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'Eu quero ser um artista sem rótulo', afirma Tierry após ser contratado pela Áudio Mix

Por Bárbara Gomes

Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Do axé ao sertanejo, Tierry é um cantor baiano que demonstra versatilidade ao fazer composições, como “Os Anjos Cantam O Nosso Amor”, “É Pra Sacudir” e “Dançando”. Contratado recentemente pela Áudio Mix, ele esteve na redação do Bahia Notícias para divulgar sua nova música de trabalho, “Casado, Namorando, Solteiro”, e contou um pouco sobre sua carreira, marcada por criações de hits que têm emplacado nas rádios do Brasil. O artista ainda relembrou como entrou no mundo da música, e percebeu que estava no caminho certo. “Eu estou com 27 anos, mas foi aos 18 que eu comecei como backing vocal na banda Fantasmão”.

Um ano depois, Tierry ganhou destaque nos vocais do mesmo grupo: “Eu já ganhava uns R$ 15 mil por mês. Com 22 anos eu pensei: ‘Cara eu não quero ficar nisso aqui pra minha vida inteira’. Eu precisava ir pro resto do país e o pagode tinha um limite. Eu precisava saber como me sustentar sem a banda. Pois já tinha minha esposa e planos de ter filhos, também precisava pagar meu apartamento que era dividido em não sei quantas vezes”, explicou. Foi então que ele viu nas suas composições uma esperança. “Eu sabia que tinha uma coisa muito forte em mim que eu fazia com os amigos, mas de resenha. Foi assim que eu fiz ‘É Pra Sacudir’, de Léo Santana, uma das músicas do Carnaval na época, o grupo Saiddy Bamba estourou também com “Tome, Tome’. As criações eram de brincadeira e eu percebi que poderia me dar bem fazendo isso”, disse ressaltando um momento de questionamentos na carreira.

A resposta veio para Tierry quando ele compôs “Dançando” junto com Escandurras. “A gente cantava num projeto nosso de Zuque, quando fizemos a letra. Mandamos a música pra Márcio Victor e ele mostrou pra Ivete. Depois recebemos a ligação de que ela iria colocar no disco. Isso abriu portas pra mim pro país inteiro. Onde Ivete Sangalo bota a mão, já foi! De 2014 pra 2015 eu coloquei quatro músicas entre as mais tocadas do Brasil”, comemorou. Em seguida, o cantor listou uma série de canções de sua autoria que estão tocando atualmente nas rádios. “Nesse Carnaval, Bell acabou de lançar “Eu Vou Te Amar o Ano Inteiro”, Claudia Leitte com “Taquitá”, Matheus e Kauan (“Te Assumi Pro Brasil”), Solange Almeida (“Limpando Você da Minha Vida”), Pablo (“Tá Me Traindo Né”), Wesley Safadão (“Não Nasci Pra Ser Fit)”, Tayrone (“A Guardinha da Blitz”) e Oz Bambaz (“Tchuco Tchuco Gostosinho”). Sobre ter alguma música favorita, ele destacou “Casado, Namorando, Solteiro”, o carro chefe do seu repertório em carreira solo, com um clipe divulgado há duas semanas nas plataformas digitais, somando dois milhões de visualizações. No vídeo, o cantor representa um homem comprometido que engana a esposa e vai para farra. Tierry fez questão de dizer que no clipe ele era um personagem. “Graças a Deus eu sou um cara muito bem casado. Minha mulher fica bolada porque eu acordo de madrugada pra fazer essas músicas, e com o clipe também... Tem um monte de mulher. Mas é um trabalho e ela é muito bem resolvida, ela é musa fitnes! Eu que deveria ter ciúmes”, brincou.



Eclético nas letras e no ritmo, o cantor foi enfático: “Eu quero ser um artista sem rótulo”. Em janeiro deste ano, ele foi contratado pelo escritório Audio Mix, que gerencia a carreira de sertanejos como Jorge e Mateus e Simone e Simaria. “As parcerias aqui na Bahia continuam as mesmas, mas isso vai abrir um espaço pra mim no Brasil. A Anjos Produtora, que é minha, vai reger a minha carreira aqui no Nordeste, junto com Audio Mix. É uma grande vitória, porque é um sonho de 11 entre 10 artistas fazer parte dela. Ainda mais que eu entrei em um ritmo que eu sempre quis, eu faço parte do arrocha sertanejo, mas eu sou um cantor sem rótulos. Eu cantei um disco de sofrência inteiro, depois misturei com arrochadeira, no próximo, quero lançar uma avaneira, com Jorge e Mateus”, adiantou. Questionado sobre ser uma “máquina de fazer hits”, o compositor não se classificou: “Eu não posso me intitular assim, que acaba sendo algo soberbo, eu acho que Deus tem tido um plano na minha vida e tem dado certo”.Semse apegar a um estilo específico, no entanto, transitando pelo sertanejo, Tierry fez uma analogia ao ritmo. “É o ‘Buraco Negro’. Tudo que está fazendo sucesso o sertanejo casa com ele. É um ritmo que tem base, eu lembro que na minha adolescência o estilo só tocava seis horas da manhã, e hoje é a música que mais toca no país”, avaliou. O compositor ainda apontou que o Pop “vai dominar” 2017. “A maioria dos artistas está gravando música latina, com o Hagton. Luan Santana e Michel Teló... Eles estão vendo que está dando certo e vão gravando. Eles (sertanejos) são o buraco negro, vão vendo o que tá dando certo e vai gravando; vão sugando aonde vão passando”, concluiu o cantor.

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