande - 5,15%

  14. Curitiba - 4,72%

  15. Belo Horizonte - 4,66%

  16. Porto Alegre - 4,4%

  17. Goiânia - 4,24%

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