Presidente da Saltur garante participação do Ara Ketu no Carnaval de Salvador: "Já está resolvido"
Por Gabriel Lopes / Bianca Andrade
O presidente da Saltur (Empresa Salvador Turismo) Isaac Edington, esclareceu a situação da banda Ara Ketu no Carnaval de Salvador após o grupo, tradição na folia, anunciar a desistência em desfilar na festa pelo cachê oferecido pela Prefeitura de Salvador.
De acordo com Edington, a participação da banda no evento está confirmada para o dia 8 de fevereiro no Circuito Dodô (Barra-Ondina), como já havia sido anunciada durante o lançamento da programação da Prefeitura que contou com a participação de dona Vera Lacerda, fundadora do grupo.
"Essa discussão está em rede social, porque para nós isso está resolvido desde ontem. É muito natural que os artistas recebam por e-mail propostas e retornem com outra proposta. Isso foi parar nas redes sociais e ontem mesmo minha equipe entrou em contato e fechou tudo. Então para nós desde ontem, antes de meia-dia, isso já estava resolvido, a proposta de cachê que eles fizeram", contou.
Em entrevista ao Bahia Notícias, um dos empresários da banda, Cristiano Lacerda, se queixou dos horários disponibilizados pela Prefeitura para o desfile da banda, além da infrainstrutura. "Nos últimos anos nos foram destinados trios de péssima qualidade e horários horríveis saindo duas da manhã três da manhã aquele horário já que não existe quase não existe Carnaval só mesmo para poder cumprir a tabela dizer que a gente saiu", desabafou.
O presidente da Saltur garantiu um trio elétrico de qualidade para a banda desfilar em 2024 e reforçou a importância do grupo para o Carnaval de Salvador e para a cultura baiana.
"O Ara Ketu vai participar do Carnaval, pelo menos da nossa parte, da Prefeitura, vamos fornecer um trio elétrico que foi requisitado por eles desde o início e aceito, e a proposta de cachê é requisitada por ela também. O Ara Ketu vai tocar em outras cidades e só tem esse dia para tocar no Carnaval (de Salvador)", afirmou.
Questionado sobre reajuste no valor oferecido a banda, que segundo o grupo tem sido o mesmo desde 2017, R$ 100 mil, o presidente da Saltur informou que o cachê foi negociado previamente com os empresários.
"Como é que funciona... Imagina, eu chego para você, 'fulano, nós temos aqui os cachês que são pagos no Carnaval', propomos. Inclusive isso faz por e-mail. O artista manifesta e o artista ainda tem que dizer data. Aí o artista propõe, tem um número, o artista propõe um número, comprova isso e a gente fecha. Foi o que aconteceu, fechamos isso ontem."