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Boah completa 12 anos e projeta rebranding para levar “alma solar” da Bahia para o Brasil

Por Rebeca Menezes

Fotos: Divulgação

Mais do que uma marca, a tradução de um estilo de vida. Quando Camila Schreiber decidiu criar a loja de artigos femininos Boah, há 12 anos, o que era trabalho se transformou em um propósito: "vestir a alma".

 

O lado empreendedora surgiu desde cedo, quando ela, apaixonada por moda, começou a fazer acessórios, fez um bazar e se tornou a responsável pelos looks das amigas. Mas a loja de artigos femininos ganhou uma conotação tão forte que, apesar de já ter tido outras experiências no mercado antes, foi a inauguração da primeira Boah no Shopping Paseo o verdadeiro marco da sua trajetória.

 

Pescetariana – quem come peixe e frutos do mar, mas não outros tipos de carne – e defensora de uma vida mais saudável e equilibrada, Camila tenta levar a sua visão de mundo para quem consome a Boah, com o frescor dessa "alma solar": "Eu imprimi um lifestyle, de qualidade de vida, conforto, leveza, estilo, tudo no mesmo ambiente. A gente também dá dicas de bem-estar, de restaurantes de comidas naturais... A gente transmite os nossos valores, o que nos faz bem. Esse é um legado que a gente tem".

Camila Schreiber com bolo da Fava Baunilha, que foi ofertado para clientes nesta quarta

 

Essa proposta também é levada para as parcerias da marca, como as collabs de sapatos veganos da Linus, do ano passado, e os acessórios da Duo, e até biquínis. E já há a promessa de novidades para as clientes "em breve", para contemplar uma outra preocupação da empresa.

 

"É uma ideia de extensão. Eu sempre desejei ter todos os tipos de produtos na Boah: acessórios, sapatos, bolsas. Eu sempre quis - e é um dos argumentos da marca - que a cliente se resolva lá dentro. Que, quando ela pensar em montar um look pra um evento, ela encontre tudo. E a ideia das parcerias é justamente fazer alguns produtos que a gente não consegue fazer", compartilha Schreiber. Aliás, do trabalho pro Happy Hour, de um aniversário a até casamento, a promessa é que a loja consiga se adequar às necessidades dos clientes com o uso de combinações e sobreposições.

 

O carinho com as clientes e funcionárias, segundo a empresária, se transformou em amizade. A preocupação se traduz em detalhes que não passam despercebidos, principalmente em momentos importantes, como neste aniversário – quando, além de 12% de desconto nesta quinta-feira (30), as clientes também puderam compartilhar de bolos da Fava Baunilha. E essa relação de quase cumplicidade resultou em encontros de amigas e fãs da marca, que se tornaram comuns nos últimos anos.

 

"Dentro do ambiente da Boah, a gente foi formando um núcleo muito aberto para amizades. Eu sempre incentivei que as pessoas tivessem um ambiente de trabalho saudável, para ir além do lado competitivo. E criaram-se amizades muito verdadeiras. Então eu sempre fiz almoços na minha casa, depois a gente começou a marcar em restaurantes, e aí se formou essa ideia de como é bom compartilhar momentos juntos com pessoas que a gente gosta".

Boah reúne amigas da marca para promover lançamentos e encontros

 

Mas se a Boah se tornou quase uma "persona" de Camila - ou Camila se traduziu na Boah? -, agora a marca precisa trilhar um novo caminho. Para a empresária, este processo de afastar a criatura da criadora significa um novo passo necessário para evoluir. "Por muito tempo a gente se misturava muito, Camila e a Boah. Eu sou apaixonada por moda e decoração, tudo que envolve arte. Então eu viajava pra comprar coisas pra loja e pra minha casa. Eu fiz uma viagem ao Marrocos e trouxe tapetes e almofadas pra loja, pro ateliê. Eu tenho o meu olhar de direção criativa tanto na minha vida quanto na marca. Só que a marca cresceu bastante. E hoje eu sou a Camila mãe, tenho duas enteadas e um filho, uma família grande. A Boah tem amadurecido comigo, mas também tem se tornado mais profissional, e ela precisa ter a identidade própria dela", explicou Camila.

 

Esse novo momento vai envolver um rebranding da empresa, capaz de "envelopar" essa mudança para que ela seja notada desde o visual até o treinamento da equipe. "Eu estou buscando uma constante evolução. Pratico yoga há anos, acredito muito no nosso espírito como ser em evolução. E, para mim, evoluir a marca é importante".

 

Com a sensação de dever cumprido dentro do primeiro passo, a empresa agora investe em uma consultoria apostando no crescimento do e-commerce para depois, eventualmente, investir na expansão física – atualmente são 4 lojas, no Apipema, Shopping Paseo, Vilas do Atlântico e Shopping da Bahia. E Schreiber acredita que o futuro promissor da marca pode ajudar a levar, consigo, a projeção do seu estado natal.

 

"Nós nos sentimos muito vitoriosas de completar 12 anos com uma produção de roupas 100% local, com 94% da nossa equipe formada por mulheres. E nós completamos aniversário junto do aniversário de Salvador. Isso reforça que nossa marca é baiana, tem as raízes muito profundas aqui. Dá muito orgulho fazer um trabalho que valorize o local, com qualidade. Agora, a gente quer levar o nome da Bahia pro Brasil".