Baiana de acarajé celebra retorno dos festejos: "Foi difícil sobreviver, mas estamos vivas e de pé"
Por Bruno Leite / Anderson Ramos
A alegria estava estampada no rosto da coordenadora da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam), Noélia Pires, durante o desfile no Habeas Copos nesta quarta-feira (15), no circuito no Circuito Sérgio Bezerra, na Barra.
Na festa, ela celebrou a superação dos momentos difíceis vividos durante a pandemia da Covid-19. "Foi difícil para a gente sobreviver, mas estamos vivas e de pé", disse.
Os festejos serviram também para mostrar a importância cultural das baianas. "Sou filha de baiana de acarajé, minha mãe vendeu durante 50 anos, quebrou feijão na pedra. É um ofício que hoje é reconhecido pelo Ministério do Trabalho e com toda a certeza somos mais valorizadas. Na época de minha mãe pra cá, ninguém nem sabia que existia e hoje é considerada como profissão", comentou Noélia.