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“Extraordinária a competição com o nível técnico elevadíssimo”, relata o diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto

Por Redação

Foto: Divulgação / Sudesb

A Copa 2 de Julho de Futebol Sub-15 encerrou sua edição deste sábado (13), no Estádio de Pituaçu, com o Goiás vencendo o Botafogo por 1x0 e conquistando pela primeira vez o título da competição. O evento foi elogiado pela qualidade técnica e pela participação ampliada de times, promovendo a preparação imediata para a edição de 2025.

 

Diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), que organiza o torneio, Vicente Neto, comemora e lembra que a Seleção Brasileira não se classificou pelo segundo ano consecutivo nem às semifinais, demonstrando o alto nível técnico da competição e o investimento das equipes nas suas divisões de base.

 

“Extraordinária a competição com o nível técnico elevadíssimo. Ter na final, dois times com tradição no futebol brasileiro é a demonstração que é uma Copa cada vez mais prestigiada. Tenho certeza que vai continuar sendo a maior competição do Brasil”, pontua Vicente ao lado do campo acompanhando uma final disputada entre os jovens. 

 

Titular da Setre, Davidson Magalhães, salienta as políticas públicas do esporte realizadas pelo Governo do Estado, inclusive com a transmissão ao vivo para toda a Bahia pela TVE. “Já firmou a Copa 2 de Julho como a maior do Brasil, consolidando esse produto do futebol baiano, que projeta a Bahia nacionalmente. A perspectiva é profissionalizar cada vez mais a Copa 2 de Julho, assim como a Copa São Paulo, para mostrar a dimensão do trabalho que está sendo feito no esporte da Bahia – da base até o alto rendimento”, comenta.

 

Para Vicente, a projeção está no caminho. “É a disputa saudável do futebol e a possibilidade desses meninos poderem se mostrar para captadores de grandes clubes do Brasil e da Bahia, além de gestores de projetos sociais que vêm entender a lógica da política pública do esporte e do lazer no estado da Bahia. Por isso, o governador abraçou, colocou embaixo do braço e falou que seria a maior de todas. E ela é a maior do Brasil.”

 

O chefe de gabinete da Sudesb, Diogo Rios, mostra-se satisfeito a partir dos elogios dos times, envolvidos e números. “É a maior Copa do hemisfério sul. É um negócio gigantesco e difícil de comparar. São 306 clubes. O objetivo de mobilizar a juventude do nosso estado, conseguimos na primeira fase com mais de cinco mil jovens, com a exigência que estivessem matriculados na rede de ensino da Bahia. Sendo mais de sete mil ao todo na Copa”, relata. 

 

Regionais – Vicente lembra que não é uma competição que garante apenas a participação dos jogadores das grandes equipes, mas também do cenário estadual e dos times advindos da fase regional. Com isso, jogadores, como o Gabriel Veneno – que jogou a etapa do ano passado pelo Santa Rita de Cássia; foi contratado pelo Atlético Mineiro; e entrou em campo nesta edição convocado pela Seleção Brasileira – podem seguir seu sonho de se tornar jogador profissional.

 

“Essa é a principal diferença da Copa 2 de Julho para as outras copas de base do Brasil, como a Copa São Paulo, que é sub-18, mais famosa e antiga que a nossa, da década de 60. No entanto, em termos de democratização do acesso, em especial de equipes do interior do estado, que não teriam menor condições de participar de uma competição como essa, é a principal diferença. Temos uma quantidade incrível de relatos sobre isso”, cita.

 

“Guardando as devidas proporções, é como a Copa do Brasil é para o Campeonato Brasileiro, em que equipes que as pessoas nunca ouviram falar aparecem; disputam contra times tradicionais; revelam talentos para o Brasil e o Mundo; e garantem o acesso”, acrescenta sobre a participação de 256 times de todos os 27 Territórios de Identidade da Bahia na fase regional.

 

Inclusive, o Santa Rita de Cássia, eleito melhor time do interior, é um exemplo ao chegar nas quartas de final em um jogo parelho contra o Palmeiras, em que perdeu por 3x1. Mas, o time surpreendeu eliminando o Bahia na fase de grupos e o Comercial (MA) nas oitavas.

 

Sobre o trabalho durante o evento, Diogo lembra a importância dos empregos e da renda gerados e descentralizados para o interior durante o evento. “Tivemos 64 sub-sedes e 16 sedes na fase regional, com os times que se deslocavam, se hospedavam e se alimentavam em diferentes cidades.” Além disso, a equipe técnica de arbitragem da competição teve a chancela, o carimbo e a indicação da Federação Bahiana de Futebol (FBF), com o histórico de revelação de árbitros também na Copa 2 de Julho.

 

Novidades – Vicente aponta que a edição do ano que vem vai ter mais surpresas. “A Copa termina hoje e na segunda já teremos reunião de avaliação para preparar a edição de 2025. É um trabalho árduo que demora meses. É uma competição longa, que também dura meses com as fases preliminares até a final. Teremos surpresas sim porque tivemos contatos de clubes, sugestões no regulamento e propostas até sobre uma versão feminina. Temos uma comissão cheia de proposições e ideias para anunciar no momento certo.”

 

Já Diogo esclarece que um dos principais pontos é que a Copa 2 de Julho consiga abraçar a quantidade de pedidos de times para participar que não param de aparecer. “Nossa pressão maior para 2025, por causa do tamanho que chegamos, é que consigamos manter o nível no interior e ampliar os convites de times nesta fase final para que possamos incluir aqueles que, por exemplo, neste ano, ficaram numa lista de espera. Pelo menos, cinco clubes da Série A solicitaram vaga e nós não tínhamos mais”, finaliza.