Isaac Edington afirma que o Carnaval e as festas populares contribuem para o posicionamento de Salvador em relação ao turismo

Durante “A melhor Segunda-feira do Mundo”, evento privado comandado pelo cantor Xanddy Harmonia e que, este ano, faz a alegria dos foliões num verdadeiro Carnaval antecipado no contrafluxo (Ondina-Barra), o presidente da Saltur, Isaac Edington, falou sobre o Banho de Mar à Fantasia, que vem se consolidando como um dos maiores cortejos do pré-carnaval de Salvador. 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Edington destacou que “a gente está num momento em que as coisas estão florescendo na cidade e tem sido feito um esforço para fortalecer vários desses movimentos”, disse. O gestor também pontuou que o evento realizado neste domingo (4), na Ladeira da Preguiça, por meio do Centro Cultural Que Ladeira É Essa?, contou com o apoio da Prefeitura de Salvador e teve um público recorde de 100 mil pessoas. 

De acordo com o titular da Saltur, a presença maciça de turistas é motivo de comemoração porque “quem vem a Salvador tem se encantado com esse momento que a cidade vive”. Prova disso, segundo ele, é o poder que o Carnaval e as festas populares têm de reforçar o posicionamento da capital baiana em relação ao turismo. 

“Salvador está bem posicionada em relação ao turismo por conta de todo esse trabalho que nós temos feito de requalificação dos espaços públicos. Nós temos investido muito em conteúdo, em iniciativas, nos equipamentos culturais, no calendário de eventos, então eu acho que tudo isso acaba se somando”, pontuou.

Isaac Edington lembrou que a Lavagem do Bonfim, realizada no mês de janeiro, e as comemorações de Iemanjá, na última sexta-feira, também são eventos que contribuem para o fortalecimento da cultura baiana no Brasil e no mundo. 

Durante a entrevista, o show da banda Baianasystem, que arrastou uma multidão neste domingo durante o Furdunço, foi um capítulo à parte. Na avaliação de Edington, a banda tem um talento “inacreditável”. “Por mais que a gente conheça, de fato, o trabalho deles, eles fazem um trabalho diferenciado. É um negócio meio que inexplicável e a gente fica muito feliz”, concluiu.