Veja quem são os quatro jogadores investigados no esquema de manipulação na Série B de 2022
Por Redação
O Ministério Público de Goiás investiga quatro jogadores suspeitos de participarem de um esquema de manipulação de resultados no final da Série B de 2022.
Romário e Gabriel Domingos, que atuavam no Vila Nova à época, Mateusinho, ex-Sampaio Corrêa, e Joseph, da Tombense, são os nomes dos investigados.
Segundo as informações do MP, os três teriam que cometer pênaltis nos primeiros tempos dos jogos entre Vila Nova e Sport, Criciúma e Tombense e Sampaio Corrêa e Londrina.
A infração só não ocorreu no primeiro duelo citado, pois Romário não foi relacionado.
O nome de Romário registrado é Marcos Vinicius Alves Barreira. Ele tem 20 anos e, de acordo com informações do ge.globo, começou a carreira na base do Vila Nova, clube pelo qual terminou sendo revelado.
O Vila rescindiu o contrato com o atleta quando soube da suspeita de manipulação. Ele teria recebido R$ 10 mil adiantados para cometer o pênalti no jogo entre Vila Nova e Sport. O total seria de R$ 150 mil, mas ele não foi relacionado - o que gerou uma cobrança do apostador. O esquema visava arrecadar R$ 2 milhões.
Já Mateusinho, de 24 anos, fez 49 partidas pelo Sampaio Corrêa em 2022, marcando três gols. Ele foi o responsável por cometer o pênalti no primeiro tempo do jogo contra o Londrina. A cobrança não foi convertida, e a Bolívia Querida venceu por 2 a 1. Atualmente, o atleta joga pelo Cuiabá.
Joseph, de 28 anos, fez 23 partidas pelo Tombense no ano passado. Ele foi afastado do clube após o início das investigações. O pênalti cometido na partida contra o Criciúma foi aos 30 minutos da etapa inicial. A cobrança também foi disperdiçada. O time catarinense, ainda assim, venceu por 2 a 0.
Gabriel Domingos, por fim, chegou a atuar na base do Bahia antes de chegar ao Vila Nova. Sua temporada de 2022 foi feita pela equipe sub-23 do clube goiano. No entanto, ele é investigado por emprestar a conta bancária para Romário receber o adiantamento de R$ 10 mil do apostador. O MP investiga se ele de fato participava do esquema.