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Filme nacional premiado em Cannes é exibido em sessão gratuita na UFBA 

Por Redação

Foto: Divulgação

O Cineclube Nanook promove na próxima quinta-feira (1), a exibição do filme “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos” (2018), dirigido por Renée Nader e João Salaviza. A sessão acontece a partir das 16h, na sala 7A da Faculdade de Comunicação da UFBA. O ingresso é gratuito, mas condicionado ao preenchimento de um formulário online. 

 

Quem comparecer estará concorrendo ao sorteio de uma camiseta exclusiva. O debate será transmitido ao vivo pelo canal do cineclube no YouTube, às 18h.

 

“Chuva é cantoria na aldeia dos mortos”, narra a jornada de Ihjãc, um jovem Krahô que, após a morte de seu pai, tem visões que o perturbam e o levam a confrontar seu próprio destino. 

 

Com esta obra, a brasileira Renée Nader e o português João Salaviza levaram oito premiações, dentre elas o prêmio especial do júri do Festival de Cannes de 2018, o que os deu força para voltarem a Cannes este ano com um novo filme, a Flor do Buriti (2023), também sobre os Krahô, com quem Renée Nader trabalha desde 2009.

 

A exibição será seguida por um debate com duas convidadas: a jornalista e pesquisadora em cinema documentário Raquel Salama, que mediará a conversa, e a jornalista portuguesa e crítica de arte Alexandra Martins. Elas irão aprofundar as discussões sobre os temas abordados no filme, como ancestralidade, espiritualidade e a relação das figuras indígenas com seu ambiente e suas tradições. 

 

“É um cinema de constituição de figuras, que não estabiliza identidades subjetivas e/ou coletivas. Tais figuras são inconfundíveis e absolutamente singulares, é um trabalho de individuação e diferenciação para afirmar a universalidade das vidas que passam umas nas outras, e que são detectadas por esse cinema-vidente de Nader e Salaviza, como pelo xamã-intercessor”, defende Alexandra Martins.

 

A sessão integra o ciclo Corpos traçados pela luz: (r)existências e corporificações do ser, que tem como objetivo exibir e debater documentários que abordem a complexa trama entre o mundo e o corpo, um escopo que privilegie em primeiro plano a dimensão do corpo e as formas de ser e existir no mundo.