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Em Doha, Fifa e CBF promovem seminário de Qualificação para dirigentes brasileiros

Por Glauber Guerra, de Doha (Catar)

Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

Qualificar os dirigentes e promover trocas de experiências. Esse foi o objetivo do Seminário de Qualificação para dirigentes brasileiros na Copa do Mundo, realizado nesta terça-feira (29), Centro de Operações da Copa, no Doha Exhibition Center. O evento foi uma iniciativa da Fifa e CBF.

 

˜Este Programa de Qualificação tem o objetivo de proporcionar conhecimentos e experiências para contribuir com o aprimoramento do futebol em cada Estado do Brasil, inserindo-os neste contexto global de cooperação da CBF com a FIFA e refletindo o compromisso da CBF com o desenvolvimento do futebol brasileiro", disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

 

A organização do seminário foi feita pelo advogado e professor Pedro Trengrouse, coordenador acadêmico do programa FGV/FIFA/CIES em gestão de esportes. Em sua palestra, ele falou da organização da Copa do Mundo.

 

“Queria trazer a reflexão para vocês, que cada uma das federações têm muito mais representatividade e atividade no futebol que boa parte dos 211 países que fazem parte como membros da Fifa. Temos 350 brasileiros trabalhando na organização da Copa. Profissionais formados na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Temos capital humano de nível internacional. Isso mostra o potencial que podemos fazer no nosso país”, destacou.

 

Executivo de operações da Copa do Mundo, Ricardo Trade destacou a importância da troca de experiências e enalteceu a iniciativa da CBF em promover o evento.


Foto: Rafael Ribeiro/CBF

 

“Em primeiro lugar, quero elogiar muito o presidente Ednaldo Rodrigues. Não é só trazermos [a comitiva] para a Copa do Mundo para ver jogos e passear de camelo. Isso tem que fazer e faz parte, mas também aproveitar para poder capacitar. Então é essa a oportunidade que ele discutiu comigo e com o Pedro [Trengrouse, coordenador acadêmico do programa FGV/FIFA/CIES em gestão de esportes] para fazermos esse evento aqui e foi muito bacana. Tentei fazer com que as áreas funcionais falassem um pouquinho não só do que ocorre aqui, mas o que pode adaptável para as federações. A iniciativa disso acontecer já é positiva e tenho certeza que os presidentes gostaram e aproveitarão bastante coisas” .

 

O seminário foi organizado pelo advogado e professor Pedro Trengrouse, coordenador acadêmico do programa FGV/FIFA/CIES em gestão de esportes. Ele montou o evento com uma série de palestras sobre os detalhes da organização do Mundial de 2022.

 

"Queria trazer a reflexão para vocês, que cada uma das federações têm muito mais representatividade e atividade no futebol que boa parte dos 211 países que fazem parte como membros da Fifa. Temos 350 brasileiros trabalhando na organização da Copa. Profissionais formados na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Temos capital humano de nível internacional. Isso mostra o potencial que podemos fazer no nosso país'˜.

 

Gerente do Education Stadium, um dos palcos da Copa do Mundo, Daniel Robles explicou como funciona toda a operação da praça esportiva antes, durante e depois das partidas. 

 

“Eu não preciso entender de todos os departamentos de operações do estádio e sim de ter a certeza que tudo que eles estão fazendo, vão funcionar. Que o banheiro estará limpo, que não faltará energia e nem água. Cada um dos departamentos tem total autonomia para realizar as suas operações. O que a gente faz, depois que chegamos no estádio, é integrar todas atividades que são feitas dentro do estádio por todos os departamentos. Apoiando as áreas e agregando os departamentos. A gente alinha tudo o que vai acontecer em todos jogos, pois tem disputas por espaço, tem disputa por vaga no estacionamento, tem disputa por fluxo de cliente, enfim, são várias disputas e a gente acaba arbitrando essas disputas”.

 


Foto: Rafael Ribeiro/CBF

 

Flávia Dias, gerente do projeto de tecnologia da Copa do Mundo, detalhou a complexidade de gerir o setor. “Estou trabalhando neste projeto há três anos. É um projeto muito especial, pela primeira vez que estou trabalhando em uma organização que a maioria das pessoas não é do país da organização. É a primeira vez que a gente vê isso e é muito bonito ter essa diferença multicultural no mesmo lugar e todo mundo trabalhar junto em busca do mesmo resultado. Trabalho com tecnologia há pelo menos 15 anos. Tecnologia não tem jogo e todos os serviços tem redundância. Temos uma rede superprotegida, temos uma camada de segurança que protege e age contra todas as tentativas de ataque”.

 

Para Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), o seminário será de grande valia para as entidades.

 

“É vital estarmos aqui no maior evento de futebol do mundo. Além de torcer pelo Brasil, o principal é aprender como se faz um grande evento. Nós [da FPF], já começamos a caminhar em alguns pontos aqui mostrados, mas temos muito a evoluir e isso é que a gente veio aqui. Aprender, prestar atenção e levar boas ideias. Cada um irá adaptar a sua realidade e ao seu poder de investimento, mas o querer fazer é fundamental”.

 


Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

 

Ricardo Lima, presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), promete executar o conhecimento adquirido no seminário.

 

“A capacitação é um procedimento que tem que acontecer a todo momento. Linha de crescimento que precisamos sempre buscar. Participar de um programa tão importante como esse proporcionado pela Fifa nos deixa feliz e vamos tentar buscar não só o que foi mostrado aqui, mas pessoas capacitadas que possam inserir dentro de um processo na nossa realidade para que possamos levar mais conhecimento para o futebol baiano, principalmente nossos filiados e assim que possamos ter mais gestores capacitados para trabalharem no futebol”.