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Coluna

Desafio Ambiental: Bamin quer superar o clichê da sustentabilidade na mineração

Por Lenilde Pacheco

Fotos: Bamin/Divulgação

O setor de mineração está disposto a empregar o conceito de sustentabilidade não somente para enfatizar retóricas favoráveis à preservação de recursos naturais. As mineradoras reconhecem que o desenvolvimento sustentável requer ações objetivas para alicerce de um modelo produtivo pautado não apenas pelo imediatismo. Com o seu 1º Relatório Anual de Sustentabilidade, referente a 2022, a Bahia Mineração (Bamin) é uma das empresas do setor que demonstra empenho nessa direção e iniciativas capazes de levar a resultados efetivos, inclusive a médio e longo prazos.

 

 

O documento reforça o compromisso da Bamin com a transparência e contribui para o trabalho em busca da excelência. "O primeiro relatório qualifica as informações de sustentabilidade da empresa e fortalece o diálogo com os nossos stakeholders", assinala Rosane Santos, Diretora de ESG, Relacionamento com Comunidade, Meio Ambiente e Comunicação Corporativa da companhia.

 

Elaborado a partir das normas da Global Reporting Initiative (GRI), o relato enfatiza as ações estratégicas adotadas pela empresa, oportunidades e compromissos. Destacam-se os números de produção da Mina Pedra de Ferro, localizada em Caetité, na Bahia. Em 2022, a mina movimentou cinco milhões de toneladas de minério de ferro e alcançou 99% da meta de qualidade estabelecida para o produto na categoria premium do minério da empresa.

 

O relatório demonstra que a empresa fechou o ano passado com 6.702.319 horas-homem trabalhadas, sem acidente com afastamento, desde outubro de 2019, no Projeto Integrado Pedra de Ferro, composto pela Mina Pedra de Ferro, FIOL 1 (trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste entre os municípios de Caetité e Ilhéus) e Porto Sul.  

 

"O cuidado com as pessoas, o meio ambiente e o desenvolvimento da Bahia estão no DNA da Bamin. Estamos reafirmando este propósito nas etapas de construção e operação do nosso Projeto Integrado, totalmente comprometido com um futuro mais sustentável", afirmou Eduardo Ledsham, CEO da Bamin.   

 

IMPACTOS AMBIENTAIS  
A gestão dos impactos ambientais da Bamin está ajustada ao Plano Básico Ambiental, estabelecido como condicionante das licenças dos empreendimentos. O documento detalha as medidas mitigatórias, a fim de compensar os impactos socioambientais típicos da atividade de mineração. O cumprimento das diretrizes, nesse caso, é fundamental para o atendimento integral das licenças dos empreendimentos. 

 

Os programas ambientais em andamento contemplam questões como o uso e a conservação da água, a biodiversidade, a qualidade do ar e a gestão de resíduos em cada um dos empreendimentos, situados em diferentes biomas, como a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica. São áreas relevantes para a conservação da biodiversidade, possuindo riqueza ecológica e alto grau de endemismo de espécies da fauna e flora, o que motivou atividades, como o resgate e monitoramento da fauna terrestre; resgate e monitoramento da flora; recuperação de áreas degradadas; compensação ambiental; reposição e compensação florestal.

 

 

Associada ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e integrante do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, a Bamin promove educação ambiental nas comunidades e evoluiu em programas sociais e ambientais, com destaque para o Projeto Canteiro Escola, uma parceria com o Senai  para a qualificação da mão de obra local com cursos profissionalizantes; e o Projeto Transformar, de empreendedorismo dirigido a grupos produtivos das comunidades. 

 

 

O desafio da Bamin se assemelha ao de outras 160 empresas que integram o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), responsáveis por 85% da produção mineral no País. Elas estão presentes num mercado mundial cada dia mais competitivo. Para sobreviver e crescer, precisam de tecnologias e de estratégia para fazer frente aos antagonismos. Para o presidente do Ibram, Raul Jungmann, significa máxima atenção às novas exigências da sociedade, principalmente aquelas ligadas à sustentabilidade. Ou seja, é essencial que atuem como parceiras do desenvolvimento socioambiental e econômico do planeta no longo prazo.